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terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Crimes passionais

Muitas vezes ao nos depararmos com notícias de crimes passionais ficamos chocados com a brutalidade e violência com que foram praticados. Recentemente houve um crime assim em nossa cidade, onde uma jovem de vinte e poucos anos foi morta com dezenas de facadas, por um homem que era tido como seu amigo por todos, tendo ele inclusive furado os olhos dela com cacos de vidro tbm. O que leva pessoas aparentemente normais a cometer atos de extrema crueldade tem a ver com suas memórias emocionais, advindas de vidas passadas. Quando renascemos não trazemos conosco as lembranças dos fatos ocorridos em nossas vidas pretéritas, entretanto, os sentimentos renascem conosco exatamente como eram no passado.

A memória emocional do espírito não é apagada quando ele reencarna pois são principalmente os sentimentos que precisam ser trabalhados pelo espírito nesse estágio evolutivo em que nos encontramos atualmente. Ao nos reencontrarmos com alguma pessoa com a qual já convivemos em vidas passadas, mesmo não tendo nenhuma lembrança disso, os sentimentos que nutríamos por ela ainda serão os mesmos de outra(s) vida(s). O tipo de relação que tivermos com essa pessoa pode mudar os sentimentos que trazemos conosco ou não.

Geralmente reencarnamos em várias vidas sucessivas ligados a um mesmo grupo de espíritos, como se fossem todos de uma mesma turma escolar,  e os diferentes papéis que assumimos junto a estes criam diversos tipos de sentimentos. Em relação a um determinado espírito, por exemplo, podemos ter sido em vidas passadas pai, irmão, filho, primo, amigo, companheiro, patrão, empregado, etc., eventualmente alternando nosso sexo ou o dele, e essas relações terem gerado sentimentos tanto positivos como negativos. Como companheiro ou amigo podemos tê-lo traído ou enganado, assassinado, etc. Evidentemente com alguns seres nos ligamos mais fortemente do que com outros, o que cria uma carga emocional bastante forte associadas a eles.


Ao nos encontrarmos com esse espírito na vida atual, se o saldo dos sentimentos for positivo vamos sentir uma simpatia por ele, se o saldo for negativo sentiremos uma antipatia. E esse sentimento pode se dar em vários graus de intensidade, por alguma pessoa podemos sentir uma pequena atração ao mesmo tempo que por outra podemos sentir uma fortíssima aversão.

Vivemos justamente para transformar esses sentimentos em algo positivo, ou seja, transformar todos os nossos sentimentos em amor. Quando conseguirmos isso estaremos no nível dos seres angelicais, o que no momento é uma distância incomensurável para nós. Vamos aos poucos, ao longo de muitos milênios, mudando nossos sentimentos de egoísmo, orgulho, vaidade, luxúria, inveja, preguiça, etc. Mudar esses vícios em nós consome muitas e muitas vidas ao longo dos séculos.

Esse era o caso que envolvia os jovens em questão, a moça que foi morta brutalmente e o homem que a matou. Havia se passado cinco dias da morte da moça quando fizemos nossa reunião e resolvi checar em que estado ela se encontrava e se poderíamos ajudá-la de algum modo. Nenhum dos membros do grupo conhecia pessoalmente a jovem mas como eu manifestei a intenção de auxiliá-la nossa equipe providenciou logo a sintonia dos médiuns quando iniciamos o atendimento dela.

A moça estava sentada ao lado do próprio caixão, com uma mortalha branca, parecendo um véu de noiva, sobre a cabeça. Estava completamente transtornada e não entendia direito o que tinha acontecido com ela e nem o porque. Colocamos ela para dormir e a encaminhamos ao nosso hospital no astral. Após, pedi aos médiuns que sintonizassem com uma vida passada dela e do jovem que a matou para vermos o que o levou ao crime.

Vimos que em uma vida passada essa moça vendia provisões (frutas, legumes, ervas, etc.) em um mercado, nas ruas de uma pequena cidade, e o rapaz que a matou costumava furtar os víveres de sua barraca. Em determinada ocasião ela o seduziu e, tendo-o pego desprevenido, o matou. Após matá-lo ela o esquartejou, colocou os pedaços dentro de um saco com pedras, e jogou dentro de um rio. O rapaz, como a grande maioria das pessoas, não percebeu logo que tinha morrido e a última cena que ele lembrava era da moça fechando o saco onde ele estava e depois o jogando no rio.

Ele já estava morto e em pedaços nessa hora, mas achava que ainda estava vivo. A moça era muito bonita, particularmente seus olhos, que o encantaram naquela vida, e tendo sido esta sua última visão, ele associou um ódio mortal aos olhos dela, motivo pelo qual quando a matou nesta vida ele furou-lhe os olhos com cacos de vidro, tanto por serem eles muito bonitos como para que ela não o visse (o rapaz estava num estado mental doentio).

O que podemos concluir de uma situação como essa, onde a justiça se faz na base do "olho por olho", é que ambos os espíritos pouco evoluíram daquela existência para a atual. Dada a brutalidade do ocorrido, é provável que em muitas outras existências estes seres já agiram de forma semelhante, revezendo-se como vítima e algoz. O processo natural da reencarnação faz com que automaticamente nossos débitos sejam reduzidos pelos sofrimentos vivenciados e pelos aprendizados, que nos fazem evoluir gradualmente. Quando nos deparamos com um caso assim é pq os envolvidos possuem uma carga negativa muito forte, que acaba bloqueando os 'benefícios' que a lei da reencarnação poderia lhe conceder, amenizando a forma de resgate dos erros cometidos.
Abraço.

Gelson Celistre.

domingo, 12 de dezembro de 2010

O alquimista

A forte ligação emocional com o pai fez com que a consulente desejasse morrer tbm, ao saber que seu pai estava com os dias contados. Um sentimento como esse acomete muitas pessoas que perdem um ente querido, e depois passa, mas nesse caso a consulente chegou a se envolver com uma pessoa que era soropositivo, na esperança de contrair o vírus HIV e vir a falecer. Ela passou por um período de profunda depressão e cerca de uns 4/5 anos da morte do pai, faleceu tbm seu marido e sua mãe, esta última vítima de câncer. Frequenta um centro espírita há uns 12 meses mas se sente perdida, relata tbm dificuldades de relacionamento com a filha, e sente fortes dores pelo corpo, sem causa conhecida. A consulente tinha esperanças de que sua mãe falecida pudesse aparecer para lhe dizer alguma coisa mas ela está em tratamento em algum hospital do astral e não tinha condições de comparecer.

Alquimista
O espírito do pai falecido estava acompanhando a consulente desde a sua morte, sentindo-se angustiado e impotente por querer ajudá-la e não conseguir, tbm não sabe o que fazer nem para onde ir, sentindo tbm 'perdido'. Foi doutrinado e encaminhado para nosso hospital na dimensão astral.

O marido falecido tbm acompanhava a consulente, este porém vivia em uma região pantanosa do baixo astral, um local com muita lama segundo ele, e eventualmente era colocado junto da consulente por outros seres. O que ele ganhava com isso é que nesses momentos podia 'beber' (quando 'vivo' ele era alcóolatra). Tinha consciência de que era colocado junto dela para provocar algo ruim mas era incapaz de modificar a situação, tanto por falta de forças quanto por falta de vontade. Tbm foi encaminhado ao hospital, após termos lhe emitido comando mental para que perdesse o desejo de beber.

Enquanto eu conversava com este, outro ser já estava incoporado em outra médium dizendo que estava apenas esperando a consulente desencarnar para 'acertar as contas' com ela. Em vida passada este ser era irmão da consulente, e tendo seus pais falecidos, e sendo ela 'estudada', os irmãos deixaram por conta dela a herança da família. Ela enganou a todos e os expulsou das terras da família e ele morreu a mando dos capangas dela ao tentar reaver seus bens. Fiz ele lembrar de uma vida anterior onde ele fora marido dela e a abandonou na miséria, depois o encaminhamos para 'reflexão' junto a nossa equipe espiritual.

Mal esse foi e já havia no ambiente uma energia muito densa, proveniente de 5 seres ligados à consulente, todos em forma de animais, dois deles incoporaram, uma tinha a forma de um dragão e outro de uma serpente. Eram seres que foram metamorfoseados pela consulente em uma vida passada onde ela era uma poderosa feiticeira, que os matou em corpo físico e os aprisionou em corpo astral nessas formas de animais. O que estava em forma de dragão ela tinha decepado as pernas antes de matar e o que e que estava em forma de serpente tinha tido os olhos furados com cacos de vidro. Fiz eles voltarem a forma humana e os encminhamos ao hospital.

Pela presença de uma cigana velha (espírito) soubemos que a consulente já havia procurado um terreiro para fazer uma trabalho para a própria saúde (depois de revelado pelo espírito a consulente confirmou a veracidade). O caso interessante é que as entidades ligadas ao tal terreiro "terceirizavam"alguns trabalhos para esta cigana, que não estava especificamente ligada a este terreiro. Em sua última encarnação ele fora realmente uma cigana e sabia lidar com ervas e poções. E atualmente no astral ela é muito prestativa e acreditava estar fazendo poções e manipulando ervas para curar e ajudar as pessoas.

Entretanto, em uma vida anterior esta cigana havia sido uma poderosa feiticeira, maligna, e fazia muitas poções para provocar males nas pessoas, inclusive a morte. Quando ela estava preparando as poções ela inconsciente mudava de frequência e acessava a vida onde foi bruxa, e ao invés de preparar algo que fizesse bem, criava venenos. Esta situação foi vista pelos médiuns e a cigana não acreditava que isso pudesse acontecer, repetia que a intenção dela era fazer o bem. Perguntei a ela quando foi a última vez que ela fez alguma poção para ajudar alguém e ela disse que foi na sexta-feira passada, que fizera um preparado para a saúde de uma moça. Então mostramos a ela como estava a tal moça e ela viu que depois da poção que ela preparou para a moça o corpo dela se encheu de bolhas e feridas.

