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sexta-feira, 2 de agosto de 2019

A caixa de Pandora

     Na mitologia grega existe o mito da Caixa de Pandora, um objeto que guardava todos os males do mundo e que, por curiosidade, foi aberta por Pandora, espalhando os males pelo mundo, exceto a esperança, um dos males que continuou na caixa.
   

     Seria bom poder colocar todos os males que nos afligem numa caixa e assim nos livrarmos deles, mas a realidade é que a única forma de nos livrarmos do mal é transformando ele em bem, é regatando nossos karmas. Num atendimento à distância recente nos deparamos com uma situação onde na tentativa de livrar alguém de um mal, encaixotaram seus males.

sábado, 21 de janeiro de 2012

Dormindo com o inimigo

Há cerca de 10 anos a consulente relata estar vivendo situações inexplicáveis como desmaios e sensações de paralisia. Uma coisa interessante tbm é que quando ela acordava tinha uma memória vaga de ter cumprido ordens de alguém, mas sem lembrar o que fez. Conta que certa vez ao deitar, seu corpo ficou paralizado e ela sentia uma cheiro insuportável de rato morto, tentou se mexer ou falar sem conseguir, e quando finalmente conseguiu se mover escutou alguém dizer: "Ela não consegue esquecer ele!" e viu de relance dois homens. Relata tbm que o marido após esses acontecimentos, mesmo sem ela ter relatado a ele o que houve, sentiu uma grande agonia e posteriormente um desinteresse sexual por ela. Ela diz que desde que casou ouvia um homem lhe "alertando" para não casar com ele (com o marido).




Estes acontecimentos já nos dão boas pistas sobre a origem dos problemas da consulente, pois podemos identificar que ela tem mediunidade em grau praticamente ostensivo. Essas paralisações do corpo físico são típicas de quem experimenta o desdobramento consciente durante o sono, sem conseguir se desligar do corpo, tbm muito comuns entre praticantes de viagem astral. Já os desmaios são situações onde a pessoa é retirada do corpo de forma abrupta, um desdobramento inconsciente e involuntário (geralmente). A consulente tem tbm audiência mediúnica e os tais "alertas" indica que algum espírito com ligações com ela não aprovou seu casamento, o que pode ter resultado em ataques (obsessão) ao marido.


Ao se conectar com a situação a médium imediatamente viu dois bruxos desencarnados acompanhados por uma bruxa encarnada, que era a consulente. Além de "trabalharem" juntos com a bruxa, ambos os bruxos compartilhavam dos favores sexuais dela, tanto na existência passada onde foram bruxos como atualmente no astral, estando ela desdobrada.


Esse trio prejudicou muita gente através de feitiços e envenenamentos. Mataram muitas pessoas. A bruxa em especial fazia umas poções que induziam em suas vítimas um estado de paralisia quase que total do organismo, um tipo de catalepsia, e muitas dessas vítimas foram enterradas vivas, por seus familiares acreditarem que estavam mortas.


Logo que identificamos isso, um dos bruxos se adiantou e conversou comigo através da médium:


- Nem adianta querer que ela não vai parar de fazer essas coisas, pq ela sente prazer em fazer... Ninguém e muito menos vc vai impedi-la de continuar ali fazendo o que ela quer!, disse o tal bruxo;


- Aham, respondi;


- Ela não para por que não quer e esse homem que está com ela vai sumir rapidinho, é já já que ela dá um jeito nele! Temos muito o que fazer e ele é só um atraso, uma pedra no caminho, mas já vamos nos livrar desse infeliz! Ele agora tem até motivos pra não querê-la mais... rssssss;


Seguiu-se um breve diálogo com o bruxo me ameaçando e me atribuindo alguns adjetivos pouco elogiosos, mas fui até onde eles estavam, que era uma caverna, e prendi os três. Havia um espírito amarrado e encolhido em um canto dessa caverna, além dos bruxos.


Do lado de fora da caverna havia muitos espíritos querendo entrar, todos de vítimas do trio de bruxos, que faziam vários rituais de magia sexual e sacrifício com suas vítimas, além dos muitos mortos por envenenamento.


Um dos espíritos que vaga do lado de fora da caverna em busca de vingança foi amante da bruxa numa vida passada. Mas quando faziam sexo a bruxa lhe sugava muito a energia, chegando ele quase a desmaiar, e por conta disso ele resolveu romper o relacionamento, pois mesmo sem saber que ela o vampirizava durante o ato sexual, se sentia muito mal depois.


Mas a bruxa armou uma emboscada para ele no meio de uma floresta e conseguiu prendê-lo. Após isso ela o envenenou com sua poção paralisante, baixou as calças dele e, após passar a ponta de seu punhal pelo corpo dele, enquanto ria e debochava, segurou o pênis dele e o decepou. O homem estava apavorado e sentiu uma agonia muito grande, mas como estava completamente paralisado pelo veneno, conseguiu apenas soltar algumas lágrimas antes de seus olhos se fecharem.


Este homem é o mesmo que está amarrado dentro da caverna, ele é encarnado e está desdobrado ali em duas frequências, numa relativa a essa vida passada onde ela o mutilou e matou e outra relativa à sua vida atual. Ele é o marido da consulente. 


