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quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

A missão de São Miguel Arcanjo

     Em 1632 foi fundada a missão de São Miguel Arcanjo, uma das sete reduções (missões jesuíticas na América) na região noroeste do estado do Rio Grande do Sul, conhecidas como Sete Povos das Missões. Devido a ataques dos bandeirantes portugueses os jesuítas tiveram que se refugiar com um grupo de índios em Concepción, no Paraguai, e a missão só seria novamente habitada pelos jesuítas 55 anos depois, em 1687. Naquela época toda a região das reduções pertencia à Coroa Espanhola e as missões eram aldeias criadas pelos jesuítas com a finalidade de catequizar os indígenas, salvando suas almas e evitando assim que fossem capturados e escravizados pelos bandeirantes portugueses, pois não eram considerados humanos.

Ruínas da Missão de São Miguel Arcanjo, 
no município gaúcho de São Miguel das Missões.
     Em 1750 foi assinado entre as coroas de Portugal e Espanha o Tratado de Madri, onde os espanhóis trocavam a região dos Sete Povos das Missões pela Colônia de Sacramento (que fica no Uruguai atualmente). Entretanto nem os padres espanhóis que viviam nas missões nem os portugueses que viviam em Sacramento queriam sair de onde estavam e isso deu origem à Guerra Guaranítica (1753-1756), onde os índios Guaranis resistiram bravamente aos ataques dos exércitos portuguê e espanhol, que se uniram para expulsá-los de suas terras.
     Apesar da atuação heróica do índio Sepé Tiaraju, que liderou as tropas guaranis durante anos, a Guerra Guaranitica, em 1756 ele foi morto na Batalha do Caiboaté, na verdade um massacre protagonizado pelos espanhóis e portugueses. A ele é atribuída a expressão "Esta terra tem dono!". Em 21 de setembro de 2009 foi publicada a Lei Federal 12032/09, que traz em seu artigo 1º o texto: “Em comemoração aos 250 (duzentos e cinquenta) anos da morte de Sepé Tiaraju, será inscrito no Livro dos Heróis da Pátria, que se encontra no Panteão da Liberdade e da Democracia, o nome de José Tiaraju, o Sepé Tiaraju, herói guarani missioneiro rio-grandense."

Estátua do índio guarani Sepé Tiaraju, herói da pátria.
     Atualmente as ruínas da missão de São Miguel Arcanjo são uma atração turística na pequena cidade de São Miguel das Missões, no noroeste do Rio Grande do Sul, tombadas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN e consideradas pela Unesco como Patrimônio da Humanidade.
     Como atração para os turístas, todas as noites é apresentado um show de luzes enquanto se ouve uma narrativa teatralizada e dramatizada da história do local, na voz de consagrados artistas brasileiros, como Fernanda Montenegro, Lima Duarte e Rolando Boldrin.
     Eu estive visitando as ruínas de São Miguel Arcanjo com minha família há alguns dias e senti que havia um resgate a ser feito no local. Ao verificar a situação no astral nos deparamos com muitos espíritos aprisionados de índios guaranis e padres jesuítas mortos nas guerras e ataques às missões. Muitos estavam amarrados pelos pulsos, outros com cordas no pescoço, e seus corpos astrais já estão começando a se deteriorar devido ao longo tempo sem reencarnar, agravado pelo seu estado emocional, de exterma tristeza e desolação.
     Um dos médiuns começou a ver uma cena que se passou ali nas missões durante os anos da Guerra Guaranítica, onde um jovem índio corre ofegante em direção a um velho padre jesuíta para lhe avisar que as tropas portuguesas e espanhóis estavam chegando à missão. Os índios se agitam e se agrupam, prontos a se defender, mas o padre vendo o enorme contingente das tropas tenta dialogar com o chefe dos invasores para evitar que os índios sejam massacrados. 
     O chefe das tropas retruca com violência ameaçando atacar o padre e o jovem índio que trouxera a notícia, num ato de bravura e impetuosidade grita e atira sua lança contra o invasor. Temendo que a morte de algum soldado provocasse a ira dos demais o velho padre se coloca na frente do alvo e recebe em seu peito a lança destinada ao invasor. O jovem índio desesperado corre para junto do padre e é morto ali mesmo atingido nas costas por um disparo de arma de fogo vindo das tropas invasoras. Todos na missão, índios e jesuítas, foram massacrados.
     Resgatamos os espíritos que estavam presos nessa frequência, 258 no total, e começamos a procurar quem os manteve presos ali esse tempo todo. Uma forte energia negativa pairava sobre o local e um ser sem corpo, um demônio na forma de uma nuvem negra, foi notado por um dos médiuns. Essa nuvem negra pairava sobre as ruínas procurando pelos espíritos que havia aprisionado ali. 
     Nesse instante a figura do velho padre jesuíta apareceu no local e a nuvem de trevas o encobriu, tentando dominá-lo. O velho padre criou uma pequena caixa e jogou no chão abaixo da nuvem, a caixa se abriu e dela saiu um feixe muito intenso de energia luminosa que começou a sugar a nuvem negra para dentro da caixa. Depois de sugar toda a nuvem negra a caixa se fechou e alguns guardiões vieram para levá-la.
     Mandei o médium perguntar ao velho padre qual o interesse daquele ser das trevas em manter esses espíritos aprisionados ali pois nem energia mais eles tinham e o padre revelou que tempos atrás, em outra vida, ele comandou um grupo de magos que aprisionou aquele demônio, mas o demônio acabou conseguindo se libertar depois de algum tempo e tendo-os encontrado encarnados nas missões, começou a agir para os destruir, inclusive inspirando os monarcas da Espanha e de Portugal, bem como os soldados que atacaram as missões. O demônio os manteve ali por vingança.
     No dia seguinte em outra reunião efetuamos o resgate do índio Sepé Tiarajú que ainda estava na dimensão astral protegendo as terras dos guaranis com mais sete índios e mantendo prisioneiros 48 soldados portugueses e espanhóis. O velho padre jesuíta apareceu no local onde eles estavam e alguns índios fizeram menção de atacá-lo mas Sepé o reconheceu e conversaram muito. O padre explicou a ele algumas coisas e ele então libertou os soldados e se prontificou a ir junto com nossa equipe espiritual.
     O jovem índio que atirou a lança que matou o velho padre ficou muito perturbado com o que aconteceu pq gostava do padre como se fosse seu pai, pois foi ele quem o ensinou a ler e escrever desde pequeno, e vagou por aquelas terras por cerca de 30 anos até ser resgatado pelo próprio padre no astral. Nesse tempo ele encontrou alguns outros índios e obsidiaram alguns soldados que encontraram, conseguindo provocar a morte dos mesmos e acidentes inusitados. O velho padre ficou uns 45 anos no astral trabalhando com resgates antes de reencarnar por volta do ano 1800, sendo um marinheiro nessa outra vida, e o jovem índio em sua próxima vida se tornou um padre, na Itália.

