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sexta-feira, 10 de dezembro de 2021

Médium atacada por espírito

     Há dois dias atrás eu fiz uma live, um vídeo ao vivo, que foi transmitido pelo Facebook em nosso grupo Apometria. Como já aconteceu antes houve alguma interferência de espíritos contrários ao esclarecimento que fazemos sobre a realidade do mundo espiritual e o vídeo travou depois de 12 minutos, mas recomeçamos e fizemos uma live com mais de uma hora, explicando como funcionam as magias e feitiços. Claro que não esgotamos o assunto, mas acredito que a maioria entendeu como funcionam e as implicações para quem se envolve com trabalhos de magia, mesmo os ditos para o bem.

Foto do pescoço da médium que foi atacada por um espírito durante nossa live sobre Magia & Feitiço.

sábado, 20 de fevereiro de 2021

Troca de vida

     Quem não tem envolvimento com religiões como Batuque, Candomblé ou Umbanda provavelmente nunca ouviu falar de troca de vida, que é um trabalho de magia onde uma pessoa doente se livra da doença, que é passada para um animal que é sacrificado, ou seja, o animal morre para a pessoa continuar viva.

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2020

Entrevista com Exu Caveira

    O Exu é uma figura controversa e temida, talvez por ter sido associado ao diabo pela religião católica e pelas religiões cristãs pentecostais. É comum ouvirmos que Exu faz tanto o bem quanto o mal. No Candomblé Exu é um orixá. Na Umbanda original o exu trabalha sob as ordens de outras entidades, geralmente caboclos e pretos-velhos, e só faz o bem. Assim encontramos a definição de Exu na internet:

"Orixá do panteão nagô ou cada um dos entes espirituais que fazem de criados dos orixás e de intermediários entre estes e os homens, dados como de índole vaidosa e suscetível [Desde a África, assimilado pelos missionários cristãos ao diabo cristão, Exu faz tb. de entidade protetora e ligada aos ritos de divinação nas religiões afro-brasileiras.]  inicial maiúsc. Na quimbanda, no catimbó e em alguns centros de umbanda, cada um de inúmeros seres inferiores, espíritos do baixo mundo astral, cuja atividade pendula entre o Mal e o Bem."


domingo, 2 de junho de 2019

Espíritos ancestrais

     Existem pessoas que buscam a religião para servir e existem pessoas inescrupulosas que se servem da religião para obter benefícios financeiros. Isso ocorre em qualquer religião, por mais pura que seja sua teologia, sempre haverá aqueles que exploram a religiosidade dos fiéis para benefício próprio. Atendemos á distância uma mulher que foi iniciada no Candomblé, mas ao invés de a inciarem nos preceitos da verdadeira religião, que provavelmente eles nem conhecem, a usaram como mercadoria de troca junto a espíritos imundos e de baixíssima vibração.

Jogo de búzios ou Ifá, oráculo utilizado no Candomblé.
     Muitos pais/mães de santo vivem da exploração de seus "filhos". Negociam o corpo do médium com espíritos imundos em troca de favores materiais. O iniciado é ligado a entidades das trevas acreditando estar sendo ligado a um orixá. Depois esse "filho de santo" é coagido periodicamente a fazer "obrigações" que seriam exigidas pelo seu "santo", que geralmente custam um alto valor monetário. Em alguns cultos o pai/mãe de santo passa a ser dono da vida de seu "filho", chegando a determinar até se ele pode ir ou não ao médico caso esteja doente.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Caboclo Folha Verde

