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terça-feira, 10 de novembro de 2015

O noviço rebelde

     A consulente deste relato é uma mulher que sente fortes dores abdominais, que lhe provocam vômitos e diarreia, sendo que a medicina convencional não consegue descobrir a causa e, consequentemente, prescrever alguma medicação que tenha efetividade no tratamento. E de fato dificilmente irão encontrar pois a causa é kármica e espiritual. Nesses casos mesmo tratando o físico, se há um componente espiritual envolvido a cura do físico só ocorrerá se a parte espiritual for tratada.


     Em uma vida passada a consulente era um jovem rapaz com muita vitalidade, de família humilde, e que acabou engravidando uma moça de uma família de posses, cujos pais jamais aceitariam que a filha se casasse com ele. Os pais do rapaz tinham a certeza de que quando o pai da moça soubesse que ele era o "culpado" pela gravidez de sua filha o matariam. Certamente não permitiriam que a família fosse desonrada com a gravidez de uma filha solteira e o nascituro seria abortado.
     Para resguardar a vida do filho, seus pais o enviaram a um monastério distante, e quando fossem interrogados pelo pai da jovem diriam que ele fugiu e que desconheciam seu paradeiro. E assim ocorreu. Porém, o jovem rapaz não desejava e nem estava preparado para abraçar a vida monástica. Para piorar a situação dele, um dos monges mais velhos se interessou por ele, que sofreu um violento assédio sexual. Ele odiava o local e inclusive os outros noviços, pois estes se diziam satisfeitos em viver naquele local.
     Revoltado com a situação decidiu que fugiria dali. Mas seu ódio por todos no monastério e o desejo de vingança eram muito fortes e ele urdiu um plano onde todos pagariam com a vida pelas humilhações que ele sofreu. O jovem noviço andava muito por um bosque próximo ao monastério e lá ele conheceu uma velha senhora, uma curandeira era como ela se intitulava, e tornaram-se amigos. Certo dia ele perguntou a ela se não teria algum veneno para matar alguns gatos que roubavam comida no monastério e ela disse que sim, mas ela sabia que a intenção do rapaz era envenenar os monges e lhe deu o veneno de bom grado pois também não gostava deles, que espalhavam pelas redondezas que ela era uma bruxa, o que na realidade era verdade. A velha bruxa na vida atual é mãe da consulente.
     O jovem colocou o veneno na água que os monges bebiam e em pouco tempo todos morreram, com fortes dores provocadas pelo veneno. Ele fugiu do local, andou vários dias até chegar a um porto onde conseguiu trabalho num navio mercante, mas não viveu muito tempo pois num porto onde atracaram para descarregar o navio ele se envolveu numa briga e foi esfaqueado na barriga, vindo a falecer.
     Os atos praticados pela consulente nesta vida passada são responsáveis, em parte, pelas dores abdominais que ela sofre hoje, pois por efeito kármico as dores que ela provocou aos outros voltaram para ela. A presença próxima a ela de espíritos que foram suas vítimas naquela vida, tanto pessoas encarnadas quando espíritos desencarnados, potencializa o efeito kármico. Resgatamos esses espíritos e fechamos essa frequência.
      Em outra vida passada a consulente pertenceu a um coven de bruxas e era muito respeitada pelas demais, pois estudava muito e tinha bastante conhecimento. Com o veneno extraído de uma minúscula aranha, ela criou um veneno tão poderoso que podia matar uma pessoa com apenas uma gota, e com ele envenenou outra bruxa, que era a líder desse grupo de bruxas, fazendo parecer que foi acidental. Além dessa bruxa ela matou várias outras pessoas envenenadas enquanto testava o veneno. Essa bruxa que ela matou envenenada é a sua mãe na vida atual. Essas outras mortes por envenenamento também contribuem para as dores abdominais que ela sente hoje.
    A consulente está resgatando um karma (sofrendo as consequências de seus atos de vidas passadas) que envolve duas vidas, talvez até mais, onde ela envenenava as pessoas. Se a causa das dores que ela sente são apenas de origem espiritual, por conta dos espíritos que estavam próximos a ela, as dores devem desaparecer. Mesmo se já houve algum comprometimento do físico, tendo sido eliminados os componentes espirituais, o tratamento médico convencional agora deve fazer efeito. Somente se, por efeito kármico, ela nasceu com alguma deficiência no organismo (estigma kármico) as dores irão continuar, mas mesmo nesse caso, com menor intensidade.
 
   
Gelson Celistre