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quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Relações de vidas passadas

Recetemente atendemos duas pessoas, mãe e filha, que vieram do Nordeste do Brasil para se consultar conosco. Mãe e filha vivem um certo conflito de gerações, onde valores diferentes se chocam no relacionamento do dia-a-dia, gerando pequenos atritos. A filha é adotiva e vive com o pai, pois eles estão separados. A diferença de personalidade tbm é acentuada e ambas não se afinizam tão bem quanto seria o ideal, mas nada que eu considere anormal. São conflitos normais na situação em que elas vivem.

Inicialmente identificamos uma vida passada de ambas, onde eram igualmente mãe e filha (biológica). Naquela existência vimos um casal com dois filhos, a menina era mais velha e havia um garoto que era o caçula. Ocorre que por uma fatalidade o garoto veio a falecer e a mãe teve um surto psicótico em função disso, ficando vários anos "fora da casinha".

Nesse meio tempo o marido dela teve que assumir a direção da casa e cuidar da filha, o que criou um laço muito forte entre eles. Quando a mulher finalmente voltou à realidade, ela se sentiu excluída dentro da própria casa, pois a filha crescera e a família se estruturara sem ela. Como na vida atual se reencontraram os mesmos espíritos (o ex-marido atual era o marido naquela vida), embora com algumas diferenças (a filha atualmente é adotada, embora seja o mesmo espírito) numa situação semelhante (a consulente perdeu um filho no parto), havia uma ressonância de vida passada envolvendo esse grupo familiar.

O ex-marido da consulente apareceu em desdobramento querendo impedir que ela chegasse perto da filha pq acha que ela faz mal para a filha (psicologicamente) e verificamos que em uma outra existência ambos eram homens (a consulente e o ex-marido) e disputaram o amor da mesma mulher (a filha adotiva atual).

Ao rastrear mais a fundo a frequência da filha, que a princípio estava meio fechada pois estava ali apenas pq a mãe queria, conseguimos captar um ser que afirmava que jamais permiritia que elas "se unissem novamente" para lhe matar e que faria de tudo para que elas nunca se dessem bem.

Em uma vida passada nossas consulentes, mãe e filha, eram irmãs e mataram a própria mãe, que era este ser que ali se manifestava. Descobrimos que esta mulher era viúva e criava as filhas com um certo rigor, normal para a época histórica em que viviam, mas elas acabaram se cansando do que consideravam maus tratos e a mataram.

Buscando as causas de tal acontecimento, fomos remetidos à vida anterior onde as consulentes eram negras escravas e eram as "prediletas" de seu Senhor. Este espírito que fora mãe delas e que elas mataram era então naquela vida esposa do tal Senhor dono dos escravos. Enciumada pelo fato delas "dormirem com ele" e por serem, segundo este espírito, petulantes, ela mandou açoitá-las até a morte no tronco.

Este ser que tinha muito ódio da consulente na vida atual é mãe do ex-marido dela, ou seja, é a ex-sogra da consulente. Ela se manifestou ali em desdobramento inconsciente. Para complicar mais a situação essa senhora, aqui no plano físico mesmo, fez um trabalho de macumba chamado de "troca de vida" quando a consulente filha era pequena, a fim de que ela morresse em favor de um outra criança, que ela queria que fosse adotada pelo seu filho.

A consulente mãe foi a vários lugares para saber coisas sobre sua vida, pessoas que jogam cartas, espíritas diversos, etc. e num desses, onde segundo ela a pessoa era de confiança pq não cobrava nada, acabamos puxando o espírito que trabalhava com essa mulher a fim de esclarecer a consulente sobre alguns fatos.

É muito comum pessoas que fazem trabalhos para isto ou aquilo, se dizendo umbandistas, candomblecistas, espíritas, etc., afirmarem que "fizeram um trabalho' contra a pessoa que as procura e que precisam desmanchar. Afirmam que é necessário essa pessoa fazer um trabalho para desmanchar aquele que foi feito para o mal dela pq é isso que está emperrando a vida da pessoa ou lhe prejudicando de alguma maneira.

É comum tbm esse tipo de espírita "não cobrar nada", afirmar que faz aquilo por caridade, e cobrar apenas os materiais que vai precisar usar no trabalho de desmanche. É claro que é nesses materias que a criatura tira o seu lucro pois pede uma quantia muito superior à que de fato vai utlizar para comprar meia dúzia de porcarias, cujo ingrediente principal costuma ser uma garrafa de cachaça. Para vcs terem uma idéia, há alguns anos atrás quando a consulente mandou fazer esse trabalho de desmanche, gratuito, onde a mulher lhe cobrou apenas os materiais que iria utilizar, ela gastou em torno de R$ 500,00.

Esta história de não cobrar pelo atendimento, apenas pelos materias que vai utilizar no trabalho, foi uma grande sacada dos pilantras pois assim a pessoa cai no "conto da caridade" (ela é pessoa boa pq não cobra nada) e não se sente constrangida por ter "pago para fazer um trabalho". Na mente ingênua dessas pessoas elas não fizeram trabalho nenhum "para o mal" dos outros, apenas estão desfazendo o que fizeram contra ela. Na prática além de não desmanchar nada (nos raros casos onde realmente tinha alguma coisa) ainda pioram a situação pois se unem a espíritos de baixa vibração, com os quais contraem uma dívida que vai muito além do dinheiro que pagaram.

Como a consulente, diante de seu "forte" argumento (a mulher não cobra nada) afirmava que a pessoa era honesta e de confiança, e que inclusive nesse tal trabalho de desmanche teria feito o trabalho em 18 (dezoito) encruzilhadas, resolvi puxar o espírito que trabalhava com a tal mulher para bater um papo. A criatura já chegou dando gargalhada e se vangloriando de que não tinha desmanchado coisa alguma e que se paga muito mais para desfazer do que para fazer (lógico pq mesmo não tendo trabalho algum dizem a pessoa que tem e a convencem a fazer um trabalho de desmanche).

O espírito falou algumas coisas sobre os tais trabalhos de encruzilhadas, dizendo que o "cavalo" dele faz numa mesma encruzilhada e numa mesma noite, um trabalho que equivale e vários, pois se era pra tomar um gole de cachaça em cada encruzilhada ela bebe uma garrafa inteira e por aí vai. Conversando um pouco com esse ser ele afirmou que quando vivo fazia a mesma coisa, era "espírita de terreiro" e trabalhava com algumas entidades e fazia esses trabalhos pagos. Depois de morto descobriu o embuste e disse que a princípio ficou meio revoltado mas como não tinha mais o que fazer arrumou um "cavalo" pra ele e começou a fazer o mesmo.

Naquela e em outra consulta que fez com outra pessoa do mesmo tipo, lhe disseram algo que ela tomou como verdadeiro e que influenciou diretamente nos sentimentos que nutre pelo ex-marido, e que descobrimos ser mentira. Que sriva de alerta aos "curiosos" que vão atrás de cartomantes e similares para saber que a verdade é o que menos interessa a esses seres, mas sim dizer coisas que vão te impressionar e que geralmente tem a ver com aquilo que vc pensa no seu íntimo, ou seja, eles te dizem o que vc quer ouvir ou alguma coisa que "te dê razão" sobre algum fato do qual vc tem uma opinião formada.

Um fato curioso ocorrido e que demonstra a não-casualidade dos fatos que vivenciamos é que uma das médiuns durante o atendimento sentiu muita simpatia pela consulente filha e chegou a ficar emocionada. Na existência onde a consulente mãe ficara meio perturbada com a morte do filho, a médium era babá na casa e ajudou a criar a consulente filha, tendo uma ligação emocional muito forte com ela. A médium relembrou com muita nitidez vários momentos daquela encarnação, inclusive quando a consulente mãe brigava com a filha e esta corria para se refugiar atrás de sua saia.

Este tipo de situação onde temos relações complexas de vidas passadas com várias pessoas ao nosso redor é muito comum. Carregamos sentimentos conflitantes às vezes por uma mesma pessoa, oriundos de diferentes existências onde convivemos com ela e onde atuamos em papéis diferentes, podendo termos sido irmãos, pais e filhos, companheiros, amigos, inimigos, etc. Aprender a lidar com nossos sentimentos e transformar os negativos em positivos é a finalidade de a vida nos unir a essas pessoas.


Gelson Celistre.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Medo da mediunidade

