Vejo muitas terapias prometendo liberação de karmas e curas, necessitando apenas que o interessado se consulte com o terapeuta pagando-lhe o preço que ele pede. Quanto mais quântico o pretenso método mais caro é o tratamento. Também prometem curar qualquer coisa com essas terapias, que fazem curas da pessoa em várias dimensões, além de liberar os karmas. Algumas pessoas também oferecem curas intergaláticas, de seres de outros planetas, muito evoluídos, mas que aparentemente não tem o que fazer a não ser curar os terráqueos doentes. Vejo também alguns sites que se dizem budistas apresentando várias leis do karma e até pessoas iniciadas no budismo fazendo interpretações dos ensinamentos de Buda afirmando que o karma é um processo do qual se você se desligar não precisa pagar.
A realidade é mais fantástica que a ficção. Relatos de atendimentos espirituais, casos reais.
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domingo, 5 de agosto de 2018
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015
Karma
Karma é um termo do idioma sânscrito, da Índia, e significa ação. Num sentindo mais amplo o karma é uma lei espiritual que diz que toda ação gera uma reação que retorna a quem cometeu o ato, ou seja, tudo o que você fizer, de bom ou ruim, vai voltar para você. Tudo é energia e toda energia que geramos ou movimentamos, tudo que sai de nós, vai percorrer um espaço/tempo e vai voltar para nós. Não importa qual a sua religião, se você acredita ou não, todos estamos sujeitos à Lei do Karma, também conhecida como Lei do Retorno.
domingo, 5 de outubro de 2014
Roleta russa
Este relato é para demonstrar como age a justiça kármica. Embora em muitos casos nossos atos positivos pesem na balança kármica e o retorno de alguma ação negativa feita por nós seja bastante amenizado, em outros casos a lei parece ser na base do olho por olho.
Na nossa reunião da semana passada uma das médiuns do grupo nos trouxe o caso de um rapaz de 18 anos, conhecido dela e de sua filha, que morreu numa brincadeira de roleta russa com alguns amigos alguns dias antes.
Trouxemos o rapaz que estava muito revoltado e se recusou a conversar e então deixei-o ir. Após os atendimentos da noite outra médium percebeu a presença do espírito do rapaz, que retornou (não sei se por vontade própria ou por meio de alguém da nossa equipe espiritual) e incorporou na médium que havia solicitado atendimento a ele.
A médium que captou a presença do espírito disse que eles fizeram aquilo (a roleta russa) para provar que eram corajosos e eu retruquei que aquilo não era coragem e sim estupidez e que eu não deixaria ninguém apontar uma arma para minha cabeça. Nisso outro espírito que acompanhava o jovem recém falecido disse que eu era um covarde por conta disso. Esse espírito fazia parte de um grupo de oito espíritos que acompanhavam o jovem recém morto e provavelmente foi a presença deles que incentivou o rapaz a esse tipo de brincadeira.
Mas com o recém-morto incorporado conversei rapidamente com ele, que estava muito revoltado por ter morrido desse jeito e repetia que ele era um "guri bom" e que não merecia ter morrido assim. Disse a ele que nós o ajudaríamos e que ele seria levado a um local onde iria se recuperar e depois teria oportunidade de trabalhar e estudar. Ele não estava aceitando muito bem a situação então perguntei a ele se queria saber o motivo dele ter morrido assim e como ele concordou o fiz ver uma vida passada onde ele gerou esse karma.
Antes de tudo vou ressaltar que esse recurso só utilizo quando acho que o espírito realmente não conhece seu passado (suas vidas passadas) e que sabendo do que fez de ruim pode aceitar mais facilmente o que lhe ocorreu e o que precisa fazer para melhorar. No caso de espiritos das trevas que sabem o mal que já fizeram e não querem mesmo se modificar este recurso é inútil.
O jovem começou a ver o que fez no passado e a primeira coisa que falou foi me questionar se ele teria que pagar por uma coisa que ele nem lembra que fez e eu lhe disse que sim, que todos temos que pagar pelos nossos atos, lembrando ou não de ter feito. Disse a ele que podia aceitar as regras do local para onde iria ou ir embora para onde quizesse e ele acabou aceitando. Os oito espíritos que o acompanhavam foram levados junto com ele.
O que o jovem fez para morrer numa brincadeira de roleta russa foi o seguinte: numa vida passada, durante uma guerra, ele o grupo de espíritos que o acompanhavam eram soldados e ao invadirem vilarejos ou fazer prisioneiros, se divertiam colocando as pessoas de joelho e ameaçando atirar na cabeça delas. Eles não faziam isso porque estavam em guerra mas porque gostavam de torturar as pessoas assim, tanto civis quando militares, crianças ou adultos. Eles disparavam a arma várias vezes na nuca das pessoas sem balas, para torturá-las, e depois de se divertir com o pânico das pessoas diziam a elas que não iriam matá-las, para a pessoa se sentir aliviada, e então disparavam a arma na cabeça delas, assassinando-as covardemente.
O que podemos deduzir nesse caso é que este espírito não se modificou muito desde a vida passada onde cometeu essas atrocidades e quando a Lei do Retorno lhe trouxe de volta essas energias de morte que ele gerou no passado ele não tinha boas ações para amenizar as consequências e foi praticamente na base da Lei de Talião que se deu o resgate. Mas enfim, ele ainda obteve o merecimento de ser resgatado e vai ter a oportunidade de se preparar para uma nova vida aqui na matéria.
Gelson Celistre
Na nossa reunião da semana passada uma das médiuns do grupo nos trouxe o caso de um rapaz de 18 anos, conhecido dela e de sua filha, que morreu numa brincadeira de roleta russa com alguns amigos alguns dias antes.
Trouxemos o rapaz que estava muito revoltado e se recusou a conversar e então deixei-o ir. Após os atendimentos da noite outra médium percebeu a presença do espírito do rapaz, que retornou (não sei se por vontade própria ou por meio de alguém da nossa equipe espiritual) e incorporou na médium que havia solicitado atendimento a ele.
A médium que captou a presença do espírito disse que eles fizeram aquilo (a roleta russa) para provar que eram corajosos e eu retruquei que aquilo não era coragem e sim estupidez e que eu não deixaria ninguém apontar uma arma para minha cabeça. Nisso outro espírito que acompanhava o jovem recém falecido disse que eu era um covarde por conta disso. Esse espírito fazia parte de um grupo de oito espíritos que acompanhavam o jovem recém morto e provavelmente foi a presença deles que incentivou o rapaz a esse tipo de brincadeira.
Mas com o recém-morto incorporado conversei rapidamente com ele, que estava muito revoltado por ter morrido desse jeito e repetia que ele era um "guri bom" e que não merecia ter morrido assim. Disse a ele que nós o ajudaríamos e que ele seria levado a um local onde iria se recuperar e depois teria oportunidade de trabalhar e estudar. Ele não estava aceitando muito bem a situação então perguntei a ele se queria saber o motivo dele ter morrido assim e como ele concordou o fiz ver uma vida passada onde ele gerou esse karma.
Antes de tudo vou ressaltar que esse recurso só utilizo quando acho que o espírito realmente não conhece seu passado (suas vidas passadas) e que sabendo do que fez de ruim pode aceitar mais facilmente o que lhe ocorreu e o que precisa fazer para melhorar. No caso de espiritos das trevas que sabem o mal que já fizeram e não querem mesmo se modificar este recurso é inútil.
O jovem começou a ver o que fez no passado e a primeira coisa que falou foi me questionar se ele teria que pagar por uma coisa que ele nem lembra que fez e eu lhe disse que sim, que todos temos que pagar pelos nossos atos, lembrando ou não de ter feito. Disse a ele que podia aceitar as regras do local para onde iria ou ir embora para onde quizesse e ele acabou aceitando. Os oito espíritos que o acompanhavam foram levados junto com ele.
