Acesse nosso novo site clicando na imagem

Acesse nosso novo site clicando na imagem
apometriauniversalista.org

Pesquisar este blog

sábado, 26 de fevereiro de 2011

O karma conjugal

Viver é um desafio. Viver a dois é um desafio maior ainda. Isso sem contar que esses dois podem virar três ou quatro. A manutenção de uma família exige muito dos cônjuges e os atritos são comuns. Quando o casal não consegue um nível mínimo de harmonia, as brigas são inevitáveis e, em muitos casos, a separação.


Quando um dos dois é espírita é comum o ouvirmos dizer que, mesmo havendo brigas e desentendimento, não vai se separar pq quer "queimar este karma", para que na próxima existência não se encontrem novamente.  Vamos deixar claro que isso é uma ilusão. Esse tipo de karma não se resolve dessa maneira e se não querem se encontrar novamente, então não sintam nada de ruim um pelo outro, pois os laços de ódio são tão fortes quanto os de amor. Todo sentimento nos liga ao outro, seja ele positivo ou negativo.

Quem entende como funciona a lei de ação e reação e a justiça divina, percebe logo pelo problema relatado o que foi que a vítima de hoje fez como algoz de ontem. No caso em questão o consulente relata que tem sérias dificuldades com a esposa, que é extremamente indecisa e insegura, relutando por anos para tomar decisões simples, e mudando de inclinação em assuntos que devem ser decididos pelo casal, sendo a favor de determinada atitude que, quando tomada pelo marido, ela passa a se posicionar contra  e vice-versa.

Uma parte dos problemas da mulher era advinda de um trabalho de magia negra, que foi desfeito, mas sem uma importância maior no contexto do caso. O problema do marido na vida atual advém de atos cometidos por ele em uma vida passada contra essa mesma mulher, é um karma conjugal.

Como nos ensina Ramatis em seus livros, a semeadura é livre mas a colheita é obrigatória. Isto significa que temos a liberdade para agir como bem entendemos, mas nossas ações irão produzir efeitos os quais nós teremos que enfrentar e corrigir, seja na mesma vida ou numa próxima. Muitas vezes as circunstâncias em que vivemos não permitem que o karma seja resgatado numa mesma vida e nesses casos numa próxima existência em que nos depararmos com as pessoas que prejudicamos a situação do resgate vai se apresentar para nós, na forma de sentirmos na nossa pele o que provocamos no outro.

O consulente em vida passada era casado, numa época em que o casamento na igreja não poderia ser desfeito, era para a vida toda. Estando apaixonado por uma outra mulher, sua amante, e possuindo um cargo de prestígio na cidade onde morava, ele orquestrou um plano para se livrar da esposa. Esse plano aliás parece ter sido muito popular no passado pois já nos deparamos com vários casos idênticos.

O plano consistia em fazer a esposa acreditar que estava louca e assim poder interná-la em um hospício, ficando então livre para viver sua paixão sem a presença incômoda da mulher e, quem sabe, poder se casar novamente caso ela morresse no hospício, um acontecimento de alta probabilidade naqueles tempos. Através de situações do cotidiano, como pedir para ela preparar algum prato específico para o almoço e na hora dizer que havia pedido outra coisa, sistematicamente, ele acabou conseguindo seu intento pois ela própria começou a duvidar de sua sanidade e acabou enlouquecendo.

Na vida atual encontram-se novamente, se casam, e ela apresenta o mesmo tipo de comportamento com o qual ele a deixou na outra vida, tendo agora como "resgate" conviver com ela e lhe dar o amor que não deu antes, pois somente assim irá resgatar esse débito. Se engana quem acha que suportando com amargura e ressentimentos um casamento difícil vai "queimar" o carma. Seja qual for o débito cármico que tenhamos a resgatar, a única moeda que pode nos dar a quitação é o amor. Qualquer outro sentimento é um refinanciamento da dívida.

Abraço.

Gelson Celistre.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

A professora

Uma das médiuns é professora e uma colega sua estava se incomodando com a presença de crianças especiais em sua turma. Ela comentou isso com a médium e esta ficou incomodada com o fato, pois vai contra a proposta de inclusão dessas crianças na sociedade e em especial no sistema educacional, isso sem falar na questão moral e humana da situação. Quando abrimos essa frequência puxamos um espírito que estava com muita raiva, e que se referia a essas crianças como "animais que não mereciam estar ali", dizia que "elas não prestavam", etc.


Conversando com este ser descobrimos que ele havia sido professor em sua última encarnação, numa época em que se castigava duramente os alunos, e quando havia crianças com algum defeito físico, eram discriminadas e mantidas em porões. Durante o diálogo o espírito acabou chorando quando o instiguei a falar do motivo de seu ódio ele foi levado pela nossa equipe espiritual. Ele teve um AVC (derrame cerebral) naquela vida e quando morreu estava com um lado do corpo paralisado. Ele estava junto com a tal professora que se incomodou com os alunos especiais e a estava influenciando com seus sentimentos. Em muitos casos o que se precisa fazer é apenas quebrar o padrão mental de ódio em que o espírito se cristalizou e com isso ele já pode ser tratado.

Ainda com esta médium, que havia sido assediada no domingo à noite por várias entidades conforme nos relatou, havia um outro espírito revoltado, tbm professor. Este se apresentava com um visual clássico de demônio, com chifres, corpo peludo e patas de bode, que lhe fizemos o favor de modificar. Em um passado (não muito) remoto a médium foi aprendiz deste espírito, e com ele aprendeu muitas coisas. Ele oficialmente era professor numa pequena cidade. Como atividade paralela era feiticeiro e faziam muitos rituais de magia negra com morte de pessoas e animais. Em determinado momento na cidade onde eles moravam ela foi acusada de bruxaria, mas conseguiu convencer seus acusadores de que o tal professor era o único responsável. Ele foi preso e morto naquela vida.

Ligado ao tal professor tbm habia uma velha corcunda, que tentou se passar por boazinha, dizendo que só fazia "benzeduras". Como não deu certo e ela viu que ia ser levada de qualquer jeito, deu uma rodopiada no ar e se transformou numa mulher de aparência mais jovem. Ela disse que a médium já foi uma delas numa outra vida, mas que se arrependeu e denunciou todo o grupo de bruxos e feiticeiros, tendo inclusive se entregado tbm pq achava que merecia ser castigada. Ela disse que foram todos encarcerados e morreram na prisão.

Enquanto conversávamos os outros médiuns localizavam a base desse ser e resgatavam os sere que estavam lá. Descobrimos que os seres que assediavam a médium na outra noite eram todos desse grupo, 17 espíritos que faziam parte do grupo que ela denunciou. A bruxa disse que eles a encontraram e que se uniram para se vingar. Em determinado local do astral eles tinham um porão com vários espíritos aprisionados em paredes, muitos eram encarnados desdobrados. Em uma caverna havia restos de seres mortos nos sacrifícios que faziam. Os seres foram resgatados e o local desmanchado.

