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sexta-feira, 10 de dezembro de 2021

Médium atacada por espírito

     Há dois dias atrás eu fiz uma live, um vídeo ao vivo, que foi transmitido pelo Facebook em nosso grupo Apometria. Como já aconteceu antes houve alguma interferência de espíritos contrários ao esclarecimento que fazemos sobre a realidade do mundo espiritual e o vídeo travou depois de 12 minutos, mas recomeçamos e fizemos uma live com mais de uma hora, explicando como funcionam as magias e feitiços. Claro que não esgotamos o assunto, mas acredito que a maioria entendeu como funcionam e as implicações para quem se envolve com trabalhos de magia, mesmo os ditos para o bem.

Foto do pescoço da médium que foi atacada por um espírito durante nossa live sobre Magia & Feitiço.

segunda-feira, 15 de março de 2021

O preto-velho de Xangô

    Conforme a Wikipedia, "Preto velho ou Pretos-velhos são uma linha de trabalho de entidades de umbanda. São espíritos que se apresentam sob o arquétipo de velhos africanos[1] que viveram nas senzalas, majoritariamente como escravos que morreram no tronco ou de velhice, e que adoram contar as histórias do tempo do cativeiro. São considerados divindades purificadas.[2] Sábios, ternos e pacientes, dão o amor, a fé e a esperança aos "seus filhos". O preto velho, na Umbanda, está associado aos ancestrais africanos, assim como o caboclo está associado aos índios e o baiano aos migrantes nordestinos.[3] Os Pretos velhos seriam as entidades mais conhecidas nacionalmente, mesmo por leigos que só ouviram falar destas religiões afro-brasileiras. O Preto velho é lembrado também pelo instrumento que normalmente utiliza, o cachimbo."

sábado, 20 de fevereiro de 2021

Troca de vida

     Quem não tem envolvimento com religiões como Batuque, Candomblé ou Umbanda provavelmente nunca ouviu falar de troca de vida, que é um trabalho de magia onde uma pessoa doente se livra da doença, que é passada para um animal que é sacrificado, ou seja, o animal morre para a pessoa continuar viva.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020

Exu Tiriri

     Num atendimento que fizemos o consulente é da Umbanda e houve uma situação onde ele viu um espírito acorrentado na casa dele. Um dos exus do terreiro que ele frequenta pediu para atuar no caso e tirou o espírito de lá. Fomos verificar o que tinham feito com o tal espírito, se haviam o libertado ou aprisionado em outro local e vimos que de fato eles tiraram o espírito e o libertaram, era uma pessoa encarnada que havia sido aprisioinada em desdobramento.

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2020

Entrevista com Exu Caveira

    O Exu é uma figura controversa e temida, talvez por ter sido associado ao diabo pela religião católica e pelas religiões cristãs pentecostais. É comum ouvirmos que Exu faz tanto o bem quanto o mal. No Candomblé Exu é um orixá. Na Umbanda original o exu trabalha sob as ordens de outras entidades, geralmente caboclos e pretos-velhos, e só faz o bem. Assim encontramos a definição de Exu na internet:

"Orixá do panteão nagô ou cada um dos entes espirituais que fazem de criados dos orixás e de intermediários entre estes e os homens, dados como de índole vaidosa e suscetível [Desde a África, assimilado pelos missionários cristãos ao diabo cristão, Exu faz tb. de entidade protetora e ligada aos ritos de divinação nas religiões afro-brasileiras.]  inicial maiúsc. Na quimbanda, no catimbó e em alguns centros de umbanda, cada um de inúmeros seres inferiores, espíritos do baixo mundo astral, cuja atividade pendula entre o Mal e o Bem."


terça-feira, 31 de dezembro de 2019

Oxumaré

   Oxumaré é a cobra/arco-íris, um orixá masculino que rege a multiplicidade da vida, símbolo da continuidade e permanência, representa a riqueza e a fortuna, segundo as descrições mais comuns.


Oxumaré
      Recentemente num atendimento onde a consulente frequenta um terreiro de Umbanda há mais de vinte anos, eu queria falar com o chefe espiritual da casa no astral e ele se apresentou para mim como sendo Oxumaré, cheio de pompa. A primeira coisa que lhe perguntei foi sobre sua última encarnação aqui na Terra, quem ele foi antes de ser Oxumaré, e ele se indignou, dizendo que é o que é "desde sempre", e me retrucou dizendo que eu deveria ter acreditado sem fazer mais perguntas.


sábado, 14 de janeiro de 2012

A viagem astral - parte 1/2

O consulente afirma ser médium de Umbanda há vários anos, sendo que ativamente apenas a metade desse tempo. Após um período de afastamento das atividades espirituais retornou a frequentar um centro kardecista, segundo ele com a intenção de estudar o espiritismo segundo Kardec e ainda ajudar uma amiga iniciante e um amigo recém-falecido.



Teve problemas de saúde e precisou se afastar desse centro que estava frequentando por conta de uma cirurgia. Afirma que nesse período de recuperação começou a ser "assediado" por espíritos que falavam com ele em sua mente. Segundo ele  seu "mentor" tbm lhe falava dessa maneira e o aconselhou a estudar mais o espiritismo.

Após recuperado da cirurgia informou o dirigente do centro de seu retorno às atividades, tendo sido entretanto advertido pelo mesmo que precisaria fazer uma escolha: ou deixava de receber "seu" preto-velho e trabalhava apenas com a desobsessão no centro, e recebendo esse preto-velho somente se ele tivesse alguma msg de extrema importância para o centro, ou se retiraria do centro, pois outros médiuns mais antigos não aprovavam a incorporação dessa entidade no centro kardecista.

