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quinta-feira, 8 de abril de 2010

A alma dos animais

     Os animais selvagens não possuem ainda uma individualidade como a nossa e estão vinculados a 'almas-grupo', isto é, uma consciência coletiva que 'controla' vários de uma mesma espécie. Por exemplo, um bando de leões está ligado a uma mesma consciência coletiva, quando um deles morre retorna para este espírito. É como se essa consciência se dividisse em tantas partes quantas forem os animais que estão ligados a ela (notaram alguma semelhança com o ser humano desdobrado inconscientemente em vários locais do astral?).
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Os animais domésticos já esboçam um corpo emocional,
embora a maioria ainda pertença a uma alma-grupo.

     Entretanto, os animais domésticos, cães, gatos, cavalos, etc., em razão do convívio com os humanos e com a mudança de seus hábitos (alimentares, comportamento, etc), sofrem um embotamento de seus instintos naturais de sobrevivência, em favor do despertamento dos sentimentos. Claro que são sentimentos ainda primitivos, em fase de elaboração, mas quem já não percebeu o afeto de um cão por seu dono? Este fato, o surgimento dos sentimentos, provoca o surgimento da individualidade no animal, que começa a desenvolver um 'corpo emocional', que é o corpo astral, ou corpo dos desejos como tbm é chamado no Oriente.
     Há cerca de duas semanas uma cadela da raça pastor alemão, que eu tinha há uns oito anos, teve que ser sacrificada em razão de ter contraído uma infecção generalizada que quando se manifestou o animal já estava agonizando, com espasmos epiléticos inclusive. Em nossa última reunião, depois de atendermos os consulentes agendados, solicitei aos médiuns que 'rastreassem' a alma dessa cadela, a fim de verificarmos, a título de estudo, se ela já possuía um corpo emocional, uma certa consciência de individualidade, ou se retornara a alguma 'alma-grupo' pois, apesar de ser uma animal doméstico, ela se mostrava muito 'selvagem'. Era brava e nas poucas vezes que a 'cruzamos' com outro cão ela comeu os próprios filhotes, e não foi por conta de má alimentação, ela realmente não demonstrava nenhum instinto materno.
     As médiuns a encontraram no meio de um a matilha de cães meio selvagens, um pouco acuada, sendo que um deles estava com uma coleira no pescoço e separado dos demais, tendo latido para uma das médiuns quando a percebeu. Eu me desdobrei e me projetei junto aos cães, sendo que a cadela que era minha me reconheceu e ficou choramingando aos meus pés, demonstrando tristeza, o que comprova que ela possui uma consciência de si, um ego primitivo é claro, mas com noção de ser 'alguma coisa', e com uma memória emocional pois ela me reconheceu.
     Como não havia nenhuma 'alma-grupo' ligada a ela e como um dos cães tinha uma coleira, deduzimos que alguém os teria reunido ali ou cuidava dos mesmos. Questionei as médiuns para tentarem descobrir o motivo daqueles cães estarem ali e foi mostrado a elas a imagem de uma criança, uma menina de uns 5 anos de idade, sendo atacada por um cão, tendo perdido um olho no ataque e quase a vida. O cão era de sua família  mesmo.
     Rastreando o local onde estavam os cães, que era uma espécie de floresta, um 'mato', encontramos um espírito que, incorporado, passamos a interrogar. Este ser se expressava mal verbalmente e com maneirismos de 'caipira'. Esse espírito disse que capturava esses cães pelos 'matos' e cuidava deles. Perguntamos para quem e ele disse que outros 'homens' vinham e buscavam os cães e que ele só tinha que cuidar deles e 'atiçar' para que eles ficassem bem bravos.
     Percebi que ele não sabia que estava morto e o fiz lembrar da própria morte na última encarnação. Ele trabalhava na roça de uma fazenda 'pras bandas de Rio Pardo' (uma cidade gaúcha) e foi atacado por cães selvagens famintos quando comia alguma coisa no intervalo do trabalho na roça. Contei a ele que esses homens que buscavam os cães os usavam para ferir as pessoas e ele até ficou preocupado. Trouxemos um espirito que foi pai dele naquela vida para levá-lo e ele se prontificou em levar os cães junto para que não os usassem mais para o mal.
     Logo em seguida captamos nessa mesma frequência o ser que havia delegado a tarefa ao nosso amigo 'caipira' e foi mostrado aos médiuns como ele agia. Confesso que a criatividade dos nossos amigos trevosos às vezes me surpreende. Eles pegavam esses espíritos de cães mortos, que eram muito bravos, recém saídos da selvageria, e ainda 'atiçados' pelo tratador, e os colocavam perto de um cão 'encarnado' a fim de fazer com que este cão atacasse alguém, inclusive da própria casa onde morava, geralmente crianças indefesas. Várias foram mortas em função disso (resgatamos algumas nessa frequência) e outras tantas foram gravemente feridas e mutiladas.
      O ser que comandava isso esbravejou e reclamou que estávamos 'interferindo' nas atividades dele, invocou o livre-arbítrio, nos ameaçou, etc., aquele papinho de sempre. Em sua última encarnação ele trabalhava em um presídio na Inglaterra e 'adestrava' os cães para atacar os presos. Mas não era pra evitar fugas e sim para 'diversão' dos guardas, que se compraziam em ver os cães devorando os apenados. Dei uma 'doutrinada' no cidadão, que acabou aceitando ir 'pacificamente' por conta da 'outra opção' que o aguardava.
     Ainda foi mostrado aos médiuns que a cadela que era minha irá reencarnar em breve e vai viver numa casa onde já terá um outro cão, e que este vai ser meio cruel com ela. Estes fatos são interessantes pois demonstram que os animais, ao principiarem o desenvolvimento de uma consciência individual tbm se sujeitam as leis cármicas de ação e reação.


