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sábado, 2 de março de 2019

Magia celta

     Numa vida passada a consulente era uma bela mulher, mãe de um garoto, cuja família foi a falência e não lhe restou outra opção a não ser a prostituição. Ela costumava se aconselhar com uma feticeira e foi convencida por ela a dar-lhe o filho, pois seria melhor para ambos, haja vista a vida que ela passaria a levar no bordel.


quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Mediunidade aflorando

A consulente nos procurou por estar vendo um 'homem' perto dela há algum tempo, afirmou tbm que andou frequentando um centro espírita mas que chegando lá acabava adormecendo, não conseguindo manter os olhos abertos.
Pelo relatado já se percebe que a consulente possui mediunidade aflorando e que se não procurar desenvolver essa faculdade trabalhando caritativamente em prol dos espíritos sofredores, regularmente, não vai ter seus problemas solucionados.
Inicialmente os médiuns viram uma criança agarrada às pernas dela, uma menina aparentando uns 8 anos de idade. Perguntei à consulente se ela já havia feito algum aborto e ela respondeu que sim, pedi ao médim para constatar se era  esse o espírito, o que ele confirmou, e então o encaminhamos para nossa equipe espiritual.
Tbm havia um espírito obsessor, o tal homem que ela via, e que em vida passada fora seu marido. Como fosse ela uma mulher muito bonita naquela existência, e ele muito ciumento, após se casarem ele passou a trancá-la em casa e a não permitir que saísse ou outras pessoas a visitassem. Ela acabou se matando naquela vida e ele, em virtude da culpa e desespero, acabou enlouquecendo e morreu assim, totalmente perturbado.
Conversamos com ele, que afirmou que a prendia para que ela não fosse para determinado local, pois sempre que ela sai do corpo vai pra lá. Encaminhamos ele para nossa equipe. O tal local para onde ela ia era uma boate, que ainda existe numa região do astral associada à alguma localidade na Europa, onde a consulente 'trabalha' no ramo do entretenimento masculino.
Um fato interessante é que a consulente afirmou que o atual marido dela tbm agia de modo parecido a esse obsessor, querendo que ela fique apenas em casa, etc. Descobrimos que a tal boate para onde a consulente se desdobra, tbm é frequentada pelo seu marido atual, só que ele não se relaciona com ela lá, apenas observa ela 'servir' os outros frequentadores do local.
Isto está ocorrendo pq ambos já se conheciam de uma vida passada da consulente, provavelmente a anterior à atual, onde ela era uma prostituta que trabalhava nessa boate e ele era um cliente apaixonado por ela. Só que ele não tinha recursos para pagar os serviços da consulente e tbm ela não queria abandonar sua vida devassa.
Em determinada ocasião esse cliente apaixonado (o atual marido), louco de paixão, invadiu um dos quartos da boate onde sua amada estava exercendo seu ofício a fim de se declarar e, para sua surpresa e desgosto, a encontrou na cama com seu próprio pai, que era cliente dela.
Ele ficou muito perturbado e acabou se matando. Naquela vida ele era órfão de mãe e fora praticamente criado pela irmã mais velha, que o amava muito. Atualmente aquele espírito que fora sua irmã é sua filha.
A consulente tbm tem um filho adolescente de um casamento anterior e que fora seu namorado em outra existência, sendo que o guri estava se desdobrando com essa personalidade adulta daquela vida passada e sentindo ciúmes da mãe, passando a tratá-la mal no dia-a-dia em virtude desse sentimento. Apagamos sua memória relativamente àquela existência para ver se melhoram suas relações.
Tbm havia junto da consulente uma 'pomba-gira', uma cigana que em outra existência forma irmã dela. Naquela vida elas formavam uma dupla de golpistas. Enquanto uma distraía o cliente com seus favores sexuais, a outra lhe subraía os pertences de valor. Em várias dessas oportunidades os clientes acabavam percebendo o roubo e nessas ocasiões elas os matavam. Havia vários espíritos vítimas dessa dupla que foram socorridos nessa frequência, além da própria cigana.
Durante a consulta, no momento em que a cigana apareceu, a consulente se tremia toda, com se estivesse num local muito frio. Inlcusive aproximei a cigana dela para ver se ela incorporava mas ela apenas se tremia mais, entretanto, as reações da consulente indicam que ela tem mediunidade de incorporação e que se iniciar seu desenvolvimento em breve vai estar "dando passagem".
Havia ainda com a consulente uma bruxa colega dela de outros tempos e outra situação onde ela ia para um bordel no astral, onde a vibração era muito baixa e onde havia muitos seres que foram resgatados e o local destruído.
É interessante notar as ligações da vida atual desse grupo de espíritos que se reencontra novamente e os sentimentos que permeiam suas relações, praticamente os mesmos da vida anterior, e observar como somos atraídos para os seres com os quais tivemos relações mais fortes e recentes, dentro do contexto reencarnatório.
Abraço.

