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quarta-feira, 20 de janeiro de 2021

A cartomante

     Em toda atividade existem pessoas honestas e desonestas e nas práticas espiritualistas não é diferente. Existem cartomantes sérias que estudaram o Tarot e que procuram fazer um bom trabalho, mas também tem aquelas que denigrem a atividade. Na apometria também temos a mesma situação, assim como em qualquer outra atividade. No caso em tela a cartomante a qual no referimos é uma pessoa que tem mediunidade e que tinha guias que a orientavam em sua atividade divinatória.

quarta-feira, 29 de junho de 2016

Riqueza e poder

     Em nosso trabalho espiritual sabemos que muitas vezes a pessoa que atendemos não é o principal motivo do atendimento, embora acabe sendo beneficiada de alguma forma. Quando algum espírito desencarnado está em condições de ser resgatado ou libertado de alguma forma de uma situação de sofrimento que está vivenciando no astral, a pessoa encarnada a qual ele está ligado acaba sendo intuída a nos procurar por algum motivo, mas no fundo é para que esse espírito seja atendido.



     A consulente reclamava de altos e baixos na vida profissional, embora tenha uma boa situação financeira. Está bem em um emprego, de repente o clima entre ela e os colegas na empresa fica ruim, surge uma oportunidade de emprego melhor, ela troca e em pouco tempo perde esse outro emprego e passa um tempo desempregada. Isso ocorre segundo ela de maneira cíclica, num intervalo de alguns anos.
     As energias que circundavam a consulente de maneira mais forte tinham relação com quatro vidas passadas onde ela foi uma mulher muito ambiciosa, que fazia qualquer coisa por dinheiro. 

Pacto com o demônio

     O demônio como algumas pessoas acreditam, um ser supremo do mal, não existe. O que existe são espíritos maus que assumem esse papel para quem procura pelo demônio querendo fazer pactos para obter riqueza e poder. Numa vida passada a consulente foi uma dessas pessoas que, para obter riqueza, entrou para uma seita satânica onde a cada quatro ou cinco anos tinha que sacrificar um bebê para esse demônio, de preferência com menos de sete dias de vida, o que ela faz algumas vezes, assim como outros membros da tal seita. Ela e outros membros da seita conseguiram a riqueza que almejavam com a ajuda do ser a quem alimentavam com bebês. Quando estava já bem rica decidiu abandonar a seita pois achava que já tinha o suficiente, e além disso o líder da seita exigia que os membros o ajudassem a financiar um templo que ele estava construindo, todo ornamentado em ouro, o que custava muito caro a ela. O tal demônio, sem reencarnar há muito tempo, a acompanha e sempre que ela acha que está bem, ele dá um jeito de prejudicá-la, pois como ela não honrou o pacto, ele quer se vingar dela. Em desdobramento entretanto, ela mesma o procura para saber como obter nessa vida a riqueza que quer e ele se aproveitando disso a coloca para trabalhar para ele no astral, além de sugar as energias dela. Foi recolhido e preso. Havia um templo no astral com vários espíritos que foram sacrificados ainda presos à forma de bebês.

A cigana

     Em outra vida a consulente foi uma cigana muito bonita e igualmente ambiciosa. Onde seu bando chegava ela procurava logo saber quem eram os homens mais ricos do local, os quais ela dava um jeito de seduzir e tirar o que podia de ouro e jóias. Com esse expediente ela conseguiu ao longo dos anos amealhar uma pequena fortuna, que guardava em um baú e sempre que o bando de ciganos acampava em algum lugar ela o enterrava perto de sua carroça. Ela gostava de um cigano, mas o sujeito era um vagabundo e vivia às custas da prostituição dela. Os anos foram passando e ela já com seus trinta e poucos anos já não agradava tanto os olhos do cigano, que se apaixonou por uma moça de família rica de um lugarejo próximo de onde estavam acampados. A cigana descobriu e, enfurecida, tentou matar a moça, mas foi pega pelos empregados da família. Ela disse ao pai da moça que o cigano só queria o dinheiro da moça e ele, para se dar bem na história, disse que não e apresentou ao pai da moça o baú cheio de ouro da cigana como sendo dele. Para provar que amava a tal moça ela matou a cigana ali mesmo. O pai da moça consentiu que eles casassem mas pouco tempo depois a moça acabou percebendo que o cigano era um vagabundo e perdeu o encanto por ele. Como resultado, o pai dela o botou pra fora de casa sem nada. Ele morreu na miséria na sarjeta. Na vida atual é ex-marido da consulente, que ela procura em sonhos, ocasião em que ele a prende e maltrata pois no astral lembra daquela onde morreu acreditando que perdeu tudo porque ela o tinha amaldiçoado.

A médica

     Nascida em uma família com uma longa linhagem de bruxas, em outra vida a consulente foi uma médica e trabalhava em um grande hospital onde era bem conceituada. Entretanto, se criou desde pequena fazendo magias que aprendeu com sua mãe e avó, e mesmo com uma promissora carreira médica, não abandonou esses hábitos. Ela queria ser a dona do hospital e para conseguir isso matou vários pacientes para fins de magia negra. Para os familiares desses pacientes ela dizia que um teve parada cardíaca, outro uma infecção, etc. Como mortes de pacientes são coisas comuns em hospitais nunca desconfiaram de nada. Mas o hospital ainda existia no astral, para onde a consulente se desdobrava eventualmente a fim de fazer mais alguma magia para conseguir mais dinheiro. Por conta disso muitos dos pacientes que foram mortos por ela a acompanhavam querendo vingança. Recolhemos esses espíritos e outros que ainda viviam no tal hospital e o fechamos.

O ruralista

     Mais uma frequência onde a consulente fazia qualquer coisa por dinheiro. Dessa vez casou com um homem proprietário de algumas terras, um ruralista, um homem do campo, achando que ele teria uma boa condição financeira. Mas o ruralista não tinha muitos recursos, nem para contratar empregados, e a vida do casal era simples, muito aquém do que ela desejava. Estava já com dois filhos, um menina com 4 anos e meio e um menino com 3 anos, quando os vendeu para um rico morador da cidade próxima, que gostava de estuprar crianças pequenas. O marido quando descobriu a tal venda foi atrás dela e dos filhos e chegando na casa do tal ricaço exigiu que este lhe entregasse seus filhos. O homem rico então, rindo, lhe jogou nos pés os corpos mutilados e sem vida de seus filhos. Enlouquecido, o ruralista avançou sobre a mulher e conseguiu matá-la, sendo morto em seguida pelos capangas do homem rico. Este espírito estava com muito ódio da consulente e a tem perseguido desde então, fazendo tudo que pode para que ela não tenha sucesso na vida. Se fazia passar por um preto-velho num terreiro onde a consulente frequentava, na esperança de que ela "trabalhasse" pra ele nesse local, a fim de dominá-la e levá-la a ruína. Apesar do ódio que sentia, o ruralista era o espírito que motivou o atendimento, pois estava nessa situação já há várias vidas e não conseguia se libertar disso. Fizemos ele esquecer aquela vida e ele foi levado pela nossa equipe para reiniciar sua jornada evolutiva, sendo preparado para uma nova encarnação.

Conclusão

     Não temos como saber se os altos e baixos de que se queixava a consulente vão acabar ou não, pois não sabemos o quanto desse karma ela já resgatou em outras vidas. Entretanto, pelo tipo de karma que ela está resgatando nessa vida, que tem a ver com essas vidas passadas onde ela era muito ambiciosa e fazia qualquer coisa, literalmente, por dinheiro, e pelo fato do motivo principal do atendimento ser o espirito do ruralista e não ela, o prognóstico não é muito favorável. 
     É comum nos depararmos com pessoas se queixando de dificuldades profissionais e financeiras e, pela nossa experiência e conhecimento da Lei do Karma, sabemos que invariavelmente essas pessoas no passado já agiram de maneira semelhante a essa consulente, de forma desonesta, geralmente através de magia negra, obter riqueza e poder.
     E se no passado buscamos o caminho do menor esforço, na vida atual só vamos conseguir alguma coisa através de muito esforço próprio, e de forma honesta.

