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quarta-feira, 25 de agosto de 2021

Eugenia

     O conceito de raça e de que algumas são superiores às outras, a supremacia racial, parece acompanhar os humanos desde surgiram as primeiras civilizações, pois sempre em algum momento da história temos guerras onde uma raça tenta se impor sobre outras. Mais recentemente na história humana, se baseando na Teoria da Evolução das Espécies de Charles Darwin, um primo dele, Francis Galton (1822-1911) criou o conceito de "eugenia" em 1883, que basicamente é a melhoria de uma determinada raça através da "seleção artificial", ou seja, promovendo a reprodução entre indivíduos escolhidos com as características desejadas nessa raça.


sábado, 23 de fevereiro de 2019

Estigma kármico

   Estigma kármico é uma característica congênita resultante de ações de vidas passadas. O estigma kármico pode ser físico, como malformação ou ausência de órgãos internos ou externos, ou psíquico,  que se caracteriza por radicalismos, prepotência, ódios injustificados (raça, religião), vícios, etc. Doenças como autismo e epilepsia, que tem a ver com o sistema neurológico geralmente estão associados a ambos os tipos, pois a pessoa nasce com uma anomalia física e psíquica (mental).



quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Dificuldades financeiras

     É muito comum alguém nos solicitar atendimento por estar passando por dificuldades financeiras. Num planeta primitivo como o nosso onde temos que dispender a maior parte de nosso tempo livre para garantir nosso sustento e sobrevivência, ainda mais num país não desenvolvido como o nosso, o dinheiro é uma preocupação constante.


      Se nessa vida eu passo por dificuldades financeiras é porque em vidas passadas eu fiz mau uso dos recursos financeiros de que dispunha ou então causei prejuízo a outras pessoas de maneira desonesta. Nada nem ninguém fica impune perante as leis cósmicas. Se eu uso meu conhecimento e esforço para obter algo de maneira desonesta, no futuro sentirei as consequências.
     O caso em tela é de uma mulher com uma boa formação acadêmica, com graduação na área de saúde, especialização e mestrado, mas que não consegue uma colocação profissional com carteira assinada, está desempregada e vive com dificuldades financeiras, isso há vários anos. A origem do infortúnio da consulente repousa em duas vidas passadas recentes onde ela agiu de forma desonesta numa e desumana em outra.
    Numa das vidas ela trabalhava em uma instituição financeira, um banco, e desviou uma grande quantia de dinheiro dos clientes, levando muitos deles à falência total. Vários dos clientes lesados cometeram suicídio. Ela tinha 53 anos quando deu o desfalque, era um homem, e fugiu abandonando a própria família e viveu sozinho em 5 lugares diferentes, sempre se escondendo com medo de ser descoberto, e na prática não usufruiu do dinheiro que roubou pois temia que se gastasse muito o encontrassem, morreu seis anos depois da fuga de um infarte fulminante, já assombrado pelos espíritos de três das vítimas do desfalque que cometeram suicídio e passaram a atormentá-lo, sendo que eles a estavam obsidiando na vida atual. Eram espíritos com uma vibração muito baixa e energia muito densa. Eles faziam de tudo para que ela não arrumasse um bom emprego pois seu plano era levá-la ao desespero e ao suicídio, assim como ela fez com eles no passado. Retiramos esses espíritos de perto dela e os colocamos em outro caminho.
     A segunda vida passada que está influenciando diretamente na situação atual da consulente, esta bem mais problemática, ocorreu durante a Segunda Guerra Mundial onde a consulente foi enfermeira num campo de concentração nazista. Além de auxiliar os cientistas nazistas nos experimentos médicos com os prisioneiros judeus, ela era encarregada de administrar uma injeção letal nas cobaias humanas que não tinham mais serventia, ato que ela parecia praticar com um certo prazer.
     Para piorar a própria situação, ela estava desdobrada num campo de concentração nazista no astral, que ainda estava em atividade, exercendo suas atividades como enfermeira. Vários espíritos de judeus mortos por ela estavam com ela tentando impedir que ele trabalhasse em algum hospital ou clínica para evitar que ela fizesse novamente o que fazia. Em relação a esta vida passada então havia duas situações: a primeira com ela desdobrada no campo de concentração onde havia espíritos sofrendo violências de toda espécie, e a segunda de alguns espíritos que foram mortos por ela mas que conseguiram sair daquela frequência, sem no entanto se desligar emocionalmente do fato, motivo pelo qual também estavam obsidiando a consulente. O campo de concentração foi desativado e todos os espíritos recolhidos, inclusive estes outros que também a estavam obsidiando.
     A probabilidade é de que ela tenha mais facilidade de agora em diante para conseguir um emprego, mas devido ao karma que está resgatando, onde as energias mais atuantes são oriundas dessas duas vidas passadas, ela vai conseguir as coisas materiais com muito esforço. Ela poderia usar a profissão para resgatar um pouco do que fez de ruim no passado, se fizesse um trabalho voluntário nos Médicos Sem Fronteiras ou Médicos do Mundo, por exemplo, o que acho pouco provável, mas que seria muito proveitoso para ela karmicamente. Deve ter cuidado para não despertar em seu íntimo sentimentos de discriminação ou superioridade racial pois pode vir a se ligar em desdobramento com algum grupo nazista no astral e aí vai se complicar mais.
      Para resumir, o que vimos da consulente foram apenas duas vidas onde ela não agiu muito bem mas não sabemos de outras vidas antes dessa e pode ser que como espírito ela tenha ainda algum crédito kármico. Não se pode julgar o todo conhecendo apenas algumas partes. Sabemos o que ela fez de ruim mas não sabemos até quando ou quanto dessa energia ela ainida tem que resgatar nessa vida, portanto o melhor que ela tem a fazer é continuar se esforçando para ser uma pessoa melhor e batalhar para conquistar seus sonhos e objetivos.

Gelson Celistre
   

quinta-feira, 21 de março de 2013

Mediunidade


     Atendimento de uma mulher a pedido do marido que, conforme nos disse: “Há um grupo de apometria em minha cidade..., mas aparentemente as 'entidades' más que acompanham minha esposa estão sempre atrapalhando os planos para um atendimento presencial aqui! De acordo com alguns médiuns locais que consultávamos, minha esposa é médium desde criança, mas por algum motivo, em algum momento ainda na infância, ela foi 'ofertada' a alguma(s) entidade(s) trevosa para 'obstruir' esse dom mediúnico que não era compreendido e bem visto pela família! Essas entidades estavam aparentemente 'adormecidas' até ela descobrir que tem dons mediúnicos e começar a tentar desenvolvê-los novamente! Desde então nossas vidas estão arruinando! ... Prestes à perder nossa casa ... Éramos prósperos, mas agora dependemos da ajuda financeira dos poucos amigos que restaram! Os médiuns locais não tem 'força' para lidar com tais entidades! Também não conseguem uma 'aproximação' ou 'visualizar' uma solução para o problema, porque as tais entidades não permitem ou se escondem nas 'trevas'! A apometria foi indicada como possível solução, mas - como escrevi no início - sempre acontece algo de errado e a sessão é adiada!”
O médium que não participa regularmente de um trabalho
espiritual vive sempre rodeado de espíritos sofredores e obsessores
     Logo que sintonizamos com a consulente foi sentido um sentimento de ódio muito grande dela pelo marido, pela intromissão dele na “mediunidade” dela. A consulente logo que percebeu que estávamos sintonizados com ela incorporou numa das médiuns e disse:

- A sessão vai contiunar a ser adiada! Sempre!!! Por todo o sempre!!! E mesmo essa daqui não vai dar certo, não vai ir adiante. O que esse imbecil quer agora??? (referindo-se ao marido).