Não é raro encontrarmos pessoas com sensibilidade, cuja mediunidade está aflorando ou aflorada, mas que têm medo de exercer seu mandato mediúnico, isto é, têm medo de trabalhar a mediunidade, medo de 'se envolver com espíritos', medo de 'ficar com alguma coisa' se incoporar algum ser, medo do compromisso, etc. Quando chegam a nós muitas já estiveram em centros espíritas ou de umbanda onde lhe disseram que tinham mediunidade, mas as desculpas para o não exercício dessa faculdade, além dos mais variados 'medos', tbm se enquadram em falta de tempo, ou pq estão estudando ou trabalhando, tbm a distância do local, os horários, o transporte, enfim, todos têm mil e uma desculpas para não 'desenvolverem' a mediunidade. Tem tbm aqueles que 'preferem' algum outro tipo de atividade espiritual, como reiki, florais ou outras terapias alternativas, crendo que assim irão 'resgatar' essa 'coisa da mediunidade', geralmente sem sucesso.
A consulente em questão se enquadra no tipo que tem medo da mediunidade. Frequenta um centro espírita, participa de algumas atividades, mas não melhora dos problemas que a acompanham de longa data. Sente tonturas, seus braços doem e adormecem, adoece com facilidade, etc. A frequência ao centro espírita é ótima e recomendamos a todos que precisam desenvolver sua mediunidade, entretanto, para quem tem compromisso cármico com a mediunidade, simplemesmente 'bater o ponto' no centro espírita não resolve. Se a pessoa tem mediunidade precisa trabalhar em atividades que envolvam a doação direta de energia aos espíritos sofredores, dar passagem, etc. Cuidar da biblioteca, ajudar na cozinha, na limpeza, etc., são atividades importantes e necessárias mas não vão resolver o problema do médium que precisa se desenvolver. Ela até disse que eventualmente desenha alguma coisa ou escreve, meio que mediunicamente, no centro.
Primeiramente incorporou um espírito que viemos a descobrir ser uma avó da consulente, desta vida mesmo, já falecida. Elas nem eram muito próximas nessa vida, mas a tal senhora sentia que devia alguma coisa. Sentia muita dor nas costas, sabia que estava morta já há mais de um ano, mas não tinha e nem sabia para onde ir. Morreu e ficou vivendo na sua casa do plano físico mesmo. Há cerca de oito meses se aproximou da consulente na tentativa de ajudá-la, pois percebeu muitos seres ao redor dela, diz que a neta pede ajuda e tenta ajudar, mas não consegue, fica angustiada por não poder fazer nada, e acaba sentindo-se cada vez mais fraca. Conversamos com ela e a encaminhamos ao hospital do astral com o qual trabalhamos.
Nesse meio tempo enquanto conversava com a tal senhora uma das médiuns captou uma situação onde um homem havia matado toda a família e cortado os corpos em pedacinhos para esconder. Estava numa casa de madeira de dois andares. Estava completamente dementado. Na ocasião em que cometeu essas atrocidades havia vários vultos escuros na dimensão astral o influenciando e se regozijando com a carnificina. O tal homem que matou a família é o pai da consulente, desdobrado nessa frequência no astral revivendo eternamente essa cena, e os famliares que ele matou são sua família atual, esposa e filhos, inclusive a consulente. Apagamos a memória de todos os encarnados e prendemos as entidades negras que estavam ligadas a eles desde aquela outra vida.
Em vidas passadas e em períodos inter-vidas no astral a consulente atuava com magia negra, tendo vindo com mediunidade nessa existência como consequência cármica de seus atos. Se utilizar para o bem as faculdades mediúnicas pode aliviar em muito seu karma e amenizar inlcusive seus problemas de saúde, mas no inconsciente carrega ainda a memória dos males que provocou no passado com o uso da magia e tem medo de errar novamente, utilizando a mediunidade de maneira errada. As dores nos braços são principalmente pq seus antigos companheiros a procuram para levá-la para trabalhar durante o sono e ela resiste.
Na porta do apto da consulente havia um enorme 'exu' (desses que assim se denominam mas que na verdade são seres inferiores que trabalham para entidades trevosas, capangas do submundo astral) com uma lança que vigiava a casa dela 24 horas por dia, para que todos que ali chegassem se sentissem muito mal e não retornassem. A idéia é afastar as pessoas da consulente, principalmente os homens, para que ela acabasse procurando satisfazer suas necessidades sexuais em desdobramento, facilitando o aliciamento dela.
Mas esse ser era um serviçal e queríamos o mandante. Deixamos ele com a equipe espiritual, logo depois de puxar pela frequência mnemônica dele o seu chefe.
Este era um diabo 'clássico', tinha estilo, corpo peludo, casco e orelhas compridas, dentes pontiagudos com os caninos salientes pra fora da boca, olhos negros, corpo atlético mas meio deformado, e grandes chifres como os de um touro. Quando aparece algum sujeito assim eu dou logo um 'trato no visual' dele. Emiti um comando mental para que ele se mostrasse com a aparência que tinha antes de bancar o diabo e vimos que era um sujeito fracote e careca, nem um pouco assustador. Deixei ele com essa aparência. Esta criatura queria que a consulente voltasse a trabalhar com ele, que 'trabalha' em um terreiro no plano físico, onde banca o maioral. No fundo era um covarde e estava se borrando de medo do que poderia lhe acontecer, foi levado pela equipe pra uma conversa, pois ainda tem salvação. Mas nesse terreiro onde ele trabalha mostraram aos médiuns que existem papéis com nomes de muitas pessoas, que foram lá atrás de alguma ajuda ou para encomendar algum trabalho, e esses papéis estavam embebidos em sangue. Era um feitiço para mantê-los presos ao terreiro, uma espécie de 'fidelização de clientes'. Desmanchamos tudo.
Tbm havia uma 'gira' com a consulente, muito alegre e descontraída como em geral se mostram esses espíritos, sempre preocupadas com sexo, e inclusive disse que se divertia muito em hospitais vendo os familiares dos doentes chorando e rezando pelo 'paizinho' ou pelo 'vozinho' que está partindo, enquanto que os tais paizinho e vozinho estão correndo pelados atrás das giras pelos corredores do hospital.
Esta gira em outra vida era cigana e colega da consulente, tbm cigana. Viviam da prostituição e pequenos furtos, só que essa se deu mal quando estava na cama com um cliente e, achando que ele adormecera, tentou lhe roubar a carteira. Ele a degolou sobre a cama. A criatura era tão alegre que fez piada com a própria morte, dizendo que morreu feliz pois foi em cima da cama. Esse homem que matou a cigana foi um namorado da consulente na vida atual, cujo namoro não deu certo por conta tbm de uma 'ajudinha' dessa cigana, que queria vingança dele. A consulente tbm tem uma colega de trabalho atualmente, que foi sua rival no bando cigano, onde as duas inclusive disputavam o cargo de 'fêmea alfa'.
Nesse meio tempo entre um resgate e outro, uma das entidades negras que havia incentivado o pai da consulente a matar a família em outra vida, incorporou numa das médiuns. Ele cobrava do outro uma carnificina ocorrida muito tempo atrás, quando todos eram de tribos vikings. Segundo a entidade eles haviam feito uma aliança entre suas tribos, mas o pai da consulente os traiu e os atacou, pegando-os de surpresa, e houve a morte de muitos guerreiros, de ambos os lados. Os guerreiros desse ser somavam mais de 1.200, fora os que morreram da parte do traidor. Efetuamos um resgate coletivo desse pessoal, muitos ainda desencarnados ligados àquela frequência e muitos encarnados vivendo lá em desdobramento inconsciente.
A consulente ainda queria saber 'o que que ela tinha a ver' com o que o pai fez naquela vida passada para que tivesse que morrer e ser esquartejada. Expliquei a ela que ninguém sofre pelos crimes dos pais e que se ela e os demais familiares morreram nessas condições era pq faziam o mesmo ou até coisa pior no passado. Para não ficar apenas na teoria, pedi aos médiuns que sintonizassem com uma vida passada dela onde fazia coisa semelhante, e logo eles encontraram uma vida onde a consulente e suas irmãs faziam parte de uma seita satânica, cuja sacerdotisa era sua mãe, onde elas seduziam homens e os atraíam para sua casa, onde os sacrificavam a um demônio qualquer, isso por volta do ano 1.400 DC. Mas não era apenas com homens adultos que faziam isso, elas sequestravam bebês e crianças e abriam seu abdômen com uma adaga, comiam os órgãos internos e bebiam o sangue. Foi recomendado a ela banhos de sal grosso e beber muito chá de alecrim, além é claro de trabalhar esse 'medo da mediunidade' e começar a resgatar seus carmas.
Notem como a espiritualidade acaba agendando os atendimentos que fazemos, pois a outra consulente que atendemos nesse dia tbm se desdobrava na mesma frequência (vide Desunião familiar) e fazia exatamente as mesmas coisas, ou seja, se conheceram e eram da mesma seita satânica em vida passada.
Abraço.

Gelson Celistre.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Alerta aos médiuns de terreiro

Desentendimento entre familiares é algo muito comum pq uma das maneiras que as leis divinas tem de promover os ajustes entre desafetos é fazer com que nasçam na mesma família consanguínea, a fim de que os laços de sangue amenizem os sentimentos negativos existentes entre eles. É claro que nem sempre o resultado é muito positivo devido ao baixo grau evolutivo em que a família humana se encontra, ainda muito dominada pelas paixões e emoções inferiores, como ódio, egoísmo, orgulho, etc.

Esta foi a queixa inicial desta consulente, que 'não se dá bem com a família' e afirmou sentir muita mágoa e desconfiança de sua mãe. Disse ainda que quando começou a sentir isso sua mãe nada havia feito de extraordinário que pudesse originar esses sentimentos. A consulente revelou ainda que há cerca de três anos começou a sentir uma grande tristeza, chorava muito sem motivo aparente, e pensava muito em morrer. Tbm afirmou que sua vida estava boa e que não encontrava explicação para seu estado emocional. Logo depois disso descobriu que estava com câncer de mama, estando ainda em tratamento quimioterápico.

Quem recorre a feitiços, principalmente envolvendo sangue,
está fazendo um acordo com entidades malignas e vai ser cobrado por elas,
não só durante essa vida como depois de "morto" tbm, na dimensão astral.
Frequentou algum tempo um centro espírita na esperança de poder ajudar uma filha adolescente, pois esta começou a apresentar comportamento estranho, pesadelos recorrentes, crises que começam com formigamento nas mão e pés, deixando-a num estado quase 'epilético'. Na verdade o que ela tinha era mediunidade aflorando através de uma forte obsessão.

Inicialmente incorporou um ser que estava muito fraco, afirmando que estava dentro de um buraco escuro, sendo que bichos passavam sob seus pés e ele sentia muito frio. Ele estava meio perturbado mas aparentemente alguns seres o ludibriaram dizendo que ele poderia ver sua ex-esposa para o local onde o levariam mas ele só conseguia vê-la através de um vidro às vezes, o resto do tempo estava nesse buraco. Antes do tal 'convite' ele estava vagando pelo umbral. Descobrimos que ele morreu assassinado pela esposa, que o sufocou com um travesseiro enquanto ele dormia, em razão dele desconfiar de uma traição dela com um outro homem. Na realidade ele estava sempre ao lado dela, só que criaram um campo de força escuro ao redor dele e só eventualmente ele a via através do tal vidro. A esposa logicamente era a consulente. Foi resgatado.

Depois disso apareceram três entidades, uma feiticeira, uma senhora com ares elegantes e uma menina adolescente de uns 14 anos de idade. A mulher afirmava que a menina 'lhe pertencia' e a feiticeira maltratava essa menina, que estava com a roupa toda esfarrapada e chorava muito. Em vida passada essa menina foi vendida pela própria mãe para essa mulher, que a revendeu para um homem que abusou dela muito, tendo a levado ao óbito.  Essa menina era a consulente em desdobramento inconsciente e sua mãe na vida atual é a mesma que a vendeu na vida passada, daí a sensação de desconfiança e mágoa que ela não sabia de onde vinham. Mais uma situação de ressonância de vida passada, neste caso provavelmente potencializada pela feiticeira. Tratamos a menina e a tal feiticeira incorporou numa das médiuns. Enquanto eu conversava com ela outros médiuns já se deslocaram à região umbralina onde ela vivia e resgataram vários seres que ela mantinha aprisionados, principalmente crianças, depois destruíram o laboratório dela, um local onde havia muito sangue.

A consulente e sua filha (a tal com mediunidade aflorando) numa vida passada faziam rituais canibais onde mutilavam pessoas e comiam sua carne e bebiam o sangue. Havia um enorme bolsão de seres ligados a elas nessa frequência, vítimas em sua maioria, e vimos que a filha dela ainda ia frequentemente a este local em desdobramento inconsciente e devorava restos podres de outros seres com voracidade. Resgatamos os seres e apagamos essa lembrança da filha da consulente. Ouçam uma pequena parte da conversa que tivemos com essa feiticeira, que era uma velha conhecida da dupla mãe/filha, onde inclusive a entidade revelou que encontrou a consulente quando ela havia ido a um 'terreiro', coisa que ela não havia nos dito mas que depois confirmou. É um alerta aos médiuns desavisados e 'encantados' que se fascinam com as pretensas entidades que recebem sem ter a menor noção de para quem estão dando passagem. Essa feiticeira tinha 63 médiuns, ligados a terreiros, aos quais ela se apresentava com as mais diversas formas, como cabocla, preta-velha, etc.


*Deixamos claro que nada temos contra as religiões que cultuam essas entidades, inclusive em nossa equipe espiritual temos vários seres que se apresentam com essas roupagens fluídicas tbm, nosso alerta é para os médiuns que não possuem conhecimento e se deixam encantar pelos nomes apresentados sem o mínimo critério, logicamente em terreiros onde não se trabalha com a "Luz' mas sim onde quem impera são entidades trevosas que se ocultam atrás de nomes venerandos de entidades da Umbanda para negociarem com o espiritual.