O que o jovem fez para morrer numa brincadeira de roleta russa foi o seguinte: numa vida passada, durante uma guerra, ele o grupo de espíritos que o acompanhavam eram soldados e ao invadirem vilarejos ou fazer prisioneiros, se divertiam colocando as pessoas de joelho e ameaçando atirar na cabeça delas. Eles não faziam isso porque estavam em guerra mas porque gostavam de torturar as pessoas assim, tanto civis quando militares, crianças ou adultos. Eles disparavam a arma várias vezes na nuca das pessoas sem balas, para torturá-las, e depois de se divertir com o pânico das pessoas diziam a elas que não iriam matá-las, para a pessoa se sentir aliviada, e então disparavam a arma na cabeça delas, assassinando-as covardemente.
O que podemos deduzir nesse caso é que este espírito não se modificou muito desde a vida passada onde cometeu essas atrocidades e quando a Lei do Retorno lhe trouxe de volta essas energias de morte que ele gerou no passado ele não tinha boas ações para amenizar as consequências e foi praticamente na base da Lei de Talião que se deu o resgate. Mas enfim, ele ainda obteve o merecimento de ser resgatado e vai ter a oportunidade de se preparar para uma nova vida aqui na matéria.
Gelson Celistre
terça-feira, 11 de junho de 2013
O alienista
Consulente com 26 anos, nasceu com uma deformação na válvula aorta que terá de operar. Faz faculdade de informática mas alega que não consegue terminar pois não consegue se concentrar. Diagnosticado com depressão há cerca de três anos, faz tratamento com anti-depressivos e anti-psicóticos. Tem dificuldade para dormir "... porque os pensamentos não me o deixam e costumo ter muitos pesadelos."
Boa relação com a mãe mas o pai é meio ausente. Conheceu uma moça ano passado com quem se relacionou intimamente durante um curto período e depois disso sua situação piorou: "Após ela ter terminado esta relação a minha depressão, concentração e vontade de viver piorou muito. Todos os dias penso nela em quase toda a hora, pois ela não me sai da cabeça e isso perturba a minha concentração."
A princípio não parece ser nada muito grave. A deformação no coração é um estigma cármico, a depressão é resultado de um processo de obsessão espiritual e um amor perdido faz parte da vida, pois é pelo sofrimento que a maioria de nós aprende a respeitar o próximo. Todos os nossos atos geram consequências e em algum momento, na mesma vida onde os cometemos ou numa vida futura, teremos que arcar com essas consequências, como veremos a seguir.
O alienista
O consulente estava desdobrado no astral vagando entre uma multidão de espíritos que pareciam alienados, drogados e perturbados mentalmente. Era uma grande quantidade de espíritos só que eles não enxergavam o consulente, apenas sentiam sua presença e essa sensação despertava medo em um uns e ódio em outros. O consulente entretanto os via e ficava apavorado tentando sair desse local mas sem conseguir. Era como se ele estivesse perdido em meio a uma grande multidão que caminha numa direção e ele se visse obrigado a seguir o mesmo caminho, mesmo querendo ir para outro lado.
Numa vida passada, no ano de 1831, em Paris, o consulente era um jovem médico alienista (psiquiatra) fazendo experimentos com drogas psicóticas. Não existia ética no meio médico-científico naquela época (será que hoje já existe?) e ele usava os pacientes de um sanatório como cobaias em sua pesquisas. Muitas das cobaias enlouqueceram e mataram outros pacientes do sanatório. Foi visto uma cena daquela vida onde o consulente, um jovem médico com óculos redondos, injetava uma droga na veia de um paciente atado a uma maca por tiras de couro pelos punhos e tornozelos.
Bem, mas essa situação, dele estar no meio de um bando de espíritos dementes sem poder sair, foi orquestrada por um outro espírito que quer se vingar do consulente. A intenção é que ele enlouqueça e cometa suícidio.
O aborto
Numa vida passada o consulente fez uma mulher, que estava esperando um filho dele, abortar. Ela não queria mas ele a obrigou. A mulher nunca se recuperou desse aborto pois queria muito o filho e essa mágoa e tristeza ela levou para o túmulo.
O destino dá muitas voltas e acaba provocando o reencontro de espíritos que possuem ligações kármicas, mas quem antes provocou o sofrimento agora o experimenta. A jovem a quem ele obrigou a abortar numa vida passada agora cruza a existência dele por um breve período na encarnação atual, apenas o suficiente para fazê-lo sofrer pela sua perda.
Mas isso não é tudo. O espírito que seria seu filho naquela existência e ao qual ele negou o direito a vida, está agora no astral, desencarnado, e deseja vingar-se de seu assassinato (aborto) e do sofrimento que o consulente provocou naquela que seria sua mãe.
Ele encontrou o consulente encarnado e provocou seu desdobramento junto aos espíritos que foram vítimas dele naquela vida como alienista (psiquiatra) a fim de que ele enlouquecesse e tirasse a própria vida. Apagamos a mente do tal espírito e ele foi levado por nossa equipe espiritual. O sanatório ainda existia no astral, cheio de espíritos dementes, uns já encarnados em desdobramento inconsciente, mas a maioria de desencarnados. Todos foram resgatados e o local foi destruído.
A eutanásia
Em outra vida, mais recente, durante a Segunda Guerra Mundial, em 1941, o consulente novamente foi um médico e estando a Alemanha em guerra, acabou sendo nazista e atuou na frente de batalha. Muito prático e muito vaidoso, não queria perder seu precioso tempo tratando de soldados feridos, pois almejava um cargo mais elevado e de maior prestígio.
Assim, o consulente levava os soldados feridos de seu próprio país aos portões do Valhala, o Salão dos Mortos em batalha da mitologia nórdica, através de injeções letais. Ele pensava: "É mais fácil usar esse procedimento do que esperar um soldado se recuperar, não há tempo para isso ou mesmo pessoas para cuidar de tantos soldados feridos! A eutanásia é a melhor saída nesse momento E assim ele adiantou o desencarne de uma grande quantidade de soldados feridos em batalha, informando às famílias que a morte fora por outros motivos e não por conta da injeção letal que lhes aplicou.
Como era nazista e médico estava ligado tbm a uma grande quantidade de judeus mortos em campos de concentração, mais precisamente 8 valas com uma quantidade enorme de corpos amontoados. Muitos deles nem estavam mortos quando foram jogados nessas valas e morreram asfixiados pelo peso dos corpos jogados por cima deles. Resgatamos os espíritos e destruímos o os locais no astral, tanto o hospital de campanha quanto as valas. A energia era tão fétida que nossa equipe espiritual utilizou um tipo de lança-chamas para higineizar o local. O consulente estava dedobrado nessa frequência, ainda bancando o deus da morte, e teve sua mente apagada e a frequência fechada.
A ordem das bruxas
Em outra existência o consulente foi um bruxo e fundou uma ordem de bruxos e conseguiu arrebanhar um bocado de bruxas para a tal ordem, fazendo elas trabalharem para ele. Assim, toda energia que elas retiravam das pessoas para as quais elas faziam feitiços, poções, etc., ele acaba recebendo delas.
Como ele já estava muito velho e sabia que logo morreria, ele usou essa energia para construir um castelo no astral para ele morar após sua morte aqui no físico. No calabouço desse castelo ele aprisionou as pessoas das quais recebeu a energia, tanto os clientes das bruxas como elas próprias. Muitos espíritos estavam presos ainda nesse castelo, alguns já reencarnados inclusive.
