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quarta-feira, 11 de abril de 2012

O rei-mago

Sempre que vamos ministrar um curso de apometria as trevas se mobilizam para nos perturbar e tentar nos dissuadir de nosso intento. Como já estivemos no lado negro, e por bastante tempo, temos inúmeros conhecidos por lá e nessas horas eles acabam aparecendo, aliciados pelas entidades mais diretamente interessadas em boicotar nosso trabalho.


Antes de ministrarmos o Curso de Apometria em Frutal, no mês passado, entre vários ataques que sofremos, um deles foi bastante curioso. Sofri alguns acidentes domésticos que felizmente não tiveram maior gravidade mas que tinham potencial para provocar danos maiores. Resolvemos investigar e um ser se manifestou através de uma das médiuns dizendo:

- Você irá se arrepender de muita coisa que já fez no passado se fizer algo que está pretendendo agora! É um caminho sem volta pra vc e depois de nada vai adiantar lamentar!

- Aham, respondi;

- Isso que aconteceu aí é só o começo, fique tranquilo que tem muito mais pra vc! Coisas que vc nem pode imaginar ser possivel de acontecer! 

Os médiuns não conseguiam ver o ser, apenas escutá-lo e senti-lo. A energia dele era muito densa e emanava uma frieza emocional muito grande. Passou a impressão de ser muito meticuloso e calculista, como se de alguma forma ele conseguisse saber exatamente nossas reações ao que ele faz. Uma das médiuns teve a sensação de que para ele se tratava de um jogo de xadrez que ele pretendia ganhar me aplicando um xeque-mate.

Nesse instante outra médium sentiu-se num imenso vazio, sentiu muita dor nas mãos, e começou a ver um enorme tabuleiro de xadrez, onde as peças eram pessoas próximas a mim, aprisionadas em desdobramento. Estavam lá minha mãe, esposa e filhos, entre outros. A movimentação de uma das peças lá no astral provocava efeitos nela aqui no plano físico, coisas como dores diversas, irritação, mal-estar, etc.

No passado eu e este ser já nos enfrentamos dessa forma, medindo forças e manipulando pessoas como se fossem peças de um jogo de xadrez. Agora ele retornou para me desafiar a uma nova partida, só que dessa vez, por efeitos kármicos, pessoas próximas a mim estão sendo manipuladas para me prejudicar ou me intimidar de alguma forma. Todos temos que enfrentar o resultado de nossas ações e não nos esquivamos de nossos próprios resgates, sendo assim, efetuamos nosso primeiro lance na partida.

Disse à médium que estava vendo o tabuleiro para irmos atrás dele logo para resolver a questão, ao que ele novamente se manifestou por outra médium dizendo:

- Porque a pressa???? O medo está tão grande assim??? Vc já se esqueceu das regras do jogo????

- Nossa, nunca senti tanto medo!, respondi ironicamente;

- Não é assim que funciona... O jogo já começou e vc não tem mais como sair e vc devia se lembrar disso...  No jogo existem regras que vc não pode fugir e te garanto que dessa vez não vai ser fácil como talvez vc pense...

- Logo vc vai estar preso!

- Pense o que quiser, pouco me importo, o jogo já começou e agora vc faz parte dele.. Isso é real... O resto pense como quiser....Devia tentar se lembrar como funciona, afinal de contas vc já fez isso várias vezes... Pode achar loucura agora, mas não em outras épocas, onde vc sentia muito prazer em jogar...

- O pior é que toda vez tenho que explicar para vcs que eu estou encarnado e não lembro do passado.

- Pior pra vc e melhor pra mim....rsrsrs, e vai ter que aceitar isso... Mas te digo que é "divertido" ver vc completamente perdido no jogo.... por realmente não se lembra como funciona... rsrsrs

- Aham, deve ser mesmo.

- Mas não pense vc que por conta de vc não se lembrar, que eu te darei alguma chance, pq não darei...

- Bem, a médium viu um tabuleiro enorme aí, e vc é um jogador. Se fosse um jogo de xadrez que peça vc seria?

- Sou quem comanda o jogo, pq pensa que estou no tabuleiro????

- Mas se quer jogar se identifique com uma peça.

- Não sabe como funciona o jogo????