Gelson Celistre

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

A pitonisa

Uma das médiuns está passando uns dias na casa da mãe, que estava na praia, e acabou dormindo no quarto dela. Ela notou que havia muitos espíritos no quarto, embora não os percebesse nos outros cômodos da casa. Lembrou inclusive que a mãe reclama que não consegue dormir.


Efetuamos uma rápida verificação e vimos que realmente havia muitos espíritos no quarto. Colocamos a mãe dela lá em desdobramento e vimos que esses espíritos na verdade a idolatravam, a viam como uma deusa. Foi percebido na senhora mãe da médium placas grudadas em várias partes do corpo dela, de onde saíam fios que se perdiam no infinito.

Seguindo os fios nos deparamos com uma cidade umbralina, que pelo estilo arquietetônico das construções parecia Jerusalém. Era uma cidade muito antiga e que era mantida por sete pessoas encarnadas, que localizamos em diferentes continentes. Uma dessas pessoas era a mãe da médium.

Estas sete pessoas no passado foram pitonisas nessa cidade e criaram uma ligação energética muito forte com o local. Não conseguimos saber o motivo exato mas foi visto que as entidades que governavam essa cidade umbralina não queriam que essas sete pessoas se encontrassem no plano físico por algum motivo, de modo que conseguiram manipular as reencarnações delas para dificultar que se cruzassem por acidente no plano físico. Além da mãe da médium que mora no Brasil, as outras estavam no Japão, Peru, e em países da África, Europa e Arábia.

Apagamos essa frequência da mãe da médium e recolhemos a cidade inteira, envolvendo-a num campo de força vibratório.

O número de dimensões que existem no universo é incalculável e por vezes, embora se saiba da existência de seres vivendo isolados em determinadas frequências, como se fossem mundos à parte, não se tem o endereço vibratório desses locais, o que dificulta sua localização, principalmente quando os govenantes de tais locais não querem ser encontrados e movimentam vibratoriamente o local, dificultando seu rastreamento.
A existência de algum encarnado ligado vibratoriamente a esses locais é o que as equipes de resgate necessitam para os encontrar.

Gelson Celistre.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

A queda de Erzig

Há cerca de seis meses nos deparamos com um ser muito poderoso, governador de uma cidade umbralina, e que viemos a descobrir que já fora meu pai e de uma das médiuns em um passado remoto, numa época em que nosso espírito estava mergulhado nas trevas (mais do que atualmente! rss). Nosso rompimento se deu por conta de um filho meu, que ele exigiu que eu sacrificasse mas eu me recusei,  numa existência onde eu era padre mas fazia rituais de magia negra. Ele apareceu acompanhado de um enorme cão negro e estava muito revoltado pq eu estava indo (em desdobramento supraconsciente) até seus domínios convidá-lo para se "regenerar". Segundo ele era uma vergonha ter um filho que não era das trevas e que ainda por cima queria convencê-lo a mudar de lado.

Naquela vida eu viajei pelo mundo todo à procura dos mais renomados magos e feiticeiros para aprender com eles e, depois de aprender o que queria, eu os matava, pois tinha uma ânsia muito grande de poder e não queria que ninguém soubesse mais do que eu. Esse meu filho acabou morrendo para me salvar; atualmente ele parece estar em um nível mais elevado espiritualmente.

Pelo que nos disseram, teria sido nessa vida, há cerca de uns cinco séculos atrás, que eu principiei meu afastamento do "lado negro" e comecei a buscar a Luz. Após minha morte aceitei abandonar as trevas e então "retiraram" os "poderes" que eu havia conquistado como mago trevoso. Minha primeira encarnação como um "ser do bem" teria sido como jesuíta na época do descobrimento do Brasil.

Desde esse primeiro contato com meu antigo pai eu senti que ele estava cansado da vida que vinha levando há milênios, mas ainda relutava em abandonar totalmente seu "reino". A cidade que ele governava, Erzig, era uma imensa metrópole umbralina, com cerca de 14 milhões de espíritos, entre desencarnados que lá habitavam e encarnados desdobrados que frequentavam o local assiduamente. Eventualmente este ser se manifestava em alguma de nossas reuniões e numa delas, em um período em que sentimos muita energia negativa ao nosso redor e estávamos todos sofrendo ataques de entidades trevosas em nosso dia-a-dia, ele apareceu e disse que havia nos avisado que isso iria ocorrer mas que não podia fazer nada.

Nesse dia conversei muito com ele e lhe disse que podia deixar aquela vida e se devotar ao bem, mostrei a ele como seria seu futuro se assim agisse (ele viu um outro mundo com naves aéreas passando em várias direções, talvez seu antigo lar) mas ele acreditava que em função de tudo de ruim que já fizera não havia esperanças de um futuro diferente para ele. Entretanto, sentimos que ele estava "balançando" e nessa ocasião nossa equipe tbm conversou com ele e lhe deram um "tempo" para pensar.

Recentemente durante uma reunião uma das médiuns sentiu-se mal e os demais não estavam conseguindo identificar do que se tratava. Nos concentramos na situação e conseguimos projetar a energia negativa que estava nela no centro da sala. Surgiu então a figura de um ser parecido com o "semeagol" do filme O Senhor dos Anéis. A princípio ele tentou aplicar que seria um elemental mas como não deu certo disse que havia vindo apenas para "dar um recado".

Antes de dar o tal recado ele disse que seria inútil tentar rastrear sua mente para descobrir quem o mandara pois já haviam apagado a mente dele antes de o enviar deixando apenas o conhecimento do que ele deveria dizer-nos. O recado, como tantos outros que já recebemos, tratava-se de ameaças contra mim e meus familiares.
Apesar da preleção do smeagol sobre terem apagado sua mente antes de vir, rastreamos a energia de quem lhe apagou a mente e nos deparamos com nosso "pai". No momento que "abrimos as portas" de Erzig, sintonizando esse espírito que era seu governante, uma equipe imensa de guardiões invadiu a cidade e a tomou de assalto, prendendo os demais menbros da cúpula administrativa da cidade juntamente com seu governante. Erzig foi envolta num campo vibracional e transportada para outra frequência do astral, onde a equipe de trabalhadores começou a fazer um rescenceamento, um levantamento detalhado de todos os seres que viviam ali, para definir a partir de então seu destino.

