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domingo, 13 de março de 2011

Trabalho mediúnico

Muitas pessoas pensam que por acreditar em espiritismo, reencarnação, vida após a morte, etc., são mais espiritualizadas do que outras que não crêem nessas coisas ou que seguem religiões não-espíritas. Isso é um grande erro.
A espiritualização tem a ver com postura de vida, com o respeito ao próximo, com a ética, com a solidariedade e a compaixão, com o tanto de amor de modo geral que conseguimos colocar em nossas vidas e compartilhar com aqueles que jornadeiam conosco.
Algumas pessoas lêem os relatos de nossos atendimentos e acham tudo muito fantasioso e não lhes tiro a razão, pois elas vivem em mundos diferentes, possuem outros valores e talvez não estejam preparadas para encarar essas situações como nós, mas isso não quer dizer que elas sejam mais ou menos espiritualizadas do que nós imaginamos ser, apenas que sua mente não trabalha com os mesmos conceitos que nós. O que vai determinar a situação pós-morte de cada um de nós são as nossas obras e não nossos conceitos. De nada adiantam diplomas e títulos.
Nós que nos envolvemos com espiritismo somos seres bastante devedores carmicamente, e nós que lidamos mais diretamente  com a manipulação de energias densas na apometria, temos muitas situações de vidas passadas para resolver envolvendo magia negra.
E quanto mais trabalhamos mais coisas surgem. Esse é o 'pulo do gato' da mediunidade, a oportunidade de resgatar ou amenizar situações cármicas complicadas, as quais se fôssemos resgatar num processo "normal" de reencarnação poderia nos custar várias vidas.
Quando o médium se dedica a auxiliar os espíritos sofredores com sua mediunidade ele está tbm ajudando a si mesmo, e à medida que ele vai ajudando a resolver as situações dos outros, as suas tbm lhe são apresentadas para que ele tenha oportunidade de se beneficiar tbm com este processo.
Eu particularmente estou envolvido diretamente com atendimento espiritual, na direção de grupos de apometria, há cerca de sete anos  e nesse tempo a quantidade de espíritos que já resgatamos ultrapassa a casa dos milhões.
Mesmo assim sempre estamos nos deparando com situações provocadas por nós no passado, ou seja, com resgates de nossas próprias vítimas. A primeira vez que me deparei com uma pessoa que eu matei eu fiquei meio chocado, estava iniciando na doutrinação e conversava com um espírito incorporado, ele com muita raiva por o terem matado, e eu tentando fazer com que ele deixasse isso de lado, que perdoasse seu algoz. Em determinado momento ele me disse que eu é quem o tinha assassinado, senão me engano o tinha atirado num precipício, e ele revelou que já há várias reuniões ele vinha e me observava, não acreditando que eu tinha mudado minha maneira de ser e de agir.
Depois disso apareceram situações onde eu havia cometido crimes bárbaros, atos de extrema covardia e crueldade, e por mais de uma vez me foi permitido resgatar seres que eu havia torturado e matado, e muitos que eu havia aprisionado na dimensão astral, e que ainda estavam presos lá.
Recentemente nos deparamos com um caso onde eu era uma espécie de xamã, me cobria com peles de animais, numa região provavelmente no norte da Europa ou na Ásia, onde eu sacrificava pessoas numa cachoeira, arrancando seu coração. Os médiuns sintonizaram com essa frequência vendo uma cachoeira de sangue.
Nessa localidade eu fazia esses rituais para a prosperidade da aldeia e era muito procurado por pessoas importantes de uma cidade próxima, para quem eu fazia adivinhações com os corações das vítimas dos rituais.
Essa localidade existia na dimensão astral ainda e eu por várias vezes voltei lá no passado, tanto em desdobramento inconsciente quanto nos períodos intervidas. Quando efetuamos o resgate eles disseram que sentiam a minha falta pois já algum tempo eu não os visitava. Parece incrível mas existem muitas comunidades na dimensão astral que se formam em determinada época e os espíritos ficam presos àquela situação, acreditando estarem vivos (como na Terra).
As pessas morrem e ficam perambulando pela crosta nos locais onde viviam, passa algum tempo e a quantidade de habitantes mortos fica maior, sendo que o "peso específico" (do corpo astral) deles os acaba situando em determinada frequencia do astral e eles lá permanecem, parados no tempo, vivendo no passado. Nossa energia é de fundamental importância para o resgate desses grupos de espíritos (bolsões).
O trabalho mediúnico é um meio de médiuns e espíritos sofredores, vítimas e algozes, obsessores e obsidiados, se encontrarem e ajustarem sua conduta, propiciando a um o alívio de suas dores e a outro o resgate de seu carma.
Abraço.

Gelson Celistre.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

A professora

Uma das médiuns é professora e uma colega sua estava se incomodando com a presença de crianças especiais em sua turma. Ela comentou isso com a médium e esta ficou incomodada com o fato, pois vai contra a proposta de inclusão dessas crianças na sociedade e em especial no sistema educacional, isso sem falar na questão moral e humana da situação. Quando abrimos essa frequência puxamos um espírito que estava com muita raiva, e que se referia a essas crianças como "animais que não mereciam estar ali", dizia que "elas não prestavam", etc.


Conversando com este ser descobrimos que ele havia sido professor em sua última encarnação, numa época em que se castigava duramente os alunos, e quando havia crianças com algum defeito físico, eram discriminadas e mantidas em porões. Durante o diálogo o espírito acabou chorando quando o instiguei a falar do motivo de seu ódio ele foi levado pela nossa equipe espiritual. Ele teve um AVC (derrame cerebral) naquela vida e quando morreu estava com um lado do corpo paralisado. Ele estava junto com a tal professora que se incomodou com os alunos especiais e a estava influenciando com seus sentimentos. Em muitos casos o que se precisa fazer é apenas quebrar o padrão mental de ódio em que o espírito se cristalizou e com isso ele já pode ser tratado.

Ainda com esta médium, que havia sido assediada no domingo à noite por várias entidades conforme nos relatou, havia um outro espírito revoltado, tbm professor. Este se apresentava com um visual clássico de demônio, com chifres, corpo peludo e patas de bode, que lhe fizemos o favor de modificar. Em um passado (não muito) remoto a médium foi aprendiz deste espírito, e com ele aprendeu muitas coisas. Ele oficialmente era professor numa pequena cidade. Como atividade paralela era feiticeiro e faziam muitos rituais de magia negra com morte de pessoas e animais. Em determinado momento na cidade onde eles moravam ela foi acusada de bruxaria, mas conseguiu convencer seus acusadores de que o tal professor era o único responsável. Ele foi preso e morto naquela vida.

Ligado ao tal professor tbm habia uma velha corcunda, que tentou se passar por boazinha, dizendo que só fazia "benzeduras". Como não deu certo e ela viu que ia ser levada de qualquer jeito, deu uma rodopiada no ar e se transformou numa mulher de aparência mais jovem. Ela disse que a médium já foi uma delas numa outra vida, mas que se arrependeu e denunciou todo o grupo de bruxos e feiticeiros, tendo inclusive se entregado tbm pq achava que merecia ser castigada. Ela disse que foram todos encarcerados e morreram na prisão.

