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sexta-feira, 13 de março de 2020

Criópolis


   A dimensão astral é um universo tão vasto quanto a dimensão física e, devido à maior plasticidade de sua matéria, encontramos muitas coisas bizarras por lá. Ao atender uma criança autista que está com 3 anos e ainda não fala, apesar de fisiologicamente não ter nenhum problema no aparelho fonador, nos deparamos com uma grande cidade no astral digna de um filme de terror.
     

sexta-feira, 16 de agosto de 2019

A múmia alienígena

     Num atendimento a distância de um rapaz que queria tratar despersonalizaçao, calores intensos que ocorrem eventualmente, bem como queria saber se ele teria espiritualmente uma origem extraterrena, nos deparemos com uma vida passada dele onde foi um arqueólogo que encontrou uma múmia alienígena.


segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

A iniciação

     Há vários meses recebi um livro de presente de uma das médiuns que trabalha comigo mas por falta de tempo não pude iniciar sua leitura. Como agora terminaram as aulas da faculdade consegui um tempo livre e resolvi ler o tal livro. O nome do livro é Iniciação e a autora é uma mulher chamada Elisabeth Haich (1897-1994). O livro foi escrito em forma de romance mas seria uma espécie de autobiografia da autora, que fundou a primeira escola de ioga na Europa após a Segunda Guerra Mundial e era tida como líder espiritual por um grande número de seguidores.


     A autora era uma pessoa especial, segundo ela mesma. Desde tenra idade ela pensava e sentia de modo diferente de seus familiares, tinha visões de fadas e gnomos, sonhos premonitórios, sentia-se "longe" de seu "verdadeiro" lar, lembranças de vidas passadas, escutava vozes lhe dando orientações, ninguém lhe entendia, etc. 

     Em conversa com a médium que me presenteou o livro, propus a ela que verificássemos onde estaria agora a autora do livro. Como ela morreu em 1994, poderia estar em algum lugar no astral ou já ter reencarnado. Fazemos esse tipo de rastreamento comumente em nossos trabalhos quando necessário e não exige nenhum preparo especial. A médium concordou e dei um comando a ela para que fosse aonde estava a tal escritora.

     Em seguida ao comando de rastreamento a médium começou a descrever o lugar que estava vendo:
Eu vejo um lugar que me parece ser no astralparece um tipo de templo mas não é um templo comum, parece ser feito de uma energia meio que azulada e é bem diferente dos prédios que eu já vi no astral. Vejo tipo que o contorno do templo em linhas de uma energia azulada, de um branco meio azulado mas esses contornos parecem irradiar algum tipo de energia na direção central das linhas formando algo como se fosse um tipo de parede. É bem complicado de descrever pq eu vejo o contorno e sinto que tenha algo no centro, mas algo que não é visível como se fossem paredes que não permitem ver o interior do templo, mais elas não são visíveis.
Ok, disse a ela, procure ver se tem alguém nesse templo.
Certo. Vejo agora uma mulher se aproximando de mim vestida com uma túnica clara, os cabelos são escuros e ela é desencarnada. Está se aproximando de mim e me convidando a entrar no templo e tipo que através de mim ela já viu vc também. Estou perguntando quem é ela e e que lugar é esse mas ela continua tipo que me conduzindo para mais dentro do tal templo e começou agora a me dizer que nesse lugar muitos espíritos que trabalharam com algum tipo de magia no passado vem para serem preparados para voltarem a matéria, vem para trabalharem certos conhecimentos que adquiriram no passado e que irão ter a possibilidade, a chance de usar aqui assim como nós fazemos aqui. A mulher está me dizendo que já passamos por alguns lugares bem parecidos com esse em momentos intervidas. Estou  perguntando quem é ela e pq está me dizendo tais coisas e ela está sorrindo e me dizendo que está apenas respondendo questionamentos que eu fiz, que fomos nós quem viemos até aqui atrás dela, então que por certo sabemos quem ela é... Ela está dizendo que enquanto aguarda um novo momento de voltar tem estado aqui trabalhando com os responsáveis por esse lugar e ao mesmo tempo também se preparando. Estou perguntando a ela pq escreveu o livro enquanto esteve aqui, qual foi o propósito, e se as coisas narradas no livro realmente foram da maneira como ela escreveu. Ela está me dizendo que quando escreveu o livro, mesmo estando no físico, ela já vinha a esse lugar e que um dos espíritos que são responsáveis pelo lugar permitiu que ela o escrevesse, tentando com isso despertar espíritos para que pudessem vir também a esse lugartanto como encarnados, como depois de desencarnados também e disse que o livro foi escrito de uma maneira que não consegue atingir pessoas que não estivessem preparadas, por isso muitas pessoas acham uma leitura de difícil compreensão e não conseguem terminar o livro, por mais que tentem. Ela está me dizendo que já presenciei isso várias vezes e que o intuito ao escrever o livro não foi o de que ele ficasse "famoso" e sim que conseguisse realmente "despertar" espíritos que possam estar nesse lugar ou em outros semelhantes a este.
Ok. Me localize ai nesse templo (me desdobrei e me projetei ao local onde a médium estava na dimensão astral).
Bem, estou vendo vc agora com a aparência de hoje e ela está te dando boas vindas e está dizendo a vc que já se encontraram em um outro lugar semelhante a esse, onde vc esteve pouco tempo depois que se foi do Egito. Quando viveu no Egito vc foi se reunir a alguns discípulos seus em um lugar semelhante a esse, iniciados.  Ela está dizendo aqui que vc não foi das trevas em todas as suas vidas do Egito e que vc teve um vasto conhecimento e poder em todas elas. Mas na sua última vc foi um sumo sacerdote e iniciou vários sacerdotes...