- Estou levando o jogo para um outro nível agora.

- E quem disse que vc pode mudar algo no jogo??????? Pq pensa que pode fazer isso??? rsrsrs

- Vc agora vai ser uma peça no tabuleiro e já que é o líder de seu grupo vc vai ser o rei!

- Não é assim que funciona e vc sabe bem disso...

- Vc vai ficar preso no tabuleiro de xadrez onde só pode se mover uma casa de cada vez e até teu formato vai ser de uma peça de xadrez!

- Vc não tem poder suficiente pra manipular todo o jogo....

- Vc é uma peça de xadrez e vai permanecer assim e no tabuleiro vão ficar as pessoas a quem tu fez mal no passado. É contra eles que vc vai jogar!

A médium relatou que começou a ver o mago ali como o rei no tabuleiro que ele mesmo havia criado, mas ainda via pessoas próximas a mim no tabuleiro tbm, colocadas ali em desdobramento. Enviamos os encarnados desdobrados de volta para o corpo e continuamos nosso jogo com o mago.

Coloquei a médium no tabuleiro como rainha, mas haviam vários inimigos do mago no tabuleiro por conta do comando que emiti para ele jogar com pessoas a quem ele fez mal, com o formato de peças de xadrez, como peões, bispos, cavalos, etc.

O mago estava profundamente irritado pois estava preso ao tabuleiro na forma de rei, sozinho, e só podia se mover segundo as regras do xadrez, uma casa de cada vez, sendo que seus adversários estavam em maior número e avançavam sobre ele. À medida que as jogadas foram sendo feitas o rei-mago foi ficando encurralado. O rei-mago estava tentando desesperadamente sair da forma de rei, mas sem sucesso.

Finalmente, a médium-rainha fez uma jogada onde pôs o rei-mago em xeque e ele só tinha uma casa para onde podia se mover, casa essa onde ela havia criado um campo de contenção em forma de bolha. O rei-mago, mesmo a contragosto, teve que se mover para aquela casa por estar em xeque e lá ficou preso na bolha. Ele estava com muito ódio de mim e disse mentalmente à médium que ainda iríamos jogar outra partida.

Apagamos a mente do rei-mago, criamos outra bolha para colocar as outras peças fazendo os espíritos voltarem à sua forma normal, pois estavam todos com a forma de peças de xadrez. Os guardiões chegaram e levaram as bolhas com o rei-mago e os outros espíritos, enquanto o tabuleiro era destruído. Estamos aguardando a próxima partida.

Abraço.

Gelson Celistre

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Os sonhos

     Os sonhos são bons indicativos daquilo que costumamos fazer quando os grilhões que nos prendem à matéria são afrouxados pelo adormecimento de nosso corpo físico. Recebi um e-mail de uma moça com a seguinte msg:

     "Gostaria de agendar um horário contigo pois a tempos sonho muito e a duas semanas tenho sonhado com pessoas mutiladas, sexta feira sonhei com o espirito de um senhor que me pediu para ir embora do meu apartamento e quando acordei ele estava ao meu lado da cama. Desde então tenho medo de ficar sozinha no meu apartamento, por isso estou dormindo na minha mãe.
Se puder me ajudar te agradeço muito."



