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segunda-feira, 22 de março de 2021

Mila - Apometria para animais

     Atendemos uma cadela de nome Mila que conforme sua dona estava com "... 2 massas do tamanho de 1 ovo e que precisam ser retiradas rapidamente, pois  crescem rapidamente e podem acarretar na amputação da pata dianteira + 1 cistinho no fígado. Ah... no resultado tb aparece lama no baço e um pouco de infecção nos intestinos. A lama, se não tratada pode virar pedrinha.A cadela foi adotada já debilitada e vem sendo tratada com veterinário e espiritualmente há vários anos num centro espírita que atende animais. 

Mila

terça-feira, 21 de abril de 2020

Limpeza espiritual ou energética

     Tudo é energia, nós geramos e manipulamos energia o tempo todo, e essas energias podem ser benéficas ou prejudiciais à nossa saúde física e espiritual. O ideal seria as pessoas fazerem sua limpeza espiritual regularmente, assim como fazem do seu corpo físico.
     Existem várias maneiras de se fazer uma limpeza energética, tais como o banho de ervas ou sal grosso, banho de mar ou em cachoeiras, defumações, incensos, com cristais, etc. Mas será que realmente funcionam?

  

sábado, 17 de outubro de 2015

As novas tecnologias e o mundo espiritual

     A popularização das novas tecnologias de informação e comunicação tornaram comuns as relações virtuais entre as pessoas, principalmente através de redes sociais como facebook e whatsapp, grupos de discussão, blogs, skype, google talk, etc. É normal para nós hoje conversar pela internet com pessoas de outros estados ou países, sem que as conheçamos pessoalmente. Essas tecnologias já estão incorporadas ao nosso dia-a-dia e achamos até difícil viver sem elas. Mas as tecnologias também trazem perigos como vírus de computador que podem infectar nossos aparelhos e roubar nossos dados pessoais e financeiros.
     Nós nos sentimos atraídos pelo virtual, talvez por termos mais possibilidades de externarmos nossos sentimentos ou ideias, ou por podermos assumir no ambiente virtual uma personalidade diferente da que temos na vida real. De fato muitas pessoas criam perfis com informações que nos levam a acreditar que elas são de um jeito quando na realidade são bem diferentes. Quem também já não soube de casos onde pessoas se conheceram pela internet, geralmente casais em busca de romance, e ao se encontrarem pessoalmente aconteceu alguma tragédia? Casos onde jovens são estupradas e mortas ou onde mulheres maduras são roubadas por seus príncipes virtuais, pedófilos se passando por jovens para aliciar crianças, roubos de senhas de banco, golpes onde a pessoa é iludida a dar dinheiro a alguém ou comprar coisas que não recebem, enfim, todo tipo de atividade ilícita que existe no mundo real também existe no mundo virtual. A mesma tecnologia que nos permite conhecer pessoas de qualquer parte do mundo também nos oculta a verdadeira identidade da pessoa com a qual estamos nos relacionando.
     O mundo espiritual nos reserva os mesmos perigos que o mundo virtual. Não temos ainda disponível para o grande público equipamentos que permitam uma interação entre nós e os espíritos que habitam o mundo espiritual, mas os médiuns são os instrumentos que nos permitem entrar em contato com outras dimensões. Um dos maiores perigos que enfrentamos é sobre a identidade dos espíritos. É muito difícil saber ao certo se um espirito é realmente como ele diz ser, ou se ele é quem diz ser, ou ainda se ele é do jeito que os médiuns o vêem.
     Temos técnicas na apometria para forçar o espírito a se apresentar como ele realmente é mas mesmo assim às vezes encontramos dificuldades para conseguir isso pois no mundo espiritual existem espíritos inteligentes e alguns deles possuem poderes e tecnologias que ainda não temos aqui. Se nós que sabemos como desmascará-los encontramos dificuldade em certos casos, imaginem num local onde se entra em contato com os espíritos sem nenhum critério de verificação da identidade deles.