Nessa parte do atendimento o consulente apareceu desdobrado em nossa reunião e disse que já estava bom o que tínhamos feito por ele e que não precisávamos mais verificar nada e que já tinhamos feito mais do que ele havia pedido. Interessante que ele apareceu desdobrado com a aparência que tem agora, mas foi visto que ele estava ali tbm na frequência de bruxo.
Apagamos a mente dele em ambas as frequências, resgatamos os espíritos aprisionados no tal castelo e o destruímos. O bruxo armazenava a energia num pingente de cristal que usava no pescoço e assim que destruímos esse amuleto ele perdeu as forças e não deu trabalho.
O feiticeiro
Por último, mas não menos trevoso, o consulente estava desdobrado em outra frequência relativa à uma vida antiga onde ele era feiticeiro numa tribo primitiva. Nessa tribo eles cultuavam uma divindade a quem ofereciam sacrifícios humanos e o consulente, pra demonstrar que era "forte", sacrificou o próprio filho.
Para própria infelicidade futura do consulente, esse filho que ele sacrificou naquela existência era o mesmo espírito que várias vidas mais tarde seria seu flho novamente mas que ele obrigou a mãe da criança a abortar. E para piorar a mulher tbm era a mesma, essa por qual ele se apaixonou na vida atual mas que rompeu o relacionamento com ele.
O consulente foi feiticeiro por muito tempo naquela vida e sacrificou muitas pessoas para a tal divindade. Ocorre que alguns anos após ter sacrifricado o próprio filho, a tal divindade, que na realidade era um demônio, incorporou no próprio feiticeiro e dizimou a tribo inteira, matou a todos, inclusive de algumas pessoas abriu o peito e comeu o coração.
Quando o feiticeiro deu por si e percebeu o que tinha ocorrido, ficou em estado de choque por um tempo e logo depois, atormentado tanto pela culpa quanto pelos espíritos dos mortos, matou-se.
O tal demônio a quem eles cultuavam como divindade ainda estava no astral vivendo às custas da energia das pessoas mortas e tbm pela ligação que ainda tinha com o consulente. Era bem exótico esse demônio, o corpo parecia uma chama vermelha e amarelada e tinha chifres e rabo. Mas os nativos da tal tribo não tionham a mínima idéia de como ele era pois o que servia de simbolo para eles era uma pedra, uma rocha. Provavelmente era uma tribo situada em alguma ilhota no Círculo de Fogo do Pacífico.
O demônio foi preso, as vítimas resgatadas e o consulente teve essa frequência fechada.
Conclusão
Não precisa ser expert em reencarnação para perceber a evidente relação entre os problemas do consulente e suas ações em vidas passadas. O problema no coração está relacionado ao ato desatinado dele ter comido corações quando era feiticeiro. Em que pese que estava incorporado pelo tal demônio, o fato aconteceu pq os dois tinham sintonia vibratória, sem falar das pessoas que ele sacrificou, inclusive o próprio filho. Não vamos entrar no mérito da cultura e costumes da tal tribo na época pq a Lei do Karma leva tudo isso em consideração, mas o fato é que se gerou karma para ele é pq ele fez com um certo grau de consciência e por um motivo egoísta.
O desencontro na vida atual com a tal moça é evidente, já nessa vida antiga ele matou o próprio filho, do qual ela era a mãe. Séculos mais tarde tendo novamente a chance de reparar o erro, obriga ela a cometer aborto. Os problemas de concentração tbm estavam ligados a ações dele no passado, que usava pessoas internadas num sanatório para pesquisar sobre drogas psicóticas e agora vagava no meio delas, sentindo o que eles sentiam. Se demorasse mais tempo ele provavelmente iria se matar, como queria o espírito que orquestrou essa vigança, o mesmo que ele sacrificou numa vida e que fez ser abortado em outra.
Que melhoras o consulente pode obter de imediato? Com a retirada dos espíritos ligados a ele de várias existência e o fechamento das frequências onde ele ainda fazia o mal para outros espíritos no astral, a carga energética mento-emocional sobre ele se reduziu drasticamente, o que deve provocar uma sensação de alívio, permitindo que ele se concentre em suas atividades normais e durma tranquilamente, sem pesadelos, pelo menos por um tempo.
Como vivemos todos aqui em função das relações cármicas e pelo passado de trevas do consulente, ele pode vir a abrir outras frequências de outras vidas passadas e atrair para si seres com os quais se aliou em outros tempos. Como e se isso vai acontecer não temos como saber mas sabemos que se o consulente realmente desejar nessa existência ser uma boa pessoa e agir com ética e respeito com os outros seres, pode até levar uma vida normal e produtiva, só depende dele.
Gelson Celistre
Em outra existência o consulente foi um bruxo e fundou uma ordem de bruxos e conseguiu arrebanhar um bocado de bruxas para a tal ordem, fazendo elas trabalharem para ele. Assim, toda energia que elas retiravam das pessoas para as quais elas faziam feitiços, poções, etc., ele acaba recebendo delas.
Como ele já estava muito velho e sabia que logo morreria, ele usou essa energia para construir um castelo no astral para ele morar após sua morte aqui no físico. No calabouço desse castelo ele aprisionou as pessoas das quais recebeu a energia, tanto os clientes das bruxas como elas próprias. Muitos espíritos estavam presos ainda nesse castelo, alguns já reencarnados inclusive.
Nessa parte do atendimento o consulente apareceu desdobrado em nossa reunião e disse que já estava bom o que tínhamos feito por ele e que não precisávamos mais verificar nada e que já tinhamos feito mais do que ele havia pedido. Interessante que ele apareceu desdobrado com a aparência que tem agora, mas foi visto que ele estava ali tbm na frequência de bruxo.
Apagamos a mente dele em ambas as frequências, resgatamos os espíritos aprisionados no tal castelo e o destruímos. O bruxo armazenava a energia num pingente de cristal que usava no pescoço e assim que destruímos esse amuleto ele perdeu as forças e não deu trabalho.
O feiticeiro
Por último, mas não menos trevoso, o consulente estava desdobrado em outra frequência relativa à uma vida antiga onde ele era feiticeiro numa tribo primitiva. Nessa tribo eles cultuavam uma divindade a quem ofereciam sacrifícios humanos e o consulente, pra demonstrar que era "forte", sacrificou o próprio filho.
Para própria infelicidade futura do consulente, esse filho que ele sacrificou naquela existência era o mesmo espírito que várias vidas mais tarde seria seu flho novamente mas que ele obrigou a mãe da criança a abortar. E para piorar a mulher tbm era a mesma, essa por qual ele se apaixonou na vida atual mas que rompeu o relacionamento com ele.
O consulente foi feiticeiro por muito tempo naquela vida e sacrificou muitas pessoas para a tal divindade. Ocorre que alguns anos após ter sacrifricado o próprio filho, a tal divindade, que na realidade era um demônio, incorporou no próprio feiticeiro e dizimou a tribo inteira, matou a todos, inclusive de algumas pessoas abriu o peito e comeu o coração.
Quando o feiticeiro deu por si e percebeu o que tinha ocorrido, ficou em estado de choque por um tempo e logo depois, atormentado tanto pela culpa quanto pelos espíritos dos mortos, matou-se.
O tal demônio a quem eles cultuavam como divindade ainda estava no astral vivendo às custas da energia das pessoas mortas e tbm pela ligação que ainda tinha com o consulente. Era bem exótico esse demônio, o corpo parecia uma chama vermelha e amarelada e tinha chifres e rabo. Mas os nativos da tal tribo não tionham a mínima idéia de como ele era pois o que servia de simbolo para eles era uma pedra, uma rocha. Provavelmente era uma tribo situada em alguma ilhota no Círculo de Fogo do Pacífico.