     Pra bom entendedor meia palavra basta e agendei logo um atendimento pra ela. No dia da consulta a moça relatou ainda que no sonho com as pessoas mutiladas eles queriam estuprá-la e durante o atendimento ela lembrou que isso ocorria depois de ela ter se casado vestida 'toda de vermelho', tanto ela quanto o noivo.
     Tbm revelou que já havia se submetido a um atendimento apométrico num centro espírita aqui em minha cidade e que lá lhe disseram que ela tinha um 'amor de passado', um espírito que gostava dela e que a estava acompanhando, que esse ser era ligado à magia mas que ele foi 'encaminhado' por eles, para evoluir de uma outra forma.
     Inicialmente o que captamos foi um espírito que fora marido da consulente em vida passada, e que por conta das traições dela, que tinha um comportamento muito leviano segundo ele, começou a beber para suportar a vergonha e morreu na sarjeta. A médium que o recebeu inclusive falava com dificuldade por conta da 'embriaguez' do espírito. Conversamos um pouco e apesar dele sentir um pouco de raiva dela, queria esquecer o que passou. Antes de ajudá-lo nesse quesito, apagando da mente dele a lembrança da consulente, emiti um comando mental para que ele ficasse lúcido. Ele imediatamente ficou sóbrio e disse que havia muito tempo que não se sentia tão bem. Foi encaminhado sem dificuldades.
     Mal este saiu já iniciamos o diálogo com outro ser. Este era o tal 'amor de passado' dela e que foi visto no centro onde ela fez apometria, o mesmo que teria sido encaminhado naquele atendimento. A história deles daria um comovente drama teatral. Apaixonados, queriam se casar e viver felizes para sempre. Mas o pai da donzela afirmou que só entregaria a mão de sua filha a um bravo cavaleiro que a conquistasse num duelo de vida ou morte. Decididos a se casar, eis que o rapaz teve uma idéia mirabolante. Contratou um outro jovem para duelar com ele, sendo que durante o duelo seu oponente seria ferido mortalmente, após um valente combate onde ele impressionaria o pai da donzela por sua bravura.
     Entretanto, na realidade seria tudo uma armação, o seu adversário foi regiamente pago para fingir que perderia a luta e que morreria, devendo depois disso desaparecer daquele lugar e nunca mais voltar, a fim de que o pai da donzela nunca descobrisse a ardilosa trama. O plano era até simples, não fosse a paixão e a ganância do jovem que ele contratou, que resolveu ele mesmo casar com a consulente, pois este se interessou por ela e pelo dote dela que era muito grande e ele ficaria rico, além do ouro que já havia ganho. Durante o duelo, onde os cavaleiros se enfrentavam com lanças (era na época medieval), o nosso jovem apaixonado e inocente sucumbiu com a lança do traidor adversário cravada em sua cabeça, ao perfurar um de seus olhos.
     O traidor casou-se com a donzela que não podia recusar o seu pretendente por já ter provado do fruto proibido com seu amado e por estar esperando um filho dele, que agora estava morto. Seria um escândalo ela aparecer grávida de seu falecido amor e a solução seria o casamento. Porém, o destino ainda reservava muitas surpresas para a nossa jovem donzela. Seu agora marido sabia que o filho que ela esperava não era dele e sim do homem que ele matara e estava decidido a conquistar sua esposa.      Para conseguir isso ele planejou se tornar para ela um herói e como não tivesse um vilão para enfrentar, ele criou uma situação onde poderia demonstrar sua dedicação à mulher amada.
     Ele sequestrou o bebê e o deu a um bando de ciganos. Para a mulher ele disse que os ciganos sequestravam crianças pequenas para comer, em rituais bizarros. A mulher acreditou e ele garantiu a ela que iria procurar até encontrar o filho dela, tornando-se assim um benfeitor diante de seus olhos, apagando o crime vil que cometera ao matar o amado dela no duelo. Desde então empreenderam muitas buscas, sempre em vão, na tentativa de encontrar a criança.
     A consulente adquiriu um ódio mortal dos ciganos e de seus costumes bárbaros de comer crianças. Como fossem pessoas de posses, sempre que nas redondezas aparecia um bando de ciganos, eles os prendiam no calabouço de seu castelo e matavam as crianças ciganas, obrigando os pais a comerem seus corpos mutilados. Na mente perturbada da consulente naquela vida, ela achava que isso era uma forma de justiça: por haverem comido seu filho agora iriam comer os seus próprios. Ela nunca encontrou seu filho.