Depois disso captamos outro ser, este estava num calabouço, só que não estava preso, era uma espécie de carcereiro, mas seu estado era lamentável, um farrapo humano. Ele incorporou e disse que estava muito feliz pelo 'inferno que virou a vida da consulente'. Conversando com ele descobrimos que a consulente e a filha eram ciganas e eram irmãs, tendo ele sido seduzido e se apaixonado por uma delas. Ele tinha um armazém, e elas o enganaram, o prenderam na própria casa, chamaram o resto do bando de ciganos e lhe roubaram. Após o assalto, com ele amarrado nu em uma cadeira, atearam fogo na casa com ele dentro e saíram gargalhando. Este ainda queria encontrar o resto do bando para se vingar e achamos por bem tbm fazê-lo esquecer essa vingança para que pudesse seguir com sua vida.

Na casa da consulente havia muitos feitiços e rituais sendo feitos no astral. Efetuamos um limpeza e recolhemos os seres. Uma das médiuns viu que a consulente mantinha um terço/rosário com contas de madeira em seu quarto e que esse objeto estava impregnado com uma energia muito densa. A consulente confirmou a existência do tal objeto e disse que o mantém na cabeceira de sua cama.
Ainda apareceu um espírito rindo no ambiente, totalmente dementado que foi colocado na casa da consulente para perturbar. Esse nem tinha condições de conversarmos, colocamos ele para dormir e a equipe espiritual o levou.

A consulente está purgando energias movimentadas por ela própria no passado, potencializadas por esta feiticeira que queria que ela (juntamente com a filha) voltasse a 'trabalhar' com ela e como tem resistido aos assédios da tal entidade, esta a tem atacado de diversas formas, a fim de obrigá-la a procurar na magia a solução, como ela já fez nessa vida, que foi quando a feiticeira a localizou. É preciso ter cuidado com a 'intenção' verdadeira que nos leva a querer alguma coisa, no caso a consulente procurou o tal terreiro para fazer um trabalho para algo que ela julgava ser um 'bem', mas o que a levou a buscar essa 'solução' foi o sentimento que carrega no íntimo de conseguir as coisas dessa maneira 'fácil', em razão de ter feito muito isso em vidas passadas.
Abraço.

Gelson Celistre

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

A gata borralheira

A consulente sofreu um aborto espontâneo aos seis meses de gestação e depois disso passou muitos anos sem coragem de tentar ser mãe novamente. Quase dez anos depois, numa gravidez difícil,  teve outro filho. Nessa época começaram os desentendimentos entre o casal, coincidindo com o fato de uma cunhada da consulente tendo vindo morar perto da casa dela e ela começar a sentir uma forte atração pelo irmão do marido dela. Ela passou vários anos num dilema moral muito, pois mesmo amando o marido não conseguia deixar de pensar no cunhado. Teve um segundo que nasceu prematuro e este era muito parecido com o cunhado dela, tendo gerado desconfiança nos familiares sobre a paternidade do mesmo, o que gerou uma inimizade muito forte entre a consulente e seu marido e o resto da família. Dá para imaginar a situação difícil que a consulente viveu.
Esse foi um caso típico de ressonância vibratória com uma vida passada, onde a mesma peça teatral foi encenada pelos mesmos atores, apenas com um pequeno ajuste no enredo. Numa vida passada a consulente era uma mulher simples, que vivia numa aldeia próxima a uma pequena cidade. Tinha um noivo nessa aldeia, mas ansiava por algo maior. Arrumou um emprego como doméstica numa casa de pessoas bem postas na sociedade da pequena cidade e foi morar lá, no emprego. Aos finais de semana voltava para sua aldeia, onde seu simplório e apaixonado noivo a aguardava sempre ansioso.
Mas a consulente trazia no íntimo o desejo de abandonar aquela aldeia e de ser alguém na sociedade e o filho do seu patrão, um jovem e belo rapaz, se encaixava perfeitamente no papel do príncipe encantado que a transformaria de gata borralheira em cinderela. Não demorou muito para que a consulente se apaixonasse pelo rapaz, tão inconsequente quanto se pode ser numa época em que a empregada doméstica era solicitada a realizar outras 'tarefas' além daquelas para as quais foi contratada.
A gravidez a princípio lhe pareceu ser o passaporte para o sonho realizado, mas a ingênua camponesa não contava com o orgulho e o preconceito da família do rapaz, principalmente da mãe e de uma irmã dele. A moça acreditou que o rapaz iria casar com ela mas foi acusada pela família dele de ter tramado tudo com o fim de dar o "golpe do baú", e eles não iriam macular o bom nome da família admitindo uma miserável camponesa como membro de sua família. Ela foi humilhada, escurraçada, e acabou voltando para sua aldeia natal, onde seu apaixonado noivo lhe recebeu de braços abertos, perdoou seu deslize, e criou o filho que ela esperava como se fosse dele, mas podemos imaginar que tenha guardado alguma mágoa da situação, assim como a consulente e os demais envolvidos. Todos terminaram suas vidas normalmente e parece que a situação estava resolvida.
Ledo engano. O destino sempre aproxima as almas afins, seja pelo amor ou pelo ódio. Eis que no palco da vida atual se reencontram novamente os mesmos atores, porém  houve um pequeno ajuste no enredo. O apaixonado noivo da gata borralheira (a consulente), seu marido na vida atual, é agora irmão de seu antigo rival (o rapaz por quem ela se apaixonou). A mãe (a patroa) deles e a irmã estão no mesmo papel da outra vida. A proximidade de todas essas pessoas em situações praticamente idênticas à daquela vida passada, somando-se a isso o fato de que o primeiro filho que a consulente perdeu no aborto espontâneo era o mesmo espírito que naquela existência fora seu filho (cujo pai era o rapaz que atualmente é o cunhado dela), fez com que viesse à tona no subconsciente de todos os envolvidos à lembrança daquela existência e os fortes sentimentos que todos viveram, fazendo com que todos entrassem em ressonância vibratória com aquela situação da vida passada, trazendo à tona todos os sentimentos envolvidos.
Além disso a antiga aldeia ainda existia no astral e a presença de alguns espíritos lá, possivelmente antigos parentes da consulente e de seu marido, reforçava a ressonância e ajudava a provocar o desdobramento inconsciente dos envolvidos, principalmente da própria consulente.
Para piorar ainda a situação, a cunhada da consulente encomendou um 'trabalho' de magia para perturbar a vida dela e enquanto tratávamos a questão surgiu uma entidade se autodenominando de 'Tranca Rua', que entre outras coisas, costurava ela por dentro para que não engravidasse. Desmanchamos umas porcarias que ele tinha colocado nela e o despachamos para nossa equipe espiritual 'conversar' com ele. 
Neste tipo de situação o que se pode fazer para amenizar é apagar essa lembrança do 'inconsciente ativo' dos envolvidos para que o estímulo mnemônico inconsciente não aumente os sentimentos antagônicos já existentes. Entretanto, o fato de todos terem 'sintonizado' com aquela vida passada demonstra que não superaram ainda os sentimentos que os fizeram sofrer no passado e sem que eles se modifiquem muito pouca melhora pode se esperar nessa situação.
Abraço.


Gelson Celistre

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Desdobramento supraconsciente

Há algum tempo tenho notado que eventualmente ocorrem desdobramentos dos quais eu tenho consciência de que estão ocorrendo, mas dos quais não sei o que estou fazendo e nem onde estou. Por diversas vezes já ocorreu isso nas reuniões do meu grupo de apometria e tbm em atendimentos individuais de TVP, quando eu me desdobro e me projeto na frequência onde está o consulente, a fim de resolver alguma situação.
A grosso modo tenho relatado esses acontecimentos como 'desdobramento inconsciente' mas creio que eles se diferem do "inconsciente" propriamente dito pelo grau de consciência em que me encontro no estado de desdobramento, bem como pelo conhecimento de fatos que denotam uma abrangência maior da razão.
Eu diria que enquanto no desdobramento iconsciente que costumamos observar, onde a pessoa no ambiente no qual se encontra desdobrada, tem pouca ou nenhuma noção de que ela tem um corpo físico e tbm que já teve outras existências, nesse tipo de desdobramento, que vou chamar de "supraconsciente", o espírito tem uma capacidade de ação e conhecimento de fatos muito acima da média, como se a mente atuasse num nível mais elevado.
Estes meus apontamentos ainda estão em fase embrionária e creio que esse tipo de desdobramento ainda precise ser bem mais estudado, mas como tenho observado e recentemente ocorreu um outro evento desta natureza, achei por bem relatar. O que ocorreu e me levou a escrever foi o seguinte:
Em nossa última reunião, após termos atendido os consulentes agendados e termos nos defrontado com alguns seres trevosos que estão tentando me impedir de ministrar os cursos de apometria, eu senti que estava desdobrado em algum local e que era preciso fazer alguma coisa. Pedi então para os médiuns sintonizarem comigo e observarem o que eu iria fazer.
Eles me viram no alto de uma grande torre de pedra, observando uma vasta cidade umbralina. O que eu senti era como eu os estivesse esperando para mostrar alguma coisa. Desse local, depois que eles chegaram lá, eu os transportei para um grande salão, num prédio que ficava localizado nessa cidade, com o teto abobadado, onde haviam muitas pessoas. À medida que eu ia caminhando eles se afastavam para abrir espaço e me deixar passar. Alguns proferiam impropérios e demonstravam hostilidade mas eu nem ligava para isso.
Caminhei em direção à lateral daquele salão e, jogada no chão como uma dementada, estava desdobrada ali uma ex-médium do meu grupo de apometria. Quando ela foi localizada uma das entidades disse com arrogância: - Agora que já pegou o que queria pode ir embora!
Entretanto, dirigi-me a outra sala onde haviam várias estantes com livros, tubos com experimentos, objetos, etc. Os médiuns desdobrados me acompanhavam e relatavam o que eu estava fazendo. Quando entrei nesta sala o médium viu eu destruir uma das estantes e queimar tudo que se encontrava nela. Ele viu tbm que havia uma plaqueta com meu nome nesta estante e imaginou que fossem objetos de magia meus que por algum motivo tinham ficado ali de oturas épocas, mas logo que ele pensou isso, ele relatou que eu fiz um sinal a ele para que observasse as outras estantes e ele viu que em cada uma havia uma plaqueta com o nome de cada um dos membros do nosso grupo de apometria.
Após ter-lhe mostrado isso eu destruí todas essas prateleiras e, estando os escombros reunidos no centro da sala, elas foram queimadas. Depois disso eu fiz um gesto para eles, os médiuns ali desdobrados, apontando para cima, e ele viu que sobre nós descia um raio de luz que vinha do alto, e nesse momento todos subimos por este tipo de raio ou túnel de luz, caregando a ex-médium, e retornamos ao nossos corpos físicos. a ex-medium do grupo que resgatamos foi levada para o hospital no astral pois necessitva de tratamento. Nesse tipo de desdobramento supraconsciente o espírito parece ter um conhecimento acima do comum, como se tivesse acesso a informações de uma esfera superior.
Creio que o principal diferencial desse tipo de desdobramento para o inconsciente é que o espírito parece não estar ligado a alguma vida passada específica ou alguma personalidade em particular que ele já viveu, mas parece ter consciência de que ele é mais do que aquilo que já viveu em determinadas existências ou períodos. Seriam esses momentos estados onde nosso 'eu superior' assume o controle de seu veículo de manifestação agindo com um conhecimento de causa acima daquele que nos motiva quando estamos aqui retidos no ciclo carnal? Talvez, espero no futuro ter mais elementos para construir um saber relacionado a esse fenômeno, o desdobramento supraconsciente.
Abraço.

