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quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

Mandrágora - A cidade dos bruxos

     Provavelmente a maioria das pessoas já ouviu falar da planta mandrágora por ter visto os filmes do Harry Potter. Não é por acaso que essa planta aparece nos filmes, pois ela é uma planta utilizada em feitiços desde a Antiguidade, conforme a Wikipédia, "O uso da raiz da planta é muito antigo, encontrando-se citado nos textos bíblicos em Gênesis 30:14 e Cantares 7:13. Segundo lendas medievais, as raízes da mandrágora deveriam ser colhidas em noite de lua cheia, puxadas para fora da terra por uma corda presa a um cão preto; e se outro animal ou pessoa fizesse esta tarefa, a raiz "gritaria" tão alto que o mataria. Outra lenda refere que a mandrágora tinha como semente o Sêmen de um homem enforcado."

Cena de um dos filmes do Harry Potter onde estão aprendendo a manusear a mandrágora.

sábado, 16 de março de 2019

Criança médium

      A mediunidade é um karma e quanto mais cedo ela se manifesta e quanto mais ostensiva ela é maior o débito a ser resgatado. Quando surge na infância a pessoa vai ter uma vida bem difícil. Atendemos um menino de 10 anos a pedido da mãe adotiva, pois segundo ela "...acredito que ele tenha um obessessor que está atrapalhando muito ele , tens sonhos pesados, olha pra gente com um olhar que não parece ser ele, e sinto que tem algo que não me deixa chegar perto dele , parece que essa coisa me empurra , me afasta dele." 



quarta-feira, 10 de outubro de 2018

Epidemia de dança de 1518

     Dias atrás quando entrei no Facebook me deparei com uma chamada desses sites de notícias genéricas sobre uma epidemia de dança que teria ocorrido na cidade francesa de Estrasburgo no século XVI, mais precisamente em 1518. A história me chamou a atenção e resolvi pesquisar mais na internet. Encontrei uma ótima reportagem, de 2013, no site do Terra
     Basicamente a reportagem relata que no ano de 1518, por volta do dia 14 de julho, uma mulher saiu de sua casa e começou a dançar na rua por seis dias consecutivos, em uma semana já eram 34 pessoas dançando e no final do mês seguinte, agosto, já eram mais de 400 pessoas dançando sem parar, sendo que muitas delas vieram a morrer por exaustão ou ataques cardíacos.

