Acesse nosso novo site clicando na imagem

Acesse nosso novo site clicando na imagem
apometriauniversalista.org

Pesquisar este blog

Mostrando postagens com marcador demônio. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador demônio. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 15 de julho de 2020

A pitonisa egípcia

     As pessoas em todas as épocas da humanidade buscaram os oráculos para prever o futuro. Mudam as civilizações, os costumes e as tecnologias, mas sempre existem aqueles que afirmam ver e os que querem saber do futuro. Atendemos uma mulher que foi uma espécie de pitonisa no Egito, provavelmente no Primeiro Período Intermediário (2180-2040 a.C.) durante a VII a XI dinastias, onde o Império Antigo estava em declínio, com muitas disputas políticas e conflitos civis.

quarta-feira, 13 de março de 2019

Bruxaria ancestral

     Recebemos uma solicitação de atendimento de um homem com cerca de 40 anos, cujas queixas eram as seguintes: "Venho escrever este email pedindo ajuda, pois acredito ter perdido o controle sobre minha vida devido a fatores que não posso lidar sozinho. O fato de ser eu usuário de crack -o qual eu não quero usar - e alcoolista - doença que tenho a duros panos tentar manter controlada - me faz acreditar que algo está me usando. Há tres meses não aparece nenhum serviço na minha oficina, as contas se empilham e a droga aparece. Todas as noites eu me encaro no espelho e não mais me reconheço, algo me segura de frequentar uma igreja, seja qual for, e é algo que sei que preciso. Já tive internaçoes, as quais eu mesmo procurei em várias ocasiões. Tudo fica bem no começo mas não leva muito tempo e cai tudo por terra. Talvez minha força de vontade seja fraca ou o "desejo" pela substancia seja mais forte que eu - coisa que duvido - não sei, mas sei que a série de fatos que tem ocorrido não são deste plano. Tem algo grudado em mim me sugando. Minha mulher, ou ex-mulher, não sei mais... me levou em um centro de umbanda para que eu parasse de beber, mas não parei. Depois disso o que estava ruim ficou pior. Não tenho ânimo para nada, não consigo dormir nem ficar acordado.... entro madrugada mexendo no meu carro e olhando tv....dormindo durante o dia... não tá certo. Não é a vida que quero pra mim mas não consigo entender o que está me puxando para baixo. Tenho conhecimento que sou capaz, sei que posso, mas sozinho não consigo. Preciso de algo que me abra a mente e me liberte do mal que tomou cobnta da minha vida. Espero que possam me dar um caminho..."



quarta-feira, 14 de junho de 2017

O ceifador de vidas

     Circula pela internet a história de um homem vietnamita que recolhe bebês abortados para os sepultar e até criou um cemitério, há mais de 15 anos, que já conta com mais de 10.000 túmulos de bebês. Ele também criou um abrigo e acolhe mais de 100 crianças sem lar ou que seriam abortadas. É uma pessoa muito simples e sem posses e praticamente dedica sua vida a isso. 


Cemitério de bebês abortados
     Em uma vida anterior esse homem já havia tido contato com muitos bebês, pois ele adorava um demônio que se alimentava de bebês mortos. Esse homem sacrificou milhares de bebês para o que ele acreditava ser um deus, mas que era um ser demoníaco, num ritual macabro onde ele matava o bebê e bebia seu sangue. Ele tinha uma parteira que lhe "fornecia" bebês, pois fazia muitos partos e dizia que muitos bebês nasciam mortos, o que até era meio comum naquela localidade, em outros casos a mãe não queria o filho e ela dizia que iria arrumar alguém para adotar a criança. Quando não conseguia bebês por esses meios ele os sequestrava.
     Naquela vida ele alcançou um tal estado de loucura que passou a achar que ele próprio era um deus e passou a ofertar os bebês mortos a ele mesmo. Como nada é por acaso, ele foi descoberto porque essa parteira foi denunciada pela própria filha quando descobriu o que ela fazia, e através dela chegaram a ele, que acabou sendo sentenciado a morte.
     Pelo processo natural de reencarnação esquecemos o que fizemos em vidas passadas mas em nosso inconsciente as lembranças ficam armazenadas e alguma coisa pode servir de gatilho para que essas lembranças despertem sentimentos e desejos em nossa vida atual. Foi o que aconteceu com esse homem ao ir a um hospital com sua mulher grávida; o contato com o ambiente onde havia muitos bebês despertou em seu inconsciente as lembranças da vida passada onde ele sacrificava os bebês e ele como estava arrependido resolveu sepultá-las como uma forma de se redimir.
     Porém, ao mesmo tempo que essa lembrança a nível inconsciente despertou nele a vontade de fazer alguma coisa para ajudar, ela tbm mostrou ao "deus" (demônio) ao qual ele servia naquela vida onde ele estava encarnado agora. O homem de fato se sensibilizou com a situação e queria fazer algo para ajudar bebês, mas o demônio também gostou dessa ideia pois queria que o homem trabalhasse para ele nessa vida novamente lhe ofertando bebês. 
     No astral o homem viu qual era a intenção do demônio e que ele ia aprisionar a alma desses bebês e vampirizá-los mas o demônio o escravizou e ameaçou acabar com a família dele aqui no físico. Vimos também que um espírito socorrista empenhado em ajudar o tal homem a resgatar seu carma, o incentivou a continuar com esse projeto também e o inspirou a criar o abrigo para crianças sem lar, pois assim muitos dos espíritos que ele sacrificou na outra vida acabariam vindo morar sob a tutela dele, o que de fato aconteceu.
     Então de fato apesar de a nível consciente aqui ele querer fazer alguma coisa para ajudar os bebês, na realidade ele os estava recolhendo para este ser demoníaco, a quem passou a servir novamente.
      Quando chegamos no cemitério de bebês encontramos aprisionados mais de 10.000 bebês. O homem estava lá desdobrado também, e chorava por não ter condições de libertar aquelas almas. Ele realmente havia se arrependido do que fez na outra vida.
      Prendemos o demônio, que era do tipo exótico com chifres e cara de mau, que será exilado, ou seja, vai para um outro planeta primitivo, mais afim com suas energias densas. Quanto ao homem que recolhe os bebês, fechamos aquela frequência de vida passada e libertamos as almas dos bebês abortados. 
     Por uma dessas coincidências do destino (será??), uma das médiuns do meu grupo de apometria foi a filha da parteira que a denunciou naquela vida passada e levou à prisão do assassino dos bebês, o que facilitou nossa sintonia com essa situação nessa vida e a prisão do ser que estava se alimentando dos bebês.
     No passado esse homem foi um ceifador de vidas e nessa vida, arrependido, procura se redimir de seus crimes. Mas por mais de 15 anos, apesar de aqui na dimensão física acreditar estar fazendo um "bem" para esses bebês abortados, no astral continuava a servir ao "deus" que adorava outrora, mesmo a contragosto. A partir de agora os bebês que forem sepultados por ele serão resgatados e encaminhados a uma nova existência, sem servir de alimento para nenhum demônio.

