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sábado, 20 de fevereiro de 2021

Troca de vida

     Quem não tem envolvimento com religiões como Batuque, Candomblé ou Umbanda provavelmente nunca ouviu falar de troca de vida, que é um trabalho de magia onde uma pessoa doente se livra da doença, que é passada para um animal que é sacrificado, ou seja, o animal morre para a pessoa continuar viva.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

Mandrágora - A cidade dos bruxos

     Provavelmente a maioria das pessoas já ouviu falar da planta mandrágora por ter visto os filmes do Harry Potter. Não é por acaso que essa planta aparece nos filmes, pois ela é uma planta utilizada em feitiços desde a Antiguidade, conforme a Wikipédia, "O uso da raiz da planta é muito antigo, encontrando-se citado nos textos bíblicos em Gênesis 30:14 e Cantares 7:13. Segundo lendas medievais, as raízes da mandrágora deveriam ser colhidas em noite de lua cheia, puxadas para fora da terra por uma corda presa a um cão preto; e se outro animal ou pessoa fizesse esta tarefa, a raiz "gritaria" tão alto que o mataria. Outra lenda refere que a mandrágora tinha como semente o Sêmen de um homem enforcado."

Cena de um dos filmes do Harry Potter onde estão aprendendo a manusear a mandrágora.

terça-feira, 28 de julho de 2020

Feitiços de bruxas

     Embora tenha havido um enorme excesso durante a Inquisição da Igreja Católica na caça às bruxas, onde milhares de mulheres inocentes foram mortas, existiram de fato bruxas que faziam tudo de que eram acusadas, como pactos com o demônio, feitiços para o mal, comer crianças, etc. 
     

quarta-feira, 13 de maio de 2020

Pantera Negra

     Hoje dia 13 de maio é considerado o Dia dos Pretos Velhos na Umbanda, data também alusiva a Abolição da Escravatura no Brasil. Talvez não seja por coincidência que efetuamos o resgate de um feiticeiro que viveu há cerca de 1500 anos na África, um ancestral dos pretos velhos brasileiros.


segunda-feira, 8 de abril de 2019

Cernuro - O deus cornífero

      O ano é 1316 a.C. e numa tribo celta estão fazendo um ritual muito importante para o deus cornífero, Cernuro. O deus cornífero tem o corpo de um homem, mas com uma cabeça de animal, um veado com grandes chifres, e através desse ritual o deus passa a viver entre eles. Excluindo-se a ritualística mística, basicamente se trata de cortar a cabeça de um veado e de uma criança e fazer um transplante. Através de processos mágicos a criança continuava se desenvolvendo e crescendo normalmente, mas o corpo passava a ser cohabitado também pelo deus Cernuro. O espírito da criança ficava ligado ao corpo juntamente com o do deus, numa espécie de simbiose, um "deus vivo".

Deus cornífero, entidade pagã cultuada na Wicca.
Era cultuado como o deus Cernuro pelos antigos celtas.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

A louva-deus

    "Eu estou sofrendo com ataques espirituais intensos, estou passando por um processo de vampirização durante o sono onde sou levada a lugares horríveis e sujos e tenho a minha energia sugada. E eu sei que o meu caso é complexo porque eu venho sofrendo uma obsessão que já dura anos e está me prejudicando de tal forma, que não deixa minha vida fluir normalmente... Inclusive esta noite passada eu sofri um desses ataques e acordei hoje pela manhã me sentindo muito mal! Por eu ter uma certa mediunidade, eu sinto a presença constante desses espíritos negativos me rondando. Eu vejo vultos pela casa, inclusive tenho percebido que a energia da casa onde eu moro está muito densa... Eu me sinto vigiada o tempo todo, sinto presenças perto de mim. Eu não sei quem são esses espíritos mas percebo que eles estão me prejudicando bastante. Me sinto enlaçada na egrégora deles, é como se eu tivesse amarrada e querendo me libertar de algo que não sei o que é... Moramos só eu e minha mãe. Ela teve um AVC há 4 anos e eu cuido dela."

A fêmea do louva-deus come a cabeça do macho após o acasalamento.
Ao verificarmos a situação da consulente conforme o relato dela acima, no deparamos com a seguinte situação. A casa onde ela reside estava tomada por espíritos ligados a um terreiro de macumba, e era uma grande quantidade. A energia estava realmente muito densa. Vimos que esses espíritos foram enviados por um homem e sua mãe, que segundo a consulente nos informou depois seria um ex-namorado dela que é feiticeiro. Vimos que em vida passada ela se apaixonou por ela mas foi preterido por outro e então ele se suicidou. A mãe dela naquela vida é a mesma da vida atual e ela naquela vida passada havia ficado com muito ódio da jovem, que ela culpava pela morte do filho,
Segundo a consulente nos informou depois o relacionamento com esse ex-namorado foi muito turbulento, ele violento e possessivo e a agredia, sendo que ela só conseguiu se livrar dele depois de alguns anos, com registro na polícia, sendo que ele acabou preso por alguns meses, mas não aceitou o término e ainda a persegue, tendo inclusive dito na ocasião que "... se vingaria de mim em cima da única pessoa que eu tenho no mundo: a minha mãe. e não demorou muito ela teve esse AVC."
Vimos no atendimento que de fato através de magia negra esse ex-namorado conseguiu provocar esse AVC na mãe da consulente, porque ela tem karma para isso, devido a ter sido bruxa em várias vidas passadas, assim como a consulente. Nós desfizemos todos os feitiços que ele e a mãe fizeram e ainda prendemos os espíritos que trabalhavam com eles no astral, mas o que já passou para o físico devido ao karma dos envolvidos dificilmente vai mudar.
Dentre os muitos espíritos que estavam na casa um deles em vida passada foi marido da consulente. Era um rico fazendeiro com o qual ela se casou, o já conhecido golpe do baú. Depois de casada ela o matou para ficar com seus bens. Mas ela era muito gananciosa e aplicou esse golpe em mais alguns homens, casando e aumentando seus bens, depois matando o parceiro. Além disso ela tinha muita luxúria e quando se encantava com algum homem o tomava como amante, mas tal qual a fêmea do louva-deus que devora a cabeça do macho depois da cópula, quando enjoava do amante ela mandava seus capangas decapitá-lo.
A consulente está resgatando um karma muito difícil, gerado principalmente na vida onde ela era a "louva-deus" e em vidas onde praticou magia negra. Nestes casos é comum a pessoa se achar injustiçada porque nessa vida ela se acha uma pessoa boa e não faz mal a ninguém, mas o karma é um processo que se desenrola no tempo, de uma vida para outra, e mesmo que hoje eu seja um cara legal, isso não vai desfazer todo o mal que eu gerei em vidas passadas. Como diz o espírito Ramatis, a semeadura é livre mas a colheita é obrigatória. Tudo que sai de nós volta para nós, seja bom ou ruim, essa é a lei do karma.