O consulente então optou por deixar o centro espirita e prosseguiu seus estudos pela internet, em sites com conteúdos variados, e mais especificamente dedicou-se ao estudo da viagem astral, tendo inclusive feito um curso básico. Durante uma de suas aulas desse curso o consulente se viu voando, ao mesmo tempo que ouvia "instruções" em sua cabeça.

Chegou em um local onde viu algo semelhante a um trailer ou kombi parado "no meio do nada", tendo sido convidado a entrar pelo morador do local, que lhe ofereceu café, mas que ele recusou. O morador perguntou se era por conta de sua "condição" e o consulente então notou que o tal ser tinha larvas que passeavam pelo seu corpo. 

Ele ainda ouvia as instruções em sua cabeça mas foi tomado por uma grande insegurança. Ao mover-se para sair dali percebeu que o tal morador do local assumira a forma de uma cobra e lhe sugava o pescoço. Tentou tirar a cobra com a mão e acabou retornando ao corpo físico, sentindo um formigamento na mão, que no corpo físico estava na mesma posição que no astral, tentando tirar a cobra do pescoço. 

Mas o consulente não conseguia se mover e somente aos poucos recobrou o comando de seu organismo físico. Entretanto, não conseguia dormir pois sentia que havia mais algum espírito em seu quarto querendo se comunicar com ele. Ao sentir a aproximação desse ser seu estômago revirava e ele sentia vontade de vomitar. O consulente então pediu ajuda ao seu "guia" (o tal preto-velho) para que afastasse dele aquele espírito, sem sucesso. Pediu então ao seu santo de devoção e "chefe de cabeça", São Jorge (Ogum) e então sentiu-se melhor, sentindo muita sonolência e adormecendo em seguida.

Embora na visão do próprio consulente a proibição dele incorporar o "seu" preto-velho no centro kardecista seja um preconceito com as entidades que se apresentam com roupagem fluídica de negros e caboclos, é preciso observar que se a entidade preto-velho que ele recebe quisesse realmente auxiliá-lo em sua jornada espiritual e ele próprio, trabalhando, fazendo a caridade para quem necessita, não se apresentaria com essa forma (de preto-velho), pois saberia que iria chocar os frequentadores do tal centro e iria acabar criando atritos que fariam com que seu pupilo saísse dali e, consequentemente, não pudesse trabalhar sua mediunidade e resgatar seus débitos de vidas passadas. 

Essas entidades respeitam o grau de entendimento de cada local onde vão trabalhar e respeitam inclusive os preconceitos das pessoas. Quem quer realmente ajudar não impõe condições, muito menos uma entidade "de luz" ou algum espírito mais esclarecido. A necessidade de trabalhar é do médium e este deve se adaptar às regras do local que está frequentando. Centro espírita ou terreiro perfeitos onde seja tudo como nós gostaríamos que fosse não existe e aceitar as regras do local faz parta da caminhada do médium, que precisa aprender a ser humilde, entre outras coisas.

Em resumo, apenas por esta atitude do espírito já se conclui que não era realmente um "preto-velho" ligado à egrégora da Umbanda. É de conhecimento comum e está escrito em vários livros sobre o assunto que muitos pretos-velhos que atuam na Umbanda tbm trabalham em centros kardecistas, sendo que nesses centros eles se apresentam com outras roupagens fluídicas, como padres, médicos, etc., formas perispirituais que estão mais de acordo com o pensamento dos frequentadores desses locais. 

Outro fator evidente é o fato do tal guia, o preto-velho, não ter aparecido quando seu pupilo estava em apuros. Alguns poderiam até objetar que ele poderia ter deixado o aprendiz passar por este apuro a título de "aprendizado", entretanto, foi pelas orientações desse tal guia que ele enveredou por estes estudos e práticas e este o estava "instruindo" até a chegada dele na tal "kombi", onde foi vampirizado.

Após analisarmos o relato do consulente efetuamos a verificação do que realmente ocorreu, que relataremos na próxima postagem.

