Acesse nosso novo site clicando na imagem

Acesse nosso novo site clicando na imagem
apometriauniversalista.org

Pesquisar este blog

Mostrando postagens com marcador oxum. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador oxum. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 29 de julho de 2010

O caminho certo

A maioria das situações importantes pelas quais passamos nessa vida tem uma origem cármica e fazem parte da nossa provação dessa vida o modo como vamos reagir a elas. Outras tantas situações nós 'cavamos' com atitudes errôneas na vida atual mesmo. O importante é não nos deixarmos abatar pelos infortúnios e, uma vez descoberto o 'caminho certo', seguir por ele procurando errar menos. Entretanto, o fato de estarmos seguindo esse 'caminho certo' não significa que não encontraremos pedras em nossa jornada.
O consulente é um rapaz de vinte e poucos anos, trabalha num centro espírita há uns seis meses, onde está desenvolvento a mediunidade, já frequentou terreiros de 'nação' e 'fez a cabeça' com sangue antes de frequentar esse centro atualmente, que é kardecista. Fora isso o consulente tbm 'joga cartas' de baralho cigano. Teve um companheiro (é homossexual) que morreu de câncer há cerca de um ano e que tbm era dado a práticas de candomblé e bruxaria, cultuando em casa inclusive alguns deuses do antigo Egito.
Inicialmente se manifestou um espírito dizendo que o odiava, pq sofreu e morreu sozinho por culpa dele. Em vida passada esse espírito afirmava que era noivo e que iria se casar, mas foi seduzido pelo consuelnte, que tbm era homem e bem mais velho que ele, e foram morar juntos. Alegava que por conta disso foi discriminado socialmente e abandonado pela família. Quando se ajuntaram esse espírito tinha 17 anos e o consulente, que tinha muitas posses naquela vida, já tinha 42 anos.
Conversei um pouco com ele, discutimos algumas questões, e fiz ele lembrar uma vida anterior àquela, onde ele, juntamente com outros soldados, invadiram uma aldeia e estupraram e mataram todos que estavam lá, homens, mulheres e crianças. O consulente foi uma das vítimas desse ato hediondo, era um menino na ocasião. Após isso ele se apaziguou e foi encaminhado para o hospital no astral, pois com a comoção dos fatos se sentiu fraquejar.
Enquanto tratávamos esse diálogo com esse espírito, duas outras médiuns cuidavam de outra situação, onde ligado a uma casa de ritos africanos aqui na dimensão física, havia um ser esquartejando corpos humanos, num local que parecia um matadouro, onde o sangue das vítimas jorrava abundante e o odor de putrefação empestiava o ar, e abaixo dele um ser feminino absorvia esse sangue e os fluídos deletérios que escorriam.
Esse ser feminino era quem ituía o consulente quando jogava as cartas ciganas, se fazendo passar por Oxum. Foi visto que essa atividade (jogar cartas), assim como alguns objetos que o consulente utilizava, estavam magneticamente associados ao antigo terreiro de nação ao qual ele se filiara no passado e que através dessa atividade os espírtios ligados àquela casa o acessavam. Foi orientado a abandonar essa prática e a queimar os objetos.
Tbm havia junto do consulente um ser que se apresentava com a forma de um antigo deus egípcio, Anúbis, um ser com corpo de homem e cabeça de chacal. Este ser era ligado ao terreiro frequentado pelo companheiro falecido do consulente, e quando este morreu e foi escravizado no umbral, este outro 'trocou de lugar' com um outro espírito ligado ao consulente através da 'feitura de cabeça' com sangue. Fizeram um trato essas duas entidades, e esse se fazendo passar por Anúbis ficou obsidiando o consulente. Segundo ele não tinha nada de pessoal, ficara com esse 'vivo' pq o outro já morrera, mas descobrimos que em vidas várias vidas passadas eles já haviam se encontrado, numa delas inclusive foram irmãos, estando ligados poir uma relação de ciúmes e inveja. 'Anúbis' era relutante e não quiz saber de mudar seus atos, foi deixado à conta dos exus guardiões.
Um outro espírito que foi imão do consulente em outra vida se maniefstou e afirmava que ele o envergonhara pq era homossexual (disse que não usavam esse termo mas que era esse o caso). Tbm foi visto que em outra existência o consulente era padre e abusava sexualmente de crianças. Localizamos o companheiro falecido do consulente e o resgatamos, assim com vários outros espíritos que se encontravam na região umbralina onde ele estava.
Em outra vida, o consulente era proprietário da única funerária de uma pequena cidade e, como as mortes andassemm escassas, ele mesmo matava as pessoas. Saía de carro à noite e atropelava quem encontrasse na rua. Resgatamos várias pessoas mortas por ele nessas circunstâncias, inclusive um desses espíritos, uma mulher, incorporou numa das médiuns e o acusava de tê-la matado, estava toda arrebentada e desfigurada. Como houvessem muitas vítimas reclamando e querendo vingança, mostramos a uma delas o motivo dela ter morrido assim: ela vendia passagens de barco para muitas pessoas e, estando em alto mar, as jogava no mar para morrerem afogadas, emitimos um comando coletivo para que todos os outros tbm lembrassem o que haviam feito no passada para terem morrido dessa forma e os encaminhamos para o hospital.
O consulente já está consciente da necessidade de desenvolver sua mediunidade trabalhando caritativamente em prol dos espíritos sofredores e já participa de um centro espírita, estando portanto no 'caminho certo', bastando apenas abandonar a prática de jogar cartas que ainda o liga ao antigo terreiro de rito africano. De resto, é continuar perseverando na prática do bem, continuar fazendo sua 'reforma íntima', que o tempo amenizará sua carga cármica.
Abraço.