Pedi a ela que lembrasse de quem pediu a ela que fizesse o tal trabalho e 'puxamos'o ser, que apareceu vestido uma roupa toda preta, com chapéu e uma capa preta com o forro interno vermelho. Ao mesmo tempo incorporou outro em outra médium um espírito meio demente, que o outro trouxe junto para nos fazer perder tempo mas identificamos logo a intenção dele e o despachamos para a equipe espiritual cuidar dele. O tal ser de roupa preta era um alquimista muito conhecido na corte francesa há alguns séculos atrás, pois era fabricante de perfumes. A consulente nessa época era uma cortesã casada com um importante fidalgo, mas seguia os costumes da sociedade decadente e se permitia o luxo de ter alguns amantes. Dentre esses, acabou se envolvendo com o alquimista. Este, na época com quarenta e poucos anos, se apaixonou pela consulente e exigiu dela que largasse do marido para ficar com ele. Como ela não estivesse a fim de deixar sua boa vida de lado, envenenou o vinho do alquimista e o matou.

No astral esse cidadão aprendeu mais coisas e passou a trabalhar para as trevas. Tornou-se especialista em provocar doenças no corpo físico das pessoas encarnadas, retirando uma amostra da matéria de algum órgão do corpo astral da pessoa visada, infectando-a com elementos nocivos, e enchertando-a em algum espírito desencarnado com alguma deficiência tbm no órgão visado. Depois disso esse espírito "enchertado"era colocado junto da vítima encarnada, transmitindo para ela a doença incubada nele.

Um desses seres havia sido colocado junto da consulente, ele respirava mal e tinha os pulmões literalmente podres, inclusive já com vermes. Este ser se expressava com dificuldade, mas disse que a casa da consulente já estava "tomada". Realmente a casa dela estava com uma energia muito densa e cheia de seres em estado deplorável. Uma das médiuns viu que a doença nos pulmões desse ser já estava sendo passada para a consulente e esta revelou-nos que há cerca de um ano esteve hospitalizada por problemas pulmonares, disse que na ocasião fizeram vários exames e não detectaram a causa exata, sendo que o último diagnóstico que lhe deram era de que ela estava com "infiltração"nos pulmões.

O tal alquimista acabou se perdendo em virtude dessa sua ligação passional com a consulente, mas sua organização trevosa era imensa. Ele dirigia vários laboratórios espalhados pelo submundo astral, onde mantinha aprisionados os espíritos doentes que iria utilizar em suas experiências. Muitas vezes dizemos que o número de vítimas resgatadas era muito grande, às vezes falamos em milhares, para dar uma idéia aos leitores do número de seres envolvidos. Muitas vezes a quantidade é de tal ordem que fica difícil até para a equipe espiritual mensurar com precisão na hora do resgate. Nesse caso em questão, a equipe nos informou o número aproximado de pessoas encarnadas que estavam sendo vítimas desse sistema de transmissão de doenças interdimensional e vamos revelar pq demonstra bem o alcance que possuem essas entidades e organizações trevosas. O número de pessoas encarnadas nas quais foram acoplados seres doentes para lhes provocar alguma doença era de mais de 2.300.000 (dois milhões e trezentos mil).

Abraço.

Gelson Celistre.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Órfão de pai

     Para uma criança perder o pai ou a mãe é sempre uma experiência traumática, mas temos que observar que a justiça divina sempre administra a dose certa de remédio para cada caso, o que implica em dizer que esse espírito necessita passar por esta situação.
No início da infância ainda se pode moldar a personalidade que está em formação nessa nova existência, mesmo considerando que já trazemos uma espécie de 'pré-personalidade' em nossa mente, sobre a qual vai se criar essa nova personalidade.


     O consulente em questão é um menino com nove anos de idade, que perdeu há cerca de quarto anos o pai, que após separar-se da mãe dele, enforcou-se dentro de seu próprio apartamento. O atendimento foi feito à distância. O menino anda irritadiço e meio rebelde, o que não chega a ser algo incomum, pois nesses casos, onde há ausência de um dos pais, o outro tenta 'compensar' a perda fazendo concessões para a criança, que acaba ficando impertinente e arrogante. 
     A maioria das mães, que geralmente é quem fica com a guarda dos filhos, não consegue impor disciplina e acaba sendo muito condescendente com as faltas da criança, usando como desculpa a falta do pai. O resultado constuma ser rapazes e moças criados com excessiva liberdade e permissividade, desacostumados a ouvir 'não', desobedientes e achando que todas os seus desejos devem ser atendidos, como se a vida lhes devesse alguma coisa.
     Em que pese a necessidade da mãe no menino ter uma atitude mais 'firme' com ele, o pai ter se suicidado podia indicar que ele ainda estivesse ligado ao garoto, o que de fato confirmamos. O espírito do pai do menino ainda estava pendurado no apartamento onde morava, inconsciente. Este é o resultado de uma morte onde a pessoa não acreditava em nada, pensando que nada existiria após a morte. Foi recolhido ao nosso hospital do astral.
     Desdobrei o menino e o incorporei numa das médiuns para conversar um pouco com ele. Ele está tendo uma reação normal diante da perda do pai, que é não querer gostar de mais ninguém pq depois a pessoa vai morrer. Tbm está com raiva da mãe pq acha que a culpa do pai ter morrido é dela. Estava  ativa em seu subconsciente uma outra vida deles onde o pai morreu em seus braços, todo ensanguentado, sendo que ele mesmo é quem o tinha matado, para defender a mãe. 
     Naquela existência esses mesmos espíritos se encontraram nos mesmos papéis, como pai, mãe e filho. Os pais brigavam muito e a mãe provocava o companheiro, que era um tanto violento, e numa dessas brigas para defender a mãe ele acabou matando o pai. Mas ficou com remorso e culpando a mãe pelo ocorrido.
     A situação atual despertou no inconsciente do menino àquela lembrança, que estava bem "à tona" em seu subconsciente, influenciando tbm seu comportamento. Buscamos uma outra vida passada onde o menino e sua mãe eram casados. Naquela vida ela não podia ter filhos e eles viveram sozinhos a vida toda, se amavam e foram felizes. Trouxemos esse sentimento de amor 'para cima' no subconsciente do garoto, a fim de tentar amenizar a raiva que ele estava sentindo pela mãe.
     Nosso conselho é que a mãe do garoto o leve a um psicólogo (apesar dela ser psicóloga) pois uma boa conversa com um especialista pode resolver o problema. A influencia espiritual do pai morto não era tão forte, o problema maior do menino é sua própria consciência.


Gelson Celistre.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Medo da mediunidade