Gelson Celistre

segunda-feira, 5 de junho de 2017

A bruxa Sarah

     
     Este relato é de um atendimento que fiz para uma moça que em várias de suas vidas passadas foi uma bruxa muito poderosa. O tratamento foi com terapia de vidas passadas e com apometria. 
     A quase totalidade das pessoas ao reencarnar esquece de tudo, fica com sua mente vazia, para poder criar uma nova personalidade. Mas diferente da maioria das pessoas essa bruxa conseguiu manter uma personalidade ativa no astral enquanto estava reencarnando durante várias vidas, isto é, mesmo reencarnando ela não esqueceu quem era, não perdeu essa personalidade de bruxa e nem o poder que já havia conquistado. 


     Tratamos várias vidas passadas e numa dessas que acessamos ela literalmente saiu do mundo dos mortos para resgatar a si mesma que já estava reencarnada, era um bebê, e seria devorada por um grupo de bruxas. A regressão começou com ela vendo a seguinte cena: Uma mulher com roupa de safari se esgueira pela floresta, escala uma escarpa e sobe numa árvore no alto de uma montanha, de onde retira alguns filhotes de uma ave de rapina. Ela coloca os filhotes num pote de vidro e os carrega com cuidado, sendo que no caminho de volta ela até cava o chão para encontrar algumas minhocas e dar aos filhotes, para que não morressem de fome. 
     A mulher chega num vilarejo onde há um altar de pedra com uma pequena escultura de um deus. Nesse altar de pedra se fazem oferendas para o deus representado na escultura e a mulher então coloca nesse altar os filhotes de pássaro, ao mesmo tempo que ergue os braços e recita algumas palavras num idioma estranho. Enquanto ela recitava seus encantamentos, a pedra do altar sobre o qual estavam os filhotes começou a engoli-los, ficando como se fosse mercúrio líquido, e os filhotes desaparecem dentro dela, que depois voltou à sua textura normal de rocha. 
     Após isso a mulher sai da aldeia e atravessa uma floresta, dirigindo-se a uma colina onde no alto existe um cemitério. Neste cemitério está enterrada a bruxa Sarah, à qual ela vai invocar do mundo dos mortos. A oferenda dos filhotes foi feita com essa finalidade. A mulher cava o túmulo de Sarah até encontrar os ossos, os quais ela retira até conseguir montar o esqueleto da  bruxa por completo, sobre o qual ela joga um pó preparado segundo antigos manuscritos de magia. 
     Nesse instante, enquanto a terra engole os ossos que a pouco lhe tinham retirado, emerge da terra o espírito da bruxa Sarah com um estranho brilho, carregada por espíritos parecendo zumbis. A mulher conversa com a bruxa como se cobrasse dela algum favor por a tê-la invocado, mas Sarah "incorpora" na mulher e a deixa muda, enquanto extrai seu ectoplasma. 
     Sarah então sai do corpo da mulher e se transforma num agênere, um espírito materializado em carne e osso. Ela se dirige à vila próxima e entra numa casa onde habitam quatro mulheres, quatro bruxas, que ficam apavoradas quando a vêem e tentam atacá-la, sem sucesso, pois Sarah passa por elas como se nem existissem. 
     Num dos cômodos da casa havia um bebê e Sarah avançou sobre ele avidamente. Começando pela cabeça, com grandes mordidas de uma boca e dentes pontiagudos que não pareciam humanos, devorou o bebê, literalmente. Logo em seguida voltou para a sala onde estavam as quatro bruxas e gritando perguntou a elas: - Onde estão? Onde estão
     As bruxas revelaram um alçapão que levava para o porão da casa e lá embaixo Sarah encontrou mais nove bebês, que devorou do mesmo jeito que o anterior, exceto um deles, uma menina, que Sarah pegou no colo e levou com ela, saindo da casa. 
     Sarah foi até um riacho próximo onde mergulhou a cabeça da criança várias vezes, depois pegou algumas ervas e esfregou na cabeça da menina. Em seguida levou a menina para o cemitério onde antes ela mesma estava enterrada e desenterrou um colar com um dente canino com símbolos gravados, que amarrou no pescoço da menina. O colar  era de Sarah na vida anterior. Depois disso enterrou a criança no cemitério, no mesmo local onde seus ossos estavam enterrados. 
     Sarah saiu dali e apareceu em frente a uma enorme árvore, de grande diâmetro, tão grande que havia uma porta em seu tronco oco por onde ela entrou e desceu uma escada, chegando numa caverna abaixo, onde as raízes da árvore estavam aparentes, como as raízes de árvores em mangues e pântanos. Sarah pegou algumas dessas raízes e arrancando a ponta delas do chão, as cravou em seu próprio corpo. Em seguida ela foi desfalecendo, como se estivesse sem forças, até sumir por completo para se ligar definitivamente à sua nova vida na matéria, no corpo do bebê que ela mesma enterrou no cemitério.
     Enquanto isso, uma figura bizarra a tudo observava, um demônio "clássico", com longos chifres retorcidos e patas de bode. Esse demônio é um serviçal de Sarah, uma entidade que a serve há séculos e que a ajuda a manter essa frequência ativa. Esse demônio foi até o cemitério onde Sarah enterrou a menina e a desenterrou ainda viva. O demônio a tirou dali e a teleportou para uma cidade distante, deixando-a na porta de um orfanato.
     Passados alguns anos encontramos essa menina, a nova Sarah reencarnada, já adolescente e vivendo junto a um casal que a adotou. No porão da casa em que vive ela tem um local onde realiza rituais de magia negra de um livro que ela mesma escreveu, sempre auxiliada por esse demônio, que anda com ela o tempo todo. Num determinado dia, quando estava com 13 anos, ela chega em casa após a escola e assassina os pais adotivos a facadas. Ela é tratada como uma doente mental e encaminhada a um manicômio. Nesse manicômio ela cria um culto de satanismo com algumas outras internas e realiza rituais de sexo e magia negra.
     Durante cerca de quatro anos várias moças que estavam internadas no manicômio foram mortas nesses rituais e tiveram seus corações arrancados e guardados nas gavetas de uma velha cômoda. Mas Sarah estava ali com um propósito específico. Estando ela com 17 anos iniciou a última parte de seu plano para aquela existência. Ela já havia conseguido muita energia das vítimas dos rituais e ordenou que suas seguidoras assassinassem alguns funcionários do manicômio, o que fizeram na calada da noite, enforcando-os enquanto dormiam. Os funcionários que não morreram assassinados sucumbiram às chamas pois as seguidoras de Sarah incendiaram o manicômio, matando centenas de pessoas. O ritual final da bruxa Sarah reencarnada era ela própria se libertar dessa existência física, deixando essa vida e retornando para sua árvore da vida, recarregada com o ectoplasma das inúmeras vítimas de seus rituais e do incêndio do manicômio.
     Na vida atual, nessa encarnação, uma nova Sarah reencarnada nos procurou, tinha cerca de 20 anos de idade e já havia entrado num processo que a levaria à loucura e ao suicídio, com diagnóstico médico de despersonalização e síndrome do pânico. Apuramos que nas suas últimas 16 vidas antes da atual, num período de mais de 500 anos, ela tem provocado a própria morte para conseguir manter ativa a personalidade dominante da bruxa Sarah. Agora no entanto prendemos o demônio que a servia e apagamos essa frequência da mente dela, que a partir de agora vai cumprir seu karma como todo mundo.
     A título de curiosidade, na vida atual a bruxa Sarah quando nos procurou, claro que sem ter a menor ideia dessa sua identidade dominante de vidas passadas, estava com mais de cem frequências abertas, todas de vidas onde ela era foi uma pessoa muito ruim, quando não envolvida com magia negra e satanismo, sendo um psicopata serial killer. Enquanto a tratamos conseguimos fechar umas 40 dessas frequências, não por merecimento dela, mas porque havia centenas, em algumas milhares, de espíritos aprisionados por ela nessas frequências. Após desaparecerem os sintomas que a fizeram nos procurar, ela abandonou o tratamento.