     Muito interessante a história mas minha intuição me dizia que apesar de a médium não estar sentindo nada de negativo e de o local parecer estar numa região astralina mais elevada, não era o que parecia. O que a mulher falou sobre algumas de minhas vidas no Egito confere, pois de fato temos conhecimento de algumas dessas vidas e foi mais ou menos assim como ela disse. Entretanto, com afirmações aparetemente inocentes e despropositais, sutilmente a mulher tenta despertar nossa vaidade, tanto a minha como a da médium.
     Sem mencionar a aparência maravilhosa do templo que a médium mal conseguiu descrever, podemos observar como ela descreve o local para onde vão espíritos que trabalharam com magia para aprimorar seus conhecimentos para depois te a chance de usar aqui assim como nós fazemos aqui, ou seja, ela se colocando como um ser especial, com uma missão, assim como nós tbm, e tbm dizendo que nós já passamos por alguns lugares bem parecidos com esse em momentos intervidas. 
     Estas afirmações tem a finalidade de despertar nossa vaidade, para acharmos que somos seres elevados espiritualmente há várias vidas, assim como ela. Quando fala do livro ela afirma que foi escrito para que possa "despertar" espíritos que possam estar nesse lugar ou em outros semelhantes a este, outra tentativa de nos fazer sentir especiais, atiçando nosso ego. Até ai ela falava com a médium, mas quando eu cheguei ela tentou logo me bajular dizendo que já nos encontramos no Egito, que eu nem sempre fui das trevas, mas que sempre tive muito conhecimento e poder nessas vidas, etc. Juntou  a isso algumas palavras indicando que sabia algo de minhas vidas no Egito para tentar dar um ar de veracidade.
     Logo depois dela terminar de falar eu disse a médium para se aproximar de mim lá no templo, a fim de emitirmos uma irradiação luminosa bastante intensa, o que ocorreu logo em seguida. Imediatamente a médium ouviu mentalmente o seguinte: "- Mesmo que encontrem esse lugar ela jamais sairá daqui!
     Pedi à médium que desse um choque na testa do que seria a tal mulher e quando ela fez isso a imagem se desmanchou. Era um ser artificial criado através de magia e não o espírito da mulher realmente. Surgiu então uma sobra escura, com asas, dizendo à médium em tom ameaçador que saísse logo dali e que ela (a escritora) não sairia dali. Prendemos essa sombra numa bolha e ela se desfez numa gosma disforme pois tbm era um artificial.
     De repente uma energia muito forte começou a tentar nos expulsar do templo, como se fosse uma repulsão magnética. Não tinha um ponto de origem definido mas era como se nos atraísse para fora. Enquanto isso, essa energia tentava despertar vidas passadas nossas no antigo Egito onde fomos das trevas, inclusive modificando nossa aparência, com a finalidade de criar alguma ressonância e baixar nossa frequência vibratória, para nos enfraquecer.
     Usando nossa energia destruímos o templo que a médium estava vendo e o local se mostrou como realmente era. As paredes de uma energia branco-azulada meio transparente na verdade eram de energias escuras e densas. Num local desse lugar sombrio, a médium avistou três mulheres, todas desencarnadas, presas numa bolha energética. Essas três mulheres pertenceram a uma mesma ordem mística numa vida passada estavam aprisionadas por um poderoso mago. Uma delas era a escritora que rastreávamos, a Elisabeth Haich. Das outras duas uma foi bastante conhecida por tbm ter sido escritora, e co-fundadora da Sociedade Teosófica, Helena Petrovna Blavatsky, ou Madame Blavastky.
Helena Petrovna Blavatsky, ou Madame Blavatsky,
foi co-fundadora da Sociedade Teosófica, em 1875.

