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quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Pai Joaquim

     Há alguns anos, logo no início de nosso trabalho com apometria, conhecemos através da internet um médium que recebia um espírito de um preto-velho, Pai Joaquim, que dava palestras por todo o Brasil, fazia reuniões online pelo paltalk, e mantinha um grupo no Yahoo tbm. Ele manifestou o desejo de fazer uma palestra em nossa região e acabamos intermediando uma palestra dele num centro de umbanda numa cidade próxima. O médium inclusive ficou hospedado na minha casa na ocasião.
O espírito que se apresentava como Pai Joaquim
era um mistificador e nada tinha a ver com a 
verdadeira egrégora da Umbanda. 
     Participamos da palestra dele no tal centro de umbanda, ele conversou conosco "incorporado" em minha casa e falou algumas coisas sobre o trabalho espiritual e tal. Era um espírito muito inteligente e discorria com facilidade sobre temas espirituais. Achei interessante na época mas não me "deslumbrei" e nem virei "seguidor" do Pai Joaquim (ele montou "grupos de estudos" em várias cidades).
     Segui meu caminho e não tive mais contato com os "ensinamentos" do Pai Joaquim, pois logo em seguida o médium dele parou de mandar mensagens para o nosso grupo do Yahoo e se concentrou apenas no grupo que ele mesmo mantinha no Yahoo, além de um site com os ensinamentos do tal preto-velho.
     Recentemente a pessoa através da qual conhecemos o tal médium, e que foi um grande divulgador dos ensinamentos desse Pai Joaquim, inclusive com um canal no Youtube muito acessado, após ler um dos relatos sobre o reiki, me escreveu dizendo desconfiar da "legitimidade" do tal Pai Joaquim e perguntando se poderíamos verificar a "situação" dele no astral.
     Surgiu a oportunidade e resolvemos então verificar se o tal Pai Joaquim era mesmo um espírito ligado à egrégora da Umbanda ou um mistificador. Ao sintonizar com o médium que recebia o tal Pai Joaquim a médium viu uma energia muito escura o envolvendo e logo ele incorporou nela, com muita raiva de mim, dizendo:
     - Vou te avisar já, se vc me atrapalhar eu acabo com vc... experimente e vc vai sentir minha força... não quero conversa, já tá avisado, se meta no meu caminho e vai se arrepender do dia que nasceu...
     - Por que tanta raiva meu filho?, perguntei;
    - Porque sei o que vc pensa que vai fazer e que não vou deixar... não tenho medo de nada e de ninguém, muito menos de vc... se eu cair muitos vão cair e vou dar um jeito de entregar seu pescoço... não brinque comigo...
     Este espírito que se passava por preto-velho, Pai Joaquim, na verdade fazia parte de uma falange das trevas ligada a praticantes de religiões de matriz africana, falsos umbandistas. Estes espíritos estavam ligados principalmente a pessoas que negociam com o espiritual, que buscam a religião para obter favores materiais, tanto pais-de-santo e médiuns inescrupulosos quanto frequentadores desses locais, onde pagando fazem qualquer tipo de "trabalho".
     Vimos o médium que o recebia desdobrado no astral junto desse espírito, ambos rindo muito. Quando esse Pai Joaquim me "descobriu" tentou me aliciar para suas fileiras. Na ocasião em que esteve na minha casa, como eu não me "deslumbrei" com ele e seus ensinamentos, ele me procurou no astral, em desdobramento, me convidando para participar do "esquema" dele, inclusive me prometendo coisas materiais em troca, e com eu recusei ele ficou muito irritado comigo, mas como percebeu que tínhamos já algum respaldo da espiritualidade superior ficou com receio e se afastou logo de mim.
     Havia nesse local vários espíritos que costumavam se apresentar em centros espíritas como exus, pretos-velhos, ciganos, etc. Ao lado do meu corpo físico se posicionou um vestido com um terno branco e tentou me atacar. Nesse momento eu o paralisei e me projetei no local onde estavam os demais seres, inclusive o Pai Joaquim.

     Eles se assustaram pois apareci no astral como um cacique, que foi logo amarrando todos ali, inclusive alguns encarnados desdobrados que tbm tentaram nos atacar. Encontramos uns papéis lá com os nomes de várias pessoas e tbm alguns objetos, que eram um tipo de trabalho de amarração. Queimamos tudo. Batemos os pés no chão lá como cacique e os encarnados desdobrados adormeceram e foram voltando para o corpo físico. Esse (falso) Pai Joaquim foi preso e com ele toda a sua gangue.

