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terça-feira, 14 de julho de 2009

Teias do destino - suicídio, assassinato, ressonância de vida passada

     Atendemos um casal já passando da meia-idade, onde o irmão da mulher havia se suicidado à cerca de dois anos com um tiro na cabeça. O homem reclamava que desse tempo pra cá nada dava certo pra ele, tanto financeiramente como sua saúde tbm estava abalada, não conseguia dormir direito e estava muito estressado. A mulher queixava-se de alguns 'medos' sem explicação, mas isto ela já apresentava de longa data, desde os 15/16 anos de idade. 
     Ambos 'oficialmente' são católicos, ela indo a missa de vez em quando e ele nem aí pra nada, ou seja, nenhuma preocupação com o lado espiritual, praticamente por parte de ambos. O homem foi trabalhar justamente na função que seu falecido cunhado exercia em um comércio onde ela era sócio junto com outro irmão e o pai de ambos.


     A ligação do mal-estar do homem com o suicídio do cunhado era evidente, embora ele achasse que não pq nem era muito 'chegado' no tal cunhado, imaginava que se por algum motivo ele estivesse 'por aí' teria ligação com sua esposa, que era irmã dele, e não com ele. Bem, o que aconteceu foi que o tal cunhado dele se suicidou pq era viciado em jogo, perdeu muitos bens, além de estar sendo obsidiado por um ex-sócio que ele roubou numa vida passada. 
     Esse ex-sócio dele teve um ataque cardíaco e morreu quando soube que estava sendo trapaceado. Então tínhamos junto com o homem que nos procurou, por um lado o ex-cunhado que se suicidou querendo que ele ajudasse sua esposa que ficou sem nada por conta das bobagens que ele fez em vida perdendo tudo no jogo, e por outro lado o ex-sócio do cunhado suicída revoltado pq achou que uma vez que sua 'vítima' estivesse morta ele 'ficaria com tudo', conforme suas próprias palavras.
     Começamos o tratamento com o mais revoltado que era o ex-sócio do cunhado morto, mostrando a ele o que ele fez em uma vida passada para que ocorresse aquela 'traição' do seu sócio.
Nosso amigo simplesmente numa vida anterior se aproximou da família de um rico fazendeiro, tornou-se amigo do proprietário e, abusando de sua confiança, o envenenou, causando-lhe a morte. Depois disso ainda seduziu a viúva e acabou casando com ela e ficando com tudo que o outro tinha. Depois dessa lembrança que estava esquecida em sua mente, e mais algumas palavras de incentivo e apoio, este resolveu abandonar sua 'vingança' e aceitar nossa ajuda.
     O suicida não deu muito trabalho, após termos conversado um pouco e esclarecido a situação. Tinha muita preocupação com a mulher e uma filha, como elas ficariam e tal, mas dissemos a ele que o momento dele pensar nisso era quando estava 'vivo' e que agora ficando por perto só iria atrapalhar. Tbm aceitou seguir com nossa equipe espiritual. Resolvido o problema do homem fomos averiguar os 'medos' que a mulher relatava sentir de longa data. Ao sintonizar com a mulher as médiuns sentiram que eventualmente ela sentia muita 'raiva' do marido, que ela confirmou meio sem jeito, e que não sabia o motivo, o sentimento simplesmente aparecia.
     Outro médium sentiu literalmente uma 'bofetada' em seu rosto, dada por uma mulher que segurava uma boneca. Outros perceberam uma mulher presa num sótão. Procedemos a incorporação da tal mulher enquanto os demais médiuns tentavam captar mais alguma nuance daquela situação. Do diálogo que tivemos com a tal mulher e com as visões dos médiuns conseguimos montar um quadro do que aconteceu com ela numa vida passada. A tal mulher com a boneca era a mesma que sentia os tais 'medos' e que nos procurou junto com o marido.
     Em outra existência ela foi prometida em casamento e se recusou a aceitar essa determinação de seu pai. Este a trancaficou no sótão a fim de fazê-la mudar de idéia, pois não aceitava a rebeldia da filha. Ela passou 36 anos presa no sótão, ficou com muito ódio do pai e meio perturbada mentalmente. Quando 'morreu' foi levada para um hospital no astral mas nem sabia que estava morta e achou que a tinham internado em um hospício. Dali ela foi encaminhada direto pra reencarnação, que é a vida atual, e enquanto sofria o processo de 'redução' perispiritual parte de sua consciência voltou para o quarto do sótão e ficou lá.
