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segunda-feira, 10 de janeiro de 2022

O feiticeiro africano

     Atendemos um rapaz que tem mediunidade e gostaria de saber em que vidas passadas gerou esse karma para irmos trabalhando essas frequências. Já o havíamos atendido umas duas semanas antes, ele reclamava de se sentir sem forças, desanimado, oscilações de humor, problemas gástricos e na musculatura lombar e abdominal, obesidade, falta de concentração, etc. O interessante é que no mesmo dia após ele solicitar o atendimento ele sentiu durante cerca de uma hora que mexiam em seu peito, abdômen e cabeça e conforme ele mesmo relatou: 

"Olá gostaria de agradecer o atendimento de anteontem, você me disse que o atendimento seria na segunda-feira, mas depois que paguei, eu percebi que fui atendido na hora, eu estava deitado e durou das 16 as 17hs do mesmo dia (24/12/21). Senti fortemente o peito, abdômen e a cabeça. Depois do atendimento a sensação é de leveza, um pouco de cansaço, como se eu tivesse feito força e também a mesma de um pós cirúrgico, o corpo fica doído. Dormi bem durante as noites de antes de ontem e ontem, acordei bem. Não recebi "visitas" e nem fui "sugado" por ninguém até hoje de tarde como era antes, mas acho que hoje de noite 26/12, já estou sendo sugado de novo, pois ontem de madrugada fiz uma besteira, fui assistir um video que o youtube me sugeriu, de um culto chamado Quibaya, é uma espécie de Kimbanda Venezuelana, e percebi que ao assistir o video tive um "chip" implantado em mim, meu humor voltou a oscilar hoje..."

terça-feira, 23 de novembro de 2021

Laços kármicos

     Tudo o que fazemos gera karma e em algum momento do futuro esse karma retorna para nós, que vamos ter que lidar com ele de alguma forma. Muitas das situações que enfrentamos atualmente possuem raízes em vidas passadas muito antigas e este é o caso que vamos relatar nesse post. Um casal se separa, a mulher pediu o divórcio, o homem sente muita dificuldade emocional, irritação, não dorme direito, ansiedade e está com acentuada perda de peso, está visivelmente definhando.

segunda-feira, 5 de abril de 2021

Os guardiões da família real

     A grande maioria das doenças graves que temos são kármicas, são consequências de nossos atos de vidas passadas. Isto porque a doença que nos provoca dor ou mal-estar é um mecanismo de resgate kármico. À medida que o espírito evolui, e também por conta do avanço civilizatório, o resgate kármico na base do olho por olho vai diminuindo e muitas situações de violência que geraram um karma pesado são resgatadas por meio de doenças.


segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

O poço

     Uma jovem grávida, mãe solteira pois o pai não queria assumir a paternidade, isso há 90 anos atrás, desesperada, se jogou num poço e morreu afogada. Mas nós descobrimos que a moça só cometeu o suicídio porque o rapaz que a engravidou era de uma família importante na época e que não queria o nome do filho associado a uma moça pobre. O pai do rapaz foi com ele num pai-de-santo que fez um trabalho de magia negra para a morte da moça.

terça-feira, 17 de março de 2020

Terê

      Em nossos atendimentos é muito comum tratarmos as vidas passadas dos consulentes. A vida imediatamente anterior geralmente exerce muita influência na vida atual, embora outras vidas passadas também influenciem. É muito difícil datar com exatidão uma vida passada, geralmente pelo tipo de vestuário e tecnologia temos uma ideia do período, mas quando ocorreu algum evento de histórico que se relacione ao atendimento fica mais fácil.

1870 - African slave woman in Brazil (by Alberto Henschel)


segunda-feira, 2 de março de 2020

Acidente de trânsito

     Este post é um exemplo de como agem os espíritos das trevas quando querem nos afetar. Eles sabem que para a grande maioria de nós a questão financeira é um fator muito importante na vida, pois vários outros fatores dependem dele, e que qualquer contratempo que demande gastos fora do orçamento nos afetam de vária maneiras, então agem no sentido de manipular nosso carma para nos causar prejuízos financeiros e assim nos desestabilizar mental e emocionalmente.

terça-feira, 13 de novembro de 2018

O imediato

     Uma viagem de navio parece evocar alguma coisa nas pessoas que as predispõe ao romance. Talvez a imensidão do mar as faça se sentirem pequenas e solitárias e isso provoque nelas uma necessidade de buscar uma relação. Nossa história começa algumas centenas de anos atrás, num navio que cruzava os mares, e termina nos dias de hoje, com um casal se divorciando.

Imediato: o oficial cuja função vem imediatamente abaixo a do comandante
de um navio, é quem assume o comando da embarcação em caso de incapacidade,
de impedimento ou morte do capitão.
     Esse casal já se conhecia de outra vida, onde o que era para ser um romance na visão de um deles, se tornou uma tragédia. O homem de hoje era o capitão de um navio de passageiros e era muito assediado pelas mulheres, tanto por seu porte elegante quanto por seu cargo de prestígio. A mulher de hoje era seu imediato, era um homem homossexual e era apaixonado pelo capitão, que era heterossexual e nem suspeitava dos sentimentos de seu imediato. O imediato odiava as mulheres, principalmente as de seios voluptuosos, pois eram as preferidas do capitão. 
     Decidido a "proteger" seu amado do assédio, o imediato, que também era um psicopata, passou a sequestrar e matar as mulheres que se interessavam pelo seu capitão. Naquela época não era incomum as pessoas caírem dos navios ou então sumirem em algum porto onde atracavam. Mas o rapaz não as matava simplesmente, ele as agredia e torturava cruelmente, provocando sequelas irreparáveis naquelas que não morriam. O imediato, para manter sua sexualidade oculta dos demais marinheiros, costumava frequentar os bordéis dos portos por onde passavam, mas apenas para descarregar sua raiva e batia nas prostitutas covardemente, apenas porque elas eram mulheres e ele não. Algumas figavam tão desfiguradas que não conseguiam mais trabalhar.
     Mas além disso, o imediato tinha uma mania bizarra surgida por conta da predileção de seu capitão por mulheres com seios voluptuosos: ele cortava fora os mamilos das mulheres que atacava e os guardava num pequeno baú. Durante anos ele cometeu inúmeros crimes que nunca foram descobertos, até que um dia criou coragem e decidiu se declarar ao capitão. O jovem se travestiu com um vestido e se apresentou ao capitão, declarando seu amor eterno, dizendo a ele que não se importava de ser sua "amante" em segredo, desde que ele não procurasse mais mulheres. Não bastasse isso ele ainda mostrou ao capitão um baú com os mamilos das mulheres que ele assassinou, como mostra de seu amor.
     O capitão ficou horrorizado com a cena protagonizada pelo seu imediato e cortou totalmente as esperanças dele de ter algum relacionamento "antinatural" com ele, de maneira bastante enérgica. O imediato não conseguiu aceitar a situação e cometeu suicídio.
     Na vida atual, o casal agora como homem e mulher, se encontrou novamente, se casaram, tiveram uma filha, e o casamento que já estava falido há anos, terminou em divórcio. 
     A mulher recentemente foi operada de um nódulo no seio que surgiu por conta de suas atividades domésticas, mais especificamente o corte de carnes, pois ela trabalha no ramo de alimentação. O nódulo é um resquício energético kármico dos atos dela da vida passada de cortar os mamilos das mulheres e foi por conta da operação para retirada desse nódulo que essa frequência se abriu.  Acabamos resgatando as vítimas do imediato da outra vida, pois muitas ainda estavam ligadas a essa situação, além de outros espíritos ligados às vítimas que queriam vingança e que passaram a obsidiá-la após a operação, pois quando a frequência abriu muitos a encontraram.
     Em muitos casos onde as pessoas pensam estar amando alguém isso não passa de uma obsessão, porque em alguma vida passada queriam e não conseguiram um relacionamento com essa pessoa. É raro encontrarmos situações como essa quando na vida anterior o casal realmente viveu junto, pois a convivência revela como nós somos realmente e isso destrói as ilusões que o outro cria sobre nós. Nesses casos uma vida só basta e geralmente damos graças a Deus pelo "até que a morte os separe", pois não queremos mais encontrar a pessoa em outras vidas.
     Nos casos onde a relação não chega a ocorrer nossa mente se fixa e armazena apenas as ilusões que ela criou sobre o outro e passa a fantasiar como maravilhosa uma relação que nunca ocorreu realmente. Aí numa outra vida você encontra essa pessoa e sua mente traz de volta aquele "amor", e na grande maioria dos casos a pessoa quando acaba se relacionando com essa outra vive em sofrimento, mas acreditando que ela é o grande amor da sua vida e não se rende às evidências de que o melhor é seguir cada um o seu caminho.
     