Gelson Celistre

terça-feira, 11 de junho de 2013

O alienista

     Consulente com 26 anos, nasceu com uma deformação na válvula aorta que terá de operar. Faz faculdade de informática mas alega que não consegue terminar pois não consegue se concentrar. Diagnosticado com depressão há cerca de três anos, faz tratamento com anti-depressivos e anti-psicóticos. Tem dificuldade para dormir "... porque os pensamentos não me o deixam e costumo ter muitos pesadelos." 
     Boa relação com a mãe mas o pai é meio ausente. Conheceu uma moça ano passado com quem se relacionou intimamente durante um curto período e depois disso sua situação piorou: "Após ela ter terminado esta relação a minha depressão, concentração e vontade de viver piorou muito. Todos os dias penso nela em quase toda a hora, pois ela não me sai da cabeça e isso perturba a minha concentração."
     A princípio não parece ser nada muito grave. A deformação no coração é um estigma cármico, a depressão é resultado de um processo de obsessão espiritual e um amor perdido faz parte da vida, pois é pelo sofrimento que a maioria de nós aprende a respeitar o próximo. Todos os nossos atos geram consequências e em algum momento, na mesma vida onde os cometemos ou numa vida futura, teremos que arcar com essas consequências, como veremos a seguir.


     O alienista

     O consulente estava desdobrado no astral vagando entre uma multidão de espíritos que pareciam alienados, drogados e perturbados mentalmente. Era uma grande quantidade de espíritos só que eles não enxergavam o consulente, apenas sentiam sua presença e essa sensação despertava medo em um uns e ódio em outros. O consulente entretanto os via e ficava apavorado tentando sair desse local mas sem conseguir.  Era como se ele estivesse perdido em meio a uma grande multidão que caminha numa direção e ele se visse obrigado a seguir o mesmo caminho, mesmo querendo ir para outro lado.
     Numa vida passada, no ano de 1831, em Paris, o consulente era um jovem médico alienista (psiquiatra) fazendo experimentos com drogas psicóticas. Não existia ética no meio médico-científico naquela época (será que hoje já existe?) e ele usava os pacientes de um sanatório como cobaias em sua pesquisas. Muitas das cobaias enlouqueceram e mataram outros pacientes do sanatório. Foi visto uma cena daquela vida onde o consulente, um jovem médico com óculos redondos, injetava uma droga na veia de um paciente atado a uma maca por tiras de couro pelos punhos e tornozelos.
     Bem, mas essa situação, dele estar no meio de um bando de espíritos dementes sem poder sair, foi orquestrada por um outro espírito que quer se vingar do consulente. A intenção é que ele enlouqueça e cometa suícidio.

     O aborto

    Numa vida passada o consulente fez uma mulher, que estava esperando um filho dele, abortar. Ela não queria mas ele a obrigou. A mulher nunca se recuperou desse aborto pois queria muito o filho e essa mágoa e tristeza  ela levou para o túmulo.
    O destino dá muitas voltas e acaba provocando o reencontro de espíritos que possuem ligações kármicas, mas quem antes provocou o sofrimento agora o experimenta. A jovem a quem ele obrigou a abortar numa vida passada agora cruza a existência dele por um breve período na encarnação atual, apenas o suficiente para fazê-lo sofrer pela sua perda.
     Mas isso não é tudo. O espírito que seria seu filho naquela existência e ao qual ele negou o direito a vida, está agora no astral, desencarnado, e deseja vingar-se de seu assassinato (aborto) e do sofrimento que o consulente provocou naquela que seria sua mãe.
     Ele encontrou o consulente encarnado e provocou seu desdobramento junto aos espíritos que foram vítimas dele naquela vida como alienista (psiquiatra) a fim de que ele enlouquecesse e tirasse a própria vida. Apagamos a mente do tal espírito e ele foi levado por nossa equipe espiritual. O sanatório ainda existia no astral, cheio de espíritos dementes, uns já encarnados em desdobramento inconsciente, mas a maioria de desencarnados.  Todos foram resgatados e o local foi destruído.

     A eutanásia

     Em outra vida, mais recente, durante a Segunda Guerra Mundial, em 1941, o consulente novamente foi um médico e estando a Alemanha em guerra, acabou sendo nazista e atuou na frente de batalha. Muito prático e muito vaidoso, não queria perder seu precioso tempo tratando de soldados feridos, pois almejava um cargo mais elevado e de maior prestígio.
     Assim, o consulente levava os soldados feridos de seu próprio país aos portões do Valhala, o Salão dos Mortos em batalha da mitologia nórdica, através de injeções letais. Ele pensava: "É mais fácil usar esse procedimento do que esperar um soldado se recuperar, não há tempo para isso ou mesmo pessoas para cuidar de tantos soldados feridos! A eutanásia é a melhor saída nesse momento  E assim ele adiantou o desencarne de uma grande quantidade de soldados feridos em batalha, informando às famílias que a morte fora por outros motivos e não por conta da injeção letal que lhes aplicou.
     Como era nazista e médico estava ligado tbm a uma grande quantidade de judeus mortos em campos de concentração, mais precisamente 8 valas com uma quantidade enorme de corpos amontoados. Muitos deles nem estavam mortos quando foram jogados nessas valas e morreram asfixiados pelo peso dos corpos jogados por cima deles. Resgatamos os espíritos e destruímos o os locais no astral, tanto o hospital de campanha quanto as valas. A energia era tão fétida que nossa equipe espiritual utilizou um tipo de lança-chamas para higineizar o local. O consulente estava dedobrado nessa frequência, ainda bancando o deus da morte, e teve sua mente apagada e a frequência fechada.

     A ordem das bruxas

     Em outra existência o consulente foi um bruxo e fundou uma ordem de bruxos e conseguiu arrebanhar um bocado de bruxas para a tal ordem, fazendo elas trabalharem para ele. Assim, toda energia que elas retiravam das pessoas para as quais elas faziam feitiços, poções, etc., ele acaba recebendo delas.
     Como ele já estava muito velho e sabia que logo morreria, ele usou essa energia para construir um castelo no astral para ele morar após sua morte aqui no físico. No calabouço desse castelo ele aprisionou as pessoas das quais recebeu a energia, tanto os clientes das bruxas como elas próprias. Muitos espíritos estavam presos ainda nesse castelo, alguns já reencarnados inclusive.
     Nessa parte do atendimento o consulente apareceu desdobrado em nossa reunião e disse que já estava bom o que tínhamos feito por ele e que não precisávamos mais verificar nada e que já tinhamos feito mais do que ele havia pedido. Interessante que ele apareceu desdobrado com a aparência que tem agora, mas foi visto que ele estava ali tbm na frequência de bruxo.
     Apagamos a mente dele em ambas as frequências, resgatamos os espíritos aprisionados no tal castelo e o destruímos. O bruxo armazenava a energia num pingente de cristal que usava no pescoço e assim que destruímos esse amuleto ele perdeu as forças e não deu trabalho.

