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segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Posse de entidades

Quem lida com médiuns ligados a cultos afro-brasileiros, e por extensão médiuns que acreditam receber ou trabalhar com 'entidades' dessa linha, certamente já ouviu algum deles dizer: "eu tenho uma cigana", ou "eu tenho um caboclo", etc.

Uma moça que iria participar do meu curso no Rio de Janeiro, já havia inclusive pago sua inscrição, me encontrou online alguns dias antes do curso e começamos a conversar. Indaguei com ela a respeito de mediunidade e ela respondeu que já frequentou alguns locais mas não gostou, não se adaptou, mas que 'tinha uma cigana' que trabalhava com ela, pela incorporação ela recebia essa entidade e dava consultas para amigas, familiares, etc.

Disse que não cobrava por essas consultas e que a tal cigana nunca pediu nada relacionado a sangue, bebidas, etc. e que sempre orientava as pessoas com palavras boas e tal. A moça acreditava piamente que esta cigana que ela recebia era uma entidade de luz, que estava com ela em missão para evoluírem juntas, em resumo, que a entidade era do bem.

Sou obrigado a dizer que é muita ignorância alguém crer que algum 'ser de luz' vai estar à disposição dela a qualquer momento para responder a questões fúteis sobre relacionamentos e finanças. Todos querem saber pq não dão certo com ninguém, pq não tem sorte no amor, pq não arrumam um bom emprego, etc. A grande maioria das entidades que trabalham em locais sérios (terreiros) são espíritos como nós, que estão trilhando um caminho rumo a angelitude, mas que assim como nós, ainda estão muito longe de chegar lá. Alguns são pouco mais desenvolvidos espiritualmente do que nós, outros um pouco mais, uma pequena minoria é realmente 'elevada' espiritualmente, mas esses são os seres que coordenam atividades coletivas no astral e não incorporam  em ninguém.

Enquanto eu conversava com essa moça e lhe dizia, pela minha experiência e conhecimento, que essa tal cigana podia até ser algum espírito amigo dela, mas que de luz não tinha nada, uma médium de São Paulo que já fez dois cursos comigo entrou no msn tbm e perguntei à moça se ela não queria fazer uma verificação naquele momento. Meio descrente ela aceitou, pq não podia acreditar que 'sua cigana' não fosse uma entidade do bem. Sintonizei as duas e a médium viu então uma situação onde a tal moça e a cigana que ela recebe estavam envolvidas com um cigano no astral, que a cigana a vampiriza durante o dia e à noite, uma outra entidade feminina (esta inclusive usava um chicote) leva a moça em desdobramento para manter relações com o tal cigano, que é quem a vampiriza à noite.

Em desdobramento supraconsciente eu me desloquei até o local e apliquei uns passes na nuca da moça, depois prendi o trio (a cigana, o cigano e a outra entidade feminina). Entretanto, senti que a ligação da moça com a tal cigana era muito forte e que ela não aceitou o que eu disse, que a entidade não era boa, e lhe avisei que se ela puxasse de volta a tal cigana ficaria com ela. Para resumir a situação, a moça não participou do curso (disse que acordou com uma forte dor de cabeça) e os médiuns da minha equipe viram que a tal cigana voltou para junto da moça. A médium de SP inclusive teve a impressão de que a moça ia meio que dopada nos encontros sexuais com o tal cigano mas minha equipe viu que ela vai pq gosta mesmo e quer.

Meu pessoal viu tbm que várias outras entidades se aproximam da moça e que nem precisam fazer esforço para ocultar sua identidade pq toda aproximação de entidades que ela sente acredita que é a tal cigana e já procura ficar passiva para 'receber', ou seja, não tem a mínima idéia de que entidade se aproxima dela, nem é capaz de distinguir a grosso modo se é boa ou ruim.