Gelson Celistre

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Personalidade múltipla


A cigana

     A consulente (a mesma do relato anterior http://apometriauniversalista.blogspot.com.br/2013/04/a-cidade-do-pecado.html) em uma vida passada foi uma cigana muito ambiciosa, era cartomante e quiromante, mas nunca obteve naquela vida a fortuna que desejava. Depois de morta ela se aproximava de pessoas encarnadas, mulheres principalmente, e as intuía em modos de ganhar dinheiro e quando dava certo ela igualmente os intuía a gastar o que ganharam, geralmente comprando jóias; isso lhe dava muito prazer e ela ficou um bom tempo no astral fazendo isso.


     Essa frequência da consulente tbm estava aberta e a influenciou a jogar cartas na vida atual, quando ela parou com essa atividade essa personalidade se irritou e começou a perturbá-la e prejudicá-la, se aproximando de pessoas e as intuindo mal ou fazendo “intrigas”, causando desconfiança nessas pessoas sobre a consulente. Essa cigana chegou a incorporar em uma médium, disse que gostava de muito ouro e tentou barganhar comigo, mas apagamos sua mente e reacoplamos.
     Por conta dessa frequência havia um espírito obsidiando a consulente, alguém que foi enganado por ela naquela vida e que nutria muito ódio ainda. Foi adormecido e retirado de perto dela.

A reikiana

     Depois de ter sido iniciada no reiki a consulente, ao invés de ser vampirizada como os demais iniciados, se aliou com um grupo de seres ligados a mestres de reiki e passou a colaborar com eles. Nessa frequência ela se vestia toda de branco, com calça e uma camisa regata. No pescoço usava dois colares, um com o símbolo do cho ku rei e outro com um triângulo ou pirâmide.
     As pessoas que foram iniciadas em reiki por mestres ligados a esse seres das trevas estavam todas sentadas com as pernas cruzadas em estado de transe, num local muito amplo com um piso escuro e liso. Todas estavam interligadas por um fio escuro e tbm estavam com esses colares no pescoço, que era o que as mantinha desdobradas ali e ligadas aos seres que lhes retiravam as energias. Retiramos os colares delas e os destruímos, isso quebrou a ligação com os seres. Depois apagamos isso da mente delas e as reacoplamos.
     As entidades que comandavam esse local eram seres negros, muito altos, e que vestiam uma túnica preta com capuz. Não se enxergava um rosto, apenas olhos brilhantes dentro do capuz. São sete deles ao todo e logo que destruímos os colares eles apareceram e nos atacaram. Cada um desses seres está ligado a um mestre de reiki encarnado e as pessoas iniciadas por esses mestres ficavam desdobradas nesse local sendo vampirizadas. Foram todos presos e o local destruído.

A bruxa

     Em outra frequência a consulente é uma bruxa e junto com mais duas, essas desencarnadas, faziam todo tipo de feitiço, mas sua especialidade eram bonecos de vodu. Havia vários desses bonecos sobre uma mesa e jogados num cesto, com agulhas e outras coisas enfiadas em várias partes do corpo, outros com mãos e pés amarrados, enforcados, etc., dependendo do que queriam provocar na pessoa, pois cada boneco desses estava ligado energeticamente a uma pessoa encarnada.
     Paralisamos as bruxas e cortamos os fios dos bonecos, depois queimamos tudo. As bruxas desencarnadas foram presas, juntamente com um ser esquisito que as auxiliava.

O médico

     Durante a Primeira Guerra Mundial a consulente foi um médico cirurgião num país asiático que usava seus conhecimentos para torturar pessoas. Ela estava desdobrada nesta frequência e quando foi vista estava abrindo o abdômen de uma pessoa amarrada à uma maca, amordaçada, e inseriu um saquinho com algum produto químico em pó dentro. Após isso a pessoa foi suturada, tudo sem anestesia, para provocar sofrimento.
     Havia várias salas no local onde esse médico e sua equipe, eram  8 no total, sendo vários deles encarnados como a consulente.  Encontramos nesse local vários espíritos sendo torturados, além dos soldados que os mantinham presos. Os espíritos foram resgatados, alguns foram levados para um hospital e outros foram presos. Os encarnados tiveram a mente apagada e foram reacoplados a seu corpo físico. O local foi destruído.

Anúbis

     Nós encontramos a consulente em outra frequência, numa enorme caverna abobadada. O centro dessa caverna era separado do resto por uma espécie de fosso muito profundo, abismal, de onde saíam enormes labaredas de fogo. O centro fica isolado como se fosse uma ilha, cercada por um abismo de chamas.


     Nessa ilha tem um trono e era lá que estava a consulente, reinando sobre esse inferno. Imersos nas chamas desse abismo que circunda a trono centenas de milhares de espíritos em profundo sofrimento agonizavam, mais de 800.000 mil almas. Podia-se ouvir os gemidos e gritos de pavor e dor dessse espíritos, que se contorciam sob as chamas desse fogo infernal, sob o olhar de desprezo da consulente.
     Em pé atrás dela estava o Anúbis bancando o deus segurando um cetro que parecia um ponto de interrogação. O Anúbis criou um campo energético em forma de bolha ao redor dos membros encarnados de nossa equipe que estavam ali, eu e uma médium, e nos lançou naquelas chamas infernais.
     Por alguns minutos desaparecemos nas chamas mas depois houve uma grande explosão lá e ressurgimos, juntamente com nossa equipe espiritual, que criou uma espécie de ponte interdimensional entre aquele inferno e outra região do umbral para poder retirar aqueles espíritos presos ali.
     Enquanto os espíritos eram resgatados paralisamos o Anúbis e a consulente, que teve sua mente apagada e foi enviado ao seu corpo físico. O Anúbis foi encaminhado para o exílio. Sua última encarnação aqui na Terra foi no Antigo Egito e foi um sacerdote, há cerca de três mil anos, e naquela vida ele e a consulente se conheceram e tiveram uma relação muito próxima, eram amantes.
     A consulente ainda tem outras frequência abertas mas no momento as que podiam ser trabalhadas eram essas, mais por conta do merecimento das vítimas do que da própria consulente. Vai depender de uma reforma íntima muito profunda da parte dela desativar essas outras frequências nas quais se desdobra e age de maneira incorreta.
     Os problemas pelos  quais ela está passando, tirando a parte que é retorno kármico, são consequência direta das atividades dela no astral. Como evitar de fazer coisas erradas em desdobramento? Não existe mantra, oração, invocação, simparia, feitiço ou magia que evite de alguém se desdobrar e fazer alguma coisa que seja da vontade dela. O único meio de não fazer coisas erradas em desdobramento é não desejando fazer essas coisas. 
     As pessoas precisam se conhecer realmente, como são no íntimo e não apenas a máscara (personalidade) que ostentam socialmente. Esse processo de auto-conhecimento é difícil pois precisamos ser mais fortes que o ego que alimentamos constantemente. Temos que buscar dentro de nós aquela centelha que nos torna divinos e tentar com a luz dessa centelha clarear nossa visão sobre nós mesmos.   
    Precisamos analisar nossas tendências e hábitos, perceber o tipo de atitude que tomaríamos em determinadas situações se tivéssemos poder, se não estivéssemos limitados pelas contingências desta vida, como nosso corpo, situação financeira, condição social, sexo, trabalho, estado civil, etc. 
     No astral não temos limitações e damos vazão a nossos desejos, principalmente aqueles que não podemos realizar aqui por conta das limitações que a vida nos impõe. Some-se a isso nosso passado delituoso e as companhias astrais que atraímos por conta disso e veremos que não é fácil se modificar. 
     Muitas pessoas dizem que conscientemente jamais fariam alguma coisa ruim e no entanto estão desdobradas no astral cometendo atrocidades. Porque isso acontece? Porque estamos colhendo os frutos da insensatez que plantamos em outras vidas. Se numa vida vc se alia com outros espíritos para fazer coisas ruins, criando assim um karma negativo em comum, vc está criando laços difíceis de se romper. Mesmo que numa vida futura vc seja uma pessoa boa, isso não vai impedir que esses mesmos espíritos que já foram teus aliados se aproximem de vc e essa proximidade vai abrir aquela frequência onde vcs faziam o mal. 
     Se vc ainda tiver algum resquício daquela personalidade, ou seja, se os "defeitos" que te fizeram agir mal naquela vida ainda existirem em vc, como a cobiça, a vaidade, o orgulho, a luxúria, etc., ao abrir essa frequência vc sintoniza com ela e esses defeitos são realimentados pela sua própria energia, é uma espécie de vício mental. Somente se a pessoa realmente já se modificou e não tem mais aquele "defeito" ela não vai sintonizar com a frequência aberta ou caso sintonizar por questões kármicas, não vai agir como agia antes e não vai agravar o seu karma.
     