Continua... Viagem Astral - Parte 2 


Gelson Celistre

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Caboclo Folha Verde

      O mesmo espiritualista que nos instigou a verificar a autenticidade do Pai Joaquim solicitou que verificássemos algumas entidades que o acompanham e intuem nos cursos que ele ministra de terapia energética. Segundo ele são em número de cinco: dois chineses que o acompanham o tempo todo, que o orientam sobre livros de medicina oriental; um tal de Dr. Felipe, que o intui nas primeiras técnicas do tal curso e o incentivou a abandonar o reiki; um outro se manifesta como sendo o mentor espiritual dele, dizendo se chamar Folha Verde; e um outro ainda que apareceu pra ele recentemente chamado Flecha Dourada.
     Inicialmente temos que ressaltar que espíritos evoluídos não andam o tempo todo conosco. Quem faz isso são espíritos que vivem na mesma frequência que nós ou mais baixa, ou seja, espíritos pouco evoluídos ou trevosos mesmos, e estão sugando nossa energia vital (ectoplasma). Isso já coloca os dois "chineses" na categoria de "coisa ruim". 
     Mentor espiritual "individual" só tem quem realiza algum trabalho de muita importância pra coletividade ou espíritos em missão aqui na Terra (uma pequena minoria), alguém do quilate do falecido Chico Xavier por exemplo, e não pessoas comuns como nós, mesmo que realizem algum trabalho espiritual ligado a entidades "do bem".
     Dito isto vamos aos fatos. Ao sintonizar com o consulente a médium sentiu uma grande irritação e lhe vieram à mente inúmeros "palavrões". Logo incorporou uma entidade dizendo o seguinte:
     - Ele vai ter um castigo daqueles por ter te procurado, ahhhh se vai... acho bom vc parar por aqui... eu não vou dizer nada, meu problema só vai ser com vc caso se intrometa aqui... meu problema é com ele que te procurou...
     Esse espírito não era nenhum dos cinco citados anteriormente, foi enviado por eles para nos fazer perder tempo. Logo identificamos isso, o mantivemos preso e através dele localizamos os outros.
     O Folha Verde e o Flecha Dourada faziam parte da gangue do Pai Joaquim e mantinham uma "aldeia" no astral em meio a uma mata. Há vários índios no local e no centro da aldeia arde uma fogueira. Vimos o espiritualista amarrado ali, vestido com um jaleco branco, esperando para ser castigado. Eles o consideram um traidor e tem que ser punido.
     Eles estão reunidos planejando uma estratégia de defesa, pois já sabem que serão acessados por nós, uma vez que o consulente nos solicitou a verificação deles. Muitos ali, de hierarquia mais baixa no grupo, serão enviados na vanguarda para nos enfrentar. Dentre os espíritos ali, vários são "caciques" e estão disputando a chefia do grupo todo, pois com a prisão do "cabeça", que era o Pai Joaquim, o lugar ficou vago.
     Eles não nos viram ainda pois estamos numa frequência mais alta que a deles. Em frente a tal fogueira há um velho pajé e através desse fogo ele consegue ver o que se passa em nossa dimensão. Nessa aldeia há uma "oca", com muitas pessoas lá dentro, encarnados desdobrados, seguidores do Pai Joaquim e de seus falsos espíritos umbandistas, pois ele atuava não só com esse médium mas se apresentava em vários terreiros com roupagens diferentes de preto-velho, caboclo e exu.
     Antes de nos fazermos visíveis (estávamos atuando em uma frequência supraconsciente como cacique eu e como índia a médium) passamos um tipo de extrato de ervas em nossos corpos para nos proteger das energias densas do local e depois invocamos uma matilha de lobos.
     O  lobos entraram na aldeia na nossa frente e os espíritos ficaram assustados, em seguida nos fizemos visíveis e apagamos a tal fogueira jogando um pó sobre ela. Os guerreiros se prepararam para nos atacar com arcos e dispararam flechas em nossa direção, mas elas simplesmente caíam no chão sem nos atingir. A médium como índia tbm atira flechas neles, mas estas quando chegam próximas a eles se tornam flexíveis e os envolvem num laço, os imobilizando, como se fosse um corda.
     O velho pajé que estava próximo a fogueira reacendeu o fogo e dela fez surgir um ser demoníaco para nos atacar, mas o cacique dá um sopro em direção a esse demônio e ele é jogado de volta na fogueira, ficando aprisionado nela. O cacique bate com o pé no chão e a fogueira se apaga de vez.
     Os "caciques' do PJ se reunem e criam uma flecha gigante com a energia deles e das pessoas aprisionadas na oca, mas a tal flecha se desintegra no ar antes de nos atingir. Criamos uma nuvem sobre esses espíritos, que emite raios sobre eles e os paralisa. Criamos uma grande gaiola e os prendemos todos nela, inclusive o Folha Verde e o Flecha Dourada.
     Nos dirigimos à oca onde estão os encarnados para os libertar, são pessoas que assistem as palestras do Pai Joaquim ou que leem seus textos e se ligam em sua frequência por afinidade "ideológica" (concordam com o conteúdo do texto e criam simpatia e admiração pelo espírito). Estão todas meio que em estado de transe, e mesmo depois de acordarmos elas, algumas ainda mantem visivelmente o estado de fascinação.
     Fomos até onde estava o consulente, que estava apavorado, preso e conversamos com ele, num tom de "sermão" muito enérgico. Nossos guardiões surgem para recolher os espíritos presos e nos dirigimos a outra frequência do consulente, desta vez ligada aos tais "chineses", que não são nem orientais, são magos e vestem túnicas pretas, são antigos comparsas do consulente de vidas passadas, onde praticavam magia negra.
     Foram eles que "criaram" o personagem Dr. Felipe, que é um espírito do tipo "pau mandado", apenas para afagar mais o ego do consulente, que estaria sendo "intuído' por um "médico", além de dois outros espíritos orientais. Eles atuavam em parceria com o Folha Verde e o Flecha Dourada, pois como tinham ligação cármica com o consulente, eram o "elo" que os ligava ao grupo do PJ, além tbm do mago que já havíamos prendido em outro atendimento e que era ainda superior ao PJ na organização.
     Esse dois magos, percebendo o "potencial" de coleta de energia dos "reikianos", resolveram criar sua própria versão, sem iniciações e sem símbolos, mas ligada ao consulente, pois através dele poderiam vampirizar as pessoas nos cursos que ele daria, sem ter que entrar em atrito com os seres trevosos ligados ao reki no astral. Esse dois eram "peixe pequeno" e foram presos com facilidade, juntamente com o espírito que eles usavam para representar o tal Dr. Felipe.
     A vaidade continua sendo o caminho mais fácil para que as entidades trevosas acessem médiuns ostensivos e em potencial, ainda mais quando estes não realizam um trabalho mediúnico sério, ligado a entidades "do bem", pois não basta a pessoa "querer" ser alguma coisa se ela realmente não for essa coisa. 
 