Gelson Celistre.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Bolívia - O contragolpe

     O Movimiento Nacionalista Revolucionário (MNR) vence as eleições na Bolívia em 1951, elegendo Victor Paz como presidente. O então presidente Mamerto Urriolagoitia, para não perder o poder, decreta um autogolpe de estado, entregando o controle do país a uma Junta Militar. Mas as forças armadas estavam divididas e o MNR tentaria um contragolpe para impor o resultado das urnas, porém, sem muitas chances de sucesso. 
     A Bolívia vivia um clima tenso, onde havia discriminação racial e exploração das populações indígenas e mestiças de classe baixa (cholas), por parte dos descendentes de espanhóis, os crioullosAlém disso, o país vinha de duas derrotas em guerras recentes onde inclusive perdera partes de seu território para os países vencedores. O autogolpe acendeu o estopim da revolução. Alguns meses depois, já em 1952, o contragolpe do MNR acaba recebendo o apoio das milícias rebeldes e consegue tomar o poder.


     É nesse cenário que encontramos nosso consulente, que era então um militar fiel às forças do governo que decretara a Junta Militar que, nos poucos meses que esteve no poder, torturou e matou uma quantidade enorme de pessoas. Não bastasse o que fez na vida passada, o consulente se desdobrava e voltava ao seu antigo local de trabalho para torturar suas vítimas de outrora. Uma delas sentia muito ódio do consulente e foi preciso dialogarmos com ela. Era um homem que foi vitima das mais atrozes torturas, para resumir sua indignação ele apenas disse que para o torturador 'todos os orifícios do corpo eram utilizáveis'. 
     Conversamos com ele e fizemos ver uma vida anterior onde ele fazia a mesma coisa, tbm havia sido militar e torturador. É claro que isso não significa que o consulente não tenha adquirido karma com seu ato, pq ele agia com prazer nessa atividade, mas mostramos ao espírito obsessor para lhe tirar a razão da cobrança, posto que ele tbm já fez a mesma coisa, não tem direito de cobrar. Eram oito torturadores que se atuavam naquele local, dentre eles cinco, incluindo o consulente, eram encarnados atuando em desdobramento inconsciente.
     Quando se deu o contragolpe, o exército foi dissolvido e o consulente foi julgado, condenado e fuzilado. Na dimensão astral, devido ao 'peso' de seu perispírito, caiu direto para densas regiões umbralinas, onde foi escravizado. Era muito cruel e só foi resgatado por intercessão de um espírito feminino que fora sua esposa em uma outra vida passada. De sua prisão no umbral ele foi levado para um local onde recebeu uma espécie de 'lavagem cerebral' para retirar de sua mente os pensamentos malignos. Ficou um bom tempo nesse local. Ele recebia estímulos diversos, visuais, auditivos, etc., relacionado a coisas positivas, com a finalidade de 'programar' sua mente com coisas boas.
     Enquanto fazíamos essa averiguação, esse ser feminino apareceu e disse algumas coisas endereçadas ao consulente. Contou que nessa vida em que foram casados ele era uma pessoa boa. Ele era médico e químico e se revoltou pq ela morreu de uma doença que ele não conseguiu curar. Ele suicidou-se ingerindo um veneno que ele mesmo fabricou. Ela pediu que ele procurasse em seu íntimo sentimentos bons e aplicasse na sua vida atual. Foi feito o resgate das vítimas das torturas e tbm de soldados, de ambos os lados, que lutaram na revolução.
     Tbm apresentou-se um outro espírito feminino, que em uma outra vida foi namorada dele. Morreu assassinada por ele com uma facada no peito. Ele era uma espécie de serial killer canibal e no local que sintonizamos relacionado a esse espírito feminino havia outro bolsão de espíritos, todos vítimas do consulente. Havia corpos destroçados, mutilados, partes de corpos, etc. Todos foram resgatados.
     Das cinco entidades que acompanhavam o consulente, quatro eram seres muito trevosos, tinham orelhas pontiagudas, eram peludos e seus dentes eram agudos e proeminentes e parecia que não tinham os lábios, ficando a arcada dentária sempre exposta. Estas entidades eram ligadas principalmente à frequência canibal do consulente e se ligavam a ele através do quinto elemento, que era uma cigana.
     Esta cigana disse que em outra vida, numa época onde se utilizavam carruagens, ele fizera um pacto com ela, que na época estava desencarnada, para ficar rico. Ela cobrava o 'ourinho' que ele lhe devia. Não parecia ter má índole, sendo mais ignorante do que má. Conversei um pouco com ela, que disse que o consulente já fora cigano em outra vida passada e que ele saía do corpo como cigano. Perguntei sobre o bando cigano do qual ela fazia parte quando encarnada e ela disse que se perdeu do seu bando, e que seu pai era o líder do clã. Trouxemos o pai dela e ela imediatamente foi com ele.
     Vimos que nessa frequência onde ele se desdobrava como cigano ele ia obsidiar sua irmã da vida atual. Ele fora apaixonado por ela em outra existência e a deseja sexualmente. Ele se desdobra e vai atrás dela, que percebe a presença dele e finge dormir, pq se ela 'acordar' ele a possui sexualmente. Efetuamos o apagamento da memória inconsciente ativa dessa vida para tentar evitar essa obsessão.
     O consulente parece ter 'mediunidade de cura', que é a mais comum, onde a pessoa sente e absorve as energias dos espíritos. Não percebemos no consulente um interesse real em se modificar, mas sim a vontade de tentar utilizar a mediunidade que possui em potencial para uma finalidade que lhe pudesse trazer algum tipo de 'poder' e tbm curiosidade sobre suas vidas passadas, provavelmente querendo saber se já foi mago ou feiticeiro.
Abraço.

Gelson Celistre

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Atendimentos à distância

Muitas pessoas nos solicitam atendimento à distância mas só atendemos esses pedidos em casos especiais. Nosso grupo é pequeno, atualmente somos em seis membros, e nos reunimos uma vez por semana, atendendo dois ou três consulentes em cada reunião, além de outros atendimentos programados pela equipe espiritual. Não pertencemos a nenhum centro espírita, todos temos nossos trabalhos normais durante o dia. Digo isso aos amigos para esclarecer que não é por má vontade que deixamos de atender essas solicitações, mas por total falta de tempo e de trabalhadores disponíveis. Existem alguns centros espíritas que possuem grupos com a finalidade exclusiva de atendimento à distância e uma pesquisa na internet vai revelar pelo menos uns dois desses locais e é o que sugerimos às pessoas que nos solicitam atendimentos à distância, a não ser nesses casos 'especiais', quando eu sinto que devo tentar fazer alguma coisa.





O caso que relato aqui é o de uma mulher que reside no exterior, nos Estados Unidos, e só foi possível de atender devido à boa vontade de uma das médiuns do grupo, que mesmo tendo sofrido um acidente doméstico e tendo que manter repouso por mais de um mês, se dispôs a colaborar. Como estou de férias pude me deslocar atá a residência dela para efetuarmos o atendimento. Vou colocar abaixo alguns trechos dos problemas citados pela consulente:


Meu nome eh XXXXX, eu participo do grupo desde janeiro de 2009. Sou espirita mas atualmente nao frequento nenhum centro. Ja fiz algumas sessoes de apometria ha uns onze ou doze anos atras, mas me mudei pros Estados Unidos em 2000 e desde entao apenas leio sobre o assunto e acompanho os casos relatados no grupo. ... Meu problema eh o seguinte: Muitas pessoas jah me disseram que tenho mediunidade e que precisa ser desenvolvida, trabalhada. Eu sei e sinto que minha mediunidade tem algo a ver com minhas maos (psicografia talvez, ou imposicao). Jah psicografei algumas mensagens muitos anos atras mas nunca tive coragem de entregar a pessoa que elas eram destinadas, talvez por inseguranca ou medo de ser ridicularizada. Tenho tido alguns problemas de saude, que venho tratando ha muito tempo, mas eles sempre voltam. Dores de cabeca muito fortes, dores nas costas que irradiam para as pernas, como ciatica. Em uma sessao de apometria ha muito tempo atras, o medium (que tambem fez terapia de vidas passadas) me disse que estava admirado que eu ainda era magra apesar dos obsessores que me acompanhavam. Tinha algo a ver com bordeis no astral, orgulho e mediunidade nao trabalhada. Bem, eu era magra "naquela epoca", porque engordei bastante desde entao e apesar de todos os meus esforcos para emagrecer tornou-se impossivel, mesmo com tratamento medico e uso de medicamentos fortes. Ultimamente as dores de cabeca aumentaram e as dores nas costas tambem. Nao tenho energia para fazer exercicios e parece que todos os projetos que comeco nao consigo terminar. Adoro fazer artesanato, mas comeco muitas coisas, fico super empolgada mas dificilmente consigo termina-los. Sempre tem uma dor de cabeca para estragar qualquer programa, ou dor nas costas e nas pernas que me deixam "de molho" por alguns dias. As dores vem e vao e eu me recuso na maioria das vezes a tomar remedios. Ha dois anos fui diagnosticada como portadora de myotonia, uma doenca que afeta os musculos, que enrijecem quando faco algum movimento brusco como levantar e tentar andar ou subir escadas. Eles paralizam por alguns segundos e depois relaxam e funcionam normalmente. Tenho isso desde crianca, mas soh descobri o que era depois de me mudar pra cah e fazer alguns exames bem sofisticados porque os medicos do Brasil nao sabiam o que era. Quando tenho estas dores na parte inferior das costas, quase acima do coccix, parece que tem um cordao puxando desde o tornozelo, passando pela parte de tras das coxas e terminando na regiao lombar. Eh uma dor bastante incomoda e que parece causar dores de cabeca instantaneamente. A medica me diz que isso nao tem nada a ver com a Myotonia. Jah fiz varios exames e nao sei o que estah causando o problema. Ao mesmo tempo continuo ganhando peso compulsivamente. Sempre fui muito magra e alta, e ganhei vinte quilos desde que me mudei pra cah. Jah perdi um pouco no ano passado, mas a custa de praticamente nao me alimentar. depois engordei tudo de novo e mais. O peso ganho se concentra todo na regiao abdominal e superior, minhas pernas sao bem finas, de acordo com o meu biotipo.


Este ano tentei fazer um esforco para adquirir habitos mais saudaveis. Desde que vim morar aqui eu tenho trabalhado muito, neste meu ultimo emprego chegava a trabalhar ate 14 horas por dia. "workaholic" no mais puro sentido da palavra. Mas em marco, decidi parar de trabalhar e me dedicar mais a minha familia, sou casada e tenho dois filhos. ...Parei de comer carne vermelha, reduzi bastante o consumo de bebidas alcoolicas (antes tomava cerveja ou vinho todos os dias), e passei a tomar bastante agua (era viciada em coca diet). Achei que com isso iria resolver o meu problema de ganho de peso, mas para minha surpresa ele soh aumentou.


