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terça-feira, 11 de junho de 2013

O alienista

     Consulente com 26 anos, nasceu com uma deformação na válvula aorta que terá de operar. Faz faculdade de informática mas alega que não consegue terminar pois não consegue se concentrar. Diagnosticado com depressão há cerca de três anos, faz tratamento com anti-depressivos e anti-psicóticos. Tem dificuldade para dormir "... porque os pensamentos não me o deixam e costumo ter muitos pesadelos." 
     Boa relação com a mãe mas o pai é meio ausente. Conheceu uma moça ano passado com quem se relacionou intimamente durante um curto período e depois disso sua situação piorou: "Após ela ter terminado esta relação a minha depressão, concentração e vontade de viver piorou muito. Todos os dias penso nela em quase toda a hora, pois ela não me sai da cabeça e isso perturba a minha concentração."
     A princípio não parece ser nada muito grave. A deformação no coração é um estigma cármico, a depressão é resultado de um processo de obsessão espiritual e um amor perdido faz parte da vida, pois é pelo sofrimento que a maioria de nós aprende a respeitar o próximo. Todos os nossos atos geram consequências e em algum momento, na mesma vida onde os cometemos ou numa vida futura, teremos que arcar com essas consequências, como veremos a seguir.


     O alienista

     O consulente estava desdobrado no astral vagando entre uma multidão de espíritos que pareciam alienados, drogados e perturbados mentalmente. Era uma grande quantidade de espíritos só que eles não enxergavam o consulente, apenas sentiam sua presença e essa sensação despertava medo em um uns e ódio em outros. O consulente entretanto os via e ficava apavorado tentando sair desse local mas sem conseguir.  Era como se ele estivesse perdido em meio a uma grande multidão que caminha numa direção e ele se visse obrigado a seguir o mesmo caminho, mesmo querendo ir para outro lado.
     Numa vida passada, no ano de 1831, em Paris, o consulente era um jovem médico alienista (psiquiatra) fazendo experimentos com drogas psicóticas. Não existia ética no meio médico-científico naquela época (será que hoje já existe?) e ele usava os pacientes de um sanatório como cobaias em sua pesquisas. Muitas das cobaias enlouqueceram e mataram outros pacientes do sanatório. Foi visto uma cena daquela vida onde o consulente, um jovem médico com óculos redondos, injetava uma droga na veia de um paciente atado a uma maca por tiras de couro pelos punhos e tornozelos.
     Bem, mas essa situação, dele estar no meio de um bando de espíritos dementes sem poder sair, foi orquestrada por um outro espírito que quer se vingar do consulente. A intenção é que ele enlouqueça e cometa suícidio.

     O aborto

    Numa vida passada o consulente fez uma mulher, que estava esperando um filho dele, abortar. Ela não queria mas ele a obrigou. A mulher nunca se recuperou desse aborto pois queria muito o filho e essa mágoa e tristeza  ela levou para o túmulo.
    O destino dá muitas voltas e acaba provocando o reencontro de espíritos que possuem ligações kármicas, mas quem antes provocou o sofrimento agora o experimenta. A jovem a quem ele obrigou a abortar numa vida passada agora cruza a existência dele por um breve período na encarnação atual, apenas o suficiente para fazê-lo sofrer pela sua perda.
     Mas isso não é tudo. O espírito que seria seu filho naquela existência e ao qual ele negou o direito a vida, está agora no astral, desencarnado, e deseja vingar-se de seu assassinato (aborto) e do sofrimento que o consulente provocou naquela que seria sua mãe.
     Ele encontrou o consulente encarnado e provocou seu desdobramento junto aos espíritos que foram vítimas dele naquela vida como alienista (psiquiatra) a fim de que ele enlouquecesse e tirasse a própria vida. Apagamos a mente do tal espírito e ele foi levado por nossa equipe espiritual. O sanatório ainda existia no astral, cheio de espíritos dementes, uns já encarnados em desdobramento inconsciente, mas a maioria de desencarnados.  Todos foram resgatados e o local foi destruído.

     A eutanásia

     Em outra vida, mais recente, durante a Segunda Guerra Mundial, em 1941, o consulente novamente foi um médico e estando a Alemanha em guerra, acabou sendo nazista e atuou na frente de batalha. Muito prático e muito vaidoso, não queria perder seu precioso tempo tratando de soldados feridos, pois almejava um cargo mais elevado e de maior prestígio.
     Assim, o consulente levava os soldados feridos de seu próprio país aos portões do Valhala, o Salão dos Mortos em batalha da mitologia nórdica, através de injeções letais. Ele pensava: "É mais fácil usar esse procedimento do que esperar um soldado se recuperar, não há tempo para isso ou mesmo pessoas para cuidar de tantos soldados feridos! A eutanásia é a melhor saída nesse momento  E assim ele adiantou o desencarne de uma grande quantidade de soldados feridos em batalha, informando às famílias que a morte fora por outros motivos e não por conta da injeção letal que lhes aplicou.
     Como era nazista e médico estava ligado tbm a uma grande quantidade de judeus mortos em campos de concentração, mais precisamente 8 valas com uma quantidade enorme de corpos amontoados. Muitos deles nem estavam mortos quando foram jogados nessas valas e morreram asfixiados pelo peso dos corpos jogados por cima deles. Resgatamos os espíritos e destruímos o os locais no astral, tanto o hospital de campanha quanto as valas. A energia era tão fétida que nossa equipe espiritual utilizou um tipo de lança-chamas para higineizar o local. O consulente estava dedobrado nessa frequência, ainda bancando o deus da morte, e teve sua mente apagada e a frequência fechada.