Situações como essa são muito comuns e já nos deparamos com isso muitas vezes. A ignorância aliada à vaidade fazem com que esses médiuns acreditem 'possuir' uma entidade, sem terem a mínima noção de que para um ser realmente elevado espiritualmente é muito difícil se aproximar de nós vibratoriamente, pois nossa energia é de baixa frequência ainda, não só por estarmos num corpo de carne mas pela nossa pouca evolução espiritual.

Ninguém quer receber um espírito qualquer, pq as pessoas confundem a situação do médium com a do espírito que ele recebe, isto é, se ele recebe um espírito 'importante' é pq ele, o médium, tbm é importante. São poucos os médiuns que realmente sabem qual é o seu papel e estão satisfeitos com ele, cumprindo a contento suas obrigações.

Tbm no Rio de Janeiro tivemos outro caso similar, onde a pessoa acreditava que trabalhava com algumas entidades, da linha dos exus. Segundo ela vários médiuns 'já viram' essas entidades com ela e tal, e um fato interessante reforçou nela a idéia de que essas entidades a protegem e que são 'do bem'. Ela estava participando de um curso onde ocorria um tipo de iniciação (vide http://apometriauniversalista.blogspot.com/2010/09/iniciacao-quantica.html) e sentiu que a energia do ministrante não era boa. Nesse momento ela pensou em não fazer a tal iniciação e nisso viu duas das entidades que 'trabalham' com ela lhe aparecerem e dizerem que 'estavam com ela' e que ela devia escolher, se a tal iniciação ou ficar com eles. De fato a tal iniciação (quântica) era um tiro no pé mesmo, e a intuição dela lhe soprou corretamente, mas as entidades se aproveitaram disso para se colocar como se eles é quem a  tivessem alertado, a fim de ganhar a confinça dela, o que conseguiram.

O que vimos em meu grupo é que há alguns anos essa pessoa procurou uma mulher que jogava búzios ou cartas e um ser que trabalhava com essa cartomante, um espírito homossexual que inclusive se passava por cigana, tinha uma ligação de vida passada com essa pessoa e se bandeou pro lado dela. Este espírito gay por sua vez era escravo sexual no astral de um outro, esse bem mais trevoso, um negão que se dizia exu, usando vários apelidos, mas que a pessoa acreditva serem seres distintos; Seu Sete, Exu Veludo, etc.
Como essa pessoa é terapeuta, o tal 'Seu Sete' resolveu aumentar o seu plantel e passou a vampirizar essa pessoa e seus clientes. Em nossa reunião, puxei os dois e os incorporei cada um em um médium, enquanto averiguávamos a situação. O negão estava possuído de ódio e se o médium fosse indisciplinado teria pulado em cima de mim e me estrangulado. O gay era todo afetado e enquanto eu debochava do negão, dizendo que ele era fraco, ele ficava tietando o outro, dizendo que ele era poderoso e tal. Esse quando viu que o negão não tinha força nenhuma contra nós se indignou e o abandonou. Era mais ignorante do que mau e nossa equipe espiritual o levou pra conversar.

Já o outro descobrimos que ele fez um acordo com as entidades trevosas que acompanhavam o cidadão que ministrava as tais iniciações quânticas e dirigia uma célula daqueles seres cuja sede era a pessoa essa que o imaginava ter por guardião, sendo que além de vampirizá-la ele ainda vampirizava as pessoas que eram atendidas por ela; estavam todos com 'chips' ligados ao grupo de trevosos quânticos, mas desfizemos a conexões. Havia um grande laboratório ligado a esse ser onde faziam muitas experiências com ovóides. Para terem uma idéia da trevosidade, este negão e os ovóides que ele mantinha em seu laboratório foram selecionados direto para o exílio, ou seja, não possuem o direito de reencarnar aqui na Terra.

É preciso os médiuns terem muito cuidado com o exercício da mediunidade, que requer estudo constante e aprimoramento com a prática disciplinada, preferencialmente no exercício da caridade.

Abraço.

Gelson Celistre.

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