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quinta-feira, 2 de maio de 2013

Personalidade múltipla


A cigana

     A consulente (a mesma do relato anterior http://apometriauniversalista.blogspot.com.br/2013/04/a-cidade-do-pecado.html) em uma vida passada foi uma cigana muito ambiciosa, era cartomante e quiromante, mas nunca obteve naquela vida a fortuna que desejava. Depois de morta ela se aproximava de pessoas encarnadas, mulheres principalmente, e as intuía em modos de ganhar dinheiro e quando dava certo ela igualmente os intuía a gastar o que ganharam, geralmente comprando jóias; isso lhe dava muito prazer e ela ficou um bom tempo no astral fazendo isso.


     Essa frequência da consulente tbm estava aberta e a influenciou a jogar cartas na vida atual, quando ela parou com essa atividade essa personalidade se irritou e começou a perturbá-la e prejudicá-la, se aproximando de pessoas e as intuindo mal ou fazendo “intrigas”, causando desconfiança nessas pessoas sobre a consulente. Essa cigana chegou a incorporar em uma médium, disse que gostava de muito ouro e tentou barganhar comigo, mas apagamos sua mente e reacoplamos.
     Por conta dessa frequência havia um espírito obsidiando a consulente, alguém que foi enganado por ela naquela vida e que nutria muito ódio ainda. Foi adormecido e retirado de perto dela.

A reikiana

     Depois de ter sido iniciada no reiki a consulente, ao invés de ser vampirizada como os demais iniciados, se aliou com um grupo de seres ligados a mestres de reiki e passou a colaborar com eles. Nessa frequência ela se vestia toda de branco, com calça e uma camisa regata. No pescoço usava dois colares, um com o símbolo do cho ku rei e outro com um triângulo ou pirâmide.
     As pessoas que foram iniciadas em reiki por mestres ligados a esse seres das trevas estavam todas sentadas com as pernas cruzadas em estado de transe, num local muito amplo com um piso escuro e liso. Todas estavam interligadas por um fio escuro e tbm estavam com esses colares no pescoço, que era o que as mantinha desdobradas ali e ligadas aos seres que lhes retiravam as energias. Retiramos os colares delas e os destruímos, isso quebrou a ligação com os seres. Depois apagamos isso da mente delas e as reacoplamos.
     As entidades que comandavam esse local eram seres negros, muito altos, e que vestiam uma túnica preta com capuz. Não se enxergava um rosto, apenas olhos brilhantes dentro do capuz. São sete deles ao todo e logo que destruímos os colares eles apareceram e nos atacaram. Cada um desses seres está ligado a um mestre de reiki encarnado e as pessoas iniciadas por esses mestres ficavam desdobradas nesse local sendo vampirizadas. Foram todos presos e o local destruído.

A bruxa

     Em outra frequência a consulente é uma bruxa e junto com mais duas, essas desencarnadas, faziam todo tipo de feitiço, mas sua especialidade eram bonecos de vodu. Havia vários desses bonecos sobre uma mesa e jogados num cesto, com agulhas e outras coisas enfiadas em várias partes do corpo, outros com mãos e pés amarrados, enforcados, etc., dependendo do que queriam provocar na pessoa, pois cada boneco desses estava ligado energeticamente a uma pessoa encarnada.
     Paralisamos as bruxas e cortamos os fios dos bonecos, depois queimamos tudo. As bruxas desencarnadas foram presas, juntamente com um ser esquisito que as auxiliava.

O médico

     Durante a Primeira Guerra Mundial a consulente foi um médico cirurgião num país asiático que usava seus conhecimentos para torturar pessoas. Ela estava desdobrada nesta frequência e quando foi vista estava abrindo o abdômen de uma pessoa amarrada à uma maca, amordaçada, e inseriu um saquinho com algum produto químico em pó dentro. Após isso a pessoa foi suturada, tudo sem anestesia, para provocar sofrimento.
     Havia várias salas no local onde esse médico e sua equipe, eram  8 no total, sendo vários deles encarnados como a consulente.  Encontramos nesse local vários espíritos sendo torturados, além dos soldados que os mantinham presos. Os espíritos foram resgatados, alguns foram levados para um hospital e outros foram presos. Os encarnados tiveram a mente apagada e foram reacoplados a seu corpo físico. O local foi destruído.