Enquanto conversávamos os outros médiuns localizavam a base desse ser e resgatavam os sere que estavam lá. Descobrimos que os seres que assediavam a médium na outra noite eram todos desse grupo, 17 espíritos que faziam parte do grupo que ela denunciou. A bruxa disse que eles a encontraram e que se uniram para se vingar. Em determinado local do astral eles tinham um porão com vários espíritos aprisionados em paredes, muitos eram encarnados desdobrados. Em uma caverna havia restos de seres mortos nos sacrifícios que faziam. Os seres foram resgatados e o local desmanchado.

Gelson Celistre

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

A queda de Erzig

Há cerca de seis meses nos deparamos com um ser muito poderoso, governador de uma cidade umbralina, e que viemos a descobrir que já fora meu pai e de uma das médiuns em um passado remoto, numa época em que nosso espírito estava mergulhado nas trevas (mais do que atualmente! rss). Nosso rompimento se deu por conta de um filho meu, que ele exigiu que eu sacrificasse mas eu me recusei,  numa existência onde eu era padre mas fazia rituais de magia negra. Ele apareceu acompanhado de um enorme cão negro e estava muito revoltado pq eu estava indo (em desdobramento supraconsciente) até seus domínios convidá-lo para se "regenerar". Segundo ele era uma vergonha ter um filho que não era das trevas e que ainda por cima queria convencê-lo a mudar de lado.

Naquela vida eu viajei pelo mundo todo à procura dos mais renomados magos e feiticeiros para aprender com eles e, depois de aprender o que queria, eu os matava, pois tinha uma ânsia muito grande de poder e não queria que ninguém soubesse mais do que eu. Esse meu filho acabou morrendo para me salvar; atualmente ele parece estar em um nível mais elevado espiritualmente.

Pelo que nos disseram, teria sido nessa vida, há cerca de uns cinco séculos atrás, que eu principiei meu afastamento do "lado negro" e comecei a buscar a Luz. Após minha morte aceitei abandonar as trevas e então "retiraram" os "poderes" que eu havia conquistado como mago trevoso. Minha primeira encarnação como um "ser do bem" teria sido como jesuíta na época do descobrimento do Brasil.

Desde esse primeiro contato com meu antigo pai eu senti que ele estava cansado da vida que vinha levando há milênios, mas ainda relutava em abandonar totalmente seu "reino". A cidade que ele governava, Erzig, era uma imensa metrópole umbralina, com cerca de 14 milhões de espíritos, entre desencarnados que lá habitavam e encarnados desdobrados que frequentavam o local assiduamente. Eventualmente este ser se manifestava em alguma de nossas reuniões e numa delas, em um período em que sentimos muita energia negativa ao nosso redor e estávamos todos sofrendo ataques de entidades trevosas em nosso dia-a-dia, ele apareceu e disse que havia nos avisado que isso iria ocorrer mas que não podia fazer nada.

Nesse dia conversei muito com ele e lhe disse que podia deixar aquela vida e se devotar ao bem, mostrei a ele como seria seu futuro se assim agisse (ele viu um outro mundo com naves aéreas passando em várias direções, talvez seu antigo lar) mas ele acreditava que em função de tudo de ruim que já fizera não havia esperanças de um futuro diferente para ele. Entretanto, sentimos que ele estava "balançando" e nessa ocasião nossa equipe tbm conversou com ele e lhe deram um "tempo" para pensar.

Recentemente durante uma reunião uma das médiuns sentiu-se mal e os demais não estavam conseguindo identificar do que se tratava. Nos concentramos na situação e conseguimos projetar a energia negativa que estava nela no centro da sala. Surgiu então a figura de um ser parecido com o "semeagol" do filme O Senhor dos Anéis. A princípio ele tentou aplicar que seria um elemental mas como não deu certo disse que havia vindo apenas para "dar um recado".

Antes de dar o tal recado ele disse que seria inútil tentar rastrear sua mente para descobrir quem o mandara pois já haviam apagado a mente dele antes de o enviar deixando apenas o conhecimento do que ele deveria dizer-nos. O recado, como tantos outros que já recebemos, tratava-se de ameaças contra mim e meus familiares.
Apesar da preleção do smeagol sobre terem apagado sua mente antes de vir, rastreamos a energia de quem lhe apagou a mente e nos deparamos com nosso "pai". No momento que "abrimos as portas" de Erzig, sintonizando esse espírito que era seu governante, uma equipe imensa de guardiões invadiu a cidade e a tomou de assalto, prendendo os demais menbros da cúpula administrativa da cidade juntamente com seu governante. Erzig foi envolta num campo vibracional e transportada para outra frequência do astral, onde a equipe de trabalhadores começou a fazer um rescenceamento, um levantamento detalhado de todos os seres que viviam ali, para definir a partir de então seu destino.

Efetuamos uma verificação após umas duas semanas no ocorrido e os trabalhos em Erzig ainda continuavam. Nosso antigo pai estava sendo tratado por três entidades de alto padrão vibratório mas não nos foi informado seu destino. Ele usou o smigol para enviar o tal recado, sabendo que iríamos rastreá-lo de qualquer maneira, fazendo uma espécie de teatro com os outros seres que dominavam a cidade mas no fundo sua intenção era ser descoberto pois já não estava mais aguentando a pressão que seus comparsas e que outras entidades trevosas poderosas estavam fazendo sobre ele para que nos atacasse com mais convicção. Devido aos nossos fortes laços cármicos um ataque bem feito com a participação direta dele poderia ter um efeito desastroso sobre nosso grupo.

Com a queda de Erzig a Luz venceu mais uma batalha e mais um coração endurecido se libertou das Trevas, principiando seu retorno ao seio do Criador.

Abraço.
Gelson Celistre.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Ponte vibracional

A consulente nos procurou com um histórico de várias doenças e lesões por acidentes de trânsito, foi atropelada quando criança e já adulta capotou o carro, tem artrite reumatóide, fibromialgia, vários parafusos e hastes metálicas pelo corpo, já tentou suicídio quatro vezes ingerindo medicamentos e sua vida amorosa não é satisfatória.


Primeiramente vamos esclarecer que nosso atendimento apométrico não tem a pretensão de curar doenças físicas. Como as doenças tem origem em nossos corpos sutis, devido ao desequilíbrio energético, e como nossos sentimentos e predisposição mental influenciam diretamente nisto, ao tratarmos o espírito em outras dimensões além da física, pode-se amenizar ou até extinguir a doença, caso o componente maior seja o espiritual e não esteja tão comprometido o físico.

