Para uma criança perder o pai ou a mãe é sempre uma experiência traumática, mas temos que observar que a justiça divina sempre administra a dose certa de remédio para cada caso, o que implica em dizer que esse espírito necessita passar por esta situação.
No início da infância ainda se pode moldar a personalidade que está em formação nessa nova existência, mesmo considerando que já trazemos uma espécie de 'pré-personalidade' em nossa mente, sobre a qual vai se criar essa nova personalidade.
O consulente em questão é um menino com nove anos de idade, que perdeu há cerca de quarto anos o pai, que após separar-se da mãe dele, enforcou-se dentro de seu próprio apartamento. O atendimento foi feito à distância. O menino anda irritadiço e meio rebelde, o que não chega a ser algo incomum, pois nesses casos, onde há ausência de um dos pais, o outro tenta 'compensar' a perda fazendo concessões para a criança, que acaba ficando impertinente e arrogante.
A maioria das mães, que geralmente é quem fica com a guarda dos filhos, não consegue impor disciplina e acaba sendo muito condescendente com as faltas da criança, usando como desculpa a falta do pai. O resultado constuma ser rapazes e moças criados com excessiva liberdade e permissividade, desacostumados a ouvir 'não', desobedientes e achando que todas os seus desejos devem ser atendidos, como se a vida lhes devesse alguma coisa.
Em que pese a necessidade da mãe no menino ter uma atitude mais 'firme' com ele, o pai ter se suicidado podia indicar que ele ainda estivesse ligado ao garoto, o que de fato confirmamos. O espírito do pai do menino ainda estava pendurado no apartamento onde morava, inconsciente. Este é o resultado de uma morte onde a pessoa não acreditava em nada, pensando que nada existiria após a morte. Foi recolhido ao nosso hospital do astral.
Desdobrei o menino e o incorporei numa das médiuns para conversar um pouco com ele. Ele está tendo uma reação normal diante da perda do pai, que é não querer gostar de mais ninguém pq depois a pessoa vai morrer. Tbm está com raiva da mãe pq acha que a culpa do pai ter morrido é dela. Estava ativa em seu subconsciente uma outra vida deles onde o pai morreu em seus braços, todo ensanguentado, sendo que ele mesmo é quem o tinha matado, para defender a mãe.
Naquela existência esses mesmos espíritos se encontraram nos mesmos papéis, como pai, mãe e filho. Os pais brigavam muito e a mãe provocava o companheiro, que era um tanto violento, e numa dessas brigas para defender a mãe ele acabou matando o pai. Mas ficou com remorso e culpando a mãe pelo ocorrido.
A situação atual despertou no inconsciente do menino àquela lembrança, que estava bem "à tona" em seu subconsciente, influenciando tbm seu comportamento. Buscamos uma outra vida passada onde o menino e sua mãe eram casados. Naquela vida ela não podia ter filhos e eles viveram sozinhos a vida toda, se amavam e foram felizes. Trouxemos esse sentimento de amor 'para cima' no subconsciente do garoto, a fim de tentar amenizar a raiva que ele estava sentindo pela mãe.
Nosso conselho é que a mãe do garoto o leve a um psicólogo (apesar dela ser psicóloga) pois uma boa conversa com um especialista pode resolver o problema. A influencia espiritual do pai morto não era tão forte, o problema maior do menino é sua própria consciência.
Gelson Celistre.
A realidade é mais fantástica que a ficção. Relatos de atendimentos espirituais, casos reais.
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terça-feira, 7 de dezembro de 2010
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
A gata borralheira
A consulente sofreu um aborto espontâneo aos seis meses de gestação e depois disso passou muitos anos sem coragem de tentar ser mãe novamente. Quase dez anos depois, numa gravidez difícil, teve outro filho. Nessa época começaram os desentendimentos entre o casal, coincidindo com o fato de uma cunhada da consulente tendo vindo morar perto da casa dela e ela começar a sentir uma forte atração pelo irmão do marido dela. Ela passou vários anos num dilema moral muito, pois mesmo amando o marido não conseguia deixar de pensar no cunhado. Teve um segundo que nasceu prematuro e este era muito parecido com o cunhado dela, tendo gerado desconfiança nos familiares sobre a paternidade do mesmo, o que gerou uma inimizade muito forte entre a consulente e seu marido e o resto da família. Dá para imaginar a situação difícil que a consulente viveu.