Gelson Celistre.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Desdobramento inconsciente

A consulente, uma mulher de pouco mais de 30 anos, nos procurou a princípio para entender o motivo de não ter um bom relacionamento com seu pai. Alegou que ele sempre a 'colocava pra baixo', que sempre a induzia a se sentir culpada por ter feito alguma coisa errada, etc., e que em sua vida costuma sempre encontrar pessoas que a tratam dessa mesma maneira.
Logo após nos relatar seu caso vimos que em vida passada ela foi casada com um fazendeiro, na época da escravatura, e era uma mulher de rara beleza. Seu marido era extremamente ciumento e suspeitava, aparentemente sem fundamento, de que ela o traía.
Seu ciúme era tão obsessivo e doentio que por suspeitar que seus quatro filhos não eram dele, ele trancou todos num sótão, a mulher e os quatro filhos, e os foi matando aos poucos por envenenamento, deixando a mulher por último, para que ela sofresse mais, vendo os filhos morrerem. Matou tbm uma mulher que cuidava das crianças e depois deu fim a própria vida se enforcando. A criatura era tão perturbada que tinha ciúmes dela com um dos negros escravos da fazenda, que tinha muita pena dela por conta dos maus tratos do marido, e chegava em sua insanidade a pensar que seus filhos poderiam ser desse escravo, embora fossem todos 'brancos'.
A razão desse ciúme doentio, que o fazia alcoolizar-se e bater na esposa, bem como lhe agredir psicologicamente, fazendo-a sentir-se culpada até por ser muito bonita, tinha uma explicação no passado do trio onde ele, o escravo e a mulher, já viveram um triângulo amoroso. Em vida passada ela já fora inclusive casada com esse que era o escravo e que hoje é seu pai, o mesmo com o qual tem problemas de relacionamento.
Mas a loucura desse ex-marido da consulente foi mais longe. Depois de morto ele manteve suas vítimas presas naquela situação, só tendo escapado e conseguido reencarnar a consulente, as quatro crianças e a mulher que cuidava delas ainda eram mantidas aprisionadas por esse espírito.
A consulente, por não conseguir libertar os filhos daquela situação, mantinha-se em desdobramento inconsciente junto dos filhos.
Enquanto ela ainda estava nos relatando seus problemas de relacionamento, já se encontrava presente desdobrada, juntamente com o espírito ex-marido, e incorporando numa das médiuns, ela se mostrava muito aflita pq não conseguia libertar os filhos daquela situação. Explicamos a ela que já os estávamos resgatando e que seu ex-marido não iria mais machucá-los. Depois lhe apagamos isso da memória inconsciente ativa e a devolvemos ao seu corpo.
O ex-marido tbm incorporou, muito irritado, dizia que tinha razão em desconfiar dela pq ela foi nascer como filha 'justamente' daquele escravo que já fora marido dela em outra vida. Conversamos um pouco com esse ser tentando clarear um pouco sua visão e o despachamos para nossa equipe espiritual.