     Os médiuns de centros espíritas ou terreiros acreditam que as entidades que ali se manifestam como mentores ou guias realmente o são e nem lhes passa pela cabeça questionar isso. Aliás se o fizerem geralmente são repreendidos pelos diretores ou chefes de terreiro. Esses diretores ou chefes de terreiro também geralmente não possuem discernimento para "autenticar" a identidade dos espíritos e por não utilizarem a razão, e sim a fé, simplesmente acreditam que por eles (os trabalhadores da casa) estarem ali com o intuito de praticar a caridade, que estão blindados contra a presença de espíritos das trevas ou obsessores pessoais que possam influenciar ou interferir nos trabalhos da casa.
Se um espírito incorpora num médium falando "mizifio" já assumem que é um preto-velho, se chega dando palestra sobre amor e caridade já é o mentor da casa, ou seja, na prática qualquer espírito pode ser quem quiser ali pois o que ele disser que é ele passa a ser pois ninguém questiona se ele é mesmo quem diz ou aparenta ser.
     Na prática já nos deparamos com vários casos onde os mentores do centro espírita ou entidades dos terreiros eram espíritos das trevas e em nenhum dos casos os dirigentes do local tinham sequer ideia que isso ocorria. Em muitos casos os espíritos que acorriam à casa em busca de auxílio ou que chegavam a ela acompanhando pessoas encarnadas que frequentavam o local acabavam presos e escravizados no astral. É comum nesses casos também os médiuns andarem com dezenas de espíritos ao redor, pois nos trabalhos de desobsessão os espíritos não são encaminhados ou resgatados, mas ficam grudados no médium e passam a conviver com ele, vampirizando-o e esgotando suas energias.
     Os doutrinadores têm um diálogo padronizado onde tentam fazer com que o obsessor perdoe o encarnado obsidiado e no final costumam dizer para o espírito acompanhar as entidades de branco que vieram buscá-lo, entretanto, em muitos casos não há entidade nenhuma (do bem) que venha para levar esse espírito para algum lugar. Em muitos casos em várias reuniões eles identificam e conversam com o mesmo obsessor, imaginando que a "espiritualidade" o traz todas as vezes para ser doutrinado, quando na verdade esse espírito nunca saiu de perto da pessoa encarnada que ele está obsidiando. Em muitos casos os tais obsessores são apenas espíritos que querem extrair energia do médium e inventam uma história dramática para enrolar o doutrinador enquanto no astral ficam dando gargalhadas da situação.
     Muitos imaginam que ligado a seu centro espírita há um hospital e costumam "encaminhar" os espíritos atendidos para lá, mas nunca sequer pediram aos médiuns videntes que fossem até esse hospital para ver se ele existe. Percebo que a simples utilização de um critério mínimo de verificação da identidade dos espíritos já faria uma grande diferença nos trabalhos dos centros espíritas. Outro erro comum é acreditarem que alguma entidade ou espírita famoso que já morreu coordena algum trabalho no astral do centro ou é o "mentor" da casa; só porque abriram um centro com o nome de Bezerra de Menezes acham que ele vai aparecer ali e vai fazer curas. Muitas dessas entidades ou médiuns "santificados" já reencarnaram há muito tempo e na realidade nem possuem o grau evolutivo que as pessoas imaginam.
     Os dirigentes deveriam manter um grupo de médiuns videntes vigiando o astral do centro espírita durante as reuniões para identificar o tipo de entidades que estão no local, quem chega e com que intenção, se há realmente uma equipe espiritual auxiliando no astral, enfim, cuidados mínimos para garantir a segurança do local e não apenas confiar que a "espiritualidade" vai fazer todo o trabalho quando muitas vezes a única espiritualidade que está ligada ao centro é formada por espíritos de baixo grau evolutivo ou falanges de espíritos das trevas.

Gelson Celistre

sábado, 7 de agosto de 2010

Ligações perigosas

     Atendimento de um mulher, espírita, separada, na faixa dos 40 anos, depressiva; trata-se há vários anos com medicamentos. Inicialmente se manifestou uma colega dela de outra vida, uma prostituta, muito alegre e prestativa, dizendo que 'saíam juntas' quando ela se desdobrava, para se divertir, entenda-se fazer sexo no astral. Perguntei-lhe se ela não trabalhava em algum local 'fixo', como um bordel, e ela disse que tinha um lugar onde iam às vezes para se divertir. Esta situação de mulheres, e tbm de homens, saírem do corpo desdobrados atrás da satisfação de seus desejos sexuais é muito comum.