      O mesmo espiritualista que nos instigou a verificar a autenticidade do Pai Joaquim solicitou que verificássemos algumas entidades que o acompanham e intuem nos cursos que ele ministra de terapia energética. Segundo ele são em número de cinco: dois chineses que o acompanham o tempo todo, que o orientam sobre livros de medicina oriental; um tal de Dr. Felipe, que o intui nas primeiras técnicas do tal curso e o incentivou a abandonar o reiki; um outro se manifesta como sendo o mentor espiritual dele, dizendo se chamar Folha Verde; e um outro ainda que apareceu pra ele recentemente chamado Flecha Dourada.
     Inicialmente temos que ressaltar que espíritos evoluídos não andam o tempo todo conosco. Quem faz isso são espíritos que vivem na mesma frequência que nós ou mais baixa, ou seja, espíritos pouco evoluídos ou trevosos mesmos, e estão sugando nossa energia vital (ectoplasma). Isso já coloca os dois "chineses" na categoria de "coisa ruim". 
     Mentor espiritual "individual" só tem quem realiza algum trabalho de muita importância pra coletividade ou espíritos em missão aqui na Terra (uma pequena minoria), alguém do quilate do falecido Chico Xavier por exemplo, e não pessoas comuns como nós, mesmo que realizem algum trabalho espiritual ligado a entidades "do bem".
     Dito isto vamos aos fatos. Ao sintonizar com o consulente a médium sentiu uma grande irritação e lhe vieram à mente inúmeros "palavrões". Logo incorporou uma entidade dizendo o seguinte:
     - Ele vai ter um castigo daqueles por ter te procurado, ahhhh se vai... acho bom vc parar por aqui... eu não vou dizer nada, meu problema só vai ser com vc caso se intrometa aqui... meu problema é com ele que te procurou...
     Esse espírito não era nenhum dos cinco citados anteriormente, foi enviado por eles para nos fazer perder tempo. Logo identificamos isso, o mantivemos preso e através dele localizamos os outros.
     O Folha Verde e o Flecha Dourada faziam parte da gangue do Pai Joaquim e mantinham uma "aldeia" no astral em meio a uma mata. Há vários índios no local e no centro da aldeia arde uma fogueira. Vimos o espiritualista amarrado ali, vestido com um jaleco branco, esperando para ser castigado. Eles o consideram um traidor e tem que ser punido.
     Eles estão reunidos planejando uma estratégia de defesa, pois já sabem que serão acessados por nós, uma vez que o consulente nos solicitou a verificação deles. Muitos ali, de hierarquia mais baixa no grupo, serão enviados na vanguarda para nos enfrentar. Dentre os espíritos ali, vários são "caciques" e estão disputando a chefia do grupo todo, pois com a prisão do "cabeça", que era o Pai Joaquim, o lugar ficou vago.
     Eles não nos viram ainda pois estamos numa frequência mais alta que a deles. Em frente a tal fogueira há um velho pajé e através desse fogo ele consegue ver o que se passa em nossa dimensão. Nessa aldeia há uma "oca", com muitas pessoas lá dentro, encarnados desdobrados, seguidores do Pai Joaquim e de seus falsos espíritos umbandistas, pois ele atuava não só com esse médium mas se apresentava em vários terreiros com roupagens diferentes de preto-velho, caboclo e exu.
     Antes de nos fazermos visíveis (estávamos atuando em uma frequência supraconsciente como cacique eu e como índia a médium) passamos um tipo de extrato de ervas em nossos corpos para nos proteger das energias densas do local e depois invocamos uma matilha de lobos.
     O  lobos entraram na aldeia na nossa frente e os espíritos ficaram assustados, em seguida nos fizemos visíveis e apagamos a tal fogueira jogando um pó sobre ela. Os guerreiros se prepararam para nos atacar com arcos e dispararam flechas em nossa direção, mas elas simplesmente caíam no chão sem nos atingir. A médium como índia tbm atira flechas neles, mas estas quando chegam próximas a eles se tornam flexíveis e os envolvem num laço, os imobilizando, como se fosse um corda.
     O velho pajé que estava próximo a fogueira reacendeu o fogo e dela fez surgir um ser demoníaco para nos atacar, mas o cacique dá um sopro em direção a esse demônio e ele é jogado de volta na fogueira, ficando aprisionado nela. O cacique bate com o pé no chão e a fogueira se apaga de vez.
     Os "caciques' do PJ se reunem e criam uma flecha gigante com a energia deles e das pessoas aprisionadas na oca, mas a tal flecha se desintegra no ar antes de nos atingir. Criamos uma nuvem sobre esses espíritos, que emite raios sobre eles e os paralisa. Criamos uma grande gaiola e os prendemos todos nela, inclusive o Folha Verde e o Flecha Dourada.
     Nos dirigimos à oca onde estão os encarnados para os libertar, são pessoas que assistem as palestras do Pai Joaquim ou que leem seus textos e se ligam em sua frequência por afinidade "ideológica" (concordam com o conteúdo do texto e criam simpatia e admiração pelo espírito). Estão todas meio que em estado de transe, e mesmo depois de acordarmos elas, algumas ainda mantem visivelmente o estado de fascinação.
     Fomos até onde estava o consulente, que estava apavorado, preso e conversamos com ele, num tom de "sermão" muito enérgico. Nossos guardiões surgem para recolher os espíritos presos e nos dirigimos a outra frequência do consulente, desta vez ligada aos tais "chineses", que não são nem orientais, são magos e vestem túnicas pretas, são antigos comparsas do consulente de vidas passadas, onde praticavam magia negra.
     Foram eles que "criaram" o personagem Dr. Felipe, que é um espírito do tipo "pau mandado", apenas para afagar mais o ego do consulente, que estaria sendo "intuído' por um "médico", além de dois outros espíritos orientais. Eles atuavam em parceria com o Folha Verde e o Flecha Dourada, pois como tinham ligação cármica com o consulente, eram o "elo" que os ligava ao grupo do PJ, além tbm do mago que já havíamos prendido em outro atendimento e que era ainda superior ao PJ na organização.
     Esse dois magos, percebendo o "potencial" de coleta de energia dos "reikianos", resolveram criar sua própria versão, sem iniciações e sem símbolos, mas ligada ao consulente, pois através dele poderiam vampirizar as pessoas nos cursos que ele daria, sem ter que entrar em atrito com os seres trevosos ligados ao reki no astral. Esse dois eram "peixe pequeno" e foram presos com facilidade, juntamente com o espírito que eles usavam para representar o tal Dr. Felipe.
     A vaidade continua sendo o caminho mais fácil para que as entidades trevosas acessem médiuns ostensivos e em potencial, ainda mais quando estes não realizam um trabalho mediúnico sério, ligado a entidades "do bem", pois não basta a pessoa "querer" ser alguma coisa se ela realmente não for essa coisa. 
 
