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quarta-feira, 23 de março de 2022

Hipátia de Alexandria

 Hipátia (351/370 – Alexandria, 8 de março de 415) foi uma  filósofa  neoplatônica  grega do Egito Romano. Foi a primeira mulher documentada como tendo sido matemática. Como chefe da escola platônica em Alexandria, também lecionou filosofia e astronomia. De acordo com a única fonte contemporânea, Hipátia foi assassinada por uma multidão de cristãos depois de ser acusada de exacerbar um conflito entre duas figuras proeminentes em Alexandria: o governador Orestes e o bispo de Alexandria, Cirilo de Alexandria. De acordo com o relato de Sócrates Escolástico, numa tarde de março de 415, quando regressava do Museu, Hipátia foi atacada em plena rua por uma turba de cristãos enfurecidos. Ela foi arrastada pelas ruas da cidade até uma igreja, onde foi cruelmente torturada até a morte. Depois de morta, o corpo foi lançado a uma fogueira. (Fonte: Wikipédia)

quarta-feira, 10 de novembro de 2021

Rebelde sem causa

    É de conhecimento comum entre os adultos, principalmente os que são pais, de que na adolescência os jovens passam por um período de rebeldia. É aquela fase de transição onde querem se sentir adultos, querem ter mais liberdade, e se rebelam contra a autoridade dos pais principalmente, geralmente é o típico caso do rebelde sem causa.

    

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

Tulku

     Tulku é o título dado a pessoas que são reconhecidas no budismo tibetano como a reencarnação de um lama, um mestre espiritual. Geralmente esse reconhecimento é feito na infância, sendo o candidato submetido a vários testes, como reconhecer objetos pessoais do lama o qual ele supostamente é a reencarnação. Existem centenas de linhagens de tulkus no Tibet, Nepal, Butão e norte da Índia, mas o tulku mais famoso é o atual Dalai Lama, Tenzin Gyatsu, reconhecido como reencarnação do bhodisatvva da compaixão, Avalokiteshvara.

terça-feira, 17 de março de 2020

Terê

      Em nossos atendimentos é muito comum tratarmos as vidas passadas dos consulentes. A vida imediatamente anterior geralmente exerce muita influência na vida atual, embora outras vidas passadas também influenciem. É muito difícil datar com exatidão uma vida passada, geralmente pelo tipo de vestuário e tecnologia temos uma ideia do período, mas quando ocorreu algum evento de histórico que se relacione ao atendimento fica mais fácil.

1870 - African slave woman in Brazil (by Alberto Henschel)


sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

Peste negra

     Experiências traumáticas de vidas passadas influenciam nossa vida atual e com isso nossa qualidade de vida diminui. A consulente nos solicitou atendimento à distância para tratar um medo excessivo que ela tem de que seus filhos adoeçam e morram. Ela nesta vida é mãe de 4 crianças. Ela perdeu uma sobrinha com menos de três anos de idade, que era quase a mesma idade que a consulente tinha também, e isso lhe marcou muito.


     Numa vida anterior na Europa, na Idade Média, ela vivia numa numa aldeia de camponeses. Não era rica nem tinha posses, mas se sentia feliz. Era casada e tinha cinco filhos. Para ela seu futuro estava delineado e ela gostava de como seria, veria os filhos crescer, casar, teria netos, ela gostava dessa vida.

segunda-feira, 5 de junho de 2017

A bruxa Sarah

     
     Este relato é de um atendimento que fiz para uma moça que em várias de suas vidas passadas foi uma bruxa muito poderosa. O tratamento foi com terapia de vidas passadas e com apometria. 
     A quase totalidade das pessoas ao reencarnar esquece de tudo, fica com sua mente vazia, para poder criar uma nova personalidade. Mas diferente da maioria das pessoas essa bruxa conseguiu manter uma personalidade ativa no astral enquanto estava reencarnando durante várias vidas, isto é, mesmo reencarnando ela não esqueceu quem era, não perdeu essa personalidade de bruxa e nem o poder que já havia conquistado. 


     Tratamos várias vidas passadas e numa dessas que acessamos ela literalmente saiu do mundo dos mortos para resgatar a si mesma que já estava reencarnada, era um bebê, e seria devorada por um grupo de bruxas. A regressão começou com ela vendo a seguinte cena: Uma mulher com roupa de safari se esgueira pela floresta, escala uma escarpa e sobe numa árvore no alto de uma montanha, de onde retira alguns filhotes de uma ave de rapina. Ela coloca os filhotes num pote de vidro e os carrega com cuidado, sendo que no caminho de volta ela até cava o chão para encontrar algumas minhocas e dar aos filhotes, para que não morressem de fome. 
     A mulher chega num vilarejo onde há um altar de pedra com uma pequena escultura de um deus. Nesse altar de pedra se fazem oferendas para o deus representado na escultura e a mulher então coloca nesse altar os filhotes de pássaro, ao mesmo tempo que ergue os braços e recita algumas palavras num idioma estranho. Enquanto ela recitava seus encantamentos, a pedra do altar sobre o qual estavam os filhotes começou a engoli-los, ficando como se fosse mercúrio líquido, e os filhotes desaparecem dentro dela, que depois voltou à sua textura normal de rocha. 
     Após isso a mulher sai da aldeia e atravessa uma floresta, dirigindo-se a uma colina onde no alto existe um cemitério. Neste cemitério está enterrada a bruxa Sarah, à qual ela vai invocar do mundo dos mortos. A oferenda dos filhotes foi feita com essa finalidade. A mulher cava o túmulo de Sarah até encontrar os ossos, os quais ela retira até conseguir montar o esqueleto da  bruxa por completo, sobre o qual ela joga um pó preparado segundo antigos manuscritos de magia. 
     Nesse instante, enquanto a terra engole os ossos que a pouco lhe tinham retirado, emerge da terra o espírito da bruxa Sarah com um estranho brilho, carregada por espíritos parecendo zumbis. A mulher conversa com a bruxa como se cobrasse dela algum favor por a tê-la invocado, mas Sarah "incorpora" na mulher e a deixa muda, enquanto extrai seu ectoplasma. 
     Sarah então sai do corpo da mulher e se transforma num agênere, um espírito materializado em carne e osso. Ela se dirige à vila próxima e entra numa casa onde habitam quatro mulheres, quatro bruxas, que ficam apavoradas quando a vêem e tentam atacá-la, sem sucesso, pois Sarah passa por elas como se nem existissem. 
     Num dos cômodos da casa havia um bebê e Sarah avançou sobre ele avidamente. Começando pela cabeça, com grandes mordidas de uma boca e dentes pontiagudos que não pareciam humanos, devorou o bebê, literalmente. Logo em seguida voltou para a sala onde estavam as quatro bruxas e gritando perguntou a elas: - Onde estão? Onde estão
     As bruxas revelaram um alçapão que levava para o porão da casa e lá embaixo Sarah encontrou mais nove bebês, que devorou do mesmo jeito que o anterior, exceto um deles, uma menina, que Sarah pegou no colo e levou com ela, saindo da casa. 
     Sarah foi até um riacho próximo onde mergulhou a cabeça da criança várias vezes, depois pegou algumas ervas e esfregou na cabeça da menina. Em seguida levou a menina para o cemitério onde antes ela mesma estava enterrada e desenterrou um colar com um dente canino com símbolos gravados, que amarrou no pescoço da menina. O colar  era de Sarah na vida anterior. Depois disso enterrou a criança no cemitério, no mesmo local onde seus ossos estavam enterrados. 
     Sarah saiu dali e apareceu em frente a uma enorme árvore, de grande diâmetro, tão grande que havia uma porta em seu tronco oco por onde ela entrou e desceu uma escada, chegando numa caverna abaixo, onde as raízes da árvore estavam aparentes, como as raízes de árvores em mangues e pântanos. Sarah pegou algumas dessas raízes e arrancando a ponta delas do chão, as cravou em seu próprio corpo. Em seguida ela foi desfalecendo, como se estivesse sem forças, até sumir por completo para se ligar definitivamente à sua nova vida na matéria, no corpo do bebê que ela mesma enterrou no cemitério.
     Enquanto isso, uma figura bizarra a tudo observava, um demônio "clássico", com longos chifres retorcidos e patas de bode. Esse demônio é um serviçal de Sarah, uma entidade que a serve há séculos e que a ajuda a manter essa frequência ativa. Esse demônio foi até o cemitério onde Sarah enterrou a menina e a desenterrou ainda viva. O demônio a tirou dali e a teleportou para uma cidade distante, deixando-a na porta de um orfanato.
     Passados alguns anos encontramos essa menina, a nova Sarah reencarnada, já adolescente e vivendo junto a um casal que a adotou. No porão da casa em que vive ela tem um local onde realiza rituais de magia negra de um livro que ela mesma escreveu, sempre auxiliada por esse demônio, que anda com ela o tempo todo. Num determinado dia, quando estava com 13 anos, ela chega em casa após a escola e assassina os pais adotivos a facadas. Ela é tratada como uma doente mental e encaminhada a um manicômio. Nesse manicômio ela cria um culto de satanismo com algumas outras internas e realiza rituais de sexo e magia negra.
     Durante cerca de quatro anos várias moças que estavam internadas no manicômio foram mortas nesses rituais e tiveram seus corações arrancados e guardados nas gavetas de uma velha cômoda. Mas Sarah estava ali com um propósito específico. Estando ela com 17 anos iniciou a última parte de seu plano para aquela existência. Ela já havia conseguido muita energia das vítimas dos rituais e ordenou que suas seguidoras assassinassem alguns funcionários do manicômio, o que fizeram na calada da noite, enforcando-os enquanto dormiam. Os funcionários que não morreram assassinados sucumbiram às chamas pois as seguidoras de Sarah incendiaram o manicômio, matando centenas de pessoas. O ritual final da bruxa Sarah reencarnada era ela própria se libertar dessa existência física, deixando essa vida e retornando para sua árvore da vida, recarregada com o ectoplasma das inúmeras vítimas de seus rituais e do incêndio do manicômio.
     Na vida atual, nessa encarnação, uma nova Sarah reencarnada nos procurou, tinha cerca de 20 anos de idade e já havia entrado num processo que a levaria à loucura e ao suicídio, com diagnóstico médico de despersonalização e síndrome do pânico. Apuramos que nas suas últimas 16 vidas antes da atual, num período de mais de 500 anos, ela tem provocado a própria morte para conseguir manter ativa a personalidade dominante da bruxa Sarah. Agora no entanto prendemos o demônio que a servia e apagamos essa frequência da mente dela, que a partir de agora vai cumprir seu karma como todo mundo.
     A título de curiosidade, na vida atual a bruxa Sarah quando nos procurou, claro que sem ter a menor ideia dessa sua identidade dominante de vidas passadas, estava com mais de cem frequências abertas, todas de vidas onde ela era foi uma pessoa muito ruim, quando não envolvida com magia negra e satanismo, sendo um psicopata serial killer. Enquanto a tratamos conseguimos fechar umas 40 dessas frequências, não por merecimento dela, mas porque havia centenas, em algumas milhares, de espíritos aprisionados por ela nessas frequências. Após desaparecerem os sintomas que a fizeram nos procurar, ela abandonou o tratamento.