Efetuamos uma verificação após umas duas semanas no ocorrido e os trabalhos em Erzig ainda continuavam. Nosso antigo pai estava sendo tratado por três entidades de alto padrão vibratório mas não nos foi informado seu destino. Ele usou o smigol para enviar o tal recado, sabendo que iríamos rastreá-lo de qualquer maneira, fazendo uma espécie de teatro com os outros seres que dominavam a cidade mas no fundo sua intenção era ser descoberto pois já não estava mais aguentando a pressão que seus comparsas e que outras entidades trevosas poderosas estavam fazendo sobre ele para que nos atacasse com mais convicção. Devido aos nossos fortes laços cármicos um ataque bem feito com a participação direta dele poderia ter um efeito desastroso sobre nosso grupo.

Com a queda de Erzig a Luz venceu mais uma batalha e mais um coração endurecido se libertou das Trevas, principiando seu retorno ao seio do Criador.

Abraço.
Gelson Celistre.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Relações de vidas passadas

Recetemente atendemos duas pessoas, mãe e filha, que vieram do Nordeste do Brasil para se consultar conosco. Mãe e filha vivem um certo conflito de gerações, onde valores diferentes se chocam no relacionamento do dia-a-dia, gerando pequenos atritos. A filha é adotiva e vive com o pai, pois eles estão separados. A diferença de personalidade tbm é acentuada e ambas não se afinizam tão bem quanto seria o ideal, mas nada que eu considere anormal. São conflitos normais na situação em que elas vivem.

Inicialmente identificamos uma vida passada de ambas, onde eram igualmente mãe e filha (biológica). Naquela existência vimos um casal com dois filhos, a menina era mais velha e havia um garoto que era o caçula. Ocorre que por uma fatalidade o garoto veio a falecer e a mãe teve um surto psicótico em função disso, ficando vários anos "fora da casinha".

Nesse meio tempo o marido dela teve que assumir a direção da casa e cuidar da filha, o que criou um laço muito forte entre eles. Quando a mulher finalmente voltou à realidade, ela se sentiu excluída dentro da própria casa, pois a filha crescera e a família se estruturara sem ela. Como na vida atual se reencontraram os mesmos espíritos (o ex-marido atual era o marido naquela vida), embora com algumas diferenças (a filha atualmente é adotada, embora seja o mesmo espírito) numa situação semelhante (a consulente perdeu um filho no parto), havia uma ressonância de vida passada envolvendo esse grupo familiar.

O ex-marido da consulente apareceu em desdobramento querendo impedir que ela chegasse perto da filha pq acha que ela faz mal para a filha (psicologicamente) e verificamos que em uma outra existência ambos eram homens (a consulente e o ex-marido) e disputaram o amor da mesma mulher (a filha adotiva atual).

Ao rastrear mais a fundo a frequência da filha, que a princípio estava meio fechada pois estava ali apenas pq a mãe queria, conseguimos captar um ser que afirmava que jamais permiritia que elas "se unissem novamente" para lhe matar e que faria de tudo para que elas nunca se dessem bem.

Em uma vida passada nossas consulentes, mãe e filha, eram irmãs e mataram a própria mãe, que era este ser que ali se manifestava. Descobrimos que esta mulher era viúva e criava as filhas com um certo rigor, normal para a época histórica em que viviam, mas elas acabaram se cansando do que consideravam maus tratos e a mataram.

Buscando as causas de tal acontecimento, fomos remetidos à vida anterior onde as consulentes eram negras escravas e eram as "prediletas" de seu Senhor. Este espírito que fora mãe delas e que elas mataram era então naquela vida esposa do tal Senhor dono dos escravos. Enciumada pelo fato delas "dormirem com ele" e por serem, segundo este espírito, petulantes, ela mandou açoitá-las até a morte no tronco.

Este ser que tinha muito ódio da consulente na vida atual é mãe do ex-marido dela, ou seja, é a ex-sogra da consulente. Ela se manifestou ali em desdobramento inconsciente. Para complicar mais a situação essa senhora, aqui no plano físico mesmo, fez um trabalho de macumba chamado de "troca de vida" quando a consulente filha era pequena, a fim de que ela morresse em favor de um outra criança, que ela queria que fosse adotada pelo seu filho.

A consulente mãe foi a vários lugares para saber coisas sobre sua vida, pessoas que jogam cartas, espíritas diversos, etc. e num desses, onde segundo ela a pessoa era de confiança pq não cobrava nada, acabamos puxando o espírito que trabalhava com essa mulher a fim de esclarecer a consulente sobre alguns fatos.

É muito comum pessoas que fazem trabalhos para isto ou aquilo, se dizendo umbandistas, candomblecistas, espíritas, etc., afirmarem que "fizeram um trabalho' contra a pessoa que as procura e que precisam desmanchar. Afirmam que é necessário essa pessoa fazer um trabalho para desmanchar aquele que foi feito para o mal dela pq é isso que está emperrando a vida da pessoa ou lhe prejudicando de alguma maneira.

É comum tbm esse tipo de espírita "não cobrar nada", afirmar que faz aquilo por caridade, e cobrar apenas os materiais que vai precisar usar no trabalho de desmanche. É claro que é nesses materias que a criatura tira o seu lucro pois pede uma quantia muito superior à que de fato vai utlizar para comprar meia dúzia de porcarias, cujo ingrediente principal costuma ser uma garrafa de cachaça. Para vcs terem uma idéia, há alguns anos atrás quando a consulente mandou fazer esse trabalho de desmanche, gratuito, onde a mulher lhe cobrou apenas os materiais que iria utilizar, ela gastou em torno de R$ 500,00.

Esta história de não cobrar pelo atendimento, apenas pelos materias que vai utilizar no trabalho, foi uma grande sacada dos pilantras pois assim a pessoa cai no "conto da caridade" (ela é pessoa boa pq não cobra nada) e não se sente constrangida por ter "pago para fazer um trabalho". Na mente ingênua dessas pessoas elas não fizeram trabalho nenhum "para o mal" dos outros, apenas estão desfazendo o que fizeram contra ela. Na prática além de não desmanchar nada (nos raros casos onde realmente tinha alguma coisa) ainda pioram a situação pois se unem a espíritos de baixa vibração, com os quais contraem uma dívida que vai muito além do dinheiro que pagaram.

Como a consulente, diante de seu "forte" argumento (a mulher não cobra nada) afirmava que a pessoa era honesta e de confiança, e que inclusive nesse tal trabalho de desmanche teria feito o trabalho em 18 (dezoito) encruzilhadas, resolvi puxar o espírito que trabalhava com a tal mulher para bater um papo. A criatura já chegou dando gargalhada e se vangloriando de que não tinha desmanchado coisa alguma e que se paga muito mais para desfazer do que para fazer (lógico pq mesmo não tendo trabalho algum dizem a pessoa que tem e a convencem a fazer um trabalho de desmanche).

