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domingo, 18 de março de 2012

General nazista, judeu e homossexual

A maioria das pessoas não consegue pensar em termos de várias existências, mesmo aquelas que acreditam em reencarnação. Nossa mente fica condicionada ao tempo que vivemos na encarnação atual e pensamos em algumas dezenas de anos como se fosse todo o tempo do mundo, isto é, nós pensamos que "tudo" o que temos que resolver tem que ser feito nesta vida.



Já nascemos com inclinações, desejos, traços de personalidade, vícios, manias e tendências de comportamento que trazemos de vidas passadas, principalmente das encarnações mais recentes. Se o período intervidas, entre uma encarnação e outra, foi relativamente curto os traços da encarnação passada ressurgem com bastante força na encarnação atual.

A consulente que atendemos possui um caráter dominador, controlador, e apesar de saber que isso atrapalha sua vida não consegue se modificar. Nesse tipo de situação geralmente o consulente se decepciona com o atendimento pq de imediato já lhe dizemos que não depende de nós ou de qualquer outro espírito ela mudar seu comportamento, depende apenas dele mesmo.

Em determinados casos a ligação das pessoas com acontecimentos de vidas passadas reforçam determinados aspectos da personalidade, mas mesmo assim, o simples desligamento dessa pessoa daquela vida passada não irá provocar mudanças significativas na vida atual dela. É preciso um forte desejo interior de mudança e um esforço concreto da própria pessoa no sentido de implementar ações que viabilizem essa mudança.

O problema maior da consulente atualmente é controlar a si mesma, pois sua personalidade está pondo em risco seu casamento. Ela ainda afirma sentir um "vazio", um sentimento de que lhe falta algo, mas sem saber o quê. Algumas pessoas com as quais ela conviveu nesta vida ajudaram a reforçar nela a personalidade que ela tinha na vida anterior, por terem convivido com ela naquela vida passada, mas a história da consulente é no mínimo curiosa, com uma trajetória inusitada.

Voltemos ao início do século XX e vamos encontrar a consulente, então um menino de cabelos loiros e olhos azuis, brincando despreocupadamente com outro menino, ambos com cerca de 5/6 anos de idade. A casa, numa próspera cidade da Áustria, é grande e suntuosa, digna da riqueza de seu proprietário, um banqueiro austríaco.

Esse dia marcaria profundamente o destino deste jovem menino pois homens armados invadiram a residência para roubá-la e acabaram matando todos que estavam ali, menos ele. Os pais do menino, um casal judeu que trabalhava na residência, assim como a esposa do proprietário e seu filho, o outro menino com quem o consulente brincava, foram mortos.

O banqueiro, desolado com a perda de sua família, e por estimar muito seus empregados, adotou o menino que ficou substituindo seu filho morto, e o criou realmente como se fosse seu herdeiro. O filho do casal judeu foi dado como morto mas na realidade ele acabou assumindo o nome do filho do banqueiro. Apesar de ser ainda jovem este acontecimento ficou profundamente gravado em sua mente, pois ele assistiu todas as mortes.

Mas o tempo passou e ele cresceu recebendo toda a educação que o dinheiro podia comprar. Tudo ia muito bem até que o Partido Nazista começou a se projetar na Alemanha e Hitler ascendeu ao poder. Começaram as perseguições aos judeus e o consulente então começou a sentir um grande temor por sua vida pois se descobrissem que ele não era o legítimo filho do banqueiro os dois morreriam. 

O medo de ser descoberto fez com que se esmerasse em demonstrar o quanto era "alemão" e ele se alistou no exército. Ingressou logo como oficial e, por seus atos de extrema dedicação à causa nazista, logo foi promovido e em pouco tempo chegou ao posto de general. Em virtude disto acabou destacado para um campo de concentração, onde agia com extrema crueldade, sempre tentando demonstrar que era um "alemão" legítimo, a fim de que nunca desconfiassem que ele era na verdade um judeu por nascimento. Ironicamente havia num campo de concentração um general nazista que na verdade era judeu.