Gelson Celistre
     

quarta-feira, 29 de junho de 2016

Riqueza e poder

     Em nosso trabalho espiritual sabemos que muitas vezes a pessoa que atendemos não é o principal motivo do atendimento, embora acabe sendo beneficiada de alguma forma. Quando algum espírito desencarnado está em condições de ser resgatado ou libertado de alguma forma de uma situação de sofrimento que está vivenciando no astral, a pessoa encarnada a qual ele está ligado acaba sendo intuída a nos procurar por algum motivo, mas no fundo é para que esse espírito seja atendido.



     A consulente reclamava de altos e baixos na vida profissional, embora tenha uma boa situação financeira. Está bem em um emprego, de repente o clima entre ela e os colegas na empresa fica ruim, surge uma oportunidade de emprego melhor, ela troca e em pouco tempo perde esse outro emprego e passa um tempo desempregada. Isso ocorre segundo ela de maneira cíclica, num intervalo de alguns anos.
     As energias que circundavam a consulente de maneira mais forte tinham relação com quatro vidas passadas onde ela foi uma mulher muito ambiciosa, que fazia qualquer coisa por dinheiro. 

Pacto com o demônio

     O demônio como algumas pessoas acreditam, um ser supremo do mal, não existe. O que existe são espíritos maus que assumem esse papel para quem procura pelo demônio querendo fazer pactos para obter riqueza e poder. Numa vida passada a consulente foi uma dessas pessoas que, para obter riqueza, entrou para uma seita satânica onde a cada quatro ou cinco anos tinha que sacrificar um bebê para esse demônio, de preferência com menos de sete dias de vida, o que ela faz algumas vezes, assim como outros membros da tal seita. Ela e outros membros da seita conseguiram a riqueza que almejavam com a ajuda do ser a quem alimentavam com bebês. Quando estava já bem rica decidiu abandonar a seita pois achava que já tinha o suficiente, e além disso o líder da seita exigia que os membros o ajudassem a financiar um templo que ele estava construindo, todo ornamentado em ouro, o que custava muito caro a ela. O tal demônio, sem reencarnar há muito tempo, a acompanha e sempre que ela acha que está bem, ele dá um jeito de prejudicá-la, pois como ela não honrou o pacto, ele quer se vingar dela. Em desdobramento entretanto, ela mesma o procura para saber como obter nessa vida a riqueza que quer e ele se aproveitando disso a coloca para trabalhar para ele no astral, além de sugar as energias dela. Foi recolhido e preso. Havia um templo no astral com vários espíritos que foram sacrificados ainda presos à forma de bebês.

A cigana

     Em outra vida a consulente foi uma cigana muito bonita e igualmente ambiciosa. Onde seu bando chegava ela procurava logo saber quem eram os homens mais ricos do local, os quais ela dava um jeito de seduzir e tirar o que podia de ouro e jóias. Com esse expediente ela conseguiu ao longo dos anos amealhar uma pequena fortuna, que guardava em um baú e sempre que o bando de ciganos acampava em algum lugar ela o enterrava perto de sua carroça. Ela gostava de um cigano, mas o sujeito era um vagabundo e vivia às custas da prostituição dela. Os anos foram passando e ela já com seus trinta e poucos anos já não agradava tanto os olhos do cigano, que se apaixonou por uma moça de família rica de um lugarejo próximo de onde estavam acampados. A cigana descobriu e, enfurecida, tentou matar a moça, mas foi pega pelos empregados da família. Ela disse ao pai da moça que o cigano só queria o dinheiro da moça e ele, para se dar bem na história, disse que não e apresentou ao pai da moça o baú cheio de ouro da cigana como sendo dele. Para provar que amava a tal moça ela matou a cigana ali mesmo. O pai da moça consentiu que eles casassem mas pouco tempo depois a moça acabou percebendo que o cigano era um vagabundo e perdeu o encanto por ele. Como resultado, o pai dela o botou pra fora de casa sem nada. Ele morreu na miséria na sarjeta. Na vida atual é ex-marido da consulente, que ela procura em sonhos, ocasião em que ele a prende e maltrata pois no astral lembra daquela onde morreu acreditando que perdeu tudo porque ela o tinha amaldiçoado.

A médica

     Nascida em uma família com uma longa linhagem de bruxas, em outra vida a consulente foi uma médica e trabalhava em um grande hospital onde era bem conceituada. Entretanto, se criou desde pequena fazendo magias que aprendeu com sua mãe e avó, e mesmo com uma promissora carreira médica, não abandonou esses hábitos. Ela queria ser a dona do hospital e para conseguir isso matou vários pacientes para fins de magia negra. Para os familiares desses pacientes ela dizia que um teve parada cardíaca, outro uma infecção, etc. Como mortes de pacientes são coisas comuns em hospitais nunca desconfiaram de nada. Mas o hospital ainda existia no astral, para onde a consulente se desdobrava eventualmente a fim de fazer mais alguma magia para conseguir mais dinheiro. Por conta disso muitos dos pacientes que foram mortos por ela a acompanhavam querendo vingança. Recolhemos esses espíritos e outros que ainda viviam no tal hospital e o fechamos.