Não é raro encontrarmos pessoas com sensibilidade, cuja mediunidade está aflorando ou aflorada, mas que têm medo de exercer seu mandato mediúnico, isto é, têm medo de trabalhar a mediunidade, medo de 'se envolver com espíritos', medo de 'ficar com alguma coisa' se incoporar algum ser, medo do compromisso, etc. Quando chegam a nós muitas já estiveram em centros espíritas ou de umbanda onde lhe disseram que tinham mediunidade, mas as desculpas para o não exercício dessa faculdade, além dos mais variados 'medos', tbm se enquadram em falta de tempo, ou pq estão estudando ou trabalhando, tbm a distância do local, os horários, o transporte, enfim, todos têm mil e uma desculpas para não 'desenvolverem' a mediunidade. Tem tbm aqueles que 'preferem' algum outro tipo de atividade espiritual, como reiki, florais ou outras terapias alternativas, crendo que assim irão 'resgatar' essa 'coisa da mediunidade', geralmente sem sucesso.
A consulente em questão se enquadra no tipo que tem medo da mediunidade. Frequenta um centro espírita, participa de algumas atividades, mas não melhora dos problemas que a acompanham de longa data. Sente tonturas, seus braços doem e adormecem, adoece com facilidade, etc. A frequência ao centro espírita é ótima e recomendamos a todos que precisam desenvolver sua mediunidade, entretanto, para quem tem compromisso cármico com a mediunidade, simplemesmente 'bater o ponto' no centro espírita não resolve. Se a pessoa tem mediunidade precisa trabalhar em atividades que envolvam a doação direta de energia aos espíritos sofredores, dar passagem, etc. Cuidar da biblioteca, ajudar na cozinha, na limpeza, etc., são atividades importantes e necessárias mas não vão resolver o problema do médium que precisa se desenvolver. Ela até disse que eventualmente desenha alguma coisa ou escreve, meio que mediunicamente, no centro.
Primeiramente incorporou um espírito que viemos a descobrir ser uma avó da consulente, desta vida mesmo, já falecida. Elas nem eram muito próximas nessa vida, mas a tal senhora sentia que devia alguma coisa. Sentia muita dor nas costas, sabia que estava morta já há mais de um ano, mas não tinha e nem sabia para onde ir. Morreu e ficou vivendo na sua casa do plano físico mesmo. Há cerca de oito meses se aproximou da consulente na tentativa de ajudá-la, pois percebeu muitos seres ao redor dela, diz que a neta pede ajuda e tenta ajudar, mas não consegue, fica angustiada por não poder fazer nada, e acaba sentindo-se cada vez mais fraca. Conversamos com ela e a encaminhamos ao hospital do astral com o qual trabalhamos.
Nesse meio tempo enquanto conversava com a tal senhora uma das médiuns captou uma situação onde um homem havia matado toda a família e cortado os corpos em pedacinhos para esconder. Estava numa casa de madeira de dois andares. Estava completamente dementado. Na ocasião em que cometeu essas atrocidades havia vários vultos escuros na dimensão astral o influenciando e se regozijando com a carnificina. O tal homem que matou a família é o pai da consulente, desdobrado nessa frequência no astral revivendo eternamente essa cena, e os famliares que ele matou são sua família atual, esposa e filhos, inclusive a consulente. Apagamos a memória de todos os encarnados e prendemos as entidades negras que estavam ligadas a eles desde aquela outra vida.
Em vidas passadas e em períodos inter-vidas no astral a consulente atuava com magia negra, tendo vindo com mediunidade nessa existência como consequência cármica de seus atos. Se utilizar para o bem as faculdades mediúnicas pode aliviar em muito seu karma e amenizar inlcusive seus problemas de saúde, mas no inconsciente carrega ainda a memória dos males que provocou no passado com o uso da magia e tem medo de errar novamente, utilizando a mediunidade de maneira errada. As dores nos braços são principalmente pq seus antigos companheiros a procuram para levá-la para trabalhar durante o sono e ela resiste.
Na porta do apto da consulente havia um enorme 'exu' (desses que assim se denominam mas que na verdade são seres inferiores que trabalham para entidades trevosas, capangas do submundo astral) com uma lança que vigiava a casa dela 24 horas por dia, para que todos que ali chegassem se sentissem muito mal e não retornassem. A idéia é afastar as pessoas da consulente, principalmente os homens, para que ela acabasse procurando satisfazer suas necessidades sexuais em desdobramento, facilitando o aliciamento dela.
Mas esse ser era um serviçal e queríamos o mandante. Deixamos ele com a equipe espiritual, logo depois de puxar pela frequência mnemônica dele o seu chefe.
Este era um diabo 'clássico', tinha estilo, corpo peludo, casco e orelhas compridas, dentes pontiagudos com os caninos salientes pra fora da boca, olhos negros, corpo atlético mas meio deformado, e grandes chifres como os de um touro. Quando aparece algum sujeito assim eu dou logo um 'trato no visual' dele. Emiti um comando mental para que ele se mostrasse com a aparência que tinha antes de bancar o diabo e vimos que era um sujeito fracote e careca, nem um pouco assustador. Deixei ele com essa aparência. Esta criatura queria que a consulente voltasse a trabalhar com ele, que 'trabalha' em um terreiro no plano físico, onde banca o maioral. No fundo era um covarde e estava se borrando de medo do que poderia lhe acontecer, foi levado pela equipe pra uma conversa, pois ainda tem salvação. Mas nesse terreiro onde ele trabalha mostraram aos médiuns que existem papéis com nomes de muitas pessoas, que foram lá atrás de alguma ajuda ou para encomendar algum trabalho, e esses papéis estavam embebidos em sangue. Era um feitiço para mantê-los presos ao terreiro, uma espécie de 'fidelização de clientes'. Desmanchamos tudo.
Tbm havia uma 'gira' com a consulente, muito alegre e descontraída como em geral se mostram esses espíritos, sempre preocupadas com sexo, e inclusive disse que se divertia muito em hospitais vendo os familiares dos doentes chorando e rezando pelo 'paizinho' ou pelo 'vozinho' que está partindo, enquanto que os tais paizinho e vozinho estão correndo pelados atrás das giras pelos corredores do hospital.
Esta gira em outra vida era cigana e colega da consulente, tbm cigana. Viviam da prostituição e pequenos furtos, só que essa se deu mal quando estava na cama com um cliente e, achando que ele adormecera, tentou lhe roubar a carteira. Ele a degolou sobre a cama. A criatura era tão alegre que fez piada com a própria morte, dizendo que morreu feliz pois foi em cima da cama. Esse homem que matou a cigana foi um namorado da consulente na vida atual, cujo namoro não deu certo por conta tbm de uma 'ajudinha' dessa cigana, que queria vingança dele. A consulente tbm tem uma colega de trabalho atualmente, que foi sua rival no bando cigano, onde as duas inclusive disputavam o cargo de 'fêmea alfa'.
Nesse meio tempo entre um resgate e outro, uma das entidades negras que havia incentivado o pai da consulente a matar a família em outra vida, incorporou numa das médiuns. Ele cobrava do outro uma carnificina ocorrida muito tempo atrás, quando todos eram de tribos vikings. Segundo a entidade eles haviam feito uma aliança entre suas tribos, mas o pai da consulente os traiu e os atacou, pegando-os de surpresa, e houve a morte de muitos guerreiros, de ambos os lados. Os guerreiros desse ser somavam mais de 1.200, fora os que morreram da parte do traidor. Efetuamos um resgate coletivo desse pessoal, muitos ainda desencarnados ligados àquela frequência e muitos encarnados vivendo lá em desdobramento inconsciente.
A consulente ainda queria saber 'o que que ela tinha a ver' com o que o pai fez naquela vida passada para que tivesse que morrer e ser esquartejada. Expliquei a ela que ninguém sofre pelos crimes dos pais e que se ela e os demais familiares morreram nessas condições era pq faziam o mesmo ou até coisa pior no passado. Para não ficar apenas na teoria, pedi aos médiuns que sintonizassem com uma vida passada dela onde fazia coisa semelhante, e logo eles encontraram uma vida onde a consulente e suas irmãs faziam parte de uma seita satânica, cuja sacerdotisa era sua mãe, onde elas seduziam homens e os atraíam para sua casa, onde os sacrificavam a um demônio qualquer, isso por volta do ano 1.400 DC. Mas não era apenas com homens adultos que faziam isso, elas sequestravam bebês e crianças e abriam seu abdômen com uma adaga, comiam os órgãos internos e bebiam o sangue. Foi recomendado a ela banhos de sal grosso e beber muito chá de alecrim, além é claro de trabalhar esse 'medo da mediunidade' e começar a resgatar seus carmas.
Notem como a espiritualidade acaba agendando os atendimentos que fazemos, pois a outra consulente que atendemos nesse dia tbm se desdobrava na mesma frequência (vide Desunião familiar) e fazia exatamente as mesmas coisas, ou seja, se conheceram e eram da mesma seita satânica em vida passada.
Abraço.

Gelson Celistre.

domingo, 5 de dezembro de 2010

Desunião familiar

     A queixa da consulente era a desunião familiar, é cada um para o seu lado, os filhos não se entendem com os pais, etc. Tbm afirma sentir muita ansiedade e, questionada, disse que sempre acorda cansada. O sono é um período de refazimento do organismo e se a pessoa acorda cansada frequentemente isso é indício de que, enquanto dorme, está dispendendo muita energia.
     A maneira mais comum de gastarmos energia durante o sono é fazendo sexo na dimensão astral mas tbm ocorre comumente por conta de obsessões. Em muitos casos isso tbm ocorre por conta de outras atividades, frequentemente realizadas em locais de baixa frequência, ou seja, em regiões umbralinas densas. A ligação com grupos de espíritos desencarnados (bolsões) vivendo em sofrimento tbm pode ser um fator.
     Inicialmente a encontramos desdobrada num calabouço. Estava amarrada e era espancada rotineiramente, apresentava feridas por todo o corpo, já putrefatas e com vermes sobre elas. Quem a espanca é seu marido da vida atual, em razão de ambos estarem sintonizados numa frequência de vida passada onde viveram um drama muito desagradável.
     Na época da escravidão no Brasil a consulente era uma 'escrava branca' (devia ser mestiça, filha de uma escrava com algum homem branco) e trabalhava na 'casa grande'. O senhor dos escravos gostava dela e queria 'desfrutar' de seus dotes físicos mas ela se recusava a 'se deitar' com ele pq era apaixonada por um outro escravo. Esse outro escravo daquela vida é o filho atual dela.
     Havia muitos escravos nessa frequência que foram resgatados, Naquela existência a consulente acabou se suicidando ingerindo uma planta venenosa,  que tinha umas bolotinhas verdes. Nessa mesma vida encontramos a filha atual da consulente, que era então a esposa do senhor da fazenda, e apesar de sentir ciúmes da paixão do marido pela escrava, a admirava por ela ter coragem de enfrentar o 'patrão'.
     Enquanto resolvíamos essa questão dois dos médiuns sentiram algo em seus pescoços, fomos averiguar e viram que um espírito com roupa e chapéu pretos havia colocado grilhões em seus pescoços. Puxamos ele para incorporação numa das médiuns e conversamos um pouco com o cidadão, era o capataz da fazenda de escravos. Estava feliz por ter nos encontrado!
     Ele identificou quatro dos médiuns do nosso grupo como escravos que tinham fugido da fazenda onde ele era capataz, aliás por conta disso ele foi açoitado. Ele jurou a si mesmo que encontraria todos, e os prenderia, um por um. Além dos quatro escravos da fazenda dele, ele me identificou tbm como sendo escravo de uma fazenda vizinha e que tbm havia fugido. O sujeito morreu velho e cansado, foi atacado por uma onça, e nem tinha noção de que estava morto. Adormecemos ele e deixamos que a equipe espiritual o levasse.
     Durante o atendimento desses seres um outro observava e logo em seguida incorporou. Era uma escrava negra que foi torturada  e morta pela consulente em outra vida passada dela onde, dessa vez, ao invés de escrava a consulente era esposa do senhor dos escravos.
    Como seu marido tivesse uma certa predileção por essa escrava, a consulente ficou enciumada e descontou sua ira na escrava, que nem dormia com o patrão por querer, mas por ser obrigada. A consulente mandou enterrar a negra escrava por cinco dias num formigueiro, deixando apenas a cabeça de fora, e depois a matou com golpes de machado na cabeça. Foi curada e adormecida, depois foi resgatada junto com mais um monte de escravos nessa frequência.
     Havia tbm uma bruxa, ligada a um calabouço cheio seres presos, principalmente crianças presas, era uma antiga conhecida da consulente, que a procurara em outra vida para fazer um pacto, em busca de riqueza, e já trabalhara para ela em várias ocasiões, algumas vezes quando estava encarnada, outras em períodos inter-vidas no astral, etc.  
     Resgatamos as crianças presas e durante o resgate agrediram o médium com uma espada, era o espírito que vigiava  o local. Incorporado, estava apavorado dizendo que iam 'arrancar o couro dele'. Aproveitamos ele apenas pra puxar o chefe do local, este, tbm incorporado, estava revoltado.
     Estávamos abrindo as celas pra retirar os prisioneiros e quando puxamos o 'chefe' ele transformou as portas das celas em paredes de pedra. O médium que estava lá pediu ajuda à equipe e eles desmancharam tudo.
O tal 'chefe' quando chegou disse que faz meses que eu estou tentando 'chegar nele' e que agora conseguimos, mas que a gente desmancha e ele monta tudo de novo. Descobrimos que esse calabouço tbm tinha ligação com um hospício e haviam diversos seres que estavam 'emparedados'.
     Nesse hospício, que devia ser mais uma sucursal do inferno, os doentes que estavam velhos eram emparedados, quase vivos, antes de fechar eles dentro da parede eles abriam a barriga com uma lâmina, a fim de espalhar o sangue dentro desse nicho na parede, que era lacrado. A finalidade era manter o espirito preso ali. A própria equipe retirou esse ser da médium e o levou, não tinha muito o que fazer com ele, tinha plena consciência de estar fazendo o mal, das consequências, mas não queria mudar.
     Havia ainda uma cigana com a consulente, bebendo um cálice de sangue, era a própria consulente desdobrada, na frequência de uma outra vida onde fez um pacto com um cigano de bigodes, algo a ver com amor eterno, o cigano é o marido atual. Poderia ser apenas uma ressonância sem maiores consequências, mas a cigana ia pra sua tenda, onde funcionava um cabaré. Memória despolarizada em ambos.
     Identificamos tbm uma 'pomba-gira', ligada à consulente por conta de um trabalho de magia que foi encomendado há varios anos, onde sacrificaram um galo, e que ainda estava ativo, mesmo tendo mudado os interesses de quem contratou o feitiço. O trabalho foi desfeito e a gira retirada.
Além de tudo isso, ainda havia uma outra frequência ativa da consulente onde desdobrada ela realizava sacrificios humanos, mais precisamente de crianças e de bebês, onde eles tinham seus corpos abertos com uma adaga, eram retirados os órgãos internos, que eram comidos, e o sangue era bebido. Foi despolarizada dessa frequência.
     A presença na mesma família desse grupo de espíritos, que tinham essas ligações da época da escravatura, fez com que abrissem essas frequências de vidas passadas e se ligassem a esses bolsões de espíritos, abrindo brechas para outras frequências, como a da bruxa e a da cigana. A falta de espiritualidade/religiosidade tbm contribui bastante para a abertura dessas frequências de vidas passadas. A melhora nas relações entre esses familiares vai depender principalmente da mudança interior, da conscientização da necessidade da espiritualização, da busca por uma mudança de padrões mentais e emocionais, etc. É uma tarefa que compete a cada um individualmente e que não pode ser feita por outra pessoa.