Gelson Celistre

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Dissociação da consciência e 'parto no astral'

Atendemos uma mulher que nesta vida não pode ter filhos, tendo inclusive já retirado o útero numa cirurgia, e nos deparamos com sua consciência 'dissociada' e chorando muito. Ela se apresentava com a aparência que tinha em uma existência onde ela fora 'aborteira', ou seja, fazia abortos para quem a procurava. Havia um espírito de uma mulher lhe obsidiando que tinha ligação daquela encarnação, além de vários outros seres que foram abortados e que não aceitaram a situação, permanecendo no astral em estado 'fetal'.

Esta mulher lhe cobrava que ela tinha matado seus filhos, disse que ela procurou a mulher para ter os filhos e que ela os matou mas o que ocorreu na verdade foi outra situação. Esta mulher a procurara para abortar, mas não sabia que estava esperando trigêmeos. A 'aborteira' só 'viu' dois fetos e os retirou, sem perceber que no procedimento havia tbm 'matado' ou terceiro feto, que ficou no ventre da mulher, que veio a falecer algum tempo depois por conta da infecção que se originou do feto morto em seu útero.
Só que este ser não aceitou a rejeição e permaneceu 'dentro' dela ainda no astral depois que ela morreu.

Investigamos o passado deles dois e vimos que ela já o abortara numa vida anterior pq em uma vida anterior ainda ele fora seu pai e a espancara até ela abortar um bebê que estava esperando. O sentimento de ódio foi tão grande que nas existências seguintes ela não conseguia dar-lhe a vida. Ela não tinha nenhum sentimento de amor pela criança e estava revoltada por sentir ainda dentro de si aquele ser. A equipe espiritual de 'médicos' fez então um parto (exatamente como se a mulher estivesse encarnada, ou seja, saiu pela vagina) na entidade enquanto ela estava incorporada e retirou o pequeno ser, que foi levado junto com os demais para uma maternidade no astral.

A consulente que nos procurou continuava a chorar copiosamente com sua consciência desdobrada, só que não era de remorso ou arrependimento pelo que ela havia feito no passado, mas pq não aceitava nesta vida que estivesse sendo 'castigada' pelo que fez numa vida passada.
Conversamos com ela a fim de tentar fazê-la entender e aceitar a situação e a equipe espiritual tbm, lhe aplicando passes inclusive, a fim de que se acalmasse, para posteriormente efetuar a 'reintegração' dela ao seu corpo físico.

Notem que novamente a dissociação da consciência aparece quando ligada a um bolsão de espíritos sofredores, os fetos abortados e a outra mulher, que é o que provocava o desdobramento da consulente e sua 'modelagem' astral na antiga aparência, juntamente com o fato dela não aceitar a justiça divina e se revoltar pela sua condição atual de não poder ser mãe. Já havíamos atendido ela há alguns meses e apareceram outras situações onde ela era prostituta e tbm fizera inúmeros abortos. Como nos diz Ramatis em seus livros, a semeadura é livre mas a colheita é obrigatória.