Mas as teias do destino tecem fios por demais complexos às vezes e como se não bastasse nosso general nazista ser judeu, ele ainda era homossexual. Apesar de toda a rigidez e "princípios" dos nazistas, pelo menos do que se imagina de oficiais num campo de concentração, ele mantinha uma relação amorosa com outro oficial ali, e ainda era "desejado" por um terceiro oficial.
Havia muitas intrigas e jogo de poder nos bastidores do exército e o consulente vivia tramando para conquistar mais poder. Entretanto, seu oficial amante acabou o traindo num desses planos; ele descobriu e mandou matá-lo.

A vida do general transcorreu dessa maneira até o final da Segunda Guerra, tendo ele sido um dos últimos a abandonar o posto. Quando estava para ter seu campo tomado pelas forças aliadas e ele soube que Hitler havia se suicidado, um enorme vazio se apossou de sua alma. Tudo pelo que ele lutou foi em vão. Ele se tornou um oficial nazista, temido pelos prisioneiros judeus por sua crueldade, para defender uma vida que ele acreditava ter direito. Entretanto, agora a Alemanha havia perdido a guerra e com isso ele perdia tudo. Assim como seu Führer, o general nazista judeu homossexual se suicidou, enforcou-se antes de ser capturado.

No astral o general continuou sendo general e continuou naquele campo de concentração (uma cópia do campo de concentração que existia na dimensão astral), cometendo as mesmas crueldades com os espíritos ali aprisionados. Antes da encarnação atual ainda teve uma breve passagem pela matéria, mas ele mesmo deu um jeito de morrer antes de nascer, enforcando-se com o cordão umbilical. Assim ele pode continuar mais tempo no astral, até acabar sendo forçado a reencarnar devido a suas ligações com um outro espírito, este encarnado.

Aquele terceiro oficial (que estava já encarnado enquanto o consulente estava no astral) que o "desejava" na vida passada era vampirizado por ele, que o desdobrava e se relacionava com ele no astral. Essa ligação fez com que ele (o general) nascesse como filha desse homem na vida atual.

A consulente teve um relacionamento por vários anos com um homem que ela diz que não gostava, mas do qual não conseguia se livrar, e quando conheceu um outro, largou esse e num breve intervalo de tempo casou com esse outro, seu atual marido, com quem tem um filho.

Ambos participaram da vida passada dela como general. O homem do primeiro relacionamento tbm foi general nazista e tbm estava desdobrado no campo de concentração com ela. O marido atual era o oficial amante que a traiu e que ela mandou matar. O filho de ambos é o filho do banqueiro morto, de quem o general assumiu a identidade.

Podemos observar como os laços da vida passada mantiveram esses espíritos unidos e eles acabaram se encontrando na vida atual, muitas décadas depois, separados pela morte e num país diferente. Tbm podemos ver como não mudamos muito de uma vida para outra em termos de personalidade, de desejos, inclinações, etc. 

No caso específico do general vemos como ele manipulou o próprio carma para continuar no astral, como se suicidou por enforcamento quando era general ele tinha o karma provável de não nascer por um motivo semelhante e ele mesmo engendrou isso, enforcando-se com o cordão umbilical. Tbm vimos como ele acabou sendo forçado a renascer em virtude de estar vampirizando sexualmente seu atual pai no astral.

Esse é um caso interessante e que serve para desmistificar a ideia que muitos espíritas tem de que todas nossas encarnações são planejadas no "ministério da reencarnação" de alguma colônia no astral. Assim como aconteceu com o general, a maioria dos espíritos depois que morre não vai para nenhuma colônia tipo "Nosso Lar" ou similar, ficam vagando pela crosta ou ligados a locais plasmados no astral com os quais possuem ligações, ou para onde seus desejos e inclinações o direcionam.



Gelson Celistre


sexta-feira, 30 de julho de 2010

A Cabala Negra

     No atendimento de um senhor idoso, que recentemente se separara de sua mulher, descobrimos que ela havia feito um 'trabalho' para ele num terreiro de nação (uma vertente do candomblé da região sul) e o desmanchamos. Era um desses trabalhos 'pesados', e que pegou muito fácil no referido cidadão pq este tbm é dado a frequentar terreiros de macumba e similares, tendo ele próprio feito já muitos 'trabalhos' tbm.  Mas enfim, veio nos procurar e fizemos o que nos foi permitido. 