     O feiticeiro

      Por último, mas não menos trevoso, o consulente estava desdobrado em outra frequência relativa à uma vida antiga onde ele era feiticeiro numa tribo primitiva. Nessa tribo eles cultuavam uma divindade a quem ofereciam sacrifícios humanos e o consulente, pra demonstrar que era "forte", sacrificou o próprio filho.
     Para própria infelicidade futura do consulente, esse filho que ele sacrificou naquela existência era o mesmo espírito que várias vidas mais tarde seria seu flho novamente mas que ele obrigou a mãe da criança a abortar. E para piorar a mulher tbm era a mesma, essa por qual ele se apaixonou na vida atual mas que rompeu o relacionamento com ele.
     O consulente foi feiticeiro por muito tempo naquela vida e sacrificou muitas pessoas para a tal divindade. Ocorre que alguns anos após ter sacrifricado o próprio filho, a tal divindade, que na realidade era um demônio, incorporou no próprio feiticeiro e dizimou a tribo inteira, matou a todos, inclusive de algumas pessoas abriu o peito e comeu o coração.
     Quando o feiticeiro deu por si e percebeu o que tinha ocorrido, ficou em estado de choque por um tempo e logo depois, atormentado tanto pela culpa quanto pelos espíritos dos mortos, matou-se.
     O tal demônio a quem eles cultuavam como divindade ainda estava no astral vivendo às custas da energia das pessoas mortas e tbm pela ligação que ainda tinha com o consulente. Era bem exótico esse demônio, o corpo parecia uma chama vermelha e amarelada e tinha chifres e rabo. Mas os nativos da tal tribo não tionham a mínima idéia de como ele era pois o que servia de simbolo para eles era uma pedra, uma rocha. Provavelmente era uma tribo situada em alguma ilhota no Círculo de Fogo do Pacífico.
     O demônio foi preso, as vítimas resgatadas e o consulente teve essa frequência fechada.

     Conclusão

     Não precisa ser expert em reencarnação para perceber a evidente relação entre os problemas do consulente e suas ações em vidas passadas. O problema no coração está relacionado ao ato desatinado dele ter comido corações quando era feiticeiro. Em que pese que estava incorporado pelo tal demônio, o fato aconteceu pq os dois tinham sintonia vibratória, sem falar das pessoas que ele sacrificou, inclusive o próprio filho. Não vamos entrar no mérito da cultura e costumes da tal tribo na época pq a Lei do Karma leva tudo isso em consideração, mas o fato é que se gerou karma para ele é pq ele fez com um certo grau de consciência e por um motivo egoísta.
     O desencontro na vida atual com a tal moça é evidente, já nessa vida antiga ele matou o próprio filho, do qual ela era a mãe. Séculos mais tarde tendo novamente a chance de reparar o erro, obriga ela a cometer aborto. Os problemas de concentração tbm estavam ligados a ações dele no passado, que usava pessoas internadas num sanatório para pesquisar sobre drogas psicóticas e agora vagava no meio delas, sentindo o que eles sentiam. Se demorasse mais tempo ele provavelmente iria se matar, como queria o espírito que orquestrou essa vigança, o mesmo que ele sacrificou numa vida e que fez ser abortado em outra.
     Que melhoras o consulente pode obter de imediato? Com a retirada dos espíritos ligados a ele de várias existência e o fechamento das frequências onde ele ainda fazia o mal para outros espíritos no astral, a carga energética mento-emocional sobre ele se reduziu drasticamente, o que deve provocar uma sensação de alívio, permitindo que ele se concentre em suas atividades normais e durma tranquilamente, sem pesadelos, pelo menos por um tempo.
     Como vivemos todos aqui em função das relações cármicas e pelo passado de trevas do consulente, ele pode vir a abrir outras frequências de outras vidas passadas e atrair para si seres com os quais se aliou em outros tempos. Como e se isso vai acontecer não temos como saber mas sabemos que se o consulente realmente desejar nessa existência ser uma boa pessoa e agir com ética e respeito com os outros seres, pode até levar uma vida normal e produtiva, só depende dele.

Gelson Celistre


terça-feira, 17 de janeiro de 2012

A Lei de Talião

É muito difícil para a maioria das pessoas que atendemos, e creio que para as pessoas de modo geral, entender os mecanismos da reencarnação, da lei de causa e efeito, não tanto pela lógica do processo em si, que é muito simples, mas por estarem envolvidas emocionalmente com alguma situação em sua vida que tem a ver com o retorno kármico de atos negativos cometidos por elas em vidas passadas.


O consulente tem um grave problema em um dos olhos, estando praticamente cego desse olho, já tendo tentado todos os recursos da medicina terrena sem sucesso. Primeiramente vale lembrar que não podemos mudar o karma das pessoas e que algumas situações que ela vai ter que passar não podem ser evitadas. 

Em certos casos conseguimos amenizar os efeitos dessas situações inevitáveis, se o consulente tiver merecimento kármico para isso. No caso em questão acredito que a condição do consulente vai se estabilizar, mas uma melhora considerável depende de outros fatores kármicos e circunstanciais que nos escapam ao conhecimento, além é claro do merecimento.

Não temos como saber se alguém já resgatou totalmente algum karma, inclusive pq essa informação poderia prejudicar a pessoa. Supondo que a pessoa tem uma doença kármica que ela vai ter que suportar a vida inteira, se ela soubesse disso nem tentaria buscar uma solução, e na maioria das vezes o efeito benéfico para ela é justamente essa jornada em busca da cura.

Mas o caso do consulente, da perda de visão em um dos olhos, está relacionado a uma vida passada onde ele era feiticeiro em uma tribo selvagem. Isso é coisa de centenas de anos atrás. 

Mas nessa vida onde era feiticeiro, o consulente acreditava que poderia "roubar" a capacidade de visão de outras pessoas e com isso aumentar sua própria capacidade de ver, não só as coisas desse mundo como as do mundo sobrenatural.

O feiticeiro (o consulente em vida passada) arrancava um olho de cada pessoa que ele julgava ter uma boa visão, tanto física como espiritual. Ele deixou dezenas de pessoas caolhas, sendo que muitas delas morreram em função da extração de seu olho, por infecção ou hemorragia.

O feiticeiro usava no pescoço um colar feito de olhos humanos, de todas as idades e sexos, homens jovens, velhos, mulheres e crianças. Ele acreditava que as crianças até certa idade enxergavam melhor o mundo espiritual e por isso arrancou um olho de várias delas. Quando ele acreditava que os "olhos" que ele carregava não estavam mais funcionando a contento, arrancava mais olhos.

O efeito kármico que ele está colhendo na vida atual é a perda de visão de um dos olhos, ou seja, parece literalmente que ele está pagando "olho por olho", como na Lei de Talião, que diz: olho por olho, dente por dente.

Entretanto, se assim fosse, na base do olho por olho, ele teria que ter seu olho arrancado em dezenas de vidas, e não é o que vai acontecer. A lei de ação e reação segue um princípio de proporcionalidade, mas como sua finalidade é educativa, uma vez aprendida a lição, o espírito pode amenizar seu efeito de retorno através de boas ações, ou seja, da caridade, e não precisa pagar exatamente na mesma moeda.

O problema maior para o consulente nesta vida é que vários espíritos que ele deixou caolhos e outros tantos que morreram em razão da extração de seu olho, estavam ainda presos naquela existência, que chamamos de frequência, e consequentemente ligados a ele.

Ao se deparar com o problema de sua própria perda de visão, e desejando muito querer ver, ele sintonizou com aquela frequência de vida passada e com isso se habilitou para receber as energias dos espíritos lá presos. O que ele causou neles agora ele sente em si, mas isso somente pq ele ainda hoje possui sentimentos semelhantes aos daquela existência pois ao sintonizar com aquela frequência ele se desdobrou, ou seja, parte de sua consciência se transportou para aquele local, e ele lá continuou a fazer o que fazia antes, ou seja, tratar os outros com desprezo e como objetos para satisfação de suas necessidades, no caso de enxergar. E quanto mais ela atormentava lá aqueles espíritos no astral mais sua própria visão aqui ia se deteriorando.