Gelson Celistre
     

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

O mestre e seu aprendiz - Serial killers

     O que vamos relatar aqui é a reencarnação de dois serial killers, a fim de demonstrar que ninguém escapa da Lei do Karma e que aquilo que fazemos aos outros fatalmente ocorrerá conosco. 


     Há alguns dias ocorreu um crime hediondo numa cidade vizinha cuja vítima foi um bebê de 4 meses de idade, uma menina, que foi estuprada e morta pelo padrasto. É um tipo de crime que choca a opinião pública e provoca revolta, por tratar-se de um ser humano completamente indefeso e que não pode ter provocado de nenhuma forma o seu agressor. Entretanto, quando se conhece os fatos e ações desse espírito em vidas passadas entendemos os motivos dele ter sofrido tamanha atrocidade.
     Não queremos dizer com isso que compactuamos com o criminoso e nem que as pessoas não devam se revoltar contra esse tipo de ato, apenas que para entender como funciona o karma e a reencarnação temos que olhar o passado e ver como ele se reflete no presente. Quando analisamos a situação sob uma perspectiva mais ampla, em termos de causa e efeito, vemos que ambos, vítima e criminoso, são espíritos ainda muito violentos e rudes que estão aprendendo suas lições da forma mais dura, que é através da dor. 
     Um dia depois do fato ocorrido o carro do tal padrasto foi encontrado queimado com um corpo carbonizado no porta-malas que supõe-se seja ele (ainda não saiu o resultado do exame de DNA). A mãe da criança foi presa por ter deixado a menina junto com o padrasto pois a polícia descobriu que ele já havia praticado abusos contra a bebê anteriormente e que a mãe havia presenciado, sem tomar nenhuma providência para impedir.
     Na noite do dia em que ocorreu o crime efetuamos o resgate do bebê morto e averiguamos as ligações kármicas entre a bebê, o padrasto e a mãe. Em uma vida passada a mãe da criança e a bebê sua filha eram cúmplices em crimes em série, onde cometiam todo tipo de atrocidade com suas vítimas, incluindo estupro e tortura. E essa dupla de serial killers morreu sem ser descoberta pelas autoridades.
      Pra facilitar o entendimento da vida anterior dos envolvidos, vamos nos referir à mãe como o mestre e à bebê como o aprendiz. Ambos eram homens naquela vida. O mestre já era um assassino serial e foi ele quem iniciou o aprendiz. O mestre gostava de fazer experimentos, como arrancar os olhos ou outros órgãos internos e ficar analisando as reações da vítima, com ela ainda viva. O aprendiz sentia mais prazer em estuprar e estripar as vítimas.
     O mestre era casado e tinha um casal de filhos e era ele quem sequestrava as vítimas que ele e seu aprendiz acabavam torturando e matando. Em determinada ocasião o mestre sequestrou duas vítimas que ele não compartilhou com o aprendiz e este ficou muito irritado, tanto que sequestrou o casal de filhos do mestre e os torturou, estuprou e estripou, como vingança; e ainda ameaçou o mestre de fazer o mesmo com a esposa dele. O aprendiz sabia que o mestre não poderia lhe denunciar pois senão ele também seria preso. Um caso onde o aprendiz superou o mestre. 
     O padrasto que na vida atual estuprou a bebê (que na vida anterior era o aprendiz) naquela vida era o filho do mestre que foi torturado, estuprado e morto (pelo aprendiz).
     Como todo psicopata nesse nível, o mestre se ressentia por nunca terem descoberto os crimes que ele cometeu pois no íntimo queria que alguém ao menos descobrisse os corpos. A ocorrência do estupro e morte da bebê abriram essa frequência da mãe e ela mesma no astral, na frequência do mestre, nos indicou onde estavam os corpos, pois para ela foi uma realização poder mostrar suas vítimas e as atrocidades que cometeu, ela sentiu prazer com isso. 
     Foram muitas as vítimas dessa dupla de serial killers e vários dos espíritos ficaram presos aos corpos em decomposição no astral. A mãe da criança (o mestre) se desdobrava e voltava ao local onde estavam os corpos no astral para comer os restos dos cadáveres.
     O padrasto estuprador, em outras vidas, também cometeu vários crimes de estupro e morte e quando resgatamos seu espírito, que estava preso ao carro queimado, também resgatamos vários espíritos de crianças que foram vítimas dele.
     Os fatos cometidos pela vítima (a bebê) em vida passada são a causa dela ter sido morta de forma tão violenta e sem chance de defesa nessa vida, exatamente como ela fazia com suas vítimas. Apesar de terem sido cúmplices em vida passada, a criança e a mãe, o desentendimento que tiveram e que ocasionou a morte dos filhos do mestre pelo aprendiz, estremeceu a relação entre os dois assassinos seriais e na vida atual a mãe não tinha muito amor pela filha.
     É preciso que se analise a situação sem pieguismo e/ou religiosismo, pois ninguém antes deles nascerem determinou que um nasceria filho do outro ou que a vítima de antes seria o réu de hoje, tampouco que a criança seria estuprada e morta ainda bebê, não houve nenhum espírito de luz ou juiz do karma planejando nada e nenhum ministério da reencarnação atuandoAs fortes energias (negativas) existentes na relação entre os envolvidos os aproximaram, vítimas e agressores, de uma forma magnética (sintonia vibratória) e a partir daí a Lei do Retorno funcionou no modo automático. 