Gelson Celistre
      
   

domingo, 5 de agosto de 2018

Sobre o karma

     Vejo muitas terapias prometendo liberação de karmas e curas, necessitando apenas que o interessado se consulte com o terapeuta pagando-lhe o preço que ele pede. Quanto mais quântico o pretenso método mais caro é o tratamento. Também prometem curar qualquer coisa com essas terapias, que fazem curas da pessoa em várias dimensões, além de liberar os karmas. Algumas pessoas também oferecem curas intergaláticas, de seres de outros planetas, muito evoluídos, mas que aparentemente não tem o que fazer a não ser curar os terráqueos doentes. Vejo também alguns sites que se dizem budistas apresentando várias leis do karma e até pessoas iniciadas no budismo fazendo interpretações dos ensinamentos de Buda afirmando que o karma é um processo do qual se você se desligar não precisa pagar.

sábado, 20 de agosto de 2016

O anjo branco

     Atendemos uma mulher cujo marido havia sofrido um acidente onde quase perdeu a vida e foi desenganado pelos médicos, mas do qual sobreviveu, o que segundo ela foi um milagre. Depois disso ele teve depressão e tentou o suicídio. Mas o motivo desse relato não é o caso em si mas sim o fato dele ter passado por dois atendimentos de "apometria" num centro espírita que, como muitos outros, não tem pessoas qualificadas nem para um trabalho de desobsessão "tradicional", quanto mais para fazer apometria.



     A consulente me relatou que o marido e ela já haviam passado por dois tratamentos de apometria nesse tal centro e perguntei a ela o que havia sido visto nessas apometrias. Ela me disse o seguinte, em resumo, que na primeira vez disseram que ele tinha um anjo branco, enorme, lhe protegendo (os videntes do local viram o tal anjo com as asas abertas atrás do marido dela) e na segundo atendimento viram que o acompanhava o Padre Reus (um padre jesuíta que tinha visões e ao qual atribuem milagres; tem um santuário aqui em São Leopoldo, ele viveu aqui, onde ocorrem romarias todos os anos, vide: Padre Reus).
     Mas vamos aos fatos. O tal anjo branco apareceu durante o nosso atendimento e se mostrou para a médium com essa mesma forma, enorme e com grandes asas. Incorporou já rindo muito e dizendo que as pessoas do tal centro eram muito burras. Descobrimos que o marido dela foi num terreiro pra conseguir um emprego e, apesar de não levar muita fé no que disseram a ele, conseguiu o tal emprego. Acontece que ele deveria voltar no tal terreiro e fazer outro trabalho de agradecimento, coisa que ele não fez, e portanto as entidades do terreiro provocaram o acidente onde ele quase morreu para que ele lembrasse de seu compromisso.
     Quando ele foi na primeira apometria ele apareceu com essa forma porque quando ele havia ido no terreiro, o preto-velho que o atendeu lhe disse que ele tinha um anjo branco que era seu protetor. Então ele apareceu assim para que o médium dissesse isso e ele lembrasse do compromisso. Esse ser na realidade era apenas um desafeto de vida passada.
     Vigarista por profissão, o marido da nossa consulente em vida passada, em mais de uma na verdade, aplicava golpes em pessoas ricas e as levava à falência. Especificamente em relação ao tal anjo branco, este era um homem de muitas posses que foi enganado, vendeu tudo que tinha para aplicar num negócio, perdeu tudo e foi assassinado pelo marido da consulente. A mulher e um filho pequeno que ele tinha foram jogados ao mar, a mando do marido da consulente, e uma filha que ele tinha foi vendida para ser escrava sexual. Este era o anjo branco que o "protegia", mas que na realidade apenas buscava vingança, pois foi ele quem provocou o acidente onde o homem quase morreu, pois ele trabalhava no astral do terreiro onde o homem foi se consultar e o reconheceu.
     Na segunda apometria aparece então o Padre Reus, que é cultuado como um santo aqui em São Leopoldo, vindo pessoas de várias partes do estado atrás de alguma graça. Segundo nossa consulente rezaram muito ao Padre Reus quando o marido dela havia se acidentado.
     O que disseram nas tais apometrias é que em vida passada o marido da consulente era uma espécie de guerreiro assassino, que matou muita gente e que suas vítimas é que provocaram o acidente.
     A primeira questão gritante é o despreparo da equipe do tal centro que parece acreditar em tudo que é visto pelos médiuns sem aplicar nenhum tipo de critério. Qualquer pessoa com o mínimo de bom senso questionaria a presença de um anjo branco enorme junto de uma pessoa comum que está buscando atendimento por estar cheia de problemas. Não bastasse isso, ainda aparece um padre famoso num segundo atendimento.
     Essa estória de que todo mundo tem um anjo da guarda é ficção, não existe isso na realidade. É um absurdo acreditar que seres da alta hierarquia celestial, caso existam, não tenham o que fazer e sirvam de babás para nós. Seria o mesmo que colocar uma pessoa com doutorado em educação para ensinar crianças do primeiro ano escolar a ler e escrever e ainda fazer o dever de casa delas.
     O universo funciona com perfeição por conta das leis que o regulam, tanto as físicas quanto as espirituais, e a lei mais forte que atua em nós é a Lei do Karma, que é o retorno de todas as energias que emanam de nós de volta para nós.
     Se quando estamos recebendo de volta as energias ruins que geramos no passado vier um anjo para impedir que a gente sofra, na verdade ele estaria evitando que a justiça divina fosse cumprida. Todo mundo quer justiça quando é para punir os seus desafetos, quando é pra desejar que o outro se dê mal, mas quando a justiça é aplicada nele mesmo e ele sofre as consequências de seus atos de vidas passadas, aí a pessoa não entende porque acontece isso pois hoje ela é uma pessoa boa, não faz mal a ninguém, como pode ser justo ela pagar por algo que ela nem lembra que fez e blá blá blá.
     Quando nascemos carregamos uma carga energética que vai definir como será nossa vida. Essas energias vão atrair ou repelir outras energias e é assim que nosso carma vai se cumprir. É lidando com essas energias que vamos evoluindo. Se a pessoa está passando por alguma dificuldade aqui na Terra e busca algum tipo de auxílio que de alguma forma tente burlar a Lei do Karma a situação dela sempre piora.
     Por exemplo, o cara era um baita vigarista em várias vidas, nessa ele nasceu com essa carga energética para resgatar e vai ter que trabalhar muito para conseguir o mínimo para sobreviver. Aí ele vai atrás de um trabalho de magia para melhorar de vida. Isso não é um "trabalho" para o bem, isso é uma tentativa de burlar a Lei do Karma através da magia, que nesse caso é magia negra pois vai contra as leis naturais. 
     Essa pessoa além da carga energética que ela nasceu para resgatar, ainda vai agregar outras energias relacionadas com a magia negra, pois ao usar de qualquer tipo de magia abrimos uma brecha para que qualquer outra energia do astral seja direcionada para nós. Aí antigos inimigos nossos que estão no astral nos encontram e passam a nos infernizar, trazendo energias de outras vidas onde também aprontamos coisas ruins, e nossa vida piora cada vez mais.
    Para resgatar um karma é preciso consumir, absorver a energia que volta para nós. Se nós nos melhoramos desde a vida onde geramos o karma ele pode ser amenizado e não nos afetar ou afetar muito pouco, mas se nos causa muito sofrimento é porque não melhoramos praticamente nada desde a a vida onde ele se originou. Essas pessoas são as que mais costumam procurar algum tipo de ajuda "espiritual" porque não aceitam o que estão passando, se julgam injustiçadas e é fácil para elas acreditar que tudo de mal que lhe acontece é por conta de "trabalhos" contra ela, inveja, obsessores, etc.
     Aquilo que é do nosso merecimento chega a nós naturalmente, não é preciso nenhum tipo de "trabalho", simpatia, reza ou similares. A verdade é que se não temos é porque não merecemos ou não nos esforçamos o suficiente para merecer. E o esforço nesse caso não é buscar uma "ajuda espiritual" onde você não tem que se esforçar além da carteira. 
     