     O tal espírito que se fazia passar por Pai Joaquim tinha vários grupos de espíritos que se apresentavam com roupagens fluídicas de entidades da Umbanda em vários locais do país, 21 no total, das quais desativamos 5 até agora, mas estamos trabalhando para desativar as demais.


Gelson Celistre

domingo, 12 de junho de 2011

O pai-de-santo

O caso que vou relatar é referente a um consulente que, como ele mesmo disse, se criou "... desde criança em meio a Umbanda, pois meus pais frequentava desde quando me entendo de gente." É uma situação que pode ser considerada "típica": o sujeito está com algum problema na vida e acha logo que foi alvo de algum "trabalho" de magia.

Cada pessoa enxerga o mundo de acordo com os "filtros" que cria para si mesmo ao longo de sua existência e no caso de pessoas ligadas a religiões que lidam com magia e feitiços, a causa é algum "trabalho". Mesmo a pessoa não sendo seguidor de alguma desses religiões, geralmente umbanda e candomblé, se ela for até um terrreiro sempre vão lhe dizer que fizeram um trabalho pra ela. A pessoa geralmente acaba convencida de que tem que fazer um outro trabalho para desmanchar o suposto trabalho feito e aí acaba se enrolando mais ainda. Esse é o caso do consulente que nos procurou, cujo histórico segue abaixo:

jogo de búzios é uma das artes divinatórias utilizado nas  religiões tradicionais africanas
e na religiões da Diáspora africana  instaladas em muitos países das Américas. Fonte: Wikipédia.
"Depois de ter um grande problema num relacionamento ao qual não dava certo, muitas brigas, e não conseguia me sair por mais que eu desejasse acabava voltando acabei descobrindo que essa minha ex-namorada andava em um terreiro juntamento com sua mãe. Imaginei logo que poderia esta sendo alvo de magia por parte das duas, pois o que passava com ela e mesmo assim não a deixava só podendo ser por isso mesmo e tmb queria saber se estava sendo traido. Procurei um "pai de santo" indicado por uma conhecida pra ter certeza de td atraves dos buzios e foi confirmado ou fui enganado, não sei, por ele nos buzios. Me mandou tomar uns banhos, fazer umas limpesas na casa e uns ebós.


Terminei com essa minha ex-namorada e comecei com uma outra moça que esto com ela até hj mesmo antes de tomar esses banhos. Após um tempo, ele entrou em contato comigo perguntando se eu não queria tomar os ebós para abrir os caminhos. Nesse tempo ja comecei a sentir sintomas de ansiedade e angustia e um mal estar tremendo. Aceitei tomar os banhos foi ai que as coisas pioraram mesmo td se agravou mais ainda. Dificudades financeiras, comecei a sentir uma certa aversão a minha namorada sem motivos, impotencia e o pior que me assola até hj: pensamentos homossexuais. Detalhe: esse "pai de santo" é homossexual. Continuei tomar alguns banhos para ver se as coisas melhoravam e nada aconteceu que comecei a sentir sintomas mediunicos: pulsar no chakra básico, formigamento no topo da cabeça, arrepios, esgotamento e um sentimento muito ruim quando acordava pela manhã."