     A princípio a médium ficou chocada, não só por encontrar ali a escritora que admirava, Elisabeth Haich, como tbm por encontrar outra figura bastante conhecida no meio esotérico, Madame Blavatsky. Disse à médium para libertar as mulheres e criar uma proteção ao redor delas e enquanto ela fazia isso, novamente a voz lhe falava mentalmente: "- Cadê seu protetor? Vai precisar dele..."
     Logo em seguida a médium se viu paralisada e presa numa bolha, envolta por uma energia em foram de fumaça negra. O ser que lhe fala mentalmente queria a presença de um outro membro de nossa equipe, um mago que costumamos chamar de Petrus, e que é uma supraconsciência minha, uma reunião de várias frequências ligadas a magia. Essa supraconsciência é quem costuma dirigir nossos trabalhos no astral, é uma espécie de síntese de várias vidas passadas minhas.
     Para forçar o aparecimento de Petrus o ser invocou um animal, uma esfinge, um ser com corpo de leão, asas, e cabeça humana, muito grande, quase do tamanho da Esfinge de Gizé, no Egito. O animal veio em minha direção, a frequência minha que estava lá como eu sou hoje e lançou sobre mim uma energia que me paralisou. O mago então disse à médium:
"- Será que teu protetor te abandonou aqui à própria sorte? Se ele não vier vc nunca sairá daqui! Não devia ter vindo!"
     Logo em seguida Petrus apareceu. Dirigiu-se até as três mulheres e jogou uma energia na testa delas, no chacra do terceiro olho, para tirá-las do transe em que estavam. Depois ele jogou outra energia sobre a esfinge, que se transformou numa estátua de pedra (era um artificial tbm). Minhas duas frequências lá então se fundiram numa só e fiquei desdobrado lá apenas como Petrus.
     O mago que havia aprisionado as três mulheres e que criara os artificiais para nos atacar então apareceu levitando no local. Ele carregava um cetro dourado em forma de serpente e com ele disparou uma energia na nossa direção, mas nos esquivamos e o desarmamos. Da testa desse mago então saiu uma energia em forma de ondas que foi redirecionada para ele, que ao ser atingido cambaleou e caiu no chão. Ele se levantou e tentou atacar Petrus "fisicamente" praguejando em algum idioma desconhecido, mas foi paralisado e preso. Esse mago era muito poderoso e por conta da ligação que teve com essas três mulheres ele conseguiu aprisioná-las.
     No passado remoto já pertencemos a uma mesma ordem de magos aqui na dimensão física: eu, a médium e esse mago. Como ela tinha mais poder do que ele, esse mago tentou por diversos meios expulsá-la da ordem, mas quem acabou sendo expulso foi ele. Em minha última encarnação no Antigo Egito, eu fui sumo-sacerdote e uma das sacerdotisas que iniciei foi a Elizabeth. Por conta dessa ligação cármica entre nós não foi difícil encontrar e resgatar as mulheres e aprisionar o mago, que será exilado.
     A Elizabeth vai passar por um tratamento e depois vai receber a oportunidade de trabalhar com nossa equipe no astral, justamente por ter sido iniciada por nós no Antigo Egito e ter conhecimentos de magia, apesar de em sua ultima encarnação ter se deixado levar pela vaidade, coisa que acontece com todos nós eventualmente.
     Nem sempre alguém que teve projeção ou fama aqui na dimensão física faz jus ao poder que imaginamos que essa pessoa tenha. Quem acha que por ter sido isso ou aquilo no passado é um ser mais evoluído espiritualmente está se iludindo, pois todos nós que ainda reencarnamos aqui na Terra estamos aqui por necessidade, por provação, e não como "missionários" para guiar os outros.
     Vários grandes mestres já encarnaram aqui e nos legaram msgs de como superar as adversidades e atingir a iluminação ou bem-aventurança. Se seguirmos o caminho indicado por esses mestres, como Jesus e Budha, conseguiremos atingir um estado espiritual que nos faculte estagiar em locais mais evoluídos. 
     Não existem atalhos para o paraíso, somente com o trabalho árduo sobre nosso ego e com o domínio de nossas emoções inferiores é que conseguiremos superar essa etapa evolutiva aqui na Terra. 
     