Gelson Celistre.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

A fascinação


Uma pessoa que conheci pela internet e que “psicografa” msgs de diversos espíritos, leu o post sobre a Confederação Intergalática e me solicitou um atendimento por ter síndrome do túnel do carpo. Quando ela começou a “receber” essas msgs de personagens “famosos” (Chico, Ramatis, Joanna de Angelis, Arcanjo Gabriel, Ashtar Sheran, Sanata Kumara, Deusa Ísis, Say Baba, André Luiz, Eurípedes Barsanulfo, Virgem Maria, Dr. Lacerda, etc., para citar apenas alguns) eu já a alertei de que se tratava de mistificação, mas nesses casos geralmente é inútil pois o médium fascinado não quer ver a realidade, quer se sentir “especial”, geralmente esses médiuns sofrem de um “delírio messiânico”, acreditando-se espíritos missionários com a missão de ajudar os demais, não conseguindo enxergar que não conseguem ajudar nem a si mesmos. 
O médium fascinado acredita ser um espírito especial, com a "missão"
 de ajudar na evolução dos demais aqui na Terra, e é incapaz de reconhecer,
devido à sua vaidade e ignorância, que está aqui em razão de um processo kármico como todos nós.
Mesmo sabendo que ela estava sob um processo de fascinação eu nada podia fazer para ajudá-la, pois foi uma escolha dela. Entretanto, no momento em que ela me pediu um atendimento, ela “abriu as portas” para que eu pudesse devassar o bando de mistificadores que a acompanhavam. E foi o que fiz.  Logo que ela me enviou o e-mail os espíritos trevosos que a acompanham já começaram a me atacar, me provocando uma forte dor de cabeça.

Quando fizemos o atendimento algumas horas depois, nos desdobramos e fomos parar em um enorme salão, onde se reuniam milhares de espíritos das trevas, um ambiente de energia extremamente densa. Estes espíritos estavam se preparando para aparecerem em locais de reuniões mediúnicas, em templos, centros espíritas, igrejas, etc. Enquanto estávamos ali um deles assumiu a imagem de Allan Kardec, outro de Santa Rita de Cássia, outros assumindo formas de anjos, com aparência angelical, asas, etc.

Havia tbm uma multidão de pessoas encarnadas em desdobramento inconsciente, hipnotizadas, médiuns fascinados que só enxergavam as imagens que as entidades trevosas projetavam em suas mentes vaidosas. A médium estava com dificuldade em permancer ali em função da densidade energética, chegando quase a desmaiar durante o atendimento.

Havia uma espécie de energia viva, com fios vagando pelo ar, como tentáculos, se movendo em várias direções, como que buscando algo. Era a egrégora formada por este grupo das trevas, buscando mentes que se afinizassem com suas vibrações, encontrando eco geralmente em médiuns vaidosos e ignorantes.

Lendo a mente de uma das entidades trevosas que estavam ali se travestindo de seres angelicais, a médium viu que a intenção desses seres era a de aprisionar os espíritos desses médiuns fascinados de tal modo que eles fiquem constantemente desdobrados, para que eles possam, através do processo simbiótico que se forma na fascinação, utilizarem os corpos dessas pessoas como se fossem seus, para agir mais diretamente aqui na nossa dimensão.

Nesse momento a entidade percebeu que sua mente havia sido invadida e localizou a médium e eu, que tbm estava ali desdobrado. A entidade ordenou que as pessoas ali desdobradas nos atacassem  e a multidão de encarnados se projetou em nossa direção. Eu os paralisei e criei uma bolha energética de contenção ao redor deles. Sobre nossas cabeças um bando de enormes morcegos vermelhos tentaram tbm nos atacar, mas os destruí (eram formas-pensamento). As entidades trevosas, que já tentavam fugir, foram presas e lhes ordenei que voltassem à sua forma original.  Eram todos seres maltrapilhos, com seus perispíritos em farrapos, seres escuros e malignos, sendo que em alguns até faltavam pedaços do corpo e outros pareciam estar em decomposição.