Entretanto, geralmente as doenças do corpo físico são uma maneira de o espírito drenar uma carga energética muito tóxica aderida ao seu perispírito (corpo astral). O corpo físico age como uma válvula de escape para não prejudicar ainda mais o espírito como um todo. É preciso observar tbm que muitas doenças tem a função de ensinar o espírito, através do retorno cármico, de que é preciso respeitar o outro. Em espíritos endurecidos em seus sentimentos são precisos argumentos igualmente duros.

Ao sintonizar com a consulente duas entidades incorporaram nos médiuns, ambas suas vítimas de vidas passadas. Uma dessas entidades era um menino que foi enteado dela. Naquela existência, tendo morrido o pai do garoto, ela passou a torturá-lo cruelmente. Entre outras coisas ela quebrava os dedos do menino e os amarrava de modo a que calcificassem tortos, aleijados. Ela fez isso tbm com os braços do garoto, os quebrou e os amarrou de forma que ficassem como aberrações ao calcificar. Claro que a criança não resistiu por muitos anos e morreu.

A consulente atualmente ainda se desdobrava e o procurava no astral para lhe torturar mentalmente, afirmando que ainda podia tê-lo feito sofrer mais ainda. Restauramos os membros do menino e o encaminhamos ao hospital.

A outra entidade era um servo da consulente em uma existência onde vivia na África e era feiticeira. Ela muito procurada para trabalhos de magia negra. Costumava fazer muito o que chamavam de "troca de vida", que consiste em sacrificar algum animal ou ser humano para uma entidade salvar a vida de alguém que esteja morrendo. Não vamos entrar no mérito de isso ser possível ou não, apenas vamos relatar o que ocorreu.

Tendo ela sido procurada "por um branco", conforme disse a entidade, para salvar seu filho que estava desenganado, ela aceitou o trabalho. Nesse caso era preciso um sacrifício não de um animal, mas de uma outra pessoa com idade próxima a do filho do tal homem. O escolhido foi esse tal servo, que era muito fiel a ela e a idolatrava. Ele teve seu coração arrancado com uma faca e ela ainda comeu um pedaço quando ofereceu à entidade que ela cultuava. Este espírito sentia-se traído pq ele gostava dela e mesmo assim foi trocado por uns trocados.

Conversei com ele um pouco (ele não queria sair de perto dela) e ele só aceitou em ir com nossa equipe quando eu disse a ele que, aceitando uma nova oportunidade de renascimento, ele poderia vir a ser marido dela em outra vida (isso é que é amor!). Aproveitamos essa frequência de vida passada da consulente para rastrear o ser a quem ela servia naquela existência enquanto encarnada, o que não foi difícil pois ela atualmente tbm se desdobra e vai até os "domínios" dele e quer lhe ditar ordens.

Este ser, uma verdadeira entidade trevosa, na acepção mais profunda do termo, apresentava a forma de um enorme morcego. Seu território consistia em um enorme desfiladeiro, com lava incandescente caindo em certos pontos, com paredes muito altas e íngremes, onde ele pendurava outros espíritos, alguns de cabeça pra baixo, outros presos por membros, etc., e onde havia um contingente muito grande, na casa dos milhares, de seres escravizados por ele, todos de baixíssima vibração.
Efetuamos um resgate coletivo de todos esses seres.

Quanto ao morcego, conversamos um pouco e ele se mostrou arrogante e impaciente, queria sair logo dali e disse que já conhecia o protocolo, que iríamos soltar ele e que ele voltaria a fazer o que bem entende (livre-arbítrio??). Porém, questionei nossa equipe e nos informaram que ele seria encaminhado para uma espécie de depósito, onde aguardaria sua deportação para o planeta exílio. Não bastasse tudo isso, verificando a residência que era da mãe da consulente, encontramos uma ligação energética com uma vala com milhares de corpos. Ao efetuarmos o resgate desses seres desceu um cone de luz sobre a casa e uma suástica incendiou-se no chão do local. Identificamos alguns oficiais e soldados nazistas guardando o local mas foram levados junto com os espíritos das valas.

Pelo "naipe" da criaturas ligadas à consulente e suas ações de vidas passadas, não é de estranhar a carga energética negativa que ela carrega. Some-se a isso o fato de que ela tem mediunidade e nunca "desenvolveu" e temos o cenário perfeito para uma vida de sofrimento.

Esse é um típico caso onde a pessoa é intuída a nos procurar mais em função dos seres ligados a ela e que precisam de socorro do que em função de ter algum merecimento para se livrar de seus males, servindo ela como uma espécie de "ponte vibracional" com as entidades que precisam ser resgatadas e/ou acessadas, permitindo à equipe espiritual encontrar "endereços vibratórios" que de outra forma não teriam como encontrar ou seria muito trabalhoso. É possível que a consulente obtenha alguma melhora em seu quadro geral, dependendo de como vai agir daqui pra frente.
Abraço.

Gelson Celistre.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Medusa

Na mitologia grega a medusa era uma das três Górgonas, um monstro feminino com serpentes na cabeça ao invés de cabelo, e que paralisaria quem a fitasse nos olhos. Por diversas vezes encontramos entidades no astral com essa imagem plasmada, frequentemente bruxas.


Recentemente surgiu em uma de nossas reuniões mais uma, muito revoltada comigo, em função de eu estar "destruindo aquilo que nós construímos".  Ocorre que em meu passado trevoso, eu fui amante dessa mulher e no astral continuamos com nossas atividades.

Tínhamos um castelo com várias outras bruxas que comandávamos, além das atividades escusas que praticávamos, prestando serviços a outras entidades igualmente das trevas. Este grupo estava numa frequência tão baixa que há muito não tinham contato direto com os encarnados aqui na crosta.

Minha antiga companheira incorporou em uma das médiuns e conversamos um pouco, como sou meio debochado às vezes ela acabou ficando com mais raiva inicialmente mas depois acabou aceitando minha proposta de auxílio e resgatamos ela e as demais bruxas.

Este breve relato serve para percebermos como temos situações e seres de nosso passado a resgatar, pois quanto mais situações vc resgata mais situações surgem, como se fosse o descascar de uma cebola onde vc retira uma camada e existe outra  mais profunda.

Como curiosidade tbm a questão das formas utilizadas pelos espíritos para se apresentar, no caso aqui a de medusa. Outra forma muito utilizada por entidades trevosas é aquela do diabo clássico, com chifres retorcidos, corpo peludo e com patas de bode. Esses espíritos utilizam essas formas como maneira de demonstrar seu poder e atemorizar os demais, às vezes por tanto tempo que acabam assumindo realmente essas aberrações como a forma de seu perispírito, motivo por vezes de nascerem seres com defeitos congênitos muito semelhantes a entidades fabulosas, como corcundas, duendes, etc.

Gelson Celistre

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Gravidez de risco

     Efetuamos uma atendimento onde a consulente teve uma gravidez não programada e o pai da criança, apesar de assumir a paternidade e prestar assistência material à jovem, não vai viver com ela maritalmente. Como esta situação provocou um estado emocional delicado na jovem e ela está com uma gravidez de risco, fomos solicitados a averiguar os componentes espirituais envolvidos.

