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segunda-feira, 28 de março de 2022

Medo da chuva

    A Gaby é uma linda cachorrinha que após um episódio com sua tutora passou a apresentar "... um comportamento de pânico quando ouve trovões, isso começou um dia que ... minha esposa estava com ela no colo quando caiu um raio próximo do nosso prédio e o clarão e trovão assustou as duas, de lá pra cá toda vez que vai chover a gente tem que ficar tentando acalmar a cachorra e ela fica tremendo igual vara verde ao ponto de ficar com calor de tanto tremer. Minha esposa sempre teve medo de chuva, pelo que sei desde criança, ela não lembra de nenhum evento associado a chuva que possa ter provocado esse medo mas está marcado no subconsciente dela, toda vez que chove de madrugada por exemplo ela acorda e não consegue dormir ou fica com o sono perturbado ...".

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2022

Menina birrenta

     Atendemos uma menina de 5 anos de idade, a pedido da mãe, pois a criança tem um temperamento e comportamento muito difícil de lidar, é geniosa, desobediente, birrenta e passou a apresentar um medo de chuva, quando começa a chover a menina tampa os ouvidos e começa a gritar. A própria mãe já desconfiava e confirmamos espiritualmente que a menina tem algum grau de autismo, fruto de ações dela em vidas passadas.

quinta-feira, 2 de setembro de 2021

Obesidade e cirurgia bariátrica

    A obesidade é considerada uma doença crônica que se caracteriza principalmente pelo acúmulo excessivo de gordura corporal. Conforme um levantamento realizado pelo Ministério da Saúde, a pesquisa Vigitel 2019 (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico) mais de 100 milhões de brasileiros estavam com excesso de peso. Segundo dados desse levantamento, em 2018 foram realizadas quase 65.000 cirurgias bariátricas e em 2019 foram mais de 68.000, isso apenas no Brasil.


sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

Suicídio infantil

     Uma tragédia as vezes esconde relações entre os espíritos envolvidos que sequer imaginamos. Recentemente ocorreu um caso trágico numa cidade próxima daqui, mas esse tipo de situação não é raro de acontecer e eventualmente nos deparamos com a mesma notícia nos jornais. 
     É um caso que certamente chocou todos os envolvidos e pessoas próximas e respeitamos os sentimentos dessas pessoas, com as quais nos solidarizamos, mas vamos relatar o caso para que nossos leitores tenham conhecimento dos meandros kármicos que envolvem eventos aparentemente aleatórios. 
     Um grupo de pessoas estava reunido num encontro familiar, um churrasco no final de semana, e quando alguém foi sair com seu carro do evento, ao dar marcha a ré, acabou atropelando uma criança de poucos anos.



     A criança acabou indo para detrás do veículo sem que ninguém percebesse, embora seus pais estivessem a poucos metros de distância. A pessoa que atropelou a criança era o avô dela. A família está despedaçada, o avô passou muito mal depois do ocorrido, teve que ser hospitalizado, e não estranharia se ele vier a se suicidar, por conta da culpa que está sentindo.
     Mas por mais incrível que pareça se trata de um caso de suicídio infantil. A criança deliberadamente provocou a própria morte porque não queria estar encarnada. Trata-se de um espírito altamente endividado karmicamente. 
     Numa vida passada recente a criança que morreu era um criminoso muito cruel. Em um de seus assaltos, invadiu uma casa onde estuprou uma mulher e suas filhas. O dono da casa, marido e pai das vítimas do criminoso, chegou em casa a tempo de encontrar o criminoso e eles entraram em luta corporal, sendo que o criminoso o esfaqueou, mas o dono da casa era forte e também policial, sendo que ele acabou perseguindo e matando o criminoso. 
     Na vida atual o criminoso era a criança e o homem que o matou na vida passada era o seu avô que o atropelou. A mulher e as filhas que ele estuprou na outra vida nesta vida eram sua mãe e irmãs. O criminoso não nasceu nessa família por laços de amor, mas sim por laços de ódio. Apesar de ser ele o culpado pela sua morte, devido ao seu comportamento criminoso, ele culpava o dono da casa que o matou (legitimamente) naquela vida passada e nutria por todos os envolvidos um ódio extremo. 
     Ao encontrar o dono da casa encarnado ele passou a obsidiá-lo, entretanto, por ser um espírito medíocre, nem percebeu que acabou sendo atraído para a reencarnação de um familiar próximo do dono da casa. Dessa forma, como costuma ocorrer com frequência, o espírito obsessor acabou nascendo na família que ele obsidiava. O obsessor nasceu como neto da pessoa que ele obsidiava.
     Esse espírito entretanto ainda é muito primitivo e mesmo tendo encarnado o sentimento de ódio que nutria pelo homem que o matou na vida anterior foi mais forte que o esquecimento do passado imposto pela reencarnação. Ele ao sentir a presença do avô foi tomado pelo ódio que ele próprio nutriu durante anos no astral e ele preferiu morrer a ter que conviver com o homem que ele odiava.
     Esse tipo de acontecimento é possível devido ao desdobramento e abertura de frequência provocado pela reunião das pessoas envolvidas com a energia kármica que provocou o nascimento desse espírito. Aqui uma criança que mal sabia andar e falar, mas no astral um bandido cruel que odiava as pessoas ao seu redor.
     Ainda vimos outra vida desse espírito onde também era também um bandido que acabou sendo capturado e no presídio virou uma espécie de carrasco, que matou muitos outros presidiários. Pelos eventos da vida anterior podemos concluir que esse grupo de espíritos possui intrincados laços kármicos e que ainda vão se encontrar em muitas outras vidas até quitarem seus débitos entre si.

Gelson Celistre

domingo, 5 de outubro de 2014

Roleta russa

     Este relato é para demonstrar como age a justiça kármica. Embora em muitos casos nossos atos positivos pesem na balança kármica e o retorno de alguma ação negativa feita por nós seja bastante amenizado, em outros casos a lei parece ser na base do olho por olho.
     Na nossa reunião da semana passada uma das médiuns do grupo nos trouxe o caso de um rapaz de 18 anos, conhecido dela e de sua filha, que morreu numa brincadeira de roleta russa com alguns amigos alguns dias antes.


     Trouxemos o rapaz que estava muito revoltado e se recusou a conversar e então deixei-o ir. Após os atendimentos da noite outra médium percebeu a presença do espírito do rapaz, que retornou (não sei se por vontade própria ou por meio de alguém da nossa equipe espiritual) e incorporou na médium que havia solicitado atendimento a ele.
     A médium que captou a presença do espírito disse que eles fizeram aquilo (a roleta russa) para provar que eram corajosos e eu retruquei que aquilo não era coragem e sim estupidez e que eu não deixaria ninguém apontar uma arma para minha cabeça. Nisso outro espírito que acompanhava o jovem recém falecido disse que eu era um covarde por conta disso. Esse espírito fazia parte de um grupo de oito espíritos que acompanhavam o jovem recém morto e provavelmente foi a presença deles que incentivou o rapaz a esse tipo de brincadeira.
     Mas com o recém-morto incorporado conversei rapidamente com ele, que estava muito revoltado por ter morrido desse jeito e repetia que ele era um "guri bom" e que não merecia ter morrido assim. Disse a ele que nós o ajudaríamos e que ele seria levado a um local onde iria se recuperar e depois teria oportunidade de trabalhar e estudar. Ele não estava aceitando muito bem a situação então perguntei a ele se queria saber o motivo dele ter morrido assim e como ele concordou o fiz ver uma vida passada onde ele gerou esse karma.
     Antes de tudo vou ressaltar que esse recurso só utilizo quando acho que o espírito realmente não conhece seu passado (suas vidas passadas) e que sabendo do que fez de ruim pode aceitar mais facilmente o que lhe ocorreu e o que precisa fazer para melhorar. No caso de espiritos das trevas que sabem o mal que já fizeram e não querem mesmo se modificar este recurso é inútil.
     O jovem começou a ver o que fez no passado e a primeira coisa que falou foi me questionar se ele teria que pagar por uma coisa que ele nem lembra que fez e eu lhe disse que sim, que todos temos que pagar pelos nossos atos, lembrando ou não de ter feito. Disse a ele que podia aceitar as regras do local para onde iria ou ir embora para onde quizesse e ele acabou aceitando. Os oito espíritos que o acompanhavam foram levados junto com ele.
     O que o jovem fez para morrer numa brincadeira de roleta russa foi o seguinte: numa vida passada, durante uma guerra, ele o grupo de espíritos que o acompanhavam eram soldados e ao invadirem vilarejos ou fazer prisioneiros, se divertiam colocando as pessoas de joelho e ameaçando atirar na cabeça delas. Eles não faziam isso porque estavam em guerra mas porque gostavam de torturar as pessoas assim, tanto civis quando militares, crianças ou adultos. Eles disparavam a arma várias vezes na nuca das pessoas sem balas, para torturá-las, e depois de se divertir com o pânico das pessoas diziam a elas que não iriam matá-las, para a pessoa se sentir aliviada, e então disparavam a arma na cabeça delas, assassinando-as covardemente.
     O que podemos deduzir nesse caso é que este espírito não se modificou muito desde a vida passada onde cometeu essas atrocidades e quando a Lei do Retorno lhe trouxe de volta essas energias de morte que ele gerou no passado ele não tinha boas ações para amenizar as consequências e foi praticamente na base da Lei de Talião que se deu o resgate. Mas enfim, ele ainda obteve o merecimento de ser resgatado e vai ter a oportunidade de se preparar para uma nova vida aqui na matéria.