Gelson Celistre.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Resgates no Rio de Janeiro

     As recentes ações das autoridades para instituir a ordem na cidade do Rio de Janeiro, combatendo o tráfico de drogas e as facções criminosas, são um desdobramento no plano físico de outras ações, engendradas por outras autoridades, essas de dimensões superiores da espiritualidade, com vistas a higienizar o ambiente astral e mental do planeta, neste importante momento de transformação pelo qual estamos passando.


     No início desse mês de novembro, não por acaso, estivemos no Rio de Janeiro ministrando um curso de Apometria . Na ocasião, além das situações que tratamos relativas aos participantes,  foram efetuados muitos resgates 'estratégicos', de seres ligados a nós a milênios, para que outros pudessem se realizar nas regiões umbralinas e sub-crostais da dimensão astral.
     No final de semana passado, mais precisamente de domingo para segunda-feira, eu e uma das médiuns do meu grupo de apometria passamos muito mal, praticamente sem dormir à noite, com fortes dores de cabeça e mal-estar. Eu a princípio pensei que se tratava de um ataque de um terreiro aqui de nossa cidade que no final de semana anterior já havia nos atacado, tanto eu quanto essa médium, só que dessa vez a intensidade foi muito maior.
     Entretanto, em nossa reunião dessa semana, que foi quando eu soube que essa outra médium tbm tinha passado mal no mesmo período que eu, ela me disse que ela viu milhares de seres sendo resgatados, e que eles estavam ligados às ações policiais que estão ocorrendo no Rio de Janeiro. Uma outra médium, no momento em que eu estava passando mal, viu ligado à minha situação um homem fortemente armado e com um coleta à prova de balas escuro, que ela imaginou ser algum soldado, mas percebeu que não tinha nada a ver com alguma ressonância de vidas passadas, pois era atual. Ela até imaginou que fosse algo ligado à recente Guerra do Iraque, devido a eu ter assistido um filme sobre isso no domingo à tarde, achando que havia aberto alguma frequência relativa a isso.
     Para minha surpresa, verificamos que o motivo da indisposição minha e da médium era relativo às nossas atividades em desdobramento supraconsciente, onde estávamos trabalhando com a espiritualidade na identificação de uma falange muito grande de seres, antigos companheiros nossos de outros tempos, que tiveram sua derradeira chance no orbe terrestes nos últimos 30 anos, e que viveram no Rio de Janeiro. Porém, esses seres não aproveitaram a oportunidade recebida na matéria e voltaram a incorrer nos mesmos erros, levando uma vida de crimes e assassinatos.
     Todos esses seres, que eram muitos milhares, estavam ligados energeticamente a uma grande metrópole umbralina, com a qual eu e a médium temos uma forte ligação de outros tempos, mas que foi útil para que participássemos desse trabalho. Esses milhares de seres foram selecionados para o exílio planetário e não terão mais oportunidades de reencarnar na Terra.
     Apesar de muitas pessoas não notarem, os trabalhos de higienização de nosso orbe está em plena atividade e os seres que não se enquadrarem nas diretrizes crísticas irão emigrar para outras paragens cósmicas, a fim de não atrapalhar a jornada daqueles que buscam sua evolução.


Gelson Celistre.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Aparição fotográfica

No final de semana passado estive em uma cidade da serra gaúcha, Veranópolis, em viagem de passeio. Um dos locais visitados foi um túnel de trem, na divisa de Veranópolis com Bento Gonçalves. Bem próximo temos a Usina Hidrelétrica de Monte Belo, no Rio das Antas.
Alguns trechos dessa linha férra foram construídos pelo 1º Batalhão Ferroviário em 1919, mas houve perfuração de túneis na região até a década de 1960.
Tirei uma fotografia dentro do túnel e apareceu uma imagem esbranquiçada, um círculo com um rosto no seu interior, parecendo um retrato antigo ou uma dessa fotos de porcelana que colocam em lápides. Em algumas outras fotos tbm havia aparecio alguns círculos ou esferas que geralmente são espíritos ou energias da dimensão astral que são captadas pelas máquinas fotográficas. Vejam a foto e observem abaixo da seta vermelha:


Em nossa reunião de apometria dessa semana, comentei com o grupo sobre a foto e ficamos de verificar no final da reunião se realmente era o que eu imaginava, um espírito que foi captado pela lente, ou se era algum efeito ótico qualquer ou até mesmo alguma sujeira ou umidade na lente.
Como a reunião acabou se prolongando, eu acabei comentando que nem havia dado tempo de checarmos a minha foto e fechei o notebook onde estavam gravadas as fotos da viagem.
Nesse momento um dos médiuns viu um espirito e ouviu a seguinte frase: Vai me deixar trancado aqui?
Esse ser era o que foi captado na foto. Ele trabalhou na construção dos túneis e era quem armava os explosivos, ocorreu algum acidente que detonou o material antes dele sair de perto. Ele literalmente explodiu em inúmeros pedaços, que ficaram grudados nas paredes do túnel. Ele estava com a mente tão focalizada na situação de sua morte, espalhado em mil pedaços, que já estava acreditando que uma parte dele iria ficar presa dentro do notebook (que ele nem sabia o que era).
Quando estivemos no local, ao tirar a fotografia foi captada essa imagem, provavelmente por interferência da equipe espiritual que nos auxilia, para que este espírito pudesse ser resgatado.
Através de comando mental, 'juntei' os pedaços dele espalhados pelo túnel, efetuamos a recomposição de seu corpo astral e ele foi levado para nosso hospital no astral. A máquina utilizada foi uma HP modelo CB350, de 12 Megapixels, com flash.
Detalhe da aparição da foto:


Na mesma foto pode-se ver outro círculo ao fundo, esse um pouco mais transparente:


Em outra foto o círculo aparece no alto do túnel, no lado direito do menino tem dois claros tbm:



Nessas outras duas fotos a quantidade de círculos/manchas ao meu redor é bem grande:



Vejam estas duas outras fotos, foram tiradas com poucos minutos de diferença e nas mesmas condições das anteriores, mas nelas não aparece nenhum círculo ou mancha. Ccreio que isso exclui a possibilidade de sujeira na lente, condensação ou umidade do local, efeitos óticos, etc., pois os círculos/manchas só aparecem próximo de pessoas, devido justamente ao ectoplasma que é exudado.




Gelson Celistre.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Alerta aos médiuns de terreiro

Desentendimento entre familiares é algo muito comum pq uma das maneiras que as leis divinas tem de promover os ajustes entre desafetos é fazer com que nasçam na mesma família consanguínea, a fim de que os laços de sangue amenizem os sentimentos negativos existentes entre eles. É claro que nem sempre o resultado é muito positivo devido ao baixo grau evolutivo em que a família humana se encontra, ainda muito dominada pelas paixões e emoções inferiores, como ódio, egoísmo, orgulho, etc.

Esta foi a queixa inicial desta consulente, que 'não se dá bem com a família' e afirmou sentir muita mágoa e desconfiança de sua mãe. Disse ainda que quando começou a sentir isso sua mãe nada havia feito de extraordinário que pudesse originar esses sentimentos. A consulente revelou ainda que há cerca de três anos começou a sentir uma grande tristeza, chorava muito sem motivo aparente, e pensava muito em morrer. Tbm afirmou que sua vida estava boa e que não encontrava explicação para seu estado emocional. Logo depois disso descobriu que estava com câncer de mama, estando ainda em tratamento quimioterápico.

Quem recorre a feitiços, principalmente envolvendo sangue,
está fazendo um acordo com entidades malignas e vai ser cobrado por elas,
não só durante essa vida como depois de "morto" tbm, na dimensão astral.
Frequentou algum tempo um centro espírita na esperança de poder ajudar uma filha adolescente, pois esta começou a apresentar comportamento estranho, pesadelos recorrentes, crises que começam com formigamento nas mão e pés, deixando-a num estado quase 'epilético'. Na verdade o que ela tinha era mediunidade aflorando através de uma forte obsessão.

Inicialmente incorporou um ser que estava muito fraco, afirmando que estava dentro de um buraco escuro, sendo que bichos passavam sob seus pés e ele sentia muito frio. Ele estava meio perturbado mas aparentemente alguns seres o ludibriaram dizendo que ele poderia ver sua ex-esposa para o local onde o levariam mas ele só conseguia vê-la através de um vidro às vezes, o resto do tempo estava nesse buraco. Antes do tal 'convite' ele estava vagando pelo umbral. Descobrimos que ele morreu assassinado pela esposa, que o sufocou com um travesseiro enquanto ele dormia, em razão dele desconfiar de uma traição dela com um outro homem. Na realidade ele estava sempre ao lado dela, só que criaram um campo de força escuro ao redor dele e só eventualmente ele a via através do tal vidro. A esposa logicamente era a consulente. Foi resgatado.

Depois disso apareceram três entidades, uma feiticeira, uma senhora com ares elegantes e uma menina adolescente de uns 14 anos de idade. A mulher afirmava que a menina 'lhe pertencia' e a feiticeira maltratava essa menina, que estava com a roupa toda esfarrapada e chorava muito. Em vida passada essa menina foi vendida pela própria mãe para essa mulher, que a revendeu para um homem que abusou dela muito, tendo a levado ao óbito.  Essa menina era a consulente em desdobramento inconsciente e sua mãe na vida atual é a mesma que a vendeu na vida passada, daí a sensação de desconfiança e mágoa que ela não sabia de onde vinham. Mais uma situação de ressonância de vida passada, neste caso provavelmente potencializada pela feiticeira. Tratamos a menina e a tal feiticeira incorporou numa das médiuns. Enquanto eu conversava com ela outros médiuns já se deslocaram à região umbralina onde ela vivia e resgataram vários seres que ela mantinha aprisionados, principalmente crianças, depois destruíram o laboratório dela, um local onde havia muito sangue.