Esse foi um caso típico de ressonância vibratória com uma vida passada, onde a mesma peça teatral foi encenada pelos mesmos atores, apenas com um pequeno ajuste no enredo. Numa vida passada a consulente era uma mulher simples, que vivia numa aldeia próxima a uma pequena cidade. Tinha um noivo nessa aldeia, mas ansiava por algo maior. Arrumou um emprego como doméstica numa casa de pessoas bem postas na sociedade da pequena cidade e foi morar lá, no emprego. Aos finais de semana voltava para sua aldeia, onde seu simplório e apaixonado noivo a aguardava sempre ansioso.
Mas a consulente trazia no íntimo o desejo de abandonar aquela aldeia e de ser alguém na sociedade e o filho do seu patrão, um jovem e belo rapaz, se encaixava perfeitamente no papel do príncipe encantado que a transformaria de gata borralheira em cinderela. Não demorou muito para que a consulente se apaixonasse pelo rapaz, tão inconsequente quanto se pode ser numa época em que a empregada doméstica era solicitada a realizar outras 'tarefas' além daquelas para as quais foi contratada.
A gravidez a princípio lhe pareceu ser o passaporte para o sonho realizado, mas a ingênua camponesa não contava com o orgulho e o preconceito da família do rapaz, principalmente da mãe e de uma irmã dele. A moça acreditou que o rapaz iria casar com ela mas foi acusada pela família dele de ter tramado tudo com o fim de dar o "golpe do baú", e eles não iriam macular o bom nome da família admitindo uma miserável camponesa como membro de sua família. Ela foi humilhada, escurraçada, e acabou voltando para sua aldeia natal, onde seu apaixonado noivo lhe recebeu de braços abertos, perdoou seu deslize, e criou o filho que ela esperava como se fosse dele, mas podemos imaginar que tenha guardado alguma mágoa da situação, assim como a consulente e os demais envolvidos. Todos terminaram suas vidas normalmente e parece que a situação estava resolvida.
Ledo engano. O destino sempre aproxima as almas afins, seja pelo amor ou pelo ódio. Eis que no palco da vida atual se reencontram novamente os mesmos atores, porém houve um pequeno ajuste no enredo. O apaixonado noivo da gata borralheira (a consulente), seu marido na vida atual, é agora irmão de seu antigo rival (o rapaz por quem ela se apaixonou). A mãe (a patroa) deles e a irmã estão no mesmo papel da outra vida. A proximidade de todas essas pessoas em situações praticamente idênticas à daquela vida passada, somando-se a isso o fato de que o primeiro filho que a consulente perdeu no aborto espontâneo era o mesmo espírito que naquela existência fora seu filho (cujo pai era o rapaz que atualmente é o cunhado dela), fez com que viesse à tona no subconsciente de todos os envolvidos à lembrança daquela existência e os fortes sentimentos que todos viveram, fazendo com que todos entrassem em ressonância vibratória com aquela situação da vida passada, trazendo à tona todos os sentimentos envolvidos.
Além disso a antiga aldeia ainda existia no astral e a presença de alguns espíritos lá, possivelmente antigos parentes da consulente e de seu marido, reforçava a ressonância e ajudava a provocar o desdobramento inconsciente dos envolvidos, principalmente da própria consulente.
Abraço.