Gelson Celistre



quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Pai Joaquim

     Há alguns anos, logo no início de nosso trabalho com apometria, conhecemos através da internet um médium que recebia um espírito de um preto-velho, Pai Joaquim, que dava palestras por todo o Brasil, fazia reuniões online pelo paltalk, e mantinha um grupo no Yahoo tbm. Ele manifestou o desejo de fazer uma palestra em nossa região e acabamos intermediando uma palestra dele num centro de umbanda numa cidade próxima. O médium inclusive ficou hospedado na minha casa na ocasião.
O espírito que se apresentava como Pai Joaquim
era um mistificador e nada tinha a ver com a 
verdadeira egrégora da Umbanda. 
     Participamos da palestra dele no tal centro de umbanda, ele conversou conosco "incorporado" em minha casa e falou algumas coisas sobre o trabalho espiritual e tal. Era um espírito muito inteligente e discorria com facilidade sobre temas espirituais. Achei interessante na época mas não me "deslumbrei" e nem virei "seguidor" do Pai Joaquim (ele montou "grupos de estudos" em várias cidades).
     Segui meu caminho e não tive mais contato com os "ensinamentos" do Pai Joaquim, pois logo em seguida o médium dele parou de mandar mensagens para o nosso grupo do Yahoo e se concentrou apenas no grupo que ele mesmo mantinha no Yahoo, além de um site com os ensinamentos do tal preto-velho.
     Recentemente a pessoa através da qual conhecemos o tal médium, e que foi um grande divulgador dos ensinamentos desse Pai Joaquim, inclusive com um canal no Youtube muito acessado, após ler um dos relatos sobre o reiki, me escreveu dizendo desconfiar da "legitimidade" do tal Pai Joaquim e perguntando se poderíamos verificar a "situação" dele no astral.
     Surgiu a oportunidade e resolvemos então verificar se o tal Pai Joaquim era mesmo um espírito ligado à egrégora da Umbanda ou um mistificador. Ao sintonizar com o médium que recebia o tal Pai Joaquim a médium viu uma energia muito escura o envolvendo e logo ele incorporou nela, com muita raiva de mim, dizendo:
     - Vou te avisar já, se vc me atrapalhar eu acabo com vc... experimente e vc vai sentir minha força... não quero conversa, já tá avisado, se meta no meu caminho e vai se arrepender do dia que nasceu...
     - Por que tanta raiva meu filho?, perguntei;
    - Porque sei o que vc pensa que vai fazer e que não vou deixar... não tenho medo de nada e de ninguém, muito menos de vc... se eu cair muitos vão cair e vou dar um jeito de entregar seu pescoço... não brinque comigo...
     Este espírito que se passava por preto-velho, Pai Joaquim, na verdade fazia parte de uma falange das trevas ligada a praticantes de religiões de matriz africana, falsos umbandistas. Estes espíritos estavam ligados principalmente a pessoas que negociam com o espiritual, que buscam a religião para obter favores materiais, tanto pais-de-santo e médiuns inescrupulosos quanto frequentadores desses locais, onde pagando fazem qualquer tipo de "trabalho".
     Vimos o médium que o recebia desdobrado no astral junto desse espírito, ambos rindo muito. Quando esse Pai Joaquim me "descobriu" tentou me aliciar para suas fileiras. Na ocasião em que esteve na minha casa, como eu não me "deslumbrei" com ele e seus ensinamentos, ele me procurou no astral, em desdobramento, me convidando para participar do "esquema" dele, inclusive me prometendo coisas materiais em troca, e com eu recusei ele ficou muito irritado comigo, mas como percebeu que tínhamos já algum respaldo da espiritualidade superior ficou com receio e se afastou logo de mim.
     Havia nesse local vários espíritos que costumavam se apresentar em centros espíritas como exus, pretos-velhos, ciganos, etc. Ao lado do meu corpo físico se posicionou um vestido com um terno branco e tentou me atacar. Nesse momento eu o paralisei e me projetei no local onde estavam os demais seres, inclusive o Pai Joaquim.

     Eles se assustaram pois apareci no astral como um cacique, que foi logo amarrando todos ali, inclusive alguns encarnados desdobrados que tbm tentaram nos atacar. Encontramos uns papéis lá com os nomes de várias pessoas e tbm alguns objetos, que eram um tipo de trabalho de amarração. Queimamos tudo. Batemos os pés no chão lá como cacique e os encarnados desdobrados adormeceram e foram voltando para o corpo físico. Esse (falso) Pai Joaquim foi preso e com ele toda a sua gangue.

Gelson Celistre.

domingo, 12 de dezembro de 2010

O alquimista

A forte ligação emocional com o pai fez com que a consulente desejasse morrer tbm, ao saber que seu pai estava com os dias contados. Um sentimento como esse acomete muitas pessoas que perdem um ente querido, e depois passa, mas nesse caso a consulente chegou a se envolver com uma pessoa que era soropositivo, na esperança de contrair o vírus HIV e vir a falecer. Ela passou por um período de profunda depressão e cerca de uns 4/5 anos da morte do pai, faleceu tbm seu marido e sua mãe, esta última vítima de câncer. Frequenta um centro espírita há uns 12 meses mas se sente perdida, relata tbm dificuldades de relacionamento com a filha, e sente fortes dores pelo corpo, sem causa conhecida. A consulente tinha esperanças de que sua mãe falecida pudesse aparecer para lhe dizer alguma coisa mas ela está em tratamento em algum hospital do astral e não tinha condições de comparecer.

Alquimista
O espírito do pai falecido estava acompanhando a consulente desde a sua morte, sentindo-se angustiado e impotente por querer ajudá-la e não conseguir, tbm não sabe o que fazer nem para onde ir, sentindo tbm 'perdido'. Foi doutrinado e encaminhado para nosso hospital na dimensão astral.

O marido falecido tbm acompanhava a consulente, este porém vivia em uma região pantanosa do baixo astral, um local com muita lama segundo ele, e eventualmente era colocado junto da consulente por outros seres. O que ele ganhava com isso é que nesses momentos podia 'beber' (quando 'vivo' ele era alcóolatra). Tinha consciência de que era colocado junto dela para provocar algo ruim mas era incapaz de modificar a situação, tanto por falta de forças quanto por falta de vontade. Tbm foi encaminhado ao hospital, após termos lhe emitido comando mental para que perdesse o desejo de beber.