     Um dos médiuns viu vários seres nesse local, com os corpos esfarrapados, putrefatos, e achou que eram os seres com os quais elas se relacionavam sexualmente. Ela retrucou que elas os viam normais e não dessa forma. Durante a doutrinação desse espírito vimos que ela fora enfermeira numa época de guerra e que cuidava com muito carinho de mulheres, crianças e idosos. Estava tentando fazê-la pensar em outra coisa que não fosse sexo pq essa era a única preocupação dela, inclusive queria saber se no local para o qual a estávamos convidando a ir ela poderia fazer sexo. Por fim aceitou ir ver como era, com a garantia de que poderia sair se não gostasse.
     Quando liberamos esse ser já havia outro tbm ligado a consulente. Este demonstrava animosidade e afirmava ferrenhamente que ela ficaria sozinha, que nunca teria ninguém, pois todos que se aproximassem dela ele afastaria. Disse que ela o traiu numa vida passada. Segundo ele, enquanto ele trabalhava ela o traía descaradamente em sua própria casa.
     Esmiuçando melhor a história para sabermos os detalhes do que ocorreu, descobrimos que o 'pobre coitado' traído já estava na casa dos 60 anos quando desposou a consulente naquela vida, que tinha então apenas 16 anos. Sem falar que o cidadão era chegado numa garrafa e frequentemente enchia a cara e chegava bêbado em casa. E pior, descobrimos que ele negociara o casamento com o pai da consulente, que lhe devia dinheiro e lhe vendeu e filha em troca da quitação dos débitos, tendo ainda recebido 'de troco', seis galinhas.
     Vimos outras vidas deles onde numa eram noivos e ela desistiu do casamento pq se apaixonou por outro,  uma outra onde apesar dele ser pai dela vivia maritalmente com ela, e uma outra ainda onde eram irmãos e se davam muito bem quando crianças. Efetuamos um reforço mnemônico inconsciente desta fase para tentar amenizar o amor carnal que ele tinha por ela. Apesar de tudo o sujeito era insistente e não queria sair de perto. Disse a ele que caso não 'aceitasse' sair de perto eu o faria esquecer que a conhecera e que ele não a encontraria mais. Meio a contra-gosto aceitou sair.
     Percebemos que a consulente tinha algum grau de mediunidade a trabalhar mas ela afirmava que nada via ou sentia, apesar de frequentar há vários anos um centro espírita e participar de alguns grupos de trabalho nesse local, e tbm disse que a mediunidade lhe causa medo.  Pedi a um dos médiuns que visse o que acontecia com ela quando entrava no centro espírita e ele viu que quando ela entrava se formava um manto negro ao redor dela, um campo de força vibracional, que a bloqueava e isolava de tudo ao seu redor. Ela mesma é quem criava esse campo.
      A consulente era mais 'trevosa' do que aparentava e pedi aos médiuns que rastreassem as ligações dela com seres do astral e foi aí que pegamos o fio da meada. Chegamos num ser que habitava uma caverna, típico mago das trevas, com aquela capa preta com capuz, unhas compridas e tal. Checamos logo para ver se não era um artificial e não deu outra, a criatura se desmanchou na hora. Seguindo o rastro energético desse artificial chegamos num 'dragão chefe' e mais meia dúzia de dragões, todos seres com aquela aparência e cauda de réptil, que aliás tem aparecido muito em nossos trabalhos ultimamente. Estavam num local lamacento de baixíssima vibração, de onde os retiramos presos, além de resgatar muitos outros seres que estagiavam ali em profundo sofrimento.
     Conversamos com a consulente desdobrada para que não sentisse mais medo e não se bloqueasse mais ao entrar no centro espírita, a princípio ela se retraiu e ficou em posição fetal, disse que queria 'levar alegria e não tristeza' e retruquei dizendo que ela ia se alegrar ajudando os espíritos sofredores e necessitados. Ela foi mudando os pensamentos dela e começou a perceber a equipe do astral da casa e a luz que tinha no local. Provavelmente agora sua mediunidade vai 'desabrochar'.
     Descobrimos que na realidade ela não saía 'inocentemente' apenas para transar desdobrada, mas que ela e a colega prostituta trabalhavam para aquele dragão, aliciando espíritos ingênuos para que ele os vampirizasse e escravizasse. Aqueles seres com corpos putrefatos que o médium viu no início eram guardiões do dragão que vigiavam o bordel para recolher as vítimas escravizadas e as encaminhas para o covil onde ele habitava.