     Durante o atendimento, enquanto eu conversava com o 'amor de passado' da consulente e tentava fazer com que ele aceitasse nossa ajuda, esses seres eram resgatados por outros membros do grupo, pois se tratava de um bolsão de vítimas vivendo ainda no calabouço do castelo (plasmado na dimensão astral), e eles observaram que uma das crianças não foi junto com as demais. Tendo um dos médiuns perguntado o motivo para a equipe espiritual disseram que aquela criança era o filho da consulente naquela vida, que ela acabou obrigando os ciganos que a criaram a comê-la. Naquela vida o seu marido acabou enlouquecendo em função da obsessão ferrenha do homem que ele traiu e matou no duelo pela mão da consulente. Num acesso de loucura se jogou de um precipício.
     Não deu tempo de investigar mas provavelmente esse ser (o marido traidor) era o mesmo bêbado que socorremos no início. Um fato emocionante é que o 'amor do passado' da consulente estava muito resistente à idéia de sair de perto dela e eu não estava inclinado a retirá-lo à força, em razão do triste drama que ele viveu naquela existência, estava tentando convencê-lo com argumentos, mas quando surgiu a situação do filho dela que fora morto no calabouço, nos informaram que ele (que era o pai) não sabia da existência desse filho, pois não havia dado tempo dela contar a ele. Ele ficou muito emocionado e ambos, pai e filho, foram resgatados juntos, com a esperança de que no futuro possam renascer juntos novamente e realizar o sonho de viver como uma família.
     Enquanto se desenrolava essa situação, uma das médiuns viu o espírito de uma mulher, toda ensanguentada, arrastando um facão no chão e rindo como uma louca. Incorporada, ela proferiu adjetivos nada elogiosos sobre a consulente e, interrogada, disse que por conta da consulente arruinara sua vida. Ela estava meio demente mesmo e a conversação estava difícil, mas os médiuns captaram a situação, que foi a seguinte: essa mulher em outra vida passou muitas dificuldades financeiras e tendo procurado a consulente, que era uma bruxa, para que através da magia ela obtivesse bens, obteve algum sucesso e sua vida começou a melhorar.
     Decida a melhorar 'muito mais' de vida, tomada pela ganância, pediu para a bruxa (que era a consulente) um feitiço que lhe desse muita riqueza. A bruxa então a convenceu a sacrificar seu filho num ritual, prometendo que assim ele obteria tudo o que desejava. Ela cometeu o ato mas o remorso a venceu e ela enlouqueceu. Ofereci ajuda a ela mas ela não se achava merecedora, carregava um sentimento de culpa muito grande, achava que não merecia perdão. 
     Conversei muito com ela sobre perdão,mas mais uma vez foi a presença de um filho, o mesmo que ela matou nesse ritual, que propriciou uma mudança no ânimo do espírito com quem eu conversava. O filho foi trazido no estado em que ficou logo depois da morte, sem saber o que acontecera e sem entender nada do que aconteceu, assustado, mas desejando muito o amor de sua mãe. Ela acreditava que ela não a tinha perdoado mas a criança nem entendera o que houve com ela, queria apenas a mãe. Tbm foram juntos começar uma nova vida. 
     Nem deu tempo de nos refazermos disso tudo e eis que aparece um simpático senhor, embora cansado, reclamando da consulente, que se instalar em seu apartamento e não saía de jeito nenhum. Até na televisão dele ela se atrevia a mexer e mudava de canal, não deixando ele ver o que queria. Perguntei a ele como é que ela tinha entrado lá, se ele deixava a porta aberta, e ele disse que provavelmente foi a ex-mulher dele quem deu a chave a ela, só pra perturbar ele. Foi até meio cômica a situação de completa ignorância da morte desse senhor (morreu com mais de 70 anos), mas isso apenas reflete a falta de interesse pela espiritualidade das pessoas e isso é o que ocorre com a grande maioria das pessoas que morrem, não sabem que estão mortos, não aparece ninguém para lhes 'resgatar' e continuam vivendo em suas casas como se nada tivesse acontecido.