Gelson Celistre
     

domingo, 20 de dezembro de 2015

A justiça divina

     O consulente deste relato é um jovem de 21 anos que, segundo a mãe, "... fala sempre em se suicidar, está um pouco perturbado da cabeça, escuta vozes, e penso que ele e eu somos médiuns; na minha casa estamos todos obsidiados por um espírito ruim e tem umas pessoas que fazem trabalho de magia negra e feitiçaria para nós. O pai do meu filho é morto e tenho certeza que quando era criança minha mãe sofreu trabalhos de feitiçaria. Penso que eu e meu filho também estamos com problemas de vidas passadas.  Por favor me ajude, estou um pouco desesperada, tenho medo que meu filho se suicide." 

     É normal as pessoas acharem que a causa de seus problemas reside em algo fora delas, a culpa delas estarem com problemas é sempre de outras pessoas e nunca delas mesmas. Essa é a visão comum. Se a pessoa acredita em espiritismo ou outra religião similar em dogmas, a culpa então recai sobre um obsessor ou um trabalho de magia negra. Em vários casos realmente existem esses componentes no problema, obsessores e magia negra, mas em todos eles a porcentagem de culpa que pertence à própria pessoa é o principal ingrediente do problema.

     Quem acredita ser uma pessoa espiritualizada, que acredita em vida após a morte e em reencarnação, e consequentemente na Lei de Causa e Efeito ou Lei do Retorno, a famosa Lei do Karma, costuma aceitar essa lei apenas no que se refere a ela receber coisas boas no futuro porque hoje ela é uma pessoa boa. Sim, porque se numa consulta lhe dissermos que ela hoje está sofrendo porque no passado fez coisas muito ruins para os outros ela acha isso injusto. As pessoas dizem: - Não é justo eu sofrer hoje por coisas que eu nem lembro que fiz em vidas passadas!, ou então, - Mas hoje eu sou uma pessoa boa, como pode um trabalho de magia negra me fazer mal?, ou ainda, - Eu frequento centro espírita, faço evangelho no lar, faço oração, faço caridade, faço as obrigações do meu santo, etc.; enfim, as reclamações são as mais diversas. E se analisamos a situação pela qual a pessoa está passando, em confronto com os fatos de vidas passadas que geraram essa situação atual, e damos um prognóstico que a pessoa não gosta, ela se revolta conosco, como se tivéssemos alguma coisa a ver com o resgate kármico dela. 

     É fácil acreditar na Lei e até clamar pela justiça divina quando essa mesma justiça não está cobrando nossas dívidas de vidas passadas. A maioria das pessoas quer a justiça aplicada contra os outros, seus desafetos principalmente, mas não contra si mesmo. Se hoje eu sou uma pessoa boa, honesta, não faço mal a ninguém e tal, e mesmo assim ainda sofro injustiças, é porque estou resgatando injustiças praticadas por mim em vidas passadas, é meu saldo kármico negativo que está sendo cobrado. A injustiça é temporal e só existe relativamente, numa vida ou noutra, pois se observarmos a trajetória do espírito em várias vidas vemos que numa vida lá atrás ele prejudicou alguém de determinada maneira e várias vidas depois ele acabou sendo prejudicado da mesma forma. É assim que funciona, gostemos ou não.

     Este relato é do atendimento de um jovem (o consulente) e de sua mãe. Analisem o que vimos no atendimento relativamente ao passado desses dois e façam as ligações entre as causas pretéritas e as consequências atuais. 
     

A sociedade secreta

     Desde que existe a vida em sociedade algumas associações são restritas a poucas pessoas, os iniciados, que se reúnem por algum motivo de interesse mútuo. Geralmente esse interesse é o poder e a riqueza. Nosso consulente numa vida passada fez parte de uma sociedade secreta desse tipo. Seus membros estavam espalhados por vários países e se reuniam apenas para fazerem alguma deliberação importante ou iniciar algum novo membro. Foi no momento de sua iniciação nessa sociedade secreta que foi captada esse frequência do consulente. Os membros estavam reunidos no porão de um casarão antigo, todos vestindo túnicas com capuz que impedia que seus rostos fossem vistos, assim como o consulente. Havia tês pessoas, que eram os líderes dessa sociedade, e que oficiaram a iniciação do consulente, que retirou sua túnica deixando seu corpo magro de um jovem de uns 24 anos à mostra. Ele se inclinou e sobre suas costas foram desenhados, com sangue humano, símbolos estranhos. Depois desses desenhos lhe marcaram a pele com um ferro em brasa, também com um símbolo dessa sociedade. Isso ocorreu numa vida passada mas a tal sociedade ainda estava ativa na dimensão astral, mesmo alguns de seus membros estando encarnados, como o consulente. Os membros encarnados, como o consulente, tiveram suas marcas retiradas de seu corpo astral, e os desencarnados foram presos.

A velha bruxa

     Numa época que remonta ao período medieval encontramos uma velha bruxa que enfeitiçava a mente das crianças deixando elas más. Várias crianças moravam com ela numa casa antiga e isolada em uma aldeia de gente simples. As crianças, com idades entre 8 e 14 anos, são auxiliares da bruxa em seus trabalhos e feitiços, inclusive naqueles que envolvem a morte de outras crianças e adultos. Muitas pessoas que foram mortas por esse bruxa foram enterradas no quintal da casa dela e suas almas foram aprisionadas com algum tipo de feitiço que as mantinha acorrentadas às covas. Enquanto efetuávamos os resgates  desses espíritos um dos meninos, aparentando uns 14 anos, que ajudava a velha bruxa, ameaçou a médium que estava no local dizendo: - Se você não parar agora, vou enlouquecer seus filhos até eles tirarem suas vidas! O menino é o consulente em outra frequência e a velha bruxa é sua mãe na vida atual. Uma das meninas que ajudava a velha naquela vida atualmente também é filha dela e irmã do consulente.