     Passados mais de 250 anos, os laços sanguíneos uniram esses dois espíritos que já tinham uma união fraternal em espírito e na vida atual eles são pai e filho. Eu fui o velho padre jesuíta e meu filho foi o jovem índio guarani. Retornamos ambos ao local onde dramaticamente morremos algumas vidas atrás para resgatar nossos irmãos que ainda estavam presos àquela situação para que, assim como nós, eles possam seguir em sua jornada evolutiva.

Gelson Celistre.

domingo, 19 de janeiro de 2014

O menino de rua

     Ao ouvir falar em "menino de rua" as pessoas, talvez a maioria de nós, pensam em garotos pobres da periferia e de baixa renda familiar, provavelmente oriundos de uma família desestruturada e que não tiveram as oportunidades que nós tivemos em nossa vida. Provavelmente estas pessoas estão certas. A situação financeira de uma pessoa não define seu caráter ou sua índole, assim como seu grau de escolaridade, e nascer em uma família de poucos recursos pode ser um aprendizado para um espírito já com algum grau de evolução. Entretanto, geralmente o motivo é estarmos pagando nossa dívida kármica, muitas vezes por termos sido possuidores de grandes recursos no passado, ora obtidos de maneira desonesta, ora fazendo uso deles para provocar a dor e a destruição de indivíduos e famílias, para satisfazer nossos vícios e desejos.
     Mas não vamos entrar aqui em discussões sócio-kármicas do porquê de nascermos ricos ou pobres. Este post é para relatar um caso no qual trabalhamos recentemente cujo protagonista foi um menino de rua aqui de nossa cidade. Este garoto aparenta ter uns 14 anos e costuma perambular pela rua principal da cidade pedindo alguma coisa aos transeuntes, geralmente dinheiro ou comida, e mora numa vila da periferia da cidade, quase uma favela. Ele não mora nas ruas, mas vive delas.
     Um dia desses ele cruzou com duas moças na rua e lhes pediu que comprassem para ele um cachorro-quente. Uma das jovens aquiesceu e disse que compraria mas o menino de rua esbravejou e se revoltou pq ela pediu a opção mais barata e o menino queria uma opção mais cara do cardápio. A outra jovem, que é médium do nosso grupo de apometria, retrucou com o menino pois achou um absurdo ele pedir algo e ainda querer escolher, com toda razão a meu ver.  Essa moça nos relatou que o modo de abordagem do menino com os transeuntes é um tanto agressivo e intimidador, principalmente para as mulheres, que muitas vezes devem se sentir intimidadas e por isso dão alguma esmola ou compram algo para o tal menino.
     Depois desse episódio nossa médium relatou que passou a encontrar esse menino de rua com mais frequência e inclusive o tal menino parece ter se jogado na frente dessa amiga dela que pilotava uma motocicleta, forçando-a a uma manobra perigosa. Isso ocorreu num espaço de tempo de aproximadamente duas semanas após o caso do cachorro-quente. O que a motivou a trazer o caso para ser analisado em nossa reunião foi o fato de um aparelho de televisão ter caído quase em cima dela em sua casa enquanto dormia, sendo que o aparelho estava em um local e posição onde fisicamente seria impossível cair sobre ela. Após comentar o caso com sua amiga (a do cachorro-quente) esta afirmou que tbm ocorreram algumas coisas estranhas com ela e disse que lembrou do tal menino de rua, este foi o link para verificarmos se o tal menino tinha alguma coisa a ver com o fenômeno de poltergeist envolvendo a televisão e nossa médium.
     Outra médium de nosso grupo observou que a rua onde o tal menino costuma agir é a principal da cidade onde há vários bancos, lojas, bares e até uma boate, um ambiente energeticamente bastante carregado com energias negativas. Esses locais geralmente são ambientes onde gangues de espíritos costumam agir e onde delimitam seus territórios. Mas vamos aos fatos.
