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terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Órfão de pai

     Para uma criança perder o pai ou a mãe é sempre uma experiência traumática, mas temos que observar que a justiça divina sempre administra a dose certa de remédio para cada caso, o que implica em dizer que esse espírito necessita passar por esta situação.
No início da infância ainda se pode moldar a personalidade que está em formação nessa nova existência, mesmo considerando que já trazemos uma espécie de 'pré-personalidade' em nossa mente, sobre a qual vai se criar essa nova personalidade.


     O consulente em questão é um menino com nove anos de idade, que perdeu há cerca de quarto anos o pai, que após separar-se da mãe dele, enforcou-se dentro de seu próprio apartamento. O atendimento foi feito à distância. O menino anda irritadiço e meio rebelde, o que não chega a ser algo incomum, pois nesses casos, onde há ausência de um dos pais, o outro tenta 'compensar' a perda fazendo concessões para a criança, que acaba ficando impertinente e arrogante. 
     A maioria das mães, que geralmente é quem fica com a guarda dos filhos, não consegue impor disciplina e acaba sendo muito condescendente com as faltas da criança, usando como desculpa a falta do pai. O resultado constuma ser rapazes e moças criados com excessiva liberdade e permissividade, desacostumados a ouvir 'não', desobedientes e achando que todas os seus desejos devem ser atendidos, como se a vida lhes devesse alguma coisa.
     Em que pese a necessidade da mãe no menino ter uma atitude mais 'firme' com ele, o pai ter se suicidado podia indicar que ele ainda estivesse ligado ao garoto, o que de fato confirmamos. O espírito do pai do menino ainda estava pendurado no apartamento onde morava, inconsciente. Este é o resultado de uma morte onde a pessoa não acreditava em nada, pensando que nada existiria após a morte. Foi recolhido ao nosso hospital do astral.
     Desdobrei o menino e o incorporei numa das médiuns para conversar um pouco com ele. Ele está tendo uma reação normal diante da perda do pai, que é não querer gostar de mais ninguém pq depois a pessoa vai morrer. Tbm está com raiva da mãe pq acha que a culpa do pai ter morrido é dela. Estava  ativa em seu subconsciente uma outra vida deles onde o pai morreu em seus braços, todo ensanguentado, sendo que ele mesmo é quem o tinha matado, para defender a mãe. 
     Naquela existência esses mesmos espíritos se encontraram nos mesmos papéis, como pai, mãe e filho. Os pais brigavam muito e a mãe provocava o companheiro, que era um tanto violento, e numa dessas brigas para defender a mãe ele acabou matando o pai. Mas ficou com remorso e culpando a mãe pelo ocorrido.
     A situação atual despertou no inconsciente do menino àquela lembrança, que estava bem "à tona" em seu subconsciente, influenciando tbm seu comportamento. Buscamos uma outra vida passada onde o menino e sua mãe eram casados. Naquela vida ela não podia ter filhos e eles viveram sozinhos a vida toda, se amavam e foram felizes. Trouxemos esse sentimento de amor 'para cima' no subconsciente do garoto, a fim de tentar amenizar a raiva que ele estava sentindo pela mãe.
     Nosso conselho é que a mãe do garoto o leve a um psicólogo (apesar dela ser psicóloga) pois uma boa conversa com um especialista pode resolver o problema. A influencia espiritual do pai morto não era tão forte, o problema maior do menino é sua própria consciência.


Gelson Celistre.

2 comentários:

  1. Esse post me deu vontade de compartilhar minha história. Eu não conhecia a apometria, mas após realizar um tratamento com uma moça da família de minha noiva, senti muitas mudanças e continuei pesquisando sobre o assunto... Até encontrar o blog do Gelson e me perder no assunto de vez rs

    No caso, de tanta coisa que sentimos na vida, uma coisa latente foi tratada: eu sentia um enorme vazio dentro de mim e apesar da família e amigos, sempre fui aquele pensador que em momentos repentinos ficava suspirando pelos cantos pensando em como a vida é confusa. Isso não parece nada demais, mas acarreta vários pensamentos ruins, como a sensação de injustiça, um afastamento dos meus pais pelo simples fato de eu achar que eles não se orgulhavam de mim (e olha que nunca tive problema com os dois, mas havia isso na minha cabeça carente)

    De qualquer forma, foi constatado que eu havia sido em algumas vidas passadas uma criança abandonada (foi mais de uma vez) e que havia sido negligenciado pelo pai, uma vez morrendo de fome, outra vez morrendo porque o próprio pai nos induziu a nos envenenarmos eu e meus irmãos e em outros casos era um adolescente perturbado que também morria sozinho. Inclusive eu sonhava com uma casa abandonada, nossa, era frequente mas simplesmente acabou. Isso parece triste, mas como tudo tem uma explicação, antes desses resgates eu tive outras vidas onde havia dinheiro, só queria saber de gandaia e abandonei muita mulher grávida por ai e deu no que deu.

    Engraçado que depois disso a sensação de vazio simplesmente sumiu do meu coração e eu realmente estou mais próximo dos meus pais. Me preocupo com o que meu espirito apronta em desdobro, mas isso ainda tratarei com o Gelson.

    Nos últimos atendimentos que fiz (isso ja deve estar fazendo quase 2 anos) eu fui aconselhado a fazer boa ação com algo relacionado as crianças. Inclusive as vezes me pego querendo ser pai, mas acho que o dia certo vai chegar.

    Gostaria de usar meu discurso para inspirar alguém que encontre essa postagem e também queria tirar uma dúvida, Gelson, por favor: já faz um tempo que venho querendo promover caridade, mas eu tenho medo de fazer errado, afinal fico ansioso em colocar a coisa em prática e dá vontade de sair dando esmola pra todo mundo no semáforo e sei que a coisa não funciona assim. Acredito que a oportunidade ideal irá aparecer e vou sentir no meu íntimo que é o meu momento... Mas gostaria de saber sua opinião. (nota: ja constataram uma vida minha onde eu era um beato que, afim de fazer boa ação, dei todo meu dinheiro pra alguém que me enrolou e morri na pobreza, então acho melhor eu pensar antes de agir hahaha)

    Obrigado mais uma vez pelo conteúdo!

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    1. Sobre a caridade, como em qualquer situação, temos que agir com bom senso. E caridade não é apenas dar dinheiro, é dar um bom dia, ser atencioso, educado, as vezes escutar uma pessoa falar pode ser mais importante para ela do que receber comida, mesmo ela passando fome. Temos que seguir nossa intuição e nossa razão, não vamos acertar sempre pois nesse processo iremos sofrer as consequências do nosso carma, mas é o que temos para nos guiar. Agindo com ética para com os outros a possibilidade de cometer algum erro é menor.

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