Após prendermos os bruxos, apagamos da memória inconsciente ativa da consulente aquela frequência de bruxa e a enviamos de volta ao corpo, assim tbm fizemos com o marido dela, que estava desdobrado nas duas frequências relatadas. Resgatamos tbm as vítimas do trio de bruxos que estavam do lado de fora da caverna.


A bruxa e seu marido da vida atual são espíritos que se encontram em desarmonia há várias vidas. Antes daquela onde ela o mutilou, já haviam sido casados em outra vida, sendo que ele flagrou ela o traindo com outro homem e a matou, tendo então castrado o amante dela. Provavelmente ainda vão se encontrar em muitas outras vidas até conseguirem se harmonizar karmicamente.


Os dois bruxos podemos dizer que estavam em "fim de carreira". Já não tinham força para afastar os espíritos de suas vítimas e por isso precisavam muito da bruxa, que estando encarnado lhes fornecia a energia de que precisavam. Por este motivo, quando ela se casou os problemas se intensificaram para ela, pois eles receberiam menos "atenção" sexual dela, além do que as obrigações do dia-a-dia acabariam por reduzir os momentos de desdobramento inconsciente dela, reduzindo mais a cota de energia de que dispunham.


A situação da consulente é típica. Foi bruxa e através de magia negra e sacrifícios humanos gerou um karma muito negativo. Veio com mediunidade para poder amenizar sua situação cármica mas aparentemente não está fazendo dessa faculdade o uso devido, o que fatalmente vai provocar muitos desdobramentos inconscientes e a abertura de várias frequências de vidas passadas. Por ora, o que ela tinha de merecimento para ser feito era isso, lhe tiramos dessa frequência de bruxa, prendemos seus antigos comparsas, libertarmos seu marido e resgatamos muitas vítimas dela do passado. Sem o uso adequado da faculdade mediúnica a consulente não vai conseguir ter um vida tranquila.


Abraço.


Gelson Celistre



sexta-feira, 21 de outubro de 2011

O ataque dos clones - Parte 2 - Final

Leia antes O ataque dos clones - Parte 1

Quando estávamos no laboratório dos clones já sabíamos que ele estava ligado a outro mas não sabíamos a localização da frequência deste outro. Na realidade não havíamos ido até ele mas tínhamos como acessá-lo, pois o processo de clonagem incluía a colocação de um espírito jundo ao corpo do encarnado e através dele seria fácil de chegar ao laboratório correspondente.

Esse outro laboratório era dirigido por um grupo de entidades, parceiros dos cientistas do outro laboratório, mas estas era menos "tecnológicas", na verdade era um grupo de vampiros. Estes seres tinham uma aparência zooantropomorfa, meio humano meio animal, com corpo humanoide mas com grandes asas como as de um morcego. Sua face ostentava feições demoníacas com dentes pontiagudos e salientes, principalmente as presas, que possuíam um tamanho descomunal. São seres que vivem há milênios vampirizando outros espíritos, tanto encarnados como desencarnados, e se tornaram "especialistas" em processos de extração e manipulação de energias vitais.


Para acessar as pessoas encarnadas era grudado nelas um espírito de criança ou bebê com ligação kármica com a pessoa, e através dessa ligação elas eram desdobradas e mantidas presas em caixões transparentes, algo semelhante aos tubos que haviam no laboratório dos clones, só que sua base ficava em um complexo de cavernas em uma região densa do astral inferior.

As pessoas nos caixões eram todas encarnadas desdobradas que estavam em processo de clonagem. Estes vampiros é que selecionavam as pessoas que seriam clonadas e o processo se iniciava com a colocação nelas desses espíritos infantis para poderem desdobrá-las e levá-las para esse local, inclusive foi através de um desses espíritos que estava grudado na médium que chegamos até o complexo de cavernas.

O processo de fabricação dos clones se iniciava nesse complexo de cavernas, onde os artificiais eram criados em casulos, alimentados com o ectoplasma e outros fluídos extraídos das pessoas que seriam clonadas, num processo que se assemelhava a uma gestação. Uma vez que estivessem maiores os clones artificiais eram então levados para o outro laboratório onde os técnicos das sombras finalizavam o processo de clonagem. Em outra caverna interligada àquela onde estavam os caixões, bem maior do que essa, havia milhares de casulos pendurados nas paredes dessa caverna, onde estavam sendo criados os clones artificiais.

Quando chegamos no local isolamos logo os casulos dos artificiais em um campo energético e os vampiros perceberam e nos atacaram, emitindo ondas mentais que causam perturbação na médium, ao mesmo tempo que enviavam uma energia escura em direção aos caixões onde os encarnados desdobrados estavam, para escondê-los de nós.

O processo de extração de energias dos encarnados era basicamente feito através desses seres infantis que ficavam grudados ao encarnado, diretamente ao corpo energético dele, e a energia era enviada para o corpo astral dele mesmo que estava desdobrado nesses caixões, através de finíssimos fios, e dali dos caixões era ligada aos casulos onde eram gerados os clones, sendo que o "acabamento" seria feito pelos cientistas trevosos do outro laboratório.