Gelson Celistre

domingo, 20 de dezembro de 2015

A justiça divina

     O consulente deste relato é um jovem de 21 anos que, segundo a mãe, "... fala sempre em se suicidar, está um pouco perturbado da cabeça, escuta vozes, e penso que ele e eu somos médiuns; na minha casa estamos todos obsidiados por um espírito ruim e tem umas pessoas que fazem trabalho de magia negra e feitiçaria para nós. O pai do meu filho é morto e tenho certeza que quando era criança minha mãe sofreu trabalhos de feitiçaria. Penso que eu e meu filho também estamos com problemas de vidas passadas.  Por favor me ajude, estou um pouco desesperada, tenho medo que meu filho se suicide." 

     É normal as pessoas acharem que a causa de seus problemas reside em algo fora delas, a culpa delas estarem com problemas é sempre de outras pessoas e nunca delas mesmas. Essa é a visão comum. Se a pessoa acredita em espiritismo ou outra religião similar em dogmas, a culpa então recai sobre um obsessor ou um trabalho de magia negra. Em vários casos realmente existem esses componentes no problema, obsessores e magia negra, mas em todos eles a porcentagem de culpa que pertence à própria pessoa é o principal ingrediente do problema.

     Quem acredita ser uma pessoa espiritualizada, que acredita em vida após a morte e em reencarnação, e consequentemente na Lei de Causa e Efeito ou Lei do Retorno, a famosa Lei do Karma, costuma aceitar essa lei apenas no que se refere a ela receber coisas boas no futuro porque hoje ela é uma pessoa boa. Sim, porque se numa consulta lhe dissermos que ela hoje está sofrendo porque no passado fez coisas muito ruins para os outros ela acha isso injusto. As pessoas dizem: - Não é justo eu sofrer hoje por coisas que eu nem lembro que fiz em vidas passadas!, ou então, - Mas hoje eu sou uma pessoa boa, como pode um trabalho de magia negra me fazer mal?, ou ainda, - Eu frequento centro espírita, faço evangelho no lar, faço oração, faço caridade, faço as obrigações do meu santo, etc.; enfim, as reclamações são as mais diversas. E se analisamos a situação pela qual a pessoa está passando, em confronto com os fatos de vidas passadas que geraram essa situação atual, e damos um prognóstico que a pessoa não gosta, ela se revolta conosco, como se tivéssemos alguma coisa a ver com o resgate kármico dela. 

     É fácil acreditar na Lei e até clamar pela justiça divina quando essa mesma justiça não está cobrando nossas dívidas de vidas passadas. A maioria das pessoas quer a justiça aplicada contra os outros, seus desafetos principalmente, mas não contra si mesmo. Se hoje eu sou uma pessoa boa, honesta, não faço mal a ninguém e tal, e mesmo assim ainda sofro injustiças, é porque estou resgatando injustiças praticadas por mim em vidas passadas, é meu saldo kármico negativo que está sendo cobrado. A injustiça é temporal e só existe relativamente, numa vida ou noutra, pois se observarmos a trajetória do espírito em várias vidas vemos que numa vida lá atrás ele prejudicou alguém de determinada maneira e várias vidas depois ele acabou sendo prejudicado da mesma forma. É assim que funciona, gostemos ou não.

     Este relato é do atendimento de um jovem (o consulente) e de sua mãe. Analisem o que vimos no atendimento relativamente ao passado desses dois e façam as ligações entre as causas pretéritas e as consequências atuais. 
     

A sociedade secreta

     Desde que existe a vida em sociedade algumas associações são restritas a poucas pessoas, os iniciados, que se reúnem por algum motivo de interesse mútuo. Geralmente esse interesse é o poder e a riqueza. Nosso consulente numa vida passada fez parte de uma sociedade secreta desse tipo. Seus membros estavam espalhados por vários países e se reuniam apenas para fazerem alguma deliberação importante ou iniciar algum novo membro. Foi no momento de sua iniciação nessa sociedade secreta que foi captada esse frequência do consulente. Os membros estavam reunidos no porão de um casarão antigo, todos vestindo túnicas com capuz que impedia que seus rostos fossem vistos, assim como o consulente. Havia tês pessoas, que eram os líderes dessa sociedade, e que oficiaram a iniciação do consulente, que retirou sua túnica deixando seu corpo magro de um jovem de uns 24 anos à mostra. Ele se inclinou e sobre suas costas foram desenhados, com sangue humano, símbolos estranhos. Depois desses desenhos lhe marcaram a pele com um ferro em brasa, também com um símbolo dessa sociedade. Isso ocorreu numa vida passada mas a tal sociedade ainda estava ativa na dimensão astral, mesmo alguns de seus membros estando encarnados, como o consulente. Os membros encarnados, como o consulente, tiveram suas marcas retiradas de seu corpo astral, e os desencarnados foram presos.

A velha bruxa

     Numa época que remonta ao período medieval encontramos uma velha bruxa que enfeitiçava a mente das crianças deixando elas más. Várias crianças moravam com ela numa casa antiga e isolada em uma aldeia de gente simples. As crianças, com idades entre 8 e 14 anos, são auxiliares da bruxa em seus trabalhos e feitiços, inclusive naqueles que envolvem a morte de outras crianças e adultos. Muitas pessoas que foram mortas por esse bruxa foram enterradas no quintal da casa dela e suas almas foram aprisionadas com algum tipo de feitiço que as mantinha acorrentadas às covas. Enquanto efetuávamos os resgates  desses espíritos um dos meninos, aparentando uns 14 anos, que ajudava a velha bruxa, ameaçou a médium que estava no local dizendo: - Se você não parar agora, vou enlouquecer seus filhos até eles tirarem suas vidas! O menino é o consulente em outra frequência e a velha bruxa é sua mãe na vida atual. Uma das meninas que ajudava a velha naquela vida atualmente também é filha dela e irmã do consulente.

A árvore das cabeças

     A mãe do consulente é bastante ativa na dimensão astral e um de seus passatempos é atormentar a mente das pessoas. Se ela não gosta de alguém aqui no físico, ou se sente inveja ou ciúmes, ou ainda se percebe que a pessoa é fraca, ela consegue prender uma frequência dessa pessoa no astral, numa cabeça decapitada, que ela mantém pendurada numa árvore de galhos secos e retorcidos numa região do astral de energias muito densas. Ali essas pessoas desdobradas ficam sentindo a energia extremamente negativa do ambiente e a mãe do consulente ainda vai lá de vez em quando lhes cutucar a cabeça com um cajado. A intenção dela é que as pessoas enlouqueçam e se suicidem ou que adoeçam e morram para que fiquem aprisionadas nesse local, tendo sua energia drenada pela árvore seca que, por sua vez,  é absorvida pela mãe do consulente. E ela já conseguiu isso com várias pessoas na vida atual, uma dessas pessoas inclusive é seu falecido marido, que estava aprisionado na árvore junto com vários outros desencarnados e alguns encarnados. Foram todos libertados e socorridos.

O fazendeiro

     O consulente numa outra vida passada foi fazendeiro, mas era um psicopata e gostava de matar e esquartejar pessoas, principalmente mulheres. Ela morava numa zona rural num pequeno casebre e perto havia uma árvore seca e ele enterrava os restos dos corpos esquartejados ao redor do tronco dessa árvore. Naquela vida ele ouvia uma voz que lhe mandava fazer isso e essa voz, adivinhem, era da sua mãe na vida atual, que naquela época estava desencarnada e lhe ditava o que fazer. A mãe do consulente se alimentava da energia que era exalada pelos corpos das pessoas mortas, o ectoplasma e o corpo etérico. Havia ainda vários espíritos ligados aos seus restos esquartejados na dimensão astral e foram todos resgatados e a frequência fechada.