     Inicialmente provocamos a incorporação do espírito da criança em um dos médiuns para conversarmos. A médium logo que sintonizou com a situação sentiu muitas dores na região abdominal. O espírito que está para nascer se apresentou com a personalidade que tinha em sua última encarnação e perguntou se eu era amigo do pai dele, ao que respondi que sim. Ele então me pediu para avisá-lo de que ele não queria nascer. Conversei com ele sobre os motivos e ele alegou que o pai não o amava e nem queria ficar com a mãe dele.
     Entabulei um diálogo no sentido de fazê-lo aceitar a situação e perguntei-lhe onde estava antes de se ligar à sua futura mãe e ele respondeu que estava num local escuro. Logo que ele disse isso outros médiuns já captaram o local, uma região umbralina densa, um local escuro e lamacento. Falei-lhe a respeito da oportunidade que estava tendo de uma nova vida e questionei qual a ligação dele com a moça que será sua mãe. Ele respondeu nenhuma e os médiuns captaram a última encarnação dele e descobrimos uma ligação afetiva muito forte com a mulher que vai ser sua avó.
     Em sua última encarnação, sendo um dos vários filhos de uma família onde o pai havia morrido, ele foi criado pela irmã mais velha, que será sua avó nesta vida. Naquela existência ele morreu ainda jovem de uma febre e foi parar na região umbralina onde se encontrava até ser ligado a esta moça. Segundo ele um homem foi até ele e disse que iria ligá-lo a uma mulher para "f... com a vida dela." Ele estava num estado de apatia e não se opôs. A presença junto dele do tal espírito e tbm sua própria energia que era muito baixa estavam gerando uma incompatibilidade energética entre ele e a futura mãe, resultando daí os constantes estados de dor da jovem, colocando em risco a gravidez.
     Não bastasse tudo isso, o tal espírito depois de estar acoplado à sua futura mãe, acabou relembrando sua última existência e descobriu sua ligação afetiva com a futura avó, sentiu remorso de querer prejudicar a moça e passou a desejar não nascer, achando que assim não iria "f... " com a vida dela. Além de tudo isso ele tbm sentia medo de nascer deformado, pois os espíritos que providenciaram a ligação dele com a moça lhe incutiam que ele iria nascer com defeitos físicos.
     Este espírito na realidade está sendo usado para uma vingança contra a moça, manipulado em suas emoções e sentimentos. Primeiro o ligaram à moça para prejudicá-la e depois o fizeram lembrar a ligação com a mãe dela, gerando remorsos nele, e tbm o amedrontaram dizendo que iria nascer deformado, idéia que ele já estava assumindo (sua mente inconscientemente estava criando deformações em sua matriz perispiritual). O melhor que pudemos fazer foi fazê-lo esquecer tudo isso, apagando sua mente, e o adormecer.
     O espírito que orquestrou a vingança tbm não tinha condições de ser "doutrinado". Em vida passada ele teve uma ligação com essa moça. Não conseguimos saber a que ponto chegaram nessa relação e nem o que houve exatamente mas o pai dela mandou matá-lo e ele queria se vingar de todos (uma gravidez sem marido atenta contra os princípios do pai, que é evangélico). Ele foi levado pela nossa equipe.
     O local umbralino onde ele estava era dominado por uma entidade com visual diabólico clássico, chifres retorcidos, corpo peludo e com pernas e patas de bode, além de asas como as de um morcego. Demos uma "geral" no bichinho, retirando seus chifres, pelo, patinhas e asas, e ele foi preso. Junto com ele tbm veio um ser feminino com orelhas pontiagudas, esquelético, que reconheceu uma das médiuns de outras épocas onde foram colegas. Foi presa e levada junto com o outro.
     Nesse local havia muitos espíritos de crianças e esse ser de orelhas pontiagudas, que se apresentava como uma caricatura de "fada", era quem efetuava a ligação do espírito ao óvulo no momento da fecundação. É uma modalidade de "reencarnação assistida" pouco estudada pelos espíritas, que crêem que apenas através dos "ministérios da reencarnação" de colônias espirituais é que se promovem reencarnações assistidas, poucos sabem que as entidades trevosas sediadas em cidades e regiões umbralinas tbm promovem reencarnações.


Gelson Celistre.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Mediunidade

A mediunidade, apesar de ser resultado de um carma negativo na grande maioria das vezes, é uma ferramenta que, se bem utilizada pelo médium, pode alavancar sua evolução espiritual. Entenda-se bem utilizada como trabalho e dedicação no auxílio aos espíritos sofredores, tanto encarnados como desencarnados, mas principalmente desses últimos, os desencarnados.


Entretanto, é comum encontrarmos pessoas que possuem mediunidade mas não fazem dela o uso correto. Algumas negam essa faculdade apesar da inúmeras evidências de possuí-la, outras aceitam mas não "desenvolvem" (entenda-se trabalho sério e regular) por 'falta de tempo" ou por não quererem "se envolver" com "essas coisas". Muitas dessas pessoas, numa tentativa de "fugir' do seu próprio karma, se aventuram por vertentes diversas, envolvendo-se com terapias alternativas espiritualistas energéticas e similares, por acreditarem que possuem um "dom" ou uma "missão" de ajudar os demais, e muitas ostentam títulos de iniciações diversas e de mestre disso ou daquilo, adquiridos em cursos diversos.

Na maioria das vezes essas pessoas apenas pioram sua própria situação kármica pois são facilmente acessadas, iludidas e fascinadas por entidades às mais variadas, desde espíritos ignorantes e zombeteiros casuais até entidades trevosas altamente organizadas. Se a criatura se envolver em alguma atividade onde atraia mais pessoas ao seu círculo, como dar cursos, fazer "atendimentos", dar consultas, etc., aí então ela certamente vai ter uma assessoria espiritual em tempo integral, pois além da própria pessoa, essas entidades ainda terão as demais que ela atrair.

Atendemos um consulente que frequenta um desses locais, onde a pessoa possui um certo grau de mediunidade mas não aceita a "teoria espírita", se achando num nível superior onde "orienta" as demais sobre os mais variados assuntos, agindo como uma espécie de pitonisa. E os frequentadores desses locais sempre ficam impressionados pq a tal pessoa "acerta tudo" e essa admiração os prende como mosca no mel.

Pedi ao consulente que lembrasse da pessoa e do local, a fim de abrir aquela frequência e os médiuns poderem sintonizar com a situação. Logo de cara apareceu uma "gira" (entidade feminina ligada ao sexo, pomba-gira, comum em religiões afro) vestida de vermelho. Essas entidades costumam ser muito falantes e debochadas, pretendendo ser sedutoras, mas com vulgaridade.

