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quarta-feira, 1 de junho de 2011

O carrasco

A multidão se acotovela na praça da pequena cidade para ver a atuação do carrasco. Trata-se de um homem alto e forte, com um coração tão frio quanto a lâmina de seu machado. Parece sentir prazer ao erguer o machado e seus olhos brilham como se tivessem sede de sangue. A população o teme e odeia enquanto assiste imóvel o carrasco decepar mais uma cabeça...
Carrasco a executar uma condenada (execução de Leonora Dori em 1617)
Fonte: Wikipédia
Ele já executou muita gente e muitos desses, em espírito, estão à sua volta reclamando por justiça, alguns com seus corpos deformados, todos em grande sofrimento. Quando ele morre suas vítimas se transformam em seus algozes e ele é pendurado em uma árvore, suspenso amarrado pelos pulsos, e sofre dores horríveis. Alguns se sentem satisfeitos com isso e vão embora, mas outros permanecem no local vigiando-o para que não saia dali.

Os séculos se sucedem e ele vai ficando cada vez mais debilitado, até que a dor suplanta o orgulho e ele clama por misericórdia. Suas preces são ouvidas e um casal de espiritos o resgata de seu martírio. Ele é levado para  um local onde é tratado de seus ferimentos e onde é preparado para uma nova encarnação.

Ele renasce como uma mulher, que nos procurou com os seguintes problemas: "Tenho problema crônico de tendinites no ombro direito e há um ano adquiri fortes dores na coluna cervical, já procurei atendimento médico, tomo remédios, mas o problema persiste. Enquanto faço o tratamento com remédios alopáticos, as dores se vão, quando cessa o tratamento volto a senti-las, dia e noite."

Ao atendendermos a consulente vemos uma nuvem cinzenta ao seu redor, com vários espíritos a espreitando, seis para ser mais exato. São algumas das suas vítimas da vida como carrasco que a encontraram e a fizeram sentir-se culpada pelo que fez. Presa desse sentimento de culpa, chorando muito, em desdobramento, eles a levam novamente para aquela árvore no astral e ela fica lá pendurada.

Eu me desdobro e vou até o local, retiramos ela da árvore (e a destruímos) e a fazemos esquecer aquela vida, enviando-a de volta para o corpo. Os seis obsessores estão inconformados com o auxílio que ela está recebendo, se sentem injustiçados, e então lhes mostro uma vida passada onde eles geraram o karma que resultou na decepação de suas cabeças.

Eram os seis exímios espadachins numa época antiga, destemidos e cruéis, e mataram muitas pessoas, inclusive camponeses, mulheres e crianças, muitos deles decepando suas cabeças. Ao abrimos essa frequência a médium se conecta com uma batalha sangrenta onde centenas de espíritos ignoram estarem mortos, vivendo constantemente o tormento dos ferimentos, membros decepados, muito sangue e sofrimento. Nossa equipe espiritual efetua então o resgate deste contigente de guerreiros bárbaros e os encaminha para outras paragens na dimensão astral, onde serão preparados para uma nova aventura na carne.

Os seis espíritos assistiram essa cena e se reconheceram nos guerreiros bárbaros, mas três deles não entenderam que sua morte pelo carrasco foi um retorno kármico de algo que eles mesmos fizeram. Estes foram adormecidos e levados, os que se arrependeram tbm foram , mas para outro local, onde terão mais oportunidades de se preparar para a nova reencarnação, ao contrário dos outros que serão reencarnados tão logo seja possível, mas sem o benefício de receberem orientações e de poderem ter um tempo de descanso ano astral antes do renascimento.

Os problemas da consulente na vida atual se devem ao fato dela ter ficado muito tempo pendurada naquela árvore no astral, séculos, e isso lhe gerou sequelas no perispírito que se manifestaram no corpo físico. Vale lembrar que o que gerou o karma negativo para ela não foi o fato dela ser carrasco, mas sim por sentir prazer com a dor e o sofrimento que inflingia aos condenados. Se ela os executasse como cumprimento do dever, sem sentir prazer nisso, não teria gerado o karma negativo.