     Fica evidente que são dois espíritos ainda muito envolvidos em trevas e que agora estão começando as cobranças pela justiça divina. Neste tipo de atendimento o consulente é beneficiado indiretamente por conta do resgate dos espíritos envolvidos que estavam aprisionados em sofrimento, e também pelo fechamento das frequências abertas, mas não por ter merecimento perante a justiça kármica.

    Isso ocorre quando os espíritos em sofrimento envolvidos já obtiveram o direito a serem libertados dessa situação, mas seus algozes não, pois ainda não houve nenhuma evolução espiritual significativa deles (os algozes) entre o período em que geraram o karma (vidas passadas) e o início de seu resgate parcial (vida atual), consequentemente a lição não foi aprendida e o karma não foi resgatado, apenas adiada sua cobrança. 

     Mas quem está sofrendo uma cobrança kármica tem que se manter o mais correto possível pois a maneira como enfrentamos os dissabores diz mais sobre nossa evolução espiritual do que as coisas boas que fazemos. Nós não temos como saber quando vai cessar a cobrança de determinado karma mas sabemos que nossas ações influenciam nisso, então o melhor é ser sempre correto e justo, mesmo estando sofrendo uma injustiça. Quanto mais karma positivo gerarmos mais atenuamos o karma negativo que temos acumulado. Assim é a justiça divina.

Gelson Celistre

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

O bon vivant


   Nosso trabalho espiritual nos possibilita conhecer os motivos de nossos consulentes estarem passando por alguma situação aflitiva, problemas de saúde, financeiros ou amorosos na vida atual, pois invariavelmente esses problemas têm suas raízes em atos praticados por eles em vidas passadas.
     O caso que iremos relatar é o de um homem, um europeu que, supostamente, não consegue vir para o Brasil viver com uma mulher que acredita ser sua companheira, pois segundo ela, eles se conheceram em 2004 e "... até hoje acontecerem diversas situações que o impedem de vir se juntar a mim no Brasil, apesar de toda a vontade do mundo."
     A consulente, entre outras coisas, ainda afirma que seu companheiro foi acometido há cerca de 6 ou 7 anos de uma "... neuralgia no nervo trigêmeo na face do lado direito e nada faz desaparecer essa dor que parece um choque elétrico."
     O problema principal relatado pela consulente é que o tal companheiro dela que vive na Itália não consegue vir morar com ela no Brasil, mesmo querendo muito segundo ela. Esse problema não seria motivo suficiente para que eu fizesse um atendimento para verificar a situação pois me parece evidente que o tal sujeito não vem para o Brasil pq não quer e a está enganando; entretanto, sentimos que havia outras almas envolvidas nessa situação e que necessitavam ser resgatadas e então fizemos um atendimento, mais em função dessas outras almas do que pela consulente ou seu companheiro.
     
     O velho mendigo

     A primeira situação com a qual nos deparamos nesse atendimento foi uma vida passada do tal companheiro da consulente em que ele viveu em Paris, França. Ele estava deitado próximo de uma sarjeta, vestindo trapos sujos, barba e cabelos desgrenhados, sujos e longos, aparentando já uma certa idade.
     Ao anoitecer ele levanta e caminha por várias ruas até que se dirige a um beco e discretamente entra em um prédio, sobe um lance de escadas e chega a um apartamento muito confortável, onde ele senta em uma poltrona próxima à janela e se põe a tirar as roupas esfarrapadas e os sapatos velhos.
     Ele levanta e pega sobre a mesa o chapéu velho com o qual ele pedia esmolas, retira algumas poucas notas de papel e várias moedas, sorri, e se dirige a outro cômodo onde, em frente a um espelho, ele limpa o rosto e os dentes, que tinham algo escuro para dar a impressão de que ele era desdentado. 
     No dia seguinte a rotina se repete, ele veste roupas velhas e sujas e se põe a esmolar em algum local de Paris. Num desses dias uma humilde senhora com uma criança passa por ele, que lhe pede alguma coisa, e a mulher, se compadecendo de sua situação, retira do bolso algumas moedas que coloca no chapéu velho do mendigo, mas este depois que ela parte verifica o valor doado e faz uma cara de desdém, pois eram apenas algumas moedas de pouco valor.
     Resumindo, o sujeito é um vagabundo sem-vergonha que finge ser um velho mendigo para não ter que trabalhar. Mas o sujeito é mais vil do que aparenta. Num dia, já anoitecendo, dois homens bêbados passam por ele deitado na calçada e um deles tropeça nas pernas do mendigo, que fica extremamente irritado e se levanta rapidamente. O outro bêbado fala em tom de chacota como ele sendo tão velho conseguiu levantar tão rápido.
     O mendigo então saca um canivete de suas vestes e ataca impiedosamente os dois bêbados, esfaqueando-os na barriga. Depois disso ele retira os casacos que os bêbados vestiam e revira seus bolsos, roubando tbm algum dinheiro. Ele volta para o seu apartamento com as mãos sujas de sangue, praguejando e rindo. Essa era a rotina do companheiro da consulente nessa vida passada, dia após dia, até morrer de velhice.
     Nesta frequência resgatamos os dois espíritos dos bêbados que o falso mendigo assassinou, pois os dois ainda estavam vagando no astral.



     O bon vivant

     O sujeito estava desdobrado e se manifestou espontaneamente através da psicofonia de uma das médiuns (que nesse momento sentiu um forte cheiro de álcool e vontade de rir), dizendo:

- O que quer aqui? Nem ao menos te conheço. O que vc quer, diga logo pois tenho muito o que fazer... rssssss;
- Sei, disse eu, se fingir de doente pra tirar dinheiro das trouxas?
- Sou do mundo, rsssss... e gosto de viver a vida, apenas isso. Elas me amam, fazer o que? Rssss...
- Prometeu casamento pra essa tbm? E pra quantas outras?
- E o que te interessa isso? Não quero concorrência. Eu já disse que sou do mundo e gosto de aproveitar a vida. Que culpa eu tenho se elas me amam? Rssssss

     Bem, ainda tentei alertar ao sujeito o que suas ações egoístas e mentirosas lhe acarretariam e lhe mostrei seu futuro, mas ele não quiz acreditar no que viu, disse que eu era macumbeiro e que estava querendo assustá-lo. O que ele viu foi ele mesmo, velho e doente, internado numa instituição para doentes mentais, sendo que havia contraído uma doença venérea e estava sendo atormentado por imagens e espíritos, antigas vítimas dele de vidas passadas. 
     Ele não estava receptivo e já tínhamos visto mais duas frequências abertas dele, então o enviamos de volta ao corpo físico. Percebemos um fio fluídico ligando o sujeito à consulente, mais forte do lado dela e fraco e enegrecido mais próximo a ele.

     Operação Barbarossa

     Num grande barracão havia vários soldados pendurados pelas mãos amarradas, capturados durante a ofensiva alemã contra a União Soviética em 1941, denominada de Operação Barbarossa. Os soldados russos estavam sendo torturados atá a morte com choques elétricos pelo bon vivant, que em sua vida passada foi um oficial do exército alemão. Outra prática que ele apreciava era a de bater com um porrete no joelho dos prisioneiros até lhes arrancar a patela (rótula).
     Na dimensão astral esse barracão era parte de um campo de concentração onde havia centenas de prisioneiros russos, homens, mulheres e crianças, em sua grande maioria desencarnados, que morreram durante a invasão da Rússia na Segunda Guerra. O bon vivant estava desdobrado lá e era muito temido pelos prisioneiros pela sua crueldade. A insanidade dele era tamanha que ele ordenou a um dos seus próprios soldados que arrancasse um dos dedos da mão de um prisioneiro russo com os próprios dentes. Em outro prisioneiro ele abriu um corte com uma lâmina do pescoço até a virilha do sujeito, deixando seus órgãos internos expostos.
     Efetuamos um grande resgate nessa frequência e o bon vivant, a contra-gosto, foi reacoplado a seu corpo físico e teve essa frequência apagada de sua mente.