Não temos como medir o quanto o consulente evoluiu desde aquela vida, mas seja lá o tanto que for, não impediu que ele ao sintonizar com aquela frequência de vida passada fosse "puxado" pela sua antiga personalidade e passasse a agir como antes, de maneira cruel. Caso ele tivesse se modificado a ponto de rejeitar, mesmo inconscientemente, aquele comportamento, ele não iria sentir tanto as consequências aqui no corpo físico.

O que fizemos no atendimento foi resgatar aqueles espíritos, devolver a eles o "olho" roubado pelo feiticeiro, apagar da "memória inconsciente ativa" dele aquela existência e mandá-lo de volta ao corpo. Assim, as causas espirituais foram eliminadas e consequentemente os efeitos aqui no corpo físico (no olho) tbm. Nesses casos, o merecimento dita tudo, pois se o dano provocado no físico é irreversível é pq o consulente não tinha merecimento para eliminar esse karma, mas a situação pode se estagnar ou ele pode obter alguma melhora, isso só o tempo dirá e tbm vai depender das atitudes dele daqui em diante.

Após isso pedi a médium para verificar se ele não tinha outra frequência "aberta", ou seja, se tbm não estava desdobrado em outra frequência relativa a outra vida passada, mais recente, pois senti que ele tinha ligação com nazistas.

A médium relatou que já estava vendo imagens dele como nazista e o que aconteceu foi o seguinte: ele tinha um companheiro de farda, tbm nazista, que nutria por ele um ódio gratuito. Esse companheiro de farda detinha mais poder do que ele, armou uma emboscada e  conseguiu levá-lo para um campo de concentração como se ele fosse judeu. 

Lá chegando ele foi utilizado como cobaia em experiências de transplantes de olhos; o prenderam em uma mesa cirúrgica e lhe arrancaram os dois olhos, sendo que depois tentaram implantar nele os olhos de outra pessoa. Novamente efetuamos o resgate de vários espíritos ligados ao consulente dessa outra vida mais recente, onde podemos observar que ele já começou a resgatar sua dívida com "olhos".

Entretanto, essa frequência estava aberta por conta de o consulente tbm estar em outra frequência de vida passada onde, mais uma vez, agia de maneira negativa contra seu próximo. Nessa outra frequência, de uma outra vida na Idade Média, o consulente mandava torturar pessoas em uma masmorra. E sua predileção era justamente por cravar estacas nos olhos das pessoas. 

A médium viu uma cena onde um homem estava amarrado a uma mesa tosca de madeira, dentro do calabouço de um castelo, enquanto um carrasco lhe pregava estacas de madeira nos dois olhos. Este homem gritava e gemia em função da extrema dor que lhe era infligida, enquanto o consulente, que tbm estava desdobrado lá, se comprazia com o sofrimento dele. Este homem que ele mandou torturar ali dessa maneira é o mesmo espírito que, mais recentemente, foi seu colega de farda nazista e que nutria por ele um ódio (não tão) gratuito.

Mais um resgate de vários espíritos que foram torturados e mortos pelo consulente em uma vida passada. Efetuamos os mesmos procedimentos, atendendo as vítimas ainda ali, algumas já encarnadas mas que estavam ali em desdobramento inconsciente, apagamos a memória do consulente e o mandamos de volta ao corpo.

Como podemos observar nessas quatro vidas do consulente, incluindo a atual, nada acontece por acaso. Ninguém sofre sem merecer, sempre há uma razão para tudo, e tbm observamos que por mais que nos pareça estarmos sofrendo um "castigo" muito cruel, ele é muitíssimo menor em proporção aos danos que causamos aos outros anteriormente.

A Lei do Karma só funciona na base do "olho por olho" quando o espírito realmente não aprendeu a lição em várias oportunidades e mesmo assim recebemos "o troco" de forma bem mais branda do que a forma como "cobramos" dos outros.

Como dissemos não temos como saber se o consulente vai voltar a enxergar, e nem nos compete julgar seus atos, mas pelos resgates efetuados e frequências que foram fechadas, é provável que ele estabilize do jeito que está.



Gelson Celistre

sábado, 14 de janeiro de 2012

A viagem astral - parte 2/2

Leia antes A viagem astral - Parte 1

A vítima

Ao sintonizar com o consulente o encontramos em um cemitério, dentro de uma cova, cercado por vários espíritos disformes e rastejantes, que o vampirizavam. O que ele percebeu durante a viagem astral como sendo um trailer ou uma kombi na verdade era um túmulo, onde ele estava preso desde a tal viagem.

Quando disse à medium para soltá-lo, um espírito, dentre vários que estavam ali, um "malandro" metido a exu e fumando um charuto, se manifestou pela psicofonia dela e dialogamos um pouco, cfe abaixo.

- Ninguém se mete nessa banda, ele é nosso e daqui ninguém vai tirar! Ele é um dos nossos! Não se meta onde não foi chamado, vc não é bem-vindo aqui! Nós temos como mantê-lo aqui e vc não tem como fazer nada!, disse o espírito malandro;

- Aham, respondi;

- Me parece que vc conhece a lei e sabe que quem deve paga de um jeito ou de outro, e sabe que por conta das dívidas que ele tem é que podemos mantê-lo aqui!

- E vc deve conhecer a lei que diz que se eu quiser e puder eu faço!

- Daqui ninguém vai tirar ele, não tem quem tire!

- Vamos ver então, quem vai me impedir?

- Eu vou impedir vc, vc não é ninguém e não pode nada nem em outro lugar, quanto mais aqui! Vc vai é acabar igual a ele, isso sim! Já falei que não existe quem tire ele daqui!

- Aham.

Enquanto eu conversava com o malandro metido a exu a médium paralisou um outro espírito que vigiava a cova do consulente, ele estava com os pés e mãos amarrados e vários espíritos deformados se jogavam sobre ele para sugar-lhe o fluído vital. Afastamos esses seres e o retiramos dali. A energia do local era fétida, causando extremo mal-estar na médium, enjôo, etc.

Enquanto isso o tal malandro, que deixamos falando sozinho, ainda estava por ali perturbando e deixei ele falar novamente através da médium:

- Vc acha que pode me deter? Nem vc nem ninguém!!! Acha que essa aqui tem força pra fazer alguma coisa comigo? Tolo... nem ela nem vc... e nem ninguém... disse novamente o espírito malandro;

Como paciência nunca foi o meu forte, disse a ele ficar quieto no canto dele antes que eu lhe desse um paratequieto. Ele tentou agredir a médium no astral mas ela mesma o prendeu. Com ele preso vários outros seres rastejantes e deformados saíram de algumas covas e tbm tentaram atacar a médium, sendo todos contidos e presos, na verdade pareciam zumbis.

O consulente foi enganado por este ser, o malandro metido a exu, que se fez passar por seu "guia", o intuindo a estudar e tal, pq é o que se espera de um "mentor". Foi esse mesmo espírito quem direcionou o consulente para estudar e praticar viagem astral. Os espíritos que ele disse ter sentido quando voltou pro quarto na verdade eram os seres que estavam na cova com ele, pois ele não havia saído de lá até efetuarmos o atendimento. 