Gelson Celistre.

domingo, 4 de julho de 2010

O Bispo

Dia de reunião de nosso grupo de apometria e já acordei com a cabeça doendo, uma dor típica de quando estou sintonizado com energias de baixa vibração, o que não chega a ser nenhuma novidade. Na reunião, após atendermos as consultas agendadas, pedi para as médiuns verificarem minha 'frequência'. Inicialmente uma delas viu ao redor do meu pescoço uma corrente enrolada, com várias voltas, e um ser puxando essa corrente com um pé nas minhas costas, tentando me estrangular. Outra viu que havia uma ave de rapina, um falcão, com suas garras cravadas na minha cabeça. Este falcão estava 'pousado' no braço de uma criatura que estava atrás de mim.
Inicialmente retiramos a corrente e o sujeito que a puxava, e depois a garra do falcão. Esse tipo de ataque é comum e não estranhamos mais, mas sempre tentamos descobrir mais detalhes a fim de dar um tratamento mais eficaz ao ocorrido. Perguntei qual seria o motivo desta vez e nos disseram que seria o fato de eu estudar muito sobre a espiritualidade e que 'eles' preferiam que eu fosse 'apenas' intuitivo, pois assim seria mais fácil de me influenciarem.
Verificamos que o 'falcão' era um espírito humano metamorfoseado e o provocamos sua incorporação para sabermos seus motivos de ali estar. O ser disse que foi almadiçoado, juntamente com vários outros, e que estes assumiram uma forma animal da qual não conseguiam se livrar. Segundo ele isso ocorreu nos idos do século XVII, há mais de 300 anos consequetemente. Tbm incorporou uma mulher que havia tido sua boca costurada pelo mesmo ser que os amaldiçoou.
Segundo nos relatou o 'falcão', o responsável pela sua desdita e de seus companheiros fora um alto dignatário da igreja, um bispo, que eles descobriram ser um mago ocultista. Este bispo engendrou uma 
emboscada na qual eles foram mortos e seus espíritos aprisionados por ele em formas animais. O tal bispo ainda engendrou uma conspiração para assassinar o rei local, que não era muito popular entre os súditos, e roubar-lhe a coroa. Entretanto, apesar de ter tido sucesso na morte do rei, por envenenamento, foi descoberta sua trama e ele foi preso e enforcado na prisão antes de seu julgamento, tendo sido dito ao povo que ele próprio se enforcara, pois temiam que ele se tornasse uma espécie de mártir e inspirador de novas rebeliões.
Tbm foi resgatada uma mulher e um bebê de colo, que seria filho desse bispo. A mulher com quem o bispo teve um relacionamento e que gerou essa criança afirmou que iria matá-la. Não chegamos a saber o motivo que levaria uma mãe a matar o próprio filho, mas considerando as atividades do bispo, possivelmente seria para livrá-la de alguma coisa pior que a morte prematura, provavelmente algo ligado à magia negra. Ocorre que para evitar isso o bispo resolveu matar a mulher, o que fez trespassando seu corpo com uma espada, golpeando-a por trás. Ele não percebera porém, pois estava atrás dela, que ela estava segurando o bebê e golpe de espada atravessou tbm a criança, que morreu junto com a mãe.
Esse bispo era eu em vida passada. Após resgatarmos os espíritos, pedi para averiguarem como foi que essa frequência de passada fora aberta e foi mostrado a uma das médiuns que fora no meu trabalho (sou servidor público federal), por conta de um colega de trabalho que esteve visitando recentemente a unidade em que eu desempenho minhas atividades. Mentalizei a imagem de um colega que estivera lá recentemente para que a médium pudesse comparar com a que ela tinha visto e ela descreveu perfeitamente o sujeito. Ele havia sido o rei ao qual eu provocara a morte por envenenamento. Um caso simples de ressonância.
Abraço.