Já se apresentava tbm no recinto um senhora de fino trato, gerente de uma casa destinada ao entretenimento masculino, para onde a consulente, tbm em desdobramento inconsciente, se dirigia para saciar seus ímpetos sexuais. Ela afirmava categoricamente que as pessoas iam até lá de livre e espontânea vontade e que ela não aliciava ninguém. Disse inclusive que a consulente tinha muitas fantasias e tal e que o cônjuge não lhe correpondia plenamente nesse aspecto, o que a levava a desdobrar-se para poder realizar seus desejos, o que aliás é extremamente comum e que acontece com a maioria de nós.
Ainda estava conversando com ela quando um outro espírito incorporou em outro médium, bradando que não queria que 'ninguém interferisse no que era dele'. Enquanto eu conversava com esse outro a nossa amiga empreendora foi-se com nossa equipe espiritual, resgatamos todos que estavam na casa de entretenimento (bordel) e destruímos o local. Esse outro espírito era meio violento e ríspido, mas era um bobalhão. Por trás dele estava um mulher, que parece ter sido mãe dele em alguma vida, e que preparava uma poção, que era dada para os frequentadores do bordel  e que os fazia voltar lá, uma espécie de droga viciante. Ambos foram presos e seu destino vai ser decidido pela equipe que nos dá suporte no astral.
Além disso foi visto pelos médiuns que a consulente tem uma mediundiade inclusive ostensiva e que precisa trabalhar isso, sendo que ela confirmou depois que já viu vários seres desencarnados e que vivenciou outras situações onde sua mediunidade se mostrou bem aflorada.
Casos com esse são muito comuns, onde nos desdobramos inconscientemente e nos apresentamos com a personalidade de uma vida passada, mas isso não ocorre pq aquela 'personalidade' precisa ser 'doutrinada' e sim pq na grande maioria dos casos existe alguma entidade desencarnada relativa àquela vida passada que está gravitando em torno da pessoa encarnada e que acaba provocando uma ressonância de vida passada. Quando a pessoa tem algum grau de mediunidade facilmente se desdobra e assume aquele 'papel', se mostrando com era no passado e até passando a pensar e agir como naquela vida. É preciso que alguma energia forte relacionada com uma vida passada provoque esse desdobramento inconsciente com personalização de vida anterior.
O tratamento é simples nesses casos, resolvemos a questão, que geralmente consiste em afastar os seres ligados à pessoa daquela vida (no caso em tela os quatro filhos, a babá e o ex-marido), destruímos o local no astral onde essa 'cena' do passado estava plasmada, apagamos da memória inconsciente ativa da pessoa a lembrança daquela existência e a acoplamos em seu corpo.
Tentativas de 'doutrinar' a antiga personalidade, querendo que ela aceite valores e conceitos que não detinha na época promovendo a sua incorporação em médiuns, apenas dificultam a situação, podendo até piorar se essas práticas (de incorporar a antiga personalidade) persistirem, podendo inclusive provocar uma espécie de 'esquizofrenia astral', fazendo com que a pessoa se mantenha desdobrada em várias frequências simultaneamente, facilitando o acesso a ela por entidades trevosas e de má indole.
Abraço.