Gravura de Henricus Hondius sobre esboço de Pieter Brueghel,
 o Velho, que testemunhou um caso de praga de dança em 1564.
     Entre os historiadores existem algumas teorias das possíveis causas, que vão desde intoxicação alimentar por cereais contaminados, peste negra, até efeitos psicológicos, sociológicos e culturais, mas não passam de especulações, a causa real dificilmente poderia ser comprovada pela ciência, pois o fato ocorreu há 500 anos.
     Como acontece nestes casos, já sabia que tinha algo para verificarmos em nosso grupo quando a matéria me chamou a atenção, então repassei para os membros do grupo de apometria pelo whatsapp. A primeira médium que leu já foi atacada e dois espíritos já se aproximaram dela, que passou a sentir dores na cabeça e face. Outra ainda leu e já começou a vomitar, relatando que havia sonhado com esse episódio da dança durante a noite anterior.
     Mais duas médiuns entraram na conversa e a história não registrada nos livros de história se descortinou ante a visão espiritual do grupo. Um homem que casara por interesse queria que sua esposa morresse para que ele pudesse desfrutar de sua fortuna. Ele tinha conhecimento de um grupo de bruxos que vivia numa caverna e foi procurá-los para resolver o seu problema. Eram um homem e seis mulheres os componentes do tal grupo de bruxos.
     Os bruxos pediram 14 crianças com menos de dois anos de idade como pagamento pelos seus serviços, pois eles queriam carne humana macia, afinal devido à idade já estavam lhes faltando alguns dentes. Para quem acha que é mito, bruxos/as comiam sim criancinhas, bebiam seu sangue e ainda faziam outras coisas de cunho sexual.
     Fazer a mulher morrer era muito fácil, bastava ministrar-lhe algum veneno que lhe provocasse uma morte parecida com a de alguma doença conhecida, para assim não levantar suspeitas sobre o marido, mas para os bruxos poderem receber seu pagamento era necessário um pouco mais de estratégia. Assim, eles deram ao homem uma poção muito forte que ele deveria fazer com que muita gente bebesse, principalmente pais de famílias onde houvesse crianças pequenas.
     O tal homem pagou um outro para colocar a poção num poço de uma cidade próxima, Estrasburgo, e assim conseguiriam atingir muita gente. A maneira como as autoridades da cidade reagiram na verdade aumentou a proporção do evento, que não pretendia inicialmente atingir tanta gente, mas como deu muito certo, providenciaram mais poção para suprir a demanda.
     O que ocorreu nesse episódio da dança foi uma verdadeira orgia demoníaca pois a poção facilitava o desdobramento astral e a incorporação, o que foi muito bem aproveitado por uma orda de demônios, que vampirizaram as pessoas de várias formas. A dança que todos viram era manifestação mais visível, mas dentro das casas e longe dos olhos de todos, muitos mais eram vampirizados, inclusive sexualmente. Muita gente morreu mesmo pela total falta de energia e muitos deixaram filhos pequenos.
     E para onde iriam essas crianças? Para um orfanato, que era gerenciado por uma simpática velhinha. Assim ficava fácil pegar as crianças pois estavam todas juntas e a simpática velhinha na verdade era uma bruxa ligada ao grupo de bruxos da caverna. Uma curiosidade mórbida sobre essa poção é que um dos ingredientes era o tutano de ossos humanos, que era extraído com as pessoas ainda vivas.
     Quatro das médiuns do nosso grupo faziam parte daquele grupo de bruxos da caverna. A que vomitou e havia sonhado com a dança faltou na reunião que tivemos dois dias antes de eu enviar o texto porque sentia fortes dores nas costas, já há quatro dias, isso porque já havia se conectado com essa situação e na verdade foi através dela que se abriu essa frequência. Essa médium acabou encontrando na vida atual uma outra bruxa daquele grupo e isso abriu a frequência.
      A simpática velhinha do orfanato na vida atual é "pai-de-santo", mas desses que faz tudo por dinheiro e inclusive faz sacrifícios humanos em seu terreiro. Assim conseguimos resgatar muitos espíritos que foram vítimas daquele grupo de bruxos naquela vida e também que foram vítimas da velhinha na vida atual. Como costuma acontecer nesses casos, muitos espíritos ligados a esse evento, mesmo tendo se passado 500 anos, ainda estavam vivenciando aquela situação na dimensão astral. 
     A abertura da frequência não ocorreu por acaso, foi promovida pela nossa equipe espiritual para diminuir a força da bruxa do orfanato pois na vida atual, como pai-de-santo, ela já matou muita gente em rituais e nesse período de eleições muita gente contratou os serviços desse pai-de-santo, que já fez muitos "cortes" humanos. 
     A médium estava com dor nas costas porque naquela vida passada não sabia que o grupo de bruxos do qual ela participava decidiu que iriam sacrificar a filha dela naquela vida. Quando ela descobriu o processo já estava em andamento e ela, ao tentar salvar a filha, foi arremessada violentamente contra uma mesa, tendo batido com a coluna na quina do móvel. Ela estava grávida de pouco tempo mas perdeu o bebê e a própria vida. Aquele bebê que ela perdeu na vida atual é filha da outra médium, a que primeiro leu o caso quando postei no grupo e que sentiu dores na cabeça e face. A menina que naquela vida foi sacrificada, filha da médium que vomitou, na vida atual é um sobrinho dela.
     Interessante observar como nos reencontramos com outros espíritos com os quais nos relacionamos no passado na vida presente. Nos deparamos agora com um grupo de espíritos que se relacionaram há 500 anos numa cidade da França, vivendo próximos e se relacionando novamente em outro continente. E todos envolvidos com magia, as bruxas de outrora agora como médiuns trabalhando para a luz e a simpática velhinha do orfanato ainda no caminho das trevas, agora como pai-de-santo.