     A ordem das bruxas

     Em outra existência o consulente foi um bruxo e fundou uma ordem de bruxos e conseguiu arrebanhar um bocado de bruxas para a tal ordem, fazendo elas trabalharem para ele. Assim, toda energia que elas retiravam das pessoas para as quais elas faziam feitiços, poções, etc., ele acaba recebendo delas.
     Como ele já estava muito velho e sabia que logo morreria, ele usou essa energia para construir um castelo no astral para ele morar após sua morte aqui no físico. No calabouço desse castelo ele aprisionou as pessoas das quais recebeu a energia, tanto os clientes das bruxas como elas próprias. Muitos espíritos estavam presos ainda nesse castelo, alguns já reencarnados inclusive.
     Nessa parte do atendimento o consulente apareceu desdobrado em nossa reunião e disse que já estava bom o que tínhamos feito por ele e que não precisávamos mais verificar nada e que já tinhamos feito mais do que ele havia pedido. Interessante que ele apareceu desdobrado com a aparência que tem agora, mas foi visto que ele estava ali tbm na frequência de bruxo.
     Apagamos a mente dele em ambas as frequências, resgatamos os espíritos aprisionados no tal castelo e o destruímos. O bruxo armazenava a energia num pingente de cristal que usava no pescoço e assim que destruímos esse amuleto ele perdeu as forças e não deu trabalho.

     O feiticeiro

      Por último, mas não menos trevoso, o consulente estava desdobrado em outra frequência relativa à uma vida antiga onde ele era feiticeiro numa tribo primitiva. Nessa tribo eles cultuavam uma divindade a quem ofereciam sacrifícios humanos e o consulente, pra demonstrar que era "forte", sacrificou o próprio filho.
     Para própria infelicidade futura do consulente, esse filho que ele sacrificou naquela existência era o mesmo espírito que várias vidas mais tarde seria seu flho novamente mas que ele obrigou a mãe da criança a abortar. E para piorar a mulher tbm era a mesma, essa por qual ele se apaixonou na vida atual mas que rompeu o relacionamento com ele.
     O consulente foi feiticeiro por muito tempo naquela vida e sacrificou muitas pessoas para a tal divindade. Ocorre que alguns anos após ter sacrifricado o próprio filho, a tal divindade, que na realidade era um demônio, incorporou no próprio feiticeiro e dizimou a tribo inteira, matou a todos, inclusive de algumas pessoas abriu o peito e comeu o coração.
     Quando o feiticeiro deu por si e percebeu o que tinha ocorrido, ficou em estado de choque por um tempo e logo depois, atormentado tanto pela culpa quanto pelos espíritos dos mortos, matou-se.
     O tal demônio a quem eles cultuavam como divindade ainda estava no astral vivendo às custas da energia das pessoas mortas e tbm pela ligação que ainda tinha com o consulente. Era bem exótico esse demônio, o corpo parecia uma chama vermelha e amarelada e tinha chifres e rabo. Mas os nativos da tal tribo não tionham a mínima idéia de como ele era pois o que servia de simbolo para eles era uma pedra, uma rocha. Provavelmente era uma tribo situada em alguma ilhota no Círculo de Fogo do Pacífico.
     O demônio foi preso, as vítimas resgatadas e o consulente teve essa frequência fechada.

     Conclusão

     Não precisa ser expert em reencarnação para perceber a evidente relação entre os problemas do consulente e suas ações em vidas passadas. O problema no coração está relacionado ao ato desatinado dele ter comido corações quando era feiticeiro. Em que pese que estava incorporado pelo tal demônio, o fato aconteceu pq os dois tinham sintonia vibratória, sem falar das pessoas que ele sacrificou, inclusive o próprio filho. Não vamos entrar no mérito da cultura e costumes da tal tribo na época pq a Lei do Karma leva tudo isso em consideração, mas o fato é que se gerou karma para ele é pq ele fez com um certo grau de consciência e por um motivo egoísta.
     O desencontro na vida atual com a tal moça é evidente, já nessa vida antiga ele matou o próprio filho, do qual ela era a mãe. Séculos mais tarde tendo novamente a chance de reparar o erro, obriga ela a cometer aborto. Os problemas de concentração tbm estavam ligados a ações dele no passado, que usava pessoas internadas num sanatório para pesquisar sobre drogas psicóticas e agora vagava no meio delas, sentindo o que eles sentiam. Se demorasse mais tempo ele provavelmente iria se matar, como queria o espírito que orquestrou essa vigança, o mesmo que ele sacrificou numa vida e que fez ser abortado em outra.
     Que melhoras o consulente pode obter de imediato? Com a retirada dos espíritos ligados a ele de várias existência e o fechamento das frequências onde ele ainda fazia o mal para outros espíritos no astral, a carga energética mento-emocional sobre ele se reduziu drasticamente, o que deve provocar uma sensação de alívio, permitindo que ele se concentre em suas atividades normais e durma tranquilamente, sem pesadelos, pelo menos por um tempo.
     Como vivemos todos aqui em função das relações cármicas e pelo passado de trevas do consulente, ele pode vir a abrir outras frequências de outras vidas passadas e atrair para si seres com os quais se aliou em outros tempos. Como e se isso vai acontecer não temos como saber mas sabemos que se o consulente realmente desejar nessa existência ser uma boa pessoa e agir com ética e respeito com os outros seres, pode até levar uma vida normal e produtiva, só depende dele.

Gelson Celistre