Anúbis

     Nós encontramos a consulente em outra frequência, numa enorme caverna abobadada. O centro dessa caverna era separado do resto por uma espécie de fosso muito profundo, abismal, de onde saíam enormes labaredas de fogo. O centro fica isolado como se fosse uma ilha, cercada por um abismo de chamas.


     Nessa ilha tem um trono e era lá que estava a consulente, reinando sobre esse inferno. Imersos nas chamas desse abismo que circunda a trono centenas de milhares de espíritos em profundo sofrimento agonizavam, mais de 800.000 mil almas. Podia-se ouvir os gemidos e gritos de pavor e dor dessse espíritos, que se contorciam sob as chamas desse fogo infernal, sob o olhar de desprezo da consulente.
     Em pé atrás dela estava o Anúbis bancando o deus segurando um cetro que parecia um ponto de interrogação. O Anúbis criou um campo energético em forma de bolha ao redor dos membros encarnados de nossa equipe que estavam ali, eu e uma médium, e nos lançou naquelas chamas infernais.
     Por alguns minutos desaparecemos nas chamas mas depois houve uma grande explosão lá e ressurgimos, juntamente com nossa equipe espiritual, que criou uma espécie de ponte interdimensional entre aquele inferno e outra região do umbral para poder retirar aqueles espíritos presos ali.
     Enquanto os espíritos eram resgatados paralisamos o Anúbis e a consulente, que teve sua mente apagada e foi enviado ao seu corpo físico. O Anúbis foi encaminhado para o exílio. Sua última encarnação aqui na Terra foi no Antigo Egito e foi um sacerdote, há cerca de três mil anos, e naquela vida ele e a consulente se conheceram e tiveram uma relação muito próxima, eram amantes.
     A consulente ainda tem outras frequência abertas mas no momento as que podiam ser trabalhadas eram essas, mais por conta do merecimento das vítimas do que da própria consulente. Vai depender de uma reforma íntima muito profunda da parte dela desativar essas outras frequências nas quais se desdobra e age de maneira incorreta.
     Os problemas pelos  quais ela está passando, tirando a parte que é retorno kármico, são consequência direta das atividades dela no astral. Como evitar de fazer coisas erradas em desdobramento? Não existe mantra, oração, invocação, simparia, feitiço ou magia que evite de alguém se desdobrar e fazer alguma coisa que seja da vontade dela. O único meio de não fazer coisas erradas em desdobramento é não desejando fazer essas coisas. 
     As pessoas precisam se conhecer realmente, como são no íntimo e não apenas a máscara (personalidade) que ostentam socialmente. Esse processo de auto-conhecimento é difícil pois precisamos ser mais fortes que o ego que alimentamos constantemente. Temos que buscar dentro de nós aquela centelha que nos torna divinos e tentar com a luz dessa centelha clarear nossa visão sobre nós mesmos.   
    Precisamos analisar nossas tendências e hábitos, perceber o tipo de atitude que tomaríamos em determinadas situações se tivéssemos poder, se não estivéssemos limitados pelas contingências desta vida, como nosso corpo, situação financeira, condição social, sexo, trabalho, estado civil, etc. 
     No astral não temos limitações e damos vazão a nossos desejos, principalmente aqueles que não podemos realizar aqui por conta das limitações que a vida nos impõe. Some-se a isso nosso passado delituoso e as companhias astrais que atraímos por conta disso e veremos que não é fácil se modificar. 
     Muitas pessoas dizem que conscientemente jamais fariam alguma coisa ruim e no entanto estão desdobradas no astral cometendo atrocidades. Porque isso acontece? Porque estamos colhendo os frutos da insensatez que plantamos em outras vidas. Se numa vida vc se alia com outros espíritos para fazer coisas ruins, criando assim um karma negativo em comum, vc está criando laços difíceis de se romper. Mesmo que numa vida futura vc seja uma pessoa boa, isso não vai impedir que esses mesmos espíritos que já foram teus aliados se aproximem de vc e essa proximidade vai abrir aquela frequência onde vcs faziam o mal. 
     Se vc ainda tiver algum resquício daquela personalidade, ou seja, se os "defeitos" que te fizeram agir mal naquela vida ainda existirem em vc, como a cobiça, a vaidade, o orgulho, a luxúria, etc., ao abrir essa frequência vc sintoniza com ela e esses defeitos são realimentados pela sua própria energia, é uma espécie de vício mental. Somente se a pessoa realmente já se modificou e não tem mais aquele "defeito" ela não vai sintonizar com a frequência aberta ou caso sintonizar por questões kármicas, não vai agir como agia antes e não vai agravar o seu karma.
     