Gelson Celistre.

sábado, 7 de agosto de 2010

Ligações perigosas

     Atendimento de um mulher, espírita, separada, na faixa dos 40 anos, depressiva; trata-se há vários anos com medicamentos. Inicialmente se manifestou uma colega dela de outra vida, uma prostituta, muito alegre e prestativa, dizendo que 'saíam juntas' quando ela se desdobrava, para se divertir, entenda-se fazer sexo no astral. Perguntei-lhe se ela não trabalhava em algum local 'fixo', como um bordel, e ela disse que tinha um lugar onde iam às vezes para se divertir. Esta situação de mulheres, e tbm de homens, saírem do corpo desdobrados atrás da satisfação de seus desejos sexuais é muito comum.

     Um dos médiuns viu vários seres nesse local, com os corpos esfarrapados, putrefatos, e achou que eram os seres com os quais elas se relacionavam sexualmente. Ela retrucou que elas os viam normais e não dessa forma. Durante a doutrinação desse espírito vimos que ela fora enfermeira numa época de guerra e que cuidava com muito carinho de mulheres, crianças e idosos. Estava tentando fazê-la pensar em outra coisa que não fosse sexo pq essa era a única preocupação dela, inclusive queria saber se no local para o qual a estávamos convidando a ir ela poderia fazer sexo. Por fim aceitou ir ver como era, com a garantia de que poderia sair se não gostasse.
     Quando liberamos esse ser já havia outro tbm ligado a consulente. Este demonstrava animosidade e afirmava ferrenhamente que ela ficaria sozinha, que nunca teria ninguém, pois todos que se aproximassem dela ele afastaria. Disse que ela o traiu numa vida passada. Segundo ele, enquanto ele trabalhava ela o traía descaradamente em sua própria casa.
     Esmiuçando melhor a história para sabermos os detalhes do que ocorreu, descobrimos que o 'pobre coitado' traído já estava na casa dos 60 anos quando desposou a consulente naquela vida, que tinha então apenas 16 anos. Sem falar que o cidadão era chegado numa garrafa e frequentemente enchia a cara e chegava bêbado em casa. E pior, descobrimos que ele negociara o casamento com o pai da consulente, que lhe devia dinheiro e lhe vendeu e filha em troca da quitação dos débitos, tendo ainda recebido 'de troco', seis galinhas.
     Vimos outras vidas deles onde numa eram noivos e ela desistiu do casamento pq se apaixonou por outro,  uma outra onde apesar dele ser pai dela vivia maritalmente com ela, e uma outra ainda onde eram irmãos e se davam muito bem quando crianças. Efetuamos um reforço mnemônico inconsciente desta fase para tentar amenizar o amor carnal que ele tinha por ela. Apesar de tudo o sujeito era insistente e não queria sair de perto. Disse a ele que caso não 'aceitasse' sair de perto eu o faria esquecer que a conhecera e que ele não a encontraria mais. Meio a contra-gosto aceitou sair.
     Percebemos que a consulente tinha algum grau de mediunidade a trabalhar mas ela afirmava que nada via ou sentia, apesar de frequentar há vários anos um centro espírita e participar de alguns grupos de trabalho nesse local, e tbm disse que a mediunidade lhe causa medo.  Pedi a um dos médiuns que visse o que acontecia com ela quando entrava no centro espírita e ele viu que quando ela entrava se formava um manto negro ao redor dela, um campo de força vibracional, que a bloqueava e isolava de tudo ao seu redor. Ela mesma é quem criava esse campo.
      A consulente era mais 'trevosa' do que aparentava e pedi aos médiuns que rastreassem as ligações dela com seres do astral e foi aí que pegamos o fio da meada. Chegamos num ser que habitava uma caverna, típico mago das trevas, com aquela capa preta com capuz, unhas compridas e tal. Checamos logo para ver se não era um artificial e não deu outra, a criatura se desmanchou na hora. Seguindo o rastro energético desse artificial chegamos num 'dragão chefe' e mais meia dúzia de dragões, todos seres com aquela aparência e cauda de réptil, que aliás tem aparecido muito em nossos trabalhos ultimamente. Estavam num local lamacento de baixíssima vibração, de onde os retiramos presos, além de resgatar muitos outros seres que estagiavam ali em profundo sofrimento.
     Conversamos com a consulente desdobrada para que não sentisse mais medo e não se bloqueasse mais ao entrar no centro espírita, a princípio ela se retraiu e ficou em posição fetal, disse que queria 'levar alegria e não tristeza' e retruquei dizendo que ela ia se alegrar ajudando os espíritos sofredores e necessitados. Ela foi mudando os pensamentos dela e começou a perceber a equipe do astral da casa e a luz que tinha no local. Provavelmente agora sua mediunidade vai 'desabrochar'.
     Descobrimos que na realidade ela não saía 'inocentemente' apenas para transar desdobrada, mas que ela e a colega prostituta trabalhavam para aquele dragão, aliciando espíritos ingênuos para que ele os vampirizasse e escravizasse. Aqueles seres com corpos putrefatos que o médium viu no início eram guardiões do dragão que vigiavam o bordel para recolher as vítimas escravizadas e as encaminhas para o covil onde ele habitava.

Gelson Celistre.

quarta-feira, 30 de junho de 2010

O prostíbulo

Este consulente já havia sido atendido por nós em julho/2009 (http://apometriauniversalista.blogspot.com/2009/07/teias-do-destino-suicidio-assassinato.html) e retornou desta vez por estar se sentindo mal, não estar conseguindo dormir e tbm afirma sentir-se fraco e sem ânimo. Na conversa inicial relatou que ultimamente vinha pensando muito no pai falecido, comentou que logo após a morte do pai ele tinha sonhos onde se via brigando com ele e que este 'retirava' um dos braços e lhe agredia com ele. Afirmou que o pai quebrara um dos braços quando vivo e que se aponsentara por invalidez e era esse braço que ele retirava de si e usava para agredir o filho.