Gelson Celistre

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Iniciação em reiki

Vou relatar a verificação que fizemos de mais uma inciação em reiki de outro médium do nosso grupo de apometria. Muitas pessoas que se submeteram a iniciação em reiki afirmam que sentiram alguma coisa e em muitas delas parece que a mediunidade aflorou de repente. Na verdade o que ocorre é que como a grande maioria de quem acaba se ligando ao reiki, assim como a outras vertentes espiritualistas ou esotéricas como xamanismo, radiestesia, etc., já tem alguma mediunidade não desenvolvida, não é difícil para as entidades que assessoram os mestres de reiki na iniciação produziar algum "fenômeno" para dar mais credibilidade à coisa.

Se num grupo de pessoas que estão sendo iniciadas uma ou duas tem algum grau de medunidade um pouco maior que o normal, esta sente alguma coisa e alardeia aos demais, servindo de "propaganda" e influenciando os outros a acreditarem que tbm ocorreu alguma mudança neles mesmos. Bem, mas em nossa reunião passada relatei ao grupo os ataques que temos sofrido por conta dos posts sobre o reiki e sobre algumas entidades que prendemos, do alto escalão do reiki, e um dos médiuns relatou que foi iniciado em reiki e pediu então para verificarmos o que ocorreu.

Pedi para ele lembrar da iniciação para os outros médiuns sintonizarem com o ocorrido. Ele relatou que na ocasião ele viu uma mulher muito bonita, estilo "mestre ascensionado", parece que na ocaisião disseram a ele ser um tal de mestra Rovena. Dei um comando então para que ele visse esse ser como ele realmente era, e não só ele viu como tbm os outros médiuns videntes. O ser tinha a forma de uma imensa cobra naja.

Uma vez conectados com essa frequência, os médiuns imediatamente foram transportados para um local no astral inferior, um enorme complexo de cavernas, onde se encontravam desdobrados cerca de 5.000 pessoas que foram iniciadas em reiki por mestres ligados a esse grupo.

O próprio médium se viu lá, junto com os demais, sentado no chão da caverna com as pernas cruzadas, tendo suas mãos presas por algemas e correntes nos pulsos e no pescoço. Todos esses reikianos tinham uma marca na testa que os identificava no astral como pertencentes a determinada entidade. A impressão que passa nesses casos do reiki é que os seres humanos são para esses seres trevosos como o gado, marcado a ferro pelos fazendeiros para demonstrar sua posse e evitar o roubo. Todas essas pessoas tinham gravados na testa uma imagem com o cetro e a bengala usada pelos faraós no Antigo Egito.

Todos os reikianos iniciados por mestres ligados a esse sacerdote
egípcio tinham  na  testa um símbolo gravado da  bengala e do cetro usado pelos faraós.
Ao redor desses milhares de pessoas desdobradas, todas num estado de transe hipnótico pois apesar de estarem uma em frente a outra elas não se viam umas às outras, havia um enorme quantidade de imensas cobras, que mordiam essas pessoas, extraiam sua energia, e levavam a uma caverna central, onde ardia um tipo de chama energética, para onde elas cuspiam o ectoplasma retirado.

O grande mentor desse grupo era um egípcio que foi sacerdote na 12ª dinastia, e que utilizava essa energia para manter no astral cerca de uma dúzia de faraós vivendo do modo que ele pregava que seria após a morte quando era sacerdote. Ele materializou no astral as "verdades" que ele acreditava e que descobriu não serem assim depois que morreu naquela vida. Ele então passou a utilizar os conhecimentos que tinha de magia para criar no astral o mundo que ele queria. As imensas cobras que retiravam a energia (ectoplasma) das pessoas eram todas formas pensamento criadas por ele, seres artificiais, que se desintegraram quando o prendemos.

Além dos milhares de reikianos ligados a ele ainda resgatamos outros milhares de espíritos que estavam escravizados servindo ao grupo de faraós e a esse sacerdote egípcio, muitos deles há milênios. A facilidade que estes seres encontram para vampirizar os encarnados é muito grande e eles marcam as pessoas como se fossem gado, para uns não mexerem na propriedade dos outros.

Abraço.