Gelson Celistre



terça-feira, 6 de março de 2012

Vidas paralelas

Em meio ao barulho ensurdecedor de bombas explodindo e estilhaços voando por todos os lados, centenas de soldados correm desesperados por entre outras centenas de corpos de soldados mortos no campo de batalha. Na Primeira Guerra Mundial (1914-1918) morreram cerca de 20 milhões de pessoas. Esse foi o primeiro cenário encontrado ao sintonizarmos com a consulente que, resumidamente, se queixava do seguinte:


"Trago uma tristeza imensa, desde criança, que me deixa abatida e depressiva, meu pulmão dói e já tive crises horríveis no pulmão, mta dor, da ultima vez achei que não ia aguentar, impossível descrever..., essa  dor acredito que seja tb relacionado com minha total insegurança e medo que sinto constantemente. Sinto tb angustia/dor na garganta, estomago, abdomen. Há quatorze anos, por conta de trabalhos espirituais, que são constantes, perdi totalmente a minha energia... é dificil levantar da cama, não tenho vitalidade, perdi a energia de vida, sentido de viver. Faço as minhas obrigações com mto sacrificio, é horrível viver assim (quero dizer que na minha busca de cura tb frequento a 14 anos um centro de umbanda, que me ajuda muito me limpando e me protegendo). E nesta busca de cura eu busquei o reiki e me iniciei nos tres níveis (que nunca me aliviou em nada), passei por curas feitas a distancia que até me ajudou, mas não curou"

Numa das trincheiras encontramos um soldado em grande agonia; ele foi atingido no peito, sangra muito e respira com dificuldade. Além disso ele sente muito medo de ser encontrado pelos inimigos, aliado a incerteza de ser resgatado e conseguir, quiçá, voltar para casa. Este soldado era nossa consulente, que estava desdobrada naquela existência passada. Apagamos sua mente e a encaminhamos ao corpo físico, após isso resgatamos algumas centenas de espíritos naquela frequência e desmanchamos o local no astral, plasmado ali pelas mentes dos soldados.

Logo em seguida vimos uma floresta com várias pessoas amarradas a arvores, espíritos de pessoas que estão encarnadas em sua maioria. Ao redor dessas árvores pode-se ver vários animais mortos, utilizados nos feitços de uma velha bruxa, que tbm transitava por ali. Essa bruxa usava de magia negra para realizar trabalhos onde alguém queria prejudicar algum inimigo ou parente, em troca de algumas moedas de ouro. A velha bruxa conseguia se desdobrar conscientemente (projeção astral) e tbm conseguia desdobrar a vítima de seu feitiço, que era então presa (em espírito) nessa floresta, vindo seu corpo físico a adoecer e/ou falecer, dependendo do que foi encomendado a ela. Era mais uma frequência onde a consulente estava desdobrada, só que nessa não era vítima e sim algoz. Disse a médium para soltar as pessoas presas ali e a bruxa logo se manifestou, dizendo:


- Não é tão fácil assim seu bruxo! Acha que pode chegar aqui e fazer o que bem quiser? Esse lugar e essas pessoas me pertencem! Elas já estão aqui há muito tempo e jamais sairão daqui pois só eu posso soltá-las e não farei isso!!

- Aham, respondi, ao mesmo tempo que já comecei a apagar a mente da velha bruxa.

Várias bruxas apareceram sobrevoando o local e atacaram a médium vidente e, quando as prendemos num campo de força, elas sumiram e voltaram a aparecer em outro local ali. A médium começou a ver tudo borrado e, quando se recuperou, viu uma mulher com aparência estranha, com longas vestes arrastando no chão e que caminhava de costas segurando um pequeno espelho numa das mãos. Ela desaparecia num local e aparecia em outro, como as bruxas que haviam aparecido, dificultando sua captura.