O ruralista

     Mais uma frequência onde a consulente fazia qualquer coisa por dinheiro. Dessa vez casou com um homem proprietário de algumas terras, um ruralista, um homem do campo, achando que ele teria uma boa condição financeira. Mas o ruralista não tinha muitos recursos, nem para contratar empregados, e a vida do casal era simples, muito aquém do que ela desejava. Estava já com dois filhos, um menina com 4 anos e meio e um menino com 3 anos, quando os vendeu para um rico morador da cidade próxima, que gostava de estuprar crianças pequenas. O marido quando descobriu a tal venda foi atrás dela e dos filhos e chegando na casa do tal ricaço exigiu que este lhe entregasse seus filhos. O homem rico então, rindo, lhe jogou nos pés os corpos mutilados e sem vida de seus filhos. Enlouquecido, o ruralista avançou sobre a mulher e conseguiu matá-la, sendo morto em seguida pelos capangas do homem rico. Este espírito estava com muito ódio da consulente e a tem perseguido desde então, fazendo tudo que pode para que ela não tenha sucesso na vida. Se fazia passar por um preto-velho num terreiro onde a consulente frequentava, na esperança de que ela "trabalhasse" pra ele nesse local, a fim de dominá-la e levá-la a ruína. Apesar do ódio que sentia, o ruralista era o espírito que motivou o atendimento, pois estava nessa situação já há várias vidas e não conseguia se libertar disso. Fizemos ele esquecer aquela vida e ele foi levado pela nossa equipe para reiniciar sua jornada evolutiva, sendo preparado para uma nova encarnação.

Conclusão

     Não temos como saber se os altos e baixos de que se queixava a consulente vão acabar ou não, pois não sabemos o quanto desse karma ela já resgatou em outras vidas. Entretanto, pelo tipo de karma que ela está resgatando nessa vida, que tem a ver com essas vidas passadas onde ela era muito ambiciosa e fazia qualquer coisa, literalmente, por dinheiro, e pelo fato do motivo principal do atendimento ser o espirito do ruralista e não ela, o prognóstico não é muito favorável. 
     É comum nos depararmos com pessoas se queixando de dificuldades profissionais e financeiras e, pela nossa experiência e conhecimento da Lei do Karma, sabemos que invariavelmente essas pessoas no passado já agiram de maneira semelhante a essa consulente, de forma desonesta, geralmente através de magia negra, obter riqueza e poder.
     E se no passado buscamos o caminho do menor esforço, na vida atual só vamos conseguir alguma coisa através de muito esforço próprio, e de forma honesta.

Gelson Celistre

quinta-feira, 30 de maio de 2013

A viúva-negra

     Muitas pessoas têm dificuldade em entender o que chamamos de "frequência" e de fato o termo, que foi emprestado da física, pode não ser o mais apropriado para descrever o evento do qual estamos falando, mas por falta de um termo específico e pelo termo já estar "consagrado" no jargão apométrico continuamos usando. Geralmente "frequência" refere-se a uma personalidade de alguém em uma vida passada que por algum motivo está "ativa" na dimensão astral, ou seja, essa pessoa estando atualmente encarnada se desdobra (outro termo inadequado), isto é, seu corpo astral se desacopla de seu corpo físico e se manifesta com a aparência e idéias que tinha naquela vida passada.
     A frequência pode se referir tbm à personalidade que a pessoa assumiu ou desenvolveu num período inter-vidas, entre uma vida física e outra, quando estava na dimensão astral, que é o caso que vamos relatar a seguir.

     A viúva-negra

     Este caso é interessante pois a consulente, em uma das frequências dela que tratamos no astral, apresentava uma aparência zooantropomórfica, ou seja, meio humana meio animal, uma mulher-aranha. Nessa frequência ela aprisionava e vampirizava outros espíritos e armazenava a energia que retirava deles em uma protuberância escura enorme que tinha nas costas; suas mãos pareciam os tentáculos de uma aranha e seus dentes eram enormes e pontiagudos.



     A viúva-negra se mantinha ligada a suas vítimas através de teias que saiam de seu corpo e se ligavam aos outros espíritos. No ninho dessa mulher-aranha havia várias pessoas encarnadas que estavam ali desdobradas num estado de transe, totalmente apáticas.
     Todos foram libertados, as teias foram cortadas e desfizemos essa forma semi-humana da consulente, fechando essa frequência apagando isso da memória dela.

     Magia viking

     Encontramos a consulente atuando desdobrada como feiticeira em outra frequência, num grande barco de madeira, um navio viking. O comandante do navio, um homem ruivo muito forte, atualmente é marido da consulente e logo que nos percebeu ali se manifestou por uma médium dizendo:
     - Vc não devia ter mexido com certas coisas, agora virá pra cá e ficará preso aqui, junto com os outros que se meteram um dia, assim como vc! Esse é seu destino agora!
     O local a que ele se referia era o navio onde ele estava, navegando em alto mar sob uma forte tempestade, para onde ele levou eu e a médium pela qual ele estava se manifestando e nos prendeu, numa cela no porão do navio.
     Junto dele havia uma mulher muito velha, uma feiticeira, com olhos esbranquiçados, como se fosse cega, e foi ela quem criou essa tempestade, com a finalidade de afundar navios e aprisionar a alma dos marinheiros.
     Numa vida passada muito antiga ela auxiliava esse guerreiro viking com magias e sortilégios para as batalhas e depois que morreram eles passaram a trabalhar para o ser que dava força a ela. Esse ser no astral tinha a forma de um gigantesco polvo e de fato mantinha presos os espíritos mortos pelo viking. Muitos já estavam reencarnados mas continuavam desdobrados nesse local, no fundo do mar, sendo sugados energeticamente pelo monstro marinho em forma de polvo.
     Interessante que eu já estava preso numa frequência no porão do navio mas esse polvo gigante espichou um dos seus tentáculos até meu corpo físico e me arrancou dele em outra frequência, me jogando nas ondas desse mar revolto pela tempestade. Enquanto isso a velha feiticeira fazia invocações e gestos que faziam a tempestade ficar mais forte.
     Demos um jeito no tal polvo gigante e apagamos a mente da consulente, que era a velha feiticeira, e do marido dela, o viking. Quando fizemos isso e destruímos o navio, a minha frequência que estava presa no porão, ao invés de retornar ao corpo físico como a médium, afundou e se juntou no fundo do mar com a frequência que o polvo tinha jogado no mar.
     Quando fomos me resgatar encontramos uma cidade submersa em ruínas, com muitos espíritos presos. Tbm havia ali vários navios naufragados com espíritos aprisionados a eles. Resgatamos todos os espíritos.