     O tal espírito que se fazia passar por Pai Joaquim tinha vários grupos de espíritos que se apresentavam com roupagens fluídicas de entidades da Umbanda em vários locais do país, 21 no total, das quais desativamos 5 até agora, mas estamos trabalhando para desativar as demais.


Gelson Celistre

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Pai Joaquim

     Há alguns anos, logo no início de nosso trabalho com apometria, conhecemos através da internet um médium que recebia um espírito de um preto-velho, Pai Joaquim, que dava palestras por todo o Brasil, fazia reuniões online pelo paltalk, e mantinha um grupo no Yahoo tbm. Ele manifestou o desejo de fazer uma palestra em nossa região e acabamos intermediando uma palestra dele num centro de umbanda numa cidade próxima. O médium inclusive ficou hospedado na minha casa na ocasião.
O espírito que se apresentava como Pai Joaquim
era um mistificador e nada tinha a ver com a 
verdadeira egrégora da Umbanda. 
     Participamos da palestra dele no tal centro de umbanda, ele conversou conosco "incorporado" em minha casa e falou algumas coisas sobre o trabalho espiritual e tal. Era um espírito muito inteligente e discorria com facilidade sobre temas espirituais. Achei interessante na época mas não me "deslumbrei" e nem virei "seguidor" do Pai Joaquim (ele montou "grupos de estudos" em várias cidades).
     Segui meu caminho e não tive mais contato com os "ensinamentos" do Pai Joaquim, pois logo em seguida o médium dele parou de mandar mensagens para o nosso grupo do Yahoo e se concentrou apenas no grupo que ele mesmo mantinha no Yahoo, além de um site com os ensinamentos do tal preto-velho.
     Recentemente a pessoa através da qual conhecemos o tal médium, e que foi um grande divulgador dos ensinamentos desse Pai Joaquim, inclusive com um canal no Youtube muito acessado, após ler um dos relatos sobre o reiki, me escreveu dizendo desconfiar da "legitimidade" do tal Pai Joaquim e perguntando se poderíamos verificar a "situação" dele no astral.
     Surgiu a oportunidade e resolvemos então verificar se o tal Pai Joaquim era mesmo um espírito ligado à egrégora da Umbanda ou um mistificador. Ao sintonizar com o médium que recebia o tal Pai Joaquim a médium viu uma energia muito escura o envolvendo e logo ele incorporou nela, com muita raiva de mim, dizendo:
     - Vou te avisar já, se vc me atrapalhar eu acabo com vc... experimente e vc vai sentir minha força... não quero conversa, já tá avisado, se meta no meu caminho e vai se arrepender do dia que nasceu...
     - Por que tanta raiva meu filho?, perguntei;
    - Porque sei o que vc pensa que vai fazer e que não vou deixar... não tenho medo de nada e de ninguém, muito menos de vc... se eu cair muitos vão cair e vou dar um jeito de entregar seu pescoço... não brinque comigo...
     Este espírito que se passava por preto-velho, Pai Joaquim, na verdade fazia parte de uma falange das trevas ligada a praticantes de religiões de matriz africana, falsos umbandistas. Estes espíritos estavam ligados principalmente a pessoas que negociam com o espiritual, que buscam a religião para obter favores materiais, tanto pais-de-santo e médiuns inescrupulosos quanto frequentadores desses locais, onde pagando fazem qualquer tipo de "trabalho".
     Vimos o médium que o recebia desdobrado no astral junto desse espírito, ambos rindo muito. Quando esse Pai Joaquim me "descobriu" tentou me aliciar para suas fileiras. Na ocasião em que esteve na minha casa, como eu não me "deslumbrei" com ele e seus ensinamentos, ele me procurou no astral, em desdobramento, me convidando para participar do "esquema" dele, inclusive me prometendo coisas materiais em troca, e com eu recusei ele ficou muito irritado comigo, mas como percebeu que tínhamos já algum respaldo da espiritualidade superior ficou com receio e se afastou logo de mim.
     Havia nesse local vários espíritos que costumavam se apresentar em centros espíritas como exus, pretos-velhos, ciganos, etc. Ao lado do meu corpo físico se posicionou um vestido com um terno branco e tentou me atacar. Nesse momento eu o paralisei e me projetei no local onde estavam os demais seres, inclusive o Pai Joaquim.

     Eles se assustaram pois apareci no astral como um cacique, que foi logo amarrando todos ali, inclusive alguns encarnados desdobrados que tbm tentaram nos atacar. Encontramos uns papéis lá com os nomes de várias pessoas e tbm alguns objetos, que eram um tipo de trabalho de amarração. Queimamos tudo. Batemos os pés no chão lá como cacique e os encarnados desdobrados adormeceram e foram voltando para o corpo físico. Esse (falso) Pai Joaquim foi preso e com ele toda a sua gangue.

Gelson Celistre.

quinta-feira, 17 de março de 2011

O apômetra

A casa espírita

O consulente é doutrinador em um grupo de apometria há cerca de um ano, sendo que este grupo é vinculado a uma casa espírita de Umbanda. Segundo ele, o dirigente realiza algumas atividades paralelas com búzios, o que já nos dá uma indicação de que talvez ele não siga uma linha puramente umbandista, mas que tenha tendência aos ritos africanos.