Com um raio quebramos o espelho dela, que se virou em nossa direção tentando nos atacar. Pudemos ver que os olhos dela não tinham pupilas e eram totalmente brancos. Ela disparava raios tentando nos atingir mas a médium criou um espelho que fez refletir um raio de volta para ela, que a atingiu e a derrubou inconsciente. Ela então foi presa e levada por nossa equipe espiritual. As bruxas que foram vistas voando eram apenas artificiais, criações mentais dela. Libertamos os espíritos presos nas árvores, a maioria de encarnados desdobrados, alguns inclusive estavam presos ali há várias encarnações. A tal floresta foi destruída.


Saindo dali fomos a outro local, um tipo de hospital psiquiátrico, com várias pessoas dementadas andando por corredores sombrios, algumas com os dentes podres, onde um cheiro horrível empesteava o ar.  O chão é sujo e as paredes cinzentas parecem cobertas de mofo. Vimos um homem vestindo um jaleco branco, com um isntrumento preso na testa, tipo um lanterna redonda, que parecia ser o médico do local, embora sua aparência fosse de um louco tbm. Esse local era a contrapartida etérica de um hospício que existiu na Bélgica, no século XV.

Esse médico tem uma assistente, uma enfermeira que o ajuda em vários experimentos e pesquisas com os doentes mentais. Ela gosta de torturar os pacientes psicologicamente, falando coisas que excitem os medos e pavores que eles apresentam. Ela os provoca até extrair alguma reação agressiva, então injeta alguma droga neles para observar os resultados. Alguns dos pacientes ela espanca impiedosamente, mesmo eles estando indefesos, encolhidos num canto qualquer.

Ao ver a médium ali o tal médico partiu para cima dela, talvez achando que fosse uma das pacientes, mas foi paralisado por ela. Fizemos o mesmo com a enfermeira, que obviamente era a consulente desdobrada em outra frequência, apagamos a mente dela e a enviamos de volta ao corpo. Muitos dos doentes mentais ali são encarnados e inclusive um dos que ela estava espancando tem uma ligação com ela na vida atual, é pai dela. Efetuamos este procedimento, de apagar a mente e mandar de volta ao corpo físico, nos demais encarnados ali e os desencarnados foram levados por nossa equipe espiritual para tratamento. Este local plasmado no astral tbm foi destruído.

Deixando o hospício, mas não a loucura, fomos parar em outro local, voltando no tempo num passado não muito distante, onde se desenrolava uma cena horrível: uma sala de tortura onde havia um preso sendo torturado. Ele vestia uma calça, estava sem camisa e quase desfalecido. Um outro homem o segura pelo pescoço e enfia a cabeça dele dentro de um tonel com uma água escura e fétida, afogando-o. Ele está tão fraco que nem consegue reagir. Logo morre e seu espírito abandona o corpo.


No astral daquele lugar há vários outros espíritos que morreram torturados tbm. Alguns ainda desfalecidos, sem terem se dado conta de estarem mortos, e outros com muita raiva do torturador. Os que estão meio lúcidos tentam desesperadamente atacar o torturador, mas sem conseguir pois estão em outra dimensão. Um dos homens encarnados ali usa uma farda militar com a bandeira dos EUA nela, mas isso foi aqui no Brasil mesmo, na época da ditadura militar. Os americanos estavam "apenas" ajudando a implantar a ditadura militar e dando "suporte técnico" para os agentes brasileiros. O militar norte-americano é a consulente desdobrada em mais uma frequência.


No astral surgem outros espíritos, estes fardados tbm, que começam a incitar o militar encarnado a maltratar mais os prisioneiros, torturando-os com maior crueldade, e a mente do militar encarnado se afiniza perfeitamente com essas idéias, que logo começa a por em prática.  Mais uma vez encontramos vários encarnados desdobrados, apagamos suas mentes e os enviamos ao corpo fisico. Os desencarnados são levados para nosso posto de socorro no astral. A consulente tbm teve sua mente apagada e foi encaminhada de volta ao corpo, mas enfrentamos forte resistência por parte dela, que não queria voltar. O local foi destruído.