     O ritual pagão

     Num tempo antigo,  uma pequena clareira em uma floresta escura,  numa noite enluarada, é o cenário de um ritual pagão onde um sacerdote faz sexo, ritualísticamente, com oito mulheres, sacerdotisas de uma antiga religião pagã. Elas vestem túnicas compridas feitas de um tecido fino e negro.
     Uma delas entretanto não está satisfeita nesse ritual pq ela quer ser a única, quer que o sacerdote a deseje e fique apenas com ela. Para atingir seus propósitos ela arquiteta um plano que leva a termo: matar as outras sacerdotisas. Nada suspeitando de sua companheira de ritual, as outras sete foram facilmente envenenadas e morreram. Mas o sacerdote quando soube da morte das mulheres ordenou logo que a sobrevivente arregimentasse novas prosélitas. A sacerdotisa então tentou enfeitiçar o sacerdote mas este percebeu e, enfurecido, agarrou-lhe pelo pescoço com uma das mãos, erguendo-a do chão e, abrindo sua boca em frente à dela, sugou-lhe todo fluído vital de seu corpo, matando-a.
     Ao chegar no astral ela foi recepcionada pelas companheiras que havia envenenado, que a mantiveram presa em sofrimento por muito tempo. O sacerdote quando morreu se reuniu com o grupo de mulheres novamente mas a assassina foi mantida ainda prisioneira. Mesmo passados milênios daquela episódio, estavam todos reunidos no astral (desdobrados) revivendo constantemente essa situação, o sacerdote e as sete mulheres "ritualizando" e a outra presa em agonia. Evidente que o sacerdote é o bon vivant que hoje engana mulheres mundo afora e que a sacerdotisa que matou as outras é a consulente. Apagamos essa frequência e a mente de todos e os mandamos de volta ao corpo físico.

     A relação entre o passado e o presente dos envolvidos é evidente. Nosso amigo bon vivant pelo jeito pouco ou nada mudou. Quanto à consulente, apesar de ainda estar fortemente ligada ao sujeito, de forma meio obsessiva, está tendo a oportunidade de saber de suas ligações passadas, da índole de seu companheiro, e pode optar em permanecer escrava de um sentimento irracional ou libertar-se.

     Gelson  Celistre

domingo, 2 de setembro de 2012

Incêndio mata três irmãos

Jornal Zero Hora - Tragédia na Serra31/08/2012 | 03h49

"Um incêndio de grandes proporções atingiu a Vila Sapo, no bairro Serrano, em Caxias do Sul, na madrugada desta sexta-feira. Três irmãos menores de idade morreram e entre 19 e 20 casas ficaram totalmente queimadas.
O fogo teria começado no casebre em que moravam Marieli, três anos, Mateus, 11, e Maiquel, 17. Os três estavam sozinhos em casa, por volta das 23h, quando o fogo iniciou. A mãe das crianças trabalhava, e o pai mora em outro bairro."

Fonte: http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/geral/noticia/2012/08/incendio-mata-tres-irmaos-e-queima-cerca-de-20-casas-em-caxias-do-sul-3870883.html


     Quando li esta notícia no jornal senti vontade de verificar se os três irmãos mortos no incêndio estavam bem, isto é, se já tinham sido resgatados, pois apesar de saber que se trata de um processo kármico de resgate, é uma situação muito aflitiva para qualquer espírito e senti uma energia de tristeza muito forte associada a esse evento.

    O que os olhos não vêem


     Em meio às cinzas dos casebres incendiados havia um ser negro e com olhos flamejantes. Este ser se alimenta das energias de dor, desespero, pânico e tristeza que acometem as vítimas de um incêndio e tbm seus familiares e pessoas próximas.
     Na dimensão astral ele vive num local que parece a cena de um incêndio. O céu é escuro, como se fosse noite, e cai uma fuligem o tempo todo, como as cinzas de uma erupção vulcânica. Por toda parte há objetos carbonizados e pelo chão pessoas queimadas se arrastam em grande sofrimento.
     Nossa primeira atitude foi fazer cair uma chuva nesse lugar, mas percebemos que as pessoas que rastejavam ali estavam com a mente tão fixada nessa situação que estavam alheias a tudo que não fosse o seu sofrimento e então resolvemos adormecê-las e apagar suas mentes, para que cessasse seu sofrimento e pudessem ser resgatadas.
     Enquanto escrevo esse relato ainda não se sabe oficialmente o que causou o incêndio mas especula-se que as vítimas estavam com velas acesas por ter ocorrido um problema com a energia elétrica em sua casa mas o que vimos foi que o tal ser negro foi quem "assoprou" a chama para que o fogo se espalhasse. 
     Este ser já vivia nesse local no astral na época da inquisição e muitas bruxas que morreram queimadas foram aprisionadas por ele. Nesse local tbm havia um amontoado de rochas que formava um tipo de caverna onde havia uma grande quantidade de espíritos aprisionados por este ser, tanto desencarnados (que eram em maior número) quanto encarnados desdobrados. Ali estavam os três irmãos mortos, de mãos dadas e muito assustados.
     Todos foram resgatados e esse ser foi preso.

     O retorno kármico

     Sabemos que todos os nossos atos geram consequências e que somos responsáveis por eles. Em algum momento teremos que prestar contas, encarar as consequências desses atos, isso é o que chamamos de karma, o saldo de coisas que fizemos no passado. Como tudo é dinâmico o que não sabemos ainda é como e quando iremos resgatar esses karmas.
     Em alguns casos vemos pessoas que fizeram horrores numa vida e na seguinte ainda não estão "pagando" por seus atos, que às vezes são resgatados várias vidas depois de cometidos. Dizemos que a pessoa está resgatando um karma quando está passando por uma situação aflitiva ou de sofrimento gerada em situações de outras vidas. 
     Outros espíritos por sua vez cometem um ato numa vida e na seguinte aparentemente o recebem de volta, quase na base do olho por olho. Este é o caso destes três irmãos que morreram no incêndio.

     Segunda Guerra Mundial

     Em sua encarnação anterior os três irmãos eram soldados nazistas e queimavam pessoas numa enorme vala num campo de concentração. A princípio deviam queimas apenas os corpos mortos jogados na vala mas logo muitos judeus ainda vivos eram jogados nas valas, e eles se divertiam queimando-as vivas com um lança-chamas, após jogarem querosene nelas.
     Não temos como avaliar um espírito por um ato apenas, pois apesar de ser extremamente cruel a atitude dos três no passado, pode ter sido um ato imaturo ou inconsequente de jovens envolvidos por toda uma situação. De fato nos parece que apesar do modo como morreram nesta vida, neste incêndio, isso ocorreu para que se "desligassem" dessa energia que envolveu as ações nazistas na Segunda Guerra. 
    Entre as vítimas e soldados, alguns eram encarnados desdobrados, mas ainda havia muitos espíritos presos nessa frequência da guerra e que puderam agora ser resgatados.
    Estamos num estágio evolutivo onde a dor é nosso maior professor pois só conseguimos entender a dor que causamos no outro quando a sentimos em nós mesmos e a reencarnação é o que nos possibilita isso. Errar faz parte do processo de aprendizagem mas somos responsáveis pelos nossos erros e teremos que lidar com as consequências.



Gelson Celistre

      

domingo, 26 de agosto de 2012

A eterna juventude

     O desejo de ser eternamente jovem e bela parece ter sido partilhado por quase todas as mulheres em todas as épocas. Na atualidade as mulheres recorrem a cirurgias plásticas e implantes mas em outras épocas recorriam à magia negra e pactos com o diabo.



     Vimos no post anterior que a consulente teve uma existência trágica em função de seu descontrole emocional e nas existências seguintes essa situação se agravou. A vida seguinte da consulente foi onde hoje é a Inglaterra.
     