 De fato, ao abrirmos a frequência da casa espírita que o consulente frequenta nos deparamos com um enorme morcego, um ser trevoso que estava rondando aquela casa para tentar "cruzar" a casa como ele mesmo disse, ou seja, fazer com que ali se trabalhe com a Umbanda e com rituais de nação africana, o chamado "batuque" aqui no sul do Brasil.

Conversei com este ser que estava incorporado numa das médiuns e o fiz lembrar que já fora companheiro de bruxaria do dirigente do centro em vidas passadas, motivo pelo qual outras entidades, mais inteligentes, o estavam utilizando para influenciar o dirigente. A entidade, o morcegão, foi doutrinada e aceitou auxílio de nossa equipe espiritual. Eu inclusive sugeri a ele que tentasse atuar junto a dirigente como seu guia, após passar para o lado do bem obviamente e ter recebido um suporte para isso. Aparentemente o dirigente está fortemente inclinado a "cruzar" mesmo o terreiro e aí vai ficar muito difícil para este grupo de espíritos que dão suporte ao grupo de apometria continuar na casa, por conta da mudaça de vibração, inclusive pq a energia da casa já não está boa.

O grupo de apometria

Havíamos visto que durante as reuniões do grupo de apometria uma equipe de espíritos fazia um círculo de proteção ao redor deles e depois viemos a descobrir que era para impedir que as entidades que acompanham o dirigente da casa penetrassem na corrente. É um sinal de que o grupo tem uma intenção correta de auxiliar e que contam com uma certa proteção.

Aproveitamos o ensejo e convidamos uma das entidades guardiãs do grupo de apometria ao qual o consulente faz parte a se manifestar, caso quizesse, e um espírito femino fez uso da palavra através de uma de nossas médiuns. O consulente, que segundo a entidade tem boa intenção no trabalho, ainda carece de um certa qualificação técnica e precisa estudar muito pois nesse tipo de atividade espiritual o conhecimento conta muito. Foi inclusive aconselhado pela entidade a estudar em sua casa. Mostraram aos médiuns que existem pessoas na cidade dele que podem vir a participar de um grupo formado por ele como médiuns.

A esposa

Em relação ao consulente propriamente, inicialmente os médiuns o encontraram vagando desdobrado numa região densa do umbral procurando pela esposa, qué é médium não atuante no momento mas que já participou de uma casa de 'umbanda', e que não está harmonizada energeticamente. Ela estava nessa mesma região umbralina, só que ligada a um grupo de espírtos dementados.

Ela estava presa e observava, desesperada, enquanto estes outros seres se devoravam uns aos outros, depois vomitavam e voltavam a comer esses pedaços. Ela seria a próxima a ser comida, literalmente. Este grupo de espíritos estava ligado a uma vida passada dela onde, acusada de bruxaria juntamente com seus familiares, teve sua casa incendiada e morreu queimada. Pela idade dela na vida atual e pela época do ocorrido, início do século XX, por volta de 1912, concluímos que foi na vida imediatamente anterior a esta.

Ela na verdade nessa vida não era bruxa, apenas tinha algum conhecimento sobre chás. Mas ocorre que um pastor protestante da pequena comundiade onde viviam se interessou sexualmente por ela e em determinada ocasião ele tentou estuprá-la, sob o pretexto de a exorcizar, que reagiu e conseguiu jogar chá quente no rosto do pastor, que ficou deformado.

Inconformado com isso, ele passou a incitar a população local contra ela, acusando-a de bruxaria. Numa noite em que a famila dela reunida festejava alguma data comemorativa ele conseguiu incitar o populacho a incendiar a casa da "bruxa" e todos morreram queimados.
Uma vez mortos esse grupo de espírtos acabou preso àquela si
tuação, sem conseguir sair da tal casa no astral,  e como em vidas anteriores tivessem realmente sido bruxos, caíram para uma frequência muito baixa no astral. Acabaram ficando dementados e iniciaram uma espécie de canibalismo astral. A esposa do consulente estava tbm presa nessa frequência, o que estava lhe desarmonizando muito a existência atual.

Puxamos o tal pastor e tentamos doutriná-lo, sem sucesso, uma vez que a criatura era mesmo muito cruel e não queria se modificar. Deixamos a cargo da equipe espiritual e eles tiveram que apagar a mente dele. Às vezes queremos evitar uma medida mais rigorosa como essa, de apagar a mente da criatura, mas em muitos casos é a melhor solução no momento.

Estes espíritos todos estavam sendo manipulados por alguma outra entidade ligada à tal casa de umbanda que a esposa dele frequentava e que pretendia que o consulente tbm sintonizasse com a frequência da esposa no astral, pois tbm fazia parte daquele grupo. O consulente tbm relatou a ocorrência de efeitos "poltergeist" em sua casa na última semana e vimos que estavam relacionados a esse mesmo grupo de espíritos ligados a tal casa e que o queriam "trabalhando" lá com a esposa.

A cigana

Ainda junto com o consulente havia um grupo de espíritos e uma cigana que ele conhecia de vidas passadas. Estas ciganas geralmente são muito espirituosas e gostam de se insinuar. São seres ainda muito presos ao sexo e certametne estava com o consulente para troca de energias sexuais em desdobramento. Essas ciganas costumam ser mais ignorantes do que más.