Enquanto isso a médium cortava as ligações desses seres com os encarnados desdobrados, os médiuns fascinados. Esses médiuns não são apenas pessoas que frequentam centros espíritas, mas pastores, padres, reikianos, pessoas que bebem chás alucinógenos, etc, enfim, pessoas que possuem mediunidade em grau ostensivo, embora muitas não sejam espíritas, acreditando que enxergam o Espírito Santo, os Profetas, mestres ascencionados, seres de luz, etc.

Nesse momento nossa equipe espiritual chegou para finalizar o serviço, recolher os seres aprisionados e cortar as ligações deles com locais aqui no plano físico. Eu retirei a médium fascianda que me pediu o atendimento do meio das pessoas que estavam ali (que eu havia aprisionado numa bolha) e a levei para ela ver os seres com os quais ela estava conectada, a fim de tentar  lhe "abrir os olhos", e fixei a imagem na mente dela para que lembrasse quando voltasse ao corpo. Ela parecia totalmente abobalhada, como se estivesse sob efeito de alguma droga.

Eu estava lá em desdobramento supraconsciente, ou seja, com acesso a uma parte da minha consciência com um conhecimento bem acima do meu estado normal quando consciente e então pedia a médium vidente que estava desdobrada lá que confirmasse comigo se os problemas de saúde da consulente (tendinite, síndrome do túnel do carpo) eram em função dela estar psicongrafando as msgs desses seres trevosos, pois mesmo meu nível consciente já sabia que era isso, o que eu lá confirmei para a médium.

Eu tbm disse a médium que em uma vida passada a consulente fora um padre, na época da inquisição, e era um fanático religioso, se achando um missionário de Deus, e queimou muitas pessoas em praça pública, acusando-as de serem hereges. A médium chegou a ver essa cena da vida passada da consulente, totalmente ensandecida, gritando que aquelas pessoas iriam arder no fogo do inferno, gritando que iria "cumprir sua missão até o fim", enfim, totalmente perturbado.

Para conseguir se conectar melhor com a consulente, que está num estado que vai além da obsessão complexa, pois na fascinação ocorre uma simbiose entre o obsessor e obsidiado, eles abriram essa frequência de vida passada dela, para que ela voltasse a acreditar que era uma "missionária", reuniram vários daqueles espíritos que ela queimou naquela vida, e através do débito cármico que ela tem como esses espíritos, e usando eles como "ponte vibratória", a fascinaram facilmente.
Esses espíritos que morreram queimados tbm não sáo evoluídos e queriam se vingar dela, mesmo já tendo tido outras encarnacões depois daquela, muitos estavam desencarnados e foi fácil para os mistificadores usá-los, prometendo-lhes vingança. Mas como as trevas sempre agem de modo traiçoeiro, para isso eles recriaram aquela cena, abrindo aquela frequência, e estes espíritos então ficaram aprisionados nela, ardendo em chamas em uma enorme fogueira no meio de uma praça.

Apagamos o fogo e efetuamos o resgate desses espíritos. A consulente tbm estava desdobrada nessa frequência, agindo do mesmo modo, se comprazendo em ver as pessoas queimando e se achando um enviado de Deus. Não tinha muito o que fazer, quando me aproximei ele começou a me excomungar e gritar agitadamente; ordenei que ele se calasse, apaguei sua mente e o mandei de volta pro corpo físico.


O estado de demência espiritual desta médium é tão grande que assim que retiramos esses espíritos outros já se apossaram dela e no dia seguinte fizemos mais um atendimento. Desta vez havia poucos espíritos com ela, menos de meia dúzia, mas estes estavam agindo tbm junto a outros encarnados para que estes me difamassem via internet, falando mal de mim e das coisas que escrevo em comunidades virtuais, grupos de e-mail, blogs, etc.


Mais uma vez resgatamos a tal médium, que estava totalmente perturbada, desdobrada e amarrada por estes outros seres. Prendemos esses outros mistificadores e a mandamos de volta pro corpo, tentando incutir em sua mente que pare de psicografar.