Abraço.

GELSON CELISTRE

terça-feira, 14 de julho de 2009

Teias do destino - suicídio, assassinato, ressonância de vida passada

     Atendemos um casal já passando da meia-idade, onde o irmão da mulher havia se suicidado à cerca de dois anos com um tiro na cabeça. O homem reclamava que desse tempo pra cá nada dava certo pra ele, tanto financeiramente como sua saúde tbm estava abalada, não conseguia dormir direito e estava muito estressado. A mulher queixava-se de alguns 'medos' sem explicação, mas isto ela já apresentava de longa data, desde os 15/16 anos de idade. 
     Ambos 'oficialmente' são católicos, ela indo a missa de vez em quando e ele nem aí pra nada, ou seja, nenhuma preocupação com o lado espiritual, praticamente por parte de ambos. O homem foi trabalhar justamente na função que seu falecido cunhado exercia em um comércio onde ela era sócio junto com outro irmão e o pai de ambos.


     A ligação do mal-estar do homem com o suicídio do cunhado era evidente, embora ele achasse que não pq nem era muito 'chegado' no tal cunhado, imaginava que se por algum motivo ele estivesse 'por aí' teria ligação com sua esposa, que era irmã dele, e não com ele. Bem, o que aconteceu foi que o tal cunhado dele se suicidou pq era viciado em jogo, perdeu muitos bens, além de estar sendo obsidiado por um ex-sócio que ele roubou numa vida passada. 
     Esse ex-sócio dele teve um ataque cardíaco e morreu quando soube que estava sendo trapaceado. Então tínhamos junto com o homem que nos procurou, por um lado o ex-cunhado que se suicidou querendo que ele ajudasse sua esposa que ficou sem nada por conta das bobagens que ele fez em vida perdendo tudo no jogo, e por outro lado o ex-sócio do cunhado suicída revoltado pq achou que uma vez que sua 'vítima' estivesse morta ele 'ficaria com tudo', conforme suas próprias palavras.
     Começamos o tratamento com o mais revoltado que era o ex-sócio do cunhado morto, mostrando a ele o que ele fez em uma vida passada para que ocorresse aquela 'traição' do seu sócio.
Nosso amigo simplesmente numa vida anterior se aproximou da família de um rico fazendeiro, tornou-se amigo do proprietário e, abusando de sua confiança, o envenenou, causando-lhe a morte. Depois disso ainda seduziu a viúva e acabou casando com ela e ficando com tudo que o outro tinha. Depois dessa lembrança que estava esquecida em sua mente, e mais algumas palavras de incentivo e apoio, este resolveu abandonar sua 'vingança' e aceitar nossa ajuda.
     O suicida não deu muito trabalho, após termos conversado um pouco e esclarecido a situação. Tinha muita preocupação com a mulher e uma filha, como elas ficariam e tal, mas dissemos a ele que o momento dele pensar nisso era quando estava 'vivo' e que agora ficando por perto só iria atrapalhar. Tbm aceitou seguir com nossa equipe espiritual. Resolvido o problema do homem fomos averiguar os 'medos' que a mulher relatava sentir de longa data. Ao sintonizar com a mulher as médiuns sentiram que eventualmente ela sentia muita 'raiva' do marido, que ela confirmou meio sem jeito, e que não sabia o motivo, o sentimento simplesmente aparecia.
     Outro médium sentiu literalmente uma 'bofetada' em seu rosto, dada por uma mulher que segurava uma boneca. Outros perceberam uma mulher presa num sótão. Procedemos a incorporação da tal mulher enquanto os demais médiuns tentavam captar mais alguma nuance daquela situação. Do diálogo que tivemos com a tal mulher e com as visões dos médiuns conseguimos montar um quadro do que aconteceu com ela numa vida passada. A tal mulher com a boneca era a mesma que sentia os tais 'medos' e que nos procurou junto com o marido.
     Em outra existência ela foi prometida em casamento e se recusou a aceitar essa determinação de seu pai. Este a trancaficou no sótão a fim de fazê-la mudar de idéia, pois não aceitava a rebeldia da filha. Ela passou 36 anos presa no sótão, ficou com muito ódio do pai e meio perturbada mentalmente. Quando 'morreu' foi levada para um hospital no astral mas nem sabia que estava morta e achou que a tinham internado em um hospício. Dali ela foi encaminhada direto pra reencarnação, que é a vida atual, e enquanto sofria o processo de 'redução' perispiritual parte de sua consciência voltou para o quarto do sótão e ficou lá.