Gelson Celistre.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Rejeição da mediunidade

     Uma situação muito comum com a qual no deparamos em muitos de nossos consulentes é a rejeição da mediunidade. Os problemas relatados por esta consulente são típicos de quem possui uma mediunidade beirando a ostensividade e se recusa a aceitar o fato. Sente uma tristeza profunda, depressão, faz tratamento psicológico com medicamentos, tem pensamentos ruins, acha que está ficando louca pois escuta vozes, vê sinais e luzes, tem sensação de cansaço físico, os relacionamentos amorosos são desastrosos pois só atrai pessoas desequilibradas e adquire tendência ao isolamento pois sente vontade de ficar em casa trancada.
     O histórico familiar costuma ser de famílias desestruturadas, com pai alcóolico com frequentes brigas dos pais que culminam com a separação do casal. Mais especificamente a consulente relata que pesadelos e sono perturbado, onde um espírito tentava estrangulá-la. Descobrimos que o espírito que a estrangula é seu próprio pai da vida atual (em desdobramento inconsciente). Numa vida anterior a consulente era um prostituta de luxo num bordel frequentado pela mais fina nata da corte parisiense, sendo que seu pai (da vida atual) era um jovem tolo que se apaixonou por ela e ousou enfrentar sua nobre família para viver esse amor.


     Ele foi deserdado e sua amada, sabendo que seu apaixonado amante não tinha mais nenhum tostão não quiz saber dele, que morreu como um mendigo na sarjeta. É provável que o hábito de beber ele tenha trazido daquela existência, tendo sido despertado pelo nascimento da filha (a consulente) que acabaou abrindo aquela frequência.
     Quando dorme ou bebe ele se desdobra e lembra daquela vida, sentindo um ódio profundo pela própria filha, o que faz com que ele a procure para se vingar. O que podemos fazer nesses casos é apagar da mente inconsciente ativa essa memória, para tentar diminuir as visitas do pai à consulente, pois mudar o que um sente pelo outro somente com a evolução espiritual eles vão conseguir.
     Tbm havia junto dela um espírito feminino que foi avó dela numa vida passada onde ela abandonou a tribo para viver com um homem branco. Os índios a trouxeram de volta para a aldeia e os brancos vieram e mataram todos. Esse espírito, a avó da consulente, era uma espécie de xamã da tribo e queria trabalhar com ela (pela incorporação) na vid atual. O espírito tinha muitos sentimentos contraditórios, disse sentir vergonha da neta e cuidava dela para que não se envolvesse com homens novamente (provavelmente tbm atrapalhava os relacionamentos da consulente).  Dizia que a neta tinha que seguir a linhagem da família. Foi levada para conversar com membros de nossa equipe espiritual. A tribo à qual ela pertencia está vivendo no astral numa frequência até boa e ela não tem vibração para viver lá do jeito que está.
     Os médiuns ainda perceberam uma situação de vida passada da consulente onde ela abandonou um sujeito "no altar", segundo ele. Descobrimos que ela foi prometida em casamento a ele ainda muito nova (ele era uns 15 anos mais velho que ela) e ele era do tipo mulherengo, que sabendo que tinha uma bela moça à sua espera, gozou a vida o quanto pode, adiando por mais de uma década o casamento. Nesse meio tempo a consulente cresceu e deu o fora quando seus pais tentaram fazer com que ela cumprisse a promessa de casamento. Este espírito está atualmente encarnado e reside no exterior, tendo ele e a consulente vivido uma situação muito parecida com aquela na vida atual.
     A consulente tbm foi vista pelos médiuns desdobrada numa "tenda" fazendo sexo e tbm perambulando por uma região sobria do umbral, tipo "sem eira nem beira". Uma situação muito interessante com a consulente foi o fato dela estar desdobrada numa frequência como se fosse uma deusa egípcia, com uma multidão de pessoas a idolatrando. Havia um antigo sacerdote que morreu de uma praga que a usava desdobrada nessa frequência para se alimentar da energia dos espíritos que a veneravam. Inicialmente ele se apresentou como uma enorme cobra, mas o fizemos voltar ao normal.
     Depois do atendimento ela me relatou que tem muita afinidade com o antigo egito, possui livros e objetos sobre o tema, além de querer tatuar o Anúbis em seu corpo. Foram todos resgatados.
Ainda havia outras coisas com ela, como um círculo de terra ou pólvora ao redor da cama dela e dois guardiões negros vigiando o local, a mando dela mesma, que indicam que ela anda se desdobrando em outras frequências, mas o que nos foi permitido tratar nós tratamos, outras situações a consulente vai ter que obter merecimento para que sejam trabalhadas.
     A mediunidade passiva, aquela onde o médium "recebe" essa faculdade em função de pesados débitos cármicos, que é a da grande maioria dos médiuns (99,99%), para não dizer a quase totalidade, não é como um interruptor onde a pessoa pode ligar e desligar quando melhor lhe aprouver. Somente através de um trabalho mediúnico sério e dedicado o médium consegue, depois de algum tempo que pode variar de poucos meses a muitos anos, se equilibrar psicologica e energeticamente.