Como dissemos anteriormente, eles pretendiam descobrir como transpor os corpos físicos das pessoas clonadas para a dimensão astral, mas isso já envolvia outras aplicações e era como um estudo em paralelo e não interferia no objetivo do projeto em questão, da clonagem. Geralmente quando um objeto físico transpassa um portal dimensional ele se desintegra e isso seria perfeito para dar um fim no corpo físico da pessoa clonada e é o que provavelmente fariam, aproveitando esse evento para estudar modos de preservar a integridade da matéria nessa tranposição interdimensional.

Esses vampiros estavam tão deformados pelas suas atividades que pouco lembravam um ser humano, inclusive quando nos atacavam emitiam grunhidos como se fossem morcegos. Eles voavam em nossa direção e quanto abriam as asas no ar saía delas um tipo de gás escuro, uma energia muito densa, mas "sopramos" de volta para eles e os predemos em bolhas energéticas.

Após prender os vampiros, iniciamos o trabalho de retirada dos espíritos infantis dos encarnados que estavam desdobrados ali, que eram milhares, e o desligamento dos fios que extraíam as energias deles, bem como tratamos de os enviar de volta aos seus corpos físicos, trabalho que foi finalizado pela nossa equipe espiritual pois a quantidade de espíritos ali era muito grande. Depois de terminados os procedimentos os dois laboratórios foram destruídos simultaneamente.

Os cientistas trevosos ainda estudavam uma maneira de efetuar a troca do pessoa pelo seu clone de modo a não despertar suspeitas, mas a preocupação deles em relação a isso não era com outras pessoas encarnadas pois essas seriam muito fáceis de enganar e nada notariam, a preocupação deles era com ops espíritos que se relacionam com os encarnados, mesmo sem eles terem consciência disto, por exemplo, para me substituir teriam que fazer isso de modo a que os espíritos que trabalham comigo não percebessem e aí já é bem mais difícil do que apenas replicar meu corpo. E as pessoas que eles pretendiam substituir, em função de sua importância no contexto mundial, tbm tinham alguma proteção ou eram "monitoradas" pela espiritualidade superior e substituí-las por um clone não seria tão simples.

Abraço.

Gelson Celistre

domingo, 22 de maio de 2011

Distúrbio de Déficit de Atenção e depressão

Todos nos relacionamos constantemente com seres da dimensão astral, os espíritos, e geralmente os que nos acompanham ou são antigos amigos/familiares ou comparsas/adversários.

Às vezes algum distúrbio psicossomático, como DDA (distúrbio de déficit de atenção) e depressão oculta um ou mais seres destes, que por uma razão ou outra querem nos prejudicar, nos fazer sofrer e em muitos casos até provocar a morte de nosso corpo físico, para que tenham mais acesso a nós na outra dimensão. Mas pode ocorrer tbm que esses distúrbios sejam efeitos de nossas ações em desdobramento inconsciente, ou até mesmo as duas coisas juntas.
Estudos sugerem que é um distúrbio genético, possivelmente devido a um déficit de neurotransmissores,  dopamina (DA) e a noradrenalina (NA) e também, déficit funcional do lobo frontal, (córtex pré-frontal e estruturas subcorticais). Saiba mais em http://tdah.org.br/
É um fato que sempre que sofremos alguma obsessão ou doença com origem espiritual nós já provocamos coisas bem piores em outras pessoas em outras vidas. A vida só cobra de quem deve.

 Abaixo está a descrição dos problemas da consulente, por ela mesma:
Desde que nasci tenho problemas de saúde, tomei o liquido do parto e fui direto para o oxigênio, as crises de asma e de bronquite comecaram aos 2 anos de vida, assim comprometendo toda minha infância fui internada várias vezes ficando duas semana em casa e uma no hospital. Com 7 anos resolveram retirar minha amígdala e com esta operação fiquei à beira da morte com hemorragia e lembro até hoje que vomitava muito sangue, depois tive um choque anafilático, alergia a sulfa, quebrei várias partes do corpo e uma delas tive que operar quebrei cotovelo. Eu e meu irmão sofremos um acidente de carro, descobrem que como sequela do acidente fiquei com um tipo de hematoma nos olhos que começou a diminuir minha visão, podendo me levar a cegueira, comecei a usar óculos e nunca mais o deixei, o hematoma desapareceu com o decorrer dos anos. Aos 21 entro com uma dor de garganta no hospital me receitam amoxilina e como resultado outro choque anafilático só que este foi muito diferente os médicos iam aumetando a dose de amoxilina pq achavam que a infecção estava aumentando, nenhum médico descobria que era alérgica ( algo muito estranho) e outra vez fico entre a vida e morte, chegando a perder 8 kilos numa semana, meu esôfago ficou todo queimado e com bolas de pus. Tenho dois discos da coluna desidratado. Hoje continuo com crises de asma. E tb fui diagnosticada como TDA (transtorno de défict de atenção), que causaram muitos traumas da infância pq o meu está acompanhado com dislexia de aprendizado, e tb depressão. ...minha vida financeira, profissional, nem amorosa esta boa por mais que me esforce.”