A intensidade das dores que ela sente eram pq ela estava desdobrada no local revivendo o tormento que viveu no período pré-renascimento e é provável que cessem ou diminuam consideravelmente. Os problemas em si talvez não sejam reversíveis, isso não nos foi informado, mas mesmo que não curem totalmente, existe grande probabilidade de que diminuam de intensidade.

Abraço.

Gelson Celistre.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

A rainha nazista

     A Segunda Guerra Mundial deixou um saldo estimado de 60 milhões de mortos e isso ocorreu há poucas décadas. Grande parte desses espíritos ainda não reencarnaram e continuam a lutar na dimensão astral, onde existem bases militares, campos de concentração, etc.
Muitos desses espíritos não sabem que estão mortos, não sabem que a guerra já "acabou", e seguem vivendo nesse pesadelo sem fim. Já nos deparamos com vários casos onde encontramos bases militares nazistas e até já encontramos espíritos que foram oficiais alemães que não sabiam que a guerra havia terminado. Lembro de um caso onde conversei com dois oficiais nazistas que não sabiam nem que estavam mortos. No astral eles eram transferidos de um campo a outro e imaginvam estar ainda em guerra.
     Por mais que façamos resgates de centenas e milhares de espíritos a cada vez que nos deparamos com bases nazistas, sempre estamos nos deparando com novos locais desses no astral.
A consulente nos procurou com os seguintes problemas: "Preciso de ajuda, sou muito impaciente, nervosa, explosiva, tenho dores de cabeça com freqüência, muita dor na coluna tenho tido nos últimos tempos, problemas no meu lado direito, dores agudas no braço direito e pescoço, tenho problema de hipotireoidismo.", além de sentir que sua vida profissional e financeira está travada.      O pai era alcoólatra e morreu há seis anos.
     Havia um ser perto da consulente que assumiu várias formas mas por fim ficou como uma criança. Este ser, que era um dos espíritos que a estava obsidiando, era o pai alcoólatra dessa vida. Era um espírito ignorante e sem vontade própria que estava sendo usado por outro ser para manter a consulente numa frequência específica, relativa a uma vida passada onde ela foi mulher desse ser.
Foi até meio engraçado pq o tal espírito, incorporado, era muito petulante e arrogante, em razão de ter sido rei naquela existência onde a consulente era sua "rainha". De fato foi visto que ele foi mesmo rei de algum reino na Europa que deixou de existir há muito tempo.
     Naquela vida, sua esposa, a rainha (a consulente) o traiu com seu próprio irmão, tendo ele a condenado à forca e banido seu irmão do reino. O irmão do rei e amante da rainha era o espírito que na vida atual foi o pai da consulente, morto há seis anos. Estava com ela desde sua morte, servindo de "ponte' para que o rei a sintonizasse com aquela frequência a fim de acessá-la mais facilmente.
     O pai morto chegou a incorporar numa das médiuns, mas estava meio grogue, alcoolizado, então dei um comando para que ele não desejasse mais beber, o aadormecemos e ele foi levado para tratamento. Quando morreu ela estava grávida e o espírito que seria seu filho naquela vida é seu companheiro atualmente.
     Já o tal rei, questionei se ele não havia tido nenhuma outra encarnação depois daquela pois já era bem antiga, ao que ele se calou, mas os médiuns captaram a última encarnação dele aqui na Terra, que foi como oficial nazista, e novamente foi casado com a consulente, que era enfermeira, e ambos eram entusiastas das idéias nazistas.
Na vida passada da consulente, por ser uma "ariana" pura, seu marido a "fornecia" para que outros alemães a possuissem sexualmente, a fim de gerar filhos que seriam criados pelo Governo Alemão através do Projeto Lebensborn. E ela teve mais de uma dessas crianças, as crianças de Hitler.