Conversei um pouco com ela, que disse que ajudava a mulher não tanto por ela, pq ela, a gira, não gosta de mulher (fez questão de frisar que gosta de homem) e tbm pq a tal mulher que ela acompanha não 'trabalha direito', mas como atrai muita gente, ela fica com ela para acessar os que a procuram. Após uma breve troca de palavras já deu pra perceber que a tal gira era uma ignorante abobalhada e que devia haver alguma entidade mais inteligente recolhendo a energia da tal mulher e dos que a procuram.

Mal terminei de expor isso e os médiuns me disseram que já estava ali o "mentor" da tal gira, se apresentando a caráter, juntamente com um serviçal (para demonstrar que tinha poder). O cidadão tinha a aparência clássica do demônio das histórias medievais: chifres, corpo peludo com patas de bode e rabo. Segundo as médiuns ele estava já com muito ódio por ter sido descoberto e como a tal gira era "amante" dele, logo que ele chegou ela foi intimá-lo a defendê-la, pois eu havia comentado que ela era meio abolhada e ela queria que  ele tomasse alguma providência. O serviçal era um anão corcunda com cabelos longos e desgrenhados.

Pedi para uma das médiuns "puxar" ele para si (incorporar) e tentei um diálogo com a criatura. Ele ficou bufando e não queria falar, então para não perder muito tempo, e tbm para ele perceber que as coisas iriam mudar para ele, cortei-lhe os chifes e o fiz voltar à aparência mais humana que tinha antes de assumir aquela forma demoníaca. Segundo uma das médiuns ele era mais bonito como diabo do que como humano, o que fez com que ele a enchesse de desaforos, mentalmente pq ele ficou bufando o tempo inteiro e não queria falar, o que tbm não insisti.

Enquanto isso os outros médiuns já tinham localizado alguns locais onde ele vivia, sendo o principal uma enorme caverna onde ele mantinha aprisionados uma grande quantidade de espíritos, alguns em gaiolas penduradas no teto e outros em nichos com grades nas paredes. Uma grande parte dos seres aprisionados ali eram encarnados desdobrados, pessoas que procuram os conselhos da tal mulher e de outras que estão ligadas a este ser, igualmente iludidas que são intuídas por uma "força maior", de grande sabedoria e de "luz".

Libertamos os espíritos aprisionados e comandamos o retorno ao corpo físico dos encarnados desdobrados. O tal ser tbm foi levado e a médium que o recebeu comentou que ele estava com tanto ódio que teria dito ao exu (guardião) que estava ao lado dela que eles podiam lhe tirar tudo mas que ele só queria ir embora dali, o que ocorreu logo em seguida.

No atendimento deste consulente, ao verificarmos outra situação, nos surpreendemos. Quando o consulente era adolescente, sua mediunidade aflorou e ele começou a ver espíritos. Ficou apavorado e sua mãe o levou a um homem que atendia em sua própria casa, sem cobrar nada, e este teria feito uma espécie de ritual que teria bloqueado a mediunidade do consulente. Segundo ele, depois que foi lá no tal homem ele parou de ver os espíritos e teve uma vida normal, até alguns anos quando começou a sentir algumas coisas e resolveu frequentar um centro espírita e participar dos cursos de médiuns e similares, além de frequentar o grupo da tal mulher que estava ligada ao ser em forma de demônio.

Fizemos uma averiguação e descobrimos que o tal homem, um senhor humilde e de pouca instrução escolar, trabalhava com três entidades, sendo duas de baixa evolução e uma outra realmente trevosa. O interessante nessa situação é que o tal senhor é um espírito bom, e ele sabia que essas entidades não eram "boas", entretanto, após muitos anos trabalhando com ele, esse três espíritos melhoraram seu padrão vibratório, ou seja, eles pensavam que iriam influenciar o tal homem mas na realidade ele é quem os estava influenciando e educando. Trata-se de um raro caso onde esse homem provavelmente assumiu o compromisso de auxiliar na reeducação daqueles três espíritos e obteve algum êxito.

O consulente estava sendo acompanhado por um espírito com a aparência de um 'zé pilintra' (entidade masculina, malandro, costumam se vestir com traje branco, chapéu e bengala, exu de cultos afro). Esta entidade tbm estava bloqueando a mediunidade do consulente para que ele se desencantasse com o trabalho no centro espírita e fosse procurar algum centro de umbanda ou nação para se desenvolver. Não tinha muito o que fazer, apenas o retiramos e pedimos para a equipe espiritual o levar.

Este caso demonstra bem o que acontece com quem tem mediunidade e não a utiliza da maneira correta, auxiliando desinteressadamente os espíritos sofredores. Sem o trabalho regular e dedicado, feito de coração, ninguém logra o auxílio de entidades realmente superiores, os bons espíritos, e só quem se aproximará serão espíritos ignorantes, vampirizadores, fascinadores e entidades trevosas.


Gelson Celistre

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Vampiro energético

     A consulente acreditava que seu falecido marido poderia estar com ela, mas descobrimos que ele já havia sido socorrido e estava num hospital do astral em recuperação, por um longo tempo ainda segundo nos informaram. Mas com ela estava o espírito de seu falecido avô, homem que muito trabalhou enquanto era vivo e que permanecia junto ao 'comércio' da família, na tentativa de influenciar os herdeiros a 'ganhar dinheiro'.


     Segundo ele era a única coisa que sabia fazer, 'ganhar dinheiro'. Ele achava que o negócio era bom e que via oportunidade de lucrarem muito, ficando assim sua família sendo importante na sociedade por ter muito dinheiro. Conversamos amigavelmente com o cidadão tentando fazê-lo enxergar outros valores menos materialistas, pois sua aparência não era boa e neessita já de uma reencarnação. Nós os advertimos de alguns dos perigos que corria, como ser escravizado por entidades trevosas, e o deixamos conversando com a equipe espiritual.
     Junto da consulente tbm havia um outro ser, um espírito mistificador. Como a consulente é adepta da crença em 'mestres ascencionados' e simliares, fez cursos de reiki tbm, esse ser, que já sugava uma conhecida dela, acabou ficando com ela pq a outra já estava 'desmotivada' e parando com as atividades 'reikianas'. Este ser ficava com ela para vampirizar as pessoas que acorriam a ela para 'fazer reiki', isto é, em vez de saírem melhor, saíam sugadas e ligadas a este vampiro energético.
     Enquanto conversava com ele duas das médiuns adentravam seus domínios e libertavam seus prisioneiros. Este ser tinha como 'base' uma caverna por onde corria um rio de lava incandescente, numa região de baixíssima vibração da subcrosta. Este ser disse que estava com a consulente já há 4 anos e que fazia parte de uma organização maior. Deixamos ele com a equipe espiritual. Situações como essa são muito comuns, onde pessoas se deixam levar por modismos espiritualistas, sem os estudar em profundidade e sem terem uma boa base de conhecimentos sobre o mundo espiritual, adquiridos em fontes confiáveis, como em livros psicografados por autores de reconhecida idoneidade, e acabam sendo cúmplices, involuntariamente, de entidades trevosas.
     O reiki nada mais é do quem uma doação de energia, um 'passe', onde a energia desprendida é a do próprio 'reikiano' e não uma energia 'pura' e que 'não se contamina pelo canal'. Nós absorvemos sim a energia universal, todos nós, independente de 'iniciações' e todos nós podemos doá-la se assim o desejarmos, sem necessitar de símbolos ou qualquer outra coisa. O que é preciso é a vontade.
     O que percebemos reiteradas vezes é que pessoas com mediunidade ostensiva, pessoas que nasceram com o comprometimento de utilizar essa faculdade para o auxílio dos espíritos sofredores, atuando como 'reikianos', pq não se 'afinizam' com o espiritismo. Se a pessoa tem condições de exercer sua mediunidade dessa forma sem problemas tudo bem, entretanto, o que vemos tbm em quase todos os casos desses, de reikianos médiuns que não atuam caritativamente em algum centro espirita, e que não possuem conhecimento profundo sobre a espiritualidade de um modo geral, apenas conceitos superficiais, é que se deixam vampirizar e mistificar por entidades trevosas, às vezes até por espíritos medíocres, galhofeiros, que zombam e se divertem às custas dessas pessoas, além de perturbar as pessoas que as procuram em busca de ajuda.
     Por isso é que essas pessoas geralmente estão sempre à procura de algum 'curso' novo, alguma coisa mais 'forte', uma 'ressintonização', pq acabam sempre desvitalizadas, obsidiadas, etc. Geralmente apregoam que os 'mestres' resolvem qualquer problema, quando é para os outros, mas quando é com elas aí procuram um centro espírita ou grupo de apometria para resolver a situação.