Gelson Celistre.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Os sonhos

     Os sonhos são bons indicativos daquilo que costumamos fazer quando os grilhões que nos prendem à matéria são afrouxados pelo adormecimento de nosso corpo físico. Recebi um e-mail de uma moça com a seguinte msg:

     "Gostaria de agendar um horário contigo pois a tempos sonho muito e a duas semanas tenho sonhado com pessoas mutiladas, sexta feira sonhei com o espirito de um senhor que me pediu para ir embora do meu apartamento e quando acordei ele estava ao meu lado da cama. Desde então tenho medo de ficar sozinha no meu apartamento, por isso estou dormindo na minha mãe.
Se puder me ajudar te agradeço muito."



     Pra bom entendedor meia palavra basta e agendei logo um atendimento pra ela. No dia da consulta a moça relatou ainda que no sonho com as pessoas mutiladas eles queriam estuprá-la e durante o atendimento ela lembrou que isso ocorria depois de ela ter se casado vestida 'toda de vermelho', tanto ela quanto o noivo.
     Tbm revelou que já havia se submetido a um atendimento apométrico num centro espírita aqui em minha cidade e que lá lhe disseram que ela tinha um 'amor de passado', um espírito que gostava dela e que a estava acompanhando, que esse ser era ligado à magia mas que ele foi 'encaminhado' por eles, para evoluir de uma outra forma.
     Inicialmente o que captamos foi um espírito que fora marido da consulente em vida passada, e que por conta das traições dela, que tinha um comportamento muito leviano segundo ele, começou a beber para suportar a vergonha e morreu na sarjeta. A médium que o recebeu inclusive falava com dificuldade por conta da 'embriaguez' do espírito. Conversamos um pouco e apesar dele sentir um pouco de raiva dela, queria esquecer o que passou. Antes de ajudá-lo nesse quesito, apagando da mente dele a lembrança da consulente, emiti um comando mental para que ele ficasse lúcido. Ele imediatamente ficou sóbrio e disse que havia muito tempo que não se sentia tão bem. Foi encaminhado sem dificuldades.
     Mal este saiu já iniciamos o diálogo com outro ser. Este era o tal 'amor de passado' dela e que foi visto no centro onde ela fez apometria, o mesmo que teria sido encaminhado naquele atendimento. A história deles daria um comovente drama teatral. Apaixonados, queriam se casar e viver felizes para sempre. Mas o pai da donzela afirmou que só entregaria a mão de sua filha a um bravo cavaleiro que a conquistasse num duelo de vida ou morte. Decididos a se casar, eis que o rapaz teve uma idéia mirabolante. Contratou um outro jovem para duelar com ele, sendo que durante o duelo seu oponente seria ferido mortalmente, após um valente combate onde ele impressionaria o pai da donzela por sua bravura.
     Entretanto, na realidade seria tudo uma armação, o seu adversário foi regiamente pago para fingir que perderia a luta e que morreria, devendo depois disso desaparecer daquele lugar e nunca mais voltar, a fim de que o pai da donzela nunca descobrisse a ardilosa trama. O plano era até simples, não fosse a paixão e a ganância do jovem que ele contratou, que resolveu ele mesmo casar com a consulente, pois este se interessou por ela e pelo dote dela que era muito grande e ele ficaria rico, além do ouro que já havia ganho. Durante o duelo, onde os cavaleiros se enfrentavam com lanças (era na época medieval), o nosso jovem apaixonado e inocente sucumbiu com a lança do traidor adversário cravada em sua cabeça, ao perfurar um de seus olhos.
     O traidor casou-se com a donzela que não podia recusar o seu pretendente por já ter provado do fruto proibido com seu amado e por estar esperando um filho dele, que agora estava morto. Seria um escândalo ela aparecer grávida de seu falecido amor e a solução seria o casamento. Porém, o destino ainda reservava muitas surpresas para a nossa jovem donzela. Seu agora marido sabia que o filho que ela esperava não era dele e sim do homem que ele matara e estava decidido a conquistar sua esposa.      Para conseguir isso ele planejou se tornar para ela um herói e como não tivesse um vilão para enfrentar, ele criou uma situação onde poderia demonstrar sua dedicação à mulher amada.
     Ele sequestrou o bebê e o deu a um bando de ciganos. Para a mulher ele disse que os ciganos sequestravam crianças pequenas para comer, em rituais bizarros. A mulher acreditou e ele garantiu a ela que iria procurar até encontrar o filho dela, tornando-se assim um benfeitor diante de seus olhos, apagando o crime vil que cometera ao matar o amado dela no duelo. Desde então empreenderam muitas buscas, sempre em vão, na tentativa de encontrar a criança.