Gelson Celistre

     
     
     
     




sábado, 14 de janeiro de 2012

A viagem astral - parte 2/2

Leia antes A viagem astral - Parte 1

A vítima

Ao sintonizar com o consulente o encontramos em um cemitério, dentro de uma cova, cercado por vários espíritos disformes e rastejantes, que o vampirizavam. O que ele percebeu durante a viagem astral como sendo um trailer ou uma kombi na verdade era um túmulo, onde ele estava preso desde a tal viagem.

Quando disse à medium para soltá-lo, um espírito, dentre vários que estavam ali, um "malandro" metido a exu e fumando um charuto, se manifestou pela psicofonia dela e dialogamos um pouco, cfe abaixo.

- Ninguém se mete nessa banda, ele é nosso e daqui ninguém vai tirar! Ele é um dos nossos! Não se meta onde não foi chamado, vc não é bem-vindo aqui! Nós temos como mantê-lo aqui e vc não tem como fazer nada!, disse o espírito malandro;

- Aham, respondi;

- Me parece que vc conhece a lei e sabe que quem deve paga de um jeito ou de outro, e sabe que por conta das dívidas que ele tem é que podemos mantê-lo aqui!

- E vc deve conhecer a lei que diz que se eu quiser e puder eu faço!

- Daqui ninguém vai tirar ele, não tem quem tire!

- Vamos ver então, quem vai me impedir?

- Eu vou impedir vc, vc não é ninguém e não pode nada nem em outro lugar, quanto mais aqui! Vc vai é acabar igual a ele, isso sim! Já falei que não existe quem tire ele daqui!

- Aham.

Enquanto eu conversava com o malandro metido a exu a médium paralisou um outro espírito que vigiava a cova do consulente, ele estava com os pés e mãos amarrados e vários espíritos deformados se jogavam sobre ele para sugar-lhe o fluído vital. Afastamos esses seres e o retiramos dali. A energia do local era fétida, causando extremo mal-estar na médium, enjôo, etc.

Enquanto isso o tal malandro, que deixamos falando sozinho, ainda estava por ali perturbando e deixei ele falar novamente através da médium:

- Vc acha que pode me deter? Nem vc nem ninguém!!! Acha que essa aqui tem força pra fazer alguma coisa comigo? Tolo... nem ela nem vc... e nem ninguém... disse novamente o espírito malandro;

Como paciência nunca foi o meu forte, disse a ele ficar quieto no canto dele antes que eu lhe desse um paratequieto. Ele tentou agredir a médium no astral mas ela mesma o prendeu. Com ele preso vários outros seres rastejantes e deformados saíram de algumas covas e tbm tentaram atacar a médium, sendo todos contidos e presos, na verdade pareciam zumbis.

O consulente foi enganado por este ser, o malandro metido a exu, que se fez passar por seu "guia", o intuindo a estudar e tal, pq é o que se espera de um "mentor". Foi esse mesmo espírito quem direcionou o consulente para estudar e praticar viagem astral. Os espíritos que ele disse ter sentido quando voltou pro quarto na verdade eram os seres que estavam na cova com ele, pois ele não havia saído de lá até efetuarmos o atendimento. 

Quando se apavorou e pediu ajuda ao tal guia, que não apareceu, e depois a São Jorge (Ogum), não foi o que fez com que ele dormisse, e sim pq ele saiu dessa frequência e sua consciência passou para outra, onde o encontramos tbm.