O espírito falou algumas coisas sobre os tais trabalhos de encruzilhadas, dizendo que o "cavalo" dele faz numa mesma encruzilhada e numa mesma noite, um trabalho que equivale e vários, pois se era pra tomar um gole de cachaça em cada encruzilhada ela bebe uma garrafa inteira e por aí vai. Conversando um pouco com esse ser ele afirmou que quando vivo fazia a mesma coisa, era "espírita de terreiro" e trabalhava com algumas entidades e fazia esses trabalhos pagos. Depois de morto descobriu o embuste e disse que a princípio ficou meio revoltado mas como não tinha mais o que fazer arrumou um "cavalo" pra ele e começou a fazer o mesmo.

Naquela e em outra consulta que fez com outra pessoa do mesmo tipo, lhe disseram algo que ela tomou como verdadeiro e que influenciou diretamente nos sentimentos que nutre pelo ex-marido, e que descobrimos ser mentira. Que sriva de alerta aos "curiosos" que vão atrás de cartomantes e similares para saber que a verdade é o que menos interessa a esses seres, mas sim dizer coisas que vão te impressionar e que geralmente tem a ver com aquilo que vc pensa no seu íntimo, ou seja, eles te dizem o que vc quer ouvir ou alguma coisa que "te dê razão" sobre algum fato do qual vc tem uma opinião formada.

Um fato curioso ocorrido e que demonstra a não-casualidade dos fatos que vivenciamos é que uma das médiuns durante o atendimento sentiu muita simpatia pela consulente filha e chegou a ficar emocionada. Na existência onde a consulente mãe ficara meio perturbada com a morte do filho, a médium era babá na casa e ajudou a criar a consulente filha, tendo uma ligação emocional muito forte com ela. A médium relembrou com muita nitidez vários momentos daquela encarnação, inclusive quando a consulente mãe brigava com a filha e esta corria para se refugiar atrás de sua saia.

Este tipo de situação onde temos relações complexas de vidas passadas com várias pessoas ao nosso redor é muito comum. Carregamos sentimentos conflitantes às vezes por uma mesma pessoa, oriundos de diferentes existências onde convivemos com ela e onde atuamos em papéis diferentes, podendo termos sido irmãos, pais e filhos, companheiros, amigos, inimigos, etc. Aprender a lidar com nossos sentimentos e transformar os negativos em positivos é a finalidade de a vida nos unir a essas pessoas.


Gelson Celistre.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Ponte vibracional

A consulente nos procurou com um histórico de várias doenças e lesões por acidentes de trânsito, foi atropelada quando criança e já adulta capotou o carro, tem artrite reumatóide, fibromialgia, vários parafusos e hastes metálicas pelo corpo, já tentou suicídio quatro vezes ingerindo medicamentos e sua vida amorosa não é satisfatória.


Primeiramente vamos esclarecer que nosso atendimento apométrico não tem a pretensão de curar doenças físicas. Como as doenças tem origem em nossos corpos sutis, devido ao desequilíbrio energético, e como nossos sentimentos e predisposição mental influenciam diretamente nisto, ao tratarmos o espírito em outras dimensões além da física, pode-se amenizar ou até extinguir a doença, caso o componente maior seja o espiritual e não esteja tão comprometido o físico.

Entretanto, geralmente as doenças do corpo físico são uma maneira de o espírito drenar uma carga energética muito tóxica aderida ao seu perispírito (corpo astral). O corpo físico age como uma válvula de escape para não prejudicar ainda mais o espírito como um todo. É preciso observar tbm que muitas doenças tem a função de ensinar o espírito, através do retorno cármico, de que é preciso respeitar o outro. Em espíritos endurecidos em seus sentimentos são precisos argumentos igualmente duros.

Ao sintonizar com a consulente duas entidades incorporaram nos médiuns, ambas suas vítimas de vidas passadas. Uma dessas entidades era um menino que foi enteado dela. Naquela existência, tendo morrido o pai do garoto, ela passou a torturá-lo cruelmente. Entre outras coisas ela quebrava os dedos do menino e os amarrava de modo a que calcificassem tortos, aleijados. Ela fez isso tbm com os braços do garoto, os quebrou e os amarrou de forma que ficassem como aberrações ao calcificar. Claro que a criança não resistiu por muitos anos e morreu.

A consulente atualmente ainda se desdobrava e o procurava no astral para lhe torturar mentalmente, afirmando que ainda podia tê-lo feito sofrer mais ainda. Restauramos os membros do menino e o encaminhamos ao hospital.

A outra entidade era um servo da consulente em uma existência onde vivia na África e era feiticeira. Ela muito procurada para trabalhos de magia negra. Costumava fazer muito o que chamavam de "troca de vida", que consiste em sacrificar algum animal ou ser humano para uma entidade salvar a vida de alguém que esteja morrendo. Não vamos entrar no mérito de isso ser possível ou não, apenas vamos relatar o que ocorreu.

Tendo ela sido procurada "por um branco", conforme disse a entidade, para salvar seu filho que estava desenganado, ela aceitou o trabalho. Nesse caso era preciso um sacrifício não de um animal, mas de uma outra pessoa com idade próxima a do filho do tal homem. O escolhido foi esse tal servo, que era muito fiel a ela e a idolatrava. Ele teve seu coração arrancado com uma faca e ela ainda comeu um pedaço quando ofereceu à entidade que ela cultuava. Este espírito sentia-se traído pq ele gostava dela e mesmo assim foi trocado por uns trocados.

Conversei com ele um pouco (ele não queria sair de perto dela) e ele só aceitou em ir com nossa equipe quando eu disse a ele que, aceitando uma nova oportunidade de renascimento, ele poderia vir a ser marido dela em outra vida (isso é que é amor!). Aproveitamos essa frequência de vida passada da consulente para rastrear o ser a quem ela servia naquela existência enquanto encarnada, o que não foi difícil pois ela atualmente tbm se desdobra e vai até os "domínios" dele e quer lhe ditar ordens.

Este ser, uma verdadeira entidade trevosa, na acepção mais profunda do termo, apresentava a forma de um enorme morcego. Seu território consistia em um enorme desfiladeiro, com lava incandescente caindo em certos pontos, com paredes muito altas e íngremes, onde ele pendurava outros espíritos, alguns de cabeça pra baixo, outros presos por membros, etc., e onde havia um contingente muito grande, na casa dos milhares, de seres escravizados por ele, todos de baixíssima vibração.
Efetuamos um resgate coletivo de todos esses seres.