A consulente e sua filha (a tal com mediunidade aflorando) numa vida passada faziam rituais canibais onde mutilavam pessoas e comiam sua carne e bebiam o sangue. Havia um enorme bolsão de seres ligados a elas nessa frequência, vítimas em sua maioria, e vimos que a filha dela ainda ia frequentemente a este local em desdobramento inconsciente e devorava restos podres de outros seres com voracidade. Resgatamos os seres e apagamos essa lembrança da filha da consulente. Ouçam uma pequena parte da conversa que tivemos com essa feiticeira, que era uma velha conhecida da dupla mãe/filha, onde inclusive a entidade revelou que encontrou a consulente quando ela havia ido a um 'terreiro', coisa que ela não havia nos dito mas que depois confirmou. É um alerta aos médiuns desavisados e 'encantados' que se fascinam com as pretensas entidades que recebem sem ter a menor noção de para quem estão dando passagem. Essa feiticeira tinha 63 médiuns, ligados a terreiros, aos quais ela se apresentava com as mais diversas formas, como cabocla, preta-velha, etc.


*Deixamos claro que nada temos contra as religiões que cultuam essas entidades, inclusive em nossa equipe espiritual temos vários seres que se apresentam com essas roupagens fluídicas tbm, nosso alerta é para os médiuns que não possuem conhecimento e se deixam encantar pelos nomes apresentados sem o mínimo critério, logicamente em terreiros onde não se trabalha com a "Luz' mas sim onde quem impera são entidades trevosas que se ocultam atrás de nomes venerandos de entidades da Umbanda para negociarem com o espiritual.


Depois disso captamos outro ser, este estava num calabouço, só que não estava preso, era uma espécie de carcereiro, mas seu estado era lamentável, um farrapo humano. Ele incorporou e disse que estava muito feliz pelo 'inferno que virou a vida da consulente'. Conversando com ele descobrimos que a consulente e a filha eram ciganas e eram irmãs, tendo ele sido seduzido e se apaixonado por uma delas. Ele tinha um armazém, e elas o enganaram, o prenderam na própria casa, chamaram o resto do bando de ciganos e lhe roubaram. Após o assalto, com ele amarrado nu em uma cadeira, atearam fogo na casa com ele dentro e saíram gargalhando. Este ainda queria encontrar o resto do bando para se vingar e achamos por bem tbm fazê-lo esquecer essa vingança para que pudesse seguir com sua vida.

Na casa da consulente havia muitos feitiços e rituais sendo feitos no astral. Efetuamos um limpeza e recolhemos os seres. Uma das médiuns viu que a consulente mantinha um terço/rosário com contas de madeira em seu quarto e que esse objeto estava impregnado com uma energia muito densa. A consulente confirmou a existência do tal objeto e disse que o mantém na cabeceira de sua cama.
Ainda apareceu um espírito rindo no ambiente, totalmente dementado que foi colocado na casa da consulente para perturbar. Esse nem tinha condições de conversarmos, colocamos ele para dormir e a equipe espiritual o levou.

A consulente está purgando energias movimentadas por ela própria no passado, potencializadas por esta feiticeira que queria que ela (juntamente com a filha) voltasse a 'trabalhar' com ela e como tem resistido aos assédios da tal entidade, esta a tem atacado de diversas formas, a fim de obrigá-la a procurar na magia a solução, como ela já fez nessa vida, que foi quando a feiticeira a localizou. É preciso ter cuidado com a 'intenção' verdadeira que nos leva a querer alguma coisa, no caso a consulente procurou o tal terreiro para fazer um trabalho para algo que ela julgava ser um 'bem', mas o que a levou a buscar essa 'solução' foi o sentimento que carrega no íntimo de conseguir as coisas dessa maneira 'fácil', em razão de ter feito muito isso em vidas passadas.
Abraço.

Gelson Celistre

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Os sonhos

     Os sonhos são bons indicativos daquilo que costumamos fazer quando os grilhões que nos prendem à matéria são afrouxados pelo adormecimento de nosso corpo físico. Recebi um e-mail de uma moça com a seguinte msg:

     "Gostaria de agendar um horário contigo pois a tempos sonho muito e a duas semanas tenho sonhado com pessoas mutiladas, sexta feira sonhei com o espirito de um senhor que me pediu para ir embora do meu apartamento e quando acordei ele estava ao meu lado da cama. Desde então tenho medo de ficar sozinha no meu apartamento, por isso estou dormindo na minha mãe.
Se puder me ajudar te agradeço muito."