- Sei lá, respondi, o marido é teu.

- E quem são vcs? O que querem por aqui? Vcs não tem nada com isso então não se intrometam aqui ou vou dar um jeito em vcs, como já dei em todos os outros que tentaram se meter aqui!!! Vão pagar pra ver???

- Que violência.

- Vc ainda não viu nada, continue a me perturbar aqui e aí sim vc vai ver o que é violência!! O que aquele abestalhado tá te pagando pra vc vir aqui se meter comigo?Ele é mesmo um estúpido, idiota, mas eu já estou perto de dar um jeito nele tbm! O dele já está guardado faz tempo! Ele não pede por esperar pq já fiquei sem paciência com todas essas intromissões dele nos meus assuntos! E se vc disser algo pra ele vai se arrepender e muito!

     A consulente lidera na dimensão astral um grupo de bruxos e antes dela reencarnar na vida atual teve seus conhecimentos sobre magia bloqueados por um espírito que queria o bem dela. Entretanto, como nasceu com mediunidade e os pais a levaram em algum centro espírita para “bloquear” isso, no momento em que fizeram esse trabalho de magia no centro abriram essa frequência e os outros bruxos do grupo dela começaram a sentir a energia dela e a reencontraram. Quando ela começou já adulta a tentar desenvolver a mediunidade (de maneira inadequada) esses espíritos bruxos se aproximaram dela e as lembranças dela começaram a voltar. Desde então ela se desdobra e vai “trabalhar” com esse grupo de bruxos no astral.

   Nesse grupo de bruxos houve muitas disputas internas pelo poder e ela venceu a todos, tornando-se a líder do grupo. Estes espíritos andam sempre com ela atualmente, mas não como obsessores e sim como comparsas. Eles andam com ela para protegê-la. Verificamos que a consulente tem passado apenas cerca de quatro horas por dia acoplada em seu corpo físico, sendo que no resto do tempo fica “fora da casinha”, ou seja, desdobrada nessa frequência como bruxa.

     Sempre que o marido tentou agendar alguma consulta espiritual ela desdobrada prendia os médiuns do local e dava um jeito aqui no físico de não poder comparecer, justamente para não ser descoberta agindo no astral nessa frequência. Libertamos vários médiuns que estavam presos no astral por ela e seus comparsas bruxos.

    Numa vida passada a consulente e seu marido já foram casados. Ele era muito rico e ela queria o dinheiro dele. Depois de casados ela contratou uns homens que o prenderam, amarram as pernas dele com um corda e o desceram dentro de um poço seco. Depois Jogaram sete baldes cheios de ratos dentro do tal poço. O homem ainda aguentou oito dias antes de morrer e ser devorado pelos ratos.

     Em outra existência a consulente oficiou milhares de rituais com sacrifícios humanos que envolviam orgias sexuais e canibalismo, onde os espíritos das pessoas mortas eram aprisionados no astral. Efetuamos o resgate de uma grade quantidade de espíritos nessa frequência.

     A consulente na encarnação anterior a esta era um oficial nazista da SS e torturou e matou inclusive colegas de farda, oficiais superiores a ele, para obter um cargo com maior prestígio e poder. Um desses oficiais da SS que ela torturou e ateou fogo ainda vivo é o marido atual dela nesta encarnação. Nessa vida passada inclusive como membros da SS eles trabalharam com o Klaus Barbie, o açougueiro de Lyon.

     Enquanto resgatávamos os espíritos a consulente desdobrada nos atacou junto com seu grupo de bruxos, mas foram todos contidos e presos os bruxos, sendo que a consulente teve essa frequência fechada e foi reacoplada em seu corpo físico.

     A consulente ainda está desdobrada em várias frequências, e em todas ela está ligada a seres das trevas pois em várias vidas ela se envolveu fortemente com magia negra e rituais com sacrifício humano. Tbm foi um médico que fazia experimentos com medicamentos sem o conhecimento dos pacientes e levou muitos deles à morte. Em outra existência foi um serial killer que torturou e matou várias pessoas.

    O grande problema da consulente é a mediunidade, que ela possui de modo ostensivo e que tentaram "bloquear" através de um ritual num centro espírita quando ela era criança. Mediunidade não é dom, é karma, e como karma não é opcional a pessoa fazer uso dela ou não pois a mediunidade vai se manifestar de qualquer modo. Some-se à mediunidade o karma negativo que ela acumulou em várias vidas e o resultado é desastroso para ela como espírito.
     O médium é um imã para os espíritos desencarnados e vai sempre atrair para junto dele espíritos sofredores e obsessores, além dele mesmo estar propenso a se desdobrar e se aliar a antigos comparsas de outras vidas onde fazia o mal. O médium que não participa regularmente de um trabalho espíritual, onde ele se coloque à disposição da espiritualidade para fazer o bem, vai estar sempre rodeado de espíritos e fluídos densos que vão se acumulando e acabam por criar um campo de energias negativas ao seu redor, que pode gerar perturbações psíquicas, emocionais e tbm doenças em seu corpo físico.
Abraço.

Gelson Celistre

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Conhece-te a ti mesmo

          O que representa uma vida dentre milhares? Como podemos julgar alguém por atos cometidos em uma única vida sem levar em conta sua trajetória como espírito milenar? O que sabemos nós sobre nosso próprio passado, sobre nosso comportamento em milhares de vidas passadas? O que conhecemos de nós mesmos é uma pequenina parte daquilo que realmente somos, que é a somatória de tudo o que já vivemos e fizemos ao longo de nossas muitas reencarnações.