     A idade nesta vida em que ela começou a ter os tais 'medos' foi justamente a idade em que na vida anterior ela iniciou seu calvário no tal sótão. Além disso, tbm nesta mesma época ela conheceu seu atual marido que, adivinhem, era o pai dela na vida anterior, o mesmo que a manteve prisioneira até a morte num quarto do sótão. A soma desses fatores fazia com que esta mulher vivesse desdobrada no astral com a personalidade da vida anterior. 
     A bofetada no médium foi pq ela o confundiu com seu pai. Claro que ao incorporar ela ficou muito confusa pq ela estava acompanhando tbm o atendimento desdobrada e ficou enojada ao saber que ela era casada com o pai que odiava tanto, mas logo em seguida nós apagamos sua memória dessa vida passada e a 'reintegramos' ao conjunto psicossomático atual.
     Neste caso tivemos um suicida que não foi pra nenhum local no umbral, se matou e ficou convivendo com os familiares, embora em função do tipo de morte que ele teve provavelmente vai nascer com problemas mentais ou alguma anomalia no cérebro na próxima encarnação. Tbm tivemos um caso de ressonância de vida passada com dissociação da consciência onde a mulher, em função do curto período no astral antes de reencarnar e devido ao forte conteúdo emocional de sua última encarnação, mantinha-se em desdobramento inconsciente vivenciando uma situação traumática.
     No atendimento deste casal ainda tratamos vários outros seres pq o comércio onde o homem que nos procurou trabalha, nosso consulente, fica ao lado de um santuário católico onde existe um cemitério de padres e monges, com uma grande quantidade deles vivendo ali naquele ambiente sem saber que estavam mortos. Uns ficavam rezando, outros lendo, um deles até rezava missa. Esse santuário é muito visitado e tbm havia muitos espíritos de 'romeiros' mortos no local. Foi justamente nesse cemitério que o cunhado do consulente se matou. Os romeiros e visitantes desencarnados que estavam ali, inclusive muitas crianças, nós encaminhamos para nossa equipe espiritual.
     Quanto aos padres e monges, resolvemos conversar com um que precisava de tratamento para que os outros ouvissem a conversa e já fossem se conscientizando da situação. Uma das médiuns estava sentindo dores num lado do corpo e era de um dos padres. Uma vez incorporado e tendo sintonizado mais profundamente com ele, a médium viu que ele sentia aquelas dores no corpo pq havia se suicidado (coincidência!!???). Ele enforcou-se mas nos últimos momentos tentou evitar a morte segurando a corda com uma das mãos, numa tentativa, a essa altura inútil, de evitar a própria morte.
     Conversamos com ele para saber o motivo e ele disse que preferia se matar a viver nesse 'mundo profano'. Perguntei-lhe o que o escandalizava tanto nesse mundo profano que o fez preferir a morte e a médium então viu que ele se apaixonara por uma moça que se confessava com ele. Conversei muito com ele para lhe mostrar que não era Deus quem o estava condenando mas ele mesmo e que o 'pecado' que ele achava que iria cometer não era coisa de Deus mas dos homens, regras de uma religião e não de Deus. Por fim, enquanto conversávamos a tal moça de quem ele gostava veio para levá-lo e ele foi com ela.
     Os outros padres que viviam ali ao redor do 'campo santo' e do santuário ouviram nossa conversa e muitos deles pediram para ir com nossa equipe espiritual. Cinco deles quiseram ficar ali e não os impedimos. Aliás aproveitamos que eles iriam ficar por ali e pedimos que eles orientassem os 'visitantes' desencarnados do santuário sobre sua condição para que eles pudessem ser resgatados. Interessante que muitos dos visitantes desencarnados não entendiam como aquele comércio ainda podia funcionar ali com funcionários tão imcompetentes pois eles se sentavam nas mesas e ninguem aparecia para atendê-los.

Gelson Celistre