Quando se apavorou e pediu ajuda ao tal guia, que não apareceu, e depois a São Jorge (Ogum), não foi o que fez com que ele dormisse, e sim pq ele saiu dessa frequência e sua consciência passou para outra, onde o encontramos tbm.

O algoz

Após libertarmos o consulente da cova do cemitério, vimos que ele tinha outra frequência aberta, relativa a uma vida passada onde foi bruxo. Uma das atividades do consulente naquela vida consistia justamente nisso, em desdobrar as pessoas e aprisioná-las no castelo onde morava, onde as vampirizava, sugando-lhe as energias vitais (ectoplasma).

Logo que a médium chegou no castelo ele (o consulente desdobrado como bruxo) tentou hipnotizá-la e fazê-la adormecer, para tbm aprisioná-la. Ele é gordo, tem os cabelos grisalhos desgrenhados e veste uma túnica cinza. Quando percebeu que a médium conversava comigo tentou me desdobrar e aprisionar tbm.

Nesse momento eu cheguei no castelo com uma supraconsciência minha, de mago, ele tentou me atacar mas eu o paralisei. Apagamos essa frequência da mente inconsciente ativa do consulente e o enviamos de volta ao corpo.

Após isso nos dirigimos a um dos aposentos do castelo onde havia muitas pessoas desdobradas, em um tipo de transe, e as enviamos de volta aos seus corpos físicos. O castelo foi então destruído.

O tal malandro metido a exu, que já havíamos prendido no cemitério, foi o grande "guia" do consulente neste processo. São dois espíritos que já se aliaram muitas vezes para fazer o mal e nessa vida onde o consulente era bruxo o malandro era seu assistente.

As aparições como preto-velho no centro kardecista foram justamente para afastá-lo de lá, para sozinho ele o poder influenciar mais. Os estudos sobre viagem astral era pq ele queria abrir essa frequência onde o antigo comparsa era bruxo e tinha algum poder, para se beneficiar disso, vampirizando tbm as pessoas que o bruxo desdobrava e levava para o tal castelo.

A prisão do consulente na sepultura do cemitério, sendo vampirizado por seres disformes, era uma espécie de "ponte vibratória" para ele poder abrir a frequência de bruxo, e era possível justamente pq o consulente fazia isso naquela vida. Realmente ele podia manter o consulente ali por conta de seu karma, mas a função principal era que assim ele tbm rebaixava muito a frequência do consulente e isso facilitava a sintonia com aquela outra vida.

Esse foi o motivo dele conseguir dormir, ele passou sua consciência para a frequência de bruxo e parou de sentir o mal-estar, pois como bruxo ele era que fazia o mal aos outros. O malandro na verdade não tinha poder algum, por isso arrotava tanta bravata, mas foi esperto o suficiente para ativar a frequência de bruxo do consulente e se beneficiar dela. Lógico que os efeitos na saúde do corpo físico do consulente não lhe importavam em nada pois se ele desencarnasse eles procurariam outros meios de sobreviver no astral.

Percebemos que o consulente ainda tem muitas frequências abertas, extremamente negativas, relativas a vidas passadas onde ele fez o mal mas é preciso que ele se modifique, se firme no caminho de sua reforma íntima, e obtenha merecimento para se libertar delas.

Em uma dessas vidas o consulente foi novamente um bruxo, um conhecido feiticeiro na região onde morava, e enganou muitas pessoas, estando karmicamente predisposto nessa encarnação a ser enganado tbm, motivo pelo qual o aconselhamos a estar sempre atento, pois quem caminha procurando "atalhos" sempre acaba sendo vítima de charlatões. 

Reforma íntima não tem atalhos, cursinhos, viagens astrais, feitiços, mantras, decretos, etc, é trabalho e dedicação. Não se corrige vidas e vidas em desatino em uma semana ou um mês, é preciso enveredar no caminho do bem e ter paciência pois algumas oportunidades de resgate só nos surgem depois de muitos anos de trabalho dedicado.

O ideal é ter humildade e procurar um centro onde possa trabalhar sua mediunidade e fazer alguma coisa de útil com ela, ou seja, a caridade desinteressada no auxílio aos espiritos sofredores. O que podia ser feito pelo consulente no momento, dentro do merecimento dele, foi feito. Agora é preciso que ele faça sua parte, com trabalho, estudo e dedicação, para que obtenha merecimento e possa resgatar mais débitos de suas vidas passadas.

A mediunidade não é um dom do qual o médium pode se servir quando bem entende, ela é um karma negativo e se não for utilizada da maneira correta pode afundar mais a pessoa em dívidas (karmicamente). Entretanto, se bem utilizada pode alavancar o desenvolvimento espiritual do médium.

Muitas pessoas com mediunidade procuram caminhos alternativos, que geralmente envolvem vaidade, orgulho e dinheiro, como jogar tarot, reiki, xamanismo e outras terapias onde acabam sendo instrumentos de espíritos pouco evoluídos, perdendo uma grande oportunidade de progredir espiritualmente e aumentando seu débito cármico.

A viagem astral pode ser algo interessante mas a pessoa vai ir para onde sua energia a situa, no caso nosso consulente foi para uma cova num cemitério. A maioria que consegue alguma consciência durante a projeção fica aqui pela crosta ou cai para regiões mais densas do umbral. Outros tantos imaginam encontrar personagens famosos, mestres e outros, que não passam de espíritos mistificadores que se divertem as custas desses projetores e lhes roubam as energias.

Para finalizar, queremos deixar claro para os leitores que "mentor" tem quem atingiu algum nível espiritual acima do egoísmo medíocre e que faz alguma coisa pelos seus semelhantes, pessoas que possuem uma importância dentro da coletividade e que exerçam uma atividade que necessite de um auxílio especializado, como Chico Xavier, citando um exemplo do meio espírita.

Quando muito temos espíritos amigos de outras vidas que querem nosso bem e eventualmente conseguem nos auxiliar nos intuindo alguma coisa, em questões que não sejam parte de nossa provação kármica, o que já reduz bastante as possibilidades.

Pessoas comuns que só pensam em si e em seus interesses a maior parte do tempo não possuem um mentor com dedicação exclusiva. É preciso compreender que a Lei divina funciona perfeitamente e que a maioria das pessoas transita pela vida no "modo automático", só lembrando do tal "mentor" quando está em dificuldades ou quer alguma coisa. Para se obter algum "favor" especial é preciso que tenhamos merecimento, ou seja, que tenhamos obtido algum crédito karmico através de nossas ações que permita recebermos algo fora do roteiro.

Muitas situações em nossa vida, por mais desagradáveis que sejam, teremos que passar e não vai ter mentor que evite isso. Lembremos que este plano é de aprendizado, principalmente pela dor, pois somos todos espíritos renitentes no mal e que vimos há várias e várias vidas agindo com egoísmo. Não basta agora eu achar que "mereço ser feliz" pq nessa vida eu "não faço mal a ninguém" pois nosso saldo kármico é negativo. 

Não basta apenas não fazer o mal, para avançar é preciso fazer o bem.

Abraço.