Pelos sintomas e pela época em que começaram a ocorrer já se deduz que a consulente está resgatando um carma bem pesado e que deve haver seres bem trevosos envolvidos nisso.
Inicialmente a médium começou a ver situações de vidas passadas da consulente, que indicavam estar ela em ressonância com uma ou mais vidas passadas, numa vida ela morria asfixiada por um homem e em outra vida morrendo envenenada pelo mesmo espírito. Tbm foi visto outra vida onde ela fugia pro uma floresta de um homem todo vestido de preto, capa e chapéus pretos tbm.

A médium sentia certa dificuldade pois seus olhos ardiam e lacrimejavam e seu peito doía. Nesse momento ela incorporou a consulente naquela vida onde fugia do homem de preto. Ela estava muito aterroziada e com muito medo do tal homem, achava que nunca iria conseguir fugir dele. Conversei com ela e cortei a sintonia dela com aquelas freqüências.
Minha intuição me dizia que essas ressonâncias eram apenas para ocultar algo mais grave e então pedi a médium que não visse mais nada sobre as vidas passadas da consulente, e lhe dei um comando para que fosse até onde ela estava agora (a consulente) em desdobramento inconsciente.
Imediatamente a médium se viu num laboratório onde uma mulher muito deformada, parecendo uma bruxa, enfiava uma agulha no pescoço de uma pessoa numa maca, as veias dessa pessoa ficaram escuras e ela viu esse líquido escuro descendo pelo corpo dessa pessoa. Em outra cobaia injetaram algo na garganta e criou algo como uma bola negra nesse órgão.
Algumas das mulheres que trabalhavam no local eram encarnadas, parentes da consulente, outras eram desencarnadas. O local era frio e escuro, havia um corredor com celas e pessoas presas nelas. Iniciamos a libertação dos presos e nisso algum ser tentou impedir a médium de enxergar ou escutar alguma coisa. De repente a médium começou a sentir muita dor no peito e nas costas e incorporou o tal ser, que se expressou da seguinte maneira:
- Vc vai sair agora ou eu vou acabar com essa daqui, estou com ela... vc vai ser responsável pelo que acontecer a ela... se retire imediatamente e posso pensar em soltá-la...

Não dei muita conversa pro cidadão, emiti alguns comandos hipnóticos e o fiz dormir para que a equipe pudesse levá-lo. A médium estava tremendo toda e disse que sentiu uma pressão muito forte na cabeça e quase gritou de dor; estava ainda um pouco atordoada pela energia densa do tal ser mas precisávamos voltar lá pois isso foi uma manobra para ocultar alguma coisa, senti isso.

Retornando ao laboratório ela voltou a sentir muita dor e ficou paralisada (em corpo astral). Nossa equipe a envolveu num campo de energia e lhe explicou que havia uma espécie de campo protetor no laboratório, com feixes de raios tênues mas muito eficientes em provocar dor em qualquer organismo vivo pois liberavam uma forte descarga energética, como se fosse um choque de alta voltagem. Estavam ainda terminando de libertar os presos e os retirando rapidamente pois não queriam que outras entidades em outros laboratórios ligados a esse percebessem a invasão. Iriam tentar através desse desdobrir outros laboratórios trevosos que eles sabem existir mas não possuem a localização vibracional, o endereço vibratório.

Nesse caso a consulente estava sofrendo os efeitos de suas ações em desdobramento, que tentaram mascarar com as ressonâncias de vidas passadas. Queríamos que acreditássemos que seus problemas eram devido há uma obsessão com ressonância vibratória para que não descobríssemos que a consulente atuava em um laboratório trevoso.

Psicologicamente ela sentiu efeitos positivos logo em seguida mas quanto aos problemas fisiológicos não sabemos até que ponto ela obterá alguma melhora pois as ações dela no astral, durante muitos anos, provocaram um efeito cármico de "espelhamento", pois as experiências na dimensão astral repercutiam em seu próprio corpo físico, entretanto, com a desativação do laboratório deve ocorrer alguma melhora nas condições físicas dela, embora não possamos precisar o quanto.
Abraço.

Gelson Celistre

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

As células

     Há cerca de 15 dias, em uma de nossas reuniões, apareceu no ambiente um espírito sofredor, uma mulher que havia sido vítima de um acidente de automóvel, estava muito desesperada e pedia ajuda para o marido, que havia ficado preso nas ferragens. Parecia um resgate 'comum', mas enquanto isso ocorria os médiuns captaram uma nuvem escura nos envolvendo e uma 'mente' pensando que iria conseguir nos manipular. O tal espírito era apenas uma criação para nos distrair.