     O consulente no astral estava todo amarrado, com cordas, correntes, etc. A entidade que estava guardando o trabalho foi 'convidada' a se retirar mas declarou ao médium que 'até iria' mas que tinha medo do seu 'chefe' e então 'puxamos' ele até nós. A criatura se apresentou a caráter, trajando uma forma clássica de demônio, corpo peludo, cascos e chifres. De cara cortei logo os chifres para ele ver que ninguém ali tinha medo dele. Incorporado, irado, ele disse que não queria falar e tbm não queria ajuda. Enquanto conversávamos pedi aos médiuns que localizassem a 'base' dele e fossem logo soltando os prisioneiros e destruindo o local.
     Outros médiuns viram que havia várias pessoas encarnadas entoando mantras para fortificar esse ser e outros como ele, esse grupo de encarnados estava sentado em círculo no chão e no centro do círculo que formavam havia vários bonequinhos representando pessoas, algo ao estilo do 'vodu' haitiano, aprisionando ali almas de pessoas encarnadas.
     Destruímos esses bonecos no astral e libertamos as pessoas, mas a equipe espiritual avisou que eles estavam recebendo muita energia das outras 'lojas'.  Este local que descobrimos estava ligado a um templo judaico que fica em Porto Alegre/RS e onde se reúnem estudantes da Cabala. Esse ser era meio tenebroso e pedi ao médium para consultar se essas pessoas que o estavam adorando o faziam por estarem sendo iludidas (achando que ele era algum mestre ou coisa parecida) ou se sabiam que ele era um demônio. Os médiuns viram que sim, que eles sabiam da real forma desse ser e suas intenções, alguns inclusive possuem mediunidade e viam esse ser. Eles o adoravam em troca de favores, dinheiro, sexo, poder, etc.
     Antes de lhe apagar a mente retirei dele essa forma de demônio e o fiz assumir a forma humana que tinha antes, ele se transformou num jovem meio franzino e afeminado. Quando apagamos a mente dele a médium na qual ele estava incorporado percebeu que ele havia acionado algum tipo de 'alarme' para seus comparsas e ela viu que ocorreu como se fizessem um 'backup' da mente desse ser, que foi armazenado dentro de uma sala cheia de arquivos com as mentes de outras entidades trevosas.
     Pelo jeito eles já descobriram uma maneira de preservar as mentes que lhes interessam para que uma vez reencontrados esses seres, reencarnados ou não, eles possam reimplantar suas memórias. Já nos deparamos com vários casos onde a entidade, percebendo que vai ter sua mente 'zerada', tenta guardar alguma informação em livros, objetos, e até na mente do próprio médium ou de algum outro membro do grupo, mas ainda não tínhamos nos deparado com uma organização tão bem aparelhada e com capacidade de guardar os registros inteiros da mente do ser, como se fosse uma 'imagem' dessas que se faz dos programas do computador para facilitar a reinstalação em caso de formatação do disco rígido. Seria por isso que um dos programas pioneiros a usar esse sistema se chamava "Ghost'?
     Como achei que talvez pudesse ter alguma informação útil nesses arquivos não quis logo destruir, mas pedi que a equipe espiritual desse uma verificada antes. O médium percebeu que eles estavam tendo dificuldade de entrar na sala de arquivos pq quando foi acionado o 'alarme' houve uma espécie de 'ligação em rede' e aquele local se conectou com vários outros no planeta ligados a essa organização trevosa e de onde estava vindo energia para eles.
     Como estava faltando energia para nossa equipe espiritual efetuei uma solicitação mental a todos vcs que lêem meus relatos, aos que já participaram dos meus cursos, aos que já foram atendidos em nosso grupo (isso é muito rápido, ocorre em questão de segundos), e com essa energia a equipe conseguiu invadir a sala de arquivos, mas como havia algum perigo resolvemos queimar logo tudo.      
      Entretanto, provavelmente eles tem outros arquivos 'espelho' que contém os mesmos dados gravados, pois dificilmente essas informações ficariam armazenadas apenas em um único lugar, porém, a mente desse não foi salva.  
      Pelo menos parece que no astral não está tendo tanto preconceito religioso entre os seres trevosos pois esse 'demônio cabalista' judeu estava associado a um terreiro de nação africana e tbm estavam usando técnicas de vodu haitiano e mantras indianos. E viva o universalismo.


Gelson Celistre.