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segunda-feira, 17 de setembro de 2018

O que significa uma frequência aberta na apometria?

     Pelo processo natural de nascimento no sistema reencarnatório a que nos encontramos submetidos devido ao nosso baixo grau evolutivo, a cada nascimento criamos uma nova personalidade. Antes de nascermos, quando nosso espírito é conectado a um óvulo fecundado, inicia-se um processo de miniaturização do corpo astral, até ficar apenas um ovóide. Nesse processo de miniaturização acabamos perdendo o acesso a memória da vida que tivemos antes dessa pois "perdemos" o órgão cerebral do corpo astral que foi miniaturizado, que é onde estavam as lembranças. Mas essas lembranças estão lá e futuramente poderemos acessá-las de uma ou outra maneira.


     À medida que nosso corpo material vai crescendo nosso corpo astral também vai. De igual forma, à medida que vamos crescendo aqui vamos formando uma nova personalidade, que vai ser formada em função da nossa experiência de vida, família onde nascemos, condições financeiras, classe social, enfim, nossa personalidade vai ser definida por uma série de fatores. Mas a base em que ela vai ser criada é o que já trazemos de vidas passadas em nosso espírito, geralmente não mudamos muito de uma vida para outra.
     O ciclo que se inicia no nascimento, passa pelo período após a morte, e que finaliza quando renascemos numa vida seguinte, é o que chamamos de frequência. Basicamente é o período em que formamos uma personalidade.  Todas as personalidade que tivemos ficam armazenadas em nossa memória mentoastral, em algum tipo de célula monádica, e nunca se perde. É como se fossem músicas gravadas num CD ou pendrive. Num futuro muito distante quando formos muito mais evoluídos espiritualmente, vamos poder revisitar cada vida que tivemos como se a estivéssemos revivendo novamente, mas vai demorar muito ainda.
     Então o que significa dizer que a pessoa está com uma frequência aberta? Significa que hoje essa pessoa se desdobra, ou seja, seu espírito sai do corpo, e na dimensão astral, ao invés de se manifestar com a personalidade que ele tem nessa vida material atual, ele se manifesta com a personalidade que teve em uma vida passada. Um exemplo, estou atendendo o Joãozinho Certinho que na vida atual é um respeitável pai de família, mas que desdobrado se apresenta com a personalidade que ele teve numa vida anterior onde ele era a Mariazinha Corrimão, uma alegre prostituta.
     Isso significa que o Joãozinho quando se desdobra como Mariazinha vai trabalhar num bordel, passa a noite toda fazendo sexo com vários espíritos, a grande maioria desencarnados, e por conta disso o Joãozinho acorda fisicamente esgotado, pois teve suas energias sugadas durante a noite, além de começar a sentir atração por outros homens, pois quando uma frequência de vida passada fica aberta por muito tempo ela começa a influenciar na frequência de vida atual, como se quisesse tomar o seu lugar.
     Uma situação muito comum é quando uma pessoa assassina a outra e o espírito do que morreu fica lhe perseguindo, lhe assombrando. Como está sempre muito perto de seu assassino, acaba acontecendo de nascer como seu filho, pois durante um ato sexual onde ocorre fecundação ele é quem está mais próximo do espírito e com a energia mais próxima da dele. Quando o ódio é muito grande entre eles às vezes o próprio pai violenta ou mata o filho ainda bebê, pois embora não tenha conhecimento do que houve com eles em vidas passadas, o sentimento de ódio ele tem.
     Então, repetindo, uma frequência aberta é quando estamos desdobrados mas estamos agindo com uma personalidade que tivemos em outra vida. É comum as pessoas terem três ou quatro frequência abertas, até uma meia dúzia, mas já pegamos pessoas com mais de 100 (cem) frequências abertas ao mesmo tempo. Um dos sintomas de pessoas que estão com muitas frequências abertas é não se sentirem parte desse mundo, não sentirem atração pelas coisas normais da vida material, não terem foco na vida, serem dispersas, etc., além da falta de energia.
     E porque uma frequência se abre? Pode ser por vários motivos, mas geralmente o "gatilho" são emoções mal resolvidas. Exemplo: a pessoa em vida passada morreu na masmorra de um castelo, hoje ela assiste um filme do Robin Hood e em determinado momento que aparece uma masmorra no filme abre a frequência, ela se desdobra e vai para um local no astral onde ainda tem aquela masmorra e passa a sofrer como sofreu naquela vida, sem que aqui ela saiba o motivo, passa a ter medo de sair de casa, acha que a estão perseguindo, etc.
     E como se fecha a frequência? Para fechar a frequência temos que apagar da mente da pessoa aquela memória de vida passada, depois de tirar ela da masmorra e todos os outros espíritos que estiverem lá, temos que prender os carrascos e outros espíritos que estejam mantendo os espíritos presos lá, e depois temos que destruir o local no astral. E o interessante é que muitas vezes os espíritos que estão nesses locais como a masmorra nem sabem que estão mortos, mesmo tendo se passado vários séculos. Mas muitas vezes existem seres poderosos que mantêm essas situações, essas frequências abertas, para poderem sugar as energias dos encarnados que estão lá desdobrados, então um atendimento "simples" de apometria requer um grande suporte logístico e espíritos muito bem preparados, ou seja, não basta fazer cara de piedoso e mentalizar algum símbolo ou uma chama colorida e esperar que isso ou algum "mestre ascensionado" vai resolver a situação.
     Abrir frequências de vidas passadas é algo muito comum porque como temos muitos débitos cármicos nascemos próximos e/ou acabamos nos relacionando com pessoas com as quais já tivemos relações em vidas passadas, tanto de amor quanto de ódio, então a própria convivência com pessoas do nosso dia a dia abre frequências e é assim que o karma age, colocando frente a frente as energias desarmônicas até que elas se harmonizem.
     Mas em muitos casos as frequências que se abrem estão relacionadas com coletividades inteiras,  como as que se relacionam com a Segunda Guerra Mundial por exemplo, se atendemos alguém que foi nazista ele geralmente está com a frequência aberta e atuando em algum campo de concentração no astral com milhares de espíritos em sofrimento. Para invadirmos em campo de concentração com espíritos com armas e equipamentos para se defender não é tão simples, exige estratégia planejamento, além de soldados qualificados, pessoal de apoio, equipe médica, armas e equipamentos para transporte, etc. Por isso não tem como se trabalhar com apometria sem apoio espiritual e nenhum grupo do astral com essa qualidade de espíritos preparados e intenção vai se ligar a uma pessoa que aqui no físico vive da exploração da dor alheia, prometendo curas "quânticas" ou similares, coisas milagrosas ou impraticáveis. É preciso agir com ética e honestidade e quem se propõe a auxiliar o próximo precisar ter capacidade e condições para tal.