Relatei isso ao "pai de santo" e ele falaou que tinha que trazer umas galinhas para dar pra um exu e tomar outros banhos sendo que futuramente me iniciar no candomble para tudo isso acabar. Como não melhorei nada e paralelarmente descobri seu blog com os relatos comecei a me afastar. Comecei a frequentar um C.E Kardecista e melhorei bastante, mas ainda sinto algumas coisas como problemas financeiros, variação de humor, ja estou voltando a sentir aversão a minha namorada novamente e pensamentos homossexuais."


Primeiramente queremos deixar claro que nada temos contra religiões afro-brasileiras, candomblé e umbanda, pais-de-santo ou homossexuais. Em todas as atividades humanas existem os bons e os maus e o fato de termos que retratar aqui os maus não significa que não existam os bons. Não relatamos isso com a finalidade de denegrir nenhuma religião ou opção sexual de ninguém, mas para servir de alerta aos que se virem enredados por pessoas de má-fé que, essas sim, denigrem o nome da religião que dizem praticar, fazendo-se passar por sacerdotes mas agindo na realidade como feiticeiros vis e inescrupulosos.

Ao sintonizar com o consulente os médiuns identificaram vários feitiços feitos pelo tal pai-de-santo para que o consulente "virasse" homessexual e desejasse se relacionar com ele. Esse pai-de-santo é um vampiro sexual. Ele se liga sexualmente às pessoas para lhes vampirizar, é muito vaidoso e já fez isso com muitos outros rapazes que foram até sua terreira tentar resolver algum problema. Em seus delírios mentais ele acredita que todos os homens que o procuram estão interessados nele e que os problemas que eles trazem são apenas desculpas que usam para se aproximar dele. Desmanchamos os feitiços que ele fez contra o consulente e tbm para outras pessoas.

Ligado a ele no astral como seu "santo de cabeça", estava um espírito feminino que se auto-intitulava de mãe-de-santo. Esse ser manipula o pai-de-santo a seu bel prazer e estava ligado a uma vasta organização trevosa, que, sabedores do atendimento agendado pelo consulente, se preparou para nos atacar. Incorporada numa das médiuns, conversei com a tal mãe-de-santo, que disse haver se preparado muito para estar conosco, e que nada arrancaríamos dela.

Como os médiuns não estavam conseguindo ir além, me desdobrei e intervi. Abraçando-me à tal mãe-de-santo provoquei um redemoinho que fez com que o grupo todo fosse transportado para uma região do astral de baixa frequência. Era uma caverna no umbral onde todos nós estávamos desdobrados, deitados em macas. Ao chegarmos no local vários seres encapuzados tentaram nos atacar mas foram imobilizados. Nossos corpos naquela frequência foram reacoplados em nossos corpos físicos e o local foi destruído. Sermos atacados por seres trevosos já é algo comum e estamos acostumados e preparados.

Para finalizar fica nosso alerta aos que procuram os caminhos mais fáceis, pois é sempre mais fácil colocar a culpa de nossos problemas em trabalhos, obsessores, etc., quando na realidade a responsabilidade é nossa. Se a pessoa for numa igreja evangélica vão dizer que é o demônio, se for num centro espírita dirão que é algum obsessor, e se for numa terreira vão dizer que é um "trabalho".

Seres de luz, ou seja, espíritos mais elevados na escala evolutiva espiritual, não se intrometem em questões corriqueiras do nosso dia-a-dia, sejam problemas financeiros, sentimentais ou de saúde. Cada um de nós está aqui para aprender a ser um espírito bom, digno e ético, e as dificuldades que enfrentamos são o que vai nos possibilitar um crescimento enquanto seres humanos.

Não importa com que nome vc os chame, seja de orixás, santos, anjos, arcanjos, mestres ascensos, etc., nenhum deles pode fazer aquilo que compete a vc mesmo fazer, ou seja, resgatar seus próprios carmas. Se está com dificuldades financeiras, trabalhe mais, se está sem emprego aceite qualquer trabalho, vá de casa em casa se oferecendo para limpar um jardim ou coisa parecida, se não é correspondido no amor aceite a vontade do outro e procure outra pessoa, lembres-se que vc já teve milhares de vidas e que já se apaixonou milhares de vezes e amadureça emocionalmente, enfim, procure agir como um ser responsável pelos seus atos.