          Segundo a tradição havia uma inscrição que dizia "Conhece-te a ti mesmo" recepcionando aqueles que buscavam respostas no Oráculo de Delfos, na antiga Grécia. Na atualidade as pitonisas foram substituídas pelos médiuns, que são nossa conexão com o mundo oculto, e o que percebemos das pessoas que procuram por respostas no mundo espiritual ainda é que nenhuma delas conhece a si mesmo.
          Recebemos uma solicitação de atendimento espiritual de uma mulher que descreveu assim seu problema: "Tenho uma dor de dentes a mais de 6 anos, ja consultei com varios profissionais da area: fiz tratamento de canal em 3 dentes retratei um deles onde me parece que a dor inicia por 3 vezes, fiz cirurgia de ápice com um buco facial, mesmo não aparecendo nada nos exames radiológicos (rx) e tomografia, como a dor não passou me encaminharam para neurologista acreditando ser problema neurológico; o primeiro neuro que procurei me pediu todos exames tomografia, ressonância magnética e coleta de licor da coluna para descartar qualquer problema de tumor no crânio e também verificar esclerose múltipla. Resultados dos exames: nada, nem um problema aparente, procurei outro neuro q ao ouvir minha história me medicou como nevralgia do trigêmeo, tomei carbazepina, amitripitilina e topiramato, resultado: engordei 12 kilos e além de viver dopada a dor continuava, a unica coisa q melhorou é que eu conseguia dormir em torno de 5 horas, pois antes disso o máximo que conseguia era dormir 3 horas, estava tão magra que as pessoas achavam que eu estava com aids. Procurei um terceiro neurologista que me indicaram dizendo que era bom, resultado: mandou eu voltar para área odontológica que meu quadro não era de problema neurológico. Retornei a outro buco facial que fez todos os exames nada constando de novo. Já cansada de tanto sofrer de dor e por ela iniciar no pre molar e depois irradiar para os outros dentes, e tambem por piorar a dor de noite, resolvi extrair o dente semana passada. Estou apavorada porque estou sem o dente e a dor continua... quero que saiba que nesses 6 anos de martirio ja passei por varios atendimentos com pai de santo, casa de umbadas, espiritismo, fiz trabalhos indicado por eles, e o que só consegui foi gastar dinheiro e nada resolveu."
          A consulta foi marcada para duas semanas atrás e à noite, no horário da reunião, estava chovendo muito forte e a consulente não apareceu. No dia seguinte recebi outro e-mail da consulente relatando que uma dia antes da reunião havia estado no meu endereço à tarde para que no dia da reunião, à noite, não houvesse nenhum contratempo, e que no dia da reunião retornou a esse endereço para a consulta. Entretanto, o endereço em que ela esteve não era o meu, pois ela pediu informações para uns pedreiros que a informaram erroneamente. Ela tbm não encontrou seu celular e não conseguiu me ligar na hora para que lhe informasse como chegar ao local da reunião. Retornou para casa e ligou para o próprio celular, sem encontrá-lo. Tbm tentou entrar na internet e estava sem sinal.  No dia seguinte achou o celular dentro da bolsa sem nenhum problema.
          Na semana passada, na reunião seguinte à que a consulente faltou, resolvemos verificar o que houve com ela e o que descobrimos foi o seguinte:

          A cirurgiã dentista

          A consulente em sua vida passada era uma cirurgiã dentista na Alemanha, na época da Segunda Guerra Mundial, bastante conceituada e ligada ao Partido Nazista, o que lhe garantiu livre acesso aos prisioneiros judeus nos campos de concentração. Ela arrancava os dentes dos prisioneiros, homens mulheres e crianças, sem nenhum tipo de anestesia ou assepsia, para fazer experimentos com implantes dentários. A maioria morria por infecção, sem falar na dor extrema que sentiam ao ter seus dentes arrancados.
          Passados mais de sessenta anos do fim da guerra, ainda encontramos na dimensão astral um grupo de espíritos ligados a esse caso. Aliás é comum encontrarmos espíritos na dimensão astral ainda vivendo na época da guerra, como se o tempo tivesse congelado, tanto os judeus quanto os nazistas. Alguns, como a consulente, já reencarnados mas vivendo uma vida dupla, sendo uma pessoa aqui na dimensão física e outra na dimensão astral.
          No caso específico da consulente ela estava desdobrada no astral fazendo o que costumava fazer, arrancando os dentes dos prisioneiros judeus, o que fazia com enorme prazer.  No campo de concentração que encontramos no astral havia nove valas de corpos com milhares de judeus mortos. Nossa equipe espiritual efetuou o resgate das vítimas e prendeu os soldados, oficiais e cientistas nazistas desencarnados que estavam lá, sendo que os encarnados, como a consulente, tiveram a mente apagada e reacoplados ao seu corpo físico.
          A dor de dente que ela sente é uma consequência direta, um retorno cármico, da dor que ela infligiu às pessoas que ela usou como cobaias, e que ainda estavam ligadas energeticamente a ela. Provavelmente vai amenizar em função do resgate dos espíritos mas o quanto não temos como precisar, ainda mais pq havia outra frequência aberta da consulente que tbm tinha ligação com sua dor de dentes, conforme veremos a seguir.

          O orfanato

          Em uma vida anterior àquela em que foi dentista nazista a consulente era diretora em um orfanato em algum país da Europa. Não soubemos se por dinheiro ou para obter algum tipo de vantagem, ou até se era por pura perversão, mas o caso é que ela colocava crianças pequenas, de 2 a 8 anos por aí, para fazer sexo oral em homens adultos. A maioria morria antes dos 10 anos e muitas tinham problemas no maxilar e desenvolviam doenças na boca por conta dos atos a que eram submetidas.
          Mais uma vez encontramos a consulente desdobrada no astral cometendo os mesmos atos de uma vida anterior. Dezenas de crianças mortas naquela existência cujos espíritos nem sabiam que estavam mortos, revivendo continuamente um sofrimento imposto por homens inescrupulosos e pela consulente.
          Efetuamos o resgate das crianças e novamente apagamos a mente da consulente e a reacoplamos de volta ao seu corpo físico, com o agravante de que ela não queria voltar e ficou muito revoltada quando resgatamos as crianças.

          Em casos assim, onde a causa é espiritual, a medicina terrena pouco ajuda pois não tratam a causa mas apenas seus efeitos. O karma que a consulente já trazia de suas vidas passadas foi potencializado por ela estar desdobrada no astral ainda cometendo as mesmas atrocidades, sintonizada com milhares de espíritos em sofrimento e absorvendo essas energias desarmônicas em seu corpo físico.
          Já íamos encerrar o atendimento quando os médiuns o observaram alguns espíritos nos atacando, espíritos de soldados nazistas, e então fomos averiguar de onde vieram.