O que vimos com a consulente foi um caso de desdobramento inconsciente, onde ela estava com quatro frequências abertas, ou seja, sua consciência mantinha ativas as memórias de quatro situações diferentes, relativas a vidas passadas, mas que na dimensão astral ainda existiam. A ligação psicoemocional da consulente com os espíritos envolvidos nesses eventos é que provocava os problemas que ela relatou no início.

O desdobramento inconsciente é uma das questões que as pessoas tem mais dificuldade de entender. Talvez esta nomenclatura não seja a mais adequada, mas é a mais utlizada, herdada dos conhecimentos espíritas. Chamamos genericamente de "desdobramento" o fenômeno onde o corpo astral ou perisípirito se afasta do corpo físico, pois no estado natural de nós encarnados eles ficam sobrepostos, interpenetrados, o corpo físico e o corpo astral.

O espiritismo tradicional já tem conhecimento deste estado desde os tempos de Kardec, porém, acreditando que o desdobramento só ocorre se a pessoa estiver num estado de transe sonambúlico ou dormindo. A grande inovação da apometria reside no fato dela provocar esse afastamento do corpo astral (desdobramento) com a pessoa em estado de vigília, ou seja, acordade e em pleno uso de suas faculdades racionais. As implicações são várias, desde encaminhar o consulente desdobrado para tratamento num hospital no astral até encaminhar um médium a uma região umbralina para efetuar algum resgate.

No decorrer dos trabalhos com a técnica apométrica verificamos que o desdobramento ocorre tbm de maneira não induzida deliberadamente, isto é, a pessoa pode se desdobrar involuntariamente, de maneira inconsciente. Vários fatores podem provocar esse desdobramento inconsciente, como a presença de um obsessor que conviveu conosco em vidas passadas, sentimentos fortes em relação a outras pessoas, etc.

Além disso, tbm verificamos que é possível estarmos desdobrados em mais de uma frequência, ou seja, podemos estar com mais de um corpo na dimensão astral ao mesmo tempo. A grosso modo, seria como se cada corpo nosso fosse uma música numa estação de rádio diferente, sendo que várias dessas estações poderiam estar tocando nossas músicas ao mesmo tempo no rádio, cada uma numa frequência diferente.

Em casos de obsessões complexas é comum encontrarmos o consulente desdobrado em mais de uma frequência e fazendo diferentes atividades no astral, em algumas sendo vítima e em outras sendo algozes, como foi o caso desta consulente, onde estava como vítima em uma frequência e como algoz em outras três. É comum tbm que a própria pessoa abra uma frequência onde sofria para poder se desdobrar em outras onde faz os outros sofrerem, mas isso é mais usual em se tratando de magos ou feiticeiros poderosos que agora estão encarnados.

Em casos como o da consulente, é provável que algum outro ser mais poderoso tenha provocado os desdobramentos dela, por ter algum interesse nas frequências onde ela participava. Tbm é possível que a presença de obsessores de alguma dessas vidas, como aquela onde ela era assessor de torturas, tenha provocado a abertura da frequência relativa. O fato é que a maioria das pessoas não apresenta um padrão evolutivo que a imunize de fatos semelhantes, ou seja, se abrir uma frequência de passado nossa onde éramos ruins, dificilmente não agiríamos da mesma forma.

A prática da técnica apométrica nos descortina vários fenômenos, onde percebemos que podemos estar em dimensões do astral vivendo várias vidas paralelas. Descobrimos que o fato de estarmos encarnados não limita tanto assim nossas ações enquanto espírito e que essas atividades "paralelas" provocam vários efeitos em nosso organismo físico. Tbm percebemos que nossa mente pode agir com mais de uma escala de valores nessas vidas paralelas, por exemplo, podemos ser aparentemente boas pessoas aqui e lá sermos pessoas más.