A árvore das cabeças

     A mãe do consulente é bastante ativa na dimensão astral e um de seus passatempos é atormentar a mente das pessoas. Se ela não gosta de alguém aqui no físico, ou se sente inveja ou ciúmes, ou ainda se percebe que a pessoa é fraca, ela consegue prender uma frequência dessa pessoa no astral, numa cabeça decapitada, que ela mantém pendurada numa árvore de galhos secos e retorcidos numa região do astral de energias muito densas. Ali essas pessoas desdobradas ficam sentindo a energia extremamente negativa do ambiente e a mãe do consulente ainda vai lá de vez em quando lhes cutucar a cabeça com um cajado. A intenção dela é que as pessoas enlouqueçam e se suicidem ou que adoeçam e morram para que fiquem aprisionadas nesse local, tendo sua energia drenada pela árvore seca que, por sua vez,  é absorvida pela mãe do consulente. E ela já conseguiu isso com várias pessoas na vida atual, uma dessas pessoas inclusive é seu falecido marido, que estava aprisionado na árvore junto com vários outros desencarnados e alguns encarnados. Foram todos libertados e socorridos.

O fazendeiro

     O consulente numa outra vida passada foi fazendeiro, mas era um psicopata e gostava de matar e esquartejar pessoas, principalmente mulheres. Ela morava numa zona rural num pequeno casebre e perto havia uma árvore seca e ele enterrava os restos dos corpos esquartejados ao redor do tronco dessa árvore. Naquela vida ele ouvia uma voz que lhe mandava fazer isso e essa voz, adivinhem, era da sua mãe na vida atual, que naquela época estava desencarnada e lhe ditava o que fazer. A mãe do consulente se alimentava da energia que era exalada pelos corpos das pessoas mortas, o ectoplasma e o corpo etérico. Havia ainda vários espíritos ligados aos seus restos esquartejados na dimensão astral e foram todos resgatados e a frequência fechada.

     Fica evidente que são dois espíritos ainda muito envolvidos em trevas e que agora estão começando as cobranças pela justiça divina. Neste tipo de atendimento o consulente é beneficiado indiretamente por conta do resgate dos espíritos envolvidos que estavam aprisionados em sofrimento, e também pelo fechamento das frequências abertas, mas não por ter merecimento perante a justiça kármica.

    Isso ocorre quando os espíritos em sofrimento envolvidos já obtiveram o direito a serem libertados dessa situação, mas seus algozes não, pois ainda não houve nenhuma evolução espiritual significativa deles (os algozes) entre o período em que geraram o karma (vidas passadas) e o início de seu resgate parcial (vida atual), consequentemente a lição não foi aprendida e o karma não foi resgatado, apenas adiada sua cobrança. 

     Mas quem está sofrendo uma cobrança kármica tem que se manter o mais correto possível pois a maneira como enfrentamos os dissabores diz mais sobre nossa evolução espiritual do que as coisas boas que fazemos. Nós não temos como saber quando vai cessar a cobrança de determinado karma mas sabemos que nossas ações influenciam nisso, então o melhor é ser sempre correto e justo, mesmo estando sofrendo uma injustiça. Quanto mais karma positivo gerarmos mais atenuamos o karma negativo que temos acumulado. Assim é a justiça divina.

Gelson Celistre

terça-feira, 10 de novembro de 2015

O noviço rebelde

     A consulente deste relato é uma mulher que sente fortes dores abdominais, que lhe provocam vômitos e diarreia, sendo que a medicina convencional não consegue descobrir a causa e, consequentemente, prescrever alguma medicação que tenha efetividade no tratamento. E de fato dificilmente irão encontrar pois a causa é kármica e espiritual. Nesses casos mesmo tratando o físico, se há um componente espiritual envolvido a cura do físico só ocorrerá se a parte espiritual for tratada.


     Em uma vida passada a consulente era um jovem rapaz com muita vitalidade, de família humilde, e que acabou engravidando uma moça de uma família de posses, cujos pais jamais aceitariam que a filha se casasse com ele. Os pais do rapaz tinham a certeza de que quando o pai da moça soubesse que ele era o "culpado" pela gravidez de sua filha o matariam. Certamente não permitiriam que a família fosse desonrada com a gravidez de uma filha solteira e o nascituro seria abortado.
     Para resguardar a vida do filho, seus pais o enviaram a um monastério distante, e quando fossem interrogados pelo pai da jovem diriam que ele fugiu e que desconheciam seu paradeiro. E assim ocorreu. Porém, o jovem rapaz não desejava e nem estava preparado para abraçar a vida monástica. Para piorar a situação dele, um dos monges mais velhos se interessou por ele, que sofreu um violento assédio sexual. Ele odiava o local e inclusive os outros noviços, pois estes se diziam satisfeitos em viver naquele local.
     Revoltado com a situação decidiu que fugiria dali. Mas seu ódio por todos no monastério e o desejo de vingança eram muito fortes e ele urdiu um plano onde todos pagariam com a vida pelas humilhações que ele sofreu. O jovem noviço andava muito por um bosque próximo ao monastério e lá ele conheceu uma velha senhora, uma curandeira era como ela se intitulava, e tornaram-se amigos. Certo dia ele perguntou a ela se não teria algum veneno para matar alguns gatos que roubavam comida no monastério e ela disse que sim, mas ela sabia que a intenção do rapaz era envenenar os monges e lhe deu o veneno de bom grado pois também não gostava deles, que espalhavam pelas redondezas que ela era uma bruxa, o que na realidade era verdade. A velha bruxa na vida atual é mãe da consulente.
     O jovem colocou o veneno na água que os monges bebiam e em pouco tempo todos morreram, com fortes dores provocadas pelo veneno. Ele fugiu do local, andou vários dias até chegar a um porto onde conseguiu trabalho num navio mercante, mas não viveu muito tempo pois num porto onde atracaram para descarregar o navio ele se envolveu numa briga e foi esfaqueado na barriga, vindo a falecer.
     Os atos praticados pela consulente nesta vida passada são responsáveis, em parte, pelas dores abdominais que ela sofre hoje, pois por efeito kármico as dores que ela provocou aos outros voltaram para ela. A presença próxima a ela de espíritos que foram suas vítimas naquela vida, tanto pessoas encarnadas quando espíritos desencarnados, potencializa o efeito kármico. Resgatamos esses espíritos e fechamos essa frequência.
      Em outra vida passada a consulente pertenceu a um coven de bruxas e era muito respeitada pelas demais, pois estudava muito e tinha bastante conhecimento. Com o veneno extraído de uma minúscula aranha, ela criou um veneno tão poderoso que podia matar uma pessoa com apenas uma gota, e com ele envenenou outra bruxa, que era a líder desse grupo de bruxas, fazendo parecer que foi acidental. Além dessa bruxa ela matou várias outras pessoas envenenadas enquanto testava o veneno. Essa bruxa que ela matou envenenada é a sua mãe na vida atual. Essas outras mortes por envenenamento também contribuem para as dores abdominais que ela sente hoje.
    A consulente está resgatando um karma (sofrendo as consequências de seus atos de vidas passadas) que envolve duas vidas, talvez até mais, onde ela envenenava as pessoas. Se a causa das dores que ela sente são apenas de origem espiritual, por conta dos espíritos que estavam próximos a ela, as dores devem desaparecer. Mesmo se já houve algum comprometimento do físico, tendo sido eliminados os componentes espirituais, o tratamento médico convencional agora deve fazer efeito. Somente se, por efeito kármico, ela nasceu com alguma deficiência no organismo (estigma kármico) as dores irão continuar, mas mesmo nesse caso, com menor intensidade.
 