Gelson Celistre

Assista nosso vídeo Frequências na Apometria no YouTube


segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Onde fica o umbral?

     Muito se fala em umbral na literatura espírita, termo que foi popularizado pelos livros do espírito André Luiz, psicografados pelo médium Chico Xavier. Apesar de nos livros o umbral ser descrito como uma região da dimensão astral, muitos espíritas ou pessoas com algum conhecimento do espiritismo, acreditam que o umbral é apenas um estado de espírito, algo que só existe na mente daquele espírito em razão de seus pensamentos e/ou sentimentos.


Imagem de como seria a colônia espiritual Nosso Lar.
     Se analisarmos do ponto de vista funcional, o umbral equivaleria ao purgatório dos católicos, um local intermediário para onde vão as almas que ainda tem salvação, e penso que a intenção do uso do termo foi essa mesmo, mostrar que existe um local para onde vão as pessoas "comuns", que não são "santos" mas que cometeram seus "pecadinhos".
     No livro mais conhecido do espírito André Luiz, que até virou filme, Nosso Lar, é contada a história de um médico que após sua morte ficou por cerca de oito anos numa região meio escura, povoada por espíritos atormentados, até que se arrependeu sinceramente e, após uma oração, apareceu um grupo de espíritos socorristas que veio resgatá-lo e o levaram para uma colônia astral, uma cidade chamada Nosso Lar. A conotação religiosa do episódio do médico André Luiz é bem evidente, com o arrependimento e a consequente "salvação". 
     Esses livros do André Luiz trouxeram muitas informações novas sobre a realidade do mundo espiritual que não foram bem aceitas pelos espíritas mais ortodoxos, aqueles para os quais tudo que não está nos livros de Allan Kardec é falso, embora o próprio codificador da doutrina espírita tivesse dito que outras informações viriam depois dele. Para este grupo de espíritas o umbral seria apenas uma criação da mente do espirito, como se ele estivesse em suspensão no espaço vivenciando as situações apenas em sua mente, como se fosse um delírio ou fantasia.
    Mas de fato o umbral é uma região, ele existe realmente na dimensão astral, assim como existem aqui no plano físico países e continentes. A diferença é que na dimensão astral o que existe está em diferentes dimensões e se acessa pela frequência, ou seja, pelo estado energético que o espírito apresenta. O umbral é uma faixa de frequência. Se fizéssemos um comparativo com as estações de rádio FM, que nas Américas varia entre 87.7 e 108 MHz, poderíamos situar o umbral no meio dessa escala, entre os 94 e 102 MHz. 
     As regiões que ficam abaixo e acima dessa faixa, a grosso modo, seriam o inferno e o céu. O "inferno" é uma região abismal, local de energia muitíssimo densa, para onde vão os espíritos realmente muito ruins, e o "céu" são as regiões superiores, onde habitam os "espíritos de luz", seres que após incontáveis vidas na matéria aprenderam a lição e evoluíram, não necessitando mais reencarnar em corpos materiais. 
     A Terra na dimensão física, onde estamos vivos agora, se localiza no umbral, ou seja, nós já vivemos no umbral, só que ainda temos corpos físicos. Quando morrermos se tivermos evoluído um pouco acima da média, vamos flutuar como se fôssemos um balão com hélio e vamos nos situar na dimensão astral nas partes menos densas do umbral, geralmente onde se localizam as colônias espirituais como Nosso Lar. Por outro lado se formos pessoas muito ruins, bandidos, assassinos, etc., vamos para as regiões mais densas (baixas) do umbral, sendo que alguns muito ruins já caem para as regiões abismais. A maioria entretanto fica por aqui mesmo, ligados aos familiares ou a situações que os mantém muito próximos dos encarnados.