     Criamos uma bolha de contenção no centro do grupo e 'puxamos' a tal mente para dentro dela. Apareceu um mago com capuz e chifres na cabeça. Ele tentou nos atacar e colocar algumas coisas, como correntes, grilhões, etc., mas o impedimos e o incorporamos num dos médiuns, a fim de conversar com ele.
     A princípio não queria falar e o médium captou que a intenção dele era a de perturbar os trabalhos, entretanto, no decorrer do diálogo descobrimos sua real intenção. Como fora percebido no ambiente, provavelmente por algum espírito de nossa equipe espiritual, lançou esta 'ideia' para não ser descoberta sua verdadeira intenção.
     Este ser foi enviado para perturbar especialmente a mim, em função de um projeto que eu tenho de escrever um livro sobre apometria. Uma vez descoberta sua intenção, ele afirmou que eles são muito organizados e quando retruquei que eles deviam se preocupar com quem já escreve livros esclarecedores (citei uns dois autores que considero de 'vanguarda' nessa área) ele disse que eles procuram 'cortar o mal pela raiz'.
     Conversei com este ser e perguntei como tinha sido a última encarnação dele. Ficou meio arredio inicialmente, mas insisti e o fiz lembrar, tendo ele então dito que era um padre. Perguntei-lhe se era um 'bom'  padre ou um desses padres que desonram o apostolado cometendo atos infames, como pedofilia e outros, ao que ele retrucou que era um bom padre.
      Nesses casos é comum o 'padre' se revoltar depois que morre, por descobrir que a realidade espiritual não é como ele imaginava. Perguntei-lhe o que houve depois que ele morreu e ele disse que encontrou a mãe, que morrera por um problema pulmonar, em 'estado lastimável', escravizada por entidades trevosas. Ele disse que tentou fazer um acordo com essas entidades e que foi enganado. Disse que sua mãe ainda estva escravizada lá e ele, provavelmente, trabalhava para protegê-la. 
     Como ele sabia onde ela estava pedi apenas que ele mentalizasse e fomos até lá resgatá-la. Estava num local de baixíssima vibração, próximo a um rio de lava, juntamente com uma grande quantidade de outros espíritos sofredores. Resgatamos todos e enviamos para nosso posto no astral, juntamente com o 'padre'. Antes de ir ele disse, meio desconcertado por termos ajudado sua mãe e ele tbm, em tom de aviso, que outros seres seriam enviados com esse mesmo intento de me tentar me impedir de escrever, ao que lhe respondi apenas que faz parte do trabalho. Eu nem iria relatar este caso em razão do fato relacionado ao livro que pretendo escrever, pois me pareceu que seria algo meio do tipo 'o cara tá se achando', mas em outro trabalho hoje ocorreu algo semelhante e que gerou um resgate bem maior e muito interessante, razão pq estou relatando.
     O que ocorreu nesse outro trabalho foi o seguinte: uma das médiuns teve um acidente doméstico e não está podendo frequentar as reuniões. No dia da reunião, quando ela foi dormir, ela me viu deitado em minha casa dormindo e ao redor da minha cabeça havia uma espécie de caixa, com algo amarrado ao meu pescoço me sufocando. Rastreando quem havia colocado isso, nos deparamos com um espirito 'blogueiro', uma entidade trevosa especializada em perturbar quem escreve na internet coisas que possam provocar algum 'despertamento' ou conscientização das pessoas sobre a realidade extrafísica. 
     Seu trabalho é boicotar todas as iniciativas, ainda que embrionárias, de quem desvela as atividades dos seres trevosos. Ele disse que essa atividade minha de escrever no blog tem um alcance muito maior em termos de divulgação do que o trabalho que realizamos em nosso grupo, pois muitas pessoas lêem o que escrevemos e começam a se questionar sobre o que existe realmente no 'outro lado'. Ele estava meio indignado porque esperou a reunião terminar para me perturbar e mesmo assim foi descoberto.
     Eu lhe disse que iria aproveitar a presença dele e que iríamos no local onde ele trabalhava para ver o que podíamos fazer de útil. Ele tentou argumentar alguma coisa para ganhar tempo mas o deixamos de lado e fomos logo ao local. Havia um local, uma célula, com a seguinte configuração: uma grande circular sala e partindo dela oito corredores que levavam a oito salas, em cada sala havia uma pessoa encarnada desdobrada e essa pessoa era o elo de ligação para extração de energias das pessoas que conviviam com ela em seu trabalho, escola, etc., ou seja, esse encarnado era uma espécie de vampiro encarnado que sugava as energias das pessoas próximas a ele, e de muitos ao mesmo tempo.
     Na sala central havia uma espécie de útero cheio de fluidos densos, uma incubadora, com 65 ovóides dentro. Num andar diretamente abaixo desta incubadora havia 65 espíritos desencarnados que estavam sendo ligados energeticamente aos ovóides na incubadora, que recebia a energia vinda das 8 salas onde os 8 encarnados 'vampiros' desdobrados canalizavam a anergia para esta 'célula'.
     Captamos o ser responsável, que se apresentou com chifres retorcidos, garras com unhas enormes, de cascos e com corpo peludo, tentando amedrontar o médium. Transformei ele na forma humana que tinha antes e ele se tornou então um homem normal, usando óculos, de estatura mediana, trajando calça social e uma camisa branca. Alguém que não chamaria a atenção. Nossa equipe espiritual nos informou que havia mais 95 células como essa, que o médium rastreou pela mente desse ser e que desativamos. 
     Ele ainda tentou evitar dizendo que eles estão desenvolvendo um mecanismo que vai destruir a mente do médium quando tentar vasculhar a mente deles, que o médium ficaria louco, mas ainda não foi dessa vez.  Conversei com ele, que era matemático quando vivo, e ele me disse que este projeto já tem uns 50 anos, que começou experimentalmente e foi crescendo. Ele se achava no 'lucro' com o que havia feito e quando mencionei o possível exílio ele disse que se eu conhecesse o lugar onde ele vivia que eu não diria nada pois não pode ser muito diferente.
     Vários seres trevosos com quem já falamos sobre isso tem essa mesma resposta, o que me faz pensar que as entidades que realmente os dominam, disseminam esse tipo de informação a fim de dissuadi-los de mudar de atitude caso isto lhe seja ofertado por alguma equipe socorrista, tanto no astral como em sessões mediúnicas. Espalham que lá é como aqui e que poderão manter a mesma estrutura de poder que detém atualmente. Enganam e mentem para seus asseclas para mantê-los na ignorância e sob seu jugo.
     A finalidade dessas células era a de associar energeticamente os ovóides aos espíritos que ficavam abaixo da incubadora, acoplar os ovóides aos tais espíritos, e depois tentar fazê-los reencarnar. Haviam 96 células ao todo com 8 encarnados ligados a cada uma delas, o que dá um total de 768 encarnados. Esses 768 encarnados já são frutos dessas experiências, ou seja, espíritos que reencarnaram com um ovóide acoplado a si mesmo. É uma situação bizarra, dois espíritos encarnados num mesmo corpo, um à semelhança de um parasita.
     O ovóide é um espírito que degenerou seu corpo astral e possui apenas uma espécie de membrana contendo sua mente, daí a semelhança a um ovo, e existem de diversos tamanhos, como do tamanho de uma laranja ao de uma bola de futebol. Os espíritos que os estavam recebendo acoplados eram 'trabalhados' para que a mente do ovóide pudesse 'assumir' o controle do corpo físico deles (será que do astral tbm??) e agir seguindo as orientações recebidas das 'trevas'. Sem contar que possuíam uma grande capacidade de vampirização de energias.