O algoz

Após libertarmos o consulente da cova do cemitério, vimos que ele tinha outra frequência aberta, relativa a uma vida passada onde foi bruxo. Uma das atividades do consulente naquela vida consistia justamente nisso, em desdobrar as pessoas e aprisioná-las no castelo onde morava, onde as vampirizava, sugando-lhe as energias vitais (ectoplasma).

Logo que a médium chegou no castelo ele (o consulente desdobrado como bruxo) tentou hipnotizá-la e fazê-la adormecer, para tbm aprisioná-la. Ele é gordo, tem os cabelos grisalhos desgrenhados e veste uma túnica cinza. Quando percebeu que a médium conversava comigo tentou me desdobrar e aprisionar tbm.

Nesse momento eu cheguei no castelo com uma supraconsciência minha, de mago, ele tentou me atacar mas eu o paralisei. Apagamos essa frequência da mente inconsciente ativa do consulente e o enviamos de volta ao corpo.

Após isso nos dirigimos a um dos aposentos do castelo onde havia muitas pessoas desdobradas, em um tipo de transe, e as enviamos de volta aos seus corpos físicos. O castelo foi então destruído.

O tal malandro metido a exu, que já havíamos prendido no cemitério, foi o grande "guia" do consulente neste processo. São dois espíritos que já se aliaram muitas vezes para fazer o mal e nessa vida onde o consulente era bruxo o malandro era seu assistente.

As aparições como preto-velho no centro kardecista foram justamente para afastá-lo de lá, para sozinho ele o poder influenciar mais. Os estudos sobre viagem astral era pq ele queria abrir essa frequência onde o antigo comparsa era bruxo e tinha algum poder, para se beneficiar disso, vampirizando tbm as pessoas que o bruxo desdobrava e levava para o tal castelo.

A prisão do consulente na sepultura do cemitério, sendo vampirizado por seres disformes, era uma espécie de "ponte vibratória" para ele poder abrir a frequência de bruxo, e era possível justamente pq o consulente fazia isso naquela vida. Realmente ele podia manter o consulente ali por conta de seu karma, mas a função principal era que assim ele tbm rebaixava muito a frequência do consulente e isso facilitava a sintonia com aquela outra vida.

Esse foi o motivo dele conseguir dormir, ele passou sua consciência para a frequência de bruxo e parou de sentir o mal-estar, pois como bruxo ele era que fazia o mal aos outros. O malandro na verdade não tinha poder algum, por isso arrotava tanta bravata, mas foi esperto o suficiente para ativar a frequência de bruxo do consulente e se beneficiar dela. Lógico que os efeitos na saúde do corpo físico do consulente não lhe importavam em nada pois se ele desencarnasse eles procurariam outros meios de sobreviver no astral.

Percebemos que o consulente ainda tem muitas frequências abertas, extremamente negativas, relativas a vidas passadas onde ele fez o mal mas é preciso que ele se modifique, se firme no caminho de sua reforma íntima, e obtenha merecimento para se libertar delas.

Em uma dessas vidas o consulente foi novamente um bruxo, um conhecido feiticeiro na região onde morava, e enganou muitas pessoas, estando karmicamente predisposto nessa encarnação a ser enganado tbm, motivo pelo qual o aconselhamos a estar sempre atento, pois quem caminha procurando "atalhos" sempre acaba sendo vítima de charlatões. 

Reforma íntima não tem atalhos, cursinhos, viagens astrais, feitiços, mantras, decretos, etc, é trabalho e dedicação. Não se corrige vidas e vidas em desatino em uma semana ou um mês, é preciso enveredar no caminho do bem e ter paciência pois algumas oportunidades de resgate só nos surgem depois de muitos anos de trabalho dedicado.