Gelson Celistre.

domingo, 9 de outubro de 2011

Xamanismo

     Em um atendimento nos deparamos com uma iniciação xamânica feita por um dos reikianos que nos solicitaram a desconexão e primeiramente é preciso esclarecer que existe muita diferença entre os ensinamentos e as iniciações feitas por xamãs verdadeiros em outras épocas e culturas, das iniciações e cursos que atualmente algumas pessoas imaginam estar fazendo como sendo xamanismo.


     O fato de alguém gostar de xamanismo, ler alguma coisa sobre isso em algum livro ou fazer algum curso ou "iniciação" não vai torná-lo um xamã apto a iniciar outras pessoas no xamanismo ou a sair por ai conectando as pessoas a seu "animal de poder". Ser um xamã de verdade envolve muito mais coisas do que bater um tambor ao redor de uma fogueira.

     Ao nos conectarmos com o consulente nos deparamos com uma floresta muito escura, onde é sempre noite, e ao redor de uma fogueira no meio de uma clareira, várias pessoas, encarnados em desdobramento inconsciente, em transe ao redor delas. A energia do local é muito densa. Em frente a cada uma das pessoas ali há um animal, seu "animal de poder".

     Só que na realidade não são espíritos de animais, mas espíritos humanos travestidos de animais para enganar as pessoas ali. Esses espíritos com aparência de animais retiram as energias vitais dessas pessoas e as armazenam em troncos de árvores nessa floresta negra.

     As pessoas desdobradas e em transe ali enxergam árvores frondosas e muito verde, uma imagem projetada em suas mentes, mas na verdade o local é escuro e fétido. A energia era tão densa que o médium estava constantemente sentindo mal-estar e a sensação de que ia desmaiar. Ficamos observando ali enquanto uma mulher de cabelos castanhos e ondulados, com os pés descalços, tbm uma encarnada desdobrada, comandava o ritual.

     Ela chama uma a uma das pessoas ali e pede para que se concentrem em seu animal de poder para senti-lo, diz a cada um que deseje fortemente ver para poder sentir e se conectar com seu animal de poder e no momento que a pessoa faz isso, ela chama um dos espíritos ali travestidos de animais e o conecta com a pessoa, que passa a acreditar que aquele seja seu animal de poder, quando na verdade é apenas um espírito humano metamorfoseado para enganá-lo, com a intenção de lhe sugar as energias, pois o ritual "xamânico" de iniciação faz com que eles fiquem constantemente ligados, a pessoa e seu "animal de poder".

     Nos fizemos visíveis e os espíritos ali ficaram curiosos com nossa presença. Do meio dos espíritos travestidos como animais de poder surgiu um feiticeiro com a aparência de indígena, pele queimada de sol e nu da cintura pra cima; estava descalço, vestia uma espécie de tanga e usava uma capa sobre os ombros. Na cabeça ele tem uma tipo de penacho e no peito ostenta um colar feito com dentes e o olho de algum animal. Ele é desencarnado e é líder desse grupo, é o inspirador da mulher encarnada que oficia o ritual.

     O feiticeiro vêm em nossa direção para nos atacar ao mesmo tempo vamos em direção a ele, que convoca os outros espíritos desencarnados, os que se faziam passar pelos animais de poder, para o auxiliar. Eles se juntam a ele e tentam nos amedrontar assumindo as formas de animais mas continuamos caminhando em sua direção. O feiticeiro então se transforma em um enorme pássaro preto que voa em minha direção e me agarra pelos ombros com suas garras, voando para bem alto, acima das copas das árvores daquela floresta negra. Ele voa rapidamente em direção a um enorme rochedo e me arremessa contra ele, mas flutuamos lentamente em direção ao chão ao mesmo tempo que criamos uma bolha ao redor do pássaro em pleno ar, que fica preso nela.

     Enquanto isso a médium desdobrada lá como uma índia guerreira prendia os espíritos que se passavam por animais de poder, que tentavam fugir mas eram capturados por flechas que ela lançava e que ao atingir os espíritos se enrolavam neles como cipós e os prendiam.

     Paralisamos a mulher encarnada que oficiava o ritual, que parecia bem assustada, e dizemos a ela para observar bem o que ocorria ali e o tipo de espíritos aos quais ela estava ligado. Desconectamos as pessoas ali, inclusive o consulente, que estava com uma pena simbolizando seu animal de poder, que parecia ser uma águia ou falcão.

     Pessoas que se colocam a ser guias e orientadores espirituais de outras pessoas, sem terem eles mesmos alguma graduação espiritual que os habilite a isso, acabam vítimas de sua própria ignorância e fascinação, sendo utilizados por espíritos das trevas para prejudicar e vampirizar aqueles a quem imaginam estar auxiliando a evoluir.


Gelson Celistre


segunda-feira, 1 de agosto de 2011

O feiticeiro e o pirata

As vezes ocorre que algum consulente tem ligação conosco de vidas passadas e acaba surgindo algum resgate nessas frequências ligado a nós. Foi o que ocorreu com o consulente do relato anterior sobre a Confederação Intergalática.

O capitão pirata

No início do séc. XIX, numa vida passada, eu era capitão de um navio pirata. Estava em uma taverna/bordel bebendo com meus marujos quando se iniciou uma briga, coisa comum naquela época e local. Eu era um homem muito cruel e sanguinário e nessa briga acabei matando alguns homens. Ocorre que durante a briga um homem tentou me apunhalar pelas costas, eu me virei e consegui deter o golpe fatal, mas a ponta do punhal perfurou meu olho esquerdo.


Fiquei com muito ódio do tal homem e depois de lhe dar uns sopapos mandei meus homens prendê-lo e levá-lo ao meu navio, onde ele ficou preso no porão, sem receber água ou comida. Mandei que lhe arrancassem um dos olhos como castigo mas ainda assim o mantive preso. Depois de alguns dias mandei arrancar o outro olho dele, apesar das súplicas, às quais não dei ouvidos. O tal homem morreu algum tempo depois pois estava debilitado fisicamente e as condições do porão do navio eram insalubres, havendo lá inclusive ratos.

O feiticeiro aborígene

Algumas vidas antes de se envolver numa briga comigo esse homem foi um feiticeiro numa tribo aborígene na Austrália e era tbm muito cruel, comprazendo-se em arrancar os olhos de suas vítimas, fato que gerou como consequência ele ter perdido os olhos nessa outra vida onde nos encontramos.


Quando atendemos esse consulente apareceram situações dele em desdobramento que ele não gostou que fossem vistas e relatadas. Em desdobramento inconsciente, querendo vingar-se de mim, ele acessou aquele vida onde foi feiticeiro e fez um feitiço contra mim, que me provocou fisicamente uma irritação no olho esquerdo (o olho que ele tinha perfurado com o punhal).

O resgate

Ao verificarmos isso, entramos na frequência aborígene do consulente e desmanchamos o tal feitiço, aproveitando para libertar vários espíritos que estavam lá em desdobramento, e que eram igualmente vítimas dos feitiços que ele fazia. Esses seres eram em sua maioria familiares dele (da vida atual).

Entretanto, o motivo principal dele ter consequido me "irritar" (o olho) foi pq ele estava com aquela frequência de vida passada aberta, interferindo na vida atual dele, e precisava ser resgatado. Depois de morrer no porão do meu navio ele ficou lá muito tempo sem saber que estava morto e, apesar de ter tido outras encarnações depois daquela, sempre que vivia uma situação desesperadora acaba abrindo aquela frequência,  se desdobrando, e indo para lá.

