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quarta-feira, 4 de maio de 2011

O cordão de prata

Às vezes as aparências enganam. A maneira mais fácil de indentificar se um espírito está encarnado ou desencarnado é observar se ele tem ou não o "cordão de prata", que é um cordão que liga o corpo astral ao corpo físico. Nem sempre o médium tem uma visão clara, mas geralmente conseguem perceber se há o cordão ou não.
Numa reunião recente nos deparamos com umas mulheres (espíritos desencarnados) totalmente dementadas, vivendo numa situação de passado. Elas morreram há muitos séculos mas no astral continuaram vivendo mais ou menos como se estivessem aqui no plano físico. Isso é muito comum e já nos deparamos com centenas de casos similares.
Havia uma cidade no alto de um platô ou montanha, onde havia um córrego que desaguava num vale através de uma cachoeira 
No fundo do vale, onde caía a cachoeira, havia uma caverna e estas mulheres viviam nela. A cachoeira era um local de sacrifícios humanos. Um sacerdote inca matava as vítimas, que eram consideradas oferendas, e jogava os corpos na cachoeira. As mulheres que viviam lá embaixo recolhiam os corpos e os comiam, eram canibais.
Os médiuns viram que o sacerdote estava encarnado, pois tinha um fio que saía dele e ia até.... o meu corpo físico; daí concluíram que fosse eu em desdobramento. Isso pode ocorrer e já nos deparamos com um sem número de casos semelhantes. Entretanto, senti que não era eu.
Como havia centenas de espíritos a serem resgatados pedi que eles os fossem recolhendo e pedi que trouxessem então o sacerdote inca à minha presença. Caso fosse eu ou outra pessoa desdobrada, nós apagaríamos sua memória relativa àquela vida e o acoplaríamos ao corpo físico.
Quando o sacerdote estava mais próximo os médiuns costataram que de fato saía um fio de mim e ia até ele, mas nele o fio estava amarrado, como se tivessem dado um laço ao redor do corpo dele.
Pedi informações à equipe espiritual e disseram que eles haviam providenciado essa "gambiarra" para podermos resgatar aqueles espíritos, em função daquele espírito já ter sido meu filho em outra vida. Era uma comunidade inca muito antiga, uma pequena cidadela.
Além do fio de prata que nos liga ao corpo físico, é comum encontrarmos outros fios, geralmente negros, nos ligando a seres que vivem em regiões trevosas, com os quais temos fortes ligações de vidas passadas. Nesse caso esses fios podem ser cortados, ao contrário do fio de prata que, se for rompido, ocasiona a morte do corpo físico. Existem tbm fios que nos ligam às pessoas que amamos ou que temos uma afinidade e ligação positiva, mas estes vibram em uma frequência mais alta e já são menos visíveis normalmente.
Abraço.

Gelson Celistre.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Pais e filhos