     O ritual

     Londres, 1329. Numa noite escura vimos uma mulher se esgueirando por entre os túmulos de um cemitério com algumas pequenas capelas e estátuas. Ela veste uma roupa preta com um capuz lhe cobrindo a cabeça.
     Rapidamente ela se dirige a uma cova onde, naquela tarde, um homem fora enterrado. Ela cava o monte de terra sobre a sepultura até encontrar o cadáver, coloca alguns objetos próximos do corpo, olhando ao redor de vez em quando para se certificar de ninguém estar vendo, e de repente do cadaver se desprende uma fumaça tênue, que ela aprisiona num frasco ou cristal.
     A bruxa está ali em busca de energia. Quando estamos vivos produzimos ectoplasma, que é o fluído que os espíritos querem de nós, mas quando morremos, nosso corpo etérico, que é o que produz o ectoplasma juntamente com corpo físico, leva 72 horas para se decompor. Nesse período entidades das trevas, vampiros e bruxos costumam "sequestrar" esses corpos etéricos nos cemitérios para usar a energia em trabalhos de magia negra.
     A bruxa ainda cavou mais algumas covas e em cada uma delas repetiu os procedimentos, extraindo dos cadáveres mais energia. Essa cena se repetiu em várias noites durante algum tempo, até ela ter uma quantidade de energia suficiente para seu propósito.
     Numa pequena propriedade rural próxima da cidade, atrás de um galpão, encontramos a bruxa novamente, mas desta vez ela estava oficiando um ritual.
     No chão de terra iluminado por algumas tochas havia o desenho de um  pentagrama dentro de um círculo e em seu interior havia um homem deitado.
     A bruxa se debruçou sobre o corpo do homem, proferiu algumas palavras como se estivesse invocando alguma coisa e derramou sobre ele os fluídos que ela havia recolhido dos cadáveres no cemitério. Logo em seguida o corpo do homem começou a se transfigurar, ergueu-se e foi ficando maior e criou chifres e um rabo, isso tudo em questão de segundos.
     A finalidade do roubo de corpos etéricos pela bruxa era materializar um demônio no corpo de um homem e ela conseguiu. Saíram dali e mataram muitas pessoas em vários vilarejos, sendo que na hora da morte ela já retirava o corpo etérico e ectoplasma da vítima e incendiava mo corpo físico. Isso ocorreu durante muitos anos, enquanto ela repetiu esse ritual.
     Ela estava com mais de 100 anos já, uma idade que muito poucos alcançavam naquela época (a média de vida era de 40/50 anos em condições normais) quando começou a se sentir fraca e então resolveu pedir para o demônio a quem serviu que dividisse a energia com ela. Ele recusou, provocou a  mortre dela e a aprisionou no astral, onde a encontramos, juntamente com as vítimas deles naquela vida.
     O local onde estavam no astral era escuro e fétido e havia várias valas cercadas por labaredas de fogo, que impediam os espíritos de sair. Uma dica para quem trabalha com esse tipo de ser, demônios e assemelhados, é que a primeira coisa a se fazer num confronto é cortar rabos, chifres, ou qualquer adereço que a criatura tenha de diferente, pois é nessas coisas como rabo e chifres, cascos, que eles armazenam a energia vampirizada de outros seres. Ao se cortar o rabo e os chifres a energia deles diminui instantaneamente.
     Outra providência imediata deve ser a de cortar as ligações do ser com pessoas encarnadas, geralmente através de fios finos, semelhantes ao cordão de prata. Deixando o ser com a própria energia fica mais fácil prendê-lo. Pode-se tbm emitir um comando mental retirando dele toda energia vampirizada, mas isso já exige um pouco mais de força mental e autoridade.
     Uma vez retirada sua força o demônio foi dominado facilmente e o fogo ao redor da valas diminuiu bastante (só não se extinguiu totalmente pq a mente dos espíritos aprisionados ajudava a mantê-lo). Os espíritos aprisionados foram resgatados, a mente da bruxa foi apagada e o local destruído.

     Iniciação em reiki

     A consulente foi iniciada em reiki e resolvemos verificar o que aconteceu durante o ritual de iniciação, embora já soubéssemos que não era nada de bom.
     Vimos uma caverna no astral muito iluminada onde havia um homem com uma roupa branca e pés descalços; era um tipo loiro de olhos claros e aparência jovial, na faixa dos trinta e poucos anos. Do teto pendiam vários amuletos pendurados por fios com símbolos diversos, inclusive os do reiki. Era nessa caverna que se realizava a verdadeira iniciação do reiki que a consulente fez, pois durenta a iniciação ela foi desdobrada e levada para essa caverna, onde o cara de branco colocou nela um colar através do qual ele pode acessá-la e retirar a energia de que precisa.
     Todas as pessoas que fizeram iniciação com esse mesmo mestre que a consulente passaram pelo mesmo processo e estavam sendo vampirizados através desse colar. Rastreamos os iniciados e destruímos os colares, o que já fez a caverna mudar de aparência, assim como o cara de branco, que ficou com a aparência de um velho bruxo, com uma roupa escura.
     O velho bruxo resistiu à prisão, atacando um dos membros de nossa equipe, mas já estava sem muitas forças pois havíamos destruído os colares de onde ele retirava energia dos iniciados. Foi preso e o local destruído.

     O livro negro

     A consulente frequenta um centro espiritualista dominado por estranhos seres que usavam capuzes pontiagudos e reverenciavam um livro negro escrito com letras de fogo em um idioma muito antigo. Todas as pessoas que frequentam esse centro são marcadas com uma energia semelhante à que tem nesse livro e servem de fonte de energia para manter esse livro negro no astral energizado de alguma forma com a energia de pessoas encarnadas.
     Os dirigentes do tal centro não conseguem enxergar esses seres como eles realmente são. Os videntes desse centro enxergam aquilo que querem ver e que é criado por esses seres, como entidades da Umbanda, mestres 'ascencionados', etc.
     Quando encontramos esses seres e os paralisamos para prendê-los descobrimos o motivo de reverenciarem o tal livro negro. Um ser com o corpo de fogo usava o tal livro como um tipo de transformador que convertia a energia coletada dos humanos em um tipo de energia que ele necessitava para viver.
     Nós isolamos o tal livro numa bolha energética e depois o destruímos. O ser de fogo praticamente se apagou quando foi desconectado do livro pois não tinha energia própria. Foi preso.