     Pra bom entendedor meia palavra basta e agendei logo um atendimento pra ela. No dia da consulta a moça relatou ainda que no sonho com as pessoas mutiladas eles queriam estuprá-la e durante o atendimento ela lembrou que isso ocorria depois de ela ter se casado vestida 'toda de vermelho', tanto ela quanto o noivo.
     Tbm revelou que já havia se submetido a um atendimento apométrico num centro espírita aqui em minha cidade e que lá lhe disseram que ela tinha um 'amor de passado', um espírito que gostava dela e que a estava acompanhando, que esse ser era ligado à magia mas que ele foi 'encaminhado' por eles, para evoluir de uma outra forma.
     Inicialmente o que captamos foi um espírito que fora marido da consulente em vida passada, e que por conta das traições dela, que tinha um comportamento muito leviano segundo ele, começou a beber para suportar a vergonha e morreu na sarjeta. A médium que o recebeu inclusive falava com dificuldade por conta da 'embriaguez' do espírito. Conversamos um pouco e apesar dele sentir um pouco de raiva dela, queria esquecer o que passou. Antes de ajudá-lo nesse quesito, apagando da mente dele a lembrança da consulente, emiti um comando mental para que ele ficasse lúcido. Ele imediatamente ficou sóbrio e disse que havia muito tempo que não se sentia tão bem. Foi encaminhado sem dificuldades.
     Mal este saiu já iniciamos o diálogo com outro ser. Este era o tal 'amor de passado' dela e que foi visto no centro onde ela fez apometria, o mesmo que teria sido encaminhado naquele atendimento. A história deles daria um comovente drama teatral. Apaixonados, queriam se casar e viver felizes para sempre. Mas o pai da donzela afirmou que só entregaria a mão de sua filha a um bravo cavaleiro que a conquistasse num duelo de vida ou morte. Decididos a se casar, eis que o rapaz teve uma idéia mirabolante. Contratou um outro jovem para duelar com ele, sendo que durante o duelo seu oponente seria ferido mortalmente, após um valente combate onde ele impressionaria o pai da donzela por sua bravura.
     Entretanto, na realidade seria tudo uma armação, o seu adversário foi regiamente pago para fingir que perderia a luta e que morreria, devendo depois disso desaparecer daquele lugar e nunca mais voltar, a fim de que o pai da donzela nunca descobrisse a ardilosa trama. O plano era até simples, não fosse a paixão e a ganância do jovem que ele contratou, que resolveu ele mesmo casar com a consulente, pois este se interessou por ela e pelo dote dela que era muito grande e ele ficaria rico, além do ouro que já havia ganho. Durante o duelo, onde os cavaleiros se enfrentavam com lanças (era na época medieval), o nosso jovem apaixonado e inocente sucumbiu com a lança do traidor adversário cravada em sua cabeça, ao perfurar um de seus olhos.
     O traidor casou-se com a donzela que não podia recusar o seu pretendente por já ter provado do fruto proibido com seu amado e por estar esperando um filho dele, que agora estava morto. Seria um escândalo ela aparecer grávida de seu falecido amor e a solução seria o casamento. Porém, o destino ainda reservava muitas surpresas para a nossa jovem donzela. Seu agora marido sabia que o filho que ela esperava não era dele e sim do homem que ele matara e estava decidido a conquistar sua esposa.      Para conseguir isso ele planejou se tornar para ela um herói e como não tivesse um vilão para enfrentar, ele criou uma situação onde poderia demonstrar sua dedicação à mulher amada.
     Ele sequestrou o bebê e o deu a um bando de ciganos. Para a mulher ele disse que os ciganos sequestravam crianças pequenas para comer, em rituais bizarros. A mulher acreditou e ele garantiu a ela que iria procurar até encontrar o filho dela, tornando-se assim um benfeitor diante de seus olhos, apagando o crime vil que cometera ao matar o amado dela no duelo. Desde então empreenderam muitas buscas, sempre em vão, na tentativa de encontrar a criança.
     A consulente adquiriu um ódio mortal dos ciganos e de seus costumes bárbaros de comer crianças. Como fossem pessoas de posses, sempre que nas redondezas aparecia um bando de ciganos, eles os prendiam no calabouço de seu castelo e matavam as crianças ciganas, obrigando os pais a comerem seus corpos mutilados. Na mente perturbada da consulente naquela vida, ela achava que isso era uma forma de justiça: por haverem comido seu filho agora iriam comer os seus próprios. Ela nunca encontrou seu filho.
     Durante o atendimento, enquanto eu conversava com o 'amor de passado' da consulente e tentava fazer com que ele aceitasse nossa ajuda, esses seres eram resgatados por outros membros do grupo, pois se tratava de um bolsão de vítimas vivendo ainda no calabouço do castelo (plasmado na dimensão astral), e eles observaram que uma das crianças não foi junto com as demais. Tendo um dos médiuns perguntado o motivo para a equipe espiritual disseram que aquela criança era o filho da consulente naquela vida, que ela acabou obrigando os ciganos que a criaram a comê-la. Naquela vida o seu marido acabou enlouquecendo em função da obsessão ferrenha do homem que ele traiu e matou no duelo pela mão da consulente. Num acesso de loucura se jogou de um precipício.
     Não deu tempo de investigar mas provavelmente esse ser (o marido traidor) era o mesmo bêbado que socorremos no início. Um fato emocionante é que o 'amor do passado' da consulente estava muito resistente à idéia de sair de perto dela e eu não estava inclinado a retirá-lo à força, em razão do triste drama que ele viveu naquela existência, estava tentando convencê-lo com argumentos, mas quando surgiu a situação do filho dela que fora morto no calabouço, nos informaram que ele (que era o pai) não sabia da existência desse filho, pois não havia dado tempo dela contar a ele. Ele ficou muito emocionado e ambos, pai e filho, foram resgatados juntos, com a esperança de que no futuro possam renascer juntos novamente e realizar o sonho de viver como uma família.
     Enquanto se desenrolava essa situação, uma das médiuns viu o espírito de uma mulher, toda ensanguentada, arrastando um facão no chão e rindo como uma louca. Incorporada, ela proferiu adjetivos nada elogiosos sobre a consulente e, interrogada, disse que por conta da consulente arruinara sua vida. Ela estava meio demente mesmo e a conversação estava difícil, mas os médiuns captaram a situação, que foi a seguinte: essa mulher em outra vida passou muitas dificuldades financeiras e tendo procurado a consulente, que era uma bruxa, para que através da magia ela obtivesse bens, obteve algum sucesso e sua vida começou a melhorar.
     Decida a melhorar 'muito mais' de vida, tomada pela ganância, pediu para a bruxa (que era a consulente) um feitiço que lhe desse muita riqueza. A bruxa então a convenceu a sacrificar seu filho num ritual, prometendo que assim ele obteria tudo o que desejava. Ela cometeu o ato mas o remorso a venceu e ela enlouqueceu. Ofereci ajuda a ela mas ela não se achava merecedora, carregava um sentimento de culpa muito grande, achava que não merecia perdão. 
     Conversei muito com ela sobre perdão,mas mais uma vez foi a presença de um filho, o mesmo que ela matou nesse ritual, que propriciou uma mudança no ânimo do espírito com quem eu conversava. O filho foi trazido no estado em que ficou logo depois da morte, sem saber o que acontecera e sem entender nada do que aconteceu, assustado, mas desejando muito o amor de sua mãe. Ela acreditava que ela não a tinha perdoado mas a criança nem entendera o que houve com ela, queria apenas a mãe. Tbm foram juntos começar uma nova vida. 
     Nem deu tempo de nos refazermos disso tudo e eis que aparece um simpático senhor, embora cansado, reclamando da consulente, que se instalar em seu apartamento e não saía de jeito nenhum. Até na televisão dele ela se atrevia a mexer e mudava de canal, não deixando ele ver o que queria. Perguntei a ele como é que ela tinha entrado lá, se ele deixava a porta aberta, e ele disse que provavelmente foi a ex-mulher dele quem deu a chave a ela, só pra perturbar ele. Foi até meio cômica a situação de completa ignorância da morte desse senhor (morreu com mais de 70 anos), mas isso apenas reflete a falta de interesse pela espiritualidade das pessoas e isso é o que ocorre com a grande maioria das pessoas que morrem, não sabem que estão mortos, não aparece ninguém para lhes 'resgatar' e continuam vivendo em suas casas como se nada tivesse acontecido.
     Fiz ele lembrar como morreu, ele disse que caiu no chão, achou que tinha apenas desmaiado, mas fiz ele observar o corpo até que alguém apareceu  e levou. Fiz ele ver o corpo no necrotério e no caixão, para ele se convencer que realmente havia morrido. Depois a equipe espiritual o levou, acharam uma mulher que fora madrinha dele senão me engano, e a trouxeram para o acompanhar.
     Enquanto eu conversava com o tal senhor, outra frequência da consulente era acessada pelos médiuns. Essa, assim como a do ex-dono do apto onde ela mora, tbm estava diretamente ligada aos sonhos da consulente. Ela em outra vida fora uma bruxa que fazia rituais envolvendo sacrificios humanos e sexo. O que ela lembrava do sonho, que casava de vermelho e os mutilados queriam estuprá-la, na verdade eram reminiscências do que ela ainda fazia em desdobramento, onde sacrificavam pessoas, bebiam o sangue delas e se banhavam nele, e depois faziam sexo, com os mutilados observando. Na verdade essas mutilações eram oferendas para ela de seus seguidores, que a tinham quase como a uma deusa, e se mutilavam para agradá-la. Havia um enorme bolsão, não só dos tais mutilados mas das vítimas tbm, e foram todos resgatados.
     Observei que a consulente usava uma correntinha no pescoço com um pingente, o 'olho de hórus', um símbolo egípcio, e como nada é por acaso, senti que tinha alguma frequência dela ligada ao Antigo Egito que deveria abrir. Pedi aos médiuns para sintonizarem e não deu outra, lá estava a consulente, dançando e servindo a nobreza, em todos os sentidos. Era uma espécie de dançarina e garçonete, além de prestar serviços de 'cama' tbm.
     Bem, o caso é que ligado a ela nessa frequência, havia um jovem faraó e sua comitiva, ainda esperando algum ser que viria para levá-lo a um local onde ele seria adorado com o deus que era. Era um rapazinho de uns 12 anos e que morreu envenenado, adivinhem por quem?      Isso mesmo, pela nossa consulente-dançarina. Ele tinha um irmão que foi quem mandou a consulente o envenenar. Tbm incoporou um ajudante desse faraó que foi enterrado com ele para servi-lo e mais uma boa parte da comitiva que foi enterrada com ele, alguns já reencarnados, mas outros ainda vivendo no astral.
     O rapazinho era cheio de empafia e arrogância, até mostrei para onde ele iria se eu o desligasse da tumba e ele viu uma região que descreveu como "muita fria e cheia de gente morta", mas não quiz acreditar que iria para lá, dizendo que eu estava fazendo magia e que isso eles conheciam bem. Por orientação da equipe apagamos a memória desses seres e eles os levaram.
     Como a consulente já havia passado por um centro onde se submeteu a uma sessão de apometria e lhe disseram que haviam encaminhado o ser que encontramos ainda junto dela, resolvemos dar uma checada no local para ver se tinham amparo espiritual. Havíamos visto um bando de bruxas ao redor de uma fogueira, mas como a ligação delas com o tal centro é em função dos desejos e aspirações dos dirigentes, resolvi  deixá-las como estavam.
     Estávamos comentando sobre o fato, mais um centro 'espírita' sem amparo espiritual, sendo dirigido por quem não tem uma intenção correta e nem conhecimento para a função, e acabamos puxando uma entidade ligado ao tal centro, o  'mentor'. Era uma mulher nua, com um corpo que segundo as médiuns era 'escultural', mas que tinha a cor cinza e de seus olhos escorriam lágrimas de sangue. Ela disse que apenas dá o que as pessoas querem, e se apresenta lá de várias formas e com vários nomes, exu, orixá, mestre ascensionado, etc. Tbm por ordem da equipe teve sua mente apagada.
     Já estávamos para encerrar o caso quando uma das médiuns disse que estava se sentindo tonta. Fomos averiguar e eis que a criatura estava desdobrada como refém do grupo de bruxas que havíamos visto antes. Disseram que a tomaram como refém para garantir que não iríamos fazer nada contra elas e nessa hora, como eu dei um comando de reacoplamento para a médium, elas estavam tentando prender uma outra médium. Bom, aí tbm já foi demais. Eu não iria mexer com elas pq estavam ali por sintonia com os dirigentes do tal centro, que nós já conhecíamos de outros embates no astral, pois estavam ligados a seres trevosos, mas depois desse ataque deliberado, resolvi cortar as asinhas do bando de bruxas. Passamos um furacão onde elas estavam e apagamos a mente de todas, botamos numa bolha e entregamos para a equipe espiritual.

Quantas coisas podem estar ocultas em nossos sonhos...


Gelson Celistre.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Posse de entidades

Quem lida com médiuns ligados a cultos afro-brasileiros, e por extensão médiuns que acreditam receber ou trabalhar com 'entidades' dessa linha, certamente já ouviu algum deles dizer: "eu tenho uma cigana", ou "eu tenho um caboclo", etc.

Uma moça que iria participar do meu curso no Rio de Janeiro, já havia inclusive pago sua inscrição, me encontrou online alguns dias antes do curso e começamos a conversar. Indaguei com ela a respeito de mediunidade e ela respondeu que já frequentou alguns locais mas não gostou, não se adaptou, mas que 'tinha uma cigana' que trabalhava com ela, pela incorporação ela recebia essa entidade e dava consultas para amigas, familiares, etc.

Disse que não cobrava por essas consultas e que a tal cigana nunca pediu nada relacionado a sangue, bebidas, etc. e que sempre orientava as pessoas com palavras boas e tal. A moça acreditava piamente que esta cigana que ela recebia era uma entidade de luz, que estava com ela em missão para evoluírem juntas, em resumo, que a entidade era do bem.

Sou obrigado a dizer que é muita ignorância alguém crer que algum 'ser de luz' vai estar à disposição dela a qualquer momento para responder a questões fúteis sobre relacionamentos e finanças. Todos querem saber pq não dão certo com ninguém, pq não tem sorte no amor, pq não arrumam um bom emprego, etc. A grande maioria das entidades que trabalham em locais sérios (terreiros) são espíritos como nós, que estão trilhando um caminho rumo a angelitude, mas que assim como nós, ainda estão muito longe de chegar lá. Alguns são pouco mais desenvolvidos espiritualmente do que nós, outros um pouco mais, uma pequena minoria é realmente 'elevada' espiritualmente, mas esses são os seres que coordenam atividades coletivas no astral e não incorporam  em ninguém.

Enquanto eu conversava com essa moça e lhe dizia, pela minha experiência e conhecimento, que essa tal cigana podia até ser algum espírito amigo dela, mas que de luz não tinha nada, uma médium de São Paulo que já fez dois cursos comigo entrou no msn tbm e perguntei à moça se ela não queria fazer uma verificação naquele momento. Meio descrente ela aceitou, pq não podia acreditar que 'sua cigana' não fosse uma entidade do bem. Sintonizei as duas e a médium viu então uma situação onde a tal moça e a cigana que ela recebe estavam envolvidas com um cigano no astral, que a cigana a vampiriza durante o dia e à noite, uma outra entidade feminina (esta inclusive usava um chicote) leva a moça em desdobramento para manter relações com o tal cigano, que é quem a vampiriza à noite.

Em desdobramento supraconsciente eu me desloquei até o local e apliquei uns passes na nuca da moça, depois prendi o trio (a cigana, o cigano e a outra entidade feminina). Entretanto, senti que a ligação da moça com a tal cigana era muito forte e que ela não aceitou o que eu disse, que a entidade não era boa, e lhe avisei que se ela puxasse de volta a tal cigana ficaria com ela. Para resumir a situação, a moça não participou do curso (disse que acordou com uma forte dor de cabeça) e os médiuns da minha equipe viram que a tal cigana voltou para junto da moça. A médium de SP inclusive teve a impressão de que a moça ia meio que dopada nos encontros sexuais com o tal cigano mas minha equipe viu que ela vai pq gosta mesmo e quer.