Gelson Celistre.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Retaliação

Na reunião anterior tivemos dois casos envolvendo entidades de baixíssima vibração (vide os posts 'O dragão' e 'Dramas íntimos') e sofremos uma retaliação por parte das entidades envolvidas.
No caso da consulente que desdobrada fazia parte da falange dos dragões, tivemos a visita de seu 'mestre'. A entidade, de estatura elevada se comparada a um se humano, tinha a característica cauda e as protuberâncias nas costas que caracterizam esses seres draconianos. Caminhava curvado para a frente apoiando-se em um tridente. Estava muito revoltado pq sua pupila ficara com dúvidas após a consulta.
Reclamava que estávamos 'estragando' um trabalho de várias vidas em que ele vinha se apresentando a ela como seu 'mestre' interior, uma espécie de guia espiritual.
Como fiz com a consulente, retirei-lhe os adereços reptilianos, o rabo e as protuberâncias, e ele foi levado por dois guardiões. Este ser foi descoberto em função de uma dor aguda que eu estava sentindo, já antes da reunião, na região do baço (chacra esplênico). No local havia um pequeno ser, semelhante a um polvo com vários tentáculos, que retiramos e colocamos numa bolha.
A outra retaliação foi por conta de meu 'pai', que me atacou por termos retirado uma mulher da sua cidade (a consulente do post Dramas íntimos) e fez alguma coisa em meu corpo astral com tal intensidade que me causou repercussões no corpo físico. Eu estava sentindo desde o dia anterior uma dor no lado esquerdo do rosto, como se tivesse levado um forte golpe com algum porrete ou algo semelhante. Segundo os médiuns no astral minha cabeça estava 'afundada'. Qualquer semelhança com a dor que a consulente sentia no rosto tbm não deve ser mera coincidência, provavelmente foi através do sentimento dela que conseguiram acessar alguma frequência de vida passada minha.

Chamamos 'papai' para conversar e ele novamente esbravejou e fez novas ameaças. Ele mesmo antes de sair desfez o que tinha feito no meu corpo astral. Interessante que quando decidi chamá-lo logo o grupo todo foi cercado por um grupo de guardiões, a fim de evitar que algum outro ser da 'comitiva' de papai adentrasse o recinto. Segundo nos informaram na cidade umbralina que este ser governa vivem cerca de 25 milhões de espíritos.
Logicamente que esses seres só puderam provocar esses efeitos em meus corpos astral e físico pq meu carma permite isso, em função de meus desvarios do passado. Relatamos isto apenas para que as pessoas saibam que mesmo trabalhando para a 'luz' ainda temos nossas trevas interiores e que o trabalho alivia nossa carga, mas não nos exime de carregá-la. Temos uma certa proteção mas não estamos totalmente isentos das consequências de nossos atos.
Abraço.

Gelson Celistre.

sábado, 26 de junho de 2010

Espíritas após a morte

     Estávamos terminando nossa reunião quando pedi aos médiuns que averiguassem um sonho que tivera alguns dias antes. No sonho eu tive a impressão de que alguns membros do grupo 'morriam'.
     Acabamos descobrindo que não era nada demais, estávamos todos trabalhando num resgate durante o sono físico e já estava amanhecendo. Fomos voltando aos nossos corpos e como fui o último a voltar, a impressão que passou para o meu cérebro físico era de que eles estavam morrendo, pq eu os via desaparecer e as idéias se embaralharam. Tinha algo a ver com uma tragédia coletiva pois havia muitos escombros e pessoas desesperadas correndo de um lado a outro com as mãos na cabeça.  