     Bretanha, Ano 82 DC

          Uma mulher muito bonita, com a pela clara e os cabelos negros, estava nua numa sala com vários homens, tbm nus. Os homens estavam num estado de transe, como que hipnotizados, e ela fez sexo, um a um, com todos eles.  Após o coito os homens ficavam extremamente desvitalizados e a mulher ao contrário sentia-se rejuvenescida, pois ela retirava deles muito mais energia do que eles desprenderiam normalmente durante uma relação sexual.
     A consulente naquela existência era uma feiticeira, uma vampira sexual, que aprendeu a extrair e absorver a energia sexual dos homens para permanecer sempre jovem e bela. Ela mantinha um plantel de homens presos por vários anos, sendo que quando algum morria desviatalizado ela o substituía por outro. Eram algumas dezenas de homens.
     Na dimensão astral, atualmente, a consulente ainda mantinha essa frequência aberta e a encontramos como antes, nua e se relacionando com dezenas de homens. Havia um grupo de 58 homens com os quais ela fazia sexo no astral vampirizando-lhes as energias sexuais. Desse grupo, 40 eram espíritos desencarnados e 18 eram homens encarnados que estavam desdobrados assim como ela, provavelmente pessoas próximas dela na vida atual.
     Resgatamos os desencarnados e os encarnados foram reacoplados a seus corpos, com a mente apagada, bem como a consulente, que relutou muito em sair dessa frequência e atacou a equipe espiritual, transfigurando sua aparência, ostentando presas aparentes, como se vê nos filmes de vampiros.
     Durante um período de aproximadamente 700 anos, após essa existência na Bretanha, a consulente teve poucas passagens na dimensão física e todas foram muito parecidas com essa, onde ela tinha uma preocupação excessiva com a aparência corporal e onde utilizou o vampirismo sexual para prolongar sua juventude e beleza. Nessas vidas inclusive ela teve sempre a mesma aparência física.
     No ano de 713 DC quando ela morreu aqui em uma dessas vidas, no astral foi feita uma intervenção na mente dela por espíritos superiores, para que não voltasse a renascer e repetir as mesmas atitudes.
    Entretanto, parece que esses sentimentos afloraram do inconsciente da consulente, talvez pela abertura da outra frequência na Roma Antiga, e na dimensão astral ela voltou a praticar o vampirismo sexual. O tratamento nestes casos é fecharmos a frequência, apagando da mente da pessoa a lembrança daquela existência, mas se esses sentimentos e desejos ainda forem fortes nela provavelmente vai abrir outras semelhantes.
     A sociedade através dos meios de comunicação de massa, como a televisão, revistas, músicas, cinema, etc., promove um verdadeiro culto à juventude e beleza, principalmente a feminina, tornando o corpo da mulher uma mercadoria, um objeto de desejo, com valor monetário. A mídia explora o sexo através de telenovelas, filmes, shows, etc.
     A distorção de valores é tão grande que as próprias mulheres acabam se vendo como um objeto cujo valor está associado à forma de seu corpo, vivendo uma preocupação constante com seu peso, em intermináveis dietas, academia, cremes e remédios para emagrecer, alimentando uma indústria bilionária, que lucra tanto com as vendas de produtos de beleza quanto com a venda de remédios anti-depressivos para as que não conseguem atingir o "padrão" estipulado e estimulado pela mídia.

Abraço.

Gelson Celistre

domingo, 18 de março de 2012

General nazista, judeu e homossexual

A maioria das pessoas não consegue pensar em termos de várias existências, mesmo aquelas que acreditam em reencarnação. Nossa mente fica condicionada ao tempo que vivemos na encarnação atual e pensamos em algumas dezenas de anos como se fosse todo o tempo do mundo, isto é, nós pensamos que "tudo" o que temos que resolver tem que ser feito nesta vida.



Já nascemos com inclinações, desejos, traços de personalidade, vícios, manias e tendências de comportamento que trazemos de vidas passadas, principalmente das encarnações mais recentes. Se o período intervidas, entre uma encarnação e outra, foi relativamente curto os traços da encarnação passada ressurgem com bastante força na encarnação atual.

A consulente que atendemos possui um caráter dominador, controlador, e apesar de saber que isso atrapalha sua vida não consegue se modificar. Nesse tipo de situação geralmente o consulente se decepciona com o atendimento pq de imediato já lhe dizemos que não depende de nós ou de qualquer outro espírito ela mudar seu comportamento, depende apenas dele mesmo.

Em determinados casos a ligação das pessoas com acontecimentos de vidas passadas reforçam determinados aspectos da personalidade, mas mesmo assim, o simples desligamento dessa pessoa daquela vida passada não irá provocar mudanças significativas na vida atual dela. É preciso um forte desejo interior de mudança e um esforço concreto da própria pessoa no sentido de implementar ações que viabilizem essa mudança.

O problema maior da consulente atualmente é controlar a si mesma, pois sua personalidade está pondo em risco seu casamento. Ela ainda afirma sentir um "vazio", um sentimento de que lhe falta algo, mas sem saber o quê. Algumas pessoas com as quais ela conviveu nesta vida ajudaram a reforçar nela a personalidade que ela tinha na vida anterior, por terem convivido com ela naquela vida passada, mas a história da consulente é no mínimo curiosa, com uma trajetória inusitada.

Voltemos ao início do século XX e vamos encontrar a consulente, então um menino de cabelos loiros e olhos azuis, brincando despreocupadamente com outro menino, ambos com cerca de 5/6 anos de idade. A casa, numa próspera cidade da Áustria, é grande e suntuosa, digna da riqueza de seu proprietário, um banqueiro austríaco.

Esse dia marcaria profundamente o destino deste jovem menino pois homens armados invadiram a residência para roubá-la e acabaram matando todos que estavam ali, menos ele. Os pais do menino, um casal judeu que trabalhava na residência, assim como a esposa do proprietário e seu filho, o outro menino com quem o consulente brincava, foram mortos.

O banqueiro, desolado com a perda de sua família, e por estimar muito seus empregados, adotou o menino que ficou substituindo seu filho morto, e o criou realmente como se fosse seu herdeiro. O filho do casal judeu foi dado como morto mas na realidade ele acabou assumindo o nome do filho do banqueiro. Apesar de ser ainda jovem este acontecimento ficou profundamente gravado em sua mente, pois ele assistiu todas as mortes.

Mas o tempo passou e ele cresceu recebendo toda a educação que o dinheiro podia comprar. Tudo ia muito bem até que o Partido Nazista começou a se projetar na Alemanha e Hitler ascendeu ao poder. Começaram as perseguições aos judeus e o consulente então começou a sentir um grande temor por sua vida pois se descobrissem que ele não era o legítimo filho do banqueiro os dois morreriam. 

O medo de ser descoberto fez com que se esmerasse em demonstrar o quanto era "alemão" e ele se alistou no exército. Ingressou logo como oficial e, por seus atos de extrema dedicação à causa nazista, logo foi promovido e em pouco tempo chegou ao posto de general. Em virtude disto acabou destacado para um campo de concentração, onde agia com extrema crueldade, sempre tentando demonstrar que era um "alemão" legítimo, a fim de que nunca desconfiassem que ele era na verdade um judeu por nascimento. Ironicamente havia num campo de concentração um general nazista que na verdade era judeu.

Mas as teias do destino tecem fios por demais complexos às vezes e como se não bastasse nosso general nazista ser judeu, ele ainda era homossexual. Apesar de toda a rigidez e "princípios" dos nazistas, pelo menos do que se imagina de oficiais num campo de concentração, ele mantinha uma relação amorosa com outro oficial ali, e ainda era "desejado" por um terceiro oficial.
Havia muitas intrigas e jogo de poder nos bastidores do exército e o consulente vivia tramando para conquistar mais poder. Entretanto, seu oficial amante acabou o traindo num desses planos; ele descobriu e mandou matá-lo.

A vida do general transcorreu dessa maneira até o final da Segunda Guerra, tendo ele sido um dos últimos a abandonar o posto. Quando estava para ter seu campo tomado pelas forças aliadas e ele soube que Hitler havia se suicidado, um enorme vazio se apossou de sua alma. Tudo pelo que ele lutou foi em vão. Ele se tornou um oficial nazista, temido pelos prisioneiros judeus por sua crueldade, para defender uma vida que ele acreditava ter direito. Entretanto, agora a Alemanha havia perdido a guerra e com isso ele perdia tudo. Assim como seu Führer, o general nazista judeu homossexual se suicidou, enforcou-se antes de ser capturado.

No astral o general continuou sendo general e continuou naquele campo de concentração (uma cópia do campo de concentração que existia na dimensão astral), cometendo as mesmas crueldades com os espíritos ali aprisionados. Antes da encarnação atual ainda teve uma breve passagem pela matéria, mas ele mesmo deu um jeito de morrer antes de nascer, enforcando-se com o cordão umbilical. Assim ele pode continuar mais tempo no astral, até acabar sendo forçado a reencarnar devido a suas ligações com um outro espírito, este encarnado.