Gelson Celistre.

sábado, 26 de junho de 2010

Espíritas após a morte

     Estávamos terminando nossa reunião quando pedi aos médiuns que averiguassem um sonho que tivera alguns dias antes. No sonho eu tive a impressão de que alguns membros do grupo 'morriam'.
     Acabamos descobrindo que não era nada demais, estávamos todos trabalhando num resgate durante o sono físico e já estava amanhecendo. Fomos voltando aos nossos corpos e como fui o último a voltar, a impressão que passou para o meu cérebro físico era de que eles estavam morrendo, pq eu os via desaparecer e as idéias se embaralharam. Tinha algo a ver com uma tragédia coletiva pois havia muitos escombros e pessoas desesperadas correndo de um lado a outro com as mãos na cabeça.  

Imagem do filme Nosso Lar

        Conversávamos sobre esse assunto quando uma das médiuns 'escutou' algum espírito lhe dizendo algumas frases, num tom um tanto austero, que contrasta com o clima descontraído com que trabalhamos. A entidade começou dizendo que deveríamos saber que trabalhávamos desdobrados pq havíamos nos oferecido, disse tbm que estávamos perdendo tempo com conversas ao invés de trabalhar, e começou a nos dar um 'sermão'. Disse que eu tinha que ser mais rígido com os médiuns, que devia instituir regras e as afixar nas paredes, reclamou que eles não liam as obras básicas de Kardec, e por aí vai.
     Os outros médiuns perceberam que, pelo tom, não se tratava de alguma entidade 'das nossas' e resolvemos conferir, permitindo ao cidadão que se manifestasse pela psicofonia de uma das médiuns.
     Conversando com a criatura, descobrimos que ele era espírita quando vivo. Era barbeiro por profissão em Goiás e tbm era presidente de um centro espírita. Morreu em 1932. Atualmente ele estava 'doutrinando' outros seres numa região umbralina.
     Nosso amigo acreditava que estava em 'missão' no umbral pois morrera e foi parar lá, em meio a criaturas esquisitas e, como em sua mente ele era melhor que os demais por ser espirita e dirigente de centro, só poderia estar ali em missão para salvar aqueles pobres diabos. Após trocarmos algumas ideias, pedi a ele que lembrasse de algum dos médiuns do centro onde ele era o dirigente e ele disse que lembrou de um chamado Antônio Castilho, que ele considerava bom.  
      Trouxemos esse espírito e pedi que ele o observasse e me dissesse como o via. Ele disse que via o médium remoçado, apesar de ter morrido meio velho. Perguntei quantos anos ele tinha quando faleceu em 1932 e o espírito disse que contava 74 anos na ocasião. Coloquei então um espelho para ele se ver, e ele próprio disse que parecia até mais velho do que quando morreu.
     Expliquei-lhe algumas coisas, ele foi resgatado, e tbm vários outros espíritas que estavam com ele na tal caverna. Lá de fato ele doutrinava alguns seres, mas eram todos manipulados por uma mente mais poderosa, que logo tratou de enviar a nós um ser de baixa vibração, para o qual nem demos muita atenção pois logo a equipe providenciou a incorporação do espírito que dirigia os demais.
Este chegou com ares de pompa, alardeando ameaças e o de sempre. Disse que dominava eles pelo 'medo' e que fazia isso há muito tempo.
     Conversando com ele, perguntei-lhe como ele se sentiria quando todo o medo que ele estava gerando se voltasse contra ele e o fiz sentir um pouco desse medo. Embora eu use um tom coloquial nessas conversas com estes seres, minhas palavras são comandos mentais e enquanto eu falava, direcionava para ele a energia que de medo que ele gerara. Logo em seguida ele ficou paralisado pois a quantidade de energia negativa que retornou a ele foi muito grande e a equipe espiritual o levou.
     A sintonia com este confrade espírita se deu por conta de uma das médiuns, a que o escutou, estar lendo o livro "Os dragões - o diamante no lodo não deixa de ser diamante", da D. Modesta, e estava meio impressionada com a questão dos capelinos reencarnados no seio do espiritismo.
     Muitos espíritas se equivocam acreditando que o conhecimento da doutrina espírita os situa em melhor patamar espiritual do que os demais seres humanos, mas a grande maioria sofre amargamente ao se deparar consigo mesmo no astral após a morte do corpo físico.
     Só o que nos garante uma situação um pouco melhor no outro lado é a situação do nosso coração, o quanto conseguimos nos melhorar no trato com os demais, o que realmente fizemos de bom pelo outro e não apenas por nós mesmos.

