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quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Desdobramento inconsciente

A consulente, uma mulher de pouco mais de 30 anos, nos procurou a princípio para entender o motivo de não ter um bom relacionamento com seu pai. Alegou que ele sempre a 'colocava pra baixo', que sempre a induzia a se sentir culpada por ter feito alguma coisa errada, etc., e que em sua vida costuma sempre encontrar pessoas que a tratam dessa mesma maneira.
Logo após nos relatar seu caso vimos que em vida passada ela foi casada com um fazendeiro, na época da escravatura, e era uma mulher de rara beleza. Seu marido era extremamente ciumento e suspeitava, aparentemente sem fundamento, de que ela o traía.
Seu ciúme era tão obsessivo e doentio que por suspeitar que seus quatro filhos não eram dele, ele trancou todos num sótão, a mulher e os quatro filhos, e os foi matando aos poucos por envenenamento, deixando a mulher por último, para que ela sofresse mais, vendo os filhos morrerem. Matou tbm uma mulher que cuidava das crianças e depois deu fim a própria vida se enforcando. A criatura era tão perturbada que tinha ciúmes dela com um dos negros escravos da fazenda, que tinha muita pena dela por conta dos maus tratos do marido, e chegava em sua insanidade a pensar que seus filhos poderiam ser desse escravo, embora fossem todos 'brancos'.
A razão desse ciúme doentio, que o fazia alcoolizar-se e bater na esposa, bem como lhe agredir psicologicamente, fazendo-a sentir-se culpada até por ser muito bonita, tinha uma explicação no passado do trio onde ele, o escravo e a mulher, já viveram um triângulo amoroso. Em vida passada ela já fora inclusive casada com esse que era o escravo e que hoje é seu pai, o mesmo com o qual tem problemas de relacionamento.
Mas a loucura desse ex-marido da consulente foi mais longe. Depois de morto ele manteve suas vítimas presas naquela situação, só tendo escapado e conseguido reencarnar a consulente, as quatro crianças e a mulher que cuidava delas ainda eram mantidas aprisionadas por esse espírito.
A consulente, por não conseguir libertar os filhos daquela situação, mantinha-se em desdobramento inconsciente junto dos filhos.
Enquanto ela ainda estava nos relatando seus problemas de relacionamento, já se encontrava presente desdobrada, juntamente com o espírito ex-marido, e incorporando numa das médiuns, ela se mostrava muito aflita pq não conseguia libertar os filhos daquela situação. Explicamos a ela que já os estávamos resgatando e que seu ex-marido não iria mais machucá-los. Depois lhe apagamos isso da memória inconsciente ativa e a devolvemos ao seu corpo.
O ex-marido tbm incorporou, muito irritado, dizia que tinha razão em desconfiar dela pq ela foi nascer como filha 'justamente' daquele escravo que já fora marido dela em outra vida. Conversamos um pouco com esse ser tentando clarear um pouco sua visão e o despachamos para nossa equipe espiritual.
Já se apresentava tbm no recinto um senhora de fino trato, gerente de uma casa destinada ao entretenimento masculino, para onde a consulente, tbm em desdobramento inconsciente, se dirigia para saciar seus ímpetos sexuais. Ela afirmava categoricamente que as pessoas iam até lá de livre e espontânea vontade e que ela não aliciava ninguém. Disse inclusive que a consulente tinha muitas fantasias e tal e que o cônjuge não lhe correpondia plenamente nesse aspecto, o que a levava a desdobrar-se para poder realizar seus desejos, o que aliás é extremamente comum e que acontece com a maioria de nós.
Ainda estava conversando com ela quando um outro espírito incorporou em outro médium, bradando que não queria que 'ninguém interferisse no que era dele'. Enquanto eu conversava com esse outro a nossa amiga empreendora foi-se com nossa equipe espiritual, resgatamos todos que estavam na casa de entretenimento (bordel) e destruímos o local. Esse outro espírito era meio violento e ríspido, mas era um bobalhão. Por trás dele estava um mulher, que parece ter sido mãe dele em alguma vida, e que preparava uma poção, que era dada para os frequentadores do bordel  e que os fazia voltar lá, uma espécie de droga viciante. Ambos foram presos e seu destino vai ser decidido pela equipe que nos dá suporte no astral.
Além disso foi visto pelos médiuns que a consulente tem uma mediundiade inclusive ostensiva e que precisa trabalhar isso, sendo que ela confirmou depois que já viu vários seres desencarnados e que vivenciou outras situações onde sua mediunidade se mostrou bem aflorada.
Casos com esse são muito comuns, onde nos desdobramos inconscientemente e nos apresentamos com a personalidade de uma vida passada, mas isso não ocorre pq aquela 'personalidade' precisa ser 'doutrinada' e sim pq na grande maioria dos casos existe alguma entidade desencarnada relativa àquela vida passada que está gravitando em torno da pessoa encarnada e que acaba provocando uma ressonância de vida passada. Quando a pessoa tem algum grau de mediunidade facilmente se desdobra e assume aquele 'papel', se mostrando com era no passado e até passando a pensar e agir como naquela vida. É preciso que alguma energia forte relacionada com uma vida passada provoque esse desdobramento inconsciente com personalização de vida anterior.
O tratamento é simples nesses casos, resolvemos a questão, que geralmente consiste em afastar os seres ligados à pessoa daquela vida (no caso em tela os quatro filhos, a babá e o ex-marido), destruímos o local no astral onde essa 'cena' do passado estava plasmada, apagamos da memória inconsciente ativa da pessoa a lembrança daquela existência e a acoplamos em seu corpo.
Tentativas de 'doutrinar' a antiga personalidade, querendo que ela aceite valores e conceitos que não detinha na época promovendo a sua incorporação em médiuns, apenas dificultam a situação, podendo até piorar se essas práticas (de incorporar a antiga personalidade) persistirem, podendo inclusive provocar uma espécie de 'esquizofrenia astral', fazendo com que a pessoa se mantenha desdobrada em várias frequências simultaneamente, facilitando o acesso a ela por entidades trevosas e de má indole.
Abraço.

Gelson Celistre.