O demônio foi preso, as vítimas resgatadas e o consulente teve essa frequência fechada.
Conclusão
Não precisa ser expert em reencarnação para perceber a evidente relação entre os problemas do consulente e suas ações em vidas passadas. O problema no coração está relacionado ao ato desatinado dele ter comido corações quando era feiticeiro. Em que pese que estava incorporado pelo tal demônio, o fato aconteceu pq os dois tinham sintonia vibratória, sem falar das pessoas que ele sacrificou, inclusive o próprio filho. Não vamos entrar no mérito da cultura e costumes da tal tribo na época pq a Lei do Karma leva tudo isso em consideração, mas o fato é que se gerou karma para ele é pq ele fez com um certo grau de consciência e por um motivo egoísta.
O desencontro na vida atual com a tal moça é evidente, já nessa vida antiga ele matou o próprio filho, do qual ela era a mãe. Séculos mais tarde tendo novamente a chance de reparar o erro, obriga ela a cometer aborto. Os problemas de concentração tbm estavam ligados a ações dele no passado, que usava pessoas internadas num sanatório para pesquisar sobre drogas psicóticas e agora vagava no meio delas, sentindo o que eles sentiam. Se demorasse mais tempo ele provavelmente iria se matar, como queria o espírito que orquestrou essa vigança, o mesmo que ele sacrificou numa vida e que fez ser abortado em outra.
Que melhoras o consulente pode obter de imediato? Com a retirada dos espíritos ligados a ele de várias existência e o fechamento das frequências onde ele ainda fazia o mal para outros espíritos no astral, a carga energética mento-emocional sobre ele se reduziu drasticamente, o que deve provocar uma sensação de alívio, permitindo que ele se concentre em suas atividades normais e durma tranquilamente, sem pesadelos, pelo menos por um tempo.
Como vivemos todos aqui em função das relações cármicas e pelo passado de trevas do consulente, ele pode vir a abrir outras frequências de outras vidas passadas e atrair para si seres com os quais se aliou em outros tempos. Como e se isso vai acontecer não temos como saber mas sabemos que se o consulente realmente desejar nessa existência ser uma boa pessoa e agir com ética e respeito com os outros seres, pode até levar uma vida normal e produtiva, só depende dele.
Gelson Celistre
terça-feira, 17 de janeiro de 2012
A Lei de Talião
É muito difícil para a maioria das pessoas que atendemos, e creio que para as pessoas de modo geral, entender os mecanismos da reencarnação, da lei de causa e efeito, não tanto pela lógica do processo em si, que é muito simples, mas por estarem envolvidas emocionalmente com alguma situação em sua vida que tem a ver com o retorno kármico de atos negativos cometidos por elas em vidas passadas.
O consulente tem um grave problema em um dos olhos, estando praticamente cego desse olho, já tendo tentado todos os recursos da medicina terrena sem sucesso. Primeiramente vale lembrar que não podemos mudar o karma das pessoas e que algumas situações que ela vai ter que passar não podem ser evitadas.
Em certos casos conseguimos amenizar os efeitos dessas situações inevitáveis, se o consulente tiver merecimento kármico para isso. No caso em questão acredito que a condição do consulente vai se estabilizar, mas uma melhora considerável depende de outros fatores kármicos e circunstanciais que nos escapam ao conhecimento, além é claro do merecimento.
Não temos como saber se alguém já resgatou totalmente algum karma, inclusive pq essa informação poderia prejudicar a pessoa. Supondo que a pessoa tem uma doença kármica que ela vai ter que suportar a vida inteira, se ela soubesse disso nem tentaria buscar uma solução, e na maioria das vezes o efeito benéfico para ela é justamente essa jornada em busca da cura.
Mas o caso do consulente, da perda de visão em um dos olhos, está relacionado a uma vida passada onde ele era feiticeiro em uma tribo selvagem. Isso é coisa de centenas de anos atrás.
Mas nessa vida onde era feiticeiro, o consulente acreditava que poderia "roubar" a capacidade de visão de outras pessoas e com isso aumentar sua própria capacidade de ver, não só as coisas desse mundo como as do mundo sobrenatural.
O feiticeiro (o consulente em vida passada) arrancava um olho de cada pessoa que ele julgava ter uma boa visão, tanto física como espiritual. Ele deixou dezenas de pessoas caolhas, sendo que muitas delas morreram em função da extração de seu olho, por infecção ou hemorragia.
O feiticeiro usava no pescoço um colar feito de olhos humanos, de todas as idades e sexos, homens jovens, velhos, mulheres e crianças. Ele acreditava que as crianças até certa idade enxergavam melhor o mundo espiritual e por isso arrancou um olho de várias delas. Quando ele acreditava que os "olhos" que ele carregava não estavam mais funcionando a contento, arrancava mais olhos.
O efeito kármico que ele está colhendo na vida atual é a perda de visão de um dos olhos, ou seja, parece literalmente que ele está pagando "olho por olho", como na Lei de Talião, que diz: olho por olho, dente por dente.
Entretanto, se assim fosse, na base do olho por olho, ele teria que ter seu olho arrancado em dezenas de vidas, e não é o que vai acontecer. A lei de ação e reação segue um princípio de proporcionalidade, mas como sua finalidade é educativa, uma vez aprendida a lição, o espírito pode amenizar seu efeito de retorno através de boas ações, ou seja, da caridade, e não precisa pagar exatamente na mesma moeda.
O problema maior para o consulente nesta vida é que vários espíritos que ele deixou caolhos e outros tantos que morreram em razão da extração de seu olho, estavam ainda presos naquela existência, que chamamos de frequência, e consequentemente ligados a ele.
Ao se deparar com o problema de sua própria perda de visão, e desejando muito querer ver, ele sintonizou com aquela frequência de vida passada e com isso se habilitou para receber as energias dos espíritos lá presos. O que ele causou neles agora ele sente em si, mas isso somente pq ele ainda hoje possui sentimentos semelhantes aos daquela existência pois ao sintonizar com aquela frequência ele se desdobrou, ou seja, parte de sua consciência se transportou para aquele local, e ele lá continuou a fazer o que fazia antes, ou seja, tratar os outros com desprezo e como objetos para satisfação de suas necessidades, no caso de enxergar. E quanto mais ela atormentava lá aqueles espíritos no astral mais sua própria visão aqui ia se deteriorando.
Não temos como medir o quanto o consulente evoluiu desde aquela vida, mas seja lá o tanto que for, não impediu que ele ao sintonizar com aquela frequência de vida passada fosse "puxado" pela sua antiga personalidade e passasse a agir como antes, de maneira cruel. Caso ele tivesse se modificado a ponto de rejeitar, mesmo inconscientemente, aquele comportamento, ele não iria sentir tanto as consequências aqui no corpo físico.
O que fizemos no atendimento foi resgatar aqueles espíritos, devolver a eles o "olho" roubado pelo feiticeiro, apagar da "memória inconsciente ativa" dele aquela existência e mandá-lo de volta ao corpo. Assim, as causas espirituais foram eliminadas e consequentemente os efeitos aqui no corpo físico (no olho) tbm. Nesses casos, o merecimento dita tudo, pois se o dano provocado no físico é irreversível é pq o consulente não tinha merecimento para eliminar esse karma, mas a situação pode se estagnar ou ele pode obter alguma melhora, isso só o tempo dirá e tbm vai depender das atitudes dele daqui em diante.