     A consulente adquiriu um ódio mortal dos ciganos e de seus costumes bárbaros de comer crianças. Como fossem pessoas de posses, sempre que nas redondezas aparecia um bando de ciganos, eles os prendiam no calabouço de seu castelo e matavam as crianças ciganas, obrigando os pais a comerem seus corpos mutilados. Na mente perturbada da consulente naquela vida, ela achava que isso era uma forma de justiça: por haverem comido seu filho agora iriam comer os seus próprios. Ela nunca encontrou seu filho.
     Durante o atendimento, enquanto eu conversava com o 'amor de passado' da consulente e tentava fazer com que ele aceitasse nossa ajuda, esses seres eram resgatados por outros membros do grupo, pois se tratava de um bolsão de vítimas vivendo ainda no calabouço do castelo (plasmado na dimensão astral), e eles observaram que uma das crianças não foi junto com as demais. Tendo um dos médiuns perguntado o motivo para a equipe espiritual disseram que aquela criança era o filho da consulente naquela vida, que ela acabou obrigando os ciganos que a criaram a comê-la. Naquela vida o seu marido acabou enlouquecendo em função da obsessão ferrenha do homem que ele traiu e matou no duelo pela mão da consulente. Num acesso de loucura se jogou de um precipício.
     Não deu tempo de investigar mas provavelmente esse ser (o marido traidor) era o mesmo bêbado que socorremos no início. Um fato emocionante é que o 'amor do passado' da consulente estava muito resistente à idéia de sair de perto dela e eu não estava inclinado a retirá-lo à força, em razão do triste drama que ele viveu naquela existência, estava tentando convencê-lo com argumentos, mas quando surgiu a situação do filho dela que fora morto no calabouço, nos informaram que ele (que era o pai) não sabia da existência desse filho, pois não havia dado tempo dela contar a ele. Ele ficou muito emocionado e ambos, pai e filho, foram resgatados juntos, com a esperança de que no futuro possam renascer juntos novamente e realizar o sonho de viver como uma família.
     Enquanto se desenrolava essa situação, uma das médiuns viu o espírito de uma mulher, toda ensanguentada, arrastando um facão no chão e rindo como uma louca. Incorporada, ela proferiu adjetivos nada elogiosos sobre a consulente e, interrogada, disse que por conta da consulente arruinara sua vida. Ela estava meio demente mesmo e a conversação estava difícil, mas os médiuns captaram a situação, que foi a seguinte: essa mulher em outra vida passou muitas dificuldades financeiras e tendo procurado a consulente, que era uma bruxa, para que através da magia ela obtivesse bens, obteve algum sucesso e sua vida começou a melhorar.
     Decida a melhorar 'muito mais' de vida, tomada pela ganância, pediu para a bruxa (que era a consulente) um feitiço que lhe desse muita riqueza. A bruxa então a convenceu a sacrificar seu filho num ritual, prometendo que assim ele obteria tudo o que desejava. Ela cometeu o ato mas o remorso a venceu e ela enlouqueceu. Ofereci ajuda a ela mas ela não se achava merecedora, carregava um sentimento de culpa muito grande, achava que não merecia perdão. 
     Conversei muito com ela sobre perdão,mas mais uma vez foi a presença de um filho, o mesmo que ela matou nesse ritual, que propriciou uma mudança no ânimo do espírito com quem eu conversava. O filho foi trazido no estado em que ficou logo depois da morte, sem saber o que acontecera e sem entender nada do que aconteceu, assustado, mas desejando muito o amor de sua mãe. Ela acreditava que ela não a tinha perdoado mas a criança nem entendera o que houve com ela, queria apenas a mãe. Tbm foram juntos começar uma nova vida. 
     Nem deu tempo de nos refazermos disso tudo e eis que aparece um simpático senhor, embora cansado, reclamando da consulente, que se instalar em seu apartamento e não saía de jeito nenhum. Até na televisão dele ela se atrevia a mexer e mudava de canal, não deixando ele ver o que queria. Perguntei a ele como é que ela tinha entrado lá, se ele deixava a porta aberta, e ele disse que provavelmente foi a ex-mulher dele quem deu a chave a ela, só pra perturbar ele. Foi até meio cômica a situação de completa ignorância da morte desse senhor (morreu com mais de 70 anos), mas isso apenas reflete a falta de interesse pela espiritualidade das pessoas e isso é o que ocorre com a grande maioria das pessoas que morrem, não sabem que estão mortos, não aparece ninguém para lhes 'resgatar' e continuam vivendo em suas casas como se nada tivesse acontecido.