Ela nos contou, a pedido, sua história. Numa época remota onde os ciganos ainda andavam pela Europa em carroças e viviam em acampametnos itinerantes, ela contava então com 15 anos de idade quando se apaixonou por um "gadjo" (uma pessoa que não é cigana). Segundo nos disse, ele era um "cagão" (covarde) e quando ela contou ao pai sobre sua paixão ele fugiu. O pai dela não aprovava a união de ciganos e gadjos e a obrigou a se casar com um cigano com quase 60 anos de idade.

Ela acabou conseguindo sua liberdade com morte do marido, que ela envenenou astuciosamente para que ninguém suspeitasse, e veio a se casar com um dos filhos desse homem, seu enteado, que regulava de idade com ela, sendo apenas alguns anos mais velho. Teve filhos e netos e disse que só encontrou o seu ex-amor já velho, ocasião em que "rogou uma praga" que fez a mulher dele morrer.

Depois disso teve várias encarnações, mas lembra dessa em especial e se apresenta assim, como cigana. Disse que encontrou o consulente, que era seu ex-amor (o cagão) quando este namorou uma moça nessa vida. A cigana nos disse que essa moça gostava de jogar tarot para si e para as amigas e que ela (a cigana) a inspirava. Já tinham trabalhado juntas em outras vidas. Esta cigana não estava propensa a mudar de vida e a deixamos a cargo da equipe espirittual.

O aprendiz de feiticeiro

Incorporou tbm em uma das médiuns um espírito muito revoltado com o consulente. Ele dizia que não iria permitir que o consulente se desenvolvesse espiritualmente e que faria de tudo para atrapalhá-lo.  Em uma vida passada ambos eram aprendizes de feiticeiro e este ser se sentiu traído.Eles estudavam em grupos diferentes, como se fossem disciplinas específicas, turmas de um colégio, e tinham tutores para cada matéria (feitiços, sortilégios, poções, invocações, etc.). Isso foi no século XVI.

Este ser repassava ao consulente tudo que aprendia, enquanto que o consulente secretamente lhe omitia conhecimentos que ele adquiria. O espírito traído descobriu acidentalmente em determinada ocasião que o consulente não só não repassava tudo que aprendia, como se apossava das informações que recebia dele e se colocava perante os mentores como se fossem descobertas dele.

Ocorre que o consulente e este ser naquela vida tinham uma relação muito próxima, tão próxima que mesmo sendo ambos do sexo masculino eram amantes. Indignado, o tal ser ameaçou contar a todos o que ocorria entre eles, não só da apropriação indébita dos conhecimentos dele como tbm do fato de serem amantes, e então o consulente o matou. No fundo era um caso de amor. Conversamos um pouco com esse espírito e conseguimos convencê-lo a adiar seu encontro com o consulente para uma vida futura, onde ambos estivessem em corpo físico. Com algumas manobras persuasivas o convenci de que o melhor era esquecer e apaguei sua mente.

O mago negro

O consulente relatou-nos um evento ocorrido com ele mais de um semana antes de vir até nós e um sonho estranho que teve depois do ocorrido. Ele é apicultor amador e teve que incendiar uma colméia sua. Depois disso sonhou que era atacado por abelhas. Pode parecer algo insignificante mas como sabemos que não existem coincidências pedimos para ele lembrar do ocorrido para que os médiuns sintonizassem com aquela frequência e verificassem o que houve de fato.

O consulente foi visto em uma vida passada onde era um poderoso mago, incendiando uma aldeia inteira para "alimentar" uma legião de anjos negros, demõnios alados, que eram seus serviçais. Mesmo ele estando encarnado ele era o líder de uma legião demoníaca e atualmente estava ainda trabalhando com aqueles seres em desdobramento.

O incidente com as abelhas foi provocado pela equipe espiritual que auxilia o grupo de apometria dele para expor essa frequência, a fim de que nós pudéssemos rastreá-la e prender a legião de demônios, bem como resgatar os seres mortos na aldeia. A relação entre as abelhas e os eventos ocorridos é que o pai atual dele naquela existência morreu queimado e estava com o corpo coberto de abelhas.

O atendimento

Tínhamos duas pessoas agendadas para consulta no dia dessa reunião. Uma não pode vir e a outra, apesar de ter comparecido, teve que sair antes de ser atendida. O consulente a princípio, por ser um trabalhador apométrico, havia vindo apenas para observar nosso trabalho. Entretanto, acabamos por atendê-lo e, em função do que apareceu, pudemos observar como a espiritualidade "ajeitou" para que tivéssemos a reunião livre para este atendimento, que durou mais de duas horas.

Estas situações que surgiram com o consulente não são raras, principalmente para nós que lidamos com apometria, e este atendimento demonstra que ele está no caminho certo, que tem seres o auxiliando e apostando nele. Quando nos esforçamos sinceramente a espiritualidade nos proporciona meios de "limpar a casa" a fim de nos auxiliar em nossa jornada. Fica o alerta para a necessidade de muito estudo, aliado à boa intenção, para que o consulente obtenha sucesso em seu intento.

Abraço.