Quanto ao morcego, conversamos um pouco e ele se mostrou arrogante e impaciente, queria sair logo dali e disse que já conhecia o protocolo, que iríamos soltar ele e que ele voltaria a fazer o que bem entende (livre-arbítrio??). Porém, questionei nossa equipe e nos informaram que ele seria encaminhado para uma espécie de depósito, onde aguardaria sua deportação para o planeta exílio. Não bastasse tudo isso, verificando a residência que era da mãe da consulente, encontramos uma ligação energética com uma vala com milhares de corpos. Ao efetuarmos o resgate desses seres desceu um cone de luz sobre a casa e uma suástica incendiou-se no chão do local. Identificamos alguns oficiais e soldados nazistas guardando o local mas foram levados junto com os espíritos das valas.

Pelo "naipe" da criaturas ligadas à consulente e suas ações de vidas passadas, não é de estranhar a carga energética negativa que ela carrega. Some-se a isso o fato de que ela tem mediunidade e nunca "desenvolveu" e temos o cenário perfeito para uma vida de sofrimento.

Esse é um típico caso onde a pessoa é intuída a nos procurar mais em função dos seres ligados a ela e que precisam de socorro do que em função de ter algum merecimento para se livrar de seus males, servindo ela como uma espécie de "ponte vibracional" com as entidades que precisam ser resgatadas e/ou acessadas, permitindo à equipe espiritual encontrar "endereços vibratórios" que de outra forma não teriam como encontrar ou seria muito trabalhoso. É possível que a consulente obtenha alguma melhora em seu quadro geral, dependendo de como vai agir daqui pra frente.
Abraço.

Gelson Celistre.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

A morte como ela é (reencarnação)

Recentemente em nosso grupo de discussão no Yahoo discutimos sobre a questão da reencarnação e este relato vem bem ao encontro do que conversamos. Muitos espíritas/espiritualistas acreditam que todas as pessoas antes de nascer escolhem quem serão seus pais, em que país vai nascer, que tipo de situações (karma) irão enfrentar, etc.  Acredito que essas idéias são devidas à uma leitura superficial das obras espíritas kardequianas e talvez reforçada pela leitura de certos romances espíritas mais comprometidos com o sucesso literário do que com a verdade dos fatos. A bandeira que todos levantam é a do livre-arbítrio.

O que temos visto em vários anos de trabalho em nossas reuniões mediúnicas no resgate de espíritos sofredores, e tbm em regressões a vidas passadas, é que a maioria das pessoas morre e renasce pelos mecanismos automáticos da Lei, sem passar por nenhum "ministério da reencarnação" ou coisa parecida. A grande maioria inclusive nem chega a ser resgatada depois de morta, isto é, não vão para nenhuma colônia tipo "Nosso lar" ou similar. O suposto "mentor" da pessoa também não aparece para ela depois de morta.
Então como se processa a reencarnação desses espíritos? Vamos começar com os casos mais comuns.

A pessoa morre de alguma doença qualquer, já na terceira idade. Não se dá conta de que morreu e fica vivendo junto com seus familiares ou onde vivia antes de morrer. Acaba sendo atraído por afinidade energética e renasce na mesma família ou na de algum amigo mais próximo. Não perceber que morreu e acreditar que ainda vive no mesmo mundo é o caso mais comum.

Quando atendemos esses espíritos, geralmente estão irritados com os familiares pq estes não lhes escutam (não respondem o que ele lhes pergunta) e nem lhe dão atenção, acreditando que o estão ignorando. Nesses casos, nós encaminhamos esse espírito para nossa equipe espiritual, nesse caso sim ocorre um resgate, e ele vai ser levado para um local no astral compatível com suas necessidades e possibilidades. 
Geralmente o espírito vai para o posto de socorro ou hospital e depois vai para uma cidade no astral (colônia) até se recuperar e lhe arrumarem outro nascimento.

Quando chega a hora de renascer o espírito é chamado e lhe informam que vai ter que renascer, sem lhe dar opção de escolher onde, como ou quando. Estas cidades ou colônias no astral tem uma capacidade de carga, um número de almas por assim dizer, que podem suportar. À medida que novos espíritos são resgatados é preciso que se mantenha o equilíbrio e alguns que estão lá tem que sair. Isso se deve pelo fato de que a grande maioria está ali "de favor", ou seja, pela sua própria energia não poderiam estar ali pois o peso específico de seu perispírito os situa na crosta da Terra ou no Umbral. Esse é o motivo básico de terem ficado por aqui após a morte.

Em alguns casos a pessoa se dá conta de que morreu, mas como não tem para onde ir fca por aqui mesmo. Se tiver algum vício ou desejo forte, vai acabar indo procurar saciá-lo, mesmo inconscientemente. Assim, se ele é viciado em álcool, drogas, sexo, etc., vai ser atraído a locais onde existe esse tipo de energia que o atrai. Nessas situações tbm pode acabar sendo atraído para renascimento na família de quem ele está usando para saciar seu vício. Por exemplo, se ele gosta de beber e acabou se aproximando de algum bêbado ou alguma pessoa que costuma beber em algum bar, pode nascer na família dessa pessoa.

Em casos de morte violenta, um assassinato por exemplo, é comum o espírito que morreu ter consciência de quem o matou e de ficar obsidiando esta pessoa. Tbm é comum nesses casos nascer como filho dessa pessoa. Muitas vezes entretanto tbm não se dão conta de seu estado e ficam vagando por aí num estado semi-consciente, revivendo o momento de sua morte, sem entender o que aconteceu. Em casos de mortes por acidente tbm é comum não se darem conta do que houve e pensarem que estão vivos. Imaginam que se machucaram, sentem dor, mas acham que estão vivos.

Para não me alongar muito, vou citar dois atendimentos recentes onde aparecem duas situações bem distintas. No primeiro a consulente, espírita há décadas, nos procurou por estar sentindo dores e mal estar, fraqueza, etc. Seu marido, que tbm era espírita, morreu há cerca de sete meses. A presença dele era evidente, ainda mais pq ele morreu de câncer, e era ela quem cuidava dele. Nesse caso o espírito sabia que estava morto mas achava que não era "a hora dele"e não queria sair de casa.

Conversamos com ele e não conseguimos convencê-lo de que estava fazendo mal à própria esposa pois estava passando pra ela toda sua energia doente. Optamos por fazê-lo adormecer e nossa equipe espiritual o levou para o hospital, onde depois ele seria esclarecido do que ele estava provocando na mulher. Ela foi orientada a conversar com ele mentalmente e tentar convencê-lo a permanecer no hospital. É interessante aqui abordarmos uma questão.

É comum quem é espírita acreditar que basta fazer um "evangelho no lar" ou uma oração para que algum espírito seja "encaminhado". A consulente, que inclusive é professora de desenvolvimento mediúnico no centro onde frequenta, tinha essa idéia, de que já o havia encaminhado ou que ela o tivesse 'puxado' para perto de si, quando na realidade ele nunca saiu de casa.