O consulente nesta frequência estava apavorado, pois não enxergava nada, estava no porão do navio do jeito que ele o sentia naquela existência, inclusive com a temperatura e o cheiro.
Em desdobramento supraconsciente, como um mago, eu fiz um procedimento nos olhos dele, que haviam sido arrancados, e eles reapareceram. Tbm fiz um tratamento na mente dele para que ele não reabra mais essa frequência.

Por uma dessas ironias do destino, quando voltou a enxergar ele me viu e agradeceu muito, dizendo que eu devia ser um "anjo" do céu pq lhe devolvi os olhos que haviam sido arrancados (por ordem minha). Ele em desdobramento nem tinha noção de estar morto e não era o momento de lhe explicar a situação pois ele nem entenderia. Disse a ele que algumas pessoas iriam levá-lo a outro local e que ele deveria segui-los. Depois destruí aquela parte do navio que a mente dele mantinha "viva". Quando estamos imbuídos do desejo de auxiliar, até mesmo os ataques que sofremos se tornam oportunidades de resgate.

Abraço.

Gelson Celistre

quarta-feira, 8 de junho de 2011

A cada um segundo suas obras - Parte 2 - Final


Mal saímos dessa frequência o médium entra em outra. O consulente era feiticeiro em uma tribo. Era um homem de meia idade, negro, usava barba e tinha o corpo pintado e enfeitado com um colar de penas e dentes de animais.

Feiticeiro africano
Ele está sacrificando em um ritual uma jovem moça branca. Ela é morta e todos os seus ossos são quebrados. Eles dobram o corpo e o levam para dentro da floresta. Há uma caverna para onde eles levam o corpo, para o entregar a um monstro que está aprisionado lá dentro. 

Todos na aldeia temem este monstro e acreditam que se não o alimentarem não terão o que comer tbm, que não encontrarão caça, etc... O ser se assemelha a um centauro, tem o corpo de um cavalo e um tronco humano, com braços e uma face sanguinária. Os guerreiros que trouxeram o corpo para o feiticeiro se apavoram quando o vêem.

Mas esse ser na realidade só existe na dimensão astral, é uma criação mental do feiticeiro que é alimentada pelo medo dos tribais, um ser artificial. Antes de levarem as oferendas para o monstro o feiticeiro realiza um ritual, onde sem saber os guerreiros bebem substâncias alucinógenas e são hipnotizados pelo feticeiro, que passa a descrever o monstro, que eles enxergam por estarem num estado alterado de consciência. 

O local ainda existe no astral e lá estão várias das vítimas do feiticeiro, muitos sabem que são "espíritos", mas não conseguem sair dali pq o centauro ainda está vivo lá e os impede. Vou até o local  e crio uma grande bolha energética, para onde mando os espiritos aprisionados entrarem, e à medida que eles entram nesse campo de força o centauro vai diminuindo de tamanho até desaparecer. Os guardiões chegam e levam o grupo consigo. O local é incinerado.

O cientista trevoso

O atendimento já dura uma hora e meia e quando pensamos que vai terminar o médium sintoniza outra frequência do consulente. Desta vez é um laboratório onde existem vários aparelhos, um deles semelhante aos aparelhos de ressonância magnética, e há um cientista com um jaleco verde, preparado para fazer uma cirurgia numa pessoa que está deitada sobre uma maca. 

Em uma das pernas dessa pessoa há algo grudado, algo parecendo veias ou raízes de uma planta, escuro e com muitas ramificações. Estão desenvolvendo algum tipo de vírus ou criatura modificada geneticamente para atacar os seres humanos, instituir o pavor e assim facilitar o domínio de seus corpos e mentes.

Nossa presença é percebida e soa um alarme. Os seres do local entram em alvoroço e correm pelos corredores. Uma mulher carrega um caixa com algo que parece valioso para eles e o médium sai em sua perseguição. Nós a paralisamos mas os seres do local tentam puxá-la de qualquer jeito, ou pelo menos a tal caixa misteriosa, que eles querem a qualquer preço.

Nós prendemos a todos e os interrogamos sobre o conteúdo da tal caixa mas eles se recusam a responder. O médium consegue ver dentro da caixa, sem abri-la, e lá enxerga lâminas com material genético daquela coisa que estava na perna da pessoa na maca. Nossa equipe chega e leva o material para estudos. A pessoa da maca vai junto pois não foi possível retirar aquilo da perna dela ali.

O cientista que havíamos visto no início desapareceu. Rastreamos sua frequência e logo o médium sintoniza com ele que, arrogante e impaciente, diz:

- O que quer de mim? Acaso já não atrapalhou o suficiente? Vc será punido por isso... pode esperar... saiba que 'eles' não irão deixar isso barato pra vc... vc pode fazer o que quiser comigo mas não terá acesso a eles... não tenho nada que sirva pra vc...

- Bom, vc vai preso e lá vão ver se tu tem algo que nos sirva ou não, respondi.

- Por certo eles me resgatarão depois pois não conseguiram levar a caixa, e ela (a caixa) tbm não servirá de nada pois vcs não vão entender do que se trata... eles irão buscar a caixa... parem... o que estão fazendo comigo? me soltem... me deixem em paz... eu não fiz nada a vcs...

Nesse momento os guardiões o levaram. Nossa equipe conseguiu o que queria da mente dele e o médium enxerga então a tal caixa em várias dimensões diferentes, como se fossem cópias. Nossa equipe informa ao médium que através da caixa que pegamos eles irão encontrar as outras, que wse encontrão em várias dimensões, como se fossem cópias de segurança. O local é envolvido num campo energético e depois é destruído.

O cientista trevoso que conversou comigo era o consulente, que estava lá em desdobramento inconsciente. 

Prognósticos para o consulente

As dores que o consulente sente na sua perna são reflexo das atividades que ele realizava no astral, onde fazia experimentos para o desenvolvimento de uma arma biológica. Não temos como precisar se vai haver uma melhora pois ele estava trabalhando para as trevas em desdobramento há muito tempo, e quando uma energia da dimensão astral consegue passar para o plano físico é pq já ultrapassou o limite suportável pelo corpo astral e é muito densa. A melhora vai depender do merecimento que ele tiver perante as leis cósmicas.

O problema do emprego me parece um reflexo da condição mental que ele nutria, onde se achava uma pessoa muito importante na organização onde trabalhava, com uma posição de destaque, e inclusive a situação pode ter sido potencializada pelos próprios seres aos quais ele estava ligado, pois ele sentindo-se insatisfeito com a vida material que tinha, mais ele gostava da vida em desdobramento e mais se dedicava ao trabalho de pesquisa, buscando lá sua realização profissional, onde se sentia valorizado. 

Para melhorar a situação o consulente precisa modificar seu padrão mental, a maneira como se posiciona na vida, entender e aceitar que as dificuldades que enfrentamos são consequência de ações nossas, nessa e em outras vidas e dimensões, e que nossos "mentores" não podem cumprir o nosso carma e que para recebermos auxílio é preciso que tenhamos merecimento, isto é, que façamos a nossa parte sem nos sentirmos injustiçados pela vida, pois segundo a Lei, Deus dará a cada um segundo suas obras.


Abraço.