   
Gelson Celistre



segunda-feira, 17 de agosto de 2015

O karma e as deficiências congênitas

     Ainda existe muita desinformação sobre o que acontece conosco depois que morremos. Muitas pessoas, mesmo as que são espíritas, acreditam que na pior das hipóteses a pessoa morre seja lá porque motivo, passa um tempinho no umbral até se arrepender, aí basta uma oração sincera que aparece uma equipe de espíritos vestidos de branco que irão socorrê-lo e ele vai para alguma colônia tipo Nosso Lar, onde vai passar um tempo aprendendo a ser humilde e logo em seguida reencarna e começa tudo de novo do zero, como se fosse a primeira encarnação do espírito.


     Mas entre a teoria e a prática neste caso existe um grande abismo. Vamos começar pelo fato de que a grande maioria das pessoas que morrem nem chegam a ser socorridas por equipe nenhuma. A grande maioria das pessoas morre e fica vagando por aqui mesmo, pela crosta, interagindo com os humanos encarnados, uns procurando apenas a satisfação de suas necessidades básicas ou vícios, outros sem ao menos perceber que estão mortos, geralmente vivendo entre seus familiares ou no hospital onde morreu. É comum pessoas que tiveram mortes violentas nascerem como filhos de seus assassinos, não porque algum ser de luz os uniu para que resolvessem suas pendências, mas porque depois de morto ele ficou obsidiando seu assassino e sem querer ou perceber, em razão de ficar muito próximo de seu inimigo enquanto ele fazia sexo.
     Outra situação geralmente desconhecida ou despercebida das pessoas é que a reencarnação está intimamente ligada ao karma. Tudo que fazemos gera consequências com as quais termos que lidar no futuro. A maioria das coisas que fazemos e que geram karmas muito negativos não tem como serem resgatadas na mesma vida onde foram geradas. Por exemplo, um homem que mata várias pessoas geralmente vai demorar várias vidas até que esse karma fique maduro a ponto de ser resgatado (veja tbm o post sobre o karma). Outro detalhe tbm é que se morremos com uma doença, não vamos miraculosamente nos curar só porque morremos. Isto significa que nosso corpo astral vai continuar apresentando os mesmos sintomas que tínhamos quando vivos e vamos sofrer do mesmo jeito, ou seja, nosso familiar querido que sofreu pra caramba durante anos com aquele câncer depois de morto vai continuar com aquele câncer e somente se ele foi em vida uma pessoa muuuuito boa ou tiver alguém com muita influência em alguma colônia ele vai ser socorrido. 
     O que se vê na maioria dos casos é a pessoa vagar doente pelo umbral ou se enconstar em algum familiar próximo, que muitas vezes acaba absorvendo a doença do morto e sofrendo a mesma coisa, Aqueles de nós que foram muito ruins ou que já o eram em outras vidas acabam sendo escravizados em regiões umbralinas densas. Mas o objeto deste post são as deficiências ou doenças congênitas, aquelas com as quais já nascemos e que são consequências de nossas ações em vidas passadas. Um fumante inveterado pode até não morrer de alguma doença provocada pelo cigarro nesta vida mas na próxima vai nascer com problemas no aparelho respiratório, nascendo provavelmente com bronquite ou asma. Um viciado em drogas pode nascer com esquizofrenia, demência, mediunidade, etc. 
     A regra é que aquilo que vc deu causa vai ter que dar cabo, isto é, se vc gerou vai sofrer as consequências. E tem um detalhe, tanto pode ser o que vc gerou em vc mesmo, como consequência de um vício, como o que vc gerou em outra pessoa. Exemplo, uma pessoa que mata a outra envenenada pode nascer com problemas na laringe, faringe ou estômago, onde o veneno prejudicou sua vitima, Já o que morreu envenenado não vai nascer com esses problemas pq quem o causou não foi ele.
     Atendemos recentemente um menino que nasceu com uma deficiência congênita no fígado (fenilcetonúria) que não consegue processar adequadamente as proteínas, principalmente as de origem animal. Essa deficiência/doença foi causada nesta criança por ter ela, em várias vidas passadas, praticado canibalismo e rituais satânicos que envolviam antropofagia e beber sangue humano. Numa vida recente ele inclusive foi um nazista que preparava banquetes com carne humana e seu alimento principal era corações humanos. 
     Pessoas que se suicidam geram uma deficiência que vai se refletir diretamente na vida seguinte, de forma congênita. Se o suicídio foi com um tiro na cabeça vai nascer com deficiência mental, se o cara se jogou de um penhasco vai morrer provavelmente atropelado. Se a pessoa assassina outra friamente sem nenhum motivo vai morrer do mesmo jeito, pode ser em um assalto ou com uma bala perdida, se estuprou e matou vai ser estuprado e morto, enfim, a lei do retorno age sempre e quanto menos evoluído é o espírito, mais vai sofrer as consequências na base do olho por olho, sofrendo algo praticamente idêntico ao que ele fez com outra pessoa.
     As deficiência congênitas podem nos dar boas pistas de como fomos no passado e assim ser de grande auxílio em nossa reforma íntima, pois sabendo o tipo de karma que estamos resgatando podemos entender melhor as situações pelas quais estamos passando na vida atual.

Gelson Celistre


sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Karma

     Karma é um termo do idioma sânscrito, da Índia, e significa ação. Num sentindo mais amplo o karma é uma lei espiritual que diz que toda ação gera uma reação que retorna a quem cometeu o ato, ou seja, tudo o que você fizer, de bom ou ruim, vai voltar para você. Tudo é energia e toda energia que geramos ou movimentamos, tudo que sai de nós, vai percorrer um espaço/tempo e vai voltar para nós. Não importa qual a sua religião, se você acredita ou não, todos estamos sujeitos à Lei do Karma, também conhecida como Lei do Retorno.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Dificuldades financeiras

     É muito comum alguém nos solicitar atendimento por estar passando por dificuldades financeiras. Num planeta primitivo como o nosso onde temos que dispender a maior parte de nosso tempo livre para garantir nosso sustento e sobrevivência, ainda mais num país não desenvolvido como o nosso, o dinheiro é uma preocupação constante.