Mas em meio a tudo isso, parece que minha mediunidade resolveu aflorar. Tenho tido uns sonhos muito nitidos, quase reais. Ha uns dois meses atras sonhei com meu primeiro marido, que faleceu em 1998 e no sonho ele me dizia pra dar um recado pra minha irma que mora no Brasil: pra ela parar de fazer as coisas que causam ataque do coracao... Achei a mensagem estranha mas ele nao me explicou mais nada. Fiquei com aquilo na cabeca por muito tempo, mas como nao tinha mais falado com minha irma e nao queria mandar isso por e-mail, esperei ateh encontra-la um dia conectada para dizer isso a ela. Soh o fiz na semana passada e ela. ficou muito impressionada. Enquanto isso, tive toda sorte de dores de cabeca, caimbras e dores nas costas. Quando contei a minha irma ela insistiu para que eu procurasse um centro espirita ou me comunicasse com alguem porque ela se lembra muito bem de minhas sessoes de apometria ha anos atras (ela acompanhou tudo) e disse que talvez os obssessores tivessem voltado...


Tive tambem um sonho muito real, em que dois homens faziam uma operacao em mim, a qual parecia que iriam fazer algo para que eu eu engravidasse (apesar de eu jah ter feito laqueadura quando tive meu segundo filho) e no fim eles acabaram colocando uma mangueira como se estivesse fazendo uma limpeza intestinal. No sonho eu parecia conhecer os dois, apesar de nao ter intimidade com eles eu parecia confiar neles. Depois que acordei me lembro de um deles nitidamente, era alguem que frequentou a mesma escola primaria que eu, apesar de ele ser mais velho e eu apenas o conhecer de vista. O outro nao consigo me lembrar quem era. No fim do procedimento eles fizeram um corte enorme (ateh entao nao tinham feito nenhum corte) e parecia que costuravam a regiao anal. Acordei muito impressionada porque foi muito real. Eles fizeram tudo com o meu consentimento e parecia que estavam fazendo isto para o bem? Nao sei bem ao certo, foi muito estranho..


A mediunidade é o fator principal dos problemas que ela apresenta hoje e é decorrente das más ações dela em vidas passadas, mais especificamente na vida anterior a essa.
A consulente era um militar russo na época da Revolução de 1917 e uma de suas funções, que executava com prazer, era a tortura. As dores que ela sente são as mesmas que ela inflilngia às suas vítimas. As dores de cabeça, nas costas e nas pernas são decorrência dos golpes, socos, chutes e porretadas, que eram desferidos nas vítimas, os problemas neurológicos e musculares são em função dos choques elétricos que ela aplicava nos prisioneiros.


O inchaço que ela relata estar sentindo na parte superior do tórax é devido aos afogamentos que eram utilizados como técnica de tortura, onde a pessoa era amarrada pelos pés e mergulhada dentro de um tonal cheio de água repetidas vezes, sendo que muitos morriam afogados duranta a tortura.


Essa situação, não bastasse o retono cármico inevitável, estava sendo agravada pelo fato dela estar em desdobramento inconsciente executando suas funções de torturadora. Situações que geram mortes violentas, como essa revolução, ficam com uma energia emocional negativa muito forte agregada e os locais onde ocorreram esses fatos, mesmo sendo destruídos fisicamente, ficam plasmados na dimensão astral, devido à fixação mental dos envolvidos.


Enquanto a médium estava retirando da casa da consulente os espíritos que lá se encontravam, ela estava desdobrada em seu antigo quartel torturando outros espíritos, inclusive dos que estavam na casa uns quatro tinham sido vítimas de suas torturas. A quantidade de espíritos ligados energeticamente à consulente era muito grande, na casa dos milhares, pois além das vítimas da tortura em si, haviam os que morreram na revolução, outros soldados daquele quartel, etc. Todos foram recolhidos por nossa equipe espiritual. Havia oito torturadores nesse local, que parecia um galpão enorme, sendo que quadro deles eram encarnados desdobrados; estes tiveram sua 'memória inconsciente ativa' apagada, para esquecerem daquela vida, e foram reacoplados em seus corpos físicos.


O sonho que ela diz ter tido com o ex-marido na realidade nem era ele, era apenas um espírito querendo ganhar a confiança dela para 'estreitar' os laços que já os unem e assim poder influenciar mais diretamente a vontade dela.


A 'cirurgia' que ela sofreu em sonho tbm não tinha nada de positivo, foi feita por duas das suas vítimas de tortura, e o que fizeram foi introduzir um chip no estômago com a finalidade de fazê-la engordar mais ainda. A médium viu inclusive que enquanto faziam a tal operação um deles tinha tanto ódio que queria arrancar os órgãos internos do corpo astral da consulente. A aparência de 'conhecidos' dela era apenas para ela se sentir segura e achar estavam fazendo alguma coisa 'boa' com ela, como uma cirurgia espiritual para que parasse de engordar.


Creio que dificilmente a consulente vai sentir uma melhora em suas condições físicas a curto prazo pois devido ao longo tempo que sofre essas dores já houve comprometimento dos órgãos do corpo físico, além de serem ocasionadas pelo retorno cármico de seus próprios atos, agravados pelas ações dela em desdobramento incosnciente. Muitos consulentes quando tomam conhecimento de seus atos fora do corpo nesses desdobramento inconsciente alegam que não tem controle sobre o que fazem desdobrados.


Isso é verdade apenas em parte, pois não fazemos nada desdobrados que, em certas condições, não faríamos no estado de vigília. Sem as limitações impostas pela carne, nossos sentimentos, desejos, opiniões, etc., mais íntimos são extravasados. Geralmente criamos máscaras que escondem de nós mesmos nossa parte 'sombria'. É preciso que paremos de nos ocultar atrás de rótulos e nos enxerguemos como realmente somos. Além disso, se a consulente estivesse desenvolvendo sua mediunidade angariaria méritos para ser auxiliada pela espiritualidade e muitas dessas situações seriam amenizadas.

Abraço.


Gelson Celistre.

domingo, 15 de agosto de 2010

Nazistas e dragões

     A consulente nos procurou para esclarecer um fato que ocorreu com ela anos atrás. Por ocasião de uma audiência de separação judicial a juíza que presidia a sessão solicitou que ela viesse conversar com ela noutro dia. Ela compareceu e a tal juíza a acusou de ser nazista, ao que ela retrucou dizendo que não, pois nunca se interessara por história e muito menos por nazismo. A tal juíza disse a ela que 'viu' junto dela durante a audiência um soldado nazista (espírito) e a aconselhou a ler alguns livros sobre espiritismo. Ela parece ter lido alguns livros sobre espiritismo mas a questão do 'nazismo' não ficou bem esclarecida para ela.



     O problema maior é que ela teve um filho com um homem do qual se separou antes mesmo da criança nascer e vida matrimonial deles foi muito tumultuada, com a família dela sendo contra e o marido sendo muito ciumento e possessivo. Após a separação ele nunca procurou o filho, que agora tem quase dez anos e quer conhecer o pai. O tal homem tinha duas filhas de um casamento anterior e tbm as abandonou sem nem querer saber como estão.

     Após ela relatar sua história, já se encontrava presente um cientista-médico nazista, com o qual passamos a dialogar. Enquanto conversávamos os outros médiuns iam localizando os laboratórios do médico e resgatando os seres ali aprisionados, bem como os destruindo depois. Este médico tinha um laboratório onde atuava e mais cinco que ele supervisionava os trabalhos, foram todos destruídos. Havia tbm um pântano lodoso onde eram jogados os 'dejetos' humanos vítimas de suas experiências, um local fétido e onde jazia uma quantidade considerável de seres que foram cobaias nesses laboratórios. Foram todos resgatados.

     A história deles era a seguinte: na vida anterior a essa, a consulente, seu ex-marido e o tal médico eram todos nazistas. Ela era enfermeira e assistente desse médico e o ex-marido era major do exército alemão. O tal major gostava de matar e torturar e se achava 'maior que a causa', segundo nos dissera o médico (essa parte talvez não seja exatamente assim como ele nos contou mas não tivemos como investigar mais)  e este disse ter recebido ordens de eliminá-lo, bem como a outros oficiais 'inconvenientes'.

     A enfermeira foi encarregada de seduzi-lo e depois envenená-lo, o que fez com maestria tal que o major se apaixonou por ela. Quando ela o envenenou ele percebeu e morreu olhando nos olhos dela, que demonstrava uma cruel frieza e nenhuma compaixão. Acontece que essa enfermeira tinha um 'caso' com o médico e ficou impertinente, exigindo dele que se separasse de sua mulher para ficar com ela. Teve o mesmo fim do major. O médico lhe injetou um veneno e a matou. Segundo ele o veneno era tão eficaz que fez com que as veias da cabeça dela explodissem. Esse médico disse que foi a julgamento no final da guerra e que foi condenado.

     O major tinha um 'pupilo' naquela vida, um oficial subalterno que o idolatrava, e quando morreu, o major achou que este o traíra juntamente com a enfermeira, sendo corresponsável por sua morte. O pupilo por outro lado ficou com ódio da enfermeira por ter matado seu ídolo. Aquele jovem pupilo é na vida atual o filho da consulente (cujo pai é o major). Com o tal médico não havia o que fazer, não queria ajuda de nenhum tipo e foi levado por um dos guardiões do nosso grupo.

     Enquanto conversávamos o ex-marido da consulente apareceu desdobrado, vestido a caráter com seu uniforme de major, muito revoltado e dizendo que não aceitava interferência na sua vida, que não queria saber da mulher (a consulente) nem do filho, etc. Enquanto o major esbravejava, outros médiuns perceberam a presença no recinto de dois 'dragões'. Pedi para verificarem o que eles queriam e nos disseram que estavam ali 'apenas' para garantir o 'livre-arbítrio' do major, que fazia parte de suas 'fileiras' e que estava com eles por livre escolha. Consultando nossa equipe espiritual fomos orientados a não interferir nas escolhas do major e a deixar os dragões partirem.

     Quanto à consulente, depois de morrer na vida passada ela foi direto para o império dos dragões, ficou algum tempo por lá, até que pediu auxílio e um ser 'de luz', que no passado fora um 'amor' dela, ouviu suas súplicas e intercedeu por ela, ficando como uma espécie de 'avalista' espiritual da consulente. Ela passou por vários tratamentos depois que deixou os dragões pois sua vibração era tão baixa que seu corpo parecia revestido de escamas.

     Descobrimos ainda que a consulente e sua atual mãe e irmã já foram bruxas no passado e que eram inimigas do 'major', nessa vida faziam muitas experiências de magia e feitiços, inclusive com humanos, e um dos irmãos da consulente foi uma dessas vítimas naquela vida, sendo que sua esposa atual era a mesma daquela existência.

     Mais um caso de nazistas na ativa no astral e de encarnados atuando em desdobramento em locais trevosos. Esse 'major' deve ser importante para os dragões pois se arriscaram vindo garantir seu 'livre-abítrio' e provavelmente está perdendo a última oportunidade que tem aqui na Terra, é um forte candidato ao exílio.