     Fiz ele lembrar como morreu, ele disse que caiu no chão, achou que tinha apenas desmaiado, mas fiz ele observar o corpo até que alguém apareceu  e levou. Fiz ele ver o corpo no necrotério e no caixão, para ele se convencer que realmente havia morrido. Depois a equipe espiritual o levou, acharam uma mulher que fora madrinha dele senão me engano, e a trouxeram para o acompanhar.
     Enquanto eu conversava com o tal senhor, outra frequência da consulente era acessada pelos médiuns. Essa, assim como a do ex-dono do apto onde ela mora, tbm estava diretamente ligada aos sonhos da consulente. Ela em outra vida fora uma bruxa que fazia rituais envolvendo sacrificios humanos e sexo. O que ela lembrava do sonho, que casava de vermelho e os mutilados queriam estuprá-la, na verdade eram reminiscências do que ela ainda fazia em desdobramento, onde sacrificavam pessoas, bebiam o sangue delas e se banhavam nele, e depois faziam sexo, com os mutilados observando. Na verdade essas mutilações eram oferendas para ela de seus seguidores, que a tinham quase como a uma deusa, e se mutilavam para agradá-la. Havia um enorme bolsão, não só dos tais mutilados mas das vítimas tbm, e foram todos resgatados.
     Observei que a consulente usava uma correntinha no pescoço com um pingente, o 'olho de hórus', um símbolo egípcio, e como nada é por acaso, senti que tinha alguma frequência dela ligada ao Antigo Egito que deveria abrir. Pedi aos médiuns para sintonizarem e não deu outra, lá estava a consulente, dançando e servindo a nobreza, em todos os sentidos. Era uma espécie de dançarina e garçonete, além de prestar serviços de 'cama' tbm.
     Bem, o caso é que ligado a ela nessa frequência, havia um jovem faraó e sua comitiva, ainda esperando algum ser que viria para levá-lo a um local onde ele seria adorado com o deus que era. Era um rapazinho de uns 12 anos e que morreu envenenado, adivinhem por quem?      Isso mesmo, pela nossa consulente-dançarina. Ele tinha um irmão que foi quem mandou a consulente o envenenar. Tbm incoporou um ajudante desse faraó que foi enterrado com ele para servi-lo e mais uma boa parte da comitiva que foi enterrada com ele, alguns já reencarnados, mas outros ainda vivendo no astral.
     O rapazinho era cheio de empafia e arrogância, até mostrei para onde ele iria se eu o desligasse da tumba e ele viu uma região que descreveu como "muita fria e cheia de gente morta", mas não quiz acreditar que iria para lá, dizendo que eu estava fazendo magia e que isso eles conheciam bem. Por orientação da equipe apagamos a memória desses seres e eles os levaram.
     Como a consulente já havia passado por um centro onde se submeteu a uma sessão de apometria e lhe disseram que haviam encaminhado o ser que encontramos ainda junto dela, resolvemos dar uma checada no local para ver se tinham amparo espiritual. Havíamos visto um bando de bruxas ao redor de uma fogueira, mas como a ligação delas com o tal centro é em função dos desejos e aspirações dos dirigentes, resolvi  deixá-las como estavam.
     Estávamos comentando sobre o fato, mais um centro 'espírita' sem amparo espiritual, sendo dirigido por quem não tem uma intenção correta e nem conhecimento para a função, e acabamos puxando uma entidade ligado ao tal centro, o  'mentor'. Era uma mulher nua, com um corpo que segundo as médiuns era 'escultural', mas que tinha a cor cinza e de seus olhos escorriam lágrimas de sangue. Ela disse que apenas dá o que as pessoas querem, e se apresenta lá de várias formas e com vários nomes, exu, orixá, mestre ascensionado, etc. Tbm por ordem da equipe teve sua mente apagada.
     Já estávamos para encerrar o caso quando uma das médiuns disse que estava se sentindo tonta. Fomos averiguar e eis que a criatura estava desdobrada como refém do grupo de bruxas que havíamos visto antes. Disseram que a tomaram como refém para garantir que não iríamos fazer nada contra elas e nessa hora, como eu dei um comando de reacoplamento para a médium, elas estavam tentando prender uma outra médium. Bom, aí tbm já foi demais. Eu não iria mexer com elas pq estavam ali por sintonia com os dirigentes do tal centro, que nós já conhecíamos de outros embates no astral, pois estavam ligados a seres trevosos, mas depois desse ataque deliberado, resolvi cortar as asinhas do bando de bruxas. Passamos um furacão onde elas estavam e apagamos a mente de todas, botamos numa bolha e entregamos para a equipe espiritual.