Enquanto eu conversava com este, outro ser já estava incoporado em outra médium dizendo que estava apenas esperando a consulente desencarnar para 'acertar as contas' com ela. Em vida passada este ser era irmão da consulente, e tendo seus pais falecidos, e sendo ela 'estudada', os irmãos deixaram por conta dela a herança da família. Ela enganou a todos e os expulsou das terras da família e ele morreu a mando dos capangas dela ao tentar reaver seus bens. Fiz ele lembrar de uma vida anterior onde ele fora marido dela e a abandonou na miséria, depois o encaminhamos para 'reflexão' junto a nossa equipe espiritual.

Mal esse foi e já havia no ambiente uma energia muito densa, proveniente de 5 seres ligados à consulente, todos em forma de animais, dois deles incoporaram, uma tinha a forma de um dragão e outro de uma serpente. Eram seres que foram metamorfoseados pela consulente em uma vida passada onde ela era uma poderosa feiticeira, que os matou em corpo físico e os aprisionou em corpo astral nessas formas de animais. O que estava em forma de dragão ela tinha decepado as pernas antes de matar e o que e que estava em forma de serpente tinha tido os olhos furados com cacos de vidro. Fiz eles voltarem a forma humana e os encminhamos ao hospital.

Pela presença de uma cigana velha (espírito) soubemos que a consulente já havia procurado um terreiro para fazer uma trabalho para a própria saúde (depois de revelado pelo espírito a consulente confirmou a veracidade). O caso interessante é que as entidades ligadas ao tal terreiro "terceirizavam"alguns trabalhos para esta cigana, que não estava especificamente ligada a este terreiro. Em sua última encarnação ele fora realmente uma cigana e sabia lidar com ervas e poções. E atualmente no astral ela é muito prestativa e acreditava estar fazendo poções e manipulando ervas para curar e ajudar as pessoas.

Entretanto, em uma vida anterior esta cigana havia sido uma poderosa feiticeira, maligna, e fazia muitas poções para provocar males nas pessoas, inclusive a morte. Quando ela estava preparando as poções ela inconsciente mudava de frequência e acessava a vida onde foi bruxa, e ao invés de preparar algo que fizesse bem, criava venenos. Esta situação foi vista pelos médiuns e a cigana não acreditava que isso pudesse acontecer, repetia que a intenção dela era fazer o bem. Perguntei a ela quando foi a última vez que ela fez alguma poção para ajudar alguém e ela disse que foi na sexta-feira passada, que fizera um preparado para a saúde de uma moça. Então mostramos a ela como estava a tal moça e ela viu que depois da poção que ela preparou para a moça o corpo dela se encheu de bolhas e feridas.

Pedi a ela que lembrasse de quem pediu a ela que fizesse o tal trabalho e 'puxamos'o ser, que apareceu vestido uma roupa toda preta, com chapéu e uma capa preta com o forro interno vermelho. Ao mesmo tempo incorporou outro em outra médium um espírito meio demente, que o outro trouxe junto para nos fazer perder tempo mas identificamos logo a intenção dele e o despachamos para a equipe espiritual cuidar dele. O tal ser de roupa preta era um alquimista muito conhecido na corte francesa há alguns séculos atrás, pois era fabricante de perfumes. A consulente nessa época era uma cortesã casada com um importante fidalgo, mas seguia os costumes da sociedade decadente e se permitia o luxo de ter alguns amantes. Dentre esses, acabou se envolvendo com o alquimista. Este, na época com quarenta e poucos anos, se apaixonou pela consulente e exigiu dela que largasse do marido para ficar com ele. Como ela não estivesse a fim de deixar sua boa vida de lado, envenenou o vinho do alquimista e o matou.

No astral esse cidadão aprendeu mais coisas e passou a trabalhar para as trevas. Tornou-se especialista em provocar doenças no corpo físico das pessoas encarnadas, retirando uma amostra da matéria de algum órgão do corpo astral da pessoa visada, infectando-a com elementos nocivos, e enchertando-a em algum espírito desencarnado com alguma deficiência tbm no órgão visado. Depois disso esse espírito "enchertado"era colocado junto da vítima encarnada, transmitindo para ela a doença incubada nele.

Um desses seres havia sido colocado junto da consulente, ele respirava mal e tinha os pulmões literalmente podres, inclusive já com vermes. Este ser se expressava com dificuldade, mas disse que a casa da consulente já estava "tomada". Realmente a casa dela estava com uma energia muito densa e cheia de seres em estado deplorável. Uma das médiuns viu que a doença nos pulmões desse ser já estava sendo passada para a consulente e esta revelou-nos que há cerca de um ano esteve hospitalizada por problemas pulmonares, disse que na ocasião fizeram vários exames e não detectaram a causa exata, sendo que o último diagnóstico que lhe deram era de que ela estava com "infiltração"nos pulmões.

O tal alquimista acabou se perdendo em virtude dessa sua ligação passional com a consulente, mas sua organização trevosa era imensa. Ele dirigia vários laboratórios espalhados pelo submundo astral, onde mantinha aprisionados os espíritos doentes que iria utilizar em suas experiências. Muitas vezes dizemos que o número de vítimas resgatadas era muito grande, às vezes falamos em milhares, para dar uma idéia aos leitores do número de seres envolvidos. Muitas vezes a quantidade é de tal ordem que fica difícil até para a equipe espiritual mensurar com precisão na hora do resgate. Nesse caso em questão, a equipe nos informou o número aproximado de pessoas encarnadas que estavam sendo vítimas desse sistema de transmissão de doenças interdimensional e vamos revelar pq demonstra bem o alcance que possuem essas entidades e organizações trevosas. O número de pessoas encarnadas nas quais foram acoplados seres doentes para lhes provocar alguma doença era de mais de 2.300.000 (dois milhões e trezentos mil).

Abraço.

Gelson Celistre.