Lebensborn ("Fonte da Vida", em alemão arcaizado) foi um programa de relocação e auxílio à infância iniciado pelo líder nazista Heinrich Himmler, em apoio à herança racial do Terceiro Reich. O programa foi implementado na Alemanha e em algumas partes da Europa ocupada (Fonte: Wikipédia).
     A consulente e o marido conseguiram fugir depois do fim da guerra e morreram sem serem descobertos, assumiram uma nova identidade e morreram de velhice em algum lugar da América. Pela frequência do rei-oficial nazista encontramos um campo de concentração no astral com milhares de vítimas ainda em sofrimento, que foram todas resgatadas pela nossa equipe espiritual, para onde a consulente ia em desdobramento.
     A maioria dos problemas da consulente são devidos ao que ela traz na própria psiquê da sua encarnação anterior, pois apesar de esquecermos os fatos de nossas vidas passadas, os sentimentos que trazemos são os mesmos e ela estava conectada com duas vidas onde tinha personalidades pareceidas, uma em função da posição social que ocupava (rainha) e outra pela ideologia que acreditava (nazista).
     Apesar de poder "usufruir' de sua mulher em desdobramento, o rei-oficial nazista tinha outros planos pra ela. Sua intenção era a de que ela se suicidasse para que ele a levasse com ele para o exílio, pois ele já sabia que seria exilado, e isso lhe foi prometido por seus superiores. Quando apagamos sua mente e ele adormeceu imediatamente começou a ter pesadelos, pois quando fugiram viviam com medo de serem descobertos, além é claro da perseguição das vítimas que ele fez.
     É interessante que já pegamos mais de um caso onde o ser sabia que seria exilado, como nesse, e lhe prometeram tbm que no novo planeta onde irão habitar ele teria uma posição de comando, de liderança de alguma facção.


Gelson Celistre.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

A responsabilidade paterna

No recente curso de apometria que ministrei em São Paulo atendemos um rapaz com um quadro grave de esquizofrenia, que está sob tratamento médico há vários anos com uso de medicamentos "fortes". No encaminhamento da situação vimos que ele se desdobrava e no astral fazia experimentos com o cérebro de outros espíritos que morreram loucos, ou seja, além de estar ligado a um bolsão de espíritos dementados ele ainda era o algoz deles.
É comum pessoas que nascem com alguma debilidade mental
terem sido cientistas anti-éticos e ainda estarem fazendo experimentos
em laboratórios trevosos na dimensão astral.
Havia ainda muitas outras ligações com locais umbralinos de baixa vibração e a ligação com muitos seres em sofrimento. Todos esses seres foram resgatados, inclusive o bolsão de dementados. O resgate cármico desse rapaz é pesado, e o retorno se dá pelo mesmo modo que ele inflingiu aos seus pacientes, quando em outra vida foi médico, sem contar que no astral ainda se desdobrava para perturbar suas vítimas de outrora.

Entretanto, devido às peculiaridades do próprio curso, onde não podíamos nos demorar exagerdamente em pormenores de todos os casos, pela falta de tempo, nossa equipe espiritual sabedora de que eu sempre faço uma checagem do que ocorreu nos cursos com meu próprio grupo, reservou uma parte desse atendimento para que fosse finalizado com minha equipe de médiuns.

Na vida passada desse rapaz que lhe gerou essa situação kármica muito desgradável no presente, onde ele nasceu com suas faculdades mentais compromeditas, ele era médico. Começou a trabalhar num hospital de uma cidade não muito grande, mas tinha uma tendência a buscar o conhecimento sem ética. Ele tratava de doentes mentais e na tentativa de descobrir a região cerebral que causava a loucura e a demência, ele piorou a situação de muitos pacientes, e muitos deles levou ao óbito, realizando experimentos onde abria a cabeça deles para realizar exames e experimentos.

O diretor daquele hospital, quando percebeu a extensão e gravidade das atitudes do jovem médico, tentou lhe impedir de continuar, mas o rapaz havia elaborado um plano onde todas as evidências apontavam para este diretor, que acabou sendo demitido e tendo sua licença para clinicar cassada; foi humilhado e ficou estigamtizado socialmente. Este espírito era um dos muitos que cobravam do rapaz seus atos tresloucados de outrora.
Incorporado, conversamos com ele, que afirmava que não permitiria que ajudássemos o rapaz pq se ele ficasse curado iria fazer a mesma coisa novamente e prejudicar muitas pessoas, pois era muito inteligente. Argumentei com ele que provavelmente, em função de seu karma, ele tenha nascido com alguma anomalia no cérebro que lhe tolheria as ações, mas o 'diretor' dizia que ele era tão inteligente que poderia descobrir como se curar.