          A base nazista

          Os soldados nazistas vieram de uma base na Groenlândia ou no Ártico, provavelmente uma base subterrânea, onde morreram congelados durante a Segunda Guerra Mundial.  Provavelmente estavam numa base que não foi descoberta pelos aliados e morreram de frio quando acabaram seus suprimentos.
          Como alguns deles conheciam a consulente, por fazer pesquisas dentárias com os judeus, acabaram atraindo ela para onde eles estavam, a fim de que ela conseguisse fazê-los voltar a vida, pois como seus corpos estão ainda congelados lá, eles acreditavam que poderiam reviver naqueles mesmos corpos.
          A questão do meio ambiente já chegou no astral pois eles estavam muito preocupados com o aquecimento global, temendo que com o derretimento das geleiras no Pólo Norte e região a base deles se tornasse visível e que os corpos descongelassem. Foram todos presos.

          Conflitos conscienciais

          No final descobrimos pq a consulente não conseguiu chegar na reunião. Um espírito, temendo que se ela viesse a nós fossem descobertas suas atividades no astral, fez com que ela não encontrasse o endereço, não achasse o telefone, etc. Este espírito era a própria consulente que, em desdobramento, queira evitar que descobríssemos suas atividades.
          Esse tipo de situação não é raro e já nos deparamos com diversos casos semelhantes. A pessoa aqui no físico está com uma situação desagradável e quer se livrar dela, no caso da consulente a dor de dente, entretanto, no astral a própria pessoa está causando situação semelhante a outros espíritos.
          Algumas pessoas sentem tanta satisfação com as atividades que praticam na dimensão astral que mesmo estando encarnadas colocam a vida aqui na matéria em segundo plano, vivendo mais em desdobramento do que aqui no físico.

          Há mais de dois mil anos o oráculo já advertia o homem sobre a necessidade de conhecer a si mesmo e percebemos que pouco avançamos nessa questão. O conhecimento exterior, tecnológico, progrediu muito nos últimos tempos, mas o conhecimento interior, sobre sua própria alma, tem ficado relegado ao segundo plano. Como dizia o oráculo, conhece-te a ti mesmo.

Abraço.

Gelson Celistre
       
   

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Quem somos nós? Parte 1/2

Quem somos nós? Essa é uma pergunta interessante e para muitas pessoas que acabamos atendendo ela chega a ser desconcertante e até mesmo decepcionante. Quando atendemos alguém inevitavelmente surgem revelações sobre sua conduta não só em vidas passadas mas também sobre atos que ela comete atualmente, nesta encarnação, na dimensão espiritual, em desdobramento inconsciente.

Todos nós já cometemos atos de extrema maldade no passado, por isso ainda reencarnamos aqui, mas isso se choca com a visão que criamos sobre nós mesmos nessa vida, de que somos pessoas muito boas e que nossos problemas espirituais são devidos a "obsessores", que imaginamos como espíritos maldosos que insistem em nos perseguir, e dificilmente a pessoa tenta imaginar o que ela pode ter feito para o tal obsessor estar lhe perseguindo.

Mais desconcertante ainda é essa pessoa que se acha muito boa descobrir que, no exato momento em que está ali se consultando e buscando o alivio para suas dores ou solução do seu problema, ela está cometendo atos de extrema crueldade na dimensão astral. O caso que relatamos a seguir exemplifica bem esta questão.

Os problemas

Vou relatar alguns dos problemas citados pela consulente: "... há cerca de seis anos sofre de dores por todo o corpo... passou por fases de depressão e síndrome do pânico... passa de 10 a 15 dias na cama chorando de dor... fortes crises de dores de cabeça... dores na região do estômago... já esteve em várias casas espíritas se tratando onde retiram um ou dois obsessores mas as dores continuam... apresenta mudanças de humor repentinamente (bipolaridade)... o filho já teve casos de obsessão por conta de uma vida passada onde a consulente e seu marido eram feiticeiros... o filho está sofrendo ataques de tontura e dores de cabeça... a filha tem ataques de dores de cabeça... uma médium conseguiu ajudar um pouco a consulente, mas após o atendimento a médium adoeceu gravemente, teve anemia profunda e sangramentos, chegando a ser hospitalizada, vindo inclusive a se separar do marido depois disso (relata que a tal médium tirou quatro obsessores da consulente, que melhorou na hora do atendimento mas no dia seguinte teve uma de suas piores crises...". Por fim foi relatado que desde que solicitou nossa consulta teve uma melhora súbita, mesmo antes de ser atendida.

As causas

A consulente estava com várias frequências abertas, ou seja, estava atuando em vários locais do astral, várias frequências dimensionais, ao mesmo tempo.

A bruxa

A consulente estava numa floresta densa e sombria e numa clareira ardia uma enorme fogueira. Ao redor da fogueira vários seres parecendo demônios, magros com olhos brancos sem pupila e com dentes afiados e salientes, observam uma bruxa gorda com cabelos  e olhos negros torturar uma mulher que está amarrada ali.  A bruxa tem unhas compridas e escuras e com uma dessas unhas ela faz vários cortes no corpo da mulher, como se fossem listras, no tórax, braços e pernas. Depois ela chama os demônios que estão ali para sugarem o sangue da mulher por estes cortes.
Essa mulher era a tal médium que atendeu a consulente e que adoeceu depois, ela ainda estava presa nessa frequência e sua doença foi em virtude da vampirização e perda de sangue (fluído vital) no astral. Por ter mediunidade ela sentiu mais os efeitos aqui no físico do que acontecia no astral e se não a libertássemos ela acabaria morrendo. Vejam que enquanto aqui no plano material a consulente buscava uma melhora para seus problemas, no astral ela atacou a pessoa que a ajudou, provocando uma doença grave nela.

Além da consulente havia várias outras pessoas encarnadas presas ali e sendo vampirizadas pela bruxa e os demônios. Libertamos todos e os enviamos de volta aos seus corpos para depois destruir o local e prender os demônios, apagando a mente da bruxa. Nesse meio tempo um demônio alado negro apareceu dizendo:

- Para seres das trevas que sei que são, vcs me parecem muito amadores... apaguem uma parte que ainda me restam muitas outras! 

- Pois é, mas vamos te prender!, respondi;

- Muitos já se foram.. sucumbiram, vc é apenas mais um que veio aqui tentar... sem a mínima chance! És mais tolo que outros a quem já destruí! Tenho o poder de seres que vivem na matéria assim como vc, a mesma energia que vc tem, tolo!

O demônio era mesmo muito forte pois retirava energia de muitas pessoas encarnadas, há muito tempo, e foi preciso utilizar uma supraconsciência nossa para enfrentá-lo. Aparecemos lá como mago e o paralisamos, depois apagamos sua mente e o prendemos.

Sr. e Sra. Smith

Num laboratório de uma facção trevosa do submundo astral encontramos a consulente presa a uma maca. Ela foi pega espionando o local e como pertence a uma facção rival foi presa. Ela pretendia roubar algum segredo técnico deles e depois explodir o local, mas foi pega antes e aprisionada. Ambas as facções lutam para aumentar sua área de domínio de pessoas encarnadas, o plantel de onde retiram energia.