domingo, 5 de dezembro de 2010

Desunião familiar

     A queixa da consulente era a desunião familiar, é cada um para o seu lado, os filhos não se entendem com os pais, etc. Tbm afirma sentir muita ansiedade e, questionada, disse que sempre acorda cansada. O sono é um período de refazimento do organismo e se a pessoa acorda cansada frequentemente isso é indício de que, enquanto dorme, está dispendendo muita energia.
     A maneira mais comum de gastarmos energia durante o sono é fazendo sexo na dimensão astral mas tbm ocorre comumente por conta de obsessões. Em muitos casos isso tbm ocorre por conta de outras atividades, frequentemente realizadas em locais de baixa frequência, ou seja, em regiões umbralinas densas. A ligação com grupos de espíritos desencarnados (bolsões) vivendo em sofrimento tbm pode ser um fator.
     Inicialmente a encontramos desdobrada num calabouço. Estava amarrada e era espancada rotineiramente, apresentava feridas por todo o corpo, já putrefatas e com vermes sobre elas. Quem a espanca é seu marido da vida atual, em razão de ambos estarem sintonizados numa frequência de vida passada onde viveram um drama muito desagradável.
     Na época da escravidão no Brasil a consulente era uma 'escrava branca' (devia ser mestiça, filha de uma escrava com algum homem branco) e trabalhava na 'casa grande'. O senhor dos escravos gostava dela e queria 'desfrutar' de seus dotes físicos mas ela se recusava a 'se deitar' com ele pq era apaixonada por um outro escravo. Esse outro escravo daquela vida é o filho atual dela.
     Havia muitos escravos nessa frequência que foram resgatados, Naquela existência a consulente acabou se suicidando ingerindo uma planta venenosa,  que tinha umas bolotinhas verdes. Nessa mesma vida encontramos a filha atual da consulente, que era então a esposa do senhor da fazenda, e apesar de sentir ciúmes da paixão do marido pela escrava, a admirava por ela ter coragem de enfrentar o 'patrão'.
     Enquanto resolvíamos essa questão dois dos médiuns sentiram algo em seus pescoços, fomos averiguar e viram que um espírito com roupa e chapéu pretos havia colocado grilhões em seus pescoços. Puxamos ele para incorporação numa das médiuns e conversamos um pouco com o cidadão, era o capataz da fazenda de escravos. Estava feliz por ter nos encontrado!
     Ele identificou quatro dos médiuns do nosso grupo como escravos que tinham fugido da fazenda onde ele era capataz, aliás por conta disso ele foi açoitado. Ele jurou a si mesmo que encontraria todos, e os prenderia, um por um. Além dos quatro escravos da fazenda dele, ele me identificou tbm como sendo escravo de uma fazenda vizinha e que tbm havia fugido. O sujeito morreu velho e cansado, foi atacado por uma onça, e nem tinha noção de que estava morto. Adormecemos ele e deixamos que a equipe espiritual o levasse.
     Durante o atendimento desses seres um outro observava e logo em seguida incorporou. Era uma escrava negra que foi torturada  e morta pela consulente em outra vida passada dela onde, dessa vez, ao invés de escrava a consulente era esposa do senhor dos escravos.
    Como seu marido tivesse uma certa predileção por essa escrava, a consulente ficou enciumada e descontou sua ira na escrava, que nem dormia com o patrão por querer, mas por ser obrigada. A consulente mandou enterrar a negra escrava por cinco dias num formigueiro, deixando apenas a cabeça de fora, e depois a matou com golpes de machado na cabeça. Foi curada e adormecida, depois foi resgatada junto com mais um monte de escravos nessa frequência.
     Havia tbm uma bruxa, ligada a um calabouço cheio seres presos, principalmente crianças presas, era uma antiga conhecida da consulente, que a procurara em outra vida para fazer um pacto, em busca de riqueza, e já trabalhara para ela em várias ocasiões, algumas vezes quando estava encarnada, outras em períodos inter-vidas no astral, etc.  
     Resgatamos as crianças presas e durante o resgate agrediram o médium com uma espada, era o espírito que vigiava  o local. Incorporado, estava apavorado dizendo que iam 'arrancar o couro dele'. Aproveitamos ele apenas pra puxar o chefe do local, este, tbm incorporado, estava revoltado.
     Estávamos abrindo as celas pra retirar os prisioneiros e quando puxamos o 'chefe' ele transformou as portas das celas em paredes de pedra. O médium que estava lá pediu ajuda à equipe e eles desmancharam tudo.
O tal 'chefe' quando chegou disse que faz meses que eu estou tentando 'chegar nele' e que agora conseguimos, mas que a gente desmancha e ele monta tudo de novo. Descobrimos que esse calabouço tbm tinha ligação com um hospício e haviam diversos seres que estavam 'emparedados'.
     Nesse hospício, que devia ser mais uma sucursal do inferno, os doentes que estavam velhos eram emparedados, quase vivos, antes de fechar eles dentro da parede eles abriam a barriga com uma lâmina, a fim de espalhar o sangue dentro desse nicho na parede, que era lacrado. A finalidade era manter o espirito preso ali. A própria equipe retirou esse ser da médium e o levou, não tinha muito o que fazer com ele, tinha plena consciência de estar fazendo o mal, das consequências, mas não queria mudar.
     Havia ainda uma cigana com a consulente, bebendo um cálice de sangue, era a própria consulente desdobrada, na frequência de uma outra vida onde fez um pacto com um cigano de bigodes, algo a ver com amor eterno, o cigano é o marido atual. Poderia ser apenas uma ressonância sem maiores consequências, mas a cigana ia pra sua tenda, onde funcionava um cabaré. Memória despolarizada em ambos.
     Identificamos tbm uma 'pomba-gira', ligada à consulente por conta de um trabalho de magia que foi encomendado há varios anos, onde sacrificaram um galo, e que ainda estava ativo, mesmo tendo mudado os interesses de quem contratou o feitiço. O trabalho foi desfeito e a gira retirada.
Além de tudo isso, ainda havia uma outra frequência ativa da consulente onde desdobrada ela realizava sacrificios humanos, mais precisamente de crianças e de bebês, onde eles tinham seus corpos abertos com uma adaga, eram retirados os órgãos internos, que eram comidos, e o sangue era bebido. Foi despolarizada dessa frequência.
     A presença na mesma família desse grupo de espíritos, que tinham essas ligações da época da escravatura, fez com que abrissem essas frequências de vidas passadas e se ligassem a esses bolsões de espíritos, abrindo brechas para outras frequências, como a da bruxa e a da cigana. A falta de espiritualidade/religiosidade tbm contribui bastante para a abertura dessas frequências de vidas passadas. A melhora nas relações entre esses familiares vai depender principalmente da mudança interior, da conscientização da necessidade da espiritualização, da busca por uma mudança de padrões mentais e emocionais, etc. É uma tarefa que compete a cada um individualmente e que não pode ser feita por outra pessoa.


Gelson Celistre.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Posse de entidades

Quem lida com médiuns ligados a cultos afro-brasileiros, e por extensão médiuns que acreditam receber ou trabalhar com 'entidades' dessa linha, certamente já ouviu algum deles dizer: "eu tenho uma cigana", ou "eu tenho um caboclo", etc.

Uma moça que iria participar do meu curso no Rio de Janeiro, já havia inclusive pago sua inscrição, me encontrou online alguns dias antes do curso e começamos a conversar. Indaguei com ela a respeito de mediunidade e ela respondeu que já frequentou alguns locais mas não gostou, não se adaptou, mas que 'tinha uma cigana' que trabalhava com ela, pela incorporação ela recebia essa entidade e dava consultas para amigas, familiares, etc.

Disse que não cobrava por essas consultas e que a tal cigana nunca pediu nada relacionado a sangue, bebidas, etc. e que sempre orientava as pessoas com palavras boas e tal. A moça acreditava piamente que esta cigana que ela recebia era uma entidade de luz, que estava com ela em missão para evoluírem juntas, em resumo, que a entidade era do bem.

Sou obrigado a dizer que é muita ignorância alguém crer que algum 'ser de luz' vai estar à disposição dela a qualquer momento para responder a questões fúteis sobre relacionamentos e finanças. Todos querem saber pq não dão certo com ninguém, pq não tem sorte no amor, pq não arrumam um bom emprego, etc. A grande maioria das entidades que trabalham em locais sérios (terreiros) são espíritos como nós, que estão trilhando um caminho rumo a angelitude, mas que assim como nós, ainda estão muito longe de chegar lá. Alguns são pouco mais desenvolvidos espiritualmente do que nós, outros um pouco mais, uma pequena minoria é realmente 'elevada' espiritualmente, mas esses são os seres que coordenam atividades coletivas no astral e não incorporam  em ninguém.

Enquanto eu conversava com essa moça e lhe dizia, pela minha experiência e conhecimento, que essa tal cigana podia até ser algum espírito amigo dela, mas que de luz não tinha nada, uma médium de São Paulo que já fez dois cursos comigo entrou no msn tbm e perguntei à moça se ela não queria fazer uma verificação naquele momento. Meio descrente ela aceitou, pq não podia acreditar que 'sua cigana' não fosse uma entidade do bem. Sintonizei as duas e a médium viu então uma situação onde a tal moça e a cigana que ela recebe estavam envolvidas com um cigano no astral, que a cigana a vampiriza durante o dia e à noite, uma outra entidade feminina (esta inclusive usava um chicote) leva a moça em desdobramento para manter relações com o tal cigano, que é quem a vampiriza à noite.