Gelson Celistre

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Resgate kármico

Este caso é interessante para estudo de como se processam os resgates kármicos pois os efeitos que a consulente sente no corpo físico estão diretamente relacionados com o karma que ela está resgatando nessa existência. O que chamamos popularmente de karma nada mais é do que o retorno de nossas ações, tanto das vidas passadas.quanto da vida atual.

A consulente apresenta um quadro de debilidade em sua saúde com muitas dores nas costas, sente como se tivesse "algo vivo" dentro de sua barriga, as unhas de suas mãos amarelam, infeccionam e se desprendem dos dedos, sente dores no ânus, já teve que fazer uma cirurgia  por conta de fístulas e terá de fazer outra. Relatamos estes detalhes para que se possa observar a relação entre o quadro atual de saúde dela e o sofrimento que ela infligiu a outras pessoas em vidas passadas.

O comportamento homofóbico da consulente em vida passada
está lhe acarretando sérios problemas de saúde na vida atual.
A encarnação anterior da consulente antes da vida atual foi na Alemanha, era um homem, e participou da Primeira Guerra Mundial como soldado. Este soldado tinha um irmão que tbm servia com ele no exército. Ocorre que o irmão da consulente naquela vida era homossexual e a consulente o flagrou fazendo sexo com um outro homem, o que a deixou profundamente indignada, pois era uma vergonha para a familia. Lembremos que a consulente era homem tbm naquela vida e era homofóbico.

A consulente então prendeu os dois homens, seu irmão e o amante, e os torturou cruelmente até a morte. Entre outras coisas, ela arrancou os dedos da mão do rapaz que estava com seu irmão com um alicate. Em seu próprio irmão, a consulente enfiou um cacetete no ânus que lhe perfurou os órgãos internos, levando-o à morte por hemorragia. Como estavam em guerra, a morte dos dois homens foi dada como sendo em batalha e ninguém ficou sabendo do ocorrido. A consulente após o término da guerra retornou para sua casa na Alemanha e disse a seus pais que o irmão havia morrido em batalha, nunca revelando o que realmente ocorreu.

Temos aí a causa dos problemas anais que ela apresenta nesta encarnação, pois o espírito do irmão e do outro rapaz, ainda desencarnados, estavam ligados a ela. Para piorar a situação, em desdobramento, ao se deparar com o espírito do irmão e do amante que ela matara anteriormente, ela reassumia a personalidade que tinha na vida passada e voltava a torturar o espírito do irmão e de seu amante. Na dimensão astral permanecia plasmada a imagem do local onde ocorreu a tortura e morte dos dois homens pela consulente, então um soldado alemão, e ela ao se desdobrar voltava para lá e repetia os mesmos atos de crueldade.

Se ela tivesse em sua mente atualmente a concepção de que este tipo de atitude (preconceito contra o homossexualismo) fosse errado, ao se deparar com a situação em desdobramento ela não reagiria da mesma maneira e provavelmente não agiria da mesma forma cruel como agiu na vida anterior, diminuindo consequentemente a sintonia dela com essa vibração, o que amenizaria as consequências daqueles atos em seu corpo físico. Como agravante ainda vimos que o irmão que ela matou iria renascer como filho dela nesta encarnação mas foi abortado, daí a sensação de "algo vivo" na barriga que ela sentia, pois o espírito do irmão vivia em profundo sofrimento, ligado à sua morte na vida passada sob tortura e ainda com a situação de aborto que sofreu.

Uma outra situação que encontramos com a consulente era relativa a uma vida passada mais antiga, onde ela foi uma bruxa.e matou dezenas de crianças para usar em feitiços. No feitiço que ela estava fazendo ela usava os dedos das crianças, que estavam presas numa caverna próxima a uma floresta. Ela arrancava um dedo de determinada mão de cada criança para usar em seus feitiços e isso se prolongou por vários meses. Após terem todos seus dedos cortados, as crianças eram mortas.

De todas que ela matou naquela existência, ainda havia 27 (vinte e sete) que estavam presas àquela situação, ou seja, a caverna onde ficaram presas e onde foram mortas estava plasmada no astral e elas estavam presas lá, sendo visitadas pela consulente em desdobramento, que voltava a lhes arrancar os dedos e fazer feitiços no astral. Na realidade elas morreram sem os dedos e não os tinham no astral, mas quando a bruxa retornava ao local a lembrança dos fatos ocorridos fazia com que todos eles revivessem o que haviam sofrido e então novamente se viam sendo mutilados por ela.

Este outro resgate kármico é o responsável por provocar a infecção e a queda das unhas da consulente na vida atual, tbm reforçado por conta dela estar agindo em desdobramento com crueldade, mantendo aprisionados dezenas de espíritos e os mutilando. Em nenhum dessas duas situações encontramos algum espírito desencarnado atuando em conjunto com a consulente ou potencializando suas memórias para manter abertas essas frequências de vidas passadas, ou seja, era ela a única responsável.

Se ela tivesse recebido o antigo irmão como filho nessa vida ela teria conseguido amenizar em muito seu karma pois estaria dando a vida a quem ela tirou, sem falar que os laços de amor mãe/filho iriam diminuir tbm os sentimentos negativos entre eles. Possivelmente o filho seria gay para ela aprender a aceitar a homossexualidade. Não conseguimos ver se o aborto foi provocado deliberadamente por ela ou se foi "espontâneo". Esse espontâneo na verdade se ocorreu teria sido pq o espírito dela a nível inconsciente reconheceu a energia do irmão, identificado como "homossexual" e o rejeitou, provocando o aborto "espontâneo".

De todos os atos que fazemos temos que prestar contas e se não tivermos nos melhorado espiritualmente, quando retornam energias negativas de atos que cometemos em vidas passadas, como nesse caso relatado, as consequências são praticamente na base do "olho por olho", isto é, vamos sentir em nós as mesmas coisas que provocamos nos outros.

Abraço.

Gelson Celistre

domingo, 18 de março de 2012

General nazista, judeu e homossexual

A maioria das pessoas não consegue pensar em termos de várias existências, mesmo aquelas que acreditam em reencarnação. Nossa mente fica condicionada ao tempo que vivemos na encarnação atual e pensamos em algumas dezenas de anos como se fosse todo o tempo do mundo, isto é, nós pensamos que "tudo" o que temos que resolver tem que ser feito nesta vida.



Já nascemos com inclinações, desejos, traços de personalidade, vícios, manias e tendências de comportamento que trazemos de vidas passadas, principalmente das encarnações mais recentes. Se o período intervidas, entre uma encarnação e outra, foi relativamente curto os traços da encarnação passada ressurgem com bastante força na encarnação atual.

A consulente que atendemos possui um caráter dominador, controlador, e apesar de saber que isso atrapalha sua vida não consegue se modificar. Nesse tipo de situação geralmente o consulente se decepciona com o atendimento pq de imediato já lhe dizemos que não depende de nós ou de qualquer outro espírito ela mudar seu comportamento, depende apenas dele mesmo.

Em determinados casos a ligação das pessoas com acontecimentos de vidas passadas reforçam determinados aspectos da personalidade, mas mesmo assim, o simples desligamento dessa pessoa daquela vida passada não irá provocar mudanças significativas na vida atual dela. É preciso um forte desejo interior de mudança e um esforço concreto da própria pessoa no sentido de implementar ações que viabilizem essa mudança.

O problema maior da consulente atualmente é controlar a si mesma, pois sua personalidade está pondo em risco seu casamento. Ela ainda afirma sentir um "vazio", um sentimento de que lhe falta algo, mas sem saber o quê. Algumas pessoas com as quais ela conviveu nesta vida ajudaram a reforçar nela a personalidade que ela tinha na vida anterior, por terem convivido com ela naquela vida passada, mas a história da consulente é no mínimo curiosa, com uma trajetória inusitada.

Voltemos ao início do século XX e vamos encontrar a consulente, então um menino de cabelos loiros e olhos azuis, brincando despreocupadamente com outro menino, ambos com cerca de 5/6 anos de idade. A casa, numa próspera cidade da Áustria, é grande e suntuosa, digna da riqueza de seu proprietário, um banqueiro austríaco.

Esse dia marcaria profundamente o destino deste jovem menino pois homens armados invadiram a residência para roubá-la e acabaram matando todos que estavam ali, menos ele. Os pais do menino, um casal judeu que trabalhava na residência, assim como a esposa do proprietário e seu filho, o outro menino com quem o consulente brincava, foram mortos.

O banqueiro, desolado com a perda de sua família, e por estimar muito seus empregados, adotou o menino que ficou substituindo seu filho morto, e o criou realmente como se fosse seu herdeiro. O filho do casal judeu foi dado como morto mas na realidade ele acabou assumindo o nome do filho do banqueiro. Apesar de ser ainda jovem este acontecimento ficou profundamente gravado em sua mente, pois ele assistiu todas as mortes.

Mas o tempo passou e ele cresceu recebendo toda a educação que o dinheiro podia comprar. Tudo ia muito bem até que o Partido Nazista começou a se projetar na Alemanha e Hitler ascendeu ao poder. Começaram as perseguições aos judeus e o consulente então começou a sentir um grande temor por sua vida pois se descobrissem que ele não era o legítimo filho do banqueiro os dois morreriam. 

O medo de ser descoberto fez com que se esmerasse em demonstrar o quanto era "alemão" e ele se alistou no exército. Ingressou logo como oficial e, por seus atos de extrema dedicação à causa nazista, logo foi promovido e em pouco tempo chegou ao posto de general. Em virtude disto acabou destacado para um campo de concentração, onde agia com extrema crueldade, sempre tentando demonstrar que era um "alemão" legítimo, a fim de que nunca desconfiassem que ele era na verdade um judeu por nascimento. Ironicamente havia num campo de concentração um general nazista que na verdade era judeu.

