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sábado, 14 de fevereiro de 2015

Desenvolvimento da mediunidade

     Um dos karmas negativos mais comuns é a mediunidade. Sim, a mediunidade não é um dom de pessoas mais espiritualizadas que as outras e sim um karma negativo oriundo de más ações efetuadas em vidas passadas. A mediunidade pode ser ostensiva, quando é possível de ser percebida por manifestações várias como incorporação, vidência, audiência, etc., ou seja, a pessoa vê vultos ou ouve barulhos, que ninguém mais vê ou ouve, com frequência e certa regularidade. Mas a mediunidade também pode ser dissimulada, quando esses eventos ocorrem raramente ou ocasionalmente, sem regularidade ou frequência.

sábado, 14 de janeiro de 2012

A viagem astral - parte 1/2

O consulente afirma ser médium de Umbanda há vários anos, sendo que ativamente apenas a metade desse tempo. Após um período de afastamento das atividades espirituais retornou a frequentar um centro kardecista, segundo ele com a intenção de estudar o espiritismo segundo Kardec e ainda ajudar uma amiga iniciante e um amigo recém-falecido.



Teve problemas de saúde e precisou se afastar desse centro que estava frequentando por conta de uma cirurgia. Afirma que nesse período de recuperação começou a ser "assediado" por espíritos que falavam com ele em sua mente. Segundo ele  seu "mentor" tbm lhe falava dessa maneira e o aconselhou a estudar mais o espiritismo.

Após recuperado da cirurgia informou o dirigente do centro de seu retorno às atividades, tendo sido entretanto advertido pelo mesmo que precisaria fazer uma escolha: ou deixava de receber "seu" preto-velho e trabalhava apenas com a desobsessão no centro, e recebendo esse preto-velho somente se ele tivesse alguma msg de extrema importância para o centro, ou se retiraria do centro, pois outros médiuns mais antigos não aprovavam a incorporação dessa entidade no centro kardecista.

O consulente então optou por deixar o centro espirita e prosseguiu seus estudos pela internet, em sites com conteúdos variados, e mais especificamente dedicou-se ao estudo da viagem astral, tendo inclusive feito um curso básico. Durante uma de suas aulas desse curso o consulente se viu voando, ao mesmo tempo que ouvia "instruções" em sua cabeça.

Chegou em um local onde viu algo semelhante a um trailer ou kombi parado "no meio do nada", tendo sido convidado a entrar pelo morador do local, que lhe ofereceu café, mas que ele recusou. O morador perguntou se era por conta de sua "condição" e o consulente então notou que o tal ser tinha larvas que passeavam pelo seu corpo. 

Ele ainda ouvia as instruções em sua cabeça mas foi tomado por uma grande insegurança. Ao mover-se para sair dali percebeu que o tal morador do local assumira a forma de uma cobra e lhe sugava o pescoço. Tentou tirar a cobra com a mão e acabou retornando ao corpo físico, sentindo um formigamento na mão, que no corpo físico estava na mesma posição que no astral, tentando tirar a cobra do pescoço. 

Mas o consulente não conseguia se mover e somente aos poucos recobrou o comando de seu organismo físico. Entretanto, não conseguia dormir pois sentia que havia mais algum espírito em seu quarto querendo se comunicar com ele. Ao sentir a aproximação desse ser seu estômago revirava e ele sentia vontade de vomitar. O consulente então pediu ajuda ao seu "guia" (o tal preto-velho) para que afastasse dele aquele espírito, sem sucesso. Pediu então ao seu santo de devoção e "chefe de cabeça", São Jorge (Ogum) e então sentiu-se melhor, sentindo muita sonolência e adormecendo em seguida.

Embora na visão do próprio consulente a proibição dele incorporar o "seu" preto-velho no centro kardecista seja um preconceito com as entidades que se apresentam com roupagem fluídica de negros e caboclos, é preciso observar que se a entidade preto-velho que ele recebe quisesse realmente auxiliá-lo em sua jornada espiritual e ele próprio, trabalhando, fazendo a caridade para quem necessita, não se apresentaria com essa forma (de preto-velho), pois saberia que iria chocar os frequentadores do tal centro e iria acabar criando atritos que fariam com que seu pupilo saísse dali e, consequentemente, não pudesse trabalhar sua mediunidade e resgatar seus débitos de vidas passadas. 

Essas entidades respeitam o grau de entendimento de cada local onde vão trabalhar e respeitam inclusive os preconceitos das pessoas. Quem quer realmente ajudar não impõe condições, muito menos uma entidade "de luz" ou algum espírito mais esclarecido. A necessidade de trabalhar é do médium e este deve se adaptar às regras do local que está frequentando. Centro espírita ou terreiro perfeitos onde seja tudo como nós gostaríamos que fosse não existe e aceitar as regras do local faz parta da caminhada do médium, que precisa aprender a ser humilde, entre outras coisas.

Em resumo, apenas por esta atitude do espírito já se conclui que não era realmente um "preto-velho" ligado à egrégora da Umbanda. É de conhecimento comum e está escrito em vários livros sobre o assunto que muitos pretos-velhos que atuam na Umbanda tbm trabalham em centros kardecistas, sendo que nesses centros eles se apresentam com outras roupagens fluídicas, como padres, médicos, etc., formas perispirituais que estão mais de acordo com o pensamento dos frequentadores desses locais. 

Outro fator evidente é o fato do tal guia, o preto-velho, não ter aparecido quando seu pupilo estava em apuros. Alguns poderiam até objetar que ele poderia ter deixado o aprendiz passar por este apuro a título de "aprendizado", entretanto, foi pelas orientações desse tal guia que ele enveredou por estes estudos e práticas e este o estava "instruindo" até a chegada dele na tal "kombi", onde foi vampirizado.

Após analisarmos o relato do consulente efetuamos a verificação do que realmente ocorreu, que relataremos na próxima postagem.

Continua... Viagem Astral - Parte 2 


Gelson Celistre