Assim como essa consulente, existem vários médiuns fascinados divulgando essas psicografias em vários blogs pela internet, servindo de porta-vozes para entidades malignas, espíritos que vivem nas trevas e que não querem sair de lá. Kardec já nos alertou para o perigo da fascinação, conforme transcrição abaixo:


"A fascinação tem conseqüências muito mais graves. É uma ilusão produzida pela ação direta do Espírito sobre o pensamento do médium e que, de certa maneira, lhe paralisa o raciocínio, relativamente às comunicações. O médium fascinado não acredita que o estejam enganando: o Espírito tem a arte de lhe inspirar confiança cega, que o impede de ver o embuste e de compreender o absurdo do que escreve, ainda quando esse absurdo salte aos olhos de toda gente. A ilusão pode mesmo ir até ao ponto de o fazer achar sublime a linguagem mais ridícula. Fora erro acreditar que a este gênero de obsessão só estão sujeitas as pessoas simples, ignorantes e baldas de senso. Dela não se acham isentos nem os homens de mais espírito, os mais instruídos e os mais inteligentes sob outros aspectos, o que prova que tal aberração é efeito de uma causa estranha, cuja influência eles sofrem. Já dissemos que muito mais graves são as conseqüências da fascinação. Efetivamente, graças à ilusão que dela decorre, o Espírito conduz o indivíduo de quem ele chegou a apoderar-se, como faria com um cego, e pode levá-lo a aceitar as doutrinas mais estranhas, as teorias mais falsas, como se fossem a única expressão da verdade. Ainda mais, pode levá-lo a situações ridículas, comprometedoras e até perigosas. Compreende-se facilmente toda a diferença que existe entre a obsessão simples e a fascinação; compreende-se também que os Espíritos que produzem esses dois efeitos devem diferir de caráter. Na primeira, o Espírito que se agarra à pessoa não passa de um importuno pela sua tenacidade e de quem aquela se impacienta por desembaraçar-se. Na  segunda, a coisa é muito diversa. Para chegar a tais fins, preciso é que o Espírito seja destro, ardiloso e profundamente hipócrita, porquanto não pode operar a mudança e fazer-se acolhido, senão por meio da máscara que toma e de um falso aspecto de virtude. Os grandes termos — caridade, humildade, amor de Deus — lhe servem como que de carta de crédito, porém, através de tudo isso, deixa assar sinais de inferioridade, que só o  fascinado é incapaz de perceber. Por isso mesmo, o que o fascinador mais teme são as pessoas que vêem claro. Daí o consistir a sua tática, quase sempre, em inspirar ao seu intérprete o afastamento de quem quer que lhe possa abrir os olhos. Por esse meio, evitando toda contradição, fica certo de ter razão sempre. Livro dos Médiuns, Capítulo XXIII, Da obsessão, Pergunta 239. "

Abraço.

Gelson Celistre


segunda-feira, 29 de março de 2010

Regressão em nave espacial

     Atendemos um rapaz querendo se 'desligar' de certas situações de sua vida que ele acha que o estão impedindo de progredir, principalmente materialmente. Entre outros problemas 'menores', havia realmente com ele um obsessor que lhe prejudicava profissionalmente em função de terem sido colegas em vidas passadas e o consulente ter 'passado a perna' nele e em outros seres, alguns inclusive já reencarnados e que são pais do consulente. Este obsessor era músico e o convencemos a se afastar prometendo que ele poderia 'trabalhar' com música no astral. Após praguejar um pouco e afirmar que o consulente ainda era 'do mesmo jeito', que não valia nada, etc. ele foi com nossa equipe.