Gelson Celistre.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

O caminho certo

A maioria das situações importantes pelas quais passamos nessa vida tem uma origem cármica e fazem parte da nossa provação dessa vida o modo como vamos reagir a elas. Outras tantas situações nós 'cavamos' com atitudes errôneas na vida atual mesmo. O importante é não nos deixarmos abatar pelos infortúnios e, uma vez descoberto o 'caminho certo', seguir por ele procurando errar menos. Entretanto, o fato de estarmos seguindo esse 'caminho certo' não significa que não encontraremos pedras em nossa jornada.
O consulente é um rapaz de vinte e poucos anos, trabalha num centro espírita há uns seis meses, onde está desenvolvento a mediunidade, já frequentou terreiros de 'nação' e 'fez a cabeça' com sangue antes de frequentar esse centro atualmente, que é kardecista. Fora isso o consulente tbm 'joga cartas' de baralho cigano. Teve um companheiro (é homossexual) que morreu de câncer há cerca de um ano e que tbm era dado a práticas de candomblé e bruxaria, cultuando em casa inclusive alguns deuses do antigo Egito.
Inicialmente se manifestou um espírito dizendo que o odiava, pq sofreu e morreu sozinho por culpa dele. Em vida passada esse espírito afirmava que era noivo e que iria se casar, mas foi seduzido pelo consuelnte, que tbm era homem e bem mais velho que ele, e foram morar juntos. Alegava que por conta disso foi discriminado socialmente e abandonado pela família. Quando se ajuntaram esse espírito tinha 17 anos e o consulente, que tinha muitas posses naquela vida, já tinha 42 anos.
Conversei um pouco com ele, discutimos algumas questões, e fiz ele lembrar uma vida anterior àquela, onde ele, juntamente com outros soldados, invadiram uma aldeia e estupraram e mataram todos que estavam lá, homens, mulheres e crianças. O consulente foi uma das vítimas desse ato hediondo, era um menino na ocasião. Após isso ele se apaziguou e foi encaminhado para o hospital no astral, pois com a comoção dos fatos se sentiu fraquejar.
Enquanto tratávamos esse diálogo com esse espírito, duas outras médiuns cuidavam de outra situação, onde ligado a uma casa de ritos africanos aqui na dimensão física, havia um ser esquartejando corpos humanos, num local que parecia um matadouro, onde o sangue das vítimas jorrava abundante e o odor de putrefação empestiava o ar, e abaixo dele um ser feminino absorvia esse sangue e os fluídos deletérios que escorriam.
Esse ser feminino era quem ituía o consulente quando jogava as cartas ciganas, se fazendo passar por Oxum. Foi visto que essa atividade (jogar cartas), assim como alguns objetos que o consulente utilizava, estavam magneticamente associados ao antigo terreiro de nação ao qual ele se filiara no passado e que através dessa atividade os espírtios ligados àquela casa o acessavam. Foi orientado a abandonar essa prática e a queimar os objetos.
Tbm havia junto do consulente um ser que se apresentava com a forma de um antigo deus egípcio, Anúbis, um ser com corpo de homem e cabeça de chacal. Este ser era ligado ao terreiro frequentado pelo companheiro falecido do consulente, e quando este morreu e foi escravizado no umbral, este outro 'trocou de lugar' com um outro espírito ligado ao consulente através da 'feitura de cabeça' com sangue. Fizeram um trato essas duas entidades, e esse se fazendo passar por Anúbis ficou obsidiando o consulente. Segundo ele não tinha nada de pessoal, ficara com esse 'vivo' pq o outro já morrera, mas descobrimos que em vidas várias vidas passadas eles já haviam se encontrado, numa delas inclusive foram irmãos, estando ligados poir uma relação de ciúmes e inveja. 'Anúbis' era relutante e não quiz saber de mudar seus atos, foi deixado à conta dos exus guardiões.
Um outro espírito que foi imão do consulente em outra vida se maniefstou e afirmava que ele o envergonhara pq era homossexual (disse que não usavam esse termo mas que era esse o caso). Tbm foi visto que em outra existência o consulente era padre e abusava sexualmente de crianças. Localizamos o companheiro falecido do consulente e o resgatamos, assim com vários outros espíritos que se encontravam na região umbralina onde ele estava.
Em outra vida, o consulente era proprietário da única funerária de uma pequena cidade e, como as mortes andassemm escassas, ele mesmo matava as pessoas. Saía de carro à noite e atropelava quem encontrasse na rua. Resgatamos várias pessoas mortas por ele nessas circunstâncias, inclusive um desses espíritos, uma mulher, incorporou numa das médiuns e o acusava de tê-la matado, estava toda arrebentada e desfigurada. Como houvessem muitas vítimas reclamando e querendo vingança, mostramos a uma delas o motivo dela ter morrido assim: ela vendia passagens de barco para muitas pessoas e, estando em alto mar, as jogava no mar para morrerem afogadas, emitimos um comando coletivo para que todos os outros tbm lembrassem o que haviam feito no passada para terem morrido dessa forma e os encaminhamos para o hospital.
O consulente já está consciente da necessidade de desenvolver sua mediunidade trabalhando caritativamente em prol dos espíritos sofredores e já participa de um centro espírita, estando portanto no 'caminho certo', bastando apenas abandonar a prática de jogar cartas que ainda o liga ao antigo terreiro de rito africano. De resto, é continuar perseverando na prática do bem, continuar fazendo sua 'reforma íntima', que o tempo amenizará sua carga cármica.
Abraço.