Há um homem ali a vigiando e ele sente um prazer enorme em vê-la presa, completamente imóvel e indefesa. Ele percebeu que foi visto e disse:

- É assim, aqui cuido pra que ela fique imóvel, enquanto aí eu pareço ajudá-la... rsrsrs, pq eu não sentiria um enorme prazer com isso???

Esse homem é o marido da consulente, tbm encarnado, mas que no astral trabalha para uma facção trevosa rival daquela em que sua esposa trabalha. É como dizem, a arte imita a vida. Apagamos a mente dos dois e os enviamos de volta aos seus corpos físicos.

De repente surgiu um homem de uma das salas do laboratório e disparou um tipo de arma de choque contra a médium que estava desdobrada lá. Paralisamos ele e o prendemos. Na sala de onde ele saiu havia dezenas de pessoas encarnadas desdobradas, presas em macas. Foram enviadas de volta aos seus corpos por guardiões de nossa equipe espiritual.

O comandante nazista

Sintonizamos com outra frequência da consulente vendo uma vala aberta com soldados jogando corpos de pessoas nela, todos nus, homens  e mulheres de várias idades, inclusive crianças. Após jogarem todos os corpos que trouxeram na vala, eles derramam um líquido sobre os corpos. O comandante nazista que observa o trabalho dos soldados lhes dá ordes de atearem fogo aos corpos.

A maioria já está morta mas alguns ainda estão vivos e se contorcem à medida que as chamas lhes queimam o corpo. O comandante solta uma risada estridente vendo isso e ainda diz a um dos soldados: - Como fedem esses infelizes!

Depois de queimarem ele manda jogar terra em cima dos corpos. Nessa vala já existem várias camadas de corpos queimados. O comandante sai dali e vai para um barracão, desce uma escada e chega numa sala escura onde há várias pessoas presas. Num canto da sala tem uma cadeira e o comandante senta nela. Tbm há uma cama na sala e um homem está deitado e amarrado nela. É uma sala de tortura.

Um outro soldado ao lado da cama puxa para perto de si uma pequena mesa com várias ferramentas em cima, escolhe uma semelhante a um martelo, e começa a quebrar os ossos do homem na cama. Todos ali são pessoas encarnadas e de uma mesma família, a consulente é o comandante, o torturador é seu marido e o torturado é o filho do casal hoje.

Na vida passada entretanto o homem na cama desmaiou de tanta dor e o comandante, que a tudo observava, mandou suspender a tortura até o homem acordar. A tortura desse homem durou três dias e então ele morreu. Logo depois de sair do corpo o espírito do homem foi resgatado pela espiritualidade juntamente com outras vítimas dos campos de concentração nazista.

Naquela vida a consulente e seu marido encontraram-se com outro membro de sua família atual, sua filha. Naquela mesma sala de tortura ela foi trazida para "interrogatório" e o comandante embriagado pretendia estuprá-la, mas ela lhe cuspiu no rosto, o que lhe deixou enfurecido a ponto de lhe desferir um murro no rosto que a fez desmaiar. Ele mandou cortar a língua dela e a torturar até a morte.

Efetuamos o resgate dos espíritos mortos naquela vala e eram 1809. Apagamos a mente da consulente e de seus familiares, depois os enviamos de volta aos seus corpos físicos, assim como fizemos aos outros encarnados que estavam ali desdobrados, alguns sendo vítimas e outros sendo algozes.

Continua...  Quem somos nós? Parte 2


Gelson Celistre

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Os canibais de Pernambuco - Parte 2/2

Leia antes Os canibais de Pernambuco - Parte 1 

Portugal, 1836

O trio agora vive num convento, sendo que a velha bruxa é a madre superiora, o carrasco é um padre, e a irmã dele é uma noviça. O padre abusa sexualmente das noviças com a conivência da madre superiora. Várias das noviças acabam engravidando e a madre provoca aborto em todas, jogando os fetos num poço seco existente na área do convento. Várias dezenas de fetos foram abortados.

As noviças após serem violentadas e terem de abortar, são tratadas como animais pela madre, que as prende num porão até a morte e as trata como criminosas. Algumas chegaram a ter os bebês, ocultando a gravidez da madre, mas após o nascimento esses bebês tiveram o mesmo fim dos fetos, foram jogados no poço e morreram.

No astral ainda existia o convento, com a maioria das noviças presas e as crianças abortadas tbm. O trio de canibais tbm estava desdobrado lá em plena atividade, com o padre abusando das noviças e a madre as torturando por serem impuras. Após resgatarmos os espíritos dessa frequência e destruirmos o local, apagamos a mente do trio e os enviamos de volta aos seus corpos físicos.

Espanha, 1901

Encontramos a bruxa agora numa floresta. Ela está agachada enterrando algo num pequeno buraco no chão. É o corpo de um bebê com a pele escura e arroxeada, já entrando em estado de putrefação. Enquanto ela termina de fazer isso um homem se aproxima dela com outro bebê, só que este ainda está vivo, apesar de estar desacordado.

A bruxa utiliza o sangue dos bebês para fazer uma poção que ela acredita mantê-la jovem e cheia de vitalidade. Uma menina de uns 8 anos de idade se aproxima dos dois e segura na mão da bruxa. É o trio reunido novamente, o casal e a amante. A menina é filha dos dois e será a sucessora da bruxa.

Havia vários espíritos ligados aos bebês que ela matou naquela existência, ainda presos nessa frequência. Efetuamos o resgate e o trio desdobrado foi encaminhado aos seus corpos físicos, após apagarmos de suas mentes essa frequência.

Alemanha, 1942

A bruxa na Alemanha foi um oficial da SS (Schutzstaffel) nazista e fez vários experimentos "médicos", embora não fosse um profissional da área de medicina. Num dos campos de concentração onde fez experiências genéticas ela teve como auxiliar um sargento muito dedicado (o carrasco), que era encarregado entre outras coisas de torturar os prisioneiros, e um jovem soldado (a moça).
Rudolf Brandt, oficial da SS nazista

Esse campo de concentração só tinha mulheres (Ravensbrück) e o oficial matou muitas delas com suas "experiências". Na verdade esse oficial nazista não era médico, era advogado e foi chefe do escritório e assistente pessoal de Heinrich Himmler, comandante supremo da SS nazista.

O oficial nazista foi preso no final da 2ª Guerra e julgado em Nuremberg no Processo contra os Médicos. Entretanto, aquilo de que foi acusado no tribunal de Nuremberg é uma parte ínfima das atrocidades que ele realmente cometeu e que não chegaram ao conhecimento das autoridades. Seu nome era Rudolf Brandt e foi enforcado em 1948.