Após isso pedi a médium para verificar se ele não tinha outra frequência "aberta", ou seja, se tbm não estava desdobrado em outra frequência relativa a outra vida passada, mais recente, pois senti que ele tinha ligação com nazistas.
A médium relatou que já estava vendo imagens dele como nazista e o que aconteceu foi o seguinte: ele tinha um companheiro de farda, tbm nazista, que nutria por ele um ódio gratuito. Esse companheiro de farda detinha mais poder do que ele, armou uma emboscada e conseguiu levá-lo para um campo de concentração como se ele fosse judeu.
Lá chegando ele foi utilizado como cobaia em experiências de transplantes de olhos; o prenderam em uma mesa cirúrgica e lhe arrancaram os dois olhos, sendo que depois tentaram implantar nele os olhos de outra pessoa. Novamente efetuamos o resgate de vários espíritos ligados ao consulente dessa outra vida mais recente, onde podemos observar que ele já começou a resgatar sua dívida com "olhos".
Entretanto, essa frequência estava aberta por conta de o consulente tbm estar em outra frequência de vida passada onde, mais uma vez, agia de maneira negativa contra seu próximo. Nessa outra frequência, de uma outra vida na Idade Média, o consulente mandava torturar pessoas em uma masmorra. E sua predileção era justamente por cravar estacas nos olhos das pessoas.
A médium viu uma cena onde um homem estava amarrado a uma mesa tosca de madeira, dentro do calabouço de um castelo, enquanto um carrasco lhe pregava estacas de madeira nos dois olhos. Este homem gritava e gemia em função da extrema dor que lhe era infligida, enquanto o consulente, que tbm estava desdobrado lá, se comprazia com o sofrimento dele. Este homem que ele mandou torturar ali dessa maneira é o mesmo espírito que, mais recentemente, foi seu colega de farda nazista e que nutria por ele um ódio (não tão) gratuito.
Mais um resgate de vários espíritos que foram torturados e mortos pelo consulente em uma vida passada. Efetuamos os mesmos procedimentos, atendendo as vítimas ainda ali, algumas já encarnadas mas que estavam ali em desdobramento inconsciente, apagamos a memória do consulente e o mandamos de volta ao corpo.
Como podemos observar nessas quatro vidas do consulente, incluindo a atual, nada acontece por acaso. Ninguém sofre sem merecer, sempre há uma razão para tudo, e tbm observamos que por mais que nos pareça estarmos sofrendo um "castigo" muito cruel, ele é muitíssimo menor em proporção aos danos que causamos aos outros anteriormente.
A Lei do Karma só funciona na base do "olho por olho" quando o espírito realmente não aprendeu a lição em várias oportunidades e mesmo assim recebemos "o troco" de forma bem mais branda do que a forma como "cobramos" dos outros.
Como dissemos não temos como saber se o consulente vai voltar a enxergar, e nem nos compete julgar seus atos, mas pelos resgates efetuados e frequências que foram fechadas, é provável que ele estabilize do jeito que está.
Gelson Celistre
O consulente tem um grave problema em um dos olhos, estando praticamente cego desse olho, já tendo tentado todos os recursos da medicina terrena sem sucesso. Primeiramente vale lembrar que não podemos mudar o karma das pessoas e que algumas situações que ela vai ter que passar não podem ser evitadas.
Em certos casos conseguimos amenizar os efeitos dessas situações inevitáveis, se o consulente tiver merecimento kármico para isso. No caso em questão acredito que a condição do consulente vai se estabilizar, mas uma melhora considerável depende de outros fatores kármicos e circunstanciais que nos escapam ao conhecimento, além é claro do merecimento.
Não temos como saber se alguém já resgatou totalmente algum karma, inclusive pq essa informação poderia prejudicar a pessoa. Supondo que a pessoa tem uma doença kármica que ela vai ter que suportar a vida inteira, se ela soubesse disso nem tentaria buscar uma solução, e na maioria das vezes o efeito benéfico para ela é justamente essa jornada em busca da cura.
Mas o caso do consulente, da perda de visão em um dos olhos, está relacionado a uma vida passada onde ele era feiticeiro em uma tribo selvagem. Isso é coisa de centenas de anos atrás.
Mas nessa vida onde era feiticeiro, o consulente acreditava que poderia "roubar" a capacidade de visão de outras pessoas e com isso aumentar sua própria capacidade de ver, não só as coisas desse mundo como as do mundo sobrenatural.
O feiticeiro (o consulente em vida passada) arrancava um olho de cada pessoa que ele julgava ter uma boa visão, tanto física como espiritual. Ele deixou dezenas de pessoas caolhas, sendo que muitas delas morreram em função da extração de seu olho, por infecção ou hemorragia.
O feiticeiro usava no pescoço um colar feito de olhos humanos, de todas as idades e sexos, homens jovens, velhos, mulheres e crianças. Ele acreditava que as crianças até certa idade enxergavam melhor o mundo espiritual e por isso arrancou um olho de várias delas. Quando ele acreditava que os "olhos" que ele carregava não estavam mais funcionando a contento, arrancava mais olhos.
O efeito kármico que ele está colhendo na vida atual é a perda de visão de um dos olhos, ou seja, parece literalmente que ele está pagando "olho por olho", como na Lei de Talião, que diz: olho por olho, dente por dente.
Entretanto, se assim fosse, na base do olho por olho, ele teria que ter seu olho arrancado em dezenas de vidas, e não é o que vai acontecer. A lei de ação e reação segue um princípio de proporcionalidade, mas como sua finalidade é educativa, uma vez aprendida a lição, o espírito pode amenizar seu efeito de retorno através de boas ações, ou seja, da caridade, e não precisa pagar exatamente na mesma moeda.
O problema maior para o consulente nesta vida é que vários espíritos que ele deixou caolhos e outros tantos que morreram em razão da extração de seu olho, estavam ainda presos naquela existência, que chamamos de frequência, e consequentemente ligados a ele.
Ao se deparar com o problema de sua própria perda de visão, e desejando muito querer ver, ele sintonizou com aquela frequência de vida passada e com isso se habilitou para receber as energias dos espíritos lá presos. O que ele causou neles agora ele sente em si, mas isso somente pq ele ainda hoje possui sentimentos semelhantes aos daquela existência pois ao sintonizar com aquela frequência ele se desdobrou, ou seja, parte de sua consciência se transportou para aquele local, e ele lá continuou a fazer o que fazia antes, ou seja, tratar os outros com desprezo e como objetos para satisfação de suas necessidades, no caso de enxergar. E quanto mais ela atormentava lá aqueles espíritos no astral mais sua própria visão aqui ia se deteriorando.
Não temos como medir o quanto o consulente evoluiu desde aquela vida, mas seja lá o tanto que for, não impediu que ele ao sintonizar com aquela frequência de vida passada fosse "puxado" pela sua antiga personalidade e passasse a agir como antes, de maneira cruel. Caso ele tivesse se modificado a ponto de rejeitar, mesmo inconscientemente, aquele comportamento, ele não iria sentir tanto as consequências aqui no corpo físico.
O que fizemos no atendimento foi resgatar aqueles espíritos, devolver a eles o "olho" roubado pelo feiticeiro, apagar da "memória inconsciente ativa" dele aquela existência e mandá-lo de volta ao corpo. Assim, as causas espirituais foram eliminadas e consequentemente os efeitos aqui no corpo físico (no olho) tbm. Nesses casos, o merecimento dita tudo, pois se o dano provocado no físico é irreversível é pq o consulente não tinha merecimento para eliminar esse karma, mas a situação pode se estagnar ou ele pode obter alguma melhora, isso só o tempo dirá e tbm vai depender das atitudes dele daqui em diante.