Gelson  Celistre.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Desdobramento inconsciente

A consulente, uma mulher de pouco mais de 30 anos, nos procurou a princípio para entender o motivo de não ter um bom relacionamento com seu pai. Alegou que ele sempre a 'colocava pra baixo', que sempre a induzia a se sentir culpada por ter feito alguma coisa errada, etc., e que em sua vida costuma sempre encontrar pessoas que a tratam dessa mesma maneira.
Logo após nos relatar seu caso vimos que em vida passada ela foi casada com um fazendeiro, na época da escravatura, e era uma mulher de rara beleza. Seu marido era extremamente ciumento e suspeitava, aparentemente sem fundamento, de que ela o traía.
Seu ciúme era tão obsessivo e doentio que por suspeitar que seus quatro filhos não eram dele, ele trancou todos num sótão, a mulher e os quatro filhos, e os foi matando aos poucos por envenenamento, deixando a mulher por último, para que ela sofresse mais, vendo os filhos morrerem. Matou tbm uma mulher que cuidava das crianças e depois deu fim a própria vida se enforcando. A criatura era tão perturbada que tinha ciúmes dela com um dos negros escravos da fazenda, que tinha muita pena dela por conta dos maus tratos do marido, e chegava em sua insanidade a pensar que seus filhos poderiam ser desse escravo, embora fossem todos 'brancos'.
A razão desse ciúme doentio, que o fazia alcoolizar-se e bater na esposa, bem como lhe agredir psicologicamente, fazendo-a sentir-se culpada até por ser muito bonita, tinha uma explicação no passado do trio onde ele, o escravo e a mulher, já viveram um triângulo amoroso. Em vida passada ela já fora inclusive casada com esse que era o escravo e que hoje é seu pai, o mesmo com o qual tem problemas de relacionamento.
Mas a loucura desse ex-marido da consulente foi mais longe. Depois de morto ele manteve suas vítimas presas naquela situação, só tendo escapado e conseguido reencarnar a consulente, as quatro crianças e a mulher que cuidava delas ainda eram mantidas aprisionadas por esse espírito.
A consulente, por não conseguir libertar os filhos daquela situação, mantinha-se em desdobramento inconsciente junto dos filhos.
Enquanto ela ainda estava nos relatando seus problemas de relacionamento, já se encontrava presente desdobrada, juntamente com o espírito ex-marido, e incorporando numa das médiuns, ela se mostrava muito aflita pq não conseguia libertar os filhos daquela situação. Explicamos a ela que já os estávamos resgatando e que seu ex-marido não iria mais machucá-los. Depois lhe apagamos isso da memória inconsciente ativa e a devolvemos ao seu corpo.
O ex-marido tbm incorporou, muito irritado, dizia que tinha razão em desconfiar dela pq ela foi nascer como filha 'justamente' daquele escravo que já fora marido dela em outra vida. Conversamos um pouco com esse ser tentando clarear um pouco sua visão e o despachamos para nossa equipe espiritual.
Já se apresentava tbm no recinto um senhora de fino trato, gerente de uma casa destinada ao entretenimento masculino, para onde a consulente, tbm em desdobramento inconsciente, se dirigia para saciar seus ímpetos sexuais. Ela afirmava categoricamente que as pessoas iam até lá de livre e espontânea vontade e que ela não aliciava ninguém. Disse inclusive que a consulente tinha muitas fantasias e tal e que o cônjuge não lhe correpondia plenamente nesse aspecto, o que a levava a desdobrar-se para poder realizar seus desejos, o que aliás é extremamente comum e que acontece com a maioria de nós.
Ainda estava conversando com ela quando um outro espírito incorporou em outro médium, bradando que não queria que 'ninguém interferisse no que era dele'. Enquanto eu conversava com esse outro a nossa amiga empreendora foi-se com nossa equipe espiritual, resgatamos todos que estavam na casa de entretenimento (bordel) e destruímos o local. Esse outro espírito era meio violento e ríspido, mas era um bobalhão. Por trás dele estava um mulher, que parece ter sido mãe dele em alguma vida, e que preparava uma poção, que era dada para os frequentadores do bordel  e que os fazia voltar lá, uma espécie de droga viciante. Ambos foram presos e seu destino vai ser decidido pela equipe que nos dá suporte no astral.
Além disso foi visto pelos médiuns que a consulente tem uma mediundiade inclusive ostensiva e que precisa trabalhar isso, sendo que ela confirmou depois que já viu vários seres desencarnados e que vivenciou outras situações onde sua mediunidade se mostrou bem aflorada.
Casos com esse são muito comuns, onde nos desdobramos inconscientemente e nos apresentamos com a personalidade de uma vida passada, mas isso não ocorre pq aquela 'personalidade' precisa ser 'doutrinada' e sim pq na grande maioria dos casos existe alguma entidade desencarnada relativa àquela vida passada que está gravitando em torno da pessoa encarnada e que acaba provocando uma ressonância de vida passada. Quando a pessoa tem algum grau de mediunidade facilmente se desdobra e assume aquele 'papel', se mostrando com era no passado e até passando a pensar e agir como naquela vida. É preciso que alguma energia forte relacionada com uma vida passada provoque esse desdobramento inconsciente com personalização de vida anterior.
O tratamento é simples nesses casos, resolvemos a questão, que geralmente consiste em afastar os seres ligados à pessoa daquela vida (no caso em tela os quatro filhos, a babá e o ex-marido), destruímos o local no astral onde essa 'cena' do passado estava plasmada, apagamos da memória inconsciente ativa da pessoa a lembrança daquela existência e a acoplamos em seu corpo.
Tentativas de 'doutrinar' a antiga personalidade, querendo que ela aceite valores e conceitos que não detinha na época promovendo a sua incorporação em médiuns, apenas dificultam a situação, podendo até piorar se essas práticas (de incorporar a antiga personalidade) persistirem, podendo inclusive provocar uma espécie de 'esquizofrenia astral', fazendo com que a pessoa se mantenha desdobrada em várias frequências simultaneamente, facilitando o acesso a ela por entidades trevosas e de má indole.
Abraço.

Gelson Celistre.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Amor materno

Atendimento de uma senhora, 'mãe-de-santo' há décadas, que queria saber o motivo de não se dar bem com o filho, segundo ela existem muitos desentendimentos entre eles, o filho tem quase 40 anos, é solteiro e usuário de drogas, não tem trabalho fixo.
Inicialmente se manifestou um espírito feminino que estava junto com o filho dela, acusando a consulente de 'não prestar', dizendo que ela 'nunca foi mãe de ninguém', etc. Disse ainda que a consulente a havia assassinado covardemente.
Segundo esse espírito, em vida passada ela era vizinha da consulente, que era casada e tinha filhos. O espírito afirmou que a consulente maltratava demais as crianças e que as ameaçava para que nada dissessem ao pai, quando este questionava pq as crianças estavam tão magras ou com algum ferimento.
Essa vizinha cansada e apiedada das crianças foi ter com a consulente e a avisou que ia contar ao marido dela tudo quanto sucedia na sua ausência. Disse isso e voltou para sua casa e seus afazeres domésticos, quando foi surpreendida por um golpe mortalem suas costas, desferido com um machado, pela consulente.
Este espírito estava junto com o filho atual da consulente pq este naquela vida era o filho mais velho dela e era o que mais sofria, pois tentava defender os irmãos menores das atrocidades cometidas pela sua mãe contra eles todos. Conversamos com ela e a encaminhamos ao hospital do astral.
Logo em seguida se manifestou em desdobramento inconsciente, espontaneamente, o próprio filho da consulente, dizendo que não queria 'resgatar nada com ela' e que 'queria distância dela'.
Converamos tbm com ele e o fizemos ver que tudo tem uma razão de ser, e que, mesmo ela tendo agido muito mal com ele no passado, ele deveria perdoar e esquecer.
Fizemos ele lembrar de uma vida anterior onde, ambos sendo casados, ele a maltratava muito e a espancava constantemente, inclusive ela morreu após uma dessas sessões de espancamento naquela vida. Por fim, fizemos ele esquecer todo esse passado para ver se a situação entre eles se ameniza.
Uma situação bem direta da aplicação da lei do retorno, o que implica em dizer que ambos os seres envolvidos, a consulente e seu filho, são seres ainda muito dominados pelas paixões inferiores e sujeitos completamente ao automatismo da Lei.
Vale ainda ressaltar que nesta vida mesmo a consulente separou-se do pai desse rapaz ainda menino e o mandou morar com ele, sendo que em dois anos vivendo com o pai ele se viciou em drogas, e ele tinha 10 anos na época. Vejam que não precisava nem buscar no passado a causa dos desententimentos. Mas enfim, pelo menos um espírito foi auxiliado, a ex-vizinha. Tbm ocorre que o filho da consulente, além de usuário de drogas, tbm é 'chegado' a frequentar terreiros de nação e a mandar fazer 'trabalhos' de toda sorte. Somente com amor e perdão, muita paciência e resignação podemos resolver essas questões sentimentais que se prolongam vida após vida.
Abraço.

Gelson Celistre

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Dramas

     Antes da consulente entrar uma das médiuns já começou a sentir dor num dos joelhos. Enquanto a consulente nos relatava seus dramas a entidade, já incorporada na médium, se mostrava impaciente para falar. Era um homem que morreu espancado a marretadas, principalmente no joelho, pela consulente que em outra vida era um homem e tinha algum cargo de responsabilidade em uma aldeia.


     Descoberto por este outro que estava roubando os aldeões ele foi morto. Logo depois todos descobriram que ele os roubava e ele incendiou a aldeia, onde muitos morreram queimados. Foi efetuado um resgate coletivo nesse sítio astralino. Captamos outra vida onde a consulente era 'benzedeira' e fazia partos e abortos. Naquela vida era uma psicopata pois ela matava crianças no parto e dizia às mães que a criança nascera morta, em muitas ela provocava deliberadamente danos nos órgãos reprodutores das mães para que elas não tivessem mais filhos. Resgatamos muitos seres nessa frequência.
     Na vida atual ela fez um aborto e o espírito que ia nascer como filho dela se manifestou na reunião, dizendo que seria uma oportunidade dela se tratar desse 'problema' que ela tem com crianças. Não parecia revoltado, apenas decepcionado por ela não ter levado a gravidez adiante.
Outra médium captou uma vida anterior da consulente onde ela teve que ser 'barriga de aluguel' para a própria irmã. Era o período medieval e a família dela era de origem humilde. Entretanto, sua irmã casou com um fidalgo e descobriram depois que ela não podia ter filhos.
     Para dar um herdeiro ao fidalgo os pais dela a obrigaram a manter relações com seu cunhado até engravidar, a fim de que esse filho fosse revelado a todos como sendo da irmã dela. Ela acabou vivendo sozinha a vida toda e nunca pode revelar para a criança, uma menina, que era a mãe verdadeira dela. A consulente tbm estava desdobrada numa cidade umbralina, onde 'coincidentemente' o governador é um ser que foi meu pai em passado remoto.
     Há algum tempo este ser apareceu em uma de nossas reuniões, acompanhado de um enorme cão negro, para reclamar que eu estava indo até sua cidade com o intuito de 'convertê-lo'. Eles não opuseram resistência quanto à retirarmos a consulente de lá, apenas observaram se iríamos conseguir, pois tinham alguma 'fé' de que a consulente não sairia facilmente, no que tinham razão.
Entretanto, nós a retiramos e apagamos sua memória inconsciente ativa para que ela esquecesse sua ligação com aquela cidade. Enquano apagávamos a mente da consulente desdobrada, fisicamente ele estava visivelmente perturbada, tremia e chorava, sentia falta de ar, etc.
     Logo que efetuamos o apagamento ela se situou em outra situação no astral. Estava num porão escuro,  era um menino de uns 5 anos, que tinha sido trancado ali pelo pai, que tinha desconfianças sobre ser realmente o pai biológico do menino. A mãe dele foi espancada e ele morreu preso nesse porão. Pedi ao médium que viu essa cena para que levasse o menino para o nosso hospital e fui tratando outra situação que estava ocorrendo com outros médiuns.
     Depois que terminamos a reunião, esse médium comentou que havia cometido um erro naquele momento, mas que a equipe espiritual o alertara e já fora sanado. O que ocorreu foi que quando ele foi levar o menino para o hospital esse pediu para levar junto seu gatinho, pois não queria se separar dele. O médium inocentemente achou que não teria problemas nisso e mandou o tal gatinho junto com o menino para o hospital. Depois a equipe o contatou e mostrou a ele que o tal gatinho na realidade era uma parte da consciência da própria consulente e que o animal estava atacando os trabalhadores do hospital.
     Foi percebido que a consulente vivia muito desdobrada nessa cidade umbralina pois lá tinha sexo e poder, enquanto que sua vida no plano físico é solitária e monótona, sem muitos atrativos para ela. Tbm foi vista uma outra vida onde a consulente se suicidou pq não aguentou cuidar de dois filhos que ela tinha, apesar de parecer ser uma vida normal. No final da reunião senti uma presença perto de mim e pedi para um dos médiuns veririficar, era o meu 'pai' que veio bisbilhotar e disse ao médium que dessa vez tínhamos vencido mas que não pensássemos que seria sempre fácil assim daqui pra frente.
     Na vida atual a consulente vive um drama íntimo, que não convém mencionar, por conta de um fato que ocorreu e que tem ligação com um evento ocorrido numa dessas vidas passadas e que ela não aceita, foi aconselhado a ela que procurasse um trabalho onde pudesse ter contato com crianças para tentar desenvolver a amorosidade, perdão, além da renovação interior necessária, estudo do evangelho, etc.