Outro atendimento recente que fizemos foi de um homem que morreu num acidente de motocicleta e era primo de uma das médiuns. Fomos verificar em que situação ele se encontrava e uma das médiuns o viu deitado numa espécie de caixão transparente. Disseram a ela que ele estava sendo mantido ali até se acalmar, pois se o deixassem livre ele iria para o "vale dos suicidas" pq sua morte na motocicleta era considerada suicídio, por ser muito perigoso andar de motocicleta.

Se isso fosse dito dentro de um centro espírita provavelmente aceitariam como fato real. A médium não sentiu nada de negativo, o ambiente era limpo e claro. Entretanto, percebi que era um embuste e pedi aos outros médiuns que entrassem na frequência tbm para verificarmos do que se tratava.  Na verdade se tratava de um laboratório trevoso, um prédio de vários andares, e o falecido primo da médium estava num andar junto com centenas de outras vítimas de acidentes de trânsito.

Como nesse tipo de morte repentina o espírito ainda está com muito fluído vital (ectoplasma) as entidades trevosas que dirigiam o local os resgatavam e os mantinham numa espécie de animação, para irem sugando seu ectoplasma. Depois de devitalizados totalmente, provavelmente seriam utilizados por outras entidades malignas para finalidades menos nobres, como vampirização de encarnados, para provocar doenças, etc.
São apenas dois exemplos comuns e lendo nossos posts vcs irão encontrar inúmeros outros semelhantes.

Está na hora de amadurecermos espiritualmente e pararmos de acreditar em tudo que dizem ou falam sobre o mundo espiritual sem uma reflexão profunda. Usemos nossa mente para analisar, comparar e questionar toda informação que nos chega. É por isso que preferimos passar nossa experiência através de relatos, pois assim as pessoas podem ler e analisar, comparar com outras informações e formar um juízo de valor.
Abraço.

Gelson Celistre.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Mãe adotiva

Uma situação muito comum é a de mulheres com um desejo muito forte de serem mães, mas que por algum motivo não conseguem engravidar. Às vezes a medicina nada encontra de errado com a mulher ou seu parceiro, mas mesmo assim ocorre a infertilidade e muitas das vezes tbm nem com tratamentos a mulher consegue engravidar.




Nessa situação muitas partem para a adoção. E tbm é comum depois de adotarem essas mulheres ficarem grávidas. A causa? Merecimento. A grande maioria dessas mulheres foi prostituta e fez inúmeros abortos, ou então fazia abortos em outras mulheres, ou eram cafetinas e obrigavam suas garotas a abortar, enfim, existem inúmeras situações que podem provocar a infertilidade de uma encarnação a outra, essas que citei são as causas mais comuns.

Em casos como esses, geralmente quando a mulher coloca o desejo de ser mãe acima do desejo egoísta de ter um filho "seu", saído de seu ventre (e existem muitas assim!) ela gera um merecimento quando adota e aí consegue uma "liberação" kármica para ter um filho seu. A lei é justa mas com corações endurecidos somente medidas duras resolvem. Existem situações entretanto, não tão comuns quanto as que citei anteriormente, mas que tbm ocorrem em profusão, e que geram a incapacidade da mulher gerar seus filhos. Me refiro a casos onde a mulher em vida passada realizava rituais de magia negra ou cometia deliberadamente infanticídios.

A consulente está em processo de adoção de dois meninos, irmãos, filhos do mesmo casal, e que estavam em uma instituição para crianças que sofreram abuso. O pai biológico é alcoólatra e a mãe sabe-se lá o que faz da vida. O motivo de ter nos procurado, segundo nos disse, é em função de que o menino mais velho tem crises de pânico à noite. Ela procurou um psicólogo e lhe disseram que o menino tinha "terror noturno". Considerando a situação de abuso que as crianças viviam não é de se espantar, entretanto, quando a mulher nos contactou sentimos que havia um componente espiritual forte a ser tratado.

Durante a consulta, percebemos que o motivo que trouxe a consulente a nós era outro. Na realidade a tia desses meninos solicitou na justiça a guarda das crianças e como ela está com uma guarda provisória ela teme perdê-las. O motivo real dela ter nos procurado era saber se ela vai ficar com a guarda das crianças ou não, ou seja, ela queria consultar um oráculo que lhe predissesse o futuro.

Inicialmente se manifestou o espírito de uma mulher falando como uma demente mas após alguns minutos de conversa disse que não era louca e que faria de tudo para que ela (a consulente) não ficasse com essas crianças. Conversando com este espírito descobrimos que em uma vida passada a consulente havia assassinado essas duas crianças, que na ocasião eram filhas desse espírito que se manifestou. O que ocorreu foi o seguinte: esta mulher (o espírito comunicante) era casada e tinha dois filhos. A consulente era amante do marido dela e ambos planejaram um meio de se verem livres dela. Disseram que ela era louca e a internaram num hospício; logicamente que levando choque e sendo drogada diariamente ela enlouqueceu mesmo. A consulente então naquela vida foi viver com o marido da louca, e como não quizesse as crianças lhe atrapalhando a vida, as matou por envenenamento.

Conversei bastante com esse espírito, fizemos ela lembrar que em uma vida passada ela havia assassinado os próprios filhos dando-lhes soda cáustica para beber, e por fim um outro espírito que foi mãe dela veio buscá-la. Era esse espírito inclusive que estava influenciando a tia dos meninos a pedir a guarda deles. Ela tbm perturbava o menino para ele não gostar da consulente e quando ela saía de perto dele à noite para ir influenciar a tia dos meninos ela deixava no local um outro espírito que costumava acompanhar o pai alcoólatra deles. Tbm foi retirado.

Tratamos uma outra frequência na consulente onde ela era uma empreendedora. Numa época em que era  uma grande desonra para a família uma filha engravidar sem marido, ela investiu no negócio de salvaguardar a honra das famílias que tivesse caído nessa desgraça. Ela prometia aos pais que cuidaria de sua filha durante a gravidez e que daria um jeito na criança, colocando-a para adoção, devolvendo a filha sem o bebê para que a família não tivesse nenhum transtorno. Logicamente que ela recebia uma boa quantia por esses seus serviços. O atual marido da consulente naquela vida era empregado dela. Cabia a ele a tarefa de perambular pelas cidades divulgando a "instituição" da consulente. Ela de fato cuidava das moças, mas as maltratava, e quando as crianças nasciam ela as degolava na hora do nascimento, muitas vezes na frente da própria mãe. Uma dessas moças inclusive ela matou pois a mesma afirmou que iria contar a seus pais, este espírito estava acompanhando a consulente e foi encaminhado.