Gelson Celistre.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

O caminho certo

A maioria das situações importantes pelas quais passamos nessa vida tem uma origem cármica e fazem parte da nossa provação dessa vida o modo como vamos reagir a elas. Outras tantas situações nós 'cavamos' com atitudes errôneas na vida atual mesmo. O importante é não nos deixarmos abatar pelos infortúnios e, uma vez descoberto o 'caminho certo', seguir por ele procurando errar menos. Entretanto, o fato de estarmos seguindo esse 'caminho certo' não significa que não encontraremos pedras em nossa jornada.
O consulente é um rapaz de vinte e poucos anos, trabalha num centro espírita há uns seis meses, onde está desenvolvento a mediunidade, já frequentou terreiros de 'nação' e 'fez a cabeça' com sangue antes de frequentar esse centro atualmente, que é kardecista. Fora isso o consulente tbm 'joga cartas' de baralho cigano. Teve um companheiro (é homossexual) que morreu de câncer há cerca de um ano e que tbm era dado a práticas de candomblé e bruxaria, cultuando em casa inclusive alguns deuses do antigo Egito.
Inicialmente se manifestou um espírito dizendo que o odiava, pq sofreu e morreu sozinho por culpa dele. Em vida passada esse espírito afirmava que era noivo e que iria se casar, mas foi seduzido pelo consuelnte, que tbm era homem e bem mais velho que ele, e foram morar juntos. Alegava que por conta disso foi discriminado socialmente e abandonado pela família. Quando se ajuntaram esse espírito tinha 17 anos e o consulente, que tinha muitas posses naquela vida, já tinha 42 anos.
Conversei um pouco com ele, discutimos algumas questões, e fiz ele lembrar uma vida anterior àquela, onde ele, juntamente com outros soldados, invadiram uma aldeia e estupraram e mataram todos que estavam lá, homens, mulheres e crianças. O consulente foi uma das vítimas desse ato hediondo, era um menino na ocasião. Após isso ele se apaziguou e foi encaminhado para o hospital no astral, pois com a comoção dos fatos se sentiu fraquejar.
Enquanto tratávamos esse diálogo com esse espírito, duas outras médiuns cuidavam de outra situação, onde ligado a uma casa de ritos africanos aqui na dimensão física, havia um ser esquartejando corpos humanos, num local que parecia um matadouro, onde o sangue das vítimas jorrava abundante e o odor de putrefação empestiava o ar, e abaixo dele um ser feminino absorvia esse sangue e os fluídos deletérios que escorriam.
Esse ser feminino era quem ituía o consulente quando jogava as cartas ciganas, se fazendo passar por Oxum. Foi visto que essa atividade (jogar cartas), assim como alguns objetos que o consulente utilizava, estavam magneticamente associados ao antigo terreiro de nação ao qual ele se filiara no passado e que através dessa atividade os espírtios ligados àquela casa o acessavam. Foi orientado a abandonar essa prática e a queimar os objetos.
Tbm havia junto do consulente um ser que se apresentava com a forma de um antigo deus egípcio, Anúbis, um ser com corpo de homem e cabeça de chacal. Este ser era ligado ao terreiro frequentado pelo companheiro falecido do consulente, e quando este morreu e foi escravizado no umbral, este outro 'trocou de lugar' com um outro espírito ligado ao consulente através da 'feitura de cabeça' com sangue. Fizeram um trato essas duas entidades, e esse se fazendo passar por Anúbis ficou obsidiando o consulente. Segundo ele não tinha nada de pessoal, ficara com esse 'vivo' pq o outro já morrera, mas descobrimos que em vidas várias vidas passadas eles já haviam se encontrado, numa delas inclusive foram irmãos, estando ligados poir uma relação de ciúmes e inveja. 'Anúbis' era relutante e não quiz saber de mudar seus atos, foi deixado à conta dos exus guardiões.
Um outro espírito que foi imão do consulente em outra vida se maniefstou e afirmava que ele o envergonhara pq era homossexual (disse que não usavam esse termo mas que era esse o caso). Tbm foi visto que em outra existência o consulente era padre e abusava sexualmente de crianças. Localizamos o companheiro falecido do consulente e o resgatamos, assim com vários outros espíritos que se encontravam na região umbralina onde ele estava.
Em outra vida, o consulente era proprietário da única funerária de uma pequena cidade e, como as mortes andassemm escassas, ele mesmo matava as pessoas. Saía de carro à noite e atropelava quem encontrasse na rua. Resgatamos várias pessoas mortas por ele nessas circunstâncias, inclusive um desses espíritos, uma mulher, incorporou numa das médiuns e o acusava de tê-la matado, estava toda arrebentada e desfigurada. Como houvessem muitas vítimas reclamando e querendo vingança, mostramos a uma delas o motivo dela ter morrido assim: ela vendia passagens de barco para muitas pessoas e, estando em alto mar, as jogava no mar para morrerem afogadas, emitimos um comando coletivo para que todos os outros tbm lembrassem o que haviam feito no passada para terem morrido dessa forma e os encaminhamos para o hospital.
O consulente já está consciente da necessidade de desenvolver sua mediunidade trabalhando caritativamente em prol dos espíritos sofredores e já participa de um centro espírita, estando portanto no 'caminho certo', bastando apenas abandonar a prática de jogar cartas que ainda o liga ao antigo terreiro de rito africano. De resto, é continuar perseverando na prática do bem, continuar fazendo sua 'reforma íntima', que o tempo amenizará sua carga cármica.
Abraço.