      Se nessa vida eu passo por dificuldades financeiras é porque em vidas passadas eu fiz mau uso dos recursos financeiros de que dispunha ou então causei prejuízo a outras pessoas de maneira desonesta. Nada nem ninguém fica impune perante as leis cósmicas. Se eu uso meu conhecimento e esforço para obter algo de maneira desonesta, no futuro sentirei as consequências.
     O caso em tela é de uma mulher com uma boa formação acadêmica, com graduação na área de saúde, especialização e mestrado, mas que não consegue uma colocação profissional com carteira assinada, está desempregada e vive com dificuldades financeiras, isso há vários anos. A origem do infortúnio da consulente repousa em duas vidas passadas recentes onde ela agiu de forma desonesta numa e desumana em outra.
    Numa das vidas ela trabalhava em uma instituição financeira, um banco, e desviou uma grande quantia de dinheiro dos clientes, levando muitos deles à falência total. Vários dos clientes lesados cometeram suicídio. Ela tinha 53 anos quando deu o desfalque, era um homem, e fugiu abandonando a própria família e viveu sozinho em 5 lugares diferentes, sempre se escondendo com medo de ser descoberto, e na prática não usufruiu do dinheiro que roubou pois temia que se gastasse muito o encontrassem, morreu seis anos depois da fuga de um infarte fulminante, já assombrado pelos espíritos de três das vítimas do desfalque que cometeram suicídio e passaram a atormentá-lo, sendo que eles a estavam obsidiando na vida atual. Eram espíritos com uma vibração muito baixa e energia muito densa. Eles faziam de tudo para que ela não arrumasse um bom emprego pois seu plano era levá-la ao desespero e ao suicídio, assim como ela fez com eles no passado. Retiramos esses espíritos de perto dela e os colocamos em outro caminho.
     A segunda vida passada que está influenciando diretamente na situação atual da consulente, esta bem mais problemática, ocorreu durante a Segunda Guerra Mundial onde a consulente foi enfermeira num campo de concentração nazista. Além de auxiliar os cientistas nazistas nos experimentos médicos com os prisioneiros judeus, ela era encarregada de administrar uma injeção letal nas cobaias humanas que não tinham mais serventia, ato que ela parecia praticar com um certo prazer.
     Para piorar a própria situação, ela estava desdobrada num campo de concentração nazista no astral, que ainda estava em atividade, exercendo suas atividades como enfermeira. Vários espíritos de judeus mortos por ela estavam com ela tentando impedir que ele trabalhasse em algum hospital ou clínica para evitar que ela fizesse novamente o que fazia. Em relação a esta vida passada então havia duas situações: a primeira com ela desdobrada no campo de concentração onde havia espíritos sofrendo violências de toda espécie, e a segunda de alguns espíritos que foram mortos por ela mas que conseguiram sair daquela frequência, sem no entanto se desligar emocionalmente do fato, motivo pelo qual também estavam obsidiando a consulente. O campo de concentração foi desativado e todos os espíritos recolhidos, inclusive estes outros que também a estavam obsidiando.
     A probabilidade é de que ela tenha mais facilidade de agora em diante para conseguir um emprego, mas devido ao karma que está resgatando, onde as energias mais atuantes são oriundas dessas duas vidas passadas, ela vai conseguir as coisas materiais com muito esforço. Ela poderia usar a profissão para resgatar um pouco do que fez de ruim no passado, se fizesse um trabalho voluntário nos Médicos Sem Fronteiras ou Médicos do Mundo, por exemplo, o que acho pouco provável, mas que seria muito proveitoso para ela karmicamente. Deve ter cuidado para não despertar em seu íntimo sentimentos de discriminação ou superioridade racial pois pode vir a se ligar em desdobramento com algum grupo nazista no astral e aí vai se complicar mais.
      Para resumir, o que vimos da consulente foram apenas duas vidas onde ela não agiu muito bem mas não sabemos de outras vidas antes dessa e pode ser que como espírito ela tenha ainda algum crédito kármico. Não se pode julgar o todo conhecendo apenas algumas partes. Sabemos o que ela fez de ruim mas não sabemos até quando ou quanto dessa energia ela ainida tem que resgatar nessa vida, portanto o melhor que ela tem a fazer é continuar se esforçando para ser uma pessoa melhor e batalhar para conquistar seus sonhos e objetivos.

Gelson Celistre
   

domingo, 5 de outubro de 2014

Roleta russa

     Este relato é para demonstrar como age a justiça kármica. Embora em muitos casos nossos atos positivos pesem na balança kármica e o retorno de alguma ação negativa feita por nós seja bastante amenizado, em outros casos a lei parece ser na base do olho por olho.
     Na nossa reunião da semana passada uma das médiuns do grupo nos trouxe o caso de um rapaz de 18 anos, conhecido dela e de sua filha, que morreu numa brincadeira de roleta russa com alguns amigos alguns dias antes.


     Trouxemos o rapaz que estava muito revoltado e se recusou a conversar e então deixei-o ir. Após os atendimentos da noite outra médium percebeu a presença do espírito do rapaz, que retornou (não sei se por vontade própria ou por meio de alguém da nossa equipe espiritual) e incorporou na médium que havia solicitado atendimento a ele.
     A médium que captou a presença do espírito disse que eles fizeram aquilo (a roleta russa) para provar que eram corajosos e eu retruquei que aquilo não era coragem e sim estupidez e que eu não deixaria ninguém apontar uma arma para minha cabeça. Nisso outro espírito que acompanhava o jovem recém falecido disse que eu era um covarde por conta disso. Esse espírito fazia parte de um grupo de oito espíritos que acompanhavam o jovem recém morto e provavelmente foi a presença deles que incentivou o rapaz a esse tipo de brincadeira.
     Mas com o recém-morto incorporado conversei rapidamente com ele, que estava muito revoltado por ter morrido desse jeito e repetia que ele era um "guri bom" e que não merecia ter morrido assim. Disse a ele que nós o ajudaríamos e que ele seria levado a um local onde iria se recuperar e depois teria oportunidade de trabalhar e estudar. Ele não estava aceitando muito bem a situação então perguntei a ele se queria saber o motivo dele ter morrido assim e como ele concordou o fiz ver uma vida passada onde ele gerou esse karma.
     Antes de tudo vou ressaltar que esse recurso só utilizo quando acho que o espírito realmente não conhece seu passado (suas vidas passadas) e que sabendo do que fez de ruim pode aceitar mais facilmente o que lhe ocorreu e o que precisa fazer para melhorar. No caso de espiritos das trevas que sabem o mal que já fizeram e não querem mesmo se modificar este recurso é inútil.
     O jovem começou a ver o que fez no passado e a primeira coisa que falou foi me questionar se ele teria que pagar por uma coisa que ele nem lembra que fez e eu lhe disse que sim, que todos temos que pagar pelos nossos atos, lembrando ou não de ter feito. Disse a ele que podia aceitar as regras do local para onde iria ou ir embora para onde quizesse e ele acabou aceitando. Os oito espíritos que o acompanhavam foram levados junto com ele.
     O que o jovem fez para morrer numa brincadeira de roleta russa foi o seguinte: numa vida passada, durante uma guerra, ele o grupo de espíritos que o acompanhavam eram soldados e ao invadirem vilarejos ou fazer prisioneiros, se divertiam colocando as pessoas de joelho e ameaçando atirar na cabeça delas. Eles não faziam isso porque estavam em guerra mas porque gostavam de torturar as pessoas assim, tanto civis quando militares, crianças ou adultos. Eles disparavam a arma várias vezes na nuca das pessoas sem balas, para torturá-las, e depois de se divertir com o pânico das pessoas diziam a elas que não iriam matá-las, para a pessoa se sentir aliviada, e então disparavam a arma na cabeça delas, assassinando-as covardemente.
     O que podemos deduzir nesse caso é que este espírito não se modificou muito desde a vida passada onde cometeu essas atrocidades e quando a Lei do Retorno lhe trouxe de volta essas energias de morte que ele gerou no passado ele não tinha boas ações para amenizar as consequências e foi praticamente na base da Lei de Talião que se deu o resgate. Mas enfim, ele ainda obteve o merecimento de ser resgatado e vai ter a oportunidade de se preparar para uma nova vida aqui na matéria.

Gelson Celistre

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Relacionamentos no ambiente de trabalho


     Mulher na faixa dos 40 anos, divorciada, mãe de três filhos, e que solicitou atendimento pelos seguintes motivos: dificuldades nos relacionamentos no ambiente de trabalho com colegas e chefia e tbm nos relacionamentos afetivos, inclusive com um dos filhos. Afirma que fez terapia de vidas passadas (TVP) onde surgiram duas vidas relacionadas a comando de trabalhadores em trabalho exaustivo, e ainda segundo a consulente: "Nas TVPs apareceram memórias de vidas passadas em que comandava trabalhadores em construções de períodos remotos (Atlântida e Egito); em outras lidava com rituais (tribo celta, Egito, Grécia e Tibete) e curandeirismo na Alemanha; com participação direta em  guerras na Europa, uma no comando de um exército  e noutra como mensageiro; Em relação ao meu ex-marido foram rememoradas 8 existências com alternâncias do papel vítima-algoz entre nós."   A consulente reclama ainda de ter o sono pesado e acordar cansada e com o corpo dolorido. Por fim, ela afirma: "Sinto-me exaurida, como se as cobranças dos indivíduos que prejudiquei em vidas anteriores estivessem vindo por toda a parte. 


