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segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Ponte vibracional

A consulente nos procurou com um histórico de várias doenças e lesões por acidentes de trânsito, foi atropelada quando criança e já adulta capotou o carro, tem artrite reumatóide, fibromialgia, vários parafusos e hastes metálicas pelo corpo, já tentou suicídio quatro vezes ingerindo medicamentos e sua vida amorosa não é satisfatória.


Primeiramente vamos esclarecer que nosso atendimento apométrico não tem a pretensão de curar doenças físicas. Como as doenças tem origem em nossos corpos sutis, devido ao desequilíbrio energético, e como nossos sentimentos e predisposição mental influenciam diretamente nisto, ao tratarmos o espírito em outras dimensões além da física, pode-se amenizar ou até extinguir a doença, caso o componente maior seja o espiritual e não esteja tão comprometido o físico.

Entretanto, geralmente as doenças do corpo físico são uma maneira de o espírito drenar uma carga energética muito tóxica aderida ao seu perispírito (corpo astral). O corpo físico age como uma válvula de escape para não prejudicar ainda mais o espírito como um todo. É preciso observar tbm que muitas doenças tem a função de ensinar o espírito, através do retorno cármico, de que é preciso respeitar o outro. Em espíritos endurecidos em seus sentimentos são precisos argumentos igualmente duros.

Ao sintonizar com a consulente duas entidades incorporaram nos médiuns, ambas suas vítimas de vidas passadas. Uma dessas entidades era um menino que foi enteado dela. Naquela existência, tendo morrido o pai do garoto, ela passou a torturá-lo cruelmente. Entre outras coisas ela quebrava os dedos do menino e os amarrava de modo a que calcificassem tortos, aleijados. Ela fez isso tbm com os braços do garoto, os quebrou e os amarrou de forma que ficassem como aberrações ao calcificar. Claro que a criança não resistiu por muitos anos e morreu.

A consulente atualmente ainda se desdobrava e o procurava no astral para lhe torturar mentalmente, afirmando que ainda podia tê-lo feito sofrer mais ainda. Restauramos os membros do menino e o encaminhamos ao hospital.

A outra entidade era um servo da consulente em uma existência onde vivia na África e era feiticeira. Ela muito procurada para trabalhos de magia negra. Costumava fazer muito o que chamavam de "troca de vida", que consiste em sacrificar algum animal ou ser humano para uma entidade salvar a vida de alguém que esteja morrendo. Não vamos entrar no mérito de isso ser possível ou não, apenas vamos relatar o que ocorreu.

Tendo ela sido procurada "por um branco", conforme disse a entidade, para salvar seu filho que estava desenganado, ela aceitou o trabalho. Nesse caso era preciso um sacrifício não de um animal, mas de uma outra pessoa com idade próxima a do filho do tal homem. O escolhido foi esse tal servo, que era muito fiel a ela e a idolatrava. Ele teve seu coração arrancado com uma faca e ela ainda comeu um pedaço quando ofereceu à entidade que ela cultuava. Este espírito sentia-se traído pq ele gostava dela e mesmo assim foi trocado por uns trocados.

Conversei com ele um pouco (ele não queria sair de perto dela) e ele só aceitou em ir com nossa equipe quando eu disse a ele que, aceitando uma nova oportunidade de renascimento, ele poderia vir a ser marido dela em outra vida (isso é que é amor!). Aproveitamos essa frequência de vida passada da consulente para rastrear o ser a quem ela servia naquela existência enquanto encarnada, o que não foi difícil pois ela atualmente tbm se desdobra e vai até os "domínios" dele e quer lhe ditar ordens.

Este ser, uma verdadeira entidade trevosa, na acepção mais profunda do termo, apresentava a forma de um enorme morcego. Seu território consistia em um enorme desfiladeiro, com lava incandescente caindo em certos pontos, com paredes muito altas e íngremes, onde ele pendurava outros espíritos, alguns de cabeça pra baixo, outros presos por membros, etc., e onde havia um contingente muito grande, na casa dos milhares, de seres escravizados por ele, todos de baixíssima vibração.
Efetuamos um resgate coletivo de todos esses seres.

Quanto ao morcego, conversamos um pouco e ele se mostrou arrogante e impaciente, queria sair logo dali e disse que já conhecia o protocolo, que iríamos soltar ele e que ele voltaria a fazer o que bem entende (livre-arbítrio??). Porém, questionei nossa equipe e nos informaram que ele seria encaminhado para uma espécie de depósito, onde aguardaria sua deportação para o planeta exílio. Não bastasse tudo isso, verificando a residência que era da mãe da consulente, encontramos uma ligação energética com uma vala com milhares de corpos. Ao efetuarmos o resgate desses seres desceu um cone de luz sobre a casa e uma suástica incendiou-se no chão do local. Identificamos alguns oficiais e soldados nazistas guardando o local mas foram levados junto com os espíritos das valas.

Pelo "naipe" da criaturas ligadas à consulente e suas ações de vidas passadas, não é de estranhar a carga energética negativa que ela carrega. Some-se a isso o fato de que ela tem mediunidade e nunca "desenvolveu" e temos o cenário perfeito para uma vida de sofrimento.

Esse é um típico caso onde a pessoa é intuída a nos procurar mais em função dos seres ligados a ela e que precisam de socorro do que em função de ter algum merecimento para se livrar de seus males, servindo ela como uma espécie de "ponte vibracional" com as entidades que precisam ser resgatadas e/ou acessadas, permitindo à equipe espiritual encontrar "endereços vibratórios" que de outra forma não teriam como encontrar ou seria muito trabalhoso. É possível que a consulente obtenha alguma melhora em seu quadro geral, dependendo de como vai agir daqui pra frente.
Abraço.

Gelson Celistre.