Mas as teias do destino tecem fios por demais complexos às vezes e como se não bastasse nosso general nazista ser judeu, ele ainda era homossexual. Apesar de toda a rigidez e "princípios" dos nazistas, pelo menos do que se imagina de oficiais num campo de concentração, ele mantinha uma relação amorosa com outro oficial ali, e ainda era "desejado" por um terceiro oficial.
Havia muitas intrigas e jogo de poder nos bastidores do exército e o consulente vivia tramando para conquistar mais poder. Entretanto, seu oficial amante acabou o traindo num desses planos; ele descobriu e mandou matá-lo.

A vida do general transcorreu dessa maneira até o final da Segunda Guerra, tendo ele sido um dos últimos a abandonar o posto. Quando estava para ter seu campo tomado pelas forças aliadas e ele soube que Hitler havia se suicidado, um enorme vazio se apossou de sua alma. Tudo pelo que ele lutou foi em vão. Ele se tornou um oficial nazista, temido pelos prisioneiros judeus por sua crueldade, para defender uma vida que ele acreditava ter direito. Entretanto, agora a Alemanha havia perdido a guerra e com isso ele perdia tudo. Assim como seu Führer, o general nazista judeu homossexual se suicidou, enforcou-se antes de ser capturado.

No astral o general continuou sendo general e continuou naquele campo de concentração (uma cópia do campo de concentração que existia na dimensão astral), cometendo as mesmas crueldades com os espíritos ali aprisionados. Antes da encarnação atual ainda teve uma breve passagem pela matéria, mas ele mesmo deu um jeito de morrer antes de nascer, enforcando-se com o cordão umbilical. Assim ele pode continuar mais tempo no astral, até acabar sendo forçado a reencarnar devido a suas ligações com um outro espírito, este encarnado.

Aquele terceiro oficial (que estava já encarnado enquanto o consulente estava no astral) que o "desejava" na vida passada era vampirizado por ele, que o desdobrava e se relacionava com ele no astral. Essa ligação fez com que ele (o general) nascesse como filha desse homem na vida atual.

A consulente teve um relacionamento por vários anos com um homem que ela diz que não gostava, mas do qual não conseguia se livrar, e quando conheceu um outro, largou esse e num breve intervalo de tempo casou com esse outro, seu atual marido, com quem tem um filho.

Ambos participaram da vida passada dela como general. O homem do primeiro relacionamento tbm foi general nazista e tbm estava desdobrado no campo de concentração com ela. O marido atual era o oficial amante que a traiu e que ela mandou matar. O filho de ambos é o filho do banqueiro morto, de quem o general assumiu a identidade.

Podemos observar como os laços da vida passada mantiveram esses espíritos unidos e eles acabaram se encontrando na vida atual, muitas décadas depois, separados pela morte e num país diferente. Tbm podemos ver como não mudamos muito de uma vida para outra em termos de personalidade, de desejos, inclinações, etc. 

No caso específico do general vemos como ele manipulou o próprio carma para continuar no astral, como se suicidou por enforcamento quando era general ele tinha o karma provável de não nascer por um motivo semelhante e ele mesmo engendrou isso, enforcando-se com o cordão umbilical. Tbm vimos como ele acabou sendo forçado a renascer em virtude de estar vampirizando sexualmente seu atual pai no astral.

Esse é um caso interessante e que serve para desmistificar a ideia que muitos espíritas tem de que todas nossas encarnações são planejadas no "ministério da reencarnação" de alguma colônia no astral. Assim como aconteceu com o general, a maioria dos espíritos depois que morre não vai para nenhuma colônia tipo "Nosso Lar" ou similar, ficam vagando pela crosta ou ligados a locais plasmados no astral com os quais possuem ligações, ou para onde seus desejos e inclinações o direcionam.



Gelson Celistre


domingo, 5 de fevereiro de 2012

Retorno de ações de vidas passadas

Há cerca de 15 anos o consulente teve cãibra nas pernas jogando futebol e duas semanas após não conseguia mais andar. A medicina terrena não encontrou a causa e suspeita de uma miopatia, mas sem confirmação. Afirma ter dores e cãibras nas duas pernas e por não poder andar, não consegue trabalhar e nem ter uma vida social satisfatória. Vive em seu quarto que, segundo ele: "... parece uma prisão domiciliar.", e diz que só não tem dores nas pernas quando está dormindo.


Como já dissemos várias vezes e exemplificamos com os casos que atendemos, ninguém sofre sem merecer. E por mais que o sofrimento nos pareça grande demais, temos observado que ele é sempre menor do que o causado por nós no passado. Este é o caso do consulente, que nas duas encarnações anteriores a atual, cometeu atrocidades com seus semelhantes, especificamente envolvendo as "pernas" deles. 




O pirata da perna-de-pau


Pirata com perna-de-pau era algo até meio comum de se encontrar há alguns séculos, não só pela falta de recursos médicos mas tbm pelo tipo de atividade que exerciam, que envolvia lutas com espadas, pistolas, mosquetes e canhões. Um ferimento que hoje seria facilmente curado naqueles tempos geralmente implicava na amputação de um membro, como uma perna.


Foi neste cenário que encontramos o consulente na sua penúltima existência carnal antes da atual, no ano de 1867, um ano antes dele morrer naquela vida. O consulente era então um pirata da perna-de-pau e estava inconformado com sua situação. 


Com a ajuda de dois outros piratas ele mutilou vários homens decepando-lhes uma das pernas com um machado, para depois tentar costurar a perna amputada nele próprio. Não sabemos se por estar muito bêbado ou pq outro motivo, quando vimos a cena ele já havia mutilado vários homens e estava se preparando para mutilar mais um, um jovem rapaz, que gritava e chorava desesperadamente pedindo para o libertarem, enquanto o pirata da perna-de-pau pegava o machado.


Após cortar a perna do rapaz a sangue frio, eles jogaram o corpo dele ainda vivo, junto com os outros corpos que estavam ali, e o pirata da perna-de-pau pediu aos outros que costurassem a perna amputada no que restava da perna dele próprio. Era um cenário bizarro que exalava um cheiro fétido nauseante.


O consulente estava desdobrado nessa frequência ainda repetindo estes atos no astral, e vários daqueles espíritos que ele mutilou ainda estavam presos naquele local plasmado na dimensão astral. Reconstituímos as pernas deles e os resgatamos, depois apagamos da mente do consulente esta frequência e o enviamos de volta ao corpo físico.


O médico cientista


Dois anos depois de morrer naquela vida onde foi pirata o consulente retorna ao cenário terrestre, reencarnando no ano de 1870 no então Império Alemão. Nesta outra existência o consulente foi um médico brilhante e logo depois de terminar seus estudos iniciou uma pesquisa na área da traumatologia e ortopedia, à qual se dedicou durante toda sua vida, pois ele morreu em idade avançada, tendo inclusive recebido patrocínio dos nazistas quando estes estiveram no comando político da Alemanha.


Apesar de muito inteligente ele não tinha escrúpulos e para seus experimentos ele utilizava meninos, de cerca de 6 a 14 anos. Os experimentos visavam a identificar como os ossos se reconstituíam e para tanto eles quebravam sistematicamente as pernas dos meninos para acompanhar sua recuperação, testar novos medicamentos, inserir parafusos, etc. 


Estes procedimentos eram feitos sem nenhum tipo de anestesia e os meninos sentiam muita dor pois tinham suas pernas quebradas várias vezes, chegando a usar sempre uma espécie de tala metálica nas pernas para poder andar. Muitos acabavam morrendo nestas experiências.


O local ainda existia no astral e muitos daqueles espíritos ainda se encontravam ali em estado de grande sofrimento. O consulente tbm estava lá, em desdobramento, efetuando suas "pesquisas". Ele tinha uma enfermeira que o assessorava diretamente e que na vida atual é a mãe dele e que tbm estava lá desdobrada. Esta enfermeira idolatrava tanto o tal médico cientista que levou o próprio filho para ser cobaia desses experimentos.


Efetuamos os resgate dos espíritos ali, apagamos da mente do consulente e de sua mãe aquele frequência e os enviamos de volta aos seus corpos físicos.


O corpo no lago


Em sua vida passada, onde foi um médico cientista, o consulente cometeu um crime que, embora não tenha sido descoberto por ninguém naquela existência, não ficaria impune perante as leis cósmicas. O consulente contava então na sua vida passada com 31 anos de idade, em 1901.


Sintonizamos na cena no momento em que ele remava um pequeno bote de madeira em um lago, num final de tarde cinzenta. Dentro do barco havia um jovem inconsciente, com mãos pés amarrados. Certificando-se de que ninguém o estava vendo, ele jogou o corpo para fora do barco, que afundou imediatamente, e rapidamente remou para a margem. 


Acontece que o tal jovem ainda não estava morto e logo após ter afundado, ele voltou à superfície e o jovem que estava apenas inconsciente acordou, entrando em desespero e tentando, com as mãos amarradas, não afundar. Ele resistiu durante algum tempo, mas logo o cansaço e a água fria lhe tiraram as forças. Ele já não sentia as próprias pernas pois a água era muito fria e assim ele afundou de vez e morreu afogado naquele lago. Sem entender direito o que lhe aconteceu, ele ficou muito tempo sofrendo preso ao corpo, sem saber que havia morrido.


A vida atual


Encontramos o jovem afogado atualmente ao lado do consulente, que está deitado em uma cama em seu quarto. A imagem é surreal, pois o jovem está todo molhado, ainda com mãos e pés amarrados, e o quarto do consulente parece todo alagado, como se do corpo do jovem afogado escorresse sempre mais água.