     É comum encontrarmos esse tipo de situação em nossos consulentes, a pessoa estar desdobrada em várias frequências sem que ela tenha a mínima noção disso. Quando a atividade nessas frequências é muito intensa acaba afetando o corpo físico da pessoa de alguma forma, geralmente de forma reflexa, por exemplo, quem vampiriza no astral sente-se desvitalizado aqui no físico.
     Uma pergunta que sempre me fazem é como evitar de fazer algo "errado" em desdobramento, pq todas as pessoas que atendemos dizerm que não querem fazer o mal para ninguém e que de fato não fazem. Entretanto, somos seres complexos e nem sempre as atitudes que ostentamos aqui na dimensão física refletem nossa índole "real".
     Imagine que vc é um ser que teve milhares ou milhões de vidas antes dessa e o que vc é como espírito é a somatória de tudo isso. Muitas vezes o meio em que vivemos só permite determinados tipos de comportamento, seja por conta da lei, dos costumes, da moral vigente, dos valores familiares, das nossas limitações intelectuais e financeiras, etc.
     Quando nos desdobramos e estamos na dimensão astral muitas vezes acessamos a memória de outras vidas que já tivemos, onde tínhamos outros valores e intenções. Não raro ocorre que nossa índole em vidas passadas recentes era bem diferente da atual e esses valores de vida passada acabam sendo mais importantes para nós do que os que temos na vida atual. Por isso é comum, por exemplo, atendermos mulheres que tem um comportamento sexual recatado aqui no físico mas que no astral fazem sexo compulsivamente, pq na encarnação passada foram prostitutas.
     Mas enfim, para não fazermos coisas erradas em desdobramento a única solução é não desejarmos, realmente, em todas as instâncias de nossa mentefazer coisas erradas. Na maioria das vezes nossa vontade está apenas num nível superficial de nossa consciência e nem sabemos direito o que queremos, ou em outras situações queremos algo que gera conflito em nossa mente.
     O auto-conhecimento e a determinação em eliminar nossos defeitos é o caminho mais seguro para evitarmos de nos desdobrar em frequências negativas, onde prejudicamos outros espíritos e a nós mesmos, agravando nosso karma e retardando nossa saída de mundos primitivos como a Terra.

Gelson Celistre

   

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Romance astral

     Recebi uma solicitação de auxílio bastante curiosa onde uma mulher afirmava ter encontrado seu grande amor e que ambos viviam uma linda paixão. Só que além de estarem separados por uma imensa distância fisicamente, eles nem se conhecem.



     O caso é o seguinte, segundo a consulente:  
     "Há quatro anos eu fui despertada para uma lembrança de vida passada. Tive antes, um sonho que me avisou sobre como ia ser. Por "acaso", tomei conhecimento do trabalho de um músico estrangeiro, do qual eu nunca havia ouvido falar. Assim que o vi no DVD, foi quase que imediato, a sensação de já conhecer aquele homem, uma emoção absurda, sem explicação...Comecei então, a tentar um contato com ele. Consegui o endereço e comecei a enviar cartas que ele nunca respondeu, mas uma médium muito poderosa que conheço foi até ele astralmente e viu que ele lia as cartas com muita emoção.
     Pedi a ela que me levasse até ele em astral e então comecei a interagir com ele amorosamente! Um dia eu pedi a ela que tentasse se comunicar com ele no astral para saber porque ele não respondia as cartas, evitava contato comigo. Quando ela fez isso, o que se apresentou foi uma personalidade egípcia dele que contou a ela a natureza da nossa ligação que, já vem de 3.200 anos  a.C.
     Até agora eu não compreendia como podia ser isso, a personalidade daquela época se manifestar assim como se fosse um espirito independente da personalidade atual dele. Enfim, muitas coisas aconteceram entre nós no astral e com o tempo chegamos a entender que esse egípcio queria mesmo era se vingar de mim, pelo fato de eu tê-lo traído em vidas passadas." 
     Quando verificamos a situação no astral inicialmente o médium captou uma energia muito negativa, muito densa, que lhe causou uma dor aguda muito forte, tendo ele inclusive que tomar um remédio para dor.
     
     O ritual de vampirização

     Numa floresta sombria, uma pequena elevação de pedra numa clareira se destaca: é um altar de sacrifícios. Deitado nesse altar e amarrado encontramos um homem e duas bruxas que estavam se "aproveitando" dele para saciar seus apetites sexuais. O homem inclusive está já bastante enfraquecido energeticamente e em conseguência dessa vampirização que está sofrendo por parte das duas mulheres, pode estar tendo algum problema de saúde em seu corpo físico.
     As duas bruxas são na vida atual a consulente e a tal "médium poderosa". A vítima do tal ritual é mesmo o tal músico pelo qual ela diz ter se apaixonado. Todos os três encontram-se em desdobramento inconsciente na dimensão astral.
     Então, de fato, ela tem se encontrado com ele no astral e fazem sexo, só que não é exatamente da maneira que ela imagina e, ao menos que ele tenha algum fetiche masoquista, não creio que ele permaneceria ali se pudesse se libertar.
     O procedimento padrão adotado por nós nesses casos é libertar os espíritos, apagar essa frequência de sua mente inconsciente ativa e reacoplá-los em seus corpos físicos, em resumo, fechar a frequência.

     Conectados através do tempo

     Realmente estes dois espíritos estão conectados através do tempo, a consulente e o tal músico. Captamos uma vida passada onde eles se encontraram e tiveram um pequeno affair.
     Era uma época muito antiga onde tribos bárbaras lutavam entre si e a tribo da consulente, que era uma mulher guerreira e líder de tribo, venceu a tribo do tal músico numa batalha, uma disputa por alguma coisa. Embora não fossem inimigas, as tribos disputavam eventualmente alguma coisa disputando no campo de batalha.
     Na ocasião a consulente humilhou o tal músico, que era o líder da outra tribo, perante seus comandados. O guerreiro vencido não esqueceu a humilhação e anos mais tarde, num acampamento, conseguiu seduzir a tal mulher e quando estavam a sós, ele a matou e saiu triunfante da tenda onde estavam segurando a cabeça dela pelos cabelos.
     Foi por tê-la matado naquela vida que ele gerou um karma que permitiu que na vida atual estivesse sendo vampirizado no astral por ela e a outra mulher.