Após isso pedi a médium para verificar se ele não tinha outra frequência "aberta", ou seja, se tbm não estava desdobrado em outra frequência relativa a outra vida passada, mais recente, pois senti que ele tinha ligação com nazistas.
A médium relatou que já estava vendo imagens dele como nazista e o que aconteceu foi o seguinte: ele tinha um companheiro de farda, tbm nazista, que nutria por ele um ódio gratuito. Esse companheiro de farda detinha mais poder do que ele, armou uma emboscada e conseguiu levá-lo para um campo de concentração como se ele fosse judeu.
Lá chegando ele foi utilizado como cobaia em experiências de transplantes de olhos; o prenderam em uma mesa cirúrgica e lhe arrancaram os dois olhos, sendo que depois tentaram implantar nele os olhos de outra pessoa. Novamente efetuamos o resgate de vários espíritos ligados ao consulente dessa outra vida mais recente, onde podemos observar que ele já começou a resgatar sua dívida com "olhos".
Entretanto, essa frequência estava aberta por conta de o consulente tbm estar em outra frequência de vida passada onde, mais uma vez, agia de maneira negativa contra seu próximo. Nessa outra frequência, de uma outra vida na Idade Média, o consulente mandava torturar pessoas em uma masmorra. E sua predileção era justamente por cravar estacas nos olhos das pessoas.
A médium viu uma cena onde um homem estava amarrado a uma mesa tosca de madeira, dentro do calabouço de um castelo, enquanto um carrasco lhe pregava estacas de madeira nos dois olhos. Este homem gritava e gemia em função da extrema dor que lhe era infligida, enquanto o consulente, que tbm estava desdobrado lá, se comprazia com o sofrimento dele. Este homem que ele mandou torturar ali dessa maneira é o mesmo espírito que, mais recentemente, foi seu colega de farda nazista e que nutria por ele um ódio (não tão) gratuito.
Mais um resgate de vários espíritos que foram torturados e mortos pelo consulente em uma vida passada. Efetuamos os mesmos procedimentos, atendendo as vítimas ainda ali, algumas já encarnadas mas que estavam ali em desdobramento inconsciente, apagamos a memória do consulente e o mandamos de volta ao corpo.
Como podemos observar nessas quatro vidas do consulente, incluindo a atual, nada acontece por acaso. Ninguém sofre sem merecer, sempre há uma razão para tudo, e tbm observamos que por mais que nos pareça estarmos sofrendo um "castigo" muito cruel, ele é muitíssimo menor em proporção aos danos que causamos aos outros anteriormente.
A Lei do Karma só funciona na base do "olho por olho" quando o espírito realmente não aprendeu a lição em várias oportunidades e mesmo assim recebemos "o troco" de forma bem mais branda do que a forma como "cobramos" dos outros.
Como dissemos não temos como saber se o consulente vai voltar a enxergar, e nem nos compete julgar seus atos, mas pelos resgates efetuados e frequências que foram fechadas, é provável que ele estabilize do jeito que está.
Gelson Celistre
domingo, 5 de junho de 2011
O pirata
Muitas pessoas passam por problemas financeiros, na verdade a maioria da população pelo menos aqui no Brasil, e quando essas pessoas possuem algum conhecimento, mesmo que superficial sobre espiritismo/reencarnação, logo tendem a associar os problemas com algum obsessor ou "coisas de vidas passadas", como se fosse algo sobre o qual elas não tem nenhuma responsabilidade.
Em ambos os casos, seja por conta de algum obsessor ou por eventos ocorridos em vidas passadas, a responsabilidade sempre é da própria pessoa e enquanto ela não admitir para si mesma isso, as coisas não irão melhorar. É preciso aceitar o "castigo" que está sofrendo e realizar um trabalho íntimo de reforma de suas más tendências e inclinações, pois são os defeitos que trazemos de outras vidas que nos mantém cativos das energias que manipulamos nessas outras existências, onde comumente fomos ladrões, golpistas, assassinos, cafetões/prostitutas, etc.
O relato em questão tem a ver com uma pessoa que reclama estar desempregada há mais de um ano, com diversas dívidas que não pode pagar e ainda perdeu um "grande amor", tendo emagrecido mais de 10 kg. Sintonizamos com duas vidas passadas do consulente que possuem ligação direta com as energias que ele está "resgatando" na vida atual, ou seja, o retorno cármico de situações (energias) que ele criou em vidas passadas.
Inicialmente vimos o consulenete na seguinte condição:
O mendigo
Em uma pequena cidade do oriente médio encontramos um mendigo na rua pedindo esmola, usa uma túnica surrada e um turbante, usa barba e tem a pele queimada do sol. Nessa vida o consulente na realidade não é pobre, ele tem algumas posses e não precisaria mendigar, mas ele faz isso pq sua cobiça é insaciável, ele sente prazer em obter algum rendimento à custa do suor alheio, sem que ele mesmo tenha que se esforçar ou trabalhar.
O pirata
Logo em seguida vemos uma vida anterior a essa onde o consulente era um pirata, um homem forte, inteligente, usava barba e vestia calça e colete pretos com uma camisa branca, e usava um lenço vermelho na cabeça com uma argola de ouro numa das orelhas.
É noite e as ondas do mar quebram com força nos rochedos à beira da praia, as águas parecem turvas, e o pirata está entrando numa caverna existente nos rochedos carregando uma pequena arca.
A série de filmes Piratas do Caribe é uma ficção romanceada, os verdadeiros piratas eram homens cruéis, ladrões e assassinos. |
O "ser" grotesco
Nessa caverna existe um homem de aparência estranha, é baixo e gordo, usa um lenço vermelho na cabeça e na orelha uma argola dourada, mas sua aparência lembra a de um sapo. É um ser grotesco.
Nessa caverna existe um homem de aparência estranha, é baixo e gordo, usa um lenço vermelho na cabeça e na orelha uma argola dourada, mas sua aparência lembra a de um sapo. É um ser grotesco.
O pacto
Existem fios finos ligando o pirata a esse ser grotesco, pq eles fizeram um pacto de sangue, e o ser afirma categoricamente: - Ele é meu escravo!
A traição
O pirata deve entregar a esse ser a metade de tudo que conseguir, e com a ajuda do do tal ser ele conseguiu muita coisa. A arca que ele carrega é parte do pagamento mas o pirata está cansado de dividir o que ganha com esse ser e arquitetou um plano para se livrar dele.
Ele leva vinho e oferece ao ser em uma taça de ouro, para festejar o sucesso de sua parceria, mas o vinho está envenenado e o ser cai em profunda agonia, se sentindo asfixiado, sufocado.
Antes de tombar no chão, com os olhos esbugalhados ele fita o pirata e se agarra a ele com uma das mãos, como se quisesse levá-lo consigo...
Nesse momento se cria uma ligação energética muito forte entre os dois, um tênue fio escuro, que vai manter estas duas criaturas ligadas por séculos.
A volta ao passado
Desdobro o consulente na hora do atendimento e o envio até a caverna (na dimensão astral) onde ele se depara com o tal ser caído no chão. Ele se sente desconfortável com a visão do ser que ele matou e afirma que o conheceu há muito tempo atrás.
Diz que era muito jovem e muito pobre, morava num vilarejo que ficava bem distante daquela praia onde havia a caverna, mas ele gostava de ir até lá e observar o mar. Um dia resolveu explorar a tal caverna e encontrou lá um caldeirão com moedas de ouro e jóias e foi surpreendido pelo tal ser, que lhe ofereceu muita riqueza, e que exigia em troca a metade de tudo que ele conseguisse, sob pena de perder tudo, inclusive a própria vida. O pacto é selado com sangue.