     De fato a impressão que a consulente tem de seus problemas está de acordo com a realidade, pois é exatamente isto que está acontecendo: ela está sofrendo uma cobrança muito grande de espíritos aos quais ela fez mal em vidas anteriores. Esse tipo de situação acontece com TODOS nós e ter que sofrer as consequências na vida atual de nossos atos de vidas passadas faz parte do processo evolutivo. Só que nós não somos agora os bonzinhos que sofrem sem saber o porquê e na grande maioria dos casos como esses as pessoas estão AINDA fazendo mal a outros espíritos, em estado de desdobramento, na dimensão astral, e isto potencializa e aumenta os efeitos do karma negativo que elas estão resgatando na vida atual. Este é o caso da consulente, que estava desdobrada no astral em seis frequências diferentes onde o número de espíritos aos quais ela estava provocando sofrimentos estava na casa dos milhares.
Sobre a TVP - Alerta aos terapeutas
      Apesar de não sabermos com quem ela fez a TVP, podemos afirmar que de fato ela teve acesso a memórias de vidas passadas dela, pois as que ela relatou são condizentes com o que vimos em nosso atendimento, e algumas das vidas passadas que vimos até podem ser as mesmas. O alerta que fazemos sobre a TVP, e aqui ele vai principalmente para os terapeutas, é que não basta apenas relembrar uma vida passada para se resolver um problema da vida atual. Mesmo que a vida passada acessada na TVP seja relacionada com algum problema da vida atual, que geralmente é o que acontece, a simples lembrança não resolve nenhum dos problemas que a pessoa possa estar vivenciando no presente.
      Em muitos dos casos de pessoas que fazem TVP não só os problemas que elas foram tratar não se resolvem, como no caso da consulente, como ainda pioram. Isso pq essas vidas passadas (que chamamos de frequências) são abertas, ativadas, e não são trabalhadas. E o trabalho que tem que ser feito nelas é resgatar os espíritos que estão envolvidos nela e não apenas a pessoa que está se tratando. Sobre isso vejam esse relato no meu blog de TVP: Perigos de uma regressão mal-feita.
     No atendimento da consulente encontramos ela desdobrada em seis frequências diferentes.
O capataz
É noite e um grupo de negros corre furtivamente pela floresta. Alguns homens a cavalo os perseguem e dentre esses um se destaca pelo semblante rude e o ódio no olhar, chapéu escuro, barba rala, alto, magro, a pele queimada pelo sol, é o capataz. Castigar e torturar os negros escravos parece lhe proporcionar um grande prazer e ele não se priva disso.
Escravo sendo açoitado.
Os escravos fugitivos foram todos capturados e o líder da fuga teve um tratamento especial. Após ser açoitado por um dos empregados da fazenda o próprio capataz o espancou com um pedaço de pau. A surra foi tão grande que o escravo ficou aleijado de um dos braços, ficou mancando de uma perna e perdeu a visão de um olho.
O capataz violentava as escravas e tbm matou várias crianças da senzala. Houve um incêndio na senzala e ele mandou manter as portas fechadas para que nenhum escravo saísse. Todos que estavam na senzala morreram. Este fato inclusive nos chamou a atenção pq um escravo custava caro ao fazendeiro e o feitor não estava protegendo o investimento de seu patrão. Investigando isso descobrimos que ele havia envenenado o dono da fazenda, que vivia sempre doente por conta disso, e ele é quem tomava as decisões na fazenda.
Enquanto ele se comprazia observando as chamas e ouvindo os gritos dos negros sendo queimados, ao seu lado pairava uma sombra, uma entidade das trevas. Essa entidade recolhia e aprisionava os negros assim que eles desencarnavam no incêndio. O capataz e a sombra que o acompanha são companheiros de longa data.
Embora os eventos físicos dessa tragédia tenham ocorrido há centenas de anos, na dimensão astral grande parte daqueles espíritos ainda estavam presos naquela situação, como o dono da fazenda e muitos escravos que morreram no incêndio, pq o ser das trevas ainda os mantinha cativos. Além disso a consulente, que naquela vida era o capataz, estava desdobrada lá tbm vigiando os negros e os torturando sempre que podia.
Efetuamos o resgate dos espíritos e prendemos o ser das trevas. A consulente teve a frequência de capataz apagada de sua mente. O escravo que foi cruelmente espancado pelo capataz na vida atual é seu ex-marido.
O centurião
Na época do Império Romano encontramos a consulente agora como um oficial romano, supervisionando a construção de um templo. Os trabalhadores são escravos e são tratados na base do açoite. Os romanos obrigam os escravos a trabalhar até a exaustão, até a morte, e então os substituem por outros. Vimos o  momento em que um dos trabalhadores escravos foi acusado de roubar alguma coisa e seu castigo foi ter três dedos da mão cortados. Mas mesmo assim ainda teve que continuar trabalhando. Este homem na vida atual tem um cargo de chefia onde a consulente trabalha.
Nesta frequência tbm estava lá a consulente desdobrada, assim como seu chefe, e vários outros espíritos ainda desencarnados, revivendo constantemente aquela situação. Foram todos resgatados e a frequência da consulente e do seu chefe foi fechada.
A mina de ouro
Em outra vida passada da consulente ela foi pega pela febre do ouro. Ela era um homem e era mineiro. Enquanto cavavam a picaretas o solo pedregoso da mina tentando encontrar uma pepita, um desmoronamento provocou o isolamento de vários mineiros, inclusive da consulente, numa parte da mina. Depois de oito dias preso a consulente acabou morrendo por conta de um gás tóxico que havia no solo e que foi liberado com o desmoronamento. Muitos espíritos ainda estavam presos lá e foram resgatados.
Esta frequência foi aberta para que os outros espíritos que morreram lá e não reencarnaram fossem resgatados e assim a consulente obtivesse algum "crédito kármico", mesmo que indireto, para ser atendida por nós.
Aborígenes
Num passado muito remoto a consulente viveu numa tribo aborígene. Nessas culturas é comum a existência de rituais de passagem, que marcam o ingresso dos jovens na vida adulta. Nessa tribo eles faziam testes envolvendo a caça e a luta, onde os jovens tinham que demonstra coragem e força para serem aceitos no rol dos homens da tribo e não mais serem vistos como crianças. O xamã da tribo era quem executava esses rituais.
Porém o castigo que o xamã impunha aos que não passavam no teste e que ele considerava inaptos era bastante cruel. Duas enormes toras de madeira eram penduradas por cipós em árvores em sentido horizontal, uma de frente para outra a certa distância, e eram soltas em um movimento de pêndulo. Elas se chocavam com muita intensidade e o castigo de quem não passava no teste era ter um dos braços esmagados por estas toras. Além desse castigo eles ainda eram banidos da tribo.
Os jovens que eram submetidos a esse castigo ficavam muito revoltados. Muitos morriam logo em seguida pois não conseguiam sobreviver sozinhos apenas com um dos braços, tendo que caçar e lutar para sobreviver. Isso ocorreu durante muito tempo nessa tribo e atualmente, cinco deles ainda estavam desencarnados e presos naquela frequência, além da consulente e de seu ex-marido. A consulente foi um dos jovens que teve seu braço esmagado e o xamã é o seu ex-marido na vida atual. Os espíritos foram resgatados e a consulente e o ex-marido tiveram essas frequências fechadas.
Segunda Guerra Mundial
Encontramos a consulente em sua vida passada, anterior à vida atual, num campo de concentração nazista. Na verdade a vimos em vários campos, na fase de construção deles, pois ela era um oficial nazista que comandava os operários, que eram judeus que seriam presos e morreriam nesses mesmos campos que ajudavam a construir.
Resgatamos muitos espíritos ainda presos nessa frequência e fechamos a frequência da consulente. Embora para nós aqui a guerra tenha acabado a muito tempo, mais de 50 anos, no astral 50 anos pode ser como um piscar de olhos, e dos muitos milhões de espíritos (algo em torno de 60 milhões) que morreram, muitos ainda não reencarnaram e continuam vivendo a guerra constantemente, seja como soldados ou como prisioneiros, além disso muitos que já reencarnaram voltam a esses locais no astral desdobrados.
Tempo presente
Após trabalharmos essas frequências de vidas passadas da consulente, mas onde ela se mantinha ativas no astral fazendo o mal a outras pessoas, nos deparamos com uma situação da consulente da vida atual. Foi visto um prédio de vários andares e com várias salas. O estranho é que nessas salas as pessoas que trabalham nelas estão amarradas em suas cadeiras e muito irritadas por conta disso.
Essas pessoas são colegas de trabalho da consulente e adivinhem quem as prendeu? Isso mesmo, a própria consulente. E logo que começamos a soltar as pessoas e as mandar de volta ao corpo ela mesmo apareceu em desdobramento tentando nos atacar, eu e a médium que estava desdobrada lá. Tivemos que paralisar a consulente e mandá-la de volta ao corpo físico.
 Conclusão
A consulente está convivendo na vida atual com espíritos aos quais ele fez muito mal em vidas passadas e a cobrança que ela sente não é nem de espíritos desencarnados mas de pessoas que convivem com ela e que não gostam dela. Na realidade ela é quem estava obsidiando os colegas de trabalho e embora eles não tenham conhecimento do fato, a antipatia que ja sentiam por ela é potencializada por conta disso. Sem contar as frequências de vidas passadas onde ela tbm era o obsessor de espíritos desencarnados.
Quando reencarnamos nós esquecemos os fatos de vidas anteriores mas trazemos conosco a memória emocional. Se reencontramos na vida atual uma pessoa que foi nossa amiga ou inimiga em vida passada nós não vamos lembrar de coisas que vivemos com essa pessoa, mas o sentimento que tínhamos por ela aparece automaticamente. Por isso podemos gerar antipatias ou simpatias nas pessoas que convivem conosco no trabalho ou escola, mesmo sem nos conhecermos, à primeira vista. 
A lei do karma sempre age no sentido de nos beneficiar, mesmo que estejamos ainda agindo mal no astral, como no caso da consulente e resgatando um karma difícil, o que nos acontece é sempre o melhor que podia acontecer.
Gelson Celistre