O jovem via apenas o lago e o consulente, este com a aparência que tinha naquela vida. Estava preso a essa cena.


Este espírito, o jovem que morreu afogado, está desencarnado agora. É interessante observar que ele teve outra encarnação depois dessa em que morreu afogado, mas o trauma que viveu foi tão forte que, ao desencarnar, ele retornou para aquele lago que ele plasmou no astral e revivia seu drama.


O destino (karma) que une os dois fez com que ele fosse atraído para perto do consulente, que está encarnado, e este então passou a sentir o que o espírito sentia, não conseguia mexer as pernas. Some-se a isso que ao se sentir impossibilitado de caminhar, ele abriu as outras duas frequências relacionadas a "pernas", o que piorou sua situação, e potencializou os efeitos do karma que ele está resgatando, ou seja, o retorno das ações que ele cometeu no passado.


Atuamos na mente do espírito desencarnado, fazendo-o esquecer o que houve e o sintonizando num momento antes desse episódio trágico que o vitimou naquela existência. Após isso ele foi levado pela nossa equipe espiritual e será encaminhado para reencarnação.


Quanto ao consulente, não temos como afirmar positivamente se ele vai conseguir caminhar novamente, pois isso depende do merecimento dele perante as leis cósmicas e não temos como saber se ele já resgatou todo seu karma relacionado a isso ou não.


Vale ressaltar que ele não sentia dores quando dormia pq saía do corpo e ia fazer o mal em duas frequências no astral, como pirata e médico cientista, e isso era um agravante da situação.


A evangelização e a prática da caridade podem amenizar a situação do consulente, fazendo com que ele obtenha mérito, pois aparentemente seu problema é de origem unicamente espiritual e se o organismo físico não foi comprometido seriamente ele pode obter uma melhora considerável, senão a cura total.


Abraço.


Gelson Celistre



quarta-feira, 10 de novembro de 2010

A gata borralheira

A consulente sofreu um aborto espontâneo aos seis meses de gestação e depois disso passou muitos anos sem coragem de tentar ser mãe novamente. Quase dez anos depois, numa gravidez difícil,  teve outro filho. Nessa época começaram os desentendimentos entre o casal, coincidindo com o fato de uma cunhada da consulente tendo vindo morar perto da casa dela e ela começar a sentir uma forte atração pelo irmão do marido dela. Ela passou vários anos num dilema moral muito, pois mesmo amando o marido não conseguia deixar de pensar no cunhado. Teve um segundo que nasceu prematuro e este era muito parecido com o cunhado dela, tendo gerado desconfiança nos familiares sobre a paternidade do mesmo, o que gerou uma inimizade muito forte entre a consulente e seu marido e o resto da família. Dá para imaginar a situação difícil que a consulente viveu.
Esse foi um caso típico de ressonância vibratória com uma vida passada, onde a mesma peça teatral foi encenada pelos mesmos atores, apenas com um pequeno ajuste no enredo. Numa vida passada a consulente era uma mulher simples, que vivia numa aldeia próxima a uma pequena cidade. Tinha um noivo nessa aldeia, mas ansiava por algo maior. Arrumou um emprego como doméstica numa casa de pessoas bem postas na sociedade da pequena cidade e foi morar lá, no emprego. Aos finais de semana voltava para sua aldeia, onde seu simplório e apaixonado noivo a aguardava sempre ansioso.
Mas a consulente trazia no íntimo o desejo de abandonar aquela aldeia e de ser alguém na sociedade e o filho do seu patrão, um jovem e belo rapaz, se encaixava perfeitamente no papel do príncipe encantado que a transformaria de gata borralheira em cinderela. Não demorou muito para que a consulente se apaixonasse pelo rapaz, tão inconsequente quanto se pode ser numa época em que a empregada doméstica era solicitada a realizar outras 'tarefas' além daquelas para as quais foi contratada.
A gravidez a princípio lhe pareceu ser o passaporte para o sonho realizado, mas a ingênua camponesa não contava com o orgulho e o preconceito da família do rapaz, principalmente da mãe e de uma irmã dele. A moça acreditou que o rapaz iria casar com ela mas foi acusada pela família dele de ter tramado tudo com o fim de dar o "golpe do baú", e eles não iriam macular o bom nome da família admitindo uma miserável camponesa como membro de sua família. Ela foi humilhada, escurraçada, e acabou voltando para sua aldeia natal, onde seu apaixonado noivo lhe recebeu de braços abertos, perdoou seu deslize, e criou o filho que ela esperava como se fosse dele, mas podemos imaginar que tenha guardado alguma mágoa da situação, assim como a consulente e os demais envolvidos. Todos terminaram suas vidas normalmente e parece que a situação estava resolvida.
Ledo engano. O destino sempre aproxima as almas afins, seja pelo amor ou pelo ódio. Eis que no palco da vida atual se reencontram novamente os mesmos atores, porém  houve um pequeno ajuste no enredo. O apaixonado noivo da gata borralheira (a consulente), seu marido na vida atual, é agora irmão de seu antigo rival (o rapaz por quem ela se apaixonou). A mãe (a patroa) deles e a irmã estão no mesmo papel da outra vida. A proximidade de todas essas pessoas em situações praticamente idênticas à daquela vida passada, somando-se a isso o fato de que o primeiro filho que a consulente perdeu no aborto espontâneo era o mesmo espírito que naquela existência fora seu filho (cujo pai era o rapaz que atualmente é o cunhado dela), fez com que viesse à tona no subconsciente de todos os envolvidos à lembrança daquela existência e os fortes sentimentos que todos viveram, fazendo com que todos entrassem em ressonância vibratória com aquela situação da vida passada, trazendo à tona todos os sentimentos envolvidos.
Além disso a antiga aldeia ainda existia no astral e a presença de alguns espíritos lá, possivelmente antigos parentes da consulente e de seu marido, reforçava a ressonância e ajudava a provocar o desdobramento inconsciente dos envolvidos, principalmente da própria consulente.
Para piorar ainda a situação, a cunhada da consulente encomendou um 'trabalho' de magia para perturbar a vida dela e enquanto tratávamos a questão surgiu uma entidade se autodenominando de 'Tranca Rua', que entre outras coisas, costurava ela por dentro para que não engravidasse. Desmanchamos umas porcarias que ele tinha colocado nela e o despachamos para nossa equipe espiritual 'conversar' com ele. 
Neste tipo de situação o que se pode fazer para amenizar é apagar essa lembrança do 'inconsciente ativo' dos envolvidos para que o estímulo mnemônico inconsciente não aumente os sentimentos antagônicos já existentes. Entretanto, o fato de todos terem 'sintonizado' com aquela vida passada demonstra que não superaram ainda os sentimentos que os fizeram sofrer no passado e sem que eles se modifiquem muito pouca melhora pode se esperar nessa situação.
Abraço.


Gelson Celistre

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Casamento e maternidade

A consulente relata que tem dois 'problemas' principais que gostaria de tratar. O primeiro se refere a um filho que ela teve em seu primeiro casamento e que reside com o pai. Segundo ela aos seis anos de idade (atualmente está com doze anos), estando ela já separada há uns três anos, o garoto disse que queria morar com o pai e ele permitiu. Afirma sentir falta do menino e queria entender o motivo desta situação. O segundo problema se refere à sua insegurança e ciúmes em relação ao seu atual marido.
A primeira situação que surgiu foi relativa ao segundo problema. As médiuns viram uma 'medusa' (uma mulher com a cabeça cheia de cobras ao invés de cabelo) e um outro espírito masculino, ambos 'desafetos' da consulente.
Numa vida passada a consulente envolveu-se com um homem que ela imaginou ter muito dinheiro e, para serpará-lo da família e assim poder dilapidar seu patrimônio, acusou o irmão deste de querer 'algo' com ela, eles brigaram feio, o pai deles teve um enfarte e morreu por conta disso. O tal homem foi morar com ela que, depois disso tudo, descobriu que ele não tinha tanto dinheiro quanto ela imaginava e começou então a traí-lo com outros homens. Ele não suportou esta situação e se suicidou.
Os seres que a acompanhavam são a sua ex-sogra, querendo se vingar por conta dela ter destruído sua família, e o irmão de seu marido naquela vida, querendo 'livrar' o irmão da mulher vil e interesseira. Esse quando soube que seu antigo irmão é o atual marido dela na vida atual ficou muito 'decepcionado'. Ambos foram 'doutrinados' sem muita dificuldade. A insegurança e ciúmes do marido tem a ver com o que ela própria fez para ele no passado.
A segunda situação relacionada a consulente relativa ao seu 'primeiro' problema foi o seguinte: o espírito de ma índia junto dela, com muito ódio, pq em vida passada a consulente, não podendo ter filhos, roubou o filho de outra mulher, filha desse espírito. A mulher não aguentou a situação e se matou, atirando-se de um precipício. O filho dela da vida atual é o mesmo espírito que ela roubou da dessa mulher naquela existência e o seu primeiro marido, pai do garoto, tbm é o mesmo espírito que fora sua mãe naquela vida. A situação pela qual a consulente está passando em relação a seu filho é um retorno cármico dos atos que cometeu naquela existência, os mesmos atores interpretando papéis diferentes, ela agora como mãe biológica e a que fora a mãe hoje é o pai biológico. Conversamos com a índia e a convencemos a se afastar e receber ajuda.
Os problemas principais que a consulente enfrenta na vida atual são consequência de atos que ela está resgatando de outras existências. Com a retirada das entidades extra-físicas ligadas a ela vai diminuir consideravelmente a 'carga energética-emocional' que ela carregava, mas uma melhora acentuada dependerá de mudanças no pensamento e atitudes da consulente, mudando padrões de pensamento e de comportamento, e que precisa buscar um maior conhecimento da realidade espiritual e de si mesmo.
Abraço.