A morte do pirata
Na caverna há vários esqueletos de outros homens que fizeram o mesmo pacto com o ser grotesco e que tbm descumpriram suas promessas. Ao tentar matar o tal ser, o pirata não imaginava que ele não poderia morrer, pq não era humano, mas sim uma espécie de agênere, um artificial materializado por um mago negro.
Ao se concentrar no ser grotesco o médium sente apenas um grande vazio e a um comando meu, ela retorna no tempo ao momento em que esse artificial foi criado.
A criação do artificial
Um "artificial é um ser criado na dimensão astral que não possui uma consciência própria, é como se fosse um robô, só que não é (embora possa haver tbm) mecânico ou eletrônico. Voltamos no tempo ao momento em que ele foi criado, está deitado sobre uma mesa.
Seu criador é um mago, alto e magro, com uma roupa e capa pretas. Ele habita um castelo antigo, estilo medieval, e seu laboratório fica num porão.
O artificial está criado sobre a mesa, uma forma energética semelhante a um ser vivo, mas sem uma mente própria, geralmente não possuem órgãos internos como nós espiritos, mas podem ter tbm, dependendo do preciosismo e finalidade para que foi criado.
O mago coloca a mão na cabeça do artificial, pronuncia algumas palavras e ele começa a se movimentar.
O mago das trevas
A médium sente muita tontura quando o vê e enxerga a si mesmo com uma outra vestimenta, é jovem e usa uma roupa marrom, em frente a ele, que a um olhar a faz ficar de joelhos e não lhe dá atenção (em uma vida passada a médium já foi serviçal desse mago, estava relembrando em parte uma vida dela tbm).
Ele está preocupado em enviar o artificial para a caverna, talvez já prevendo a traição do pirata. Mas a médium se sente paralisada, está apavorada e quer sair dali. Eu então me desdobro e vou até o local.
A batalha dos magos
Assim que eu chego no local o mago das trevas sente minha presença e se volta para minha direção. Eu me apresento como um mago tbm, com uma longa túnica preta. Ao meu redor a médium percebe algum tipo de campo de força muito forte.
O mago parece temer minha presença e logo outros espiritos trevosos aparecem no local. Digo a ele que se retire com seus espiritos e, erguendo o braço, crio um pequeno redemoinho que arrasta para longe os espíritos trevosos.
O mago tenta fugir criando uma passagem interdimensional, no que é impedido por um tipo de raio energético que disparei nessa passagem, que provoca um grande estampido, como se ocorresse uma explosão, e o mago das trevas cai ao chão desacordado.
Mando a médium levantar-se, ela ainda estava de joelhos ante a força mental do mago das trevas, o que ela faz ainda meio zonza.
A destruição do sítio astralino
Crio uma bolha energética que suga todo o local para dentro de si, o castelo, momento em que o artificial tbm se desmancha.
O consulente, desdobrado como pirata, ainda estava na caverna. Me dirijo a ele, pronuncio algumas palavras para que ele esqueça aquela vida (em desdobramento). Ele adormece e seu corpo flutua, logo sendo puxado para o corpo físico pelo cordão de prata.
Olho ao redor e vejo alguns espiritos se escondendo na caverna, mas nossa equipe espiritual já está chegando e os recolhe.
A bolha que criei para sugar o castelo suga tbm a caverna e a imagem da praia, flutua e em seguida explode no ar.
Prognósticos para o consulente
O fato do consulente estar conectado com essas energias, e consequentemente sofrendo influência delas, significa que seu padrão vibratório atualmente é muito semelhante ao que ele tinha naquelas existências, onde se destaca a avareza e a preguiça, pois queria ter fortuna às custas do trabalho alheio.
A influência do mago das trevas, a título de vingança, não é o motivo dele estar passando por dificuldades financeiras na vida atual, mas apenas um agravante de uma situação kármica que o consulente está vivendo. O karma pode ser visto didaticamente como uma planta que vc semeia, cultiva e colhe.
O consulente no passado semeou a avareza, o roubo e a cupidez, em mais de uma existência, e essas sementes cresceram e os frutos kármicos ele colhe agora, onde enfrenta dificuldades financeiras.
Como resolver? Com o trabalho e esforço próprios. O consulente, em função do karma que está resgatando, vai ter sempre dificuldade em manter seu padrão financeiro estável, principalmente num "nível" que ele acha que merece, e que pela Lei do Krma deve ser bem menor do que ele gostaria.
Qualquer atitude desonesta ou anti-cristã do consulente, por mínima que seja, pode "derrubar" o que ele já tenha conquistado pois sua provação kármica mais relevante no momento é se mostrar honesto e trabalhador. É preciso tbm valorizar menos o material e mais o espiritual para mudar seu padrão vibratório, de pensamentos e sentimentos, a fim de se conectar com outras energia mais positivas e assim amenizar os efeitos do karma negativo pelo está resgatando.
Abraço.
Gelson Celistre
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
Crimes passionais
Muitas vezes ao nos depararmos com notícias de crimes passionais ficamos chocados com a brutalidade e violência com que foram praticados. Recentemente houve um crime assim em nossa cidade, onde uma jovem de vinte e poucos anos foi morta com dezenas de facadas, por um homem que era tido como seu amigo por todos, tendo ele inclusive furado os olhos dela com cacos de vidro tbm. O que leva pessoas aparentemente normais a cometer atos de extrema crueldade tem a ver com suas memórias emocionais, advindas de vidas passadas. Quando renascemos não trazemos conosco as lembranças dos fatos ocorridos em nossas vidas pretéritas, entretanto, os sentimentos renascem conosco exatamente como eram no passado.
A memória emocional do espírito não é apagada quando ele reencarna pois são principalmente os sentimentos que precisam ser trabalhados pelo espírito nesse estágio evolutivo em que nos encontramos atualmente. Ao nos reencontrarmos com alguma pessoa com a qual já convivemos em vidas passadas, mesmo não tendo nenhuma lembrança disso, os sentimentos que nutríamos por ela ainda serão os mesmos de outra(s) vida(s). O tipo de relação que tivermos com essa pessoa pode mudar os sentimentos que trazemos conosco ou não.
Geralmente reencarnamos em várias vidas sucessivas ligados a um mesmo grupo de espíritos, como se fossem todos de uma mesma turma escolar, e os diferentes papéis que assumimos junto a estes criam diversos tipos de sentimentos. Em relação a um determinado espírito, por exemplo, podemos ter sido em vidas passadas pai, irmão, filho, primo, amigo, companheiro, patrão, empregado, etc., eventualmente alternando nosso sexo ou o dele, e essas relações terem gerado sentimentos tanto positivos como negativos. Como companheiro ou amigo podemos tê-lo traído ou enganado, assassinado, etc. Evidentemente com alguns seres nos ligamos mais fortemente do que com outros, o que cria uma carga emocional bastante forte associadas a eles.
Ao nos encontrarmos com esse espírito na vida atual, se o saldo dos sentimentos for positivo vamos sentir uma simpatia por ele, se o saldo for negativo sentiremos uma antipatia. E esse sentimento pode se dar em vários graus de intensidade, por alguma pessoa podemos sentir uma pequena atração ao mesmo tempo que por outra podemos sentir uma fortíssima aversão.
Vivemos justamente para transformar esses sentimentos em algo positivo, ou seja, transformar todos os nossos sentimentos em amor. Quando conseguirmos isso estaremos no nível dos seres angelicais, o que no momento é uma distância incomensurável para nós. Vamos aos poucos, ao longo de muitos milênios, mudando nossos sentimentos de egoísmo, orgulho, vaidade, luxúria, inveja, preguiça, etc. Mudar esses vícios em nós consome muitas e muitas vidas ao longo dos séculos.