Gelson Celistre.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Um 'terreiro' de Candomblé no astral

     No atendimento de uma consulente mulher, que nos procurou por problemas diversos, logo se apresentou uma entidade feminina que vamos chamar de 'gira' dançando ao redor dela. A consulente vê vultos e escuta vozes em casa, mas prefere achar que se trata de 'coisa da sua cabeça' ao invés de estudar o assunto, pois se o fizesse perceberia logo que se trata de sintomas de mediunidade. A tal gira disse que ela tinha 'demorado' pois já a estava chamando para trabalhar com ela há muito tempo. Conversando com este espírito não notamos a 'maldade' que geralmente demonstram as entidades ligadas a terreiros de baixa qualidade, onde se negocia com a espiritualidade favores diversos, desde trazer a pessoa amada de volta até a morte de inimigos. A entidade queria trabalhar mesmo e achava que agia corretamente.


      Nos aprofundando mais na situação, percebemos que sobre a região geográfica da casa da consulente, na dimensão astral, havia um terreiro montado e com vários entidades do Candomblé, inclusive um sujeito tocando tambor. Era uma terreira completa. Ao averiguarmos a situação foi visto a mãe da consulente, que ainda é encarnada, atuando nesse sítio vibratório, na realidade fora ela, em desdobramento inconsciente, quem reuniu aquele grupo de espíritos, que faziam parte de um terreiro de Candomblé do qual ela fora a yialorixá (mãe de santo) em uma vida passada po volta de 1830, na Bahia provavelmente.

     O que ocorreu naquela existência é que ela perdeu o rumo e começou a fazer sacrifícios humanos. Os demais membros do terreiro descobriram e abafaram a situação, mas a destituíram do cargo de chefe do terreiro, tendo sido desginada como nova yialorixá a mulher que nesta vida é sua filha, a consulente que estávamos atendendo. Ela saiu jurando vingança e hoje, quase duzentos anos depois, estava orquestrando essa vingança contra sua atual filha.

     Segundo a consulente, ela e a mãe nunca se deram bem e brigam até hoje. Convivem muito próximas uma da outra pois a mãe da consulente mora numa casa nos fundos de seu terreno, juntamente com um filho que é alcoólatra, irmão da consulente. A idéia da mãe da consulente era fazer com que sua filha começasse a trabalhar com esse povo para depois lhe 'roubar' o cargo, assim como na cabeça dela a outra fez naquela vida passada. O irmão alcóoolatra da consulente naquela existência era amante de sua atual mãe e tbm não gostou do acontecido, pois ela perdeu o poder que tinha do qual ele tbm se beneficiava.
Nenhum daqueles espíritos me pareceu ter má itenção, me pareceram apenas ignorantes.

     Pedi a uma das médiuns que contactasse a equipe espiritual para que alguma entidade da egrégora da Umbanda que trabalha conosco, que tem maior proximidade ideológica com o Candomblé, fosse solicitada a se manifestar a fim de orientar sobre o que fazer com aquele pessoal. Apareceu um preto-velho que se encarregou de orientá-los, nos informando que iria encontrar um terreiro para eles trabalharem. A gira saiu meio decepcionada pois queria muito trabalhar com a consulente, como já o fizera em outras vidas, inclusive naquela onde ela foi yialorixá, mas entendeu que teria que ir com os demais para outro local. Quanto à consulente, foi bem alertada de que possui mediunidade e que precisa se estudar e se educar para cumprir esse mandato.


GELSON CELISTRE