Imagem do filme Nosso Lar

        Conversávamos sobre esse assunto quando uma das médiuns 'escutou' algum espírito lhe dizendo algumas frases, num tom um tanto austero, que contrasta com o clima descontraído com que trabalhamos. A entidade começou dizendo que deveríamos saber que trabalhávamos desdobrados pq havíamos nos oferecido, disse tbm que estávamos perdendo tempo com conversas ao invés de trabalhar, e começou a nos dar um 'sermão'. Disse que eu tinha que ser mais rígido com os médiuns, que devia instituir regras e as afixar nas paredes, reclamou que eles não liam as obras básicas de Kardec, e por aí vai.
     Os outros médiuns perceberam que, pelo tom, não se tratava de alguma entidade 'das nossas' e resolvemos conferir, permitindo ao cidadão que se manifestasse pela psicofonia de uma das médiuns.
     Conversando com a criatura, descobrimos que ele era espírita quando vivo. Era barbeiro por profissão em Goiás e tbm era presidente de um centro espírita. Morreu em 1932. Atualmente ele estava 'doutrinando' outros seres numa região umbralina.
     Nosso amigo acreditava que estava em 'missão' no umbral pois morrera e foi parar lá, em meio a criaturas esquisitas e, como em sua mente ele era melhor que os demais por ser espirita e dirigente de centro, só poderia estar ali em missão para salvar aqueles pobres diabos. Após trocarmos algumas ideias, pedi a ele que lembrasse de algum dos médiuns do centro onde ele era o dirigente e ele disse que lembrou de um chamado Antônio Castilho, que ele considerava bom.  
      Trouxemos esse espírito e pedi que ele o observasse e me dissesse como o via. Ele disse que via o médium remoçado, apesar de ter morrido meio velho. Perguntei quantos anos ele tinha quando faleceu em 1932 e o espírito disse que contava 74 anos na ocasião. Coloquei então um espelho para ele se ver, e ele próprio disse que parecia até mais velho do que quando morreu.
     Expliquei-lhe algumas coisas, ele foi resgatado, e tbm vários outros espíritas que estavam com ele na tal caverna. Lá de fato ele doutrinava alguns seres, mas eram todos manipulados por uma mente mais poderosa, que logo tratou de enviar a nós um ser de baixa vibração, para o qual nem demos muita atenção pois logo a equipe providenciou a incorporação do espírito que dirigia os demais.
Este chegou com ares de pompa, alardeando ameaças e o de sempre. Disse que dominava eles pelo 'medo' e que fazia isso há muito tempo.
     Conversando com ele, perguntei-lhe como ele se sentiria quando todo o medo que ele estava gerando se voltasse contra ele e o fiz sentir um pouco desse medo. Embora eu use um tom coloquial nessas conversas com estes seres, minhas palavras são comandos mentais e enquanto eu falava, direcionava para ele a energia que de medo que ele gerara. Logo em seguida ele ficou paralisado pois a quantidade de energia negativa que retornou a ele foi muito grande e a equipe espiritual o levou.
     A sintonia com este confrade espírita se deu por conta de uma das médiuns, a que o escutou, estar lendo o livro "Os dragões - o diamante no lodo não deixa de ser diamante", da D. Modesta, e estava meio impressionada com a questão dos capelinos reencarnados no seio do espiritismo.
     Muitos espíritas se equivocam acreditando que o conhecimento da doutrina espírita os situa em melhor patamar espiritual do que os demais seres humanos, mas a grande maioria sofre amargamente ao se deparar consigo mesmo no astral após a morte do corpo físico.
     Só o que nos garante uma situação um pouco melhor no outro lado é a situação do nosso coração, o quanto conseguimos nos melhorar no trato com os demais, o que realmente fizemos de bom pelo outro e não apenas por nós mesmos.

Gelson Celistre.

quarta-feira, 17 de março de 2010

O anti-hospital

A mãe de uma das médiuns, uma senhora idosa, foi submetida a uma intervenção ciururgica num hospital de Porto Alegre e depois foi passar uns dias com sua filha, na casa desta, juntamente com o espposo (pai da médium).
Durante este período de recuperação da senhora, os demais moradores da casa comoeçaram a apresentar sintomas de doenças, que não tinham correlação entre si, como uma paralisia num lado do corpo como se sofrera um derrame, outro dia dores na perna do lado oposto do corpo, inflamção da garganta, rins, etc.
Ao investigar se havia algum compoente espiritual nesse episódio logo os médiuns viram todos da casa rodeadoes de pessoas enfermas, espíritos de pessoas doentes.
A princípio imaginamos o mais provável, que seria eles terem vindo com a mãe da médium do hospital onde ela esteve internada, pois é comum nesses locais haver uma população de doentes 'extra-físicos', isto é, pessoas que estavam ali em tratamento e morreram que, sem perceber que estão mortas, permanecem na instituição como se ainda fossem pacientes dela.
Entretanto, neste caso descobrimos que não era bem isso. O que ocorreu é que em um período 'inter-vidas', ou seja, num intervalo entre duas existências carnais, aqui no plano físico, os membros da família da médium eram 'médicos' num hospital do astral. O problema era que este local onde trabalhavam era na verdade um 'anti-hospital', parte de uma organização trevosa de entes dedicados ao mal, pq o que faziam ali era retirar dos doentes parte de perispíritos infectados por alguma doença e implantar nos corpos astrais de pessoas sadias, tanto encarandas como desencarnadas. Os espíritos que se encontravam ali acreditavam que estavam sendo tratados mas na verdade eram apenas mantidos ali para que se extraísse deles seus fluídos contaminados.
Quando esteve no hospital se tratando, a mãe da consulente abriu esta frequência, sintonizou com aquele local onde já trabalhara, que ainda existia na dimensão astral. Este hospital de fachada, o anti-hospital, era um prédio enorme e contava com uma 'população' em torno de 8.000 espíritos, entre encarnados e desencarnados, que eram utilizados para experiências maléficas.
Envolvemos todo o prédio num campo de força magnético e o 'elevamos' até o posto de socorro com o qual trabalhamos. Lá eles fariam uma triagem nos 'pacientes' e determinariam para onde estes seriam enviados e como seriam tratados.
Abraço.

Gelson Celistre

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Ressonância de vida passada e bipolaridade

     Atendimento de um rapaz de 22 anos com bipolaridade, usa medicamentos fortes, e já esteve internado algumas vezes por conta disso. Os sintomas surgiram quando ele prestou o serviço militar obrigatório, onde tbm começou a usar drogas. Há um ano sem usar drogas e sob medicação, não sai de casa sozinho. Aberta a frequência foram vistos dois espíritos junto da mãe do rapaz (ela que solicitou o atendimento) gritando nos ouvidos dela, de forma agressiva. Foram isolados numa bolha e encaminhados. Junto do rapaz havia um espírito de uma moça, confusa, que afirmou ser irmã dele. Não sabia que estava morta e não queria sair de perto do rapaz, mas aceitou receber socorro.


     Procurando algo no rapaz que justificasse a situação, foi mostrado ao médium que esta moça foi irmã dele em outra encarnação, e ambos participaram de uma batalha, em época de mosquetes e canhões que se carregava pela boca do cano, onde o rapaz morreu por infecção de um corte no braço. Esta moça havia lutado com ele, eram jovens, quase da mesma idade de quando ele foi para o quartel na vida atual, e ela inclusive cortou os cabelos e se fez passar por menino naquela outra vida, provavelmente para não sofrer alguma violência sexual e poder acompanhar o irmão. Havia tbm um bolsão de espíritos sofredores ligado àquela vida passada e que foram resgatados tbm.
     O que aconteceu neste caso foi uma ressonância de vida passada, quando ao entrar para o quartel, devido ao ambiente militar e ao período da vida (mesma idade do fato da outra vida), ele acessou inconscientemente as lembranças daquela existência e passou a sentir as emoções que jaziam em seu íntimo associadas àqueles eventos traumáticos. È provável tbm que neste momento, ao sintonizar com aquela vida passada, tenha atraído o espírito da antiga irmã para junto dele. Com a sintonia com a vida passada e a presença do espírito da irmã, ele passou a sentir a angustia, medo, etc, que sentiu naquela vida, e tbm os sentimentos da irmã desencarnada, tudo isso potencializado pelo uso de drogas que provocam “rasgos” na tela etérica, fazia com que ele alternasse a personalidade atual com a daquela vida, tendo flashes de acontecimentos, cenas, etc, daquela vida misturados ao seu momento atual nessa existência, daí a bipolaridade. Neste atendimento a espiritualidade informou que havia mais coisas para se tratar com ele mas não nesse dia.
     Num outro atendimento na semana seguinte apareceu o espírito da irmã, mais consciente, e mostrou ao médium que havia dois espíritos vampirizadores junto ao rapaz, mas que já vinham com ele de outras vidas tbm. Levou o médium ao um lugar muito frio, um porão de um castelo, onde em uma vida passada o rapaz e outros prendiam pessoas ali e faziam coisas horríveis, inclusive bebiam o sangue das pessoas que matavam. Eles adoravam alguma divindade que era representada por um corno (um chifre).      Havia um outro bolsão de espíritos preso nessa cena de vida passada e um dentre esses espíritos estava com um braço descarnado, apenas com os ossos. Deve ter morrido em consequência disso e ficou com sua mente fixada nisso. Recompomos o braço dele e resgatamos todos dali, inclusive aqueles dois vampiros que estavam com o rapaz. Depois mentalizamos a destruição daquela ambiente e foi como se uma onda de água prateada limpasse o local, que desapareceu.    
     Observemos que em vida pregressa do atendido existiu esse castelo e ele fez essas barbaridades enquanto encarnado, mas ocorre que o duplo etérico desse local, devido à carga energética altamente negativa que possuía em virtude das atrocidades ali cometidas, ficou plasmado no astral e manteve ligado a si muitos dos espíritos que ali sucumbiram. Essa “cena” acaba se “soltando” do local físico que a originou e se situa em local no astral compatível com o peso específico de sua matéria astral e mental, logicamente nas regiões umbralinas devido à condição enfermiça da mente dos espíritos ligados a ela.