domingo, 2 de setembro de 2012

Incêndio mata três irmãos

Jornal Zero Hora - Tragédia na Serra31/08/2012 | 03h49

"Um incêndio de grandes proporções atingiu a Vila Sapo, no bairro Serrano, em Caxias do Sul, na madrugada desta sexta-feira. Três irmãos menores de idade morreram e entre 19 e 20 casas ficaram totalmente queimadas.
O fogo teria começado no casebre em que moravam Marieli, três anos, Mateus, 11, e Maiquel, 17. Os três estavam sozinhos em casa, por volta das 23h, quando o fogo iniciou. A mãe das crianças trabalhava, e o pai mora em outro bairro."

Fonte: http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/geral/noticia/2012/08/incendio-mata-tres-irmaos-e-queima-cerca-de-20-casas-em-caxias-do-sul-3870883.html


     Quando li esta notícia no jornal senti vontade de verificar se os três irmãos mortos no incêndio estavam bem, isto é, se já tinham sido resgatados, pois apesar de saber que se trata de um processo kármico de resgate, é uma situação muito aflitiva para qualquer espírito e senti uma energia de tristeza muito forte associada a esse evento.

    O que os olhos não vêem


     Em meio às cinzas dos casebres incendiados havia um ser negro e com olhos flamejantes. Este ser se alimenta das energias de dor, desespero, pânico e tristeza que acometem as vítimas de um incêndio e tbm seus familiares e pessoas próximas.
     Na dimensão astral ele vive num local que parece a cena de um incêndio. O céu é escuro, como se fosse noite, e cai uma fuligem o tempo todo, como as cinzas de uma erupção vulcânica. Por toda parte há objetos carbonizados e pelo chão pessoas queimadas se arrastam em grande sofrimento.
     Nossa primeira atitude foi fazer cair uma chuva nesse lugar, mas percebemos que as pessoas que rastejavam ali estavam com a mente tão fixada nessa situação que estavam alheias a tudo que não fosse o seu sofrimento e então resolvemos adormecê-las e apagar suas mentes, para que cessasse seu sofrimento e pudessem ser resgatadas.
     Enquanto escrevo esse relato ainda não se sabe oficialmente o que causou o incêndio mas especula-se que as vítimas estavam com velas acesas por ter ocorrido um problema com a energia elétrica em sua casa mas o que vimos foi que o tal ser negro foi quem "assoprou" a chama para que o fogo se espalhasse. 
     Este ser já vivia nesse local no astral na época da inquisição e muitas bruxas que morreram queimadas foram aprisionadas por ele. Nesse local tbm havia um amontoado de rochas que formava um tipo de caverna onde havia uma grande quantidade de espíritos aprisionados por este ser, tanto desencarnados (que eram em maior número) quanto encarnados desdobrados. Ali estavam os três irmãos mortos, de mãos dadas e muito assustados.
     Todos foram resgatados e esse ser foi preso.

     O retorno kármico

     Sabemos que todos os nossos atos geram consequências e que somos responsáveis por eles. Em algum momento teremos que prestar contas, encarar as consequências desses atos, isso é o que chamamos de karma, o saldo de coisas que fizemos no passado. Como tudo é dinâmico o que não sabemos ainda é como e quando iremos resgatar esses karmas.
     Em alguns casos vemos pessoas que fizeram horrores numa vida e na seguinte ainda não estão "pagando" por seus atos, que às vezes são resgatados várias vidas depois de cometidos. Dizemos que a pessoa está resgatando um karma quando está passando por uma situação aflitiva ou de sofrimento gerada em situações de outras vidas. 
     Outros espíritos por sua vez cometem um ato numa vida e na seguinte aparentemente o recebem de volta, quase na base do olho por olho. Este é o caso destes três irmãos que morreram no incêndio.

     Segunda Guerra Mundial

     Em sua encarnação anterior os três irmãos eram soldados nazistas e queimavam pessoas numa enorme vala num campo de concentração. A princípio deviam queimas apenas os corpos mortos jogados na vala mas logo muitos judeus ainda vivos eram jogados nas valas, e eles se divertiam queimando-as vivas com um lança-chamas, após jogarem querosene nelas.
     Não temos como avaliar um espírito por um ato apenas, pois apesar de ser extremamente cruel a atitude dos três no passado, pode ter sido um ato imaturo ou inconsequente de jovens envolvidos por toda uma situação. De fato nos parece que apesar do modo como morreram nesta vida, neste incêndio, isso ocorreu para que se "desligassem" dessa energia que envolveu as ações nazistas na Segunda Guerra. 
    Entre as vítimas e soldados, alguns eram encarnados desdobrados, mas ainda havia muitos espíritos presos nessa frequência da guerra e que puderam agora ser resgatados.
    Estamos num estágio evolutivo onde a dor é nosso maior professor pois só conseguimos entender a dor que causamos no outro quando a sentimos em nós mesmos e a reencarnação é o que nos possibilita isso. Errar faz parte do processo de aprendizagem mas somos responsáveis pelos nossos erros e teremos que lidar com as consequências.



Gelson Celistre