Esse era o caso que envolvia os jovens em questão, a moça que foi morta brutalmente e o homem que a matou. Havia se passado cinco dias da morte da moça quando fizemos nossa reunião e resolvi checar em que estado ela se encontrava e se poderíamos ajudá-la de algum modo. Nenhum dos membros do grupo conhecia pessoalmente a jovem mas como eu manifestei a intenção de auxiliá-la nossa equipe providenciou logo a sintonia dos médiuns quando iniciamos o atendimento dela.
A moça estava sentada ao lado do próprio caixão, com uma mortalha branca, parecendo um véu de noiva, sobre a cabeça. Estava completamente transtornada e não entendia direito o que tinha acontecido com ela e nem o porque. Colocamos ela para dormir e a encaminhamos ao nosso hospital no astral. Após, pedi aos médiuns que sintonizassem com uma vida passada dela e do jovem que a matou para vermos o que o levou ao crime.
Vimos que em uma vida passada essa moça vendia provisões (frutas, legumes, ervas, etc.) em um mercado, nas ruas de uma pequena cidade, e o rapaz que a matou costumava furtar os víveres de sua barraca. Em determinada ocasião ela o seduziu e, tendo-o pego desprevenido, o matou. Após matá-lo ela o esquartejou, colocou os pedaços dentro de um saco com pedras, e jogou dentro de um rio. O rapaz, como a grande maioria das pessoas, não percebeu logo que tinha morrido e a última cena que ele lembrava era da moça fechando o saco onde ele estava e depois o jogando no rio.
Ele já estava morto e em pedaços nessa hora, mas achava que ainda estava vivo. A moça era muito bonita, particularmente seus olhos, que o encantaram naquela vida, e tendo sido esta sua última visão, ele associou um ódio mortal aos olhos dela, motivo pelo qual quando a matou nesta vida ele furou-lhe os olhos com cacos de vidro, tanto por serem eles muito bonitos como para que ela não o visse (o rapaz estava num estado mental doentio).
O que podemos concluir de uma situação como essa, onde a justiça se faz na base do "olho por olho", é que ambos os espíritos pouco evoluíram daquela existência para a atual. Dada a brutalidade do ocorrido, é provável que em muitas outras existências estes seres já agiram de forma semelhante, revezendo-se como vítima e algoz. O processo natural da reencarnação faz com que automaticamente nossos débitos sejam reduzidos pelos sofrimentos vivenciados e pelos aprendizados, que nos fazem evoluir gradualmente. Quando nos deparamos com um caso assim é pq os envolvidos possuem uma carga negativa muito forte, que acaba bloqueando os 'benefícios' que a lei da reencarnação poderia lhe conceder, amenizando a forma de resgate dos erros cometidos.
Abraço.
Gelson Celistre.
A memória emocional do espírito não é apagada quando ele reencarna pois são principalmente os sentimentos que precisam ser trabalhados pelo espírito nesse estágio evolutivo em que nos encontramos atualmente. Ao nos reencontrarmos com alguma pessoa com a qual já convivemos em vidas passadas, mesmo não tendo nenhuma lembrança disso, os sentimentos que nutríamos por ela ainda serão os mesmos de outra(s) vida(s). O tipo de relação que tivermos com essa pessoa pode mudar os sentimentos que trazemos conosco ou não.
Geralmente reencarnamos em várias vidas sucessivas ligados a um mesmo grupo de espíritos, como se fossem todos de uma mesma turma escolar, e os diferentes papéis que assumimos junto a estes criam diversos tipos de sentimentos. Em relação a um determinado espírito, por exemplo, podemos ter sido em vidas passadas pai, irmão, filho, primo, amigo, companheiro, patrão, empregado, etc., eventualmente alternando nosso sexo ou o dele, e essas relações terem gerado sentimentos tanto positivos como negativos. Como companheiro ou amigo podemos tê-lo traído ou enganado, assassinado, etc. Evidentemente com alguns seres nos ligamos mais fortemente do que com outros, o que cria uma carga emocional bastante forte associadas a eles.
Ao nos encontrarmos com esse espírito na vida atual, se o saldo dos sentimentos for positivo vamos sentir uma simpatia por ele, se o saldo for negativo sentiremos uma antipatia. E esse sentimento pode se dar em vários graus de intensidade, por alguma pessoa podemos sentir uma pequena atração ao mesmo tempo que por outra podemos sentir uma fortíssima aversão.
Vivemos justamente para transformar esses sentimentos em algo positivo, ou seja, transformar todos os nossos sentimentos em amor. Quando conseguirmos isso estaremos no nível dos seres angelicais, o que no momento é uma distância incomensurável para nós. Vamos aos poucos, ao longo de muitos milênios, mudando nossos sentimentos de egoísmo, orgulho, vaidade, luxúria, inveja, preguiça, etc. Mudar esses vícios em nós consome muitas e muitas vidas ao longo dos séculos.
Esse era o caso que envolvia os jovens em questão, a moça que foi morta brutalmente e o homem que a matou. Havia se passado cinco dias da morte da moça quando fizemos nossa reunião e resolvi checar em que estado ela se encontrava e se poderíamos ajudá-la de algum modo. Nenhum dos membros do grupo conhecia pessoalmente a jovem mas como eu manifestei a intenção de auxiliá-la nossa equipe providenciou logo a sintonia dos médiuns quando iniciamos o atendimento dela.
A moça estava sentada ao lado do próprio caixão, com uma mortalha branca, parecendo um véu de noiva, sobre a cabeça. Estava completamente transtornada e não entendia direito o que tinha acontecido com ela e nem o porque. Colocamos ela para dormir e a encaminhamos ao nosso hospital no astral. Após, pedi aos médiuns que sintonizassem com uma vida passada dela e do jovem que a matou para vermos o que o levou ao crime.
Vimos que em uma vida passada essa moça vendia provisões (frutas, legumes, ervas, etc.) em um mercado, nas ruas de uma pequena cidade, e o rapaz que a matou costumava furtar os víveres de sua barraca. Em determinada ocasião ela o seduziu e, tendo-o pego desprevenido, o matou. Após matá-lo ela o esquartejou, colocou os pedaços dentro de um saco com pedras, e jogou dentro de um rio. O rapaz, como a grande maioria das pessoas, não percebeu logo que tinha morrido e a última cena que ele lembrava era da moça fechando o saco onde ele estava e depois o jogando no rio.
Ele já estava morto e em pedaços nessa hora, mas achava que ainda estava vivo. A moça era muito bonita, particularmente seus olhos, que o encantaram naquela vida, e tendo sido esta sua última visão, ele associou um ódio mortal aos olhos dela, motivo pelo qual quando a matou nesta vida ele furou-lhe os olhos com cacos de vidro, tanto por serem eles muito bonitos como para que ela não o visse (o rapaz estava num estado mental doentio).
O que podemos concluir de uma situação como essa, onde a justiça se faz na base do "olho por olho", é que ambos os espíritos pouco evoluíram daquela existência para a atual. Dada a brutalidade do ocorrido, é provável que em muitas outras existências estes seres já agiram de forma semelhante, revezendo-se como vítima e algoz. O processo natural da reencarnação faz com que automaticamente nossos débitos sejam reduzidos pelos sofrimentos vivenciados e pelos aprendizados, que nos fazem evoluir gradualmente. Quando nos deparamos com um caso assim é pq os envolvidos possuem uma carga negativa muito forte, que acaba bloqueando os 'benefícios' que a lei da reencarnação poderia lhe conceder, amenizando a forma de resgate dos erros cometidos.
Abraço.
Gelson Celistre.
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