Em desdobramento supraconsciente eu me desloquei até o local e apliquei uns passes na nuca da moça, depois prendi o trio (a cigana, o cigano e a outra entidade feminina). Entretanto, senti que a ligação da moça com a tal cigana era muito forte e que ela não aceitou o que eu disse, que a entidade não era boa, e lhe avisei que se ela puxasse de volta a tal cigana ficaria com ela. Para resumir a situação, a moça não participou do curso (disse que acordou com uma forte dor de cabeça) e os médiuns da minha equipe viram que a tal cigana voltou para junto da moça. A médium de SP inclusive teve a impressão de que a moça ia meio que dopada nos encontros sexuais com o tal cigano mas minha equipe viu que ela vai pq gosta mesmo e quer.

Meu pessoal viu tbm que várias outras entidades se aproximam da moça e que nem precisam fazer esforço para ocultar sua identidade pq toda aproximação de entidades que ela sente acredita que é a tal cigana e já procura ficar passiva para 'receber', ou seja, não tem a mínima idéia de que entidade se aproxima dela, nem é capaz de distinguir a grosso modo se é boa ou ruim.

Situações como essa são muito comuns e já nos deparamos com isso muitas vezes. A ignorância aliada à vaidade fazem com que esses médiuns acreditem 'possuir' uma entidade, sem terem a mínima noção de que para um ser realmente elevado espiritualmente é muito difícil se aproximar de nós vibratoriamente, pois nossa energia é de baixa frequência ainda, não só por estarmos num corpo de carne mas pela nossa pouca evolução espiritual.

Ninguém quer receber um espírito qualquer, pq as pessoas confundem a situação do médium com a do espírito que ele recebe, isto é, se ele recebe um espírito 'importante' é pq ele, o médium, tbm é importante. São poucos os médiuns que realmente sabem qual é o seu papel e estão satisfeitos com ele, cumprindo a contento suas obrigações.

Tbm no Rio de Janeiro tivemos outro caso similar, onde a pessoa acreditava que trabalhava com algumas entidades, da linha dos exus. Segundo ela vários médiuns 'já viram' essas entidades com ela e tal, e um fato interessante reforçou nela a idéia de que essas entidades a protegem e que são 'do bem'. Ela estava participando de um curso onde ocorria um tipo de iniciação (vide http://apometriauniversalista.blogspot.com/2010/09/iniciacao-quantica.html) e sentiu que a energia do ministrante não era boa. Nesse momento ela pensou em não fazer a tal iniciação e nisso viu duas das entidades que 'trabalham' com ela lhe aparecerem e dizerem que 'estavam com ela' e que ela devia escolher, se a tal iniciação ou ficar com eles. De fato a tal iniciação (quântica) era um tiro no pé mesmo, e a intuição dela lhe soprou corretamente, mas as entidades se aproveitaram disso para se colocar como se eles é quem a  tivessem alertado, a fim de ganhar a confinça dela, o que conseguiram.

O que vimos em meu grupo é que há alguns anos essa pessoa procurou uma mulher que jogava búzios ou cartas e um ser que trabalhava com essa cartomante, um espírito homossexual que inclusive se passava por cigana, tinha uma ligação de vida passada com essa pessoa e se bandeou pro lado dela. Este espírito gay por sua vez era escravo sexual no astral de um outro, esse bem mais trevoso, um negão que se dizia exu, usando vários apelidos, mas que a pessoa acreditva serem seres distintos; Seu Sete, Exu Veludo, etc.
Como essa pessoa é terapeuta, o tal 'Seu Sete' resolveu aumentar o seu plantel e passou a vampirizar essa pessoa e seus clientes. Em nossa reunião, puxei os dois e os incorporei cada um em um médium, enquanto averiguávamos a situação. O negão estava possuído de ódio e se o médium fosse indisciplinado teria pulado em cima de mim e me estrangulado. O gay era todo afetado e enquanto eu debochava do negão, dizendo que ele era fraco, ele ficava tietando o outro, dizendo que ele era poderoso e tal. Esse quando viu que o negão não tinha força nenhuma contra nós se indignou e o abandonou. Era mais ignorante do que mau e nossa equipe espiritual o levou pra conversar.

Já o outro descobrimos que ele fez um acordo com as entidades trevosas que acompanhavam o cidadão que ministrava as tais iniciações quânticas e dirigia uma célula daqueles seres cuja sede era a pessoa essa que o imaginava ter por guardião, sendo que além de vampirizá-la ele ainda vampirizava as pessoas que eram atendidas por ela; estavam todos com 'chips' ligados ao grupo de trevosos quânticos, mas desfizemos a conexões. Havia um grande laboratório ligado a esse ser onde faziam muitas experiências com ovóides. Para terem uma idéia da trevosidade, este negão e os ovóides que ele mantinha em seu laboratório foram selecionados direto para o exílio, ou seja, não possuem o direito de reencarnar aqui na Terra.

É preciso os médiuns terem muito cuidado com o exercício da mediunidade, que requer estudo constante e aprimoramento com a prática disciplinada, preferencialmente no exercício da caridade.

Abraço.

Gelson Celistre.

sábado, 13 de novembro de 2010

A aprendiz de feiticeira

Essa consulente já havia sido atendida por nós há cerca de três meses (vide http://apometriauniversalista.blogspot.com/2010/07/o-dragao.html e tbm http://apometriauniversalista.blogspot.com/2010/07/retaliacao.html). Ela ainda sente muitas dores pelo rosto e no olho esquerdo, e então realizamos outro atendimento.


A consulente em vida passada era empregada doméstica numa residência onde o proprietário era um tipo aventureiro e um tanto leviano, estando envolvido com jogatina e mulheres. Ela por algum motivo quis alertar a patroa sobre a conduta do marido e acabou se dando mal. A mulher não acreditou e ainda contou pra ele, que para castigá-la e a impedir de espalhar 'infâmias' a seu respeito, jogou ácido no rosto dela, queimando o lado direito desde o olho até o queixo. As dores no olho esquerdo são pq ela tendo ficado cega do olho direito, forçava muito o esquerdo.

Ela foi escurraçada e humilhada e saindo daquela casa encontrou guarida entre um grupo de ciganos que vivia nos arredores da cidade. Ficou trabalhando como ajudante de uma bruxa cigana e virou amante do chefe do bando. Usava uma espécie de máscara de couro que envolvia todo o lado direito de seu rosto e o queixo, para esconder o rosto deformado. O ódio pelo homem que lhe deformou e por extensão para a família toda dele, fez com que ela se empenhasse no aprendizado de magia para se vingar. Ela conseguiu matar a família toda, o casal e os filhos.

Em desdobramento ainda existia a pequena cidade com várias vítimas da consulente naquela vida, que fazia todo tipo de trabalho de magia que lhe encomendassem, e para variar estava frequentando o local em desdobramento inconsciente e continuava a fazer vodu e outros feitiços contra a tal família. Ela costumava guardar 'souvenir' de suas vítimas e isso reforçava a sintonia entre ela e essas vítimas. Essa é a maior razão dela estar sentindo tão fortemente as dores no rosto e olhos, a forte sintonia com aquela vida passada (ressonância vibratória).

Efetuamos o resgate de vários seres vítimas da consulente naquela vida, sendo que um desses seres era a sua antiga patroa e outra uma mulher que teve seu filho morto por envenenamento pela consulente, que foi contratada pela amante do pai da criança, que pretendia que com a morte do fiilho ele abandonasse a esposa e vivesse unicamente com ela. Era tanta gente que tivemos que envolver toda a cidadela num campo de força (bolha) e deslocar fisicamente para próximo do posto de socorro, para facilitar para a equipe espiritual.