Gelson Celistre.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

O orfanato

Atendimento de uma senhora idosa, franzina, queixando-se de depressão, muita raiva e dores no braço esquerdo, sem diagnóstico médico. A consulente é professora aposentada, recentemente separou-se do marido e possui uma filha, com a qual não tem uma relação muito próxima. Segundo ela a filha tbm não tem muita afinidade com o pai. Relata gostar muito de crianças e que eles tbm se afeiçoam facilmente a ela. Em relação a raiva, ela afirma que já teve crises muito fortes, chegando a quebrar uma porta a chutes.
Aberta a frequência da consulente logo se manifestou uma antiga desafeta da mesma, afirmando que em uma vida passada a consulente era uma 'vagabunda', destruidora de lares, etc. O espírito reclamante disse que a consulsente se comprazia em seduzir homens casados para destruir-lhes os lares e que o marido dela foi um destes. Este espírito tinha plena consciência de que estava 'morto' e que tivera várias outras vidas depois desse onde conheceu a consulente com esse comportamento libertino. Disse a ter encontrado quando ela foi se consultar com uma cartomante, com a qual este espírito 'trabalha'. Interrogada, a consulente confirmou que costuma frequentar uma determinada cartomante. Conversamos com este espírito e a convencemos a aceitar ajuda de nossa equipe espiritual, a fim de começar uma nova vida.
Ligada à consulente ainda por conta dessa frequência, estão seu marido, do qual se separou recentemente, e sua filha. O marido foi um dos amantes que ela teve naquela existência, nos idos de 1800, em que era muito libertina, e teve seu lar desfeito por conta dos caprichos da consulente, sendo que a filha que eles têm nesta vida, naquela era a esposa dele. A relação de fatos passados entre o trio naquela existência explica a separação pela qual a consulente está passando e tbm a apatia da filha por ambos, pai e mãe. Apesar de a vida tê-los feito se reunir em situações diferentes, visando a semear o amor recíproco em seus corações, o peso dos sentimentos negativos e desarmônicos trazidos de vidas passadas foi mais forte e a relação atual entre eles ainda não foi completamente harmonizada.
Uma segunda situação captada do passado da consulente e que tbm tem repercussões fortes em sua vida atual referia-se a uma existência onde ela administrava um orfanato. Nessa existência a consulente era muito cruel e tratava muito mal os órfãos sob sua guarda, promovendo sessões de tortura inclusive, impedindo que fossem adotados, etc. Em função de surras e maus tratos muitas crianças morreram sob sua guante. Ela constuma trancafiar as crianças em um quarto onde as deixava morrer de fome e sede. Esta situação se perpetuou por toda a vida da consulente naquela existência e, apesar do tempo decorrido, no orfanato plasmado no astral ainda haviam os espíritos de sessenta e duas crianças mortas por ela. Efetuamos o resgate desse grupo de espíritos e a destruição do tal orfanato na dimensão astral.
É desse grupo de espíritos sofredores que se originava a depressão prolongada da consulente e as crises de raiva, pois estava em sintonia com estes espíritos, que como numa fotografia, ficaram paralisados no tempo e espaço revivendo constantemente sua desdita. As dores no braço esquerdo sentidas pela consulente são consequência de um dos 'castigos' que ela infligia às crianças que eram 'canhotas'. No passado a mão esquerda era associada ao mal, pois o diabo era representado com a mão esquerda erguida e na Idade Média muitos canhotos eram perseguidos e mortos. Em alguns países, inclusive no Brasil há poucas décadas atrás, as crianças canhotas tinham suas mãos amarradas às costas e eram obrigadas a escrever com a mão direita. A consulente naquela existência ia mais longe nos 'corretivos' e suspendia as crianças canhotas por uma corda amarrrada no braço esquerdo delas.
Aparentemente nesta vida ela conseguiu resgatar a relação dela com crianças, pois afirmou que gosta muito de crianças e que tbm estas gostam dela, entretanto, a ligação com suas vítimas do passado a fez sentir praticamente durante toda a vida um sentimento de tristeza, raiva, etc. Se a partir de agora ela conseguir 'digerir' emocionalmente estas informações e procurar tratar suas emoções, terá cumprido de forma satisfatória suas provações cármicas dessa encarnação.
Abraço.

Gelson Celistre.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Reencontros

Atendimento de um casal em que a mulher não 'suporta' o enteado, um garoto de 6 anos filho de um relacionamento anterior de seu marido. Ela tbm de seu primeiro casamento possui dois filhos adolescentes.
A consulente afirma que não consegue evitar de sentir repulsa pelo garoto. Uma situação onde a ligação de vidas passadas entre ambos é evidente.
Ao sintonizar com a consulente os médiuns logo perceberam ela desdobrada, muito transtornada. Incorparada numa das médiuns,  afirmava odiar 'aquele homem' e dizia que ele mataria novamente seus filhos. Tentei argumentar com ela que isso não ocorreria mas ela estava meio fora de si. Perguntei o motivo dele ter matado os filhos dela mas percebi que ela se esquivou de responder, repetindo várias vezes que ele iria matar seus filhos novamente. Tive que ser firme com ela para que revelasse qual a relação entre eles, e por fim ela confessou que eram amantes.
Ambos eram casados, ela inclusive com dois filhos, e mantinham um relacionamento extra-conjugal. O amante estava muito apaixonada e queria fugir com ela, mas ela alegava para ele que não podia 'por causa das crianças'. Consumido por uma paixão doentia que lhe cobrava a amante em tempo integral e não apenas em encontros eventuais, o amante matou por envenenamento os filhos de sua amada, acreditando assim que ela ficaria livre para fugir com ele.
Ao encontrar seus filhos mortos a mulher se desesperou tbm e cometeu suicídio, ingerindo veneno tbm (possui inclusive sequela cármica no trato digestivo na vida atual por conta disso). O amante, ao saber que sua amada havia se matado, foi para sua casa e ateou fogo na mesma. Apesar de ter sido socorrido, morreu logo em seguida em função das queimaduras (o garoto tbm tem sequelas cármicas dessa morte, se manifestando através de problemas na pele).
Efetuamos o apagamento da memória inconsciente ativa na mulher, uma despolarização de memória, para que ela não reviva atualmente o mesmo drama que viveu quando encontrou os filhos mortos e no garoto, desdobrado, fizemos o mesmo. Este porém quer apenas o amor da madrasta, o maior problema é ela conseguir perdoar.
Não são apenas a consulente e seu antigo amante que se reencontraram. Seu atual marido, o pai do garoto, é o mesmo espírito que foi seu marido (traído) naquela existência. Ele não sabia da aventura amorosa da esposa e quando encontrou ela e os filhos mortos pensou que ela os envenenara e se suicidara depois, acreditando que devia ter enlouquecido.
A esposa do amante naquela vida ficou sabendo da traição, e ficou com muito ódio do marido pq em sua tentativa de suicídio a deixou na miséria incendiando a casa onde moravam. Na vida atual ela é a mãe biológica do garoto, que segundo o pai não tem muita ligação com o menino, que é criado pela avó, que é do tipo superprotetora. Esse comportamento da avó se justifica pq naquela existência ela era a mãe dele, e ficou muito triste por não ter conseguido 'protegê-lo'. Os dois filhos que a consulente tem do seu primeiro casamento são os mesmos espíritos que eram seus filhos naquela vida.
A presença desses mesmos espíritos se relacionando na vida atual predispos a consulente a entrar em ressonância com aquela existência e ao 'sentir' a energia do garoto, isso despertou em seu inconsciente todo o drama que ela viveu no passado e que a deixou inclusive com um sentimento de culpa pela morte dos filhos, entretanto, como não coseguia perdoar o amante, tbm não conseguia se perdoar, e assim a visão deste (como o garoto na vida atual) lhe consistia em um grande tormento.
Os tratamentos nestes casos são apenas paliativos e coadjuvantes num processo que envolve uma transformação interna nos sentimentos que a pessoa carrega em seu íntimo. A solução é o perdão.
Abraço.