Esse foi um caso típico de ressonância vibratória com uma vida passada, onde a mesma peça teatral foi encenada pelos mesmos atores, apenas com um pequeno ajuste no enredo. Numa vida passada a consulente era uma mulher simples, que vivia numa aldeia próxima a uma pequena cidade. Tinha um noivo nessa aldeia, mas ansiava por algo maior. Arrumou um emprego como doméstica numa casa de pessoas bem postas na sociedade da pequena cidade e foi morar lá, no emprego. Aos finais de semana voltava para sua aldeia, onde seu simplório e apaixonado noivo a aguardava sempre ansioso.
Mas a consulente trazia no íntimo o desejo de abandonar aquela aldeia e de ser alguém na sociedade e o filho do seu patrão, um jovem e belo rapaz, se encaixava perfeitamente no papel do príncipe encantado que a transformaria de gata borralheira em cinderela. Não demorou muito para que a consulente se apaixonasse pelo rapaz, tão inconsequente quanto se pode ser numa época em que a empregada doméstica era solicitada a realizar outras 'tarefas' além daquelas para as quais foi contratada.
A gravidez a princípio lhe pareceu ser o passaporte para o sonho realizado, mas a ingênua camponesa não contava com o orgulho e o preconceito da família do rapaz, principalmente da mãe e de uma irmã dele. A moça acreditou que o rapaz iria casar com ela mas foi acusada pela família dele de ter tramado tudo com o fim de dar o "golpe do baú", e eles não iriam macular o bom nome da família admitindo uma miserável camponesa como membro de sua família. Ela foi humilhada, escurraçada, e acabou voltando para sua aldeia natal, onde seu apaixonado noivo lhe recebeu de braços abertos, perdoou seu deslize, e criou o filho que ela esperava como se fosse dele, mas podemos imaginar que tenha guardado alguma mágoa da situação, assim como a consulente e os demais envolvidos. Todos terminaram suas vidas normalmente e parece que a situação estava resolvida.
Ledo engano. O destino sempre aproxima as almas afins, seja pelo amor ou pelo ódio. Eis que no palco da vida atual se reencontram novamente os mesmos atores, porém houve um pequeno ajuste no enredo. O apaixonado noivo da gata borralheira (a consulente), seu marido na vida atual, é agora irmão de seu antigo rival (o rapaz por quem ela se apaixonou). A mãe (a patroa) deles e a irmã estão no mesmo papel da outra vida. A proximidade de todas essas pessoas em situações praticamente idênticas à daquela vida passada, somando-se a isso o fato de que o primeiro filho que a consulente perdeu no aborto espontâneo era o mesmo espírito que naquela existência fora seu filho (cujo pai era o rapaz que atualmente é o cunhado dela), fez com que viesse à tona no subconsciente de todos os envolvidos à lembrança daquela existência e os fortes sentimentos que todos viveram, fazendo com que todos entrassem em ressonância vibratória com aquela situação da vida passada, trazendo à tona todos os sentimentos envolvidos.
Além disso a antiga aldeia ainda existia no astral e a presença de alguns espíritos lá, possivelmente antigos parentes da consulente e de seu marido, reforçava a ressonância e ajudava a provocar o desdobramento inconsciente dos envolvidos, principalmente da própria consulente.
Para piorar ainda a situação, a cunhada da consulente encomendou um 'trabalho' de magia para perturbar a vida dela e enquanto tratávamos a questão surgiu uma entidade se autodenominando de 'Tranca Rua', que entre outras coisas, costurava ela por dentro para que não engravidasse. Desmanchamos umas porcarias que ele tinha colocado nela e o despachamos para nossa equipe espiritual 'conversar' com ele.
Neste tipo de situação o que se pode fazer para amenizar é apagar essa lembrança do 'inconsciente ativo' dos envolvidos para que o estímulo mnemônico inconsciente não aumente os sentimentos antagônicos já existentes. Entretanto, o fato de todos terem 'sintonizado' com aquela vida passada demonstra que não superaram ainda os sentimentos que os fizeram sofrer no passado e sem que eles se modifiquem muito pouca melhora pode se esperar nessa situação.Abraço.
Gelson Celistre
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