O ideal é ter humildade e procurar um centro onde possa trabalhar sua mediunidade e fazer alguma coisa de útil com ela, ou seja, a caridade desinteressada no auxílio aos espiritos sofredores. O que podia ser feito pelo consulente no momento, dentro do merecimento dele, foi feito. Agora é preciso que ele faça sua parte, com trabalho, estudo e dedicação, para que obtenha merecimento e possa resgatar mais débitos de suas vidas passadas.

A mediunidade não é um dom do qual o médium pode se servir quando bem entende, ela é um karma negativo e se não for utilizada da maneira correta pode afundar mais a pessoa em dívidas (karmicamente). Entretanto, se bem utilizada pode alavancar o desenvolvimento espiritual do médium.

Muitas pessoas com mediunidade procuram caminhos alternativos, que geralmente envolvem vaidade, orgulho e dinheiro, como jogar tarot, reiki, xamanismo e outras terapias onde acabam sendo instrumentos de espíritos pouco evoluídos, perdendo uma grande oportunidade de progredir espiritualmente e aumentando seu débito cármico.

A viagem astral pode ser algo interessante mas a pessoa vai ir para onde sua energia a situa, no caso nosso consulente foi para uma cova num cemitério. A maioria que consegue alguma consciência durante a projeção fica aqui pela crosta ou cai para regiões mais densas do umbral. Outros tantos imaginam encontrar personagens famosos, mestres e outros, que não passam de espíritos mistificadores que se divertem as custas desses projetores e lhes roubam as energias.

Para finalizar, queremos deixar claro para os leitores que "mentor" tem quem atingiu algum nível espiritual acima do egoísmo medíocre e que faz alguma coisa pelos seus semelhantes, pessoas que possuem uma importância dentro da coletividade e que exerçam uma atividade que necessite de um auxílio especializado, como Chico Xavier, citando um exemplo do meio espírita.

Quando muito temos espíritos amigos de outras vidas que querem nosso bem e eventualmente conseguem nos auxiliar nos intuindo alguma coisa, em questões que não sejam parte de nossa provação kármica, o que já reduz bastante as possibilidades.

Pessoas comuns que só pensam em si e em seus interesses a maior parte do tempo não possuem um mentor com dedicação exclusiva. É preciso compreender que a Lei divina funciona perfeitamente e que a maioria das pessoas transita pela vida no "modo automático", só lembrando do tal "mentor" quando está em dificuldades ou quer alguma coisa. Para se obter algum "favor" especial é preciso que tenhamos merecimento, ou seja, que tenhamos obtido algum crédito karmico através de nossas ações que permita recebermos algo fora do roteiro.

Muitas situações em nossa vida, por mais desagradáveis que sejam, teremos que passar e não vai ter mentor que evite isso. Lembremos que este plano é de aprendizado, principalmente pela dor, pois somos todos espíritos renitentes no mal e que vimos há várias e várias vidas agindo com egoísmo. Não basta agora eu achar que "mereço ser feliz" pq nessa vida eu "não faço mal a ninguém" pois nosso saldo kármico é negativo. 

Não basta apenas não fazer o mal, para avançar é preciso fazer o bem.

Abraço.

Gelson Celistre.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Naufrágios - A cidade submersa

Uma das maneiras de efetuarmos resgates de espíritos sofredores é nos conectarmos com eles através de frequências nossas de vidas passadas. Recentemente isso ocorreu quando nossa equipe espiritual nos sintonizou, através das frequências de inúmeras vidas em que fomos marinheiro/pirata, aos espíritos que naufragaram em um navio a vapor no início do século XX.


Esta embarcação estava cruzando o oceano Atlântico norte. Não conseguimos identificar o nome do navio pois os caracteres não eram do nosso alfabeto, possivelmente era um navio japonês/chinês ou russo. Era um grande navio de metal a vapor com duas enormes chaminés.