Gelson Celistre.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Pais e filhos

A consulente, uma jovem de vinte e poucos anos, reclamava de crises de choro sem causa aparente, diz que não pode entrar numa igreja por exemplo que desta a chorar, e descontrole emocional. Tbm queria saber o motivo de ter um certo atrito com o pai. Logo no início do atendimento já foi capatada uma frequência dela, onde havia dez espíritos que a acompanhavam, que se imantaram a ela há alguns anos quando o avô, já falecido, estava internado num hospital e ela o ia visitar. Um deles se manifestou através da psicofonia de uma das médiuns, sentia muita falta de ar por ter morrido em função de uma doença nos pulmões. Eram apenas seres sofredores e se aproximaram dela por conta da mediunidade que a mesma possui, não desenvolvida.
Uma vez resgatados estes dez seres, logo se manifestou um outro, um antigo cobrador, lhe pedindo contas de sua vida, que ela lhe teria tirado com um violento golpe na cabeça. Naquela existência, a consulente era guarda-livros de um modesto comerciante, que prosperou e acabou dando sociedade do negócio à sua 'fiel' empregada. Ele ainda sentia uma forte dor na nuca por conta da paulada que recebera dela e que o matara. Tinha muita raiva dela e queria que acontecesse 'o mesmo' com ela, estava com dificuldade de se desapegar dessa situação, não diria nem de perdoar pq geralmente é difícil para um ser mudar assim de um momento para outro, e então o fizemos lembrar de uma vida anterior dos dois. Eles eram casados, muito felizes segundo ele, e ele acabou ganhando muito dinheiro. Com os bolsos cheios sua esposa já não lhe interessou mais e ele a abandonou na miséria. Depois de lembrar isso ele até ficou um pouco envergonhado e aceitou ir com nosso pessoal pro hospital sem dar trabalho.
Resolvemos averiguar onde andava o tal avô dela que falecera há alguns anos, pedimos para que ela lembrasse dele e através dessa frequência aberta pela mente dela, 'puxamos' o espírito e o incorporamos numa das médiuns. O diálogo que entabulamos foi meio egraçado, o avô chegou dizendo que 'finalmente alguém ia falar com ele', pois estava morando na casa com a neta e os pais dela e ninguém o via, não lhe respondiam o que perguntava, etc. Disse que 'achava' que estava morto, mas não sabia para onde ir. Não era nenhum pouco espiritualizado e ainda reclamou que 'alguém' deveria aparecer para dizer para onde ele deveria ir e pelas 'noçoes' que ele tinha achava que deveria ir para o 'céu'. Após trocarmos algumas idéias ele aceitou ir com nossa equipe, mas dizia que não estava doente e não queria ir para o hospital (havia morrido de câncer e ainda estava com sequelas).
Foi vista uma vida passada da consulente onde ela foi seduzida e desonrada por um homem casado. A família dela a internou num convento e ela foi acolhida por uma freira a quem muito se afeiçoou.
Esta freira na vida atual é a mãe da consulente. O homem que a desonrou naquela vida hoje é o pai (daí a desavenças). A avó dela na vida atual era a mãe dela naquela vida, e inclusive naquela existência tentou matar o homem que havia desonrado sua filha com um machado. Num lance 'de sorte', ele conseguiu se desviar do primeiro golpe que ela desferiu e caiu para trás, sendo que o segundo golpe com o machado lhe decepou um pedaço da perna direita, logo abaixo do joelho. A avó da consulente inclusive apresenta um problema de saúde justamente nessa região, a parte da perna abaixo da canela, se estentendo até o pé. Estes estão com os nervos enrijecidos e enrugados, tendo a tal senhora feito várias cirurgias sem logar êxito, pois a 'medicina' afirma que não tem nada de errado e não sabe o motivo do problema.
Aproveitamos para averiguar esse problema da avó da consulente e os médiuns viram algo inusitado, no corpo astral da tal senhora, ao invés de uma pé humano, havia um pé de galinha, isso mesmo, um pé de uma galinha! Logo em seguida, uma das médiuns incorporou uma entidade debochada que disse: 'é melhor um pé de galinha do nenhum pé' e desatou a rir. Conversando com este ser soubemos que a avó da consulente havia ido num 'terreiro' atrás de um 'trabalho' que melhorasse o seu pé, regado a sangue naturalmente. O que as entidades do tal terreiro fizeram foi 'enxertar' um pé de galinha na tal senhora. Este ser não quiz nossa ajuda, disse que sabia bem o que estava fazendo e as consequências mas não queria mudar. Deixei-o ir.
As médiuns captaram uma presença feminina e logo incorporou uma bruxa, afirmando ser 'colega' da consulente de muito tempo e que trabalhavam juntas (a consulente em desdobramento inconsciente), disse tbm que quando ela não 'quer ir' ela dá um jeito de 'incentivá-la'. Rastreando as ligações energéticas dessa bruxa, que afirmava ter morrido em 1421 e desde então não teria reencarnado, após passar por aqueles seres meio 'lagartos', nos deparamos com uma entidade muito trevosa.
Este ser se apresentava como a figura 'típica' do diabo, pernas peludas e retorcidas com patas fendidas e chifres na cabeça. Já chegou proferindo impropérios contra a tal bruxa por o terem exposto. Como de praxe, enquanto conversava com ele, que se mostrava bastante calmo (apesar da médium o ter sentido com muito ódio quando foi descoberto), pedi as outras médiuns que fossem até os locais onde ele habitava e fossem libertando os prisioneiros e destruindo o que fosse pernicioso. Ele parecia não se importar e apenas dizia que faria tudo de novo.
Junto dele, desde que chegou, as médiuns haviam visto uma mulher ruiva. Pedi para uma das videntes averiguar se essa ruiva era encarnda pois já suspeitava de quem era. Ela viu o 'cordão de prata' saindo do corpo da ruiva e mandei que ela verificasse a quem estava ligada. Não foi surpresa quando a vidente disse que o cordão de prata estava ligado a consulente, ou seja, ela estava desdobrada junto com o tal ser trevoso. Como este ser era muito forte e muito perigoso, efetuamos o 'apagamento' (despolarização de memória) de sua mente. Enquanto sua mente era esvaziada e a médium na qual ele estava incorporado estava acompanhando o processo, ela observou que a última lembrança que sumiu da mente dele foi a de que havia um 'trabalho' feito e que através dele 'os outros' conseguiriam acessar a consulente.
Esta mesma médium viu que este trabalho era aquele que foi feito para a avó da consulente e que ele disse que 'apenas' foi junto com sua avó no tal terreiro. Eu disse a médium que para que eles pudessem acessar ela através desse feitiço ela teria que ter tido uma participação mais 'ativa' nele, o que ela negou quando interrogada. Pedi a médium que observasse o que houve quando foi feito o tal feitiço de modo mais amplo e então ela percebeu que a consuelnte, em desdobramento, foi quem agendou o atendimento (no plano astral) com as entidades que trabalhavam na tal casa e que, inclusive, no dia do atendimento em que ela foi junto com a avó fisicamente, ele tbm estava lá desdobrada e foi ela quem negociou os 'termos' do acordo e o que seria feito.
Após atendermos a consulente, atendemos o pai dela, nosso segundo consulente da noite. Totalmente desinteressado de assuntos espirituais, disse que veio pq a filha pediu. Apesar disso resolvemos 'dar uma olhada' no cidadão. De pronto surgiu um espirito muito revoltado com ele, com um pedaço de pau na mão, querendo bater em todo mundo. Conversando com ele descobrimos que ele era o pai da consulente naquela vida onde ela foi desonrada, e ele queria 'matar' o pai atual dela. Estava irascível e nem havia percebido que sua filha agora era filha dele. Enquanto conversávamos a equipe espiritual o induziu ao sono e o levaram para tratamento.
Tbm havia um padre que morreu há alguns anos e que era amigo do consulente, desta vida mesmo. Como este tem o hábito de beber vinho o tal padre bebia junto com ele, diariamente. Conversamos um pouco e eu tive que lhe dizer que se aquilo em que ele acreditava e ensinava aos outros fosse verdade ele não estaria ainda vagando por aqui, pois estava receoso em aceitar nossa ajuda pq disse que assim ele iria se tornar 'espírita'. Acabou aceitando ajuda pq lhe garanti que ele não precisaria se tornar espírita.
Ainda ligado ao consulente, apareceram dois amigos dele de vidas passadas, sendo que um deles o consulente havia assassinado com um tiro na barriga, por desconfiar que sua esposa o traía com este amigo. Este afirmou que não era verdade, que seu amigo viajava muito naquela vida e que ela ajudava em alguma coisa a esposa, mas nunca se relacionou sexualmente com ela. O outro, que era meio 'bebum', achava que ele realmente tinha algo com a mulher e acabaram discutindo. Para resolver o impasse eu trouxe a tal mulher e ela disse que não teve nada com nenhum dos dois, mas que tinha um amante sim naquela vida. Inclusive disse que tentou mais de uma vez o rapaz que morreu e ele em respeito ao amigo nunca quiz nada com ela.
A consulente, a moça, tem mediunidade e precisa aprender a utilizar, pois sempre vai atrair os espíritos necessitados e os mal-intencionados. Some-se a isso um passado envolto em magia negra e o resultado são muitos incoômodos. A frequência regular numa casa ou grupo espírita é a única solução para os problemas que ela está enfrentando.
Abraço.

Gelson Celistre.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Desdobramento inconsciente

     No atendimento de uma moça de vinte e poucos anos nos deparamos inicialmente com um resgate coletivo relativo a um hospício que ela, em vida passada, incendiara. Naquela existência ela era herdeira de uma grande fortuma. Seus pais haviam falecido com ela ainda jovem e como seu tutor foi nomeado um meio-irmão dela, que a internou como louca para amealhar sua fortuma. Ela acabou enlouquecendo mesmo e ateou fogo no local, que ainda se encontrava plasmado no astral com as vítimas que sucumbiram no sinistro.