A consulente, uma jovem de vinte e poucos anos, reclamava de crises de choro sem causa aparente, diz que não pode entrar numa igreja por exemplo que desta a chorar, e descontrole emocional. Tbm queria saber o motivo de ter um certo atrito com o pai. Logo no início do atendimento já foi capatada uma frequência dela, onde havia dez espíritos que a acompanhavam, que se imantaram a ela há alguns anos quando o avô, já falecido, estava internado num hospital e ela o ia visitar. Um deles se manifestou através da psicofonia de uma das médiuns, sentia muita falta de ar por ter morrido em função de uma doença nos pulmões. Eram apenas seres sofredores e se aproximaram dela por conta da mediunidade que a mesma possui, não desenvolvida.
Uma vez resgatados estes dez seres, logo se manifestou um outro, um antigo cobrador, lhe pedindo contas de sua vida, que ela lhe teria tirado com um violento golpe na cabeça. Naquela existência, a consulente era guarda-livros de um modesto comerciante, que prosperou e acabou dando sociedade do negócio à sua 'fiel' empregada. Ele ainda sentia uma forte dor na nuca por conta da paulada que recebera dela e que o matara. Tinha muita raiva dela e queria que acontecesse 'o mesmo' com ela, estava com dificuldade de se desapegar dessa situação, não diria nem de perdoar pq geralmente é difícil para um ser mudar assim de um momento para outro, e então o fizemos lembrar de uma vida anterior dos dois. Eles eram casados, muito felizes segundo ele, e ele acabou ganhando muito dinheiro. Com os bolsos cheios sua esposa já não lhe interessou mais e ele a abandonou na miséria. Depois de lembrar isso ele até ficou um pouco envergonhado e aceitou ir com nosso pessoal pro hospital sem dar trabalho.
Resolvemos averiguar onde andava o tal avô dela que falecera há alguns anos, pedimos para que ela lembrasse dele e através dessa frequência aberta pela mente dela, 'puxamos' o espírito e o incorporamos numa das médiuns. O diálogo que entabulamos foi meio egraçado, o avô chegou dizendo que 'finalmente alguém ia falar com ele', pois estava morando na casa com a neta e os pais dela e ninguém o via, não lhe respondiam o que perguntava, etc. Disse que 'achava' que estava morto, mas não sabia para onde ir. Não era nenhum pouco espiritualizado e ainda reclamou que 'alguém' deveria aparecer para dizer para onde ele deveria ir e pelas 'noçoes' que ele tinha achava que deveria ir para o 'céu'. Após trocarmos algumas idéias ele aceitou ir com nossa equipe, mas dizia que não estava doente e não queria ir para o hospital (havia morrido de câncer e ainda estava com sequelas).
Foi vista uma vida passada da consulente onde ela foi seduzida e desonrada por um homem casado. A família dela a internou num convento e ela foi acolhida por uma freira a quem muito se afeiçoou.
Esta freira na vida atual é a mãe da consulente. O homem que a desonrou naquela vida hoje é o pai (daí a desavenças). A avó dela na vida atual era a mãe dela naquela vida, e inclusive naquela existência tentou matar o homem que havia desonrado sua filha com um machado. Num lance 'de sorte', ele conseguiu se desviar do primeiro golpe que ela desferiu e caiu para trás, sendo que o segundo golpe com o machado lhe decepou um pedaço da perna direita, logo abaixo do joelho. A avó da consulente inclusive apresenta um problema de saúde justamente nessa região, a parte da perna abaixo da canela, se estentendo até o pé. Estes estão com os nervos enrijecidos e enrugados, tendo a tal senhora feito várias cirurgias sem logar êxito, pois a 'medicina' afirma que não tem nada de errado e não sabe o motivo do problema.
Aproveitamos para averiguar esse problema da avó da consulente e os médiuns viram algo inusitado, no corpo astral da tal senhora, ao invés de uma pé humano, havia um pé de galinha, isso mesmo, um pé de uma galinha! Logo em seguida, uma das médiuns incorporou uma entidade debochada que disse: 'é melhor um pé de galinha do nenhum pé' e desatou a rir. Conversando com este ser soubemos que a avó da consulente havia ido num 'terreiro' atrás de um 'trabalho' que melhorasse o seu pé, regado a sangue naturalmente. O que as entidades do tal terreiro fizeram foi 'enxertar' um pé de galinha na tal senhora. Este ser não quiz nossa ajuda, disse que sabia bem o que estava fazendo e as consequências mas não queria mudar. Deixei-o ir.
As médiuns captaram uma presença feminina e logo incorporou uma bruxa, afirmando ser 'colega' da consulente de muito tempo e que trabalhavam juntas (a consulente em desdobramento inconsciente), disse tbm que quando ela não 'quer ir' ela dá um jeito de 'incentivá-la'. Rastreando as ligações energéticas dessa bruxa, que afirmava ter morrido em 1421 e desde então não teria reencarnado, após passar por aqueles seres meio 'lagartos', nos deparamos com uma entidade muito trevosa.