Gelson Celistre.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Ressonância 'geográfica' de vidas passadas

Mulher na faixa dos 30 anos de idade, esteve duas vezes no Canadá, na primeira vez ficou dois meses e na segunda vez nove meses. Na segunda vez que esteve neste outro país, teve uma forte crise de pânico por razões desconhecidas e necessitou ser medicada. Ao retornar ao Brasil continuou com o tratamento alopático e com sintomas de depressão. Sentia uma dor forte no peito e gosto de sangue na boca, entre outras coisas. Pretende voltar àquele país mas teme voltar a ter outra crise.
Ao sintonizar com a consulente logo foi percebido o espírito de uma mulher junto dela. Incorporada, descobrimos que este ser fora irmã mais velha da consulente em vida passada, e que moravam em Toronto, Canadá, justamente a cidade onde a consulente ficara naquele país.
Os pais delas haviam morrido, a irmã mais velha tinha 17 anos e a consulente 13, a mais velha trabalhava fazendo faxina e levava a irmã menor junto, que ajduava em alguma coisa, geralmente cuidando das crianças que haviam nessas residências enquanto ela eecutava os trabalhos. Dizia que a irmã era muito 'rueira' e que tinha muito trabalho para segurá-la em casa.
Junto da consulente tbm havia um espírito com dificuldades de comunicação, pois havia sido apunhalado na garganta. Naquela existência a consulente havia ido a uma festa e ingeriu muito bebida alcóolica e ficou bêbada. Um rapaz que estava com ela na festa tentou fazer sexo com ela que, apanhando uma faca que estava sobre uma mesa a enfiou na garganta dele, causando-lhe a morte. Ela estava tão bêbada que nem sabia direito o que aconteceu, mas sua irmã mais velha chegou logo em seguida e retirou a faca da mão dela e as outras pessoas quando acorreram ao local pensaram que esta irmã mais velha era quem tinha matado o rapaz. Por conta disso ambas fugiram e passaram o resto da vida temendo que alguém as encontrasse e as prendesse. O rapaz que havia sido morto estava com a consulente e o gosto de sangue que ela sentia era o mesmo que ele tbm sentia. Tratamos o ferimento do rapaz e ele foi sem problemas para o hospital, não tinha raiva da moça que o matara.
Com a irmã mais velha tivemos que conversar um pouco mais, ela queria ficar perto para protegê-la, mas explicamos a ela que a irmã tinha uma outra vida, com outros pais, que cuidavam dela e que ela já era adulta, etc. Quando eu lhe disse que a mãe da consulente estava presente a irmã mais velha olhou-a e  exclamou: "- Essa megera? Era nossa tia e não moveu um dedo para nos ajudar quando nossos pais morreram!" Após argumentarmos com ela que a sua irmã ficaria bem ela aceitou, meio a contra-gosto, a ir com nossa equipe espiritual.
Havia ainda um outro ser junto da consulente, afirmando que queria vingança por ela ter matado seu irmão mas percebemos logo que a razão era outra. Ele gostava da jovem e não era correspondido, por isto estava com ela. A morte do irmão era apenas um pretexto, tbm foi encaminhado sem criar problemas.
Havia uma outra situação relativa ao passado da consulente, uma das médiuns viu uma moça dentro de uma caixa e muita água. Rastreando esta situação foi visto que havia um 'pastor' junto da jovem tbm, relacionado a uma outra existência onde ela, sempre a fim de uma festa, espionou uma que ocorria na casa desse pastor. Eles viviam numa pequena cidade do interior dos Estados Unidos e este pastor era muito influente na comunidade.
O tal pastor era tbm depravado e promovia estas festas onde drogava os jovens para abusar deles. A consulente acabou vendo o que se passava lá, tinha uns 10 anos aproximdamente, e para não ser descoberto na comunidade ela a acusou aos pais de estar 'endemoninhada' e a manteve sob sua custódia para exorcizá-la, mas o que ele fez foi matá-la, colocando-a dentro de uma caixa e jogando num rio. Este ser foi retirado de perto dela.
Na vida atual a mãe acha a filha muito introspectiva e reclama que ela fica muito em casa e não sai para se divertir ou para festas mas lhe mostramos que isso deve ser em função de que nas vidas anteriores recentes a consulente gostava muito de festas e acabou se prejudicando muito por conta disso. É o efeito 'gangorra', quando exageramos em alguma coisa numa vida e nos damos conta disso, tomamos a resolução de modificar e geralmente numa outra vida acabamos pendendo demais para o lado oposto ao que estávamos antes. Até encontrarmos o equilíbrio pode levar duas ou três existências, mas no momento é melhor para ela não 'sair' muito mesmo.
O que houve com a consulente no geral foi uma ressonância 'geográfica' de vidas passadas pois da segunda vez que ela esteve no Canadá o rapaz que ela tinha matado se imantou a ela, assim como a irmã. O pânico foi inspirado nela pela irmã, que temia que ela fosse 'descoberta' e queria que ela fosse embora dali a qualquer custo. O irmão da vítima afirmou que a encontrou quando ainda era menina, por volta dos 10 anos, em função de um sonho que ela teve e a acompanhava desde então.
É comum sítios astralinos plasmados por seres que geralmente nem sabem que estão mortos ficarem ligados a sua contraparte física. Tudo que existe físicamente possui um 'duplo etérico' e geralmente nesse duplo os espíritos acabam vivendo, potencializando alguns locais que frequentavam mais assiduamente quando encarnados.
Mesmo o local sendo destruído na dimensão física, ele pode continuar existindo na dimensão astral e fica associado geograficamente à região da Terra onde ele existiu. Por isso, existem espíritos no astral que vivem em determinados países e não é o primeiro caso que tratamos onde a pessoa foi a um outro país e abriu frequências de vidas passadas que teve naquela região, nessa situações é comum a pessoa se conectar energeticamente com seres que ainda vivem na contra-parte etérica daquele país e que tem ligação cármica com ela de outras existências.
Abraço.

Gelson Celistre.

terça-feira, 16 de março de 2010

Oxum

O consulente foi médium de 'nação' durante alguns anos, depois ingressou no espiritismo 'kardecista', e está afastado há uns dois anos. Incorporava algumas entidades e lhe disseram no tal terreiro que ele era filho de Oxum mas foi consagrado a Oxalá.
Junto dele logo as médiuns perceberam três entidades, um com um cachimbo fazendo fumaça pra que as médiuns não os vissem, uma mulher que andava ao redor dele de um lado a outro e uma terceira mulher, com uma espécie de vestido longo amarelo, que era a tal da Oxum.

Oxum
Começamos pela tal mulher, enquanto paralisamos os demais para não atrapalharem. Ela estava totalmente perdida, nem sabia o que estava fazendo junto do consulente e nem lembrava de onde o conhecia. Fiz ela lembrar então de onde eles se conheciam e ela se viu então, num bordel, era sua primeira noite ali, estava meio confusa e nem sabia direito o que aconteceria, pensava que seria empregada doméstica naquela casa. Ficou meio que escondida num canto evitando de ser notada, mas o nosso consulente, então um respeitável senhor de família, frequentava o local e tinha uma moça predileta, que sempre o 'divertia'.
Logo que chegou ele percebeu a 'novata' no salão e se interessou por ela. A sua 'preferida', preterida pela novata foi tirar satisfação e puxou logo um pequeno punhal que trazia na cinta-liga, preso à perna por baixo do vestido, e partiu para esfaquear a novata. O consulente se meteu para impedir e acabou nele sendo apunhalado pela prostituta. Para evitar problemas, jogaram o corpo dele num beco para que todos na localidade acreditassem que fora vítima de um assalto.
Continuando a conversa com o espírito, que era a tal novata no bordel, perguntei como ela havia morrido e ela tbm não sabia, então mandei ela continuar vendo a cena e ela disse que à noite ela foi para o seu quarto, decidida a no dia seguinte conversar com a dona para sair dali, já que não queria 'divertir' os clientes, mas a outra prostituta foi lá e terminou o serviço, apunhalando-a tbm.
Este ser não tinha a menor vontade de ficar com o consulente pois nem sequer lembrava de tê-lo conhecido e então a encaminhamos para a nossa equipe espiritual tratá-la e orientá-la.
Passamos então para a 'oxum'. Incorporada numa das médiuns, entabulei com ela um diálogo, que afirmou categoricamente ser ela 'oxum'. Perguntei o que ela fazia antes de ser 'oxum' e ela respondeu que 'sempre' foi oxum e que estava com ele pq precisava orientá-lo, mas que ele estava afastado da espiritualidade e estava muito difícil.
Disse que a faria lembrar de uma vida na matéria, de carne e osso como nós, antes dela ser oxum, ao que ela respondeu que nunca tinha tido uma vida assim, pois sermpre fora uma oxum. Alguns seres se fazem passar por essas entidades mas outros, como era o caso, acreditam mesmo que 'são' essas entidades. Fiz ela lembrar e ela começou a narrar o que via. Viu uma senhora de cabelos brancos, cujo marido já falecera e que teve três filhos. Morreu aparentemente de causas naturais. No astral, disse que foi parar num local muito feio, sujo, mas que ela tinha uma casinha onde as pessoas que habitavam lá não conseguiam chegar perto. Segundo ela uns seres que eram 'brilhosos' iam com ela nesses locais, onde tinha lama e era escuro, e retiravam alguns outros seres de lá.
Havia um ser lá de quem esta senhora tinha muita pena, pois este, que era uma mulher, se lamentava dizendo que era escravizada por outro, mas os seres que brilhavam diziam a ela que aquela mulher ainda não estava pronta para ser resgatada. Em certa ocasião a tal senhora, descumprindo as orientações dos seres luminosos de não ir sozinha àquela lugar, foi até la para ajudar a tal mulher, de quem tinha muita pena. Como não podia levar ela para sua casinha, pois os outros a veriam, deixou ela perto da casa.
Aos poucos a tal mulher foi ficando amiga dela e a convenceu de que ela era um ser muito bom, muito iluminado, e que devia trabalhar em uma outra casa, maior, onde ela não seria 'subordinada' aos outros, e que lá poderia ajudar muito mais gente. Disse inclusive que sabia onde era essa casa e a convenceu a ir com ela até lá.  Esta 'casa' era o terreiro onde o consulsente estava atuando como médium. Lá as entidades colocaram a vesta amarela e disseram a ela que era 'oxum'.
A essa altura os médiuns já haviam percebido no recinto uma outra mulher, a prostituta que esfaqueara o consulente no passado, e tbm que esse senhora, naquela existência mesma era a mãe do consulente, que ignorava que ele morrera no bordel e acreditava que ele havia sido assaltado. A mulher de quem nossa 'oxum' tivera tanta pena e que a convencera de que ela era um 'ser de luz', um orixá, era na verdade a prostiuta que matara seu filho.
Outras médiuns tinham captado já um outro ser, que era o 'chefe' da prostituta e do espirito com o cachimbo, qua habitava uma construção de pedra cheia de frascos com partes de corpos humanos, pernas, braços, mãos, etc. Nem interrogamos a prostituta e o sujeito do cachimbo, apenas os deixamos aos cuidados da equipe espiritual, e fomos direto no cabeça. A tal prostituta parece que tinha um talento especial em ludibriar as pessoas, mas era apenas uma serviçal desse outro ser, mas que obteve a promessa de ser elevada a uma categoria mais elevada caso realizasse bem sua tarefa, que era destruir a vida do consulente.
Incorporado, o tal ser se mostrou arrogante e orgulhoso, pois disse que 'montara um império', que lógico fizemos questão de destruir. Libertamos vários seres que ele mantinha aprisionados e destruímos objetos de feitiçaria.
A razão desse perseguição ao consulente era de que em uam vida passada ambos eram sócios em uma mina e encontraram muitos diamantes, sendo que o consulente mandou matá-lo para ficar com tudo. Chegando no umbral, posto que tbm não era grande coisa como espírito, percebeu que haviam seres lá submissos e logo os dominou. Teve sua mente despolarizada e foi encaminhado à nossa equipe espiritual.
Não é a primeira vez que nos deparamos com espíritos iludidos com sua própria condição e em terreiros desvinculados da 'luz' não é raro um e outro serem ignorantes o bastante para acreditarem que são realmente um orixá.
Aquelas pessoas que possuem um orgulho e vaidade muito fortes, aliadas à ignorância, são presas fáceis de mentes perversas que se utilizam dessas fraquezas morais dos seres desavisados para os dominar e escravizar.