 
Gelson Celistre.

sábado, 11 de setembro de 2010

O cérebro

Alguns dias antes de nossa reunião semanal, ao acordar, fiquei com algumas lembranças esparsas de atividades realizadas durante o desdobramento natural que ocorre quando nosso corpo físico repousa, coisa que geralmente interpretamos como um 'sonho'. Em um desses sonhos eu estava em um local que me pareceu uma escola para crianças, e no forro do prédio vi várias entidades trevosas, vampiros, que pareciam espreitar as crianças. Por fim, a lembrança do sonho da noite anterior à da reunião era a de eu tentando entrar em um prédio de design arrojado, de arquitetura moderna, um prédio muito grande com muitos andares, mas a impressão que ficou era a de que eu não conseguia entrar nesse edifício.


No dia da reunião, após atendermos a única consulente daquela noite, que por sinal nos proporcionou a realização de muitos resgates, pedi aos médiuns para verificarem esses meus sonhos. Esse procedimento é simples, lembro do sonho e peço ao médium para sintonizar comigo e verificar o que houve naquele momento em que eu sonhava. Ele sintoniza e capta o que aconteceu com mais informações do que eu lembrava no momento pois vê a cena toda como se fosse um filme e não apenas do meu ponto de vista.

Um dos médiuns viu que o local onde eu vira os vampiros era um orfanato plasmado no astral, onde havia vários espíritos de crianças, tanto desencarnados como encarnados desdobrados, e que era utilizado para extração das energias dessas crianças (vampirização). Não havia ocorrido nenhum resgate, o orfanato com as crianças e os vampiros estavam todos lá. Mas no momento em que ele estava vendo o que ocorrera anteriormente eu me desdobrei e voltei lá, começando então a entabular um diálogo com aquelas entidades trevosas que aparentemente me conheciam (de meus tempos negros, quando fazia parte das falanges trevosas). 

Minha intenção era ir com eles a um determinado local, uma base trevosa. Eles disseram que eu poderia ir mas teria que assumir a mesma forma que eles, o que fiz imediatamente (eles pareciam morcegos gigantes, com asas negras). Dali saímos voando em direção à tal base.
Ao chegarmos na base trevosa, que era o mesmo prédio que eu tentara invadir no 'sonho', a cúpula dele se abriu e nós voamos para seu interior. A arquitetura do edifício era muito interessante, era envidraçado por fora e se assemelhava ao hotel Burj Al Arab, em Dubai, pois havia um átrio que ia do nível do solo ao último andar, onde havia a abertura móvel por onde entramos.

Quando saímos voando do orfanato nossa equipe espiritual, que nos acompanhou o tempo todo, efetuou o resgate das crianças que lá estavam e destruiu o local. E quando entramos voando pelo átrio do prédio, à medida que íamos descendo em direção aos andares inferiores, nos andares que íamos passando a equipe espiritual ia recolhendo os seres ali aprisionados, desfazendo uma série de conexões, tubulações, de onde eram extraídos fluídos dos espíritos ali aprisionados. 