Gelson Celistre.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Fobias

     Atendimento de uma mulher, médium ativa num centro espirita da capital há cerca de nove anos, com claustrofobia, farmacofobia e sindrome do pânico. Teve uma forte crise de pânico há alguns anos, época em que fez tratamento médico e espiritual. No centro espírita onde procurou auxílio disseram que ela tinha mediunidade e que precisava trabalhar, tendo ela frequentado o local desde então. Afirmou ter melhorado um pouco da síndrome do pânico, mas não totalmente.


     A primeira sintonia captada foi da consulente em desdobramento vivendo uma situação angustiante e aflitiva de uma vida passada sua, naquela ocasião ela estava em estado de coma, queria se expressar mas seu corpo não obedecia, entretanto, sua mente estava totalmente lúcida. Viveu momentos de extremo pavor nessa situação até entrar em óbito. Nessa situação ela estava sendo vigiada pelo médico que provavelmente a induziu ao estado de coma naquela existência, pq ela o havia denunciado por práticas ilegais e ele se vingara. Essa ressonância despertava nela a síndrome do pânico.
     Outra ressonância captada foi de uma vida passada em que ela era enfermeira em outro hospital e intencionalmente derrubou várias prateleiras com vidros de remédios e drogas, tendo ficado toda cortada e ensanguentada. O médico responsável por aqueles medicamentos, que provavelmente eram utilizados em alguma pesquisa anti-ética, a levou para um porão e a deixou morrer lá, sangrando, com os ratos lhe comendo a carne e os insetos lambendo seu sangue. Essa ressonância era responsável pela claustrofobia e a farmacofobia.
     Mas a consulente nessa vida onde acabou ficando em coma tbm era médica e tbm fazia
experimentos macabros com os pacientes da instituição onde trabalhava, um manicômio. Pelas
práticas que utilizavam, como a 'sangria' e retirar partes do cérebro de uma pessoa e injetar na cabeça
de outra com uma enorme seringa, deve ser coisa de mais de um século atrás. 
     Além dos inúmeros pacientes que ainda se encontravam lá, tanto desencarnados como encarnados em desdobramento, havia um porão com uma quantidade imensa de fetos abortados, pois as pacientes mulheres eram frequentemente violadas sexualmente e engravidavam. Os restos dos abortos eram jogados no porão da instituição.
     Encontramos no porão do manicômio um altar de sacrifícios e ligado ao manicômio inteiro e estava um ser híbrido 'feminino', com os membros inferiores de animal, com patas, e a parte superior de uma mulher, mas meio disforme e 'esfarrapada'. Era o ser a quem eram ofertados os sacrifícios humanos feitos pelo tal médico. Este ser era o mentor da situação e se alimentava das energias envolvidas nesse processo, dos desencarnados e dos encarnados, como a consulente, que tinham ligação cármica com essa situação.
     Descobrimos ligado aos fetos do porão um homem (desencarnado) alto e magro, sentado numa cadeira forrada com veludo vermelho, de espaldar alto, vestindo uma capa preta.  Este ser era o elo de contato do outro ser com uma grande quantidade de clínicas clandestinas onde se fazem abortos atualmente, em várias partes do planeta, e que em cada uma delas ele tinha um espírito 'recolhendo' os fetos abortados e os depositando no porão do manicômio.
     Estes fetos recebiam uma forte doutrinação negativa, lhes instigando o ódio e de alguma maneira associando esse ódio à cultura ocidental, pois vimos que eles eram encaminhados por esta organização trevosa para o oriente médio, para renascer nos países de religião islâmica onde impera o radicalismo religioso, a fim de serem mais facilmente arregimentados por facções terroristas. Seguimos a 'trilha' energética dos fetos para o oriente e o médium se deparou com uma enorme cortina de fogo isolando o local. Conversando com a equipe espiritual lhe informaram que já havia outros grupos trabalhando naquela região e que não era necessário que fôssemos até lá por ora.