Abraço.


sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Bolívia - O contragolpe

     O Movimiento Nacionalista Revolucionário (MNR) vence as eleições na Bolívia em 1951, elegendo Victor Paz como presidente. O então presidente Mamerto Urriolagoitia, para não perder o poder, decreta um autogolpe de estado, entregando o controle do país a uma Junta Militar. Mas as forças armadas estavam divididas e o MNR tentaria um contragolpe para impor o resultado das urnas, porém, sem muitas chances de sucesso. 
     A Bolívia vivia um clima tenso, onde havia discriminação racial e exploração das populações indígenas e mestiças de classe baixa (cholas), por parte dos descendentes de espanhóis, os crioullosAlém disso, o país vinha de duas derrotas em guerras recentes onde inclusive perdera partes de seu território para os países vencedores. O autogolpe acendeu o estopim da revolução. Alguns meses depois, já em 1952, o contragolpe do MNR acaba recebendo o apoio das milícias rebeldes e consegue tomar o poder.


     É nesse cenário que encontramos nosso consulente, que era então um militar fiel às forças do governo que decretara a Junta Militar que, nos poucos meses que esteve no poder, torturou e matou uma quantidade enorme de pessoas. Não bastasse o que fez na vida passada, o consulente se desdobrava e voltava ao seu antigo local de trabalho para torturar suas vítimas de outrora. Uma delas sentia muito ódio do consulente e foi preciso dialogarmos com ela. Era um homem que foi vitima das mais atrozes torturas, para resumir sua indignação ele apenas disse que para o torturador 'todos os orifícios do corpo eram utilizáveis'. 
     Conversamos com ele e fizemos ver uma vida anterior onde ele fazia a mesma coisa, tbm havia sido militar e torturador. É claro que isso não significa que o consulente não tenha adquirido karma com seu ato, pq ele agia com prazer nessa atividade, mas mostramos ao espírito obsessor para lhe tirar a razão da cobrança, posto que ele tbm já fez a mesma coisa, não tem direito de cobrar. Eram oito torturadores que se atuavam naquele local, dentre eles cinco, incluindo o consulente, eram encarnados atuando em desdobramento inconsciente.
     Quando se deu o contragolpe, o exército foi dissolvido e o consulente foi julgado, condenado e fuzilado. Na dimensão astral, devido ao 'peso' de seu perispírito, caiu direto para densas regiões umbralinas, onde foi escravizado. Era muito cruel e só foi resgatado por intercessão de um espírito feminino que fora sua esposa em uma outra vida passada. De sua prisão no umbral ele foi levado para um local onde recebeu uma espécie de 'lavagem cerebral' para retirar de sua mente os pensamentos malignos. Ficou um bom tempo nesse local. Ele recebia estímulos diversos, visuais, auditivos, etc., relacionado a coisas positivas, com a finalidade de 'programar' sua mente com coisas boas.
     Enquanto fazíamos essa averiguação, esse ser feminino apareceu e disse algumas coisas endereçadas ao consulente. Contou que nessa vida em que foram casados ele era uma pessoa boa. Ele era médico e químico e se revoltou pq ela morreu de uma doença que ele não conseguiu curar. Ele suicidou-se ingerindo um veneno que ele mesmo fabricou. Ela pediu que ele procurasse em seu íntimo sentimentos bons e aplicasse na sua vida atual. Foi feito o resgate das vítimas das torturas e tbm de soldados, de ambos os lados, que lutaram na revolução.
     Tbm apresentou-se um outro espírito feminino, que em uma outra vida foi namorada dele. Morreu assassinada por ele com uma facada no peito. Ele era uma espécie de serial killer canibal e no local que sintonizamos relacionado a esse espírito feminino havia outro bolsão de espíritos, todos vítimas do consulente. Havia corpos destroçados, mutilados, partes de corpos, etc. Todos foram resgatados.
     Das cinco entidades que acompanhavam o consulente, quatro eram seres muito trevosos, tinham orelhas pontiagudas, eram peludos e seus dentes eram agudos e proeminentes e parecia que não tinham os lábios, ficando a arcada dentária sempre exposta. Estas entidades eram ligadas principalmente à frequência canibal do consulente e se ligavam a ele através do quinto elemento, que era uma cigana.
     Esta cigana disse que em outra vida, numa época onde se utilizavam carruagens, ele fizera um pacto com ela, que na época estava desencarnada, para ficar rico. Ela cobrava o 'ourinho' que ele lhe devia. Não parecia ter má índole, sendo mais ignorante do que má. Conversei um pouco com ela, que disse que o consulente já fora cigano em outra vida passada e que ele saía do corpo como cigano. Perguntei sobre o bando cigano do qual ela fazia parte quando encarnada e ela disse que se perdeu do seu bando, e que seu pai era o líder do clã. Trouxemos o pai dela e ela imediatamente foi com ele.
     Vimos que nessa frequência onde ele se desdobrava como cigano ele ia obsidiar sua irmã da vida atual. Ele fora apaixonado por ela em outra existência e a deseja sexualmente. Ele se desdobra e vai atrás dela, que percebe a presença dele e finge dormir, pq se ela 'acordar' ele a possui sexualmente. Efetuamos o apagamento da memória inconsciente ativa dessa vida para tentar evitar essa obsessão.
     O consulente parece ter 'mediunidade de cura', que é a mais comum, onde a pessoa sente e absorve as energias dos espíritos. Não percebemos no consulente um interesse real em se modificar, mas sim a vontade de tentar utilizar a mediunidade que possui em potencial para uma finalidade que lhe pudesse trazer algum tipo de 'poder' e tbm curiosidade sobre suas vidas passadas, provavelmente querendo saber se já foi mago ou feiticeiro.
Abraço.