Entre outras coisas que a consulente carregava havia um outro bolsão de seres, homens, mulheres e crianças, que eram constantemente açoitados por um ser que trabalhava para a consulente; trata-se de um homem, atualmente encarnado. Recolhemos as vítimas, apagamos sua memória e o enviamos de volta ao corpo. O destino, entenda-se lei de ação e reação, juntou novamente algumas daquelas pessoas para acerto de contas na vida atual. O homem que lhe jogou o ácido é um tio dela, a mãe atual é a bruxa cigana daquela vida e o pai atual é o antigo chefe do bando de ciganos que era amante dela.

A mãe se desdobrava e voltava para seu antigo lar na cidadela, onde fazia experimentos com órgãos internos de pessoas e drogas. Como na vida atual está com avançada idade e muito doente, no íntimo deseja descobrir uma 'cura' para suas doenças. Tbm teve a memória apagada sobre aquela vida. Ela estava dançando ao nosso redor com um vestido vermelho e incorporada conversamos um pouco com ela que estava muito desvitalizada. A presença de todos esses espíritos encarnados e daquele bolsão de espíritos na cidadela só poderia redundar nisso, a consulente sentindo no corpo físico as dores de outrora.

Apagamos a memória da consulente sobre aquela existência mas ela relutou e quando percebeu que eu ia fazer isso criou um livro onde estava colocando seu conhecimento sobre magia. Uma das médiuns percebeu e me informou, então eu ajudei ela a colocar tudo no livro, apaguei sua mente, e depois queimei o livro.

Incorporamos o carrasco que açoitava as pessoas para ela e tentamos encontrar uma vida onde a criatura fosse menos ruim, pois ele dizia que sempre foi mau e tal. A primeira vida que ele recordou era coroinha na igreja quando criança e roubava hóstia, tendo mais tarde virado amante do padre, e dizia que o maltratava. Procuramos outra vida e apareceu uma onde ele era um trabalhador humilde mas feliz, com esposa e dois filhos. A esposa e um dos filhos vieram e o levaram.

Nesse meio tempo uma das médiuns sentiu que estava sendo estrangulada por um ser com unhas compridas e sujas, magro e alto, orelhas pontiagudas e sem cabelo. Era outro serviçal da consulente no astral que cuidava de um calabouço. Ele atacou a médium dizendo que ela se atreveu a invadir os domínios de sua 'rainha' (a consulente). Tbm era um encarnado em desdobramento inconsciente, e que na vida atual foi namorado da consulente por algum tempo. No fundo a servia pq queria ver sua derrocada, fingia ser submisso mas se mantinha ali pq queria presenciar a queda da 'rainha'.

Pelas situações que apareceram já deu pra perceber que a consulente tinha alguma coisa de muito trevosa em seu passado e fomos mais a fundo, captando uma frequência onde ela fazia parte de uma seita que fazia sacrificíos rituais com seres humanos, principalmente crianças, e ainda devorava sua carne, ou seja, matavam as crianças e depois comiam sua carne e bebiam seu sangue. Havia uns trinta membros da seita fazendo isso em desdobramento, inclusive a consulente, e como ela, a maioria está encarnado atualmente.

Apagamos a mente dos encarnados e os reacoplamos, recolhemos as vitimas e os demais membros da seita que estavam desencarnados. Havia um ser que conduzia esses encarnados para esse local no astral e foi preso. Ele tinha um grande laboratório, com um cheiro muito forte de sangue, pedaços de corpos humanos, etc. Nessa hora eu me desdobrei e agi 'supraconsciente', indo até o laboratório e mostrando pra médium onde haviam coisas escondidas, passagens ocultas para outros ambientes, experimentos, etc.

A leitura dos dois atendimentos da consulente demonstra claramente que ela tem muitas frequências de vidas passadas similares, e que encontramos ela desdobrada agindo com muito ódio e crueldade, ou seja, é um espírito bastante comprometido carmicamente e que no íntimo, hoje, na vida atual, ainda não conseguiu se desvencilhar de ranços de poder, vaidade e orgulho.

Aqui vai um alerta: a consulente acredita que vai 'queimar' seu carma meditando. Ledo engano. Nenhum de nós vai conseguir apagar o mal que já fez, principalmente em proporções como as que vimos nessa consulente, sentando em forma de lótus meditando. As pessoas fantasiam muito que nossa parte 'divina', que a 'luz interior' que temos pode tudo e acham que depois de cometer todo tipo de atrocidade por várias vidas e até depois de morto no astral, ao primeiro sinal de dor basta lembrar que é um 'ser divino' para escapar do retorno cármico de seus próprios atos.

Bhuda conseguiu se realizar meditando? Pois é. Mas ele era o Bhuda. Sabe-se lá há quantas vidas ele vinha se preparando para conseguir essa proeza, de 'queimar' o restinho de carma que tinha dessa forma. Mas há casos e casos. Para nós o caminho é ajudar os demais, é fazer o bem aos outros, pq não vamos nessa existência nos livrar de todos os defeitos que carregamos há milênios. Então o caminho mais fácil é o da caridade.

Abraço.

Gelson Celistre.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Bolívia - O contragolpe

     O Movimiento Nacionalista Revolucionário (MNR) vence as eleições na Bolívia em 1951, elegendo Victor Paz como presidente. O então presidente Mamerto Urriolagoitia, para não perder o poder, decreta um autogolpe de estado, entregando o controle do país a uma Junta Militar. Mas as forças armadas estavam divididas e o MNR tentaria um contragolpe para impor o resultado das urnas, porém, sem muitas chances de sucesso. 
     A Bolívia vivia um clima tenso, onde havia discriminação racial e exploração das populações indígenas e mestiças de classe baixa (cholas), por parte dos descendentes de espanhóis, os crioullosAlém disso, o país vinha de duas derrotas em guerras recentes onde inclusive perdera partes de seu território para os países vencedores. O autogolpe acendeu o estopim da revolução. Alguns meses depois, já em 1952, o contragolpe do MNR acaba recebendo o apoio das milícias rebeldes e consegue tomar o poder.