Gelson Celistre

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Ressonância de vida passada e bipolaridade

     Atendimento de um rapaz de 22 anos com bipolaridade, usa medicamentos fortes, e já esteve internado algumas vezes por conta disso. Os sintomas surgiram quando ele prestou o serviço militar obrigatório, onde tbm começou a usar drogas. Há um ano sem usar drogas e sob medicação, não sai de casa sozinho. Aberta a frequência foram vistos dois espíritos junto da mãe do rapaz (ela que solicitou o atendimento) gritando nos ouvidos dela, de forma agressiva. Foram isolados numa bolha e encaminhados. Junto do rapaz havia um espírito de uma moça, confusa, que afirmou ser irmã dele. Não sabia que estava morta e não queria sair de perto do rapaz, mas aceitou receber socorro.


     Procurando algo no rapaz que justificasse a situação, foi mostrado ao médium que esta moça foi irmã dele em outra encarnação, e ambos participaram de uma batalha, em época de mosquetes e canhões que se carregava pela boca do cano, onde o rapaz morreu por infecção de um corte no braço. Esta moça havia lutado com ele, eram jovens, quase da mesma idade de quando ele foi para o quartel na vida atual, e ela inclusive cortou os cabelos e se fez passar por menino naquela outra vida, provavelmente para não sofrer alguma violência sexual e poder acompanhar o irmão. Havia tbm um bolsão de espíritos sofredores ligado àquela vida passada e que foram resgatados tbm.
     O que aconteceu neste caso foi uma ressonância de vida passada, quando ao entrar para o quartel, devido ao ambiente militar e ao período da vida (mesma idade do fato da outra vida), ele acessou inconscientemente as lembranças daquela existência e passou a sentir as emoções que jaziam em seu íntimo associadas àqueles eventos traumáticos. È provável tbm que neste momento, ao sintonizar com aquela vida passada, tenha atraído o espírito da antiga irmã para junto dele. Com a sintonia com a vida passada e a presença do espírito da irmã, ele passou a sentir a angustia, medo, etc, que sentiu naquela vida, e tbm os sentimentos da irmã desencarnada, tudo isso potencializado pelo uso de drogas que provocam “rasgos” na tela etérica, fazia com que ele alternasse a personalidade atual com a daquela vida, tendo flashes de acontecimentos, cenas, etc, daquela vida misturados ao seu momento atual nessa existência, daí a bipolaridade. Neste atendimento a espiritualidade informou que havia mais coisas para se tratar com ele mas não nesse dia.
     Num outro atendimento na semana seguinte apareceu o espírito da irmã, mais consciente, e mostrou ao médium que havia dois espíritos vampirizadores junto ao rapaz, mas que já vinham com ele de outras vidas tbm. Levou o médium ao um lugar muito frio, um porão de um castelo, onde em uma vida passada o rapaz e outros prendiam pessoas ali e faziam coisas horríveis, inclusive bebiam o sangue das pessoas que matavam. Eles adoravam alguma divindade que era representada por um corno (um chifre).      Havia um outro bolsão de espíritos preso nessa cena de vida passada e um dentre esses espíritos estava com um braço descarnado, apenas com os ossos. Deve ter morrido em consequência disso e ficou com sua mente fixada nisso. Recompomos o braço dele e resgatamos todos dali, inclusive aqueles dois vampiros que estavam com o rapaz. Depois mentalizamos a destruição daquela ambiente e foi como se uma onda de água prateada limpasse o local, que desapareceu.    
     Observemos que em vida pregressa do atendido existiu esse castelo e ele fez essas barbaridades enquanto encarnado, mas ocorre que o duplo etérico desse local, devido à carga energética altamente negativa que possuía em virtude das atrocidades ali cometidas, ficou plasmado no astral e manteve ligado a si muitos dos espíritos que ali sucumbiram. Essa “cena” acaba se “soltando” do local físico que a originou e se situa em local no astral compatível com o peso específico de sua matéria astral e mental, logicamente nas regiões umbralinas devido à condição enfermiça da mente dos espíritos ligados a ela.


GELSON CELISTRE


quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Ressonância de 'personalidade' de vida passada na vida atual

No atendimento de uma senhora nos deparamos com um caso de obsessão 'simples'. No passado, na época da inquisição, ela e o atual marido eram bruxos e foram denunciados por uma outra pessoa, uma mulher, que tbm era bruxa. No 'diz que me diz' o casal se deu bem e a outra foi queimada na fogueira. Dialogamos com ela incorporada numa das médiun e, com o auxílio do espírito que fora companheiro dela naquela existência, ela por fim cedeu às nossa rogativas e aceitou ajuda, tendo sido 'encaminhada'.

Uma outra médium esteava sentindo uma certa angústia e a sensação de 'choro represado' na consulente. Ao averiguarmos foi visto então junto dela uma menina de uns 8/9 anos aproximadamente, muito assustada e que havia sido morta com aquela idade. Pedi a uma das médiuns que observasse se dessa menina saía algum 'fio' ligando-a à consulente, ao que a médium percebeu um fio tênue, que ela achou parecido com um fio de teia de aranha, ligando a menina à consulente. Confirmamos então que a menina era uma projeção da consciência da consulente, se aprensentando com a 'aparência' que teve numa vida passada, quando morrera muito jovem.

O que aconteceu é que essa menina assitiu a uma cerimônia de sacrifício humano realizada numa caverna, possivelmente de uma antiga mina, onde pessoas influentes na comunidade dela sacrificavam mulheres jovens num ritual. Uma das médiuns viu a cena em detalhes, o que lhe chocou um pouco devido a antigas recordações de seu próprio passado, onde a jovem sacrificada estava deitada num altar de pedra e tinha seus pulsos cortados para retirada do sangue, que era bebido pelos participantes do ritual, todos com mantos com capuz, e partes do corpo da jovem eram cortados e eles comiam, isso ainda com ela viva. Por fim abriam o peito da jovem e cravavam um punhal no coração da mesma. Após isso o corpo era cremado.

A consulente, naquela existência uma jovem menina ainda, desobedeceu as ordens de sua mãe (a família dela tbm participava dos rituais) e foi espionar o que faziam na tal caverna, tendo sido descoberta e morta. Havia ainda vários espiritos das jovens sacrificadas presas a este local do astral, em estado de profundo sofrimento e demência pois elas morriam e permaneciam no local, assistindo o sacrifício de outras jovens. Todas foram adormecidas e resgatadas e o local foi destruído.

O que ocorre é que devido à situação atual em que ela se encontra, enfrentando problemas financeiros e de saúde de seu esposo, seu sentimento de angústia despertou em seu inconsciente as lembranças daquela vida onde ela viveu momentos angustiantes quando assistiu a cena do sacrifício, onde queria chorar mas não podia por temer ser descoberta. Some-se a isso o fato dela ter sido bruxa em existências anteriores e tbm que o marido atualmente recorreu a um 'trabalho', regado a sangue de um animal de quatro patas, para tentar reverter a má situação financeira, estando sendo 'cobrado' por entidades do terreiro onde contratou o tal trabalho, além de outras entidades de seu passado meio 'tenebroso', situação que resolvemos parcialmente com o 'resgate' da entidade que diriga o tal terreiro no astral, mas que vai depender em muito da 'reforma íntima' do cidadão em questão.

Então vemos que houve um conjunto de fatores que propiciou a ressonância da consulente com uma vida passada dela mesma, onde ela aprendeu uma dura lição que foi a responsável por ela ter 'mudado de vida' pois daquela vida em diante ela não mais atuou com magia negra. Uma das médiuns se perguntou qual seria a utilidade daquela criança ter presenciado aquela cena naquela vida passada, tendo vindo a morrer em consequência disso inclusive, e foi lhe dito que era justamente para que ela tivesse aquela conscientização. O que ocorreu naquela existência da consulente foi o resgate na carne de atos dela mesmo em outras vidas passadas, onde ela participava desse mesmo tipo de ritual.