Gelson Celistre

sexta-feira, 14 de maio de 2010

O orfanato

Atendimento de uma senhora idosa, franzina, queixando-se de depressão, muita raiva e dores no braço esquerdo, sem diagnóstico médico. A consulente é professora aposentada, recentemente separou-se do marido e possui uma filha, com a qual não tem uma relação muito próxima. Segundo ela a filha tbm não tem muita afinidade com o pai. Relata gostar muito de crianças e que eles tbm se afeiçoam facilmente a ela. Em relação a raiva, ela afirma que já teve crises muito fortes, chegando a quebrar uma porta a chutes.
Aberta a frequência da consulente logo se manifestou uma antiga desafeta da mesma, afirmando que em uma vida passada a consulente era uma 'vagabunda', destruidora de lares, etc. O espírito reclamante disse que a consulsente se comprazia em seduzir homens casados para destruir-lhes os lares e que o marido dela foi um destes. Este espírito tinha plena consciência de que estava 'morto' e que tivera várias outras vidas depois desse onde conheceu a consulente com esse comportamento libertino. Disse a ter encontrado quando ela foi se consultar com uma cartomante, com a qual este espírito 'trabalha'. Interrogada, a consulente confirmou que costuma frequentar uma determinada cartomante. Conversamos com este espírito e a convencemos a aceitar ajuda de nossa equipe espiritual, a fim de começar uma nova vida.
Ligada à consulente ainda por conta dessa frequência, estão seu marido, do qual se separou recentemente, e sua filha. O marido foi um dos amantes que ela teve naquela existência, nos idos de 1800, em que era muito libertina, e teve seu lar desfeito por conta dos caprichos da consulente, sendo que a filha que eles têm nesta vida, naquela era a esposa dele. A relação de fatos passados entre o trio naquela existência explica a separação pela qual a consulente está passando e tbm a apatia da filha por ambos, pai e mãe. Apesar de a vida tê-los feito se reunir em situações diferentes, visando a semear o amor recíproco em seus corações, o peso dos sentimentos negativos e desarmônicos trazidos de vidas passadas foi mais forte e a relação atual entre eles ainda não foi completamente harmonizada.
Uma segunda situação captada do passado da consulente e que tbm tem repercussões fortes em sua vida atual referia-se a uma existência onde ela administrava um orfanato. Nessa existência a consulente era muito cruel e tratava muito mal os órfãos sob sua guarda, promovendo sessões de tortura inclusive, impedindo que fossem adotados, etc. Em função de surras e maus tratos muitas crianças morreram sob sua guante. Ela constuma trancafiar as crianças em um quarto onde as deixava morrer de fome e sede. Esta situação se perpetuou por toda a vida da consulente naquela existência e, apesar do tempo decorrido, no orfanato plasmado no astral ainda haviam os espíritos de sessenta e duas crianças mortas por ela. Efetuamos o resgate desse grupo de espíritos e a destruição do tal orfanato na dimensão astral.
É desse grupo de espíritos sofredores que se originava a depressão prolongada da consulente e as crises de raiva, pois estava em sintonia com estes espíritos, que como numa fotografia, ficaram paralisados no tempo e espaço revivendo constantemente sua desdita. As dores no braço esquerdo sentidas pela consulente são consequência de um dos 'castigos' que ela infligia às crianças que eram 'canhotas'. No passado a mão esquerda era associada ao mal, pois o diabo era representado com a mão esquerda erguida e na Idade Média muitos canhotos eram perseguidos e mortos. Em alguns países, inclusive no Brasil há poucas décadas atrás, as crianças canhotas tinham suas mãos amarradas às costas e eram obrigadas a escrever com a mão direita. A consulente naquela existência ia mais longe nos 'corretivos' e suspendia as crianças canhotas por uma corda amarrrada no braço esquerdo delas.
Aparentemente nesta vida ela conseguiu resgatar a relação dela com crianças, pois afirmou que gosta muito de crianças e que tbm estas gostam dela, entretanto, a ligação com suas vítimas do passado a fez sentir praticamente durante toda a vida um sentimento de tristeza, raiva, etc. Se a partir de agora ela conseguir 'digerir' emocionalmente estas informações e procurar tratar suas emoções, terá cumprido de forma satisfatória suas provações cármicas dessa encarnação.
Abraço.