     Os fetos foram recolhidos e ficaram em tratamento em nosso posto no astral. O ser da cadeira colaborou enviando ordem aos seus asseclas para abandonarem as clínicas, para obter uma espécie de 'redução da pena'. Após resgatarmos todos os fetos e os enfermos, a própria equipe espiritual apagou a mente daquele ser híbrido e o levaram.
      Os médiuns perceberam pensamentos negativos com a consulente enquanto estávamos se desdobrava o atendimento, coisas como: 'isso é uma bobagem', 'vc veio aqui para se tratar e estão falando que vc só fez o mal no passado', etc. A impressão que tinham é que havia 'outra' pessoa igual a consulente dentro dela, uma espécie de irmã gêmea. Desdobrei ela e um dos médiuns viu o do 'fio de prata' que unia os corpos físico e astral da consulente. Entre os corpos, dentro do cordão de prata, parecia haver uma 'bola'. Retirei então o conteúdo do cordão e coloquei ao lado da consulente, a impressão era de ser um amontoado de carne com chumaços de cabelo. Essa coisa na vedade era um ovóide que 'habitava' o interior da consulente. 
     Em uma vida passada seriam irmãos gêmeos mas esse espírito não 'vingou' e se grudou à consulente, tendo já por mais de uma vez 'nascido' com ela nesse estado de parasitismo. Era apenas uma mente sem corpo, mas com uma emissão muito negativa. Ele acreditava que por ela fazer experiências com fetos naquela existência ele acabaria 'nascendo'.
Efetuamos a limpeza de praxe na residência da consulente e resolvermos averiguar a situação do centro onde ela 'trabalha' mediunicamente, onde inclusive atuam com apometria, embora segundo ela ultimamente não muito coordenadamente devido à saída de uma das pessoas que coordenava esse trabalho lá. Vimos que o a contra-parte etérica do centro, na dimensão astral, estava situada em região densa do umbral.
     Muitos médiuns da casa se afinizaram com entidades de baixa frequência e esta sintonia estava mantendo o centro preso nas regiões inferiores. Os trabalhadores do centro no astral estavam como que ilhados dentro da casa e cercados por entidades animalescas e horrendas, querendo insistentemente invadir o local e tomar conta de vez do centro. Nos disseram que seria preciso muita energia para socorrer esse posto e então resolvi fazer uma experiência. Já tinha em outra ocasião reunido as energias dos meus leitores e de pessoas que já atendemos para ajudar num resgate e resolvi fazer o mesmo. Sem dizer aos médiuns o que iria fazer, apenas pedi que me observassem para ver o que aconteceria.
     Mentalmente solicitei a todos as pessoas que lêem meus escritos e a todos os que atendemos em nosso grupo uma doação de energia. Não sei precisar quantos atenderam ao meu apelo, mas a energia que surgiu foi suficiente para fazermos o centro espírita que a consulente frequenta 'subir' e se situar novamente na crosta, ao 'nível' do centro físico. As entidades ligadas aos médiuns invigilantes urravam como animais tentando segurar o centro e impedir que ele deixasse seus domínios.
     Temos constatado que a grande maioria dos casos de fobias e síndromes estão associadas a ressonâncias com vidas passadas onde existem muitos espíritos vivendo em sofrimento e não apenas a eventos traumáticos pelos quais a pessoa passou em outras vidas. No caso em tela, de nada adiantaria apenas identificar a situação do 'coma' por exemplo, se não tivessem sido resgatados os seres ligados ao manicômio como um todo. A consulente estava ligada a frequências de duas vidas (ou mais) passadas onde se envolveu com experiências médicas anti-éticas e seus atos do passado ecoavam em seu psiquismo na vida atual.
     Apesar de 'trabalhar' mediunicamente por quase dez anos segundo ela, a situação 'astral' dela parece ter tido pouca melhora nesse tempo todo, talvez por não ter feito o 'trabalho' realmente com amor e dedicação. Entretanto, acabou logrando a possibilidade de um auxílio mais 'contundente', não sabemos se por merecimento próprio ou se por merecimento dos demais seres envolvidos nessa situação.

Gelson Celistre.