Gelson Celistre.

terça-feira, 16 de março de 2010

Oxum

O consulente foi médium de 'nação' durante alguns anos, depois ingressou no espiritismo 'kardecista', e está afastado há uns dois anos. Incorporava algumas entidades e lhe disseram no tal terreiro que ele era filho de Oxum mas foi consagrado a Oxalá.
Junto dele logo as médiuns perceberam três entidades, um com um cachimbo fazendo fumaça pra que as médiuns não os vissem, uma mulher que andava ao redor dele de um lado a outro e uma terceira mulher, com uma espécie de vestido longo amarelo, que era a tal da Oxum.

Oxum
Começamos pela tal mulher, enquanto paralisamos os demais para não atrapalharem. Ela estava totalmente perdida, nem sabia o que estava fazendo junto do consulente e nem lembrava de onde o conhecia. Fiz ela lembrar então de onde eles se conheciam e ela se viu então, num bordel, era sua primeira noite ali, estava meio confusa e nem sabia direito o que aconteceria, pensava que seria empregada doméstica naquela casa. Ficou meio que escondida num canto evitando de ser notada, mas o nosso consulente, então um respeitável senhor de família, frequentava o local e tinha uma moça predileta, que sempre o 'divertia'.
Logo que chegou ele percebeu a 'novata' no salão e se interessou por ela. A sua 'preferida', preterida pela novata foi tirar satisfação e puxou logo um pequeno punhal que trazia na cinta-liga, preso à perna por baixo do vestido, e partiu para esfaquear a novata. O consulente se meteu para impedir e acabou nele sendo apunhalado pela prostituta. Para evitar problemas, jogaram o corpo dele num beco para que todos na localidade acreditassem que fora vítima de um assalto.
Continuando a conversa com o espírito, que era a tal novata no bordel, perguntei como ela havia morrido e ela tbm não sabia, então mandei ela continuar vendo a cena e ela disse que à noite ela foi para o seu quarto, decidida a no dia seguinte conversar com a dona para sair dali, já que não queria 'divertir' os clientes, mas a outra prostituta foi lá e terminou o serviço, apunhalando-a tbm.
Este ser não tinha a menor vontade de ficar com o consulente pois nem sequer lembrava de tê-lo conhecido e então a encaminhamos para a nossa equipe espiritual tratá-la e orientá-la.
Passamos então para a 'oxum'. Incorporada numa das médiuns, entabulei com ela um diálogo, que afirmou categoricamente ser ela 'oxum'. Perguntei o que ela fazia antes de ser 'oxum' e ela respondeu que 'sempre' foi oxum e que estava com ele pq precisava orientá-lo, mas que ele estava afastado da espiritualidade e estava muito difícil.
Disse que a faria lembrar de uma vida na matéria, de carne e osso como nós, antes dela ser oxum, ao que ela respondeu que nunca tinha tido uma vida assim, pois sermpre fora uma oxum. Alguns seres se fazem passar por essas entidades mas outros, como era o caso, acreditam mesmo que 'são' essas entidades. Fiz ela lembrar e ela começou a narrar o que via. Viu uma senhora de cabelos brancos, cujo marido já falecera e que teve três filhos. Morreu aparentemente de causas naturais. No astral, disse que foi parar num local muito feio, sujo, mas que ela tinha uma casinha onde as pessoas que habitavam lá não conseguiam chegar perto. Segundo ela uns seres que eram 'brilhosos' iam com ela nesses locais, onde tinha lama e era escuro, e retiravam alguns outros seres de lá.