Gelson Celistre.

terça-feira, 7 de junho de 2011

A cada um segundo suas obras - Parte 1

É muito grande o número de pessoas que enfrentam enormes dificuldades na vida e que não conseguem enxergar que é tudo consequência de seus atos. Na maioria das vezes nem é preciso se ver alguma vida passada da pessoa para entender a razão de seus problemas, basta um histórico da vida atual.

A Lei Maior a que estamos submetidos determina "a cada um segundo suas obras" e tudo o que semeamos haveremos de colher, nessa ou em outras vidas, não só aqui no plano físico, mas tbm na dimensão astral, que para a maioria das pessoas é um local de sofrimento, muito pior do que qualquer situação que se possa viver aqui no plano físico da Terra. 

O consulente, um homem na faixa dos 45/50 anos, nos procurou com os seguintes problemas: "Sou pai de dois filhos e estou há oito anos desempregado... Receberemos agora a última parcela do seguro-desemprego (mínimo) que a minha esposa recebe, pois também está desempregada. ...Sofro terrível obsessão e por várias vezes, já acordei aprisionado em um negro campo de força e a negra entidade autora, de pé ao lado da cama. ...Sou também medium, mas meus mentores já demonstraram à saciedade que não têm capacidade de me ajudar. Já mudei meu modo de ser, envidando esforços hercúleos pela minha reforma interior e exerço a mediunidade de doutrinador, com muito amor. Há meio ano, aproximadamente, surgiu uma dor na minha perna direita, que por meses, quase me impediu de andar e atualmente dói dia e noite." 

Os problemas

Por mais que entendamos que nem sempre é fácil se conseguir um emprego, ficar oito anos desempregado tendo uma família para sustentar nos parece uma situação onde a pessoa não quer trabalhar, não aceita qualquer tipo de trabalho, quer escolher emprego, geralmente, algo "à sua altura". Esse tipo de situação que envolve "dificuldades" financeiras é típico de pessoas que tiveram algum poder no passado, que não precisavam realmente trabalhar para se manter, que abusaram dessa condição, geralmente com a exploração do esforço alheio, e que agora enfrentam o retorno cármico de seus atos, cujo aprendizado é a necessidade de trabalhar, de envidar esforços próprios, para poder se manter.

O consulente está desdobrado numa região umbralina

Ao se conectar com a situação, o médium viu o consulente se arrastando com grande dificuldade por um local muito denso, pantanoso. O médium sentiu muitas dores pelo corpo nesse momento, uma vontade muito grande de chorar e um ódio maior ainda, como se fosse consumi-lo.

Logo em seguida incorporou uma entidade com a qual dialoguei, eis alguns trechos de nossa conversa:
  
- O inferno desse desgraçado nem começou, ele nem imagina o que ainda espera por ele... desgraçado, mil vezes... ele ainda vai sofrer muito.... não viu nada... ele não tinha nada que ter procurado vc... mais ele me paga por isso...


- Me diga o que vc tem contra ele, perguntei-lhe

- Não vou dizer nada, isso não te diz respeito, mesmo que vc me pegasse não sou o único atrás dele... quero é sair logo daqui, infeliz, vc tem que me soltar... não quero ficar aqui...

- Vc vai contar agora, insisti...

- Vc vê esses milhares que estão aqui nesse lugar terrível onde ele anda hoje? pois é... foi ele quem os colocou aqui, é por causa desse desgraçado que todos estão aqui... mas ele vai pagar por tudo... ele escravizou, usou da maneira que bem quis, com aqueles rituais (de magia negra) que ele fazia... usou a muitos para levar o mal que ele fazia adiante... e depois fomos jogados aqui nesse inferno em que vivemos, atormentados pelo ódio que sentimos... mas não vou sair de perto dele enquanto ele não pagar por tudo que fez... o ódio me consome...

Nesse momento, mesmo muitos não querendo sair dali, alimentando-se mutuamente pelo ódio que nutriam pelo consulente, nossa equipe espiritual recolheu a todos e os levou para tratamento. O médium então viu cenas da vida do consulente onde ele gerou todo esse karma negativo. 

O bruxo

O consulente era um bruxo e estava numa floresta, era alto e tinha a cabeça raspada, usava um grande colar no peito e comia carne humana crua, suas mãos estavam ensanguentadas e ele estava rodeado por várias bruxas. Vários seres escuros, alguns pairando sobre eles, outros rastejando, se aproximam para o banquete de sangue para o qual foram invocados. Corpos mutilados estão espalhados pelo chão e seres sombrios se debruçam sobre eles para lhes sugar o sangue e os fluídos vitais.

Muitas dessas bruxas, assim como o consulente, estão encarnadas agora, mas se desdobram e voltam a este local plasmado no astral para reviver aqueles momentos juntamente com vários outros espíritos desencarnados. A vampirização é tão grande nesse local que o médium enxerga seu próprio ectoplasma saindo de seu corpo e sendo sugado por aquele amontoado de criaturas vis e sanguinárias, sente-se mal, enfraquecendo, e sente muita dor. O médium desdobrado nesse local hediondo cai desfalecido ao chão, esgotado em suas energias por essa orda de bruxos e vampiros.

Nesse momento, em desdobramento supraconsciente, eu me coloco ao lado do médium para protegê-lo. Eles tentam nos atacar mas nossa equipe está de prontidão e as energias de ambos os grupos se chocam. A equipe de guardiões invade o local, todos com uniformes como fardas, e prendem a todos.

O ser hediondo

Um ser hediondo é visto pelo médium, ele tem grandes asas como as de um morcego e ostenta grandes chifres em sua cabeça. O médium sente fortes dores no estômago e pressão no peito, dificultando sua respiração. Este ser está numa frequência mais  baixa que essa em que nos encontramos e o médium é puxado para esta outra dimensãoe sente como se sua cabeça fosse explodir. O ser o paralisa e ele sente uma dor quase insuportável, mas o médium é apenas uma isca...


Seres hediondos com asas e chifres são comuns nas
regiões umbralinas mais densas e nas zonas abissais.

O ser hediondo se apossa do corpo do médium e se dirije a mim, dizendo:

- Vc deve se aliar a mim... juntos seremos invencíveis...

- E pq eu me aliaria a um ser mais fraco do que eu, respondi.

- Vc estará melhor comigo do que com esses que te cercam, hahahahaha... pq me subsestima? Vc não tem mais poder do que eu... vc perdeu muito do poder que realmente teve um dia... acaso vc não percebe como nós podemos acessá-lo? É muito fácil fazer isso através dos fracos que te procuram... - Acaso vc não sente o quanto as trevas tem te rondado, te buscando para o seu devido lugar? As trevas nunca irão se esgotar nesse plano e vc sabe muito bem disso... enquanto os fracos existirem as trevas tbm existirão... - Não se engane, seu lado escuro ainda é maior, vc ainda tem como voltar, vc ainda não está "perdido"... volte enquanto é tempo e recupere os seus poderes...

- Eu tenho os poderes que preciso para realizar meu trabalho, respondi.

- Vc já foi muito longe, deve parar enquanto é tempo... muitos te querem...

Nesse ponto emiti uns comandos retirando as asas e os chifres da entidade, até deixá-lo como uma aparência humana, que era a de um homem alto e magro. Em seguida apaguei a mente dele e ele foi levado pelos guardiões.

Abraço.

Gelson Celistre