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sexta-feira, 14 de maio de 2010

O orfanato

Atendimento de uma senhora idosa, franzina, queixando-se de depressão, muita raiva e dores no braço esquerdo, sem diagnóstico médico. A consulente é professora aposentada, recentemente separou-se do marido e possui uma filha, com a qual não tem uma relação muito próxima. Segundo ela a filha tbm não tem muita afinidade com o pai. Relata gostar muito de crianças e que eles tbm se afeiçoam facilmente a ela. Em relação a raiva, ela afirma que já teve crises muito fortes, chegando a quebrar uma porta a chutes.
Aberta a frequência da consulente logo se manifestou uma antiga desafeta da mesma, afirmando que em uma vida passada a consulente era uma 'vagabunda', destruidora de lares, etc. O espírito reclamante disse que a consulsente se comprazia em seduzir homens casados para destruir-lhes os lares e que o marido dela foi um destes. Este espírito tinha plena consciência de que estava 'morto' e que tivera várias outras vidas depois desse onde conheceu a consulente com esse comportamento libertino. Disse a ter encontrado quando ela foi se consultar com uma cartomante, com a qual este espírito 'trabalha'. Interrogada, a consulente confirmou que costuma frequentar uma determinada cartomante. Conversamos com este espírito e a convencemos a aceitar ajuda de nossa equipe espiritual, a fim de começar uma nova vida.
Ligada à consulente ainda por conta dessa frequência, estão seu marido, do qual se separou recentemente, e sua filha. O marido foi um dos amantes que ela teve naquela existência, nos idos de 1800, em que era muito libertina, e teve seu lar desfeito por conta dos caprichos da consulente, sendo que a filha que eles têm nesta vida, naquela era a esposa dele. A relação de fatos passados entre o trio naquela existência explica a separação pela qual a consulente está passando e tbm a apatia da filha por ambos, pai e mãe. Apesar de a vida tê-los feito se reunir em situações diferentes, visando a semear o amor recíproco em seus corações, o peso dos sentimentos negativos e desarmônicos trazidos de vidas passadas foi mais forte e a relação atual entre eles ainda não foi completamente harmonizada.
Uma segunda situação captada do passado da consulente e que tbm tem repercussões fortes em sua vida atual referia-se a uma existência onde ela administrava um orfanato. Nessa existência a consulente era muito cruel e tratava muito mal os órfãos sob sua guarda, promovendo sessões de tortura inclusive, impedindo que fossem adotados, etc. Em função de surras e maus tratos muitas crianças morreram sob sua guante. Ela constuma trancafiar as crianças em um quarto onde as deixava morrer de fome e sede. Esta situação se perpetuou por toda a vida da consulente naquela existência e, apesar do tempo decorrido, no orfanato plasmado no astral ainda haviam os espíritos de sessenta e duas crianças mortas por ela. Efetuamos o resgate desse grupo de espíritos e a destruição do tal orfanato na dimensão astral.
É desse grupo de espíritos sofredores que se originava a depressão prolongada da consulente e as crises de raiva, pois estava em sintonia com estes espíritos, que como numa fotografia, ficaram paralisados no tempo e espaço revivendo constantemente sua desdita. As dores no braço esquerdo sentidas pela consulente são consequência de um dos 'castigos' que ela infligia às crianças que eram 'canhotas'. No passado a mão esquerda era associada ao mal, pois o diabo era representado com a mão esquerda erguida e na Idade Média muitos canhotos eram perseguidos e mortos. Em alguns países, inclusive no Brasil há poucas décadas atrás, as crianças canhotas tinham suas mãos amarradas às costas e eram obrigadas a escrever com a mão direita. A consulente naquela existência ia mais longe nos 'corretivos' e suspendia as crianças canhotas por uma corda amarrrada no braço esquerdo delas.
Aparentemente nesta vida ela conseguiu resgatar a relação dela com crianças, pois afirmou que gosta muito de crianças e que tbm estas gostam dela, entretanto, a ligação com suas vítimas do passado a fez sentir praticamente durante toda a vida um sentimento de tristeza, raiva, etc. Se a partir de agora ela conseguir 'digerir' emocionalmente estas informações e procurar tratar suas emoções, terá cumprido de forma satisfatória suas provações cármicas dessa encarnação.
Abraço.

Gelson Celistre.

sábado, 14 de novembro de 2009

Obsessão simples

Junto à uma das participantes de nosso grupo havia o espírito de uma mulher, uma obsessora. A mulher cobrava da médium, que fora sua neta numa vida passada, os maus tratos sofridos, que a levaram à morte. Segundo o espírito, quando estava velha foi mantida trancafiada num quarto a pão e água e foi morrendo 'à míngua'. Este suplício teria levado 12 anos. Nos últimos tempos, já enlouquecida, foi deixada sem alimento para que morresse mais rápido.
O espírito estava inconformado com sua desdita naquela existência e iniciamos seu tratamento mostrando a ela o que ela tinha feito em vida anterior àquela, para gerar um retorno cármico como esse. Ela a princípio disse que sabia o que tinha feito, mas que não achava 'justo' que lhe 'cobrassem' seu carma todo de uma vez, que se fosse para morrer pq não morreu logo, pq sofrer por 12 anos.
Mesmo assim a fizemos lembrar e ela então nos contou que era responsável por um orfanato. Indaguei o que mais ela tinha para dizer e ela então disse que ela é quem decidia quem 'tinha futuro'. As crianças que ela achava que seriam apenas um estorvo para o orfanato e que não arrumariam quem as adotasse ela deixava passar fome para que morressem 'à mingua'. Perguntei-lhe quantos ela matou dessa maneira e ela revelou-nos que foram 68 crianças.
Então eu lhe disse que se ela somasse o tempo que cada uma dessas crianças levou para morrer passando fome, ela chegaria à soma dos 12 anos que ela levou para morrer maquela vida. Este ser apesar de seu passado devedor, mesmo assim se achava injustiçado e nessas condições não perdemos mais tempo dialogando com ele, deixamos que a equipe espiritual se encarregasse de seu destino.
Ligado a essa mulher, vibratoriamente, havia ainda muitas daquelas crianças que pereceram naquela orfanato, e tbm uma quantidade muito grande de fetos abortados, em um cemitério que ela criou para enterrar as crianças mortas e os fetos de abortos que ela praticava. Todos foram resgatados e encaminhados ao posto de socorro no astral que nos dá suporte.
Abraço.

Gelson Celistre