Aquele terceiro oficial (que estava já encarnado enquanto o consulente estava no astral) que o "desejava" na vida passada era vampirizado por ele, que o desdobrava e se relacionava com ele no astral. Essa ligação fez com que ele (o general) nascesse como filha desse homem na vida atual.

A consulente teve um relacionamento por vários anos com um homem que ela diz que não gostava, mas do qual não conseguia se livrar, e quando conheceu um outro, largou esse e num breve intervalo de tempo casou com esse outro, seu atual marido, com quem tem um filho.

Ambos participaram da vida passada dela como general. O homem do primeiro relacionamento tbm foi general nazista e tbm estava desdobrado no campo de concentração com ela. O marido atual era o oficial amante que a traiu e que ela mandou matar. O filho de ambos é o filho do banqueiro morto, de quem o general assumiu a identidade.

Podemos observar como os laços da vida passada mantiveram esses espíritos unidos e eles acabaram se encontrando na vida atual, muitas décadas depois, separados pela morte e num país diferente. Tbm podemos ver como não mudamos muito de uma vida para outra em termos de personalidade, de desejos, inclinações, etc. 

No caso específico do general vemos como ele manipulou o próprio carma para continuar no astral, como se suicidou por enforcamento quando era general ele tinha o karma provável de não nascer por um motivo semelhante e ele mesmo engendrou isso, enforcando-se com o cordão umbilical. Tbm vimos como ele acabou sendo forçado a renascer em virtude de estar vampirizando sexualmente seu atual pai no astral.

Esse é um caso interessante e que serve para desmistificar a ideia que muitos espíritas tem de que todas nossas encarnações são planejadas no "ministério da reencarnação" de alguma colônia no astral. Assim como aconteceu com o general, a maioria dos espíritos depois que morre não vai para nenhuma colônia tipo "Nosso Lar" ou similar, ficam vagando pela crosta ou ligados a locais plasmados no astral com os quais possuem ligações, ou para onde seus desejos e inclinações o direcionam.



Gelson Celistre


domingo, 4 de março de 2012

O mago escritor

     A consulente apresenta uma constipação intestinal recorrente e fortes dores de cabeça, que a incapacitam de exercer suas atividades cotidianas. Estava acompanhada de um espírito com aparência de um troglodita, quase um elo perdido, peludo e parecendo um macaco. Esta aparência era devida à uma vida passada muito antiga onde eles viveram juntos. Ele era muito possessivo e eles viviam meio afastados do resto da tribo ou aldeia. Evidentemente este espírito teve outras encarnações após essa mas ele não lembrava.

O mago negro inspirava vários escritores
de livros espíritas, esotéricos, de auto-ajuda, etc.
    Apagamos essa frequência de sua mente e ele então se viu como um homem normal, vestindo um traje social e chapéu, numa estação de trem, na qual viu passar a consulente, que embarcou num dos vagões. Ele foi atrás e tentou abordá-la, mas ela estava acompanhada por outro homem e nem o notou. Ele tinha um sentimento de desejo por ela, mas que não era correspondido nessa outra existência.
     Foi visto ainda outra existência após essa onde eles foram casados, mas onde ele a maltratava pq lembrava inconscientemente dessa vida onde ela o ignorou. Uma das coisas que ele fazia era obrigá-la a comer alguns tipos de ervas afirmando serem remédio, mas que provocavam constipação intestinal nela, para impedir que ela saísse de casa. Quem lhe preparava essas ervas era um bruxa, atualmente desencarnada, e que manipulava o espírito desse homem para obsidiar a consulente, a fim de lhe extrair ectoplasma. Apagamos a mente do homem e prendemos a velha bruxa. Isto estava ligado diretamente ao problema de constipação dela na vida atual.
     Já as dores de cabeça eram provocadas por algum  tipo de equipamento que foi colocado na cabeça dela no corpo astral, parecendo válvulas de segurança de compressores, cuja função era provocar um tipo de pressão. A consulente estava desdobrada numa frequência onde era cobaia num laboratório que pesquisava as relações entre homens e mulheres, mas especificamente pq as mulheres se submetem psicologicamente aos homens. Detalhe, só havia mulheres no local, sendo que a coordenação dos trabalhos era feita por lésbicas, que na realidade eram um grupo de dragões que vampirizavam as cobaias.
     A consulente estava lá em duas frequências, numa como cobaia e em outra como parte de um grupo de nove bruxas.que fingiam ser enfermeiras para roubar a energia dos dragões. As nove bruxas trabalhavam para um mago negro. O interessante é que este mago é encarnado e é um escritor muito famoso. Ele utilizava a energia dos dragões para alimentar um quantidade imensa de ovóides. Para quem não sabe, chamamos de ovóides os espíritos que perderam a forma humana de seu corpo astral, por degeneração ou algum outro motivo, ficando apenas seu corpo mental numa forma de ovo geralmente, mas tbm podem se apresentar como se fosse uma larva ou ainda como uma forma gelatinosa disforme.
     Os ovóides eram utilizados para vampirizar os leitores dos livros do tal mago, de modo a continuarem como "leitores fiéis". Era inserido magicamente nos textos que ele escrevia uma espécie de código de acesso que identificava e criava um link de acesso em quem lia algum livro dele. Ao identificarem o leitor (encarnado) era acoplado um desses ovóides nele. Muitos dos leitores passavam a ter sensações estranhas, visões, e a sonhar com as coisas fantasiosas escritas nos livros, pretensamente esotéricos e de auto-ajuda.
     Quando ele me viu começou a dar explicações sobre o trabalho dele, se achando um grande mago por fazer isso, mas não lhe demos muita atenção, apagamos sua mente e nossa equipe já se posicionou para resgatar os ovóides. Este escritor encarnado era uma dos muitos que estavam sob influência de um outro ser, este sim um poderoso mago negro.
     Encontramos o mago negro num grande salão, onde as paredes eram estantes cheias de livros. No salão havia dezenas de escrivaninhas onde médiuns desdobrados estudavam e escreviam. Esse mago tinha uma aparência bem exótica; barba e cabelos compridos, asim como as unhas; vestia por cima da roupa uma capa roxa e tinha orelhas pontudas, como as do Dr. Spock, dos filmes Star Trek (Jornada nas Estrelas). O mago andava de um lado a outro supervisionando as atividades de seus pupilos, todos ambicionando a fama e a fortuna destinada aos escritores de best-sellers.
     O mago passa por um dos espíritos que está escrevendo algo e toca com um dedo a cabeça dele e pode-se ver uma energia que entra na cabeça do espírito, depois sussurra algo no ouvido dele, que é um rapaz jovem, e este começa a escrever sem parar. Esse mago tem penetração em vários ramos da literatura, livros de auto-ajuda, esotéricos, espíritas, etc., além de trabalhar não apenas com médiuns espíritas que sabem que o são, mas tbm com escritores com mediunidade intuitiva que nem sabem que possuem essa faculdade, inclusive religiosos não espíritas, como pastores evangélicos, padres católicos, rabinos, etc.
     Nossa equipe mostrou ao médium uma pessoa aqui no plano físico lendo um livro que foi inspirado por esse mago negro. Enquanto a pessoa lê sai do livro uma energia que envolve a pessoa e a desdobra, isto é, retira seu espírito (corpo astral) do corpo, como se fosse um zumbi, sendo levado para um local no astral onde fica à disposição do mago negro, para retirada de energia vital.
      Bem, estávamos observando sem sermos vistos e quando nossa equipe estava já posicionada para nos dar suporte, provocamos um vendaval que fez voar folhas pra todos os lados ali e o mago se assustou, criando imediatamente um campo de força ao redor dele e tentando ver o que havia provocado aquilo. Nos fizemos visíveis e o mago negro criou uma energia em forma de bastão, que arremessou em minha direção, mas a isolamos, ao que ele tentou usar a energia dos encarnados desdobrados contra nós, tbm sem êxito, pois já havíamos cortado as ligações dele com os encarnados.
     Nosso pessoal encaminhou de volta aos corpos as pessoas desdobradas, leitores fiéis dos escritores inspirados pelo mago, que já está nesse ramo há décadas. Destruímos o local e todos o material que os psicógrafos (mesmo os que não sabiam ser) escreviam ali, que depois seria publicado. Com certeza vamos ter uma queda na produção de muitos escritores espíritas, esotéricos e de auto-ajuda; e em alguns talvez  até se note uma mudança no estilo ou perda de qualidade.