     O parceiro oculto

     Apesar do karma do tal músico permitir que ele sofra um pouco nessa vida, não foi apenas isso que o manteve preso durante anos no astral pela dupla de bruxas. 
     A tal "médium poderosa" tinha um pacto com um demônio sexual e era ele quem usufruía da maior parte da energia retirada do tal músico.
     Esse demônio de uns dois metros de altura tinha a pele escura, grandes chifres enrolados, cascos ao invés de pés e um rabo comprido. Ele estava ligado por um fio energético à consulente e à "médium poderosa" e através dessa ligação ele as vampiriza tbm.
     A tal médium serve de ponte para esse demônio vampirizar sexualmente várias mulheres iludidas com romances astrais, entre outras.
     Prendemos esse demônio e libertamos as pessoas ligadas a ele e que tbm eram vampirizadas, entre elas a consulente e a "médium poderosa".

     Conclusão

     A consulente viveu um falso romance astral durante quatro anos, iludida por uma "médium poderosa" e por sua própria necessidade de viver uma aventura apaixonante, uma fuga da monotonia de uma vida comum.
     Antigas companheiras de bruxaria onde praticavam magia negra sexual se reencontram após várias vidas e as teias do destino tecem o enredo onde agora elas é quem são as vítimas da vampirização.
     Fazer sexo no astral é muito comum pq a grande maioria das pessoas não tem uma vida sexual satisfatória aqui na dimensão física e no astral dá vazão a seus instintos e desejos reprimidos. Se juntarmos a isso alguma mediunidade ao nosso já comprometido karma, o que acontece invariavelmente é que acabamos sendo vampirizados no astral por demônios sexuais, criaturas das trevas especializadas em extrair energia sexual dos encarnados.
     Nesse caso era um "empreendimento privado", ou seja, apenas um demônio administrando suas posses, mas o mais comum é as pessoas se relacionarem em locais no astral como boates, bares, bordéis, etc. 
     Numa comparação grosseira, mas que pode ilustrar bem como funciona, é como se vc pegasse uma pessoa que adora jogar cartas com os amigos, canastra ou pife por exemplo, a troco de uma cerveja ou um real, e largar o cara num cassino de Las Vegas com crédito ilimitado.
     Entidades das trevas criam no astral verdadeiros resorts de luxo para onde somos atraídos facilmente, criam paraísos onde existe tudo que gostamos e que desejamos ter, não apenas mulheres/homens bonitas e desejáveis, mas carros esportivos, bolsas de grife, jóias, dinheiro, enfim, criam situações imaginárias onde nossos desejos podem se realizar, a fim de roubar nossa energia enquanto estamos extasiados nesses locais.



Gelson Celistre
     
   
     


domingo, 9 de setembro de 2012

A bruxa virtual


     A consulente se envolveu com vários tipos de grupos de ocultismo, wicca, magia negra, magia oriental (onmyodo) e similares e mesmo depois de encerrar as atividades, após anos, ainda sente os efeitos. A maioria dessas ligações da consulente se deu pela internet, em grupos e comunidades sobre ocultismo, bruxaria, vampirismo, etc. 
     Por conta dessas atividades ela sintonizou com vários grupos das trevas ligados a pessoas encarnadas que praticam essas artes mágicas e abriu frequências de vidas passadas onde foi bruxa, passando a praticar no astral o que fazia no passado. 
     Quando fomos verificar o que ela andava fazendo no astral encontramos o seguinte:



O baile

     Em um grande salão com pouca iluminação encontramos um grupo de pessoas, todas vestidas de preto ao estilo gótico, com cabelos negros, pálidas e com maquiagem escura.      Esse grupo é formado por vários casais e são todas pessoas encarnadas que estão ali em desdobramento. Mas além desses encarnados há tbm outros espíritos, desencarnados, e esses se ocultam sob uma longa capa preta com capuz.
     A atmosfera do salão é densa, sufocante, e vários casais entram e saem constantemente, circulam e conversam como se estivessem numa boate, embora não haja som no local, que é estranhamente silencioso. Uma das mulheres ali, das encarnadas vestidas de preto, percebe a presença de nossa médium entre eles e manifesta uma expressão de desagrado: é a consulente. A médium tem a impressão de que muitos deles tem consciência de estarem ali em desdobramento e que estão ali por vontade própria.
     Enquanto observava a cena, a médium foi abordada por um dos homens que lá estava. Ele vestia uma calça preta muito justa e estava sem camisa. No rosto entretanto ele tinha uma máscara negra que lhe cobria os olhos, como se estivesse num baile de máscaras. A médium recusou o convite do tal homem e este se irritou com ela, perguntado-lhe então o que ela veio fazer ali. Aproveitamos o incidente para iniciar os trabalhos.
   Os encarnados tiveram suas mentes adormecidas e foram reacoplados em seus organismos físicos, inclusive a consulente, enquanto que os desencarnados foram paralisados para posteriormente serem retirados por nossa equipe espiritual, não sem esboçarem alguma resistência, principalmente um espírito feminino, vestindo uma espartilho vermelho e com o corpo bem delineado, que arremessou contra nós algumas adagas.

O sabath 

     É noite na floresta, o céu está escuro e numa clareira várias bruxas vestidas com capuzes pretos se reunem para mais um ritual. Vários homens estão sendo trazidos por outras bruxas da floresta, todos com as mãos amarradas em estado de transe ou semi-conscientes. Eles são colocados em círculo na clareira e cada uma das bruxas se posiciona na frente de um deles.
     Elas olham fixamente para os olhos deles, cara a cara, e dizem alguma coisa em tom sussurrante. Eles abrem a boca e elas tbm, ao que pudemos ver a energia saindo da boca dos homens e sendo absorvida pelas bruxas. Todos os homens ali são encarnados desdobrados mas entre as bruxas existem tanto encarnadas como desencarnadas.
     Depois de absorverem a energia dos homens elas se juntam e dão as mãos em círculo, evocando um ser demoníaco. Ele se materializa no meio delas à medida em que elas abrem suas bocas e liberam para ele sua energia. O demônio parece a princípio uma grande sombra mas aos poucos vai parecendo mais "sólido" e com isso os homens vão desfalecendo, ficando mais fracos. Das 15 bruxas ali apenas 5 são desencarnadas, então o demônio está absorvendo a energia de 10 mulheres e 15 homens encarnados, o que lhe dá muita força.
     Nesse momento do ritual nós interferimos, cortando a ligação das bruxas com o demônio para enfraquecê-lo e retirando dele a energia que ele absorveu dos encarnados. Algumas das bruxas estavam tão ligadas ao demônio que sentiram dor quando cortamos sua ligação com este ser das trevas, dentre estas, a consulente. Todos os encarnados tiveram suas mentes apagadas e foram reacoplados, tanto as bruxas como os homens. O tal demônio foi preso e o local foi destruído no astral.