Quando fomos realizar o atendimento a médium incorporou uma das náufragas, sentiu seu corpo muito frio e dormente, pois a região do naufrágio era de águas frias. Esta mulher que morreu no naufrágio ficou presa dentro da embarcação. Ouvia-se gritos de desespero e o pânico era geral. Conversamos um pouco com a náufraga antes de resgatá-la e depois a fizemos adormecer. Nesse naufrágio ninguém sobreviveu e pereceram centenas de almas.

A médium estava ficando aflita pq não estava me vendo lá (em desdobramento supraconsciente) e então lhe disse que eu devia estar no fundo do mar e a mandei mergulhar, em seguida ela relatou o que segue:

A cidade submersa

- Começo a ver um tipo de cidade submersa. As construções são estranhas, parecendo serem feitas de pedras...mais é um lugar muito escuro e a energia desse lugar me parece ser muito densa... vejo tipo de cavernas ou coisa semelhante e vejo espíritos presos nesse lugar.... eles me parecem estar ali há muito tempo... as roupas parecem gastas... rasgadas... vejo bem próximo dali alguns barcos, uns maiores e outros menores, de madeira e de metal, e vejo espíritos presos dentro deles... e esses barcos, navio,s me parecem estar de alguma forma ligados a esse lugar... é como se esses espíritos presos ali mantivessem essa cidade... o estranho é que a cidade parece vazia... todos os espíritos que vi até agora estão presos... não vejo espíritos circulando...

Assim, com essa descrição da cidade submersa, foi que iniciamos o resgate de milhares de espíritos mortos em naufrágios nos séculos XIX e XX, incluindo aquele em que haviam nos sintonizado. Nesse local havia um cemitério de embarcações.

Logo que chegamos na tal cidade submersa apareceram vários monstros marinhos, alguns deles enormes, para nos intimidar, mas procurávamos por outros seres. Vagamos por ali e vistoriamos algumas cavernas, até que nos deparamos com uma serpente marinha imensa; sua cabeça parecia a de um dragão e possuía dentes muito finos e compridos.

Tbm encontramos ali dois espíritos das trevas, um deles se vestia como um bruxo, uma túnica preta longa e um chapéu pontiagudo, em forma de cone, e o outro com barba e cabelos brancos, o corpo desnudo da cintura pra cima e abaixo, no lugar das pernas, tinha um rabo de peixe, de cor negra, como se fosse uma sereia, e para completar o visual, ele carregava um tridente. Era a própria imagem do deus Netuno (Poseidon).


Esses dois eram os responsáveis por manter presos ali os espíritos dos náufragos e eram eles que comandam os monstros marinhos, que são usados para "afundar" os navios. Vimos uma cena onde o "netuno" fez a tripulação de um barco enxergar um desses monstros e todos pularam na água apavorados, vindo a morrer afogados, e ele então aprisionou os espíritos desses marinheiros.

O outro espírito, o bruxo, utilizava esses espíritos de marinheiros naufragados para vampirizar tripulantes de submarinos, entre outras coisas. Ele colocava junto de um tripulante de submarino um desses espíritos para através dele vampirizar esses marinheiros encarnados. Dentro da caverna submarina onde encontramos esses dois espíritos, havia um reservatório onde armazenavam a energia extraída dos marinheiros.

Criamos redes energéticas e prendemos os monstros marinhos que estavam ali e os dois espíritos então notaram nossa presença. O "netuno" veio em nossa direção com seu tridente em riste, de onde saiu um raio, do qual nos desviamos. O bruxo tentou acessar o reservatório de energia deles mas já o havíamos isolado e isso o irritou mais ainda, de suas mãos ele tbm projeta raios em nossa direção, mas sem conseguir nos atingir.