GELSON CELISTRE


quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Dificuldade nos relacionamentos amorosos

     Esta consulente nos procurou pq queria entender algumas situações de sua vida, algumas até comuns a muita gente, como 'dificuldade nos relacionamentos amorosos', que não dão certo, estão indo bem e do nada terminam, etc. A consulente possui sensibilidade mediúnica e está se 'desenvolvendo' numa casa de Umbanda que, segundo nos afirmou, é de 'umbanda branca', ou seja, não utiliza sangue em seus rituais e nem faz trabalhos para o mal.


     Um dos obsessores que a acompanhavam era um espírito feminino, que em outra existência fora sua 'mãe-de-santo' no candomblé, sendo que na ocasião ela depois te ter feito todos os 'assentamentos', deu-lhe as costas e foi trabalhar com uma outra mãe-de-santo que não era do candomblé e sim da umbanda.   
   Esse ser provocava os rompimentos dos relacionamentos atuais da consulente. Não bastasse isso a consulente levou ainda o filho da tal mãe-de-santo, que era seu namorado. Durante a 'doutrinação' veio à tona que essa mãe abusava sexualmente do filho, que além de seu filho natural era tbm seu filho-de-santo. Um irmão dele saiu de casa na adolescência por perceber o tipo de relação incestuosa da sua mãe com o irmão.
     A outra mãe-de-santo, a da umbanda, tbm estava junto tentando proteger sua 'filha', apesar de ser um espírito com boa intenção, tbm precisava de auxilio. Antes de ser levada por nossa equipe ela disse que no local onde a 'filha' ta desenvolvendo agora eles não sabem identificar as entidades, se são guias de verdade ou mistificadores, e que se ela 'deixasse', sua filha acabaria recebendo algum obsessor que se faria passar por guia.
     Além das 'mães-de-santo' dela de outra vida estava junto tbm o ex-namorado, filho de uma delas, revoltado com a mãe pq naquela vida, tendo perdido o 'filho-amante' e uma das 'filhas' de santo, ela fez um feitiço que acabou provocando o desencarne prematuro da consulente. Fizemos ele ver que em uma vida anterior eles foram casados, e que ele a abandonou com um filho pequeno, sendo que alguns anos mais tarde retornou, matou ela a machadadas e vendeu a criança como escravo, esse filho inclusive era o seu irmão que saira de casa na adolescência, e que já o havia perdoado.
     Apareceu ainda uma criança chorando, que fora filha da consulente em uma outra existência. Disse que apanhava muito do pai e que ele tbm batia em sua mãe, que era a consulente, e que ele costumava enfiar a cabeça de sua mãe na água até ela quase se afogar, várias vezes, como forma de punição por alguma desobediência. Sua mãe tinha um amante e ele descobriu, tendo matado o tal homem e a surrado. Ela pensou que fora essa filha que a tinha denunciado e a matou.
     O pai dessa criança, o ex-marido, acabou aparecendo tbm para reclamar suas 'posses' e dialogando com ele, descobrimos que atualmente no astral trabalhava para dois outros seres, 'educando' os espíritos que eles mantinham como serviçais e prisioneiros. Claro que logo adentramos no local e libertamos todos. Os dois 'chefes' dele ao perceberam a movimentação entraram nas celas para se fazer passar por escravos tbm mas quando eu mandei ele pensar nos seus chefes eles foram identificados pela equipe. Um deles, o mais revoltado, incorporou e começou a tentar nos intimidar. Tinha uma aparência um tanto monstruosa, maior que um ser humano, mas quando o fizemos 'assumir' sua verdadeira aparência, ele se mostrou como um anão.
    Conversando com o ser, se desdobrou à visão dos médiuns duas vidas consecutivas desse ser, as últimas, nas quais ele fora anão. Na última era anão de circo e na anterior era um bobo-da-corte. Essas vidas tinham gerado uma revolta muito grande neste espírito por ser motivo de chacota e inclusive por ter sido muito maltratado na ultima vida, no circo, pelo dono. Dessa última existência ela trazia uma cicatriz no lado esquedo do rosto, devido à uma mordida de um leão, pois o dono do circo enfiava a cabeça dele dentro da jaula do leão para amedontrá-lo e torturá-lo e numa dessas o animal lhe cordeu a face. Interessante que antes de o médium nos revelar esse fato estávamos sentindo em nossa face a dor que ele sentia.
     Investigando as causas, descobrimos que em vida anterior a essas o tal anão era uma pessoa muito cruel e que se comprazia em decepar as pernas das pessoas na altura dos joelhos e que fez isso com muita gente, iclusive com uma pessoa que, reencarnada, veio a ser o dono do circo que tanto o detestava. Foram resgatados ainda 12 seres que o anão havia cortado a perna e inclusive a trupe do circo onde ele trabalhava veio buscá-lo ois ele preferia continuar vivendo naquela região trevosa. No final todos os necessitados foram socorridos.

     Por trás de uma situação aparentemente simples e comum como costumam ser as 'dificuldades nos relacionamentos amorosos', se desdobrou uma teia interligando vários seres em diferentes graus de sofrimento, alguns apenas sofrendo, outros fazendo tbm outros sofrerem, mas todos com um ponto em comum, que era a consulente. Devido a ter sensibilidade mediúnica, logicamente devido ao seu comprometimento de vidas passadas, ela acabava trazendo todos para a sua vida, inconscientemente é claro, mas nem por isso deixando de sofrer as influências.


Gelson Celistre