Meu pessoal viu tbm que várias outras entidades se aproximam da moça e que nem precisam fazer esforço para ocultar sua identidade pq toda aproximação de entidades que ela sente acredita que é a tal cigana e já procura ficar passiva para 'receber', ou seja, não tem a mínima idéia de que entidade se aproxima dela, nem é capaz de distinguir a grosso modo se é boa ou ruim.

Situações como essa são muito comuns e já nos deparamos com isso muitas vezes. A ignorância aliada à vaidade fazem com que esses médiuns acreditem 'possuir' uma entidade, sem terem a mínima noção de que para um ser realmente elevado espiritualmente é muito difícil se aproximar de nós vibratoriamente, pois nossa energia é de baixa frequência ainda, não só por estarmos num corpo de carne mas pela nossa pouca evolução espiritual.

Ninguém quer receber um espírito qualquer, pq as pessoas confundem a situação do médium com a do espírito que ele recebe, isto é, se ele recebe um espírito 'importante' é pq ele, o médium, tbm é importante. São poucos os médiuns que realmente sabem qual é o seu papel e estão satisfeitos com ele, cumprindo a contento suas obrigações.

Tbm no Rio de Janeiro tivemos outro caso similar, onde a pessoa acreditava que trabalhava com algumas entidades, da linha dos exus. Segundo ela vários médiuns 'já viram' essas entidades com ela e tal, e um fato interessante reforçou nela a idéia de que essas entidades a protegem e que são 'do bem'. Ela estava participando de um curso onde ocorria um tipo de iniciação (vide http://apometriauniversalista.blogspot.com/2010/09/iniciacao-quantica.html) e sentiu que a energia do ministrante não era boa. Nesse momento ela pensou em não fazer a tal iniciação e nisso viu duas das entidades que 'trabalham' com ela lhe aparecerem e dizerem que 'estavam com ela' e que ela devia escolher, se a tal iniciação ou ficar com eles. De fato a tal iniciação (quântica) era um tiro no pé mesmo, e a intuição dela lhe soprou corretamente, mas as entidades se aproveitaram disso para se colocar como se eles é quem a  tivessem alertado, a fim de ganhar a confinça dela, o que conseguiram.

O que vimos em meu grupo é que há alguns anos essa pessoa procurou uma mulher que jogava búzios ou cartas e um ser que trabalhava com essa cartomante, um espírito homossexual que inclusive se passava por cigana, tinha uma ligação de vida passada com essa pessoa e se bandeou pro lado dela. Este espírito gay por sua vez era escravo sexual no astral de um outro, esse bem mais trevoso, um negão que se dizia exu, usando vários apelidos, mas que a pessoa acreditva serem seres distintos; Seu Sete, Exu Veludo, etc.
Como essa pessoa é terapeuta, o tal 'Seu Sete' resolveu aumentar o seu plantel e passou a vampirizar essa pessoa e seus clientes. Em nossa reunião, puxei os dois e os incorporei cada um em um médium, enquanto averiguávamos a situação. O negão estava possuído de ódio e se o médium fosse indisciplinado teria pulado em cima de mim e me estrangulado. O gay era todo afetado e enquanto eu debochava do negão, dizendo que ele era fraco, ele ficava tietando o outro, dizendo que ele era poderoso e tal. Esse quando viu que o negão não tinha força nenhuma contra nós se indignou e o abandonou. Era mais ignorante do que mau e nossa equipe espiritual o levou pra conversar.

Já o outro descobrimos que ele fez um acordo com as entidades trevosas que acompanhavam o cidadão que ministrava as tais iniciações quânticas e dirigia uma célula daqueles seres cuja sede era a pessoa essa que o imaginava ter por guardião, sendo que além de vampirizá-la ele ainda vampirizava as pessoas que eram atendidas por ela; estavam todos com 'chips' ligados ao grupo de trevosos quânticos, mas desfizemos a conexões. Havia um grande laboratório ligado a esse ser onde faziam muitas experiências com ovóides. Para terem uma idéia da trevosidade, este negão e os ovóides que ele mantinha em seu laboratório foram selecionados direto para o exílio, ou seja, não possuem o direito de reencarnar aqui na Terra.

É preciso os médiuns terem muito cuidado com o exercício da mediunidade, que requer estudo constante e aprimoramento com a prática disciplinada, preferencialmente no exercício da caridade.

Abraço.

Gelson Celistre.

domingo, 14 de novembro de 2010

A velha no cofre

Ministramos um curso de apometria no Rio de Janeiro e um dos participantes é hipnólogo e usa uma técnica de tratamento onde orienta seu paciente em transe hipnótico a juntar tudo que está lhe incomodando ou lhe causando problemas na vida e colocar dentro de um cofre, que eles fecham à chave e ele, o hipnólogo, ainda solda com um maçarico que é para náo abrir mais e nada do que está lá dentro sair.


Ele relatou que usou essa técnica recentemente num paciente seu que, no estado de transe hipnótico, num determinado momento, muito agitado, pediu para falar e disse a ele que a avó (falecida) estava agarrada nele desesperada. O hipnólogo se surpreendeu com a situação mas disse ao paciente que se era sua avó não lhe faria mal e que ele conversasse com ela e a mandasse entrar no cofre se ela queria o bem dele. Foi o que fizeram.

O hipnólogo pediu um parecer meu sobre a situação e lhe disse que o mais provável era que ele tivesse prendido a velha no cofre e que ela estava agarrada desesperada ao neto pq náo queria entrar. Ele retrucou que o que colocam no cofre sáo coisas que estao incomodando o paciente e que foi a primeira vez que apareceu um espírito nos atendimentos dele.

Abrimos o tal cofre e fizemos uma verificação e logo uma das médiuns do grupo incorporou a tal velha, muito angustiada por estar presa num cofre. Falou que estava apenas cuidando no neto e que náo deviam tê-la posto naquele lugar. Estava muito angustiada e aflita.

Conversei com ela e a encaminhamos para nossa equipe espiritual. Em seguida outra médium incorporou um outro ser que tbm estava no tal cofre, um homem que tinha morrido com uma machadada na cabeça, desferida pelo paciente do hipnólogo. Uma outra médium vidente viu que havia muitos outros seres presos nessa situação relacionada com o tal cofre.

Expliquei a ele que essa técnica do cofre náo era muito boa e que ele estava gerando um karma muito negativo para ele. Fizemos uma outra verificação nos demais atendimentos que ele fez e a quantidade de espíritos aprisionados era imensa.

Para nós que estamos acostumados a esse tipo de situação, é fácil perceber que se existem muitos seres aprisionados algum outro ser está usando essa energia. Mal começamos a tentar identificar quem seria esse ser e uma médium incorporou um ser reclamando e esbravejando que aquilo era dele e tal. Um encarnado mexendo com coisas que náo conhece, milhares de seres escravizados, e logo de cara o "chefão" aparece esbravejando. Näo precisa de muito raciocínio pra imaginar que esse coitado era um 'boi de piranha' e foi jogado ali para esconder o verdadeiro mentor daquela operação.

Buscamos mais na frequência e captamos o ser que estava usufruindo dessa energia e mantendo essa gente toda presa, ele estava ligado a muitos outros terapeutas e não apenas ao hipnólogo que trancou a velha no cofre. Durante o atendimento desse participante inclusive o espírito da mãe dele (falecida) incoporou numa das médiuns pedindo desesperadamente que ajudássemos seu filho. Grudado nele, como se fosse uma capa, estava uma entidade trevosa, um espírito da falange dos dragões, com a aparência de um lagarto, que foi retirado por uma das médiuns com auxílio de entidades da linha da Umbanda que trabalham com ela.

Efetuamos o resgate de todas as vítimas do "cofre" ligadas a esse ser e eram milhares. Mesmo sem saber, o que ele estava fazendo era orientar seus pacientes a criar um campo de força (quarta lei da apometria) em forma de um cofre. Orientamos o hipnólogo a adaptar sua técnica de modo a separar possíveis espíritos ligados aos seus pacientes a fim de náo aprisioná-los.


Gelson Celistre.

sábado, 13 de novembro de 2010

A aprendiz de feiticeira

Essa consulente já havia sido atendida por nós há cerca de três meses (vide http://apometriauniversalista.blogspot.com/2010/07/o-dragao.html e tbm http://apometriauniversalista.blogspot.com/2010/07/retaliacao.html). Ela ainda sente muitas dores pelo rosto e no olho esquerdo, e então realizamos outro atendimento.


A consulente em vida passada era empregada doméstica numa residência onde o proprietário era um tipo aventureiro e um tanto leviano, estando envolvido com jogatina e mulheres. Ela por algum motivo quis alertar a patroa sobre a conduta do marido e acabou se dando mal. A mulher não acreditou e ainda contou pra ele, que para castigá-la e a impedir de espalhar 'infâmias' a seu respeito, jogou ácido no rosto dela, queimando o lado direito desde o olho até o queixo. As dores no olho esquerdo são pq ela tendo ficado cega do olho direito, forçava muito o esquerdo.

Ela foi escurraçada e humilhada e saindo daquela casa encontrou guarida entre um grupo de ciganos que vivia nos arredores da cidade. Ficou trabalhando como ajudante de uma bruxa cigana e virou amante do chefe do bando. Usava uma espécie de máscara de couro que envolvia todo o lado direito de seu rosto e o queixo, para esconder o rosto deformado. O ódio pelo homem que lhe deformou e por extensão para a família toda dele, fez com que ela se empenhasse no aprendizado de magia para se vingar. Ela conseguiu matar a família toda, o casal e os filhos.

Em desdobramento ainda existia a pequena cidade com várias vítimas da consulente naquela vida, que fazia todo tipo de trabalho de magia que lhe encomendassem, e para variar estava frequentando o local em desdobramento inconsciente e continuava a fazer vodu e outros feitiços contra a tal família. Ela costumava guardar 'souvenir' de suas vítimas e isso reforçava a sintonia entre ela e essas vítimas. Essa é a maior razão dela estar sentindo tão fortemente as dores no rosto e olhos, a forte sintonia com aquela vida passada (ressonância vibratória).