     O umbral está em toda parte e todos nós após a morte vamos  estar nele, alguns por pouco tempo por possuírem um pouco mais de evolução ou por terem obtido merecimento para serem resgatados para alguma colônia e outros porque não possuem grau evolutivo nem mérito para sair dele (a grande maioria).
     É possível transitar pelas várias faixas do umbral, mais ou menos densas, mas isso depende da condição de cada espírito. É como aqui, podemos mergulhar sem equipamento por alguns minutos, mas se for muito tempo precisaremos de roupas especiais de mergulho, oxigênio, etc. No baixo astral também, podemos passar por lá rapidamente sem proteção mas se for demorar é preciso equipamento especial. Para chegar nas regiões menos densas é o mesmo, espíritos "comuns" não conseguem chegar nelas sozinhos pois a densidade de seu corpo astral não permite; seria como a gente querer voar aqui na Terra, para conseguir só com uso de equipamentos (asa delta, avião, foguetes, etc.). É por isso que na literatura espírita é sempre difícil um "morto" em uma colônia vir visitar um parente vivo, porque ele não consegue vir sozinho e isso demanda o auxílio de outros espíritos mais e/ou equipamentos, exige gasto de energia e uma logística e geralmente o espírito que quer não tem merecimento para que se coloque todo esse aparato ao dispor dele, por isso geralmente tem que trabalhar um tempo na colônia até que mereça algo do tipo.
     Por esse motivo também as pessoas que desejam obter comunicação com um ente falecido devem desconfiar de pessoas ou locais que oferecem contato com os mortos com muita facilidade. Será que a pessoa falecida com quem você quer se comunicar merece que se disponha de tempo, energia e pessoal qualificado no astral apenas para que você acredite que ela está "viva" ou para amenizar sua dor? E se ela nem sequer foi resgatada para alguma colônia e está vagando pelo umbral? Será que é fácil localizá-la e trazê-la até você para algumas palavras? De onde vai vir a energia necessária para tudo isso? E a troco de que? É para se pensar.
     Então o umbral não é um estado de espírito, ele existe na dimensão astral e pode ter várias "configurações", assim como temos diferentes ecossistemas aqui no plano físico, com relevo e vegetação próprias, nas regiões umbralinas também temos isso, existem vales e montanhas, assim como florestas e desertos. Também encontramos no umbral construções como temos aqui, casas e prédios. Existem cidades (que os espíritas chamam de colônias) em regiões densas do umbral também, onde existe miséria e favelas, que são administradas por seres maus, assim como existem as colônias do tipo Nosso Lar. 
     Existem também reflexos de construções do nosso mundo, como castelos, aldeias, prédios, pirâmides, barcos, etc, de diferentes épocas da nossa história, que acabam se plasmando no astral por conta de eventos que ocorreram neles e por terem espíritos ligados a eles, mas lá eles são tão reais como aqui, não são uma mera ilusão dos espíritos que habitam neles, todos que passarem por esses locais podem ver e interagir com esses sítios astralinos.
     Algumas comunidades continuam vivendo "no passado", como uma cidade inteira da idade média, uma aldeia indígena, um templo grego, uma pirâmide maia, etc., assim com existem cidades "futuristas", com alta tecnologia. Então no umbral tem de tudo e seus limites não são claramente demarcados. 

Gelson Celistre