Uma das preocupações do oficial nazista era em esterilizar as mulheres prisioneiras, pois ele pensa que "é preciso conter a proliferação dessa raça que nem deveria existir (judeus)" - nas palavras dele. Eles colocam uma mulher numa cama com as pernas abertas e erguidas, e o tal oficial enfia sua mão na vagina dela, segurando um bisturi, e faz alguns cortes no interior da mulher, arrancando praticamente todo o sistema reprodutor dela, que retira com a mão: útero, trompas, etc. Isso tudo sem anestesia...

Os órgãos internos das mulheres eram jogados aos cães. Recolhemos as vítimas desses experimentos e nossa equipe espiritual as levou para tratamento em hospitais do astral. O trio de canibais estava desdobrado nessa frequência, no campo de concentração que ficou plasmado na dimensão astral, e continuava com suas atividades. Eles tiveram sua memória relativa a essa existência apagada e foram encaminhados aos seus corpos físicos.

O local não foi destruído nesse momento pq estava ligado a vários outros campos de concentração nazistas que ainda existiam no astral, bem como vários cientistas nazistas que estão reencarnados aqui no Brasil, e iríamos usar essa ligação para encontrar esses campos e cientistas e resgatar os espíritos aprisionados.  Estes procedimentos já foram efetuados mas não tem ligação direta com o caso dos canibais e por isso não vamos relatar aqui.

Final

Pelas últimas quatro vidas passadas do trio de canibais, que possuem uma forte ligação e cumplicidade entre si, percebemos que se trata de espíritos embrutecidos e cristalizados no mal, que não respeitam minimamente seu semelhante. A predileção do grupo em matar mulheres tem relação com a idéia da mulher mais velha, que na vida como madre sentia prazer em torturar as noviças e em fazer abortos nelas. Essa psicose se fortaleceu na vida passada como nazista e parece ter agido como motivação incosciente dela na vida atual.

O homem afirmou ouvir vozes de "um anjo" e um "querubin" que lhe diziam o que fazer, e de fato ele ouvia. Ele possui mediunidade e ele ouvia a própria mulher, desdobrada nas frequências onde era bruxa e oficial nazista. Esta frequência, apesar de estar mais "ativa" no incosnciente do trio, mantinha abertas as demais, principalmente a da vida passada onde foram nazistas.

A tal seita chamada "Cartel" supostamente é anticapitalista, antissemita e contra a procriação, fazendo rituais onde sacrificam mulheres com o "útero maldito". A ligação entre os propósitos da tal seita e as idéias e práticas nazistas do trio na encarnação passada é evidente.

Abraço.

Gelson Celistre

domingo, 17 de abril de 2011

O ataque dos dragões - Parte 2

Leia antes O ataque dos dragões - Parte 1

Enquanto estávamos desfalecidos ao redor daquela mesa redonda, quatro bruxas estavam ao nosso redor, além de um ser com um manto negro. Uma das bruxas era desencarnada e as outras três são pessoas encarnadas que estavam ali em desdobramento inconsciente. Essas três pessoas são conhecidas de uma das médiuns, uma inclusive é dirigente de um centro de apometria em nossa cidade e já tivemos vários embates com ela no astral pois as entidades que trabalham com ela são trevosas e ela acha que são do bem. Era a presença dessas três pessoas encarnadas com ligações praticamente toda a equipe (provavelmente com fortes ligações kármicas) que estava dando força às trevas para nos acessarem, isso claro somado aos nossos inumeráveis débitos cármicos relativos à magia negra e similares.

Fizemos a bruxa desencarnada, que visivelmente era a líder do grupo, incorporar e começamos a conversar. Descobrimos que tínhamos uma forte ligação em uma vida passada minha, recente, no final do século XVIII. Naquela vida eu era proprietário de uma grande loja de tecidos e essa mulher (a bruxa líder) era uma de minhas funcionárias.Ela tinha três irmãs naquela vida, sendo que duas trabalhavam na minha loja tbm, e que na vida atual são as outras médiuns do grupo.

Eu era casado mas tinha um caso com essa mulher e por conta disso ela tinha planos de se tornar minha esposa. Disse até que não me amava, mas queria a posição social e financeira que eu poderia lhe dar, pois ela era oriunda de família pobre e não se conformava com isso. Para conseguir seu intento, de casar comigo, ela se envolver com bruxaria. Pretendia através de um feitiço que minha esposa morresse e assim ela pudesse casar comigo.

Ocorre que eu tbm estava tendo um caso com uma das irmãs dela que trabalhava na loja e ela um dia nos pegou em flagrante fazendo sexo no depósito da loja. Enlouquecida, ela avançou sobre nós, quem nem tivemos tempo de nos defender, e matou a ambos com tesouradas. Depois disso ela foi presa e morreu na prisão. Ela estava grávida e teve o filho na cadeia. Entretanto, estava tão enlouquecida que fez o próprio parto e ofereceu o bebê ao demônio, esquartejou-o e comeu os pedaços. Ela morreu em 1814 e me disse que naquela vida havia matado mais dois homens além de mim.

Depois de tratarmos dessa criatura, totalmente perturbada, fomos tratar do ser de manto negro que as acompanhava. Incorporado em outra médium e questionado sobre sua motivação em nos atacar, se era algo pessoal ou profissional, ele me perguntou se eu já tinha ouvido a palavra "kamikaze", ao que eu respondi que sim, e ele disse que era esse o caso. Ele se ofereceu para esta "missão" de nos atacar, mesmo sabendo que não "voltaria" para o lugar de onde veio, apenas por amor à causa (das trevas) de nos destruir.

Ele perguntou-me se eu sabia que os médiuns de centros espíritas eram menos atacados afirmando que isso era pq eles "sabiam até onde podiam ir", ao contrário de nós que estávamos "passando dos limites". Fez mais algumas colocações sobre nossos trabalhos e mais ameaças, dizendo que "eles" não iriam parar e que sofreríamos muito mais, etc. Disse ainda que sua presença ali foi muito bem planejada e que eu não tiraria nada dele.

Pedi à medium que o estava recebendo para vasculhar a mente dele e ela disse que ele estava, literalmente, se desmanchando (todos os médiuns sentiam um cheiro putrefato vindo dele). A princípio cogitei a possibilidade de se tratar de um artificial mas ela foi informada pela equipe espiritual nesse momento que um outro ser havia pego este no umbral e o estava utilizando para não ser descoberto, um escravo. Um ser mais poderoso, usando sua mente, "incorpora" em um outro ser em corpo astral e domina. Na prática é como se fosse um ser artificial, um robô, com a diferença de que o artificial precisa ser alimentado energeticamente pelo seu "avatar", enquanto que neste caso a mente que comanda (o avatar) usa  energia do próprio ser utilizado. Neste caso o dispêndio de energia foi tão grande pelo avatar que esgotou o corpo astral do ser que ele utilizou, transformando-o em ovóide.