Dentre esses, havia vários espíritos de pessoas que se submeteram ao processo de criogenia com a finalidade de preservar seus corpos físicos para uma possível ressuscitação no futuro, quando a ciência estiver mais evoluída. Alguns desses conservaram apenas a própria cabeça. Esses corpos astrais ali preservados apresentavam uma coloração azulada. Havia tubos ligados a esses corpos de onde fluía um líquido, semelhante a sangue, mas semi-transparente.

Alguns seres que estavam ali me conheciam, me interpelaram e comentaram que eu andava 'sumido'. De repente, um ser nos barrou e disse que eu não tinha permissão para descer mais, logo outros se aproximaram e informaram a ele que os andares superiores estavam sendo 'desligados'. Nesse momento a equipe espiritual paralisou esse grupo e invadiu completamente o local. Nosso alvo era um mago que vou chamar de 'cérebro'. Este ser estava sentado numa cadeira e ligado a seu cérebro havia vários tubos e fios, de onde ele recebia os fluídos dos seres ali aprisionados nos andares acima. 

Ele estava numa espécie de transe e imediatamente o isolamos numa bolha. Este ser era muito poderoso e vários membros da nossa equipe espiritual tiveram que ficar com as mãos espalmadas na bolha que criamos para mantê-lo ali dentro e no estado de transe em que se encontrava, por medida de segurança, durante o transporte para um local seguro. Ele tinha aparência humana até à altura dos olhos. Da testa pra cima em sua cabeça o cérebro assumia uma proporção descomunal, era algo em torno de uns dois metros de diâmetro, onde os "miolos" estavam expostos, como se a cabeça tivesse sido aberta, e sua cor era negra. Este ser estava sendo procurado há tempos pelo nosso pessoal mas seu 'prédio' se mantinha 'oculto' e foi preciso que eu me infiltrasse com elementos que tinham acesso a ele para podermos encontrá-lo.

Gelson Celistre.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Retaliação

Na reunião anterior tivemos dois casos envolvendo entidades de baixíssima vibração (vide os posts 'O dragão' e 'Dramas íntimos') e sofremos uma retaliação por parte das entidades envolvidas.
No caso da consulente que desdobrada fazia parte da falange dos dragões, tivemos a visita de seu 'mestre'. A entidade, de estatura elevada se comparada a um se humano, tinha a característica cauda e as protuberâncias nas costas que caracterizam esses seres draconianos. Caminhava curvado para a frente apoiando-se em um tridente. Estava muito revoltado pq sua pupila ficara com dúvidas após a consulta.
Reclamava que estávamos 'estragando' um trabalho de várias vidas em que ele vinha se apresentando a ela como seu 'mestre' interior, uma espécie de guia espiritual.
Como fiz com a consulente, retirei-lhe os adereços reptilianos, o rabo e as protuberâncias, e ele foi levado por dois guardiões. Este ser foi descoberto em função de uma dor aguda que eu estava sentindo, já antes da reunião, na região do baço (chacra esplênico). No local havia um pequeno ser, semelhante a um polvo com vários tentáculos, que retiramos e colocamos numa bolha.
A outra retaliação foi por conta de meu 'pai', que me atacou por termos retirado uma mulher da sua cidade (a consulente do post Dramas íntimos) e fez alguma coisa em meu corpo astral com tal intensidade que me causou repercussões no corpo físico. Eu estava sentindo desde o dia anterior uma dor no lado esquerdo do rosto, como se tivesse levado um forte golpe com algum porrete ou algo semelhante. Segundo os médiuns no astral minha cabeça estava 'afundada'. Qualquer semelhança com a dor que a consulente sentia no rosto tbm não deve ser mera coincidência, provavelmente foi através do sentimento dela que conseguiram acessar alguma frequência de vida passada minha.

Chamamos 'papai' para conversar e ele novamente esbravejou e fez novas ameaças. Ele mesmo antes de sair desfez o que tinha feito no meu corpo astral. Interessante que quando decidi chamá-lo logo o grupo todo foi cercado por um grupo de guardiões, a fim de evitar que algum outro ser da 'comitiva' de papai adentrasse o recinto. Segundo nos informaram na cidade umbralina que este ser governa vivem cerca de 25 milhões de espíritos.
Logicamente que esses seres só puderam provocar esses efeitos em meus corpos astral e físico pq meu carma permite isso, em função de meus desvarios do passado. Relatamos isto apenas para que as pessoas saibam que mesmo trabalhando para a 'luz' ainda temos nossas trevas interiores e que o trabalho alivia nossa carga, mas não nos exime de carregá-la. Temos uma certa proteção mas não estamos totalmente isentos das consequências de nossos atos.
Abraço.

Gelson Celistre.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

A alma dos animais

     Os animais selvagens não possuem ainda uma individualidade como a nossa e estão vinculados a 'almas-grupo', isto é, uma consciência coletiva que 'controla' vários de uma mesma espécie. Por exemplo, um bando de leões está ligado a uma mesma consciência coletiva, quando um deles morre retorna para este espírito. É como se essa consciência se dividisse em tantas partes quantas forem os animais que estão ligados a ela (notaram alguma semelhança com o ser humano desdobrado inconscientemente em vários locais do astral?).
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Os animais domésticos já esboçam um corpo emocional,
embora a maioria ainda pertença a uma alma-grupo.