Gelson Celistre

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Retorno de ações de vidas passadas

Há cerca de 15 anos o consulente teve cãibra nas pernas jogando futebol e duas semanas após não conseguia mais andar. A medicina terrena não encontrou a causa e suspeita de uma miopatia, mas sem confirmação. Afirma ter dores e cãibras nas duas pernas e por não poder andar, não consegue trabalhar e nem ter uma vida social satisfatória. Vive em seu quarto que, segundo ele: "... parece uma prisão domiciliar.", e diz que só não tem dores nas pernas quando está dormindo.


Como já dissemos várias vezes e exemplificamos com os casos que atendemos, ninguém sofre sem merecer. E por mais que o sofrimento nos pareça grande demais, temos observado que ele é sempre menor do que o causado por nós no passado. Este é o caso do consulente, que nas duas encarnações anteriores a atual, cometeu atrocidades com seus semelhantes, especificamente envolvendo as "pernas" deles. 




O pirata da perna-de-pau


Pirata com perna-de-pau era algo até meio comum de se encontrar há alguns séculos, não só pela falta de recursos médicos mas tbm pelo tipo de atividade que exerciam, que envolvia lutas com espadas, pistolas, mosquetes e canhões. Um ferimento que hoje seria facilmente curado naqueles tempos geralmente implicava na amputação de um membro, como uma perna.


Foi neste cenário que encontramos o consulente na sua penúltima existência carnal antes da atual, no ano de 1867, um ano antes dele morrer naquela vida. O consulente era então um pirata da perna-de-pau e estava inconformado com sua situação. 


Com a ajuda de dois outros piratas ele mutilou vários homens decepando-lhes uma das pernas com um machado, para depois tentar costurar a perna amputada nele próprio. Não sabemos se por estar muito bêbado ou pq outro motivo, quando vimos a cena ele já havia mutilado vários homens e estava se preparando para mutilar mais um, um jovem rapaz, que gritava e chorava desesperadamente pedindo para o libertarem, enquanto o pirata da perna-de-pau pegava o machado.


Após cortar a perna do rapaz a sangue frio, eles jogaram o corpo dele ainda vivo, junto com os outros corpos que estavam ali, e o pirata da perna-de-pau pediu aos outros que costurassem a perna amputada no que restava da perna dele próprio. Era um cenário bizarro que exalava um cheiro fétido nauseante.


O consulente estava desdobrado nessa frequência ainda repetindo estes atos no astral, e vários daqueles espíritos que ele mutilou ainda estavam presos naquele local plasmado na dimensão astral. Reconstituímos as pernas deles e os resgatamos, depois apagamos da mente do consulente esta frequência e o enviamos de volta ao corpo físico.


O médico cientista


Dois anos depois de morrer naquela vida onde foi pirata o consulente retorna ao cenário terrestre, reencarnando no ano de 1870 no então Império Alemão. Nesta outra existência o consulente foi um médico brilhante e logo depois de terminar seus estudos iniciou uma pesquisa na área da traumatologia e ortopedia, à qual se dedicou durante toda sua vida, pois ele morreu em idade avançada, tendo inclusive recebido patrocínio dos nazistas quando estes estiveram no comando político da Alemanha.


Apesar de muito inteligente ele não tinha escrúpulos e para seus experimentos ele utilizava meninos, de cerca de 6 a 14 anos. Os experimentos visavam a identificar como os ossos se reconstituíam e para tanto eles quebravam sistematicamente as pernas dos meninos para acompanhar sua recuperação, testar novos medicamentos, inserir parafusos, etc. 


Estes procedimentos eram feitos sem nenhum tipo de anestesia e os meninos sentiam muita dor pois tinham suas pernas quebradas várias vezes, chegando a usar sempre uma espécie de tala metálica nas pernas para poder andar. Muitos acabavam morrendo nestas experiências.


O local ainda existia no astral e muitos daqueles espíritos ainda se encontravam ali em estado de grande sofrimento. O consulente tbm estava lá, em desdobramento, efetuando suas "pesquisas". Ele tinha uma enfermeira que o assessorava diretamente e que na vida atual é a mãe dele e que tbm estava lá desdobrada. Esta enfermeira idolatrava tanto o tal médico cientista que levou o próprio filho para ser cobaia desses experimentos.


Efetuamos os resgate dos espíritos ali, apagamos da mente do consulente e de sua mãe aquele frequência e os enviamos de volta aos seus corpos físicos.


O corpo no lago


Em sua vida passada, onde foi um médico cientista, o consulente cometeu um crime que, embora não tenha sido descoberto por ninguém naquela existência, não ficaria impune perante as leis cósmicas. O consulente contava então na sua vida passada com 31 anos de idade, em 1901.


Sintonizamos na cena no momento em que ele remava um pequeno bote de madeira em um lago, num final de tarde cinzenta. Dentro do barco havia um jovem inconsciente, com mãos pés amarrados. Certificando-se de que ninguém o estava vendo, ele jogou o corpo para fora do barco, que afundou imediatamente, e rapidamente remou para a margem. 


Acontece que o tal jovem ainda não estava morto e logo após ter afundado, ele voltou à superfície e o jovem que estava apenas inconsciente acordou, entrando em desespero e tentando, com as mãos amarradas, não afundar. Ele resistiu durante algum tempo, mas logo o cansaço e a água fria lhe tiraram as forças. Ele já não sentia as próprias pernas pois a água era muito fria e assim ele afundou de vez e morreu afogado naquele lago. Sem entender direito o que lhe aconteceu, ele ficou muito tempo sofrendo preso ao corpo, sem saber que havia morrido.


A vida atual


Encontramos o jovem afogado atualmente ao lado do consulente, que está deitado em uma cama em seu quarto. A imagem é surreal, pois o jovem está todo molhado, ainda com mãos e pés amarrados, e o quarto do consulente parece todo alagado, como se do corpo do jovem afogado escorresse sempre mais água.


O jovem via apenas o lago e o consulente, este com a aparência que tinha naquela vida. Estava preso a essa cena.


Este espírito, o jovem que morreu afogado, está desencarnado agora. É interessante observar que ele teve outra encarnação depois dessa em que morreu afogado, mas o trauma que viveu foi tão forte que, ao desencarnar, ele retornou para aquele lago que ele plasmou no astral e revivia seu drama.


O destino (karma) que une os dois fez com que ele fosse atraído para perto do consulente, que está encarnado, e este então passou a sentir o que o espírito sentia, não conseguia mexer as pernas. Some-se a isso que ao se sentir impossibilitado de caminhar, ele abriu as outras duas frequências relacionadas a "pernas", o que piorou sua situação, e potencializou os efeitos do karma que ele está resgatando, ou seja, o retorno das ações que ele cometeu no passado.


Atuamos na mente do espírito desencarnado, fazendo-o esquecer o que houve e o sintonizando num momento antes desse episódio trágico que o vitimou naquela existência. Após isso ele foi levado pela nossa equipe espiritual e será encaminhado para reencarnação.


Quanto ao consulente, não temos como afirmar positivamente se ele vai conseguir caminhar novamente, pois isso depende do merecimento dele perante as leis cósmicas e não temos como saber se ele já resgatou todo seu karma relacionado a isso ou não.


Vale ressaltar que ele não sentia dores quando dormia pq saía do corpo e ia fazer o mal em duas frequências no astral, como pirata e médico cientista, e isso era um agravante da situação.


A evangelização e a prática da caridade podem amenizar a situação do consulente, fazendo com que ele obtenha mérito, pois aparentemente seu problema é de origem unicamente espiritual e se o organismo físico não foi comprometido seriamente ele pode obter uma melhora considerável, senão a cura total.


Abraço.


Gelson Celistre