Não foi mostrado aos médiuns como ela morreu mas é provável que tenha sido sacrificada tbm. Nesse caso não houve nenhum tipo de 'doutrinação' da 'personalidade' de vida passada da consulente pois a própria consulente naquela existência, depois de 'morrer', se conscientizou da finalidade de passar por aquilo. Essa dissociação da personalidade da consulente provavelmente foi provocada pela equipe espiritual para que pudessemos acessar aquela frequência de passado e resgatar os espíritos em sofrimento que ainda viviam naquela situação, pois apesar dela ter 'despertado' em seu inconsciente a ligação com aqueles fatos, o 'momento' que ela viveu naquela existência não estava influenciando-a por si só, mas mais por conta dela ter se conectado com aquele grupo de espiritos sofredores.

Notem que essa 'personalidade' de passado dela não tem 'vida própria', é apenas uma projeção de sua consciência atual que assume a forma de outrora pq estava ligada a fatos carregados ainda de muita energia, em virtude do bolsão de espíritos sofredores, e é provável que se não houvesse esses espíritos e o local ainda plasmado no astral essa ressonância se manifestaria apenas pela intensificação da angústia, e talvez fosse perceida pelos médiuns como uma cena de vida passada, mas sem a 'projeção' da 'persona' com tal intensidade, a ponto de arrojar de si uma porção de matéria etérico-astral capaz de 'recriar' o corpo de outrora, inclusive com suas características psíquicas.

Abraços.

GELSON CELISTRE


terça-feira, 14 de julho de 2009

Teias do destino - suicídio, assassinato, ressonância de vida passada

     Atendemos um casal já passando da meia-idade, onde o irmão da mulher havia se suicidado à cerca de dois anos com um tiro na cabeça. O homem reclamava que desse tempo pra cá nada dava certo pra ele, tanto financeiramente como sua saúde tbm estava abalada, não conseguia dormir direito e estava muito estressado. A mulher queixava-se de alguns 'medos' sem explicação, mas isto ela já apresentava de longa data, desde os 15/16 anos de idade. 
     Ambos 'oficialmente' são católicos, ela indo a missa de vez em quando e ele nem aí pra nada, ou seja, nenhuma preocupação com o lado espiritual, praticamente por parte de ambos. O homem foi trabalhar justamente na função que seu falecido cunhado exercia em um comércio onde ela era sócio junto com outro irmão e o pai de ambos.


     A ligação do mal-estar do homem com o suicídio do cunhado era evidente, embora ele achasse que não pq nem era muito 'chegado' no tal cunhado, imaginava que se por algum motivo ele estivesse 'por aí' teria ligação com sua esposa, que era irmã dele, e não com ele. Bem, o que aconteceu foi que o tal cunhado dele se suicidou pq era viciado em jogo, perdeu muitos bens, além de estar sendo obsidiado por um ex-sócio que ele roubou numa vida passada. 
     Esse ex-sócio dele teve um ataque cardíaco e morreu quando soube que estava sendo trapaceado. Então tínhamos junto com o homem que nos procurou, por um lado o ex-cunhado que se suicidou querendo que ele ajudasse sua esposa que ficou sem nada por conta das bobagens que ele fez em vida perdendo tudo no jogo, e por outro lado o ex-sócio do cunhado suicída revoltado pq achou que uma vez que sua 'vítima' estivesse morta ele 'ficaria com tudo', conforme suas próprias palavras.
     Começamos o tratamento com o mais revoltado que era o ex-sócio do cunhado morto, mostrando a ele o que ele fez em uma vida passada para que ocorresse aquela 'traição' do seu sócio.
Nosso amigo simplesmente numa vida anterior se aproximou da família de um rico fazendeiro, tornou-se amigo do proprietário e, abusando de sua confiança, o envenenou, causando-lhe a morte. Depois disso ainda seduziu a viúva e acabou casando com ela e ficando com tudo que o outro tinha. Depois dessa lembrança que estava esquecida em sua mente, e mais algumas palavras de incentivo e apoio, este resolveu abandonar sua 'vingança' e aceitar nossa ajuda.
     O suicida não deu muito trabalho, após termos conversado um pouco e esclarecido a situação. Tinha muita preocupação com a mulher e uma filha, como elas ficariam e tal, mas dissemos a ele que o momento dele pensar nisso era quando estava 'vivo' e que agora ficando por perto só iria atrapalhar. Tbm aceitou seguir com nossa equipe espiritual. Resolvido o problema do homem fomos averiguar os 'medos' que a mulher relatava sentir de longa data. Ao sintonizar com a mulher as médiuns sentiram que eventualmente ela sentia muita 'raiva' do marido, que ela confirmou meio sem jeito, e que não sabia o motivo, o sentimento simplesmente aparecia.
     Outro médium sentiu literalmente uma 'bofetada' em seu rosto, dada por uma mulher que segurava uma boneca. Outros perceberam uma mulher presa num sótão. Procedemos a incorporação da tal mulher enquanto os demais médiuns tentavam captar mais alguma nuance daquela situação. Do diálogo que tivemos com a tal mulher e com as visões dos médiuns conseguimos montar um quadro do que aconteceu com ela numa vida passada. A tal mulher com a boneca era a mesma que sentia os tais 'medos' e que nos procurou junto com o marido.
     Em outra existência ela foi prometida em casamento e se recusou a aceitar essa determinação de seu pai. Este a trancaficou no sótão a fim de fazê-la mudar de idéia, pois não aceitava a rebeldia da filha. Ela passou 36 anos presa no sótão, ficou com muito ódio do pai e meio perturbada mentalmente. Quando 'morreu' foi levada para um hospital no astral mas nem sabia que estava morta e achou que a tinham internado em um hospício. Dali ela foi encaminhada direto pra reencarnação, que é a vida atual, e enquanto sofria o processo de 'redução' perispiritual parte de sua consciência voltou para o quarto do sótão e ficou lá.
     A idade nesta vida em que ela começou a ter os tais 'medos' foi justamente a idade em que na vida anterior ela iniciou seu calvário no tal sótão. Além disso, tbm nesta mesma época ela conheceu seu atual marido que, adivinhem, era o pai dela na vida anterior, o mesmo que a manteve prisioneira até a morte num quarto do sótão. A soma desses fatores fazia com que esta mulher vivesse desdobrada no astral com a personalidade da vida anterior. 
     A bofetada no médium foi pq ela o confundiu com seu pai. Claro que ao incorporar ela ficou muito confusa pq ela estava acompanhando tbm o atendimento desdobrada e ficou enojada ao saber que ela era casada com o pai que odiava tanto, mas logo em seguida nós apagamos sua memória dessa vida passada e a 'reintegramos' ao conjunto psicossomático atual.
     Neste caso tivemos um suicida que não foi pra nenhum local no umbral, se matou e ficou convivendo com os familiares, embora em função do tipo de morte que ele teve provavelmente vai nascer com problemas mentais ou alguma anomalia no cérebro na próxima encarnação. Tbm tivemos um caso de ressonância de vida passada com dissociação da consciência onde a mulher, em função do curto período no astral antes de reencarnar e devido ao forte conteúdo emocional de sua última encarnação, mantinha-se em desdobramento inconsciente vivenciando uma situação traumática.
     No atendimento deste casal ainda tratamos vários outros seres pq o comércio onde o homem que nos procurou trabalha, nosso consulente, fica ao lado de um santuário católico onde existe um cemitério de padres e monges, com uma grande quantidade deles vivendo ali naquele ambiente sem saber que estavam mortos. Uns ficavam rezando, outros lendo, um deles até rezava missa. Esse santuário é muito visitado e tbm havia muitos espíritos de 'romeiros' mortos no local. Foi justamente nesse cemitério que o cunhado do consulente se matou. Os romeiros e visitantes desencarnados que estavam ali, inclusive muitas crianças, nós encaminhamos para nossa equipe espiritual.
     Quanto aos padres e monges, resolvemos conversar com um que precisava de tratamento para que os outros ouvissem a conversa e já fossem se conscientizando da situação. Uma das médiuns estava sentindo dores num lado do corpo e era de um dos padres. Uma vez incorporado e tendo sintonizado mais profundamente com ele, a médium viu que ele sentia aquelas dores no corpo pq havia se suicidado (coincidência!!???). Ele enforcou-se mas nos últimos momentos tentou evitar a morte segurando a corda com uma das mãos, numa tentativa, a essa altura inútil, de evitar a própria morte.
     Conversamos com ele para saber o motivo e ele disse que preferia se matar a viver nesse 'mundo profano'. Perguntei-lhe o que o escandalizava tanto nesse mundo profano que o fez preferir a morte e a médium então viu que ele se apaixonara por uma moça que se confessava com ele. Conversei muito com ele para lhe mostrar que não era Deus quem o estava condenando mas ele mesmo e que o 'pecado' que ele achava que iria cometer não era coisa de Deus mas dos homens, regras de uma religião e não de Deus. Por fim, enquanto conversávamos a tal moça de quem ele gostava veio para levá-lo e ele foi com ela.
     Os outros padres que viviam ali ao redor do 'campo santo' e do santuário ouviram nossa conversa e muitos deles pediram para ir com nossa equipe espiritual. Cinco deles quiseram ficar ali e não os impedimos. Aliás aproveitamos que eles iriam ficar por ali e pedimos que eles orientassem os 'visitantes' desencarnados do santuário sobre sua condição para que eles pudessem ser resgatados. Interessante que muitos dos visitantes desencarnados não entendiam como aquele comércio ainda podia funcionar ali com funcionários tão imcompetentes pois eles se sentavam nas mesas e ninguem aparecia para atendê-los.

Gelson Celistre