     Entretanto, os animais domésticos, cães, gatos, cavalos, etc., em razão do convívio com os humanos e com a mudança de seus hábitos (alimentares, comportamento, etc), sofrem um embotamento de seus instintos naturais de sobrevivência, em favor do despertamento dos sentimentos. Claro que são sentimentos ainda primitivos, em fase de elaboração, mas quem já não percebeu o afeto de um cão por seu dono? Este fato, o surgimento dos sentimentos, provoca o surgimento da individualidade no animal, que começa a desenvolver um 'corpo emocional', que é o corpo astral, ou corpo dos desejos como tbm é chamado no Oriente.
     Há cerca de duas semanas uma cadela da raça pastor alemão, que eu tinha há uns oito anos, teve que ser sacrificada em razão de ter contraído uma infecção generalizada que quando se manifestou o animal já estava agonizando, com espasmos epiléticos inclusive. Em nossa última reunião, depois de atendermos os consulentes agendados, solicitei aos médiuns que 'rastreassem' a alma dessa cadela, a fim de verificarmos, a título de estudo, se ela já possuía um corpo emocional, uma certa consciência de individualidade, ou se retornara a alguma 'alma-grupo' pois, apesar de ser uma animal doméstico, ela se mostrava muito 'selvagem'. Era brava e nas poucas vezes que a 'cruzamos' com outro cão ela comeu os próprios filhotes, e não foi por conta de má alimentação, ela realmente não demonstrava nenhum instinto materno.
     As médiuns a encontraram no meio de um a matilha de cães meio selvagens, um pouco acuada, sendo que um deles estava com uma coleira no pescoço e separado dos demais, tendo latido para uma das médiuns quando a percebeu. Eu me desdobrei e me projetei junto aos cães, sendo que a cadela que era minha me reconheceu e ficou choramingando aos meus pés, demonstrando tristeza, o que comprova que ela possui uma consciência de si, um ego primitivo é claro, mas com noção de ser 'alguma coisa', e com uma memória emocional pois ela me reconheceu.
     Como não havia nenhuma 'alma-grupo' ligada a ela e como um dos cães tinha uma coleira, deduzimos que alguém os teria reunido ali ou cuidava dos mesmos. Questionei as médiuns para tentarem descobrir o motivo daqueles cães estarem ali e foi mostrado a elas a imagem de uma criança, uma menina de uns 5 anos de idade, sendo atacada por um cão, tendo perdido um olho no ataque e quase a vida. O cão era de sua família  mesmo.
     Rastreando o local onde estavam os cães, que era uma espécie de floresta, um 'mato', encontramos um espírito que, incorporado, passamos a interrogar. Este ser se expressava mal verbalmente e com maneirismos de 'caipira'. Esse espírito disse que capturava esses cães pelos 'matos' e cuidava deles. Perguntamos para quem e ele disse que outros 'homens' vinham e buscavam os cães e que ele só tinha que cuidar deles e 'atiçar' para que eles ficassem bem bravos.
     Percebi que ele não sabia que estava morto e o fiz lembrar da própria morte na última encarnação. Ele trabalhava na roça de uma fazenda 'pras bandas de Rio Pardo' (uma cidade gaúcha) e foi atacado por cães selvagens famintos quando comia alguma coisa no intervalo do trabalho na roça. Contei a ele que esses homens que buscavam os cães os usavam para ferir as pessoas e ele até ficou preocupado. Trouxemos um espirito que foi pai dele naquela vida para levá-lo e ele se prontificou em levar os cães junto para que não os usassem mais para o mal.
     Logo em seguida captamos nessa mesma frequência o ser que havia delegado a tarefa ao nosso amigo 'caipira' e foi mostrado aos médiuns como ele agia. Confesso que a criatividade dos nossos amigos trevosos às vezes me surpreende. Eles pegavam esses espíritos de cães mortos, que eram muito bravos, recém saídos da selvageria, e ainda 'atiçados' pelo tratador, e os colocavam perto de um cão 'encarnado' a fim de fazer com que este cão atacasse alguém, inclusive da própria casa onde morava, geralmente crianças indefesas. Várias foram mortas em função disso (resgatamos algumas nessa frequência) e outras tantas foram gravemente feridas e mutiladas.
      O ser que comandava isso esbravejou e reclamou que estávamos 'interferindo' nas atividades dele, invocou o livre-arbítrio, nos ameaçou, etc., aquele papinho de sempre. Em sua última encarnação ele trabalhava em um presídio na Inglaterra e 'adestrava' os cães para atacar os presos. Mas não era pra evitar fugas e sim para 'diversão' dos guardas, que se compraziam em ver os cães devorando os apenados. Dei uma 'doutrinada' no cidadão, que acabou aceitando ir 'pacificamente' por conta da 'outra opção' que o aguardava.
     Ainda foi mostrado aos médiuns que a cadela que era minha irá reencarnar em breve e vai viver numa casa onde já terá um outro cão, e que este vai ser meio cruel com ela. Estes fatos são interessantes pois demonstram que os animais, ao principiarem o desenvolvimento de uma consciência individual tbm se sujeitam as leis cármicas de ação e reação.


Gelson Celistre