Dei um comando para a médium voltar no tempo até o momento em que aquele ser foi pego pela mente mais poderosa para assim podermos encontrá-lo. Ela viu o exato momento em que aquele ser foi "pego" pelo outro mais forte. Ela viu a imagem de uma garra enorme. O ser que estava controlando mentalmente aquele espírito, como se fosse um artificial, tinha a forma de um dragão. Mas não era como os draconianos que tinham a pele de réptil e garras, mas que tinham uma forma humanóide. Este tinha realmente a aparência e o corpo astral de um dragão (vide Figura 2).
Figura 2 - Dragão
Conectamos este ser com outra médium e conversei com ele. Não creio que neste caso ocorra um sistema de psicofonia normal onde ocorre uma ligação através dos chacras entre a entidade comunicante e o médium. Creio que o que houve foi uma ligação mente a mente entre o dragão e a médium.

Eles se alimentam de energias negativas, principalmente do ódio, e junto deste que capturamos, que era o líder, havia um grupo com mais de 100 dragões, todos com escravos como aquele que havia incoporado em outra médium. Invadimos a mente dele e o obrigamos a revelar seus planos. Ele estava como em transe ligado à médium e falava algumas coisas como se estivesse delirando.

Eles tinham planos de dominação global e estavam trabalhando ativamente em 25 grande metrópoles espalhadas pelo mundo, se alimentando dos sentimentos negativos e os amplificando. Eram muitos milhares de dragões. A imagem que os médiuns viram era como se abaixo das cidades eles ficassem grudados, como abelhas numa colméia. Em duas dessas grandes metrópoles eles tinham planos que envolviam explosões e tinham escravos que iriam realizar o serviço. Esses escravos são espíritos dominados por eles nos quais foi incutido desde antes do nascimento que deveriam "explodir".

Fomos informados de que existem muitas outras cidades umbralinas e grupos trevosos que incansavelmente resistem ao progresso e que irão nos atacar sistematicamente, assim como atacam qualquer espírito que se oponha a eles, mas que isso é uma grande oportunidade que temos de ir quitando nossos débitos kármicos. Já participamos de incontáveis batalhas como essa, nessa e em outras vidas além dessa, mas a grande diferença para nós é que antes lutávamos pelo outro lado, pelas trevas, e agora estamos do lado da luz. Esperamos ter forças para resistir às nossas fraquezas e conseguir superar o forte apelo que as trevas ainda possuem sobre nós, através de nosso egoísmo, orgulho, vaidade, arrogância, e tantos outros defeitos que ainda não superamos, mas temos principalmente fé naquilo que fazemos e isso nos dá muita força.

Continua... O ataque dos dragões - Final

Gelson Celistre.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Ponte vibracional

A consulente nos procurou com um histórico de várias doenças e lesões por acidentes de trânsito, foi atropelada quando criança e já adulta capotou o carro, tem artrite reumatóide, fibromialgia, vários parafusos e hastes metálicas pelo corpo, já tentou suicídio quatro vezes ingerindo medicamentos e sua vida amorosa não é satisfatória.


Primeiramente vamos esclarecer que nosso atendimento apométrico não tem a pretensão de curar doenças físicas. Como as doenças tem origem em nossos corpos sutis, devido ao desequilíbrio energético, e como nossos sentimentos e predisposição mental influenciam diretamente nisto, ao tratarmos o espírito em outras dimensões além da física, pode-se amenizar ou até extinguir a doença, caso o componente maior seja o espiritual e não esteja tão comprometido o físico.

Entretanto, geralmente as doenças do corpo físico são uma maneira de o espírito drenar uma carga energética muito tóxica aderida ao seu perispírito (corpo astral). O corpo físico age como uma válvula de escape para não prejudicar ainda mais o espírito como um todo. É preciso observar tbm que muitas doenças tem a função de ensinar o espírito, através do retorno cármico, de que é preciso respeitar o outro. Em espíritos endurecidos em seus sentimentos são precisos argumentos igualmente duros.

Ao sintonizar com a consulente duas entidades incorporaram nos médiuns, ambas suas vítimas de vidas passadas. Uma dessas entidades era um menino que foi enteado dela. Naquela existência, tendo morrido o pai do garoto, ela passou a torturá-lo cruelmente. Entre outras coisas ela quebrava os dedos do menino e os amarrava de modo a que calcificassem tortos, aleijados. Ela fez isso tbm com os braços do garoto, os quebrou e os amarrou de forma que ficassem como aberrações ao calcificar. Claro que a criança não resistiu por muitos anos e morreu.

A consulente atualmente ainda se desdobrava e o procurava no astral para lhe torturar mentalmente, afirmando que ainda podia tê-lo feito sofrer mais ainda. Restauramos os membros do menino e o encaminhamos ao hospital.

A outra entidade era um servo da consulente em uma existência onde vivia na África e era feiticeira. Ela muito procurada para trabalhos de magia negra. Costumava fazer muito o que chamavam de "troca de vida", que consiste em sacrificar algum animal ou ser humano para uma entidade salvar a vida de alguém que esteja morrendo. Não vamos entrar no mérito de isso ser possível ou não, apenas vamos relatar o que ocorreu.

Tendo ela sido procurada "por um branco", conforme disse a entidade, para salvar seu filho que estava desenganado, ela aceitou o trabalho. Nesse caso era preciso um sacrifício não de um animal, mas de uma outra pessoa com idade próxima a do filho do tal homem. O escolhido foi esse tal servo, que era muito fiel a ela e a idolatrava. Ele teve seu coração arrancado com uma faca e ela ainda comeu um pedaço quando ofereceu à entidade que ela cultuava. Este espírito sentia-se traído pq ele gostava dela e mesmo assim foi trocado por uns trocados.

Conversei com ele um pouco (ele não queria sair de perto dela) e ele só aceitou em ir com nossa equipe quando eu disse a ele que, aceitando uma nova oportunidade de renascimento, ele poderia vir a ser marido dela em outra vida (isso é que é amor!). Aproveitamos essa frequência de vida passada da consulente para rastrear o ser a quem ela servia naquela existência enquanto encarnada, o que não foi difícil pois ela atualmente tbm se desdobra e vai até os "domínios" dele e quer lhe ditar ordens.

Este ser, uma verdadeira entidade trevosa, na acepção mais profunda do termo, apresentava a forma de um enorme morcego. Seu território consistia em um enorme desfiladeiro, com lava incandescente caindo em certos pontos, com paredes muito altas e íngremes, onde ele pendurava outros espíritos, alguns de cabeça pra baixo, outros presos por membros, etc., e onde havia um contingente muito grande, na casa dos milhares, de seres escravizados por ele, todos de baixíssima vibração.
Efetuamos um resgate coletivo de todos esses seres.