Onde tem uma criatura perturbada como essa matando bebês obviamente deve ter uma entidade muito trevosa por trás e rastreando essa frequência da consulente localizamos uma bruxa com visual de medusa. Essa medusa estava há cerca de mil anos sem reencarnar e tinha uma organização imensa. A princípio identificamos uma casa com três andares subterrâneos, com vários departamentos, cada um gerenciado por uma bruxa (estou chamando de bruxa uma entidade feminina com conhecimentos de magia). Esta medusa tinha uma localidade no astral do tamanho aproximado de uma cidade de 200.000 mil habitantes e nessa localidade havia um altar de sacrifícios no centro de um pentragrama feito de pedras desenhado no chão. Foi efetuado um resgate coletivo muito grande e a medusa foi levada pelos guardiões do nosso grupo, depois de lhe apagarmos a mente.

Fica fácil de perceber nesse caso a ação punitiva e corretiva da lei de ação e reação, que fez com que a consulente não pudesse ter filhos mas colocou para ela como filhos adotivos dois seres que ela matou em uma vida passada. Se a consulente vai ficar com essas crianças ainda não está definido e vai depender muito do quantum de amor que ela puder dispensar a esses meninos enquanto estiver com eles. Não nos compete julgar as ações das pessoas, apenas relatar os efeitos dessas ações a fim de educar nossos leitores sobre a realidade da vida e da reencarnação, sem fantasias romanceadas, mostrando os fatos como eles realmente são.


Gelson Celistre

Medusa

Na mitologia grega a medusa era uma das três Górgonas, um monstro feminino com serpentes na cabeça ao invés de cabelo, e que paralisaria quem a fitasse nos olhos. Por diversas vezes encontramos entidades no astral com essa imagem plasmada, frequentemente bruxas.


Recentemente surgiu em uma de nossas reuniões mais uma, muito revoltada comigo, em função de eu estar "destruindo aquilo que nós construímos".  Ocorre que em meu passado trevoso, eu fui amante dessa mulher e no astral continuamos com nossas atividades.

Tínhamos um castelo com várias outras bruxas que comandávamos, além das atividades escusas que praticávamos, prestando serviços a outras entidades igualmente das trevas. Este grupo estava numa frequência tão baixa que há muito não tinham contato direto com os encarnados aqui na crosta.

Minha antiga companheira incorporou em uma das médiuns e conversamos um pouco, como sou meio debochado às vezes ela acabou ficando com mais raiva inicialmente mas depois acabou aceitando minha proposta de auxílio e resgatamos ela e as demais bruxas.

Este breve relato serve para percebermos como temos situações e seres de nosso passado a resgatar, pois quanto mais situações vc resgata mais situações surgem, como se fosse o descascar de uma cebola onde vc retira uma camada e existe outra  mais profunda.

Como curiosidade tbm a questão das formas utilizadas pelos espíritos para se apresentar, no caso aqui a de medusa. Outra forma muito utilizada por entidades trevosas é aquela do diabo clássico, com chifres retorcidos, corpo peludo e com patas de bode. Esses espíritos utilizam essas formas como maneira de demonstrar seu poder e atemorizar os demais, às vezes por tanto tempo que acabam assumindo realmente essas aberrações como a forma de seu perispírito, motivo por vezes de nascerem seres com defeitos congênitos muito semelhantes a entidades fabulosas, como corcundas, duendes, etc.

Gelson Celistre

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

A luz servindo às trevas

É interessante como alguns seres usam de estratégias ousadas para atingirem seus fins, geralmente com finalidades inomináveis. Saindo do universo dos obsessores passionais, zombeteiros e "marginais"do astral que são utilizados por mentes astutas como "peões" num jogo de xadrez, encontramos seres que estão há séculos ou milênios sustando em si mesmo a aplicação das leis naturais, evitando a reencarnação e mantendo seus "feudos" na dimensão astral, vampirizando os encarnados e colocando em prática seus planos de dominação e subjugação do maior número possível de almas, numa busca incessante de poder.

Estas mentes trevosas conhecem muito bem o modus operandi dos grupos de resgate e auxílio espiritual. Sabem bem quais são os princípios éticos e morais que norteiam o trabalho de muitos irmãos da espiritualidade, e tbm de irmãos encarnados, que labutam em centros espíritas ou outros grupos espiritualistas onde se trava algum contato com o "outro lado", através de um intercâmbio mediúnico.

Uma entidade poderosa, que mantêm sob seu jugo centenas ou milhares de espíritos desencarnados e até encarnados, acaba criando um laço muito forte de ligação com esses espíritos. Mesmo eles estando subjugados mentalmente e sendo vampirizados e explorados das mais diversas formas, chega um momento em que a desvitalização desses espíritos é tão grande que a entidade dominadora acaba sendo sugada por eles energeticamente, e então esse "senhor" precisa se livrar de seus "escravos". Só que a tudo tem um preço e nem sempre é tão fácil se livrar dessa carga energética sem dispender muito da própria energia e arriscar-se a ficar em situação desfavorável frente a outros maiorais das trevas.

É nesse momento que essas mentes trevosas "aparecem" num grupo mediúnico ou de apometria, às vezes através de algum outro espírito de menor vulto no contexto umbralino ou então são "puxados" quando se atende alguma de suas vítimas, seja encarnada ou desencarnada. Costumam trocar algumas palavras com o doutrinador ou apômetra (preferem grupos de apometria pois sabem que estes adentram em suas bases) para que ele perceba que está diante de uma entidade "poderosa" e que deve ter muitos espíritos aprisionados para serem resgatados.

Os médiuns e sua equipe espiritual efetuam o resgates dos seres ligados a este ser trevoso, que depois é levado para dialogar com alguma outra entidade no plano astral, onde é advertido sobre suas ações e as consequências delas. É nesse momento que a entidade se realiza completamente pois ou se faz de arrependido e depois foge ou foge simplesmente, livre da carga energética que estava lhe causando incômodo, pronto para começar de novo seus planos de dominação, geralmente já com alguma reserva de encarnados  que vai utilizar em desdobramento ou algum grupo encarnado que está fascinando para se apresentar como mestre de alguma coisa.


Equipes mais experientes, tanto no plano físico como no astral, geralmente estão sabendo qual a intenção desse tipo de ser quando ele se apresenta ou então percebem durante o atendimento. Algumas vezes fazem exatamente o que a entidade quer pois os seres ligados a ela precisam ser resgatados mesmo. Nem perdem tempo tentando doutrinar a criatura pois o mais importante é o contigente de espíritos resgatados. Há o caso tbm de utilizar esse "espertinho" para econtrar outros locais com seres aprisionados ou como meio de espionar outros grupos trevosos, implantando no ser algum aparelho de rastreamento sem que ele o saiba.