Gelson Celistre.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

O exorcista

     O consulente relatou que tem sonhos constantes onde é um padre e que está realizando 'exorcismos'. Abrimos esta frequência dele e logo ele se manifestou em desdobramento inconsciente com aquela personalidade de padre. Foi visto inclusive pelos médiuns ele 'exorcizando' uma criança (indígenas). Em vida passada fora realmente um padre jesuíta e trabalhou no 'Novo Mundo', onde, na época da Inquisição, efetuou muitos exorcismos.


     Afirmou-nos que era 'bom nisso' e que era muito solicitado em vários locais. Na cena vista ele torturava a criança, fazia cortes profundos no peito dela para extirpar o demônio. Ele afirmava que era preciso ferir profundamente o corpo para libertar o espírito e que depois que o 'diabo' saísse o corpo se recuperaria. Na verdade a grande maioria morria em função do tal exorcismo e foram resgatadas várias vítimas desse padre. 
     Ele acreditava realmente no que fazia e perguntei-lhe quem é que lhe solicitava os serviços de 'exorcista', ao que ele respondeu que era o 'concílio'. Interroguei-o e descobrimos que o tal concílio era formado por sete seres (trevosos), os quais 'puxamos' através da frequência do padre e prendemos, deixando a cargo da equipe espiritual o que fazer com eles.
     Este seres provocavam o desdobramento do consulente e a sintonia do mesmo com aquela existência pretérita, com a finalidade de o manter 'trabalhando' para eles. Assim como o consulente, várias outras pessoas encarnadas eram manipuladas por este grupo.
     O consulente desdobrado, quando eu disse que iria trazer os membros do ta concílio até nós retrucou que eles eram muito ocupados e que não viriam, mas logo que os trouxe ele disse que não poderíamos chegar perto deles pois haviam alguns cães ferozes os protegendo. No mesmo instante disse a ele que faria os cães desaparecerem e assim o fiz.
     Ele tendo visto isso disse que só podia ser bruxaria e que devia estar ali para me exorcizar pq eu deveria estar com o demônio. Estávamos achando divertidas essas colocações do padre mas como queria enviá-lo de volta ao corpo e ele não ficava quieto, disse a ele que deveria me exorcizar mesmo e lhe disse para que mandasse o demônio sair do meu corpo, que ele o veria sair.
     Plasmei uma imagem do demônio saindo do meu corpo e parando na frente do padre, aquela imagem 'clássica' com patas de bode e chifre. Segundo o médium que recebeu este padre, ele pensava que veria algo como uma fumaça negra saindo de mim, mas quando ele viu a imagem que plasmei, do próprio capeta, ele desmaiou. Depois disto foi levado por nossa equipe espiritual, que providenciou seu atendimento.


Gelson Celistre