     A idade nesta vida em que ela começou a ter os tais 'medos' foi justamente a idade em que na vida anterior ela iniciou seu calvário no tal sótão. Além disso, tbm nesta mesma época ela conheceu seu atual marido que, adivinhem, era o pai dela na vida anterior, o mesmo que a manteve prisioneira até a morte num quarto do sótão. A soma desses fatores fazia com que esta mulher vivesse desdobrada no astral com a personalidade da vida anterior. 
     A bofetada no médium foi pq ela o confundiu com seu pai. Claro que ao incorporar ela ficou muito confusa pq ela estava acompanhando tbm o atendimento desdobrada e ficou enojada ao saber que ela era casada com o pai que odiava tanto, mas logo em seguida nós apagamos sua memória dessa vida passada e a 'reintegramos' ao conjunto psicossomático atual.
     Neste caso tivemos um suicida que não foi pra nenhum local no umbral, se matou e ficou convivendo com os familiares, embora em função do tipo de morte que ele teve provavelmente vai nascer com problemas mentais ou alguma anomalia no cérebro na próxima encarnação. Tbm tivemos um caso de ressonância de vida passada com dissociação da consciência onde a mulher, em função do curto período no astral antes de reencarnar e devido ao forte conteúdo emocional de sua última encarnação, mantinha-se em desdobramento inconsciente vivenciando uma situação traumática.
     No atendimento deste casal ainda tratamos vários outros seres pq o comércio onde o homem que nos procurou trabalha, nosso consulente, fica ao lado de um santuário católico onde existe um cemitério de padres e monges, com uma grande quantidade deles vivendo ali naquele ambiente sem saber que estavam mortos. Uns ficavam rezando, outros lendo, um deles até rezava missa. Esse santuário é muito visitado e tbm havia muitos espíritos de 'romeiros' mortos no local. Foi justamente nesse cemitério que o cunhado do consulente se matou. Os romeiros e visitantes desencarnados que estavam ali, inclusive muitas crianças, nós encaminhamos para nossa equipe espiritual.
     Quanto aos padres e monges, resolvemos conversar com um que precisava de tratamento para que os outros ouvissem a conversa e já fossem se conscientizando da situação. Uma das médiuns estava sentindo dores num lado do corpo e era de um dos padres. Uma vez incorporado e tendo sintonizado mais profundamente com ele, a médium viu que ele sentia aquelas dores no corpo pq havia se suicidado (coincidência!!???). Ele enforcou-se mas nos últimos momentos tentou evitar a morte segurando a corda com uma das mãos, numa tentativa, a essa altura inútil, de evitar a própria morte.
     Conversamos com ele para saber o motivo e ele disse que preferia se matar a viver nesse 'mundo profano'. Perguntei-lhe o que o escandalizava tanto nesse mundo profano que o fez preferir a morte e a médium então viu que ele se apaixonara por uma moça que se confessava com ele. Conversei muito com ele para lhe mostrar que não era Deus quem o estava condenando mas ele mesmo e que o 'pecado' que ele achava que iria cometer não era coisa de Deus mas dos homens, regras de uma religião e não de Deus. Por fim, enquanto conversávamos a tal moça de quem ele gostava veio para levá-lo e ele foi com ela.
     Os outros padres que viviam ali ao redor do 'campo santo' e do santuário ouviram nossa conversa e muitos deles pediram para ir com nossa equipe espiritual. Cinco deles quiseram ficar ali e não os impedimos. Aliás aproveitamos que eles iriam ficar por ali e pedimos que eles orientassem os 'visitantes' desencarnados do santuário sobre sua condição para que eles pudessem ser resgatados. Interessante que muitos dos visitantes desencarnados não entendiam como aquele comércio ainda podia funcionar ali com funcionários tão imcompetentes pois eles se sentavam nas mesas e ninguem aparecia para atendê-los.

Gelson Celistre

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