Havia um ser lá de quem esta senhora tinha muita pena, pois este, que era uma mulher, se lamentava dizendo que era escravizada por outro, mas os seres que brilhavam diziam a ela que aquela mulher ainda não estava pronta para ser resgatada. Em certa ocasião a tal senhora, descumprindo as orientações dos seres luminosos de não ir sozinha àquela lugar, foi até la para ajudar a tal mulher, de quem tinha muita pena. Como não podia levar ela para sua casinha, pois os outros a veriam, deixou ela perto da casa.
Aos poucos a tal mulher foi ficando amiga dela e a convenceu de que ela era um ser muito bom, muito iluminado, e que devia trabalhar em uma outra casa, maior, onde ela não seria 'subordinada' aos outros, e que lá poderia ajudar muito mais gente. Disse inclusive que sabia onde era essa casa e a convenceu a ir com ela até lá.  Esta 'casa' era o terreiro onde o consulsente estava atuando como médium. Lá as entidades colocaram a vesta amarela e disseram a ela que era 'oxum'.
A essa altura os médiuns já haviam percebido no recinto uma outra mulher, a prostituta que esfaqueara o consulente no passado, e tbm que esse senhora, naquela existência mesma era a mãe do consulente, que ignorava que ele morrera no bordel e acreditava que ele havia sido assaltado. A mulher de quem nossa 'oxum' tivera tanta pena e que a convencera de que ela era um 'ser de luz', um orixá, era na verdade a prostiuta que matara seu filho.
Outras médiuns tinham captado já um outro ser, que era o 'chefe' da prostituta e do espirito com o cachimbo, qua habitava uma construção de pedra cheia de frascos com partes de corpos humanos, pernas, braços, mãos, etc. Nem interrogamos a prostituta e o sujeito do cachimbo, apenas os deixamos aos cuidados da equipe espiritual, e fomos direto no cabeça. A tal prostituta parece que tinha um talento especial em ludibriar as pessoas, mas era apenas uma serviçal desse outro ser, mas que obteve a promessa de ser elevada a uma categoria mais elevada caso realizasse bem sua tarefa, que era destruir a vida do consulente.
Incorporado, o tal ser se mostrou arrogante e orgulhoso, pois disse que 'montara um império', que lógico fizemos questão de destruir. Libertamos vários seres que ele mantinha aprisionados e destruímos objetos de feitiçaria.
A razão desse perseguição ao consulente era de que em uam vida passada ambos eram sócios em uma mina e encontraram muitos diamantes, sendo que o consulente mandou matá-lo para ficar com tudo. Chegando no umbral, posto que tbm não era grande coisa como espírito, percebeu que haviam seres lá submissos e logo os dominou. Teve sua mente despolarizada e foi encaminhado à nossa equipe espiritual.
Não é a primeira vez que nos deparamos com espíritos iludidos com sua própria condição e em terreiros desvinculados da 'luz' não é raro um e outro serem ignorantes o bastante para acreditarem que são realmente um orixá.
Aquelas pessoas que possuem um orgulho e vaidade muito fortes, aliadas à ignorância, são presas fáceis de mentes perversas que se utilizam dessas fraquezas morais dos seres desavisados para os dominar e escravizar.

Gelson Celistre