Efetuamos o resgate de vários seres vítimas da consulente naquela vida, sendo que um desses seres era a sua antiga patroa e outra uma mulher que teve seu filho morto por envenenamento pela consulente, que foi contratada pela amante do pai da criança, que pretendia que com a morte do fiilho ele abandonasse a esposa e vivesse unicamente com ela. Era tanta gente que tivemos que envolver toda a cidadela num campo de força (bolha) e deslocar fisicamente para próximo do posto de socorro, para facilitar para a equipe espiritual.

Entre outras coisas que a consulente carregava havia um outro bolsão de seres, homens, mulheres e crianças, que eram constantemente açoitados por um ser que trabalhava para a consulente; trata-se de um homem, atualmente encarnado. Recolhemos as vítimas, apagamos sua memória e o enviamos de volta ao corpo. O destino, entenda-se lei de ação e reação, juntou novamente algumas daquelas pessoas para acerto de contas na vida atual. O homem que lhe jogou o ácido é um tio dela, a mãe atual é a bruxa cigana daquela vida e o pai atual é o antigo chefe do bando de ciganos que era amante dela.

A mãe se desdobrava e voltava para seu antigo lar na cidadela, onde fazia experimentos com órgãos internos de pessoas e drogas. Como na vida atual está com avançada idade e muito doente, no íntimo deseja descobrir uma 'cura' para suas doenças. Tbm teve a memória apagada sobre aquela vida. Ela estava dançando ao nosso redor com um vestido vermelho e incorporada conversamos um pouco com ela que estava muito desvitalizada. A presença de todos esses espíritos encarnados e daquele bolsão de espíritos na cidadela só poderia redundar nisso, a consulente sentindo no corpo físico as dores de outrora.

Apagamos a memória da consulente sobre aquela existência mas ela relutou e quando percebeu que eu ia fazer isso criou um livro onde estava colocando seu conhecimento sobre magia. Uma das médiuns percebeu e me informou, então eu ajudei ela a colocar tudo no livro, apaguei sua mente, e depois queimei o livro.

Incorporamos o carrasco que açoitava as pessoas para ela e tentamos encontrar uma vida onde a criatura fosse menos ruim, pois ele dizia que sempre foi mau e tal. A primeira vida que ele recordou era coroinha na igreja quando criança e roubava hóstia, tendo mais tarde virado amante do padre, e dizia que o maltratava. Procuramos outra vida e apareceu uma onde ele era um trabalhador humilde mas feliz, com esposa e dois filhos. A esposa e um dos filhos vieram e o levaram.

Nesse meio tempo uma das médiuns sentiu que estava sendo estrangulada por um ser com unhas compridas e sujas, magro e alto, orelhas pontiagudas e sem cabelo. Era outro serviçal da consulente no astral que cuidava de um calabouço. Ele atacou a médium dizendo que ela se atreveu a invadir os domínios de sua 'rainha' (a consulente). Tbm era um encarnado em desdobramento inconsciente, e que na vida atual foi namorado da consulente por algum tempo. No fundo a servia pq queria ver sua derrocada, fingia ser submisso mas se mantinha ali pq queria presenciar a queda da 'rainha'.

Pelas situações que apareceram já deu pra perceber que a consulente tinha alguma coisa de muito trevosa em seu passado e fomos mais a fundo, captando uma frequência onde ela fazia parte de uma seita que fazia sacrificíos rituais com seres humanos, principalmente crianças, e ainda devorava sua carne, ou seja, matavam as crianças e depois comiam sua carne e bebiam seu sangue. Havia uns trinta membros da seita fazendo isso em desdobramento, inclusive a consulente, e como ela, a maioria está encarnado atualmente.

Apagamos a mente dos encarnados e os reacoplamos, recolhemos as vitimas e os demais membros da seita que estavam desencarnados. Havia um ser que conduzia esses encarnados para esse local no astral e foi preso. Ele tinha um grande laboratório, com um cheiro muito forte de sangue, pedaços de corpos humanos, etc. Nessa hora eu me desdobrei e agi 'supraconsciente', indo até o laboratório e mostrando pra médium onde haviam coisas escondidas, passagens ocultas para outros ambientes, experimentos, etc.

A leitura dos dois atendimentos da consulente demonstra claramente que ela tem muitas frequências de vidas passadas similares, e que encontramos ela desdobrada agindo com muito ódio e crueldade, ou seja, é um espírito bastante comprometido carmicamente e que no íntimo, hoje, na vida atual, ainda não conseguiu se desvencilhar de ranços de poder, vaidade e orgulho.

Aqui vai um alerta: a consulente acredita que vai 'queimar' seu carma meditando. Ledo engano. Nenhum de nós vai conseguir apagar o mal que já fez, principalmente em proporções como as que vimos nessa consulente, sentando em forma de lótus meditando. As pessoas fantasiam muito que nossa parte 'divina', que a 'luz interior' que temos pode tudo e acham que depois de cometer todo tipo de atrocidade por várias vidas e até depois de morto no astral, ao primeiro sinal de dor basta lembrar que é um 'ser divino' para escapar do retorno cármico de seus próprios atos.

Bhuda conseguiu se realizar meditando? Pois é. Mas ele era o Bhuda. Sabe-se lá há quantas vidas ele vinha se preparando para conseguir essa proeza, de 'queimar' o restinho de carma que tinha dessa forma. Mas há casos e casos. Para nós o caminho é ajudar os demais, é fazer o bem aos outros, pq não vamos nessa existência nos livrar de todos os defeitos que carregamos há milênios. Então o caminho mais fácil é o da caridade.

Abraço.

Gelson Celistre.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

A gata borralheira

A consulente sofreu um aborto espontâneo aos seis meses de gestação e depois disso passou muitos anos sem coragem de tentar ser mãe novamente. Quase dez anos depois, numa gravidez difícil,  teve outro filho. Nessa época começaram os desentendimentos entre o casal, coincidindo com o fato de uma cunhada da consulente tendo vindo morar perto da casa dela e ela começar a sentir uma forte atração pelo irmão do marido dela. Ela passou vários anos num dilema moral muito, pois mesmo amando o marido não conseguia deixar de pensar no cunhado. Teve um segundo que nasceu prematuro e este era muito parecido com o cunhado dela, tendo gerado desconfiança nos familiares sobre a paternidade do mesmo, o que gerou uma inimizade muito forte entre a consulente e seu marido e o resto da família. Dá para imaginar a situação difícil que a consulente viveu.
Esse foi um caso típico de ressonância vibratória com uma vida passada, onde a mesma peça teatral foi encenada pelos mesmos atores, apenas com um pequeno ajuste no enredo. Numa vida passada a consulente era uma mulher simples, que vivia numa aldeia próxima a uma pequena cidade. Tinha um noivo nessa aldeia, mas ansiava por algo maior. Arrumou um emprego como doméstica numa casa de pessoas bem postas na sociedade da pequena cidade e foi morar lá, no emprego. Aos finais de semana voltava para sua aldeia, onde seu simplório e apaixonado noivo a aguardava sempre ansioso.
Mas a consulente trazia no íntimo o desejo de abandonar aquela aldeia e de ser alguém na sociedade e o filho do seu patrão, um jovem e belo rapaz, se encaixava perfeitamente no papel do príncipe encantado que a transformaria de gata borralheira em cinderela. Não demorou muito para que a consulente se apaixonasse pelo rapaz, tão inconsequente quanto se pode ser numa época em que a empregada doméstica era solicitada a realizar outras 'tarefas' além daquelas para as quais foi contratada.
A gravidez a princípio lhe pareceu ser o passaporte para o sonho realizado, mas a ingênua camponesa não contava com o orgulho e o preconceito da família do rapaz, principalmente da mãe e de uma irmã dele. A moça acreditou que o rapaz iria casar com ela mas foi acusada pela família dele de ter tramado tudo com o fim de dar o "golpe do baú", e eles não iriam macular o bom nome da família admitindo uma miserável camponesa como membro de sua família. Ela foi humilhada, escurraçada, e acabou voltando para sua aldeia natal, onde seu apaixonado noivo lhe recebeu de braços abertos, perdoou seu deslize, e criou o filho que ela esperava como se fosse dele, mas podemos imaginar que tenha guardado alguma mágoa da situação, assim como a consulente e os demais envolvidos. Todos terminaram suas vidas normalmente e parece que a situação estava resolvida.
Ledo engano. O destino sempre aproxima as almas afins, seja pelo amor ou pelo ódio. Eis que no palco da vida atual se reencontram novamente os mesmos atores, porém  houve um pequeno ajuste no enredo. O apaixonado noivo da gata borralheira (a consulente), seu marido na vida atual, é agora irmão de seu antigo rival (o rapaz por quem ela se apaixonou). A mãe (a patroa) deles e a irmã estão no mesmo papel da outra vida. A proximidade de todas essas pessoas em situações praticamente idênticas à daquela vida passada, somando-se a isso o fato de que o primeiro filho que a consulente perdeu no aborto espontâneo era o mesmo espírito que naquela existência fora seu filho (cujo pai era o rapaz que atualmente é o cunhado dela), fez com que viesse à tona no subconsciente de todos os envolvidos à lembrança daquela existência e os fortes sentimentos que todos viveram, fazendo com que todos entrassem em ressonância vibratória com aquela situação da vida passada, trazendo à tona todos os sentimentos envolvidos.
Além disso a antiga aldeia ainda existia no astral e a presença de alguns espíritos lá, possivelmente antigos parentes da consulente e de seu marido, reforçava a ressonância e ajudava a provocar o desdobramento inconsciente dos envolvidos, principalmente da própria consulente.
Para piorar ainda a situação, a cunhada da consulente encomendou um 'trabalho' de magia para perturbar a vida dela e enquanto tratávamos a questão surgiu uma entidade se autodenominando de 'Tranca Rua', que entre outras coisas, costurava ela por dentro para que não engravidasse. Desmanchamos umas porcarias que ele tinha colocado nela e o despachamos para nossa equipe espiritual 'conversar' com ele. 
Neste tipo de situação o que se pode fazer para amenizar é apagar essa lembrança do 'inconsciente ativo' dos envolvidos para que o estímulo mnemônico inconsciente não aumente os sentimentos antagônicos já existentes. Entretanto, o fato de todos terem 'sintonizado' com aquela vida passada demonstra que não superaram ainda os sentimentos que os fizeram sofrer no passado e sem que eles se modifiquem muito pouca melhora pode se esperar nessa situação.
Abraço.


Gelson Celistre