Conforme a Wikipedia, "Preto velho ou Pretos-velhos são
uma linha de trabalho de entidades
de umbanda.
São espíritos que se apresentam sob o arquétipo de
velhos africanos[1] que
viveram nas senzalas,
majoritariamente como escravos que morreram no tronco ou
de velhice,
e que adoram contar as histórias do tempo do cativeiro.
São considerados divindades purificadas.[2] Sábios,
ternos e pacientes, dão o amor, a fé e a esperança aos "seus filhos".
O preto velho, na Umbanda, está associado aos ancestrais africanos, assim como
o caboclo está associado aos índios e
o baiano aos migrantes nordestinos.[3] Os
Pretos velhos seriam as entidades mais conhecidas nacionalmente, mesmo por
leigos que só ouviram falar destas religiões afro-brasileiras. O Preto velho
é lembrado também pelo instrumento que normalmente utiliza, o cachimbo."
Essa é a teoria e nos terreiros verdadeiramente de Umbanda ou outras religiões afro-brasileiras onde esses espíritos se manifestam e que não praticam magia negra, eles dão sábios conselhos e ajudam as pessoas que se consultam com eles da melhor forma. Porém, nós revelamos o que acontece na prática no dia-a-dia e não apenas o que diz a teoria, pois nem sempre teoria e prática se mostram idênticos, e vamos comentar o caso de um preto-velho com o qual nos deparamos recentemente.
Além disso, mesmo sendo um preto-velho legítimo e que trabalhe num terreiro onde se pratica a caridade, ele continua sendo um espírito humano em evolução, sujeito a cometer erros e passionalidades, pois ser um pouco mais evoluído que a maioria não o coloca num patamar onde não possa cometer erros.
Na prática encontrar um terreiro que siga os verdadeiros preceitos da Umbanda ou terreiros de outras linhas que não façam magia negra é muito difícil. O que mais encontramos é terreiros que fazem magia negra e onde as entidades até ajudam seus filhos de alguma forma, mas o preço inevitavelmente é a vampirização energética e outras situações que já comentamos em vários posts, vide a postagem Trabalhos de magia, de 28/4/2020.
No caso em tela o atendimento foi para uma mulher que está sendo extorquida por dois pais-de-santo e o preto-velho com o qual conversamos quer ajudar um deles. Em uma vida passada essa mulher foi um homem, um fazendeiro dono de escravos, e era um homossexual não assumido, tinha uma esposa e família, mas tinha um caso com dois homens que eram seus funcionários. E esse fazendeiro também praticava abusos e violência sexual contra os escravos da fazenda.
No caso em tela o atendimento foi para uma mulher que está sendo extorquida por dois pais-de-santo e o preto-velho com o qual conversamos quer ajudar um deles. Em uma vida passada essa mulher foi um homem, um fazendeiro dono de escravos, e era um homossexual não assumido, tinha uma esposa e família, mas tinha um caso com dois homens que eram seus funcionários. E esse fazendeiro também praticava abusos e violência sexual contra os escravos da fazenda.
Esses dois homens com quem o fazendeiro mantinha relacionamento amoroso na vida atual são os dois pais-de-santo, que hoje são homossexuais, e o fazendeiro é uma mulher. O preto-velho com quem conversamos era um dos escravos daquela fazenda que foi abusado sexualmente pelo dono da fazenda.
Ao contrário do que aconteceu com a maioria dos escravos esse acabou de fato morrendo velho, e quando estava muito velho, por não poder mais trabalhar e porque o dono da fazenda não queria sustentar um escravo que só dava despesa, ele foi liberto, passando a viver de trabalhos de magia e benzeduras.
Ocorre que ele e vários outros escravos que eram abusados sexualmente pelo fazendeiro invocaram um espírito ancestral africano que representava para eles a justiça, que hoje identificariam como sendo da linha de Xangô, para lhes livrar da importunação sexual do fazendeiro.
Esse espírito justiceiro da linha de Xangô vivia no astral da África e atendeu ao chamado dos escravos, veio para o astral do Brasil para defendê-los e acabou ficando por aqui, se vingando de todos os que faziam mal aos negros, mesmo essas pessoas como o fazendeiro já tendo reencarnado.
O que esse espírito justiceiro fazia era provocar o atrito, fazer os aliados virarem inimigos, era especialista em enlouquecer as pessoas, e estava muito próximo de conseguir isso com o fazendeiro, que hoje é a mulher que atendemos, que de fato está a beira da loucura e tem dificuldade de separar a realidade da ilusão, daquilo que esses dois pais-de-santo lhe dizem, pois ela acredita em tudo que eles falam, coisas como ela estar com o odu negativo, amaldiçoada, que tem que fazer um trabalho caríssimo para evitar que alguém morra, etc.
O preto-velho se apresentou com a fala mansa, dizendo que estava ajudando a mulher que estávamos atendendo, que queria o bem dela, e de fato sua energia não era ruim, mas ele queria o bem da mulher no sentido de que ela se desligasse de um dos pais-de-santo para ficar subjugada apenas pelo outro, que é o que ele tinha como seu filho na religião. Não era uma entidade deliberadamente ruim, mas queria beneficiar uma parte com quem tinha afinidade, prejudicando a outra parte, que foi seu dono e abusador em uma vida passada.
Esse caso nos remete a uma situação que encontramos já inúmeras vezes, onde alguém vai procurar ajuda em algum terreiro e encontra espíritos trabalhando no local, entidades como pretos-velhos, exus, etc que são seus desafetos de vidas passadas e essas pessoas pedem um trabalho para uma determinada finalidade e a entidade faz o contrário, usa a energia da pessoa para fazer algo contra ela, que foi o caso dessa mulher.
Resgatamos cerca de 1200 espíritos de escravos que ao longo de várias gerações viveram e morreram na fazenda que foi dessa mulher que atendemos, pois a fazenda ainda existia no astral com esses escravos todos ainda sendo mantidos escravizados, e o preto-velho e o justiceiro tiveram a memória apagada e foram retirados de perto da mulher.
Gelson Celistre
Tenho uma certa admiração pela Umbnada, onde aliás quase fui cambono mas só ficava assistindo o culto deles. Frequentei durante quase um ano e vi humildade por la. O preto velho, chefe da casa, comandava a td com doçiura e paciencia. Os mediuns (cavalos) qd se manifestavam era td organizado e gostava de frequentar. Lá era proibido fazer qualquer trabalho para o mal e quem chegava la (frequentador), pedindo isso era sumariamante convidado a se retirar. Enfim, isso faz uns 30 anos atras mas guardo boas lembranças daquela época. Infelizmente ha muitos quimbas que propagam uma falsa uUmbanda e isso pode ser perigoso para quem nada conhece dessa religião, que chegou pouco antes do espiritismo ser divulgado aqui no Brasil, pelo que ja li.
ResponderExcluirA Umbanda foi introduzida no Brasil para combater a magia negra e essa associação do nome da Umbanda com terreiros e práticas do mal acredito que é uma estratégia das trevas mesmo para confundir as pessoas e colocar tudo no mesmo balaio.
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