Quanto ao morcego, conversamos um pouco e ele se mostrou arrogante e impaciente, queria sair logo dali e disse que já conhecia o protocolo, que iríamos soltar ele e que ele voltaria a fazer o que bem entende (livre-arbítrio??). Porém, questionei nossa equipe e nos informaram que ele seria encaminhado para uma espécie de depósito, onde aguardaria sua deportação para o planeta exílio. Não bastasse tudo isso, verificando a residência que era da mãe da consulente, encontramos uma ligação energética com uma vala com milhares de corpos. Ao efetuarmos o resgate desses seres desceu um cone de luz sobre a casa e uma suástica incendiou-se no chão do local. Identificamos alguns oficiais e soldados nazistas guardando o local mas foram levados junto com os espíritos das valas.

Pelo "naipe" da criaturas ligadas à consulente e suas ações de vidas passadas, não é de estranhar a carga energética negativa que ela carrega. Some-se a isso o fato de que ela tem mediunidade e nunca "desenvolveu" e temos o cenário perfeito para uma vida de sofrimento.

Esse é um típico caso onde a pessoa é intuída a nos procurar mais em função dos seres ligados a ela e que precisam de socorro do que em função de ter algum merecimento para se livrar de seus males, servindo ela como uma espécie de "ponte vibracional" com as entidades que precisam ser resgatadas e/ou acessadas, permitindo à equipe espiritual encontrar "endereços vibratórios" que de outra forma não teriam como encontrar ou seria muito trabalhoso. É possível que a consulente obtenha alguma melhora em seu quadro geral, dependendo de como vai agir daqui pra frente.
Abraço.

Gelson Celistre.

domingo, 15 de agosto de 2010

Nazistas e dragões

     A consulente nos procurou para esclarecer um fato que ocorreu com ela anos atrás. Por ocasião de uma audiência de separação judicial a juíza que presidia a sessão solicitou que ela viesse conversar com ela noutro dia. Ela compareceu e a tal juíza a acusou de ser nazista, ao que ela retrucou dizendo que não, pois nunca se interessara por história e muito menos por nazismo. A tal juíza disse a ela que 'viu' junto dela durante a audiência um soldado nazista (espírito) e a aconselhou a ler alguns livros sobre espiritismo. Ela parece ter lido alguns livros sobre espiritismo mas a questão do 'nazismo' não ficou bem esclarecida para ela.



     O problema maior é que ela teve um filho com um homem do qual se separou antes mesmo da criança nascer e vida matrimonial deles foi muito tumultuada, com a família dela sendo contra e o marido sendo muito ciumento e possessivo. Após a separação ele nunca procurou o filho, que agora tem quase dez anos e quer conhecer o pai. O tal homem tinha duas filhas de um casamento anterior e tbm as abandonou sem nem querer saber como estão.

     Após ela relatar sua história, já se encontrava presente um cientista-médico nazista, com o qual passamos a dialogar. Enquanto conversávamos os outros médiuns iam localizando os laboratórios do médico e resgatando os seres ali aprisionados, bem como os destruindo depois. Este médico tinha um laboratório onde atuava e mais cinco que ele supervisionava os trabalhos, foram todos destruídos. Havia tbm um pântano lodoso onde eram jogados os 'dejetos' humanos vítimas de suas experiências, um local fétido e onde jazia uma quantidade considerável de seres que foram cobaias nesses laboratórios. Foram todos resgatados.

     A história deles era a seguinte: na vida anterior a essa, a consulente, seu ex-marido e o tal médico eram todos nazistas. Ela era enfermeira e assistente desse médico e o ex-marido era major do exército alemão. O tal major gostava de matar e torturar e se achava 'maior que a causa', segundo nos dissera o médico (essa parte talvez não seja exatamente assim como ele nos contou mas não tivemos como investigar mais)  e este disse ter recebido ordens de eliminá-lo, bem como a outros oficiais 'inconvenientes'.

     A enfermeira foi encarregada de seduzi-lo e depois envenená-lo, o que fez com maestria tal que o major se apaixonou por ela. Quando ela o envenenou ele percebeu e morreu olhando nos olhos dela, que demonstrava uma cruel frieza e nenhuma compaixão. Acontece que essa enfermeira tinha um 'caso' com o médico e ficou impertinente, exigindo dele que se separasse de sua mulher para ficar com ela. Teve o mesmo fim do major. O médico lhe injetou um veneno e a matou. Segundo ele o veneno era tão eficaz que fez com que as veias da cabeça dela explodissem. Esse médico disse que foi a julgamento no final da guerra e que foi condenado.

     O major tinha um 'pupilo' naquela vida, um oficial subalterno que o idolatrava, e quando morreu, o major achou que este o traíra juntamente com a enfermeira, sendo corresponsável por sua morte. O pupilo por outro lado ficou com ódio da enfermeira por ter matado seu ídolo. Aquele jovem pupilo é na vida atual o filho da consulente (cujo pai é o major). Com o tal médico não havia o que fazer, não queria ajuda de nenhum tipo e foi levado por um dos guardiões do nosso grupo.

     Enquanto conversávamos o ex-marido da consulente apareceu desdobrado, vestido a caráter com seu uniforme de major, muito revoltado e dizendo que não aceitava interferência na sua vida, que não queria saber da mulher (a consulente) nem do filho, etc. Enquanto o major esbravejava, outros médiuns perceberam a presença no recinto de dois 'dragões'. Pedi para verificarem o que eles queriam e nos disseram que estavam ali 'apenas' para garantir o 'livre-arbítrio' do major, que fazia parte de suas 'fileiras' e que estava com eles por livre escolha. Consultando nossa equipe espiritual fomos orientados a não interferir nas escolhas do major e a deixar os dragões partirem.

     Quanto à consulente, depois de morrer na vida passada ela foi direto para o império dos dragões, ficou algum tempo por lá, até que pediu auxílio e um ser 'de luz', que no passado fora um 'amor' dela, ouviu suas súplicas e intercedeu por ela, ficando como uma espécie de 'avalista' espiritual da consulente. Ela passou por vários tratamentos depois que deixou os dragões pois sua vibração era tão baixa que seu corpo parecia revestido de escamas.

     Descobrimos ainda que a consulente e sua atual mãe e irmã já foram bruxas no passado e que eram inimigas do 'major', nessa vida faziam muitas experiências de magia e feitiços, inclusive com humanos, e um dos irmãos da consulente foi uma dessas vítimas naquela vida, sendo que sua esposa atual era a mesma daquela existência.

     Mais um caso de nazistas na ativa no astral e de encarnados atuando em desdobramento em locais trevosos. Esse 'major' deve ser importante para os dragões pois se arriscaram vindo garantir seu 'livre-abítrio' e provavelmente está perdendo a última oportunidade que tem aqui na Terra, é um forte candidato ao exílio.


Gelson  Celistre.