     Fiz ele lembrar como morreu, ele disse que caiu no chão, achou que tinha apenas desmaiado, mas fiz ele observar o corpo até que alguém apareceu  e levou. Fiz ele ver o corpo no necrotério e no caixão, para ele se convencer que realmente havia morrido. Depois a equipe espiritual o levou, acharam uma mulher que fora madrinha dele senão me engano, e a trouxeram para o acompanhar.
     Enquanto eu conversava com o tal senhor, outra frequência da consulente era acessada pelos médiuns. Essa, assim como a do ex-dono do apto onde ela mora, tbm estava diretamente ligada aos sonhos da consulente. Ela em outra vida fora uma bruxa que fazia rituais envolvendo sacrificios humanos e sexo. O que ela lembrava do sonho, que casava de vermelho e os mutilados queriam estuprá-la, na verdade eram reminiscências do que ela ainda fazia em desdobramento, onde sacrificavam pessoas, bebiam o sangue delas e se banhavam nele, e depois faziam sexo, com os mutilados observando. Na verdade essas mutilações eram oferendas para ela de seus seguidores, que a tinham quase como a uma deusa, e se mutilavam para agradá-la. Havia um enorme bolsão, não só dos tais mutilados mas das vítimas tbm, e foram todos resgatados.
     Observei que a consulente usava uma correntinha no pescoço com um pingente, o 'olho de hórus', um símbolo egípcio, e como nada é por acaso, senti que tinha alguma frequência dela ligada ao Antigo Egito que deveria abrir. Pedi aos médiuns para sintonizarem e não deu outra, lá estava a consulente, dançando e servindo a nobreza, em todos os sentidos. Era uma espécie de dançarina e garçonete, além de prestar serviços de 'cama' tbm.
     Bem, o caso é que ligado a ela nessa frequência, havia um jovem faraó e sua comitiva, ainda esperando algum ser que viria para levá-lo a um local onde ele seria adorado com o deus que era. Era um rapazinho de uns 12 anos e que morreu envenenado, adivinhem por quem?      Isso mesmo, pela nossa consulente-dançarina. Ele tinha um irmão que foi quem mandou a consulente o envenenar. Tbm incoporou um ajudante desse faraó que foi enterrado com ele para servi-lo e mais uma boa parte da comitiva que foi enterrada com ele, alguns já reencarnados, mas outros ainda vivendo no astral.
     O rapazinho era cheio de empafia e arrogância, até mostrei para onde ele iria se eu o desligasse da tumba e ele viu uma região que descreveu como "muita fria e cheia de gente morta", mas não quiz acreditar que iria para lá, dizendo que eu estava fazendo magia e que isso eles conheciam bem. Por orientação da equipe apagamos a memória desses seres e eles os levaram.
     Como a consulente já havia passado por um centro onde se submeteu a uma sessão de apometria e lhe disseram que haviam encaminhado o ser que encontramos ainda junto dela, resolvemos dar uma checada no local para ver se tinham amparo espiritual. Havíamos visto um bando de bruxas ao redor de uma fogueira, mas como a ligação delas com o tal centro é em função dos desejos e aspirações dos dirigentes, resolvi  deixá-las como estavam.
     Estávamos comentando sobre o fato, mais um centro 'espírita' sem amparo espiritual, sendo dirigido por quem não tem uma intenção correta e nem conhecimento para a função, e acabamos puxando uma entidade ligado ao tal centro, o  'mentor'. Era uma mulher nua, com um corpo que segundo as médiuns era 'escultural', mas que tinha a cor cinza e de seus olhos escorriam lágrimas de sangue. Ela disse que apenas dá o que as pessoas querem, e se apresenta lá de várias formas e com vários nomes, exu, orixá, mestre ascensionado, etc. Tbm por ordem da equipe teve sua mente apagada.
     Já estávamos para encerrar o caso quando uma das médiuns disse que estava se sentindo tonta. Fomos averiguar e eis que a criatura estava desdobrada como refém do grupo de bruxas que havíamos visto antes. Disseram que a tomaram como refém para garantir que não iríamos fazer nada contra elas e nessa hora, como eu dei um comando de reacoplamento para a médium, elas estavam tentando prender uma outra médium. Bom, aí tbm já foi demais. Eu não iria mexer com elas pq estavam ali por sintonia com os dirigentes do tal centro, que nós já conhecíamos de outros embates no astral, pois estavam ligados a seres trevosos, mas depois desse ataque deliberado, resolvi cortar as asinhas do bando de bruxas. Passamos um furacão onde elas estavam e apagamos a mente de todas, botamos numa bolha e entregamos para a equipe espiritual.

Quantas coisas podem estar ocultas em nossos sonhos...


Gelson Celistre.