O consulente afirmou que 'se davam' e que até o visitava quando era vivo mas que ha adolescência tiveram uma briga e se afastaram, o pai bebia e chegava bêbado em casa quebrando tudo e batendo na esposa, sendo que numa dessas o consulente, na ocasião com uns 16 anos, interviu e agarrou o pai e o atirou em cima da cama, não ocorrendo algo pior por conta da mãe que intercedeu em favor do marido. Desde então ele passou a morar com os avós e as relações entre eles não foram as mais amistosas. Nos disse tbm que às vezes quando seu próprio filho chega perto dele, sente uma irritação inexplicada.
Após terminar de relatar sua situação, logo incorporou o pai falecido dele, que afirmou estar com raiva dele, mas que no fundo percebemos se tratar de uma mágoa.
Desobrimos que numa vida passada ambos eram amigos e bebiam juntos quando se desentenderam por algum motivo qualquer e passaram a discutir e brigar. O consulente, utilizando um pedaço de pau, espancou o amigo bêbado, tendo-o deixado aleijado de um braço (o mesmo que ele quebrou na última existência onde era pai do consulente). Reclamou que o filho não o respeitara e novamente, aproveitando-se de sua embriaguez, o jogara sobre a cama (referiu-se a briga que teve com o filho quando era vivo e que foi o episódio que criou no inconsciente dele uma ressonância com aquela vida passada).
Conversamos e o fizemos ver que ele tbm não agira corretamente, pois bebia e se descontrolava em casa. Era uma pessoa com dificuldade de expressar seus sentimentos e não conseguiu dizer abertamente que gostava do filho, dizia "qual é o pai que não gosta do filho", "ele era meu filho" ' a gente antigamente não era de falar essas coisas", etc. Enfim, não era uma pessoa má e nem queria abertamente o mal do filho, era um homem rude apenas. Nos disse que ia às vezes visitar o neto pq 'gostava do guri' e não sabia que com isso prejudicava o filho. Na realidade não o fazia mesmo, apenas o filho lhe detectava a presença inconscientemente e se irritava, pq tbm não conseguiu perdoar o pai.
Convidei o espírito a ficar conosco em nosso hospital, onde seria auxiliado a recomeçar sua jornada, mas ele tinha medo pq lá onde ele vivia, um local de baixíssima vibração, com várias cavernas cheia de seres imundos que após os temos resgatado o teto ruiu, lhe disseram que se ele fosse 'para a luz' seria queimado, pq não merecia ajuda. Argumentei com ele que o fato de estar ali significava que tinha sim o merecimento e que não seria 'queimado'. Foi mostrado a ele que para o local onde ele iria lá estava sua esposa tbm falecida e ele aceitou ir sem problemas. Essa situação de inimigos nascerem como pai e filho é muito comum e mesmo não havendo a recordação dos fatos passados, os sentimentos nos acompanham vida após vida.
Mas isso não era o problema maior do consulente. Pedi aos médiuns para verificarem para onde ele ia durante o sono ou nos desdobramentos inconscientes e uma das médiuns o viu num desses momentos em que deixava o corpo. Ele dirigiu-se para um local onde havia um jardim com um belo chafariz, em frente a uma casa enorme, com colunas ao estido grego na entrada, um bordel no astral, onde ocorriam orgias memoráveis. No andar de cima desse prostíbulo de luxo, a situação era bem diferente, as paredes eram todas manchadas de sangue e o local, segundo a médium, parecia um açougue, com seres arrancando pedaços dos corpos de outros, e coisas afins, onde a vampirização atingia níveis medonhos.
Havia uma sala no porão (sempre tem um porão!) onde eram feitos os abortos, pois era comum as 'moças' engravidarem dos clientes e assim que tiravam os fetos, os que ainda estivessem vivos, eram mortos na hora. Havia uma entidade desencarnada que controlava o local, à qual eu apaguei a mente. Esta entidade controlava a esposa do consulente que, em desdobramento inconsciente, 'dirigia' o prostíbulo. Após eu ter apagado a mente do ser que controlava tudo ela ficou no ambiente desdobrada e como se tivesse acordado de um transe. Apagamos sua memória desses fatos e a enviamos de volta ao corpo. Todos os seres que se encontravam no prostíbulo foram recolhidos e o local foi destruído.
O corpo do consulente e do seu filho estavam cheios de um tipo de gelatina grudada, algo que parecia uma medusa, onde os finos tentáculos penetravam no corpo astral deles. No consulente estas medusas estavam já se infiltrando nos pulmões dele. Foi muito trabalhoso retirá-las mas solicitei a todos que enviassêmos energia conjuntamente a fim de elevar o padrão vibratório deles a fim de facilitar a retirada, o que funcionou.
A casa do consulente estava muito 'suja' energeticamente e foi recomendado que ele a lavasse por 12 sextas-feiras com anil, e depois que varesse as paredes com uma 'vassoura verde', uma vassoura feita com galhos de plantas, e tbm que fizesse o evangelho no lar. A melhora definitiva somente com a evangelização.