     Havia tbm um espírito feminino, que se suicidara cortanto os pulsos em vida passada, por conta de ameaças de abandono do consulente. Esta mulher sentia-se muito culpada por ter cometido este ato (suícidio) e julgava não merecer ajuda, maldizendo o consulente, afirmando que era egocêntrico, vaidoso, etc. Conversamos com ela e lhe dissemos que merecia sim ser auxiliada e que o fato de estar ali já significava isso. Ela esfregava constantemente os pulsos pois cometera o suicídio cortando-os. 'curamos' seus ferimentos e a encaminhamos ao hospital no astral.
     Tbm encontramos um mago, um alquimista, pertencente a uma irmandade à qual o consulente pertencia em outra vida. Faziam todo tipo de feitiço por dinheiro, venenos para abortos, para morte, etc., que foi encaminhado tbm.
     O consulente nos informou ainda que conheceu uma 'médium' e que esta 'viu' na casa do consulente três espíritos 'mentores', que estariam lá para 'ajudá-lo' em sua vida material, lhe 'orientar', etc. Segundo nos informou um deles se apresentava com uma capa vermelha, outro com vestes de monge franciscano e o terceiro um 'caboclo'.
     O consulente está num processo de despertar de sua sensibilidade mediúnica e stá buscando sua 'espiritualidade', o que o levou a participar de um curso de formação em psicoterapia e terapia de vidas passadas, o qual inclusive concluiu recentemente. Numa das aulas submeteu-se a uma 'regressão' a vidas passadas, que vamos relatar a fim de alertar as pessoas sobre os perigos de se lidar com o 'mundo espiritual' sem conhecimento.
     É triste o fato de isso ter ocorrido num curso que visa formar psicoterapeutas, inclusive utilizando a terapia de vidas passadas, mas consideramos nosso dever alertar aos que buscam o conhecimento pois situações como essa que vamos relatar são comuns e já nos deparamos com vários casos.
     Na sua busca espiritual o consulente está frequentando tbm um centro universalista e disse ter recebido um conselho de uma entidade para que pedisse ao seu 'mentor' que o esclarecesse de algumas coisas que ele tinha dúvida. No dia da tal aula de psicoterapia surgiu a oportunidade dele se submeter à regressão e ele achou que talvez fosse a 'resposta' para seus questioamentos.
     Solicitei ao consulente que relatasse como foi a tal regressão, que ele já havia me dito anteriormente que fora feita dentro de uma 'nave espacial' por seres 'de luz', e pedi aos médiuns do meu grupo que sintonizassem com ele. Emiti um comando mental para que os médiuns voltassem no tempo e observassem o que de fato ocorreu, pq sabíamos que não era nada do que o consulente imaginara.

     A regressão 

     O consulente relatou que sentiu-se flutuando e saindo do corpo, enquanto via luzes coloridas
girando. Percebeu então que se tratava de um nave espacial, para onde foi conduzido, e foi colocado em uma maca por 'seres de luz', que trataram seus corpos sutis e lhe passaram msgs sobre sua 'missão' de alertar as pessoas sobre os necessários cuidados com a natureza, com o planeta, etc. (o consulente é vocalista numa banda). Ele disse que sentiu-se muito bem, num estado de quase beatitude pelo que pude perceber, inclusive se emocionou apenas em 'lembrar' da tal regressão.
     Bem, embora ele estivesse vendo uma nave espacial e seres de luz, na realidade ele estava apenas desdobrado no próprio ambiente físico do tal curso, onde algumas entidades das trevas faziam experimentos com ele. Esses espíritos são mistificadores e acompanham as 'aulas' do tal curso de psicoterapia, aproveitando-se da falta de conhecimento tanto de instrutores quanto de alunos, para se infiltrar e se apresentar como 'seres de luz', sempre atendendo ao gosto do 'freguês'. Se a pessoa 'gosta' de ET's, eles se mostram em naves espaciais e como seres de outros planetas, se a criatura é chegada num mestre ascensionado eles se apresentam como tal, se é da Umbanda aparecem como algum caboclo, preto-velho, etc.
     No tal curso os instrutores não tiveram a capacidade de perceber que estavam sendo vítimas de mistificação, devido provavelmente à falta de conhecimento da realidade espiritual e dos fundamentos básicos que regem o intercâmbio entre a dimensão física e a astral. A grande maioria de pessoas que acaba procurando trabalhar com terapias alternativas, principalmente as 'espirituais', são pessoas que possuem 'mediunidade de prova' e que se recusam a atuar como 'espíritas', pq acham mais bonitinho ser reikiano, ser psicoalguma coisa, ser do comando estelar, etc.
     Não basta uma msg bonita e que fale de paz e amor, de ecologia, de 2012, ou de qualquer outro assunto que esteja na 'moda' espiritualista,  para qualificar um ser como sendo 'de luz'. Seres de luz ou mentores não nos acompanham no dia-a-dia para nos privar de passarmos pelas experiências, dolorosas às vezes, pelas quais temos que passar em função do nosso aprendizado aqui na Terra. A ignorância aliada à vaidade é um prato cheio para entidades trevosas nos acercar e seduzir, fazendo-nos crer que somos 'especiais'.


Gelson Celistre