Quantas coisas podem estar ocultas em nossos sonhos...


Gelson Celistre.

sábado, 26 de junho de 2010

Espíritas após a morte

     Estávamos terminando nossa reunião quando pedi aos médiuns que averiguassem um sonho que tivera alguns dias antes. No sonho eu tive a impressão de que alguns membros do grupo 'morriam'.
     Acabamos descobrindo que não era nada demais, estávamos todos trabalhando num resgate durante o sono físico e já estava amanhecendo. Fomos voltando aos nossos corpos e como fui o último a voltar, a impressão que passou para o meu cérebro físico era de que eles estavam morrendo, pq eu os via desaparecer e as idéias se embaralharam. Tinha algo a ver com uma tragédia coletiva pois havia muitos escombros e pessoas desesperadas correndo de um lado a outro com as mãos na cabeça.  

Imagem do filme Nosso Lar

        Conversávamos sobre esse assunto quando uma das médiuns 'escutou' algum espírito lhe dizendo algumas frases, num tom um tanto austero, que contrasta com o clima descontraído com que trabalhamos. A entidade começou dizendo que deveríamos saber que trabalhávamos desdobrados pq havíamos nos oferecido, disse tbm que estávamos perdendo tempo com conversas ao invés de trabalhar, e começou a nos dar um 'sermão'. Disse que eu tinha que ser mais rígido com os médiuns, que devia instituir regras e as afixar nas paredes, reclamou que eles não liam as obras básicas de Kardec, e por aí vai.
     Os outros médiuns perceberam que, pelo tom, não se tratava de alguma entidade 'das nossas' e resolvemos conferir, permitindo ao cidadão que se manifestasse pela psicofonia de uma das médiuns.
     Conversando com a criatura, descobrimos que ele era espírita quando vivo. Era barbeiro por profissão em Goiás e tbm era presidente de um centro espírita. Morreu em 1932. Atualmente ele estava 'doutrinando' outros seres numa região umbralina.
     Nosso amigo acreditava que estava em 'missão' no umbral pois morrera e foi parar lá, em meio a criaturas esquisitas e, como em sua mente ele era melhor que os demais por ser espirita e dirigente de centro, só poderia estar ali em missão para salvar aqueles pobres diabos. Após trocarmos algumas ideias, pedi a ele que lembrasse de algum dos médiuns do centro onde ele era o dirigente e ele disse que lembrou de um chamado Antônio Castilho, que ele considerava bom.  
      Trouxemos esse espírito e pedi que ele o observasse e me dissesse como o via. Ele disse que via o médium remoçado, apesar de ter morrido meio velho. Perguntei quantos anos ele tinha quando faleceu em 1932 e o espírito disse que contava 74 anos na ocasião. Coloquei então um espelho para ele se ver, e ele próprio disse que parecia até mais velho do que quando morreu.
     Expliquei-lhe algumas coisas, ele foi resgatado, e tbm vários outros espíritas que estavam com ele na tal caverna. Lá de fato ele doutrinava alguns seres, mas eram todos manipulados por uma mente mais poderosa, que logo tratou de enviar a nós um ser de baixa vibração, para o qual nem demos muita atenção pois logo a equipe providenciou a incorporação do espírito que dirigia os demais.
Este chegou com ares de pompa, alardeando ameaças e o de sempre. Disse que dominava eles pelo 'medo' e que fazia isso há muito tempo.
     Conversando com ele, perguntei-lhe como ele se sentiria quando todo o medo que ele estava gerando se voltasse contra ele e o fiz sentir um pouco desse medo. Embora eu use um tom coloquial nessas conversas com estes seres, minhas palavras são comandos mentais e enquanto eu falava, direcionava para ele a energia que de medo que ele gerara. Logo em seguida ele ficou paralisado pois a quantidade de energia negativa que retornou a ele foi muito grande e a equipe espiritual o levou.
     A sintonia com este confrade espírita se deu por conta de uma das médiuns, a que o escutou, estar lendo o livro "Os dragões - o diamante no lodo não deixa de ser diamante", da D. Modesta, e estava meio impressionada com a questão dos capelinos reencarnados no seio do espiritismo.
     Muitos espíritas se equivocam acreditando que o conhecimento da doutrina espírita os situa em melhor patamar espiritual do que os demais seres humanos, mas a grande maioria sofre amargamente ao se deparar consigo mesmo no astral após a morte do corpo físico.
     Só o que nos garante uma situação um pouco melhor no outro lado é a situação do nosso coração, o quanto conseguimos nos melhorar no trato com os demais, o que realmente fizemos de bom pelo outro e não apenas por nós mesmos.

Gelson Celistre.