     Descobrimos que o tal menino de rua estava desdobrado em várias frequências no astral e com um grau de consciência muito elevado em uma delas, a tal ponto que sua verdadeira vida ocorria mais na dimensão astral do que aqui no físico. Forçado a reencarnar por motivos cármicos, ele conseguiu manter a maior parte de sua consciência no astral permanecendo ligado a várias regiões umbralinas e abismais onde mantinha escravos e colaboradores a seu serviço. 
     Este espírito ao invés de tentar burlar a lei da reencarnação resistindo a se ligar a um corpo físico, conseguiu através de seu grande poder mental, manter-se consciente de suas frequências ativas na dimensão astral e com isso não perdeu sua liberdade nem sua memória durante o processo reencarnatório, tendo sido apagadas suas lembranças apenas em seu corpo físico, mas mantendo-as inalteradas em seus corpos astral e mental. Dessa forma esse corpo físico com o qual vive aqui na Terra é apenas uma fonte a mais de energia, além dos muitos milhares de espíritos que ele mantinha escravizados, tando encarnados quanto desencarnados.

Os seres extra-terrestres aprisionados pelo menino de rua não
tinham corpo humanóide e se pareciam com uma medusa do mar.

     Esse ser mantinha como prisioneiros tbm um grupo de seres extra-terrestres que estavam numa dimensão intermediária entre o nosso mundo físico e o astral e dos quais ele retirava um tipo de energia muito similar ao nosso ectoplasma. Esse grupo de seres foi para ele como "acertar na loteria" pois tinham uma enegia muito similar à de nós encarnados mas estavam numa dimensão equivalente à nossa etérica, mais próxima da dimensão astral e portanto mais fácil de serem manipulados.
     Descobrimos que cada pessoa que o tal menino de rua abordava era imediatamente desdobrada e presa por ele no astral, servindo assim como mais uma fonte de energia. Os tais seres extra-terrestres não tinham um corpo humanóide como o nosso e se assemelhavam a uma medusa do mar, com um corpo meio gelatinoso. O corpo astral do menino de rua nessa frequência dominante inclusive estava perdendo sua forma humana devido à constante absorção da energia desses seres.
     As guanges de espíritos que atuavam na região central da cidade estavam todas subordinadas ao tal menino de rua, que era uma espécie de "chefão da máfia" por ali.
     Bem, efetuamos os procedimentos normais nesses casos que é libertar os espíritos aprisionados e apagar essas frequências ativas. Logo o tal menino de rua surgiu no ambiente (na sua frequência dominante no astral) e permitimos sua incorporação numa das médiuns para conversar. Após o papo de sempre de eu faço tudo de novo, vc não tem autoridade para me prender, vc já foi das trevas tbm, sou mais poderoso que vc e blá blá blá, anunciamos a ele que após libertarmos todos os seres aprisionados ligados a ele e de apagarmos sua mente, ele seria acoplado no corpo desse menino de rua, sua parte encarnada, e teria de viver nele, sem poder se desdobrar e agir no astral, e sem poder algum. 
     Ele protestou e implorou mas era inevitável. A médium viu quando seu corpo astral meio deformado (em razão da energia dos ET`s que ele absorvia) parecendo um feto, retornou ao corpo físico do menino de rua, com a mente toda embaralhada, e provavelmente a partir de agora este menino de rua vai ficar meio abobalhado, mas este é o karma que este espírito criou para si.
     O trabalho espiritual nos revela muitas facetas da realidade oculta que a maioria de nós nem sequer imagina que possa ocorrer e nos instiga a observar o mundo com outros olhos, vendo além das aparências e descobrindo o que ocorre por trás de situações às vezes clichês, como o caso de um simples menino de rua.

Gelson Celistre