     É nesse cenário que encontramos nosso consulente, que era então um militar fiel às forças do governo que decretara a Junta Militar que, nos poucos meses que esteve no poder, torturou e matou uma quantidade enorme de pessoas. Não bastasse o que fez na vida passada, o consulente se desdobrava e voltava ao seu antigo local de trabalho para torturar suas vítimas de outrora. Uma delas sentia muito ódio do consulente e foi preciso dialogarmos com ela. Era um homem que foi vitima das mais atrozes torturas, para resumir sua indignação ele apenas disse que para o torturador 'todos os orifícios do corpo eram utilizáveis'. 
     Conversamos com ele e fizemos ver uma vida anterior onde ele fazia a mesma coisa, tbm havia sido militar e torturador. É claro que isso não significa que o consulente não tenha adquirido karma com seu ato, pq ele agia com prazer nessa atividade, mas mostramos ao espírito obsessor para lhe tirar a razão da cobrança, posto que ele tbm já fez a mesma coisa, não tem direito de cobrar. Eram oito torturadores que se atuavam naquele local, dentre eles cinco, incluindo o consulente, eram encarnados atuando em desdobramento inconsciente.
     Quando se deu o contragolpe, o exército foi dissolvido e o consulente foi julgado, condenado e fuzilado. Na dimensão astral, devido ao 'peso' de seu perispírito, caiu direto para densas regiões umbralinas, onde foi escravizado. Era muito cruel e só foi resgatado por intercessão de um espírito feminino que fora sua esposa em uma outra vida passada. De sua prisão no umbral ele foi levado para um local onde recebeu uma espécie de 'lavagem cerebral' para retirar de sua mente os pensamentos malignos. Ficou um bom tempo nesse local. Ele recebia estímulos diversos, visuais, auditivos, etc., relacionado a coisas positivas, com a finalidade de 'programar' sua mente com coisas boas.
     Enquanto fazíamos essa averiguação, esse ser feminino apareceu e disse algumas coisas endereçadas ao consulente. Contou que nessa vida em que foram casados ele era uma pessoa boa. Ele era médico e químico e se revoltou pq ela morreu de uma doença que ele não conseguiu curar. Ele suicidou-se ingerindo um veneno que ele mesmo fabricou. Ela pediu que ele procurasse em seu íntimo sentimentos bons e aplicasse na sua vida atual. Foi feito o resgate das vítimas das torturas e tbm de soldados, de ambos os lados, que lutaram na revolução.
     Tbm apresentou-se um outro espírito feminino, que em uma outra vida foi namorada dele. Morreu assassinada por ele com uma facada no peito. Ele era uma espécie de serial killer canibal e no local que sintonizamos relacionado a esse espírito feminino havia outro bolsão de espíritos, todos vítimas do consulente. Havia corpos destroçados, mutilados, partes de corpos, etc. Todos foram resgatados.
     Das cinco entidades que acompanhavam o consulente, quatro eram seres muito trevosos, tinham orelhas pontiagudas, eram peludos e seus dentes eram agudos e proeminentes e parecia que não tinham os lábios, ficando a arcada dentária sempre exposta. Estas entidades eram ligadas principalmente à frequência canibal do consulente e se ligavam a ele através do quinto elemento, que era uma cigana.
     Esta cigana disse que em outra vida, numa época onde se utilizavam carruagens, ele fizera um pacto com ela, que na época estava desencarnada, para ficar rico. Ela cobrava o 'ourinho' que ele lhe devia. Não parecia ter má índole, sendo mais ignorante do que má. Conversei um pouco com ela, que disse que o consulente já fora cigano em outra vida passada e que ele saía do corpo como cigano. Perguntei sobre o bando cigano do qual ela fazia parte quando encarnada e ela disse que se perdeu do seu bando, e que seu pai era o líder do clã. Trouxemos o pai dela e ela imediatamente foi com ele.
     Vimos que nessa frequência onde ele se desdobrava como cigano ele ia obsidiar sua irmã da vida atual. Ele fora apaixonado por ela em outra existência e a deseja sexualmente. Ele se desdobra e vai atrás dela, que percebe a presença dele e finge dormir, pq se ela 'acordar' ele a possui sexualmente. Efetuamos o apagamento da memória inconsciente ativa dessa vida para tentar evitar essa obsessão.
     O consulente parece ter 'mediunidade de cura', que é a mais comum, onde a pessoa sente e absorve as energias dos espíritos. Não percebemos no consulente um interesse real em se modificar, mas sim a vontade de tentar utilizar a mediunidade que possui em potencial para uma finalidade que lhe pudesse trazer algum tipo de 'poder' e tbm curiosidade sobre suas vidas passadas, provavelmente querendo saber se já foi mago ou feiticeiro.
Abraço.

Gelson Celistre

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Umbanda branca !??

     A consulente é médium em um terreiro de umbanda, segundo ela, 'branca', isto é, não fazem sacrifícios de animais nem trabalhos para o mal de ninguém. Da casa onde ela trabalha veio com ela o espírito de uma 'cigana' que a acompanha (em vida passada eram do mesmo bando) e esse espírito morreu naquela vida com a cabeça decepada por culpa da filha da consulente, que tbm é médium e que trabalha em outra casa espírita de umbanda, onde essa cigana tbm é uma das entidades que ela recebe. Esta cigana afirmava que queria reunir o bando mas na verdade está é vampirizando a mãe (a consulente) e sua filha; tem consciência de que 'trabalha' para um outro ser e não quis mudar de atitude. A tal cigana é um espírito pouco evoluído e vulgar, bem ao estilo 'gira' e os demais do grupo de ciganos idem. Segundo a médium quando ela chegou nessa casa (de umbanda), como ela tinha uma 'cigana', instituíram um dia na semana pra trabalhar com os ciganos.


     Verificando o astral da casa vimos que existe uma 'divisão', um acordo entre as entidades 'líderes' que atuam no astral do local, onde quatro deles são da linha do mal e dois da linha do bem. Na verdade são todos espíritos sem evolução, com a pequena diferença de que dois acreditam que só fazem trabalhos para o 'bem', enquanto os outros fazem o que aparecer, seja para o que for. Os dois 'do bem' na verdade são ignorantes e vaidosos e acreditam, assim como muitos encarnados, que se pode num local onde se cultiva a divindade, fazer o bem em alguns dias e o mal em outros, o que é uma ilusão derivada de sua ignorância das leis divinas. Na prática ambos os grupos atuavam com os mesmos médiuns e as mesmas entidades serviçais no astral, todos seres sem evolução e voltados a práticas mundanas, como vingança, amarrações e vampirização.
     Como se trata de provação cármica dos envolvidos, e como eram mais ignorantes do que maus, tanto médiuns como dirigentes, não interferimos e nem retiramos as entidades da tal casa, apenas promovemos um encontro entre essas entidades e os espíritos da nossa equipe, que conversaram com eles para lhes mostrar os erros que ambos estão cometendo.
     Já nos deparamos com vários casos como esse, onde as pessoas acreditam que estão 'fazendo o bem' frequentando certos locais quando na realidade estão sendo vítimas de mistificação e vampirização por entidades de baixa vibração. Isso ocorre invariavelmente pq acreditam que as pessoas que dirigem o local 'sabem' o que estão fazendo, acreditam que elas tem 'mais conhecimento', mas muitas vezes os dirigentes são tão ignorantes quanto algum leigo no assunto, com o agravante de se acharem capazes de intermediar relações entre seres encarnados e desencarnados.
     A negligência dos médiuns em estudar profundamente o espiritismo e sua própria religião, no caso a Umbanda, facilita a ação de entidades mal-intencionadas pois se esses médiuns tivessem uma boa base ideológica sobre o espiritismo e sobre a Umbanda, não se deixariam iludir tão facilmente por estas entidades. A  falta de um corpo doutrinário unificado e definido é um ponto que propicia a ação de entidades mistificadoras, pois cada terreiro atua isoladamente dos demais, seguindo unicamente as instruções de seus 'guias'. Quando a casa é ligada a bons espíritos no astral isso não tem importância pois a 'luz' é uma só e todas as entidades trabalham irmamente, independente de se ter um código escrito ou não, entretanto, como a maioria das casas está ligada a entidades mistificadoras e vampirizadoras, isso aumenta a confusão entre os conceitos e finalidades da religião em si, do que seriam os orixás, das entidades e dos 'trabalhos', favorecendo tbm o guiismo, quando o médium fica dependente da entidade para tudo que vai decidir em sua vida.
     Somente com estudo sério e dedicação, com a intenção verdadeira em se doar, em praticar a caridade, é que teremos o amparo dos bons espíritos. A cada um é dado de acordo com as suas obras e aqueles que buscam realmente a verdade e se esforçam em trilhar o caminho do bem, quando se deparam com um local onde a energia não é boa, automaticamente se afastam, pq sua energia não é compatível com a do local, ou então se estão ligados a esse local por questões reencarnatórias ou afinidade com alguma das entidades ligadas a esse local, são intuídos a procurar esclarecimentos ou auxílio em outro local, a fim de que sejam alertados sobre a realidade astral de tal local.


Gelson Celistre.