A serpente marinha que havíamos visto juntou-se aos dois e os três juntos emitiam vários raios de energia contra nós, mas os prendemos todos em uma bolha, que foi recolhida pela nossa equipe espiritual, e então nos dirigimos para a área onde estão os barcos e navios naufragados, onde havia milhares de espíritos presos. Destruímos  os restos das embarcações e os espíritos dos náufragos foram resgatados. Esse local ficava numa região do abismo na dimensão astral (para maiores informações sobre regiões abissais submarinas sugerimos a leitura do livro "Aglon e os espíritos do mar", de R. A. Ranieri).


Gelson Celistre.

terça-feira, 7 de junho de 2011

A cada um segundo suas obras - Parte 1

É muito grande o número de pessoas que enfrentam enormes dificuldades na vida e que não conseguem enxergar que é tudo consequência de seus atos. Na maioria das vezes nem é preciso se ver alguma vida passada da pessoa para entender a razão de seus problemas, basta um histórico da vida atual.

A Lei Maior a que estamos submetidos determina "a cada um segundo suas obras" e tudo o que semeamos haveremos de colher, nessa ou em outras vidas, não só aqui no plano físico, mas tbm na dimensão astral, que para a maioria das pessoas é um local de sofrimento, muito pior do que qualquer situação que se possa viver aqui no plano físico da Terra. 

O consulente, um homem na faixa dos 45/50 anos, nos procurou com os seguintes problemas: "Sou pai de dois filhos e estou há oito anos desempregado... Receberemos agora a última parcela do seguro-desemprego (mínimo) que a minha esposa recebe, pois também está desempregada. ...Sofro terrível obsessão e por várias vezes, já acordei aprisionado em um negro campo de força e a negra entidade autora, de pé ao lado da cama. ...Sou também medium, mas meus mentores já demonstraram à saciedade que não têm capacidade de me ajudar. Já mudei meu modo de ser, envidando esforços hercúleos pela minha reforma interior e exerço a mediunidade de doutrinador, com muito amor. Há meio ano, aproximadamente, surgiu uma dor na minha perna direita, que por meses, quase me impediu de andar e atualmente dói dia e noite." 

Os problemas

Por mais que entendamos que nem sempre é fácil se conseguir um emprego, ficar oito anos desempregado tendo uma família para sustentar nos parece uma situação onde a pessoa não quer trabalhar, não aceita qualquer tipo de trabalho, quer escolher emprego, geralmente, algo "à sua altura". Esse tipo de situação que envolve "dificuldades" financeiras é típico de pessoas que tiveram algum poder no passado, que não precisavam realmente trabalhar para se manter, que abusaram dessa condição, geralmente com a exploração do esforço alheio, e que agora enfrentam o retorno cármico de seus atos, cujo aprendizado é a necessidade de trabalhar, de envidar esforços próprios, para poder se manter.

O consulente está desdobrado numa região umbralina

Ao se conectar com a situação, o médium viu o consulente se arrastando com grande dificuldade por um local muito denso, pantanoso. O médium sentiu muitas dores pelo corpo nesse momento, uma vontade muito grande de chorar e um ódio maior ainda, como se fosse consumi-lo.

Logo em seguida incorporou uma entidade com a qual dialoguei, eis alguns trechos de nossa conversa:
  
- O inferno desse desgraçado nem começou, ele nem imagina o que ainda espera por ele... desgraçado, mil vezes... ele ainda vai sofrer muito.... não viu nada... ele não tinha nada que ter procurado vc... mais ele me paga por isso...


- Me diga o que vc tem contra ele, perguntei-lhe

- Não vou dizer nada, isso não te diz respeito, mesmo que vc me pegasse não sou o único atrás dele... quero é sair logo daqui, infeliz, vc tem que me soltar... não quero ficar aqui...

- Vc vai contar agora, insisti...

- Vc vê esses milhares que estão aqui nesse lugar terrível onde ele anda hoje? pois é... foi ele quem os colocou aqui, é por causa desse desgraçado que todos estão aqui... mas ele vai pagar por tudo... ele escravizou, usou da maneira que bem quis, com aqueles rituais (de magia negra) que ele fazia... usou a muitos para levar o mal que ele fazia adiante... e depois fomos jogados aqui nesse inferno em que vivemos, atormentados pelo ódio que sentimos... mas não vou sair de perto dele enquanto ele não pagar por tudo que fez... o ódio me consome...