Gelson Celistre

sábado, 10 de abril de 2010

Obsessão com efeitos físicos

Uma das médiuns chegou atrasada e relatou que por três vezes quase se acidentou no trajeto de sua casa até o local da reunião. Segundo ela por duas vezes quase 'entrou' na traseira de dois caminhões pq o freio falhou e o carro acelerou e em outro seu carro não virava a direção para que fizesse uma curva e ia se chocar contra um ônibus, tendo que desligar o carro para não bater.
No final da reunião fomos aveeriguar e havia com ela um espírito feminino obsessor. Incorporada, a obsessora proferiu uma série de xingamentos contra a médium. Disse que queria sim que ela 'entrasse' na traseira dos caminhões para que sua cabeça fosse decepada. Afirmava que a queria morta e que faria de tudo para conseguir. Tinha 'mexido' no carro e ia fazer de novo até matá-la.
Conversei com esse ser e perguntei o que a médium havia feito para lhe deixar com tanto ódio e ela disse que ela fora responsável por ela ter tido a cabeça decepada.

Ectoplasma saindo da boca de uma médium.
Era o ano de 1837 e a médium atuava então no ramo do entretenimento masculino, isto é, era proprietária de um bordel numa cidade da França (uma aldeia talvez). Um dos clientes de seu conceituado recinto a contratou para matar um outro compatriota, por questões políticas. A médium convenceu uma das suas 'meninas' a envenenar o sujeito mas depois da pobre coitada tê-lo feito, ela tirou o corpo fora e deixou a acusou a outra, que foi guilhotinada. Essa outra claro é a obsessora que a estava acompanhando.
Segundo a obsessora ela era muito cruel com as 'moças', as explorava e as que contraíam alguma doença eram jogadas na rua sem nenhum amparo, as que engravidavam acabavam morrendo com a criança atravessada muitas vezes pq ela não chamava parteira ou médico para ajudar no parto, e outras coisas similares.
A obsessora se via ainda com a cabeça decepada do corpo, na verdade se via apenas como uma cabeça. Tratamos ela e eu lhe disse que já havia lhe devolvido o corpo e que ela podia senti-lo. Ela ficou impressionada e perguntou se eu era 'mágico' e disse que na 'aldeia' dela havia um bruxo que fazia chás para elas não engravidarem, e que tinham que tomar todos os dias. Achou até que eu já devia conhecê-lo. Mas enfim, esse espírito disse que já teve várias vidas depois daquela mas quando encontrou a médium tudo voltou e ela passou a se sentir como quando foi decapitada, inclusive sem a cabeça.
O tal bordel ainda existia no astral e várias das 'moças' que foram vítimas da crueldade da médium naquela existância ainda estavam lá, inclusive alguns fetos mortos, clientes e muitas das 'moças'. Recolhemos todos e 'fechamos' o local.
A própria médium tbm foi ao seu antigo bordel auxiliar nos resgates mas quando os espiritos que estavam lá a viram lhe atacaram e ela teve que criar uma bolha de proteção ao seu redor para não ser ferida.
O que ocorreu com o carro da médum, que está sempre em dia com as revisões e dirige há vários anos, é que a obsessora se utilizou do ectoplasma da própria médium para provocar alguma pane no veiculo, ao mesmo tempo que tentava distrair a médium mentalmente, para que ela se acidentasse.
Essa médium ainda está em desenvolvimento e faltou uma reunião, devendo ter ficado com muita energia acumulada, que deve ter propiciado a utilização por parte da obsessora. Foi um caso de 'efeitos físicos', não tão comuns hoje em dia mas que ainda acontecem.


Gelson Celistre