Este ser se apresentava como a figura 'típica' do diabo, pernas peludas e retorcidas com patas fendidas e chifres na cabeça. Já chegou proferindo impropérios contra a tal bruxa por o terem exposto. Como de praxe, enquanto conversava com ele, que se mostrava bastante calmo (apesar da médium o ter sentido com muito ódio quando foi descoberto), pedi as outras médiuns que fossem até os locais onde ele habitava e fossem libertando os prisioneiros e destruindo o que fosse pernicioso. Ele parecia não se importar e apenas dizia que faria tudo de novo.
Junto dele, desde que chegou, as médiuns haviam visto uma mulher ruiva. Pedi para uma das videntes averiguar se essa ruiva era encarnda pois já suspeitava de quem era. Ela viu o 'cordão de prata' saindo do corpo da ruiva e mandei que ela verificasse a quem estava ligada. Não foi surpresa quando a vidente disse que o cordão de prata estava ligado a consulente, ou seja, ela estava desdobrada junto com o tal ser trevoso. Como este ser era muito forte e muito perigoso, efetuamos o 'apagamento' (despolarização de memória) de sua mente. Enquanto sua mente era esvaziada e a médium na qual ele estava incorporado estava acompanhando o processo, ela observou que a última lembrança que sumiu da mente dele foi a de que havia um 'trabalho' feito e que através dele 'os outros' conseguiriam acessar a consulente.
Esta mesma médium viu que este trabalho era aquele que foi feito para a avó da consulente e que ele disse que 'apenas' foi junto com sua avó no tal terreiro. Eu disse a médium que para que eles pudessem acessar ela através desse feitiço ela teria que ter tido uma participação mais 'ativa' nele, o que ela negou quando interrogada. Pedi a médium que observasse o que houve quando foi feito o tal feitiço de modo mais amplo e então ela percebeu que a consuelnte, em desdobramento, foi quem agendou o atendimento (no plano astral) com as entidades que trabalhavam na tal casa e que, inclusive, no dia do atendimento em que ela foi junto com a avó fisicamente, ele tbm estava lá desdobrada e foi ela quem negociou os 'termos' do acordo e o que seria feito.
Após atendermos a consulente, atendemos o pai dela, nosso segundo consulente da noite. Totalmente desinteressado de assuntos espirituais, disse que veio pq a filha pediu. Apesar disso resolvemos 'dar uma olhada' no cidadão. De pronto surgiu um espirito muito revoltado com ele, com um pedaço de pau na mão, querendo bater em todo mundo. Conversando com ele descobrimos que ele era o pai da consulente naquela vida onde ela foi desonrada, e ele queria 'matar' o pai atual dela. Estava irascível e nem havia percebido que sua filha agora era filha dele. Enquanto conversávamos a equipe espiritual o induziu ao sono e o levaram para tratamento.
Tbm havia um padre que morreu há alguns anos e que era amigo do consulente, desta vida mesmo. Como este tem o hábito de beber vinho o tal padre bebia junto com ele, diariamente. Conversamos um pouco e eu tive que lhe dizer que se aquilo em que ele acreditava e ensinava aos outros fosse verdade ele não estaria ainda vagando por aqui, pois estava receoso em aceitar nossa ajuda pq disse que assim ele iria se tornar 'espírita'. Acabou aceitando ajuda pq lhe garanti que ele não precisaria se tornar espírita.
Ainda ligado ao consulente, apareceram dois amigos dele de vidas passadas, sendo que um deles o consulente havia assassinado com um tiro na barriga, por desconfiar que sua esposa o traía com este amigo. Este afirmou que não era verdade, que seu amigo viajava muito naquela vida e que ela ajudava em alguma coisa a esposa, mas nunca se relacionou sexualmente com ela. O outro, que era meio 'bebum', achava que ele realmente tinha algo com a mulher e acabaram discutindo. Para resolver o impasse eu trouxe a tal mulher e ela disse que não teve nada com nenhum dos dois, mas que tinha um amante sim naquela vida. Inclusive disse que tentou mais de uma vez o rapaz que morreu e ele em respeito ao amigo nunca quiz nada com ela.
A consulente, a moça, tem mediunidade e precisa aprender a utilizar, pois sempre vai atrair os espíritos necessitados e os mal-intencionados. Some-se a isso um passado envolto em magia negra e o resultado são muitos incoômodos. A frequência regular numa casa ou grupo espírita é a única solução para os problemas que ela está enfrentando.
Abraço.

Gelson Celistre.