     Tbm foi resgatada uma ex-sogra dela, de uma existência em que ela envenenou seus sogros para que seu marido, filho único do casal, recebesse a herança. A tal sogra disse que ela ainda é muito gananciosa, entre outros 'elogios', mas direcionamos a conversa para o sentido de a socorrermos, o que foi feito facilmente com a prenseça do antigo filho. Antes de sair inclusive o filho omentou com a mãe que em breve 'outra sogra' daria um jeito de terminar com as pretenções românticas dela, e disse que os relacionamentos dela duram muito pouco, o que ela confirmou.
     Logo em seguida se manifestou uma entidade bastante alegre e alviçareira. Uma cortesão que se divertia muito entretendo os frequentadores masculinos de determinado sítio astralino, um castelo estilo gótico com torres em formato circular.
     Este ser era a própria consulente em desdobramento inconsciente, e possuía um elevado grau de lucidez nessa condição. Ao contrário de algumas pessoas que desdobradas assumem a personalidade de uma vida passada sem reconhecer que estão encarnadas, esta tinha plena consciência de que estava encarnada, do ano em que estamos e do que ela fazia em desdobramento. Era bastante promíscua. A encarnação passada a que ela estava ligada ocorreu nos idos do ano 1800, na França. Ela, em desdobramento, tinha plena consciência de estar vivendo na dimensão física e na astral ao mesmo tempo.
     Esse castelo ao qual ela estava ligada no astral ainda existe na dimensão física, e era 'administrado' por uma entidade que se apresentava como um mandarim chinês, inclusive este possuía unhas enormes, com as quais arranhou o 'rosto' de um dos médiuns (no astral). Depois disso cortei logo as unhas dele para que percebesse que não tinha tanto poder como imaginava.
Este ser adminstrava além desse castelo vários outros locais onde se organizam festas, em várias partes do planeta, principalmente com pessoas importantes, inclusive havia um local dele na cidade do Rio de Janeiro, onde o médium percebeu vários jogadores de futebol conhecidos.
     Nesses locais 'rola' muito sexo e drogas. A entidade exalava um forte odor que foi nos dito ser de ópio. Na verdade ela pouco se importou com a destruição desses locais pois pensava que criaria outros facilmente. E realmente o faria se não tivéssemos apagado sua mente e a de seus 'colaboradores', inclusive da nossa consulente, que teve sua 'memória inconsciente ativa' relativa à esses fatos apagada e foi reintegrada ao seu corpo físico.
     O desdobramento inconsciente, quando a pessoa acaba tendo uma vida dupla, com parte da sua consciência se manifestando na dimensão astral, não chega a ser algo raro, mas geralmente existe um certo grau de confusão e o ser não tem a noção exata de que vive no presente fisicamente, encarnado.  É comum as pessoas estarem desdobradas ligadas a determinado sítio plasmado no astral, onde a presença de alguns desencarnados os atrai, muitas vezes inconscientemente.
     Neste caso porém, embora provavelmente tenha começado dessa forma, o grau de 'consciência' que a consulente apresentava em desdobramento, indica que ela devia manter essa 'vida dupla' há muito tempo, o que tbm explica a dificuldade dela em manter relacionamentos duradouros, pois estava muito acostumada com a 'rotatividade' de parceiros.

Gelson Celistre

sexta-feira, 2 de abril de 2010

O médico e o monstro II

Uma das médiuns estava sentindo um incômodo no estômago e fomos averiguar do que se tratava. Ela sentiu então que tinha um homem, um espírito, dentro dela. Na realidade tratava-se de um ovóide. Criamos uma bolha de contenção na frente dele e transportamos o ovóide para dentro dessa bolha.
Em seguida pedimos aos médiuns que sintonizarm com esse ser e com a médium para verificarmos como ele foi parar dentro dela, pois sabíamos que sozinho não teria como. Os demais médiuns perceberam que foi uma mulher conhecida da médium que, estando ambas desdobradas (desdobramento inconsciente) na dimensão astral, pediu a médium que 'cuidasse do seu filho', pois nos locais que ela estava 'frequentando' corria o risco de perdê-lo, sendo que a médiu aceitou lhe fazer esse 'favor'. A médium que recebeu o ovóide disse que essa mulher sua conhecida estava fazendo tratamento para engravidar com um médico ginecoligista.
Para verificarmos se não teria sido esse médico quem lhe 'deu' o ovóide, pedimos aos médiuns que averiguassem o fato. A situação que se desenrolou revelou uma vultuosa operação de colocação de ovóides em mulheres que pretendem engravidar e buscam o auxílio médico. Os médiuns captaram a frequeência do médico que atendeu a tal mulher e o viram indo a um terreiro de macumba atrás de um 'trabalho' para obter riqueza e mulheres, e viram que nesse local ele fez um pacto para obter esses 'favores'.
Na dimensão física foi-lhe dito que ele teria que frequentar a tal 'casa espírita' e fazer regularmente oferendas e outras coisas do gênero, sendo que no astral ele aceitou fazer o qau fosse solicitado desde que tivesse o que queria. Foi nesse local que ele foi cooptado para uma organização trevosa que tinha por finalidade a introdução de ovóides em pessoas encarnadas, com vistas a experimentos macabros e disseminação de fluídos negativos e doenças na humanidade encarnada.
Pela frequência desse médico a espiritualidade nos trouxe o mentor dessa organização trevosa, que em sua última existência fora um cientista polonês, um geneticista, que a principio foi obrigado a trabalhar para os nazistas mas que logo se 'encantou' com as facilidades que teria para continuar e expandir suas experiências, pois lhe foi colocado à disposição um moderno laboratório. Ele disse que morreu em 1942 mas no astral continuou 'filiado' aos nazistas e dando prosseguimento às suas experiências.
Chegou a falar alguma coisa sobre o Brasil, que para ele era repugnante esse mistura de raças que ocorre aqui e coisas do tipo. Tinha uma boa argumentação e conhecimento da lei do carma, discorrendo com desenvoltura que estava apenas fazendo cumprir o carma dessas mulheres que recebiam os ovóides, uma vez que se os seus organismos não estavam preparados para conceber era pq não 'mereciam' tal ventura e argumentou que era de seu livre-arbítrio agir assim.
De fato, tudo o que ele falou era verdade e disse a ele que tbm era de meu livre-arbítrio impedi-lo de agir. A quantidade de ovóides que eles mantinham 'estocados' era imensa, muitos milhares, bem como a rede de médicos encarnados espalhados por todo os países que estavam sob influência desta organização, que totalizavam mais de onze mil.
Efetuamos o resgate dos ovóides, que foram transportados para local adequado pela nossa equipe espiritual e desfizemos as ligações entre os médicos encarnados e a organização, após o que o cientista foi encaminhado para uma 'conversa' com nossa equipe espiritual. E ele ainda não gostou muito do 'guardião' que veio para levá-lo pq este era meio 'escurinho', questionando se 'esse ai' era a pessoa com quem teria que falar ou se ele o levaria ao seu 'superior'. O cientista tinha esperança de conseguir 'trabalhar' na sua área, que é a genética. Pelo seu jeito ele se achava um grande conhecedor do assunto e que qualquer organização, seja do bem ou do mal, adoraria tê-lo trabalhando para ela.
Foi mostrado a outra das médiuns uma moça que ela conhece e que fez tratamento para engravidar, tendo nascido uma criança toda defeituosa (que não foi identificado antes dela nascer pelo médico em nenhum dos exames) e que morreu umas oito semanas depois de nascer. Tbm foi visto que a maioria das mulheres que receberam ovóides além de não conseguir engravidar ainda desenvolveram câncer na região do útero, devido aos fluídos altamente deletérios dos ovóides.
Certamente estes seres manipulam o carma dessas mulheres que tem dificuldade para engravidar, geralmente por terem cometidos muitos abortos no passado, pois não eram em todas que eles conseguiam acoplar os ovóides.
Abraço.

Gelson Celistre

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Sonho, desdobramento, ... Continuação 2

A terceira aula do curso de apometria foi bastante proveitosa. Fizemos exercícios práticos acerca das leis estudadas da apometria, como desdobramento/acoplamento, criação de campos de força, etc.
Uma das participantes relatou que não se sentiu bem após a última aula, teve sonhos meio delirantes, dor no estômago e suores noturnos. Ela disse que veio à sua mente a minha imagem e a de outra mulher que participa do curso tbm, e depois a imagem dos demais que estão participando do curso.
Ao sintonizarem os médiuns com ela foi captada a seguinte situação: ela e seu filho, um bebê de colo, foram metralhadas por um soldado numa guerra, aparentemente numa região asiática. Ela a princípio não percebera que morrera e ficou desesperada pq seu filho estava morto. Enquanto uns captavam essa cena, um outro participante sentado ao meu lado incorporou o espírito do bebê, que se chorava muito e não aceitava o ocorrido. Este ser se expressava como uma criança pequena. Conversamos com ele, o acalmamos, e ele foi levado para atendimento. Naquela existência eu era o pai dessa criança e a outra mulher que foi vista inicialmente a imagem pela que passou mal, era o soldado que as metralhara. O participante que incorporou o bebê tbm havia participado daquela guerra. Ligado a essa situação havia um bolsão de espíritos que estavam em hospitais de camnanha e pelos locais onde se desenrolaram aquelas batalhas. Todos foram socorridos e regatados.
Atendemos uma moça que está tentando se livrar do vício em drogas. Ela inclusive já esteve internada vários meses em um local de reabilitação. Foram resgatados alguns espíritos de drogados que estavam ligados a ela, um morrera de overdose, outro esfaqueado pq não pagou uma dívida com traficantes, outro que era traficante, um outro ainda que era 'aviãozinho', etc. Foi visto alguns dos motivos que a levaram ao vício, como o fato de em vidas passadas ela provocar a morte de bebês em um hospital testando neles drogas, uma outra vida onde era farmacêutica e fazia as pessoas se viciarem em seus 'remédios' intencionalmente, etc.
Tbm foi visto que esta moça se desdobra inconscientemente e trabalha num laboratório trevoso desenvolvendo novas drogas. Seu 'chefe' no astral entretanto, a queria lá com consciência total, e por isso estava tentando provocar o seu desencarne. EFetuamos o desmanche de mais de 300 laboratórios que fabricavam drogas ligados a esse grupo trevoso e foram libertos milhares de espíritos, inclusive encarnados, que eram vítimas dessa gangue. Com alguns dos líderes incorporados conseguimos extrair deles a localização de muitas bases trevosas, inclusive um grande depósito de 'ovóides'.
Efetuamos tbm um atendimento à distância de um rapaz para demontramos as técnicas envolvidas e foram resgatados de junto deles vários seres, um que fora seu parceiro de crimes e um monte de outros que foram vítimas da dupla. Naquela vida esse rapaz quando foi descoberto se suicidou e a ira dos parentes das vítimas recaiu sobre o seu comparsa, que o obsidiava por vingança.
Acreditamos que o curso foi bastante proveitoso, não só em termos do conhecimento compartilhado, mas tbm pelos resgates que foram proporcionados.
Abraço.

Gelson Celistre