Gelson Celistre.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Desdobramento

Mulher com dores pelo corpo e problemas estomacais, há algum tempo, levada por uma amiga, frequentou um grupo de apometria, por alguns meses, como 'médium de apoio', e ultimamente tem frequentado um terreiro de umbanda. 
Logo que a consulente entrou na sala os médiuns já perceberam uma entidade dançando ao redor dela, que pela descrição seria Xapanã. A princípio imaginei que poderia se tratar de alguma entidade trevosa mas averiguamos de descobrimos que esta entidade estava ligada ao terreiro de umbanda que a consulente frequenta e que estava ali para protegê-la, segundo a entidade dela mesma. Não sabemos precisar o que esta entidade fazia exatamente para ajudar a consulente, mas provavelmente intentava evitar que a consulente se desdobrasse pois, como veremos a seguir, o que ela fazia em desdobramento é que lhe causava os problemas que a motivaram a nos procurar.
Inicialmente incorporou numa das médiuns uma moça, ela tinha os pulsos e a garganta cortadas. Fora vítima de um ritual de sacrifício humano. Em seguida uma outra moça, muito assustada, que estava muito apavorada dizendo que seria a próxima, que escutara os gritos e sabia que em seguida seria a vez dela. Estava muito transtornada e a fizemos adormecer. Ambas foram vítimas da consulente que, desdobrada, ainda torturava e sacrificava jovens moças para beber-lhes o sangue. Antes de as sacrificar, as moças eram mantidas presas e torturadas. Eram muitas vítimas que se encontravam nesse sítio do astral, além de alguns comparsas e ajudantes da consulente, entre eles, seu marido e seu filho. 
Recolhemos as vítimas e destruímos o local. Apagamos a mente dos encarnados e os enviamos de volta ao corpo. Havia tbm ligada à consulente uma mulher que se enforcou em uma árvore pq sua filha foi torturada e sacrificada.
As dores da consulente eram em função de sua ligação com esse grupo de espíritos que ela mantinha aprisionados e os problemas estomacais são decorrentes do sangue que ela bebia, possivelmente até pode ter gerado uma sequela cármica.
Quem tem um passado tortuoso, que é a maioria de nós, deve ter cuidado ao se envolver em práticas espirituais de intercâmbio entre os mundos, principalmente apometria, pois corre o risco de abrir frequências de passado e acessar situações que não está preparada para enfrentar.
Abraço.

Gelson Celistre

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Adotado por uma 'gira'

No atendimento de um rapaz os médiuns viram uma mulher junto dele lhe alisando os cabelos. Disse que ele era seu 'filho' e que cuidava dele desde pequeno. A princípio imaginei que o rapaz era filho dela em outra encarnação e que ela o tinha 'encontrado' encarnado e ficou junto dele. Fiz-lhe algumas perguntas onde pude perceber que este espírito era muito possessivo, ciumento, prepotente e já estava desencarnado há mais de 80 anos.

Pomba-gira

Uma das médiuns percebeu algo a ver com entidades de terreiro na infância dele e questionando a mãe do mesmo, que estava presente fisicamente, ela disse que era frequentadora de terreiros e que ele ainda criança ia junto. Soubemos então que a tal 'mãe' do rapaz na verdade era uma entidade que trabalhava nesse terreiro que a mãe dele frequentava, uma 'gira', e quando o viu lá pela primeira vez, ainda criança, se afeiçoou a ele e o 'adotou' como seu 'filho', tendo estado com ele desde então. Soubemos tbm que em sua última encarnação esta mulher havia perdido um filho da mesma idade em que conheceu este rapaz quando menino e usou ele para 'substituir' o filho que perdeu.

Segundo ela houve uma praga numa aldeia onde morava e várias crianças morreram, entre elas seu filho. Ela disse que demorou vários anos para perceber que estava morta e depois disso procurou por muitos anos tbm pelo filho que havia morrido, sem o encontrar, e isso havia feito ela sofrer muito. Essa entidade afirmava categoricamente que não deixaria o rapaz, que ela era 'filho' dela e que ninguém 'cuidava' melhor dele do que ela. Na verdade ela se irritava pq ele não conseguia mais falar com ela pq quando criança ele a via e escutava, se incomodava por ele gostar da 'comida' de sua mãe verdadeira, não gostava quando alguma moça se aproximava dele, etc.

Foi bastante trabalhosa a doutrinação mas por fim, após muita conversa, mostrei a ela pq ela perdeu aquele fiilho. Numa existência anterior ela havia matado um filho. Ela não aceitou a perda do filho na outra existência, achava-se injustiçada, e por isso nunca o encontrou. Seu ego estava bloqueando aquela lembrança daquela existência onde ela tirou a vida do proprio filho pois isso lhe tiraria a 'razão' para manter-se grudada nesse rapaz. Por fim, abalada com a lembrança dos próprios atos, lhe esclareci sobre alguns fatos e a encaminhamos ao posto de socorro, informando-lhe que lá encontraria aquele ser que foi seu filho pois ele atualmente, com uma aparência jovem, trabalha no posto ligado ao nosso grupo.

Interessante que junto com a mãe deste rapaz, que atendemos antes dele, estava tbm um espírito de uma mulher branca (ela é negra) ligada a ela por meio de um fio, e conversando com esse espirito ela nos relatou que ambas 'combinaram' que ela seria filha dela pq em vida passada ela era senhora de escravos e esta mãe do rapaz era sua escrava e eram muito amigas. Segundo ela, como a mulher ficou viúva, ela não pode nascer e estava ali esperando uma oportunidade para isso, perguntou inclusive se poderia nascer como neta dela. Na verdade o que ocorreu é que ambas combinaram uma coisa que não estava na 'programação reencarnatória' delas. Conversamos com esse espírito e o aconselhamos a se preparar antes de tentar reencarnar. Ela aceitou e foi resgatada junto com os demais, era uma pessoa boa só não sabia o que fazer.


GELSON CELISTRE