Já tivemos casos onde a equipe espiritual nos informou sobre a intenção do ser, de se ver livre dessa sua carga energética e tbm nos avisaram que faríamos muitos outros resgates semelhantes, pois muitos seres iriam "se entregar" com essa finalidade, mas como disse antes para nós o mais importante é o contingente de resgatados. Outro fator que nos foi informado é que estes resgates funcionam como uma espécie de "boi de piranha" para as entidades realmente trevosas, que vão sacrificando seres de menor importância em seu império, mesmo perdendo uma grande quantidade de almas escravizadas, para nos manter ocupados e assim aumentar a probabilidade de não encontrarmos suas bases mais importantes.

Entretanto, eventualmente nos deparamos com algum desses seres e sentimos que está na hora de encerrar sua carreira de crimes, seja por serem muito perigosos ou pq não tem mais nenhuma informação que nos seja útil. Recentemente em uma de nossas reuniões apareceu uma "gira" se gabando de que estava "melhorando" a vida sexual dos membros do nosso grupo e se oferecendo para ficar em minha casa com essa finalidade.

Numa rápida averiguação da frequência dela já apareceu um ser trevoso, escuro, bem alto, mais de dois metros, grandes asas de morcego, chifres, enfim, aquele visual clássico trevoso. Este ser tinha centenas de espíritos ligados a ele numa masmorra e tbm num hospício na dimensão astral. Sua intenção era a de que nós resgatássemos esse seres, livrando da carga energética deles, para poder seguir com seus projetos  maléficos. Mais uma vez a luz serviu às trevas, pois nós fomos até esses locais no astral e resgatamos todos os espíritos ligados ao "morcegão".

Enquanto finalizávamos o resgate ele, incorporado numa das médiuns, demonstrava toda sua arrogância e impaciência dizendo: - Acabem logo com isso e me mandem pra onde quiserem, provavelmente imaginando que sairia dali alegando que era de seu "livre-arbítrio" persistir no mal ou coisa parecida, caso não conseguisse fugir. Bom, desta vez ele deu sorte pois ao invés de permitirmos que ele continuasse se afundando na lama e agravando seus débitos kármicos, apagamos sua mente e ele foi "encaminhado" pela nossa equipe espiritual para um novo começo, sabe-se lá onde e em que condições. A verdade é que tanto a luz como as trevas servem a Deus.


Abraço.

Gelson Celistre

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Gravidez de risco

     Efetuamos uma atendimento onde a consulente teve uma gravidez não programada e o pai da criança, apesar de assumir a paternidade e prestar assistência material à jovem, não vai viver com ela maritalmente. Como esta situação provocou um estado emocional delicado na jovem e ela está com uma gravidez de risco, fomos solicitados a averiguar os componentes espirituais envolvidos.

     Inicialmente provocamos a incorporação do espírito da criança em um dos médiuns para conversarmos. A médium logo que sintonizou com a situação sentiu muitas dores na região abdominal. O espírito que está para nascer se apresentou com a personalidade que tinha em sua última encarnação e perguntou se eu era amigo do pai dele, ao que respondi que sim. Ele então me pediu para avisá-lo de que ele não queria nascer. Conversei com ele sobre os motivos e ele alegou que o pai não o amava e nem queria ficar com a mãe dele.
     Entabulei um diálogo no sentido de fazê-lo aceitar a situação e perguntei-lhe onde estava antes de se ligar à sua futura mãe e ele respondeu que estava num local escuro. Logo que ele disse isso outros médiuns já captaram o local, uma região umbralina densa, um local escuro e lamacento. Falei-lhe a respeito da oportunidade que estava tendo de uma nova vida e questionei qual a ligação dele com a moça que será sua mãe. Ele respondeu nenhuma e os médiuns captaram a última encarnação dele e descobrimos uma ligação afetiva muito forte com a mulher que vai ser sua avó.
     Em sua última encarnação, sendo um dos vários filhos de uma família onde o pai havia morrido, ele foi criado pela irmã mais velha, que será sua avó nesta vida. Naquela existência ele morreu ainda jovem de uma febre e foi parar na região umbralina onde se encontrava até ser ligado a esta moça. Segundo ele um homem foi até ele e disse que iria ligá-lo a uma mulher para "f... com a vida dela." Ele estava num estado de apatia e não se opôs. A presença junto dele do tal espírito e tbm sua própria energia que era muito baixa estavam gerando uma incompatibilidade energética entre ele e a futura mãe, resultando daí os constantes estados de dor da jovem, colocando em risco a gravidez.
     Não bastasse tudo isso, o tal espírito depois de estar acoplado à sua futura mãe, acabou relembrando sua última existência e descobriu sua ligação afetiva com a futura avó, sentiu remorso de querer prejudicar a moça e passou a desejar não nascer, achando que assim não iria "f... " com a vida dela. Além de tudo isso ele tbm sentia medo de nascer deformado, pois os espíritos que providenciaram a ligação dele com a moça lhe incutiam que ele iria nascer com defeitos físicos.
     Este espírito na realidade está sendo usado para uma vingança contra a moça, manipulado em suas emoções e sentimentos. Primeiro o ligaram à moça para prejudicá-la e depois o fizeram lembrar a ligação com a mãe dela, gerando remorsos nele, e tbm o amedrontaram dizendo que iria nascer deformado, idéia que ele já estava assumindo (sua mente inconscientemente estava criando deformações em sua matriz perispiritual). O melhor que pudemos fazer foi fazê-lo esquecer tudo isso, apagando sua mente, e o adormecer.
     O espírito que orquestrou a vingança tbm não tinha condições de ser "doutrinado". Em vida passada ele teve uma ligação com essa moça. Não conseguimos saber a que ponto chegaram nessa relação e nem o que houve exatamente mas o pai dela mandou matá-lo e ele queria se vingar de todos (uma gravidez sem marido atenta contra os princípios do pai, que é evangélico). Ele foi levado pela nossa equipe.
     O local umbralino onde ele estava era dominado por uma entidade com visual diabólico clássico, chifres retorcidos, corpo peludo e com pernas e patas de bode, além de asas como as de um morcego. Demos uma "geral" no bichinho, retirando seus chifres, pelo, patinhas e asas, e ele foi preso. Junto com ele tbm veio um ser feminino com orelhas pontiagudas, esquelético, que reconheceu uma das médiuns de outras épocas onde foram colegas. Foi presa e levada junto com o outro.
     Nesse local havia muitos espíritos de crianças e esse ser de orelhas pontiagudas, que se apresentava como uma caricatura de "fada", era quem efetuava a ligação do espírito ao óvulo no momento da fecundação. É uma modalidade de "reencarnação assistida" pouco estudada pelos espíritas, que crêem que apenas através dos "ministérios da reencarnação" de colônias espirituais é que se promovem reencarnações assistidas, poucos sabem que as entidades trevosas sediadas em cidades e regiões umbralinas tbm promovem reencarnações.


Gelson Celistre.