A grande aflição desse espírito era pq o rapaz era um filho bastardo dele e ele se sentia responsável pela conduta do mesmo, pois pensava que se tivesse cumprido com sua responsabilidade paterna e participado da educação do rapaz, este poderia ser uma boa pessoa. O diretor acreditava que o rapaz, à epoca, desconhecesse o fato de ser seu filho e acreditava que o destino o aproximara dele talvez para lhe cobrar alguma coisa. Por isso foi complacente com algumas atitudes do jovem médico e que lhe pesavam tbm na consciência.

Mas descobrimos que o rapaz sabia ser filho do diretor e que não foi parar lá por acaso, ele tinha um desejo de vingança contra o pai que não o reconheceu e ardiu um plano minucioso cujo fim era o que ocorreu mesmo, seu pai perder tudo que tinha e viver humilhado e estigmatizado na sociedade. O diretor se sentia responsável pelo rapaz e no fundo não tinha uma intenção ruim, apenas sua maneira de agir estava equivocada. Conversando conseguimos direcionar sua intenção para uma finalidade positiva. Ouçam no áudio abaixo o diálogo que entabulamos e o encaminhamento que demos ao caso.


Abraço.

Gelson Celistre

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Ex-médium de terreiro

A consulente é uma ex-médium de terreiro, tendo abandonado as práticas há algum tempo segundo ela. O local que ela frequentava é um dos muitos aqui no RS onde os dirigentes afirmam que trabalham com as 'duas linhas', num dia da semana seria a 'umbanda branca' e em outro seria o 'culto de nação', como se fosse possível trabalhar para Deus e para o Diabo ao mesmo tempo. 
Logo se manifestou uma entidade que se apresentou com uma roupagem de preto-velho, falando mansamente, dizendo que fora escravo na última encarnação, etc. O médium identificou que ele estava mentindo e, desmascarado, revelou todo seu ódio pela consulente. 
Em vida passada este espírito era um fazendeiro que contraiu um empréstimo com a consulente, que na época era homem. Como a consulente estivesse interessada nas terras do tal espírito, providenciou para que sua plantação fosse incendiada e assim ele não teria dinheiro para lhe pagar, e este tomaria as terras como pagamento pelo empréstimo. E de fato foi o que sucedeu. 
Arruinado, teve suas terras tomadas pela consulente e passou a viver como 'agregado', trabalhando para outros fazendeiros, virou 'peão'. Morreu odiando a consulente e na atual existência a encontrou no tal terreiro que ela frequentava. Mostramos a ele que em vida anterior ele fazia coisa semelhante, explorava a mão-de-obra e fazia as pessoas trabalharem em excesso. Trouxemos os familiares dele daquela vida e ele foi com eles.
Tbm havia junto da consulente uma bruxa, que lhe cobrava o preço por um acordo feito em outra vida, quando a consulente vendeu sua alma por riquezas. Ela insistia em querer seu 'pagamento' e quando lhe perguntei o que ela faria com a alma da consuelnte a médium captou seu pensamento, que foi o seguinte: "- Lá embaixo vale muito..." A intenção dela seria trocar a 'alma' da consulente por algum favor em regiões trevosas. Ligado a essa bruxa havia muitos ovóides, alguns em nichos nas paredes e outros enterrados no solo de uma caverna em que ela habitava. Foram todos resgatados e ela teve sua mente apagada.
Ainda encontramos acompanhando a consulente uma cigana, que a princípio se fez passar por amiga de farra mas logo descobri que eram inimigas pois fiz a cigana lembrar da última encarnação delas juntas. Eram ambas ciganas e a consulente 'roubou' um cliente 'antigo' da cigana (eram prostitutas), brigaram a a consulente levou a melhor, apunhalando a outra, que veio a falecer.
Fiz ela ver uma vida anterior onde ela era mãe da consulente e, tendo ficado viuva, negociou a filha para um