O bruxo

     Apareceu um bruxo com muita raiva de mim por achar que eu estava "mexendo" com alguém que lhe pertence. O bruxo é velho, gordo e barrigudo e veste uma túnica escura, com um medalhão no pescoço. Na cabeça ele usa uma touca colada na cabeça, como essas de natação. O bruxo era muito forte e fez a médium que o percebeu ficar com o corpo tremendo. 
     Esse bruxo estava ligado a muitas mulheres encarnadas, todas envolvidas com alguma atividade esotérica, ocultista ou de bruxaria aqui no físico e logo que começamos a cortar essas ligações ele atacou a médium, enfiando sua mão dentro do peito dela e apertando seu coração, o que lhe causou uma dor terrível, que quase a fez desmaiar. 
     Nessa hora ativamos uma supraconsciência da médium para ela poder enfrentar o bruxo e após um breve combate entre eles, o bruxo foi preso e a ligação dele com as mulheres encarnadas foi cortada. Uma dessas mulheres era a consulente.

A confraria das bruxas

     Descobrimos tbm uma vida passada da consulente onde ela fazia parte de uma confraria de bruxas que matavam homens em rituais sexuais para manter sua juventude, beleza e vitalidade. A consulente era uma bruxa jovem e muito bonita e de acordo com as normas da confraria todas deviam partilhar os homens entre si e dividir igualmente as energias vampirizadas. 
     A consulente entretanto sentia que precisava de mais energia que as outras e começou a montar um "caixa 2" com os homens que conseguia aprisionar. De cada três um ela reservava exclusivamente para si e os mantinha em uma caverna oculta das demais, apenas de seu conhecimento. Um dos homens que ela aprisionou ali era o seu "predileto"  e eventualmente ela saia com ele da caverna para passear. 
     Como estavam drogados esses homens não esboçavam reação e nem tentavam fugir. Mas uma das bruxas da confraria a viu com esse homem, a seguiu e descobriu seu covil. Ao informar isso para as outras bruxas da confraria, a consulente foi declarada infiel e traidora, e foi queimada viva numa fogueira pelas próprias confrades.
    A bruxa morta, a consulente, jurou vingança contra todas e hoje, após vários séculos, algumas delas se reencontraram nessa vida. O ódio da consulente aumentou ainda mais depois de morta por ver que o prêmio da bruxa que a delatou foi o seu "predileto". Depois de morta ainda ficou por ali perturbando a delatora. 
     A delatora e o "predileto" da consulente naquela vida são hoje seu ex-namorado e a atual namorada dele. Encontramos esses dois presos no astral pela consulente que, logo que percebeu nossa presença, se manifestou com muita raiva e indignação, dizendo:

Acho bom vcs saírem logo daqui antes que eu os prenda aqui tbm! Aconselho vcs a se mandarem daqui rapidinho! Se estou com os dois aqui é pq posso estar e caso continuem pensando em me atrapalhar vãp ver do que sou capaz!!

     Apagamos a mente de todos ali e os reacoplamos. Havia tbm outras bruxas desdobradas ali e algumas desencarnadas, assim como vários homens encarnados que ainda eram vampirizados pelas bruxas. Eram quase 200 homens e 50 bruxas nesse local, que foi destruído.

O demônio

     Em mais uma clareira na floresta encontramos outro bando de bruxas e outro tanto de homens encarnados sendo vampirizados. Dentre as bruxas novamente encontramos a consulente torturando um casal, tbm encarnado, que estavam amarrados em estacas, sobre pentagramas riscados no chão. Novamente o ex-namorado dela e a atual namorada dele.
     Na clareira haviam outros pentagramas riscados no chão onde outras pessoas estavam presas e sendo torturadas ou vampirizadas, a maioria encarnados desdobrados.  Novamente a consulente ficou revoltada com nossa presença ali e tentou nos atacar, mas sem sucesso. 
     Parecia mais uma frequência sem grandes novidades mas eu apareci lá em supraconsciência, sinal de que havia algo mais "pesado". Enquanto prendíamos as bruxas e encaminhávamos os encarnados de volta, uma mancha escura começou a se formar no chão, que começou a se abrir, criando um buraco, e dele saltou um demônio com um corpo humanóide, mas com pernas grandes e curvadas como as de um animal, só que todo formado por um emaranhado de finos fios negros.
     O demônio emitiu um grito como um rugido e bateu com as duas mãos no próprio peito, raspou um dos pés ou patas no chão como se fosse um touro e partiu em disparada sobre mim. De seus olhos avermelhados saíram dois raios em minha direção tbm.
     Criamos um campo de contenção em torno do tal demônio e o neutralizamos, sendo ele levado por nossa equipe espiritual. Este demônio será exilado. Destruímos a tal clareira no astral.

Os vampiros

     Saímos dessa frequência em supraconsciência e fomos para outro local no astral. Era uma enorme caverna com grandes nichos nas paredes com grades onde haviam centenas de pessoas presas em cada nicho. Os seres que aprisionam estes espíritos ali são vampiros.
   A aparência desses vampiros lembra a de um ser humano, mas as orelhas são pontiagudas e a boca é bem grande, com dentes tbm pontiagudos. Nas costas eles possuem asas como as de um morcego. Enfim, muito parecidos com as imagens de vampiros de alguns filmes recentes.
    Vimos inclusive um desses seres, que era uma fêmea pois tinha seios, mordendo um homem ali no pescoço como se fosse uma presa abatendo uma caça. A maioria dos espíritos presos ali são de pessoas encarnadas e tratamos logo de apagar suas mentes e enviá-los de volta ao corpo físico. 
     Paralisamos os vampiros e enquanto retirávamos os encarnados fomos atacados por uma bruxa furiosa. Mais uma vez a consulente desdobrada aprontando no astral. A consulente é que era a líder desses vampiros e mais uma vez não queria abandonar suas práticas no astral, mas teve sua mente apagada e voltou ao corpo físico. os vampiros desencarnados foram presos e o local foi destruído.

     Muitas pessoas se envolvem em grupos e práticas pela internet achando que estão só "estudando", que é apenas "virtual", mas na verdade ao se fazer parte de um grupo, estamos partilhando de uma energia e práticas que podem nos causar sérios problemas. O que desejamos aqui pode se tornar realidade no astral por isso é preciso ter cuidado com o que desejamos e com quem nos associamos, mesmo que virtualmente.

Abraço.

Gelson Celistre