Nesse momento, mesmo muitos não querendo sair dali, alimentando-se mutuamente pelo ódio que nutriam pelo consulente, nossa equipe espiritual recolheu a todos e os levou para tratamento. O médium então viu cenas da vida do consulente onde ele gerou todo esse karma negativo. 

O bruxo

O consulente era um bruxo e estava numa floresta, era alto e tinha a cabeça raspada, usava um grande colar no peito e comia carne humana crua, suas mãos estavam ensanguentadas e ele estava rodeado por várias bruxas. Vários seres escuros, alguns pairando sobre eles, outros rastejando, se aproximam para o banquete de sangue para o qual foram invocados. Corpos mutilados estão espalhados pelo chão e seres sombrios se debruçam sobre eles para lhes sugar o sangue e os fluídos vitais.

Muitas dessas bruxas, assim como o consulente, estão encarnadas agora, mas se desdobram e voltam a este local plasmado no astral para reviver aqueles momentos juntamente com vários outros espíritos desencarnados. A vampirização é tão grande nesse local que o médium enxerga seu próprio ectoplasma saindo de seu corpo e sendo sugado por aquele amontoado de criaturas vis e sanguinárias, sente-se mal, enfraquecendo, e sente muita dor. O médium desdobrado nesse local hediondo cai desfalecido ao chão, esgotado em suas energias por essa orda de bruxos e vampiros.

Nesse momento, em desdobramento supraconsciente, eu me coloco ao lado do médium para protegê-lo. Eles tentam nos atacar mas nossa equipe está de prontidão e as energias de ambos os grupos se chocam. A equipe de guardiões invade o local, todos com uniformes como fardas, e prendem a todos.

O ser hediondo

Um ser hediondo é visto pelo médium, ele tem grandes asas como as de um morcego e ostenta grandes chifres em sua cabeça. O médium sente fortes dores no estômago e pressão no peito, dificultando sua respiração. Este ser está numa frequência mais  baixa que essa em que nos encontramos e o médium é puxado para esta outra dimensãoe sente como se sua cabeça fosse explodir. O ser o paralisa e ele sente uma dor quase insuportável, mas o médium é apenas uma isca...


Seres hediondos com asas e chifres são comuns nas
regiões umbralinas mais densas e nas zonas abissais.

O ser hediondo se apossa do corpo do médium e se dirije a mim, dizendo:

- Vc deve se aliar a mim... juntos seremos invencíveis...

- E pq eu me aliaria a um ser mais fraco do que eu, respondi.

- Vc estará melhor comigo do que com esses que te cercam, hahahahaha... pq me subsestima? Vc não tem mais poder do que eu... vc perdeu muito do poder que realmente teve um dia... acaso vc não percebe como nós podemos acessá-lo? É muito fácil fazer isso através dos fracos que te procuram... - Acaso vc não sente o quanto as trevas tem te rondado, te buscando para o seu devido lugar? As trevas nunca irão se esgotar nesse plano e vc sabe muito bem disso... enquanto os fracos existirem as trevas tbm existirão... - Não se engane, seu lado escuro ainda é maior, vc ainda tem como voltar, vc ainda não está "perdido"... volte enquanto é tempo e recupere os seus poderes...

- Eu tenho os poderes que preciso para realizar meu trabalho, respondi.

- Vc já foi muito longe, deve parar enquanto é tempo... muitos te querem...

Nesse ponto emiti uns comandos retirando as asas e os chifres da entidade, até deixá-lo como uma aparência humana, que era a de um homem alto e magro. Em seguida apaguei a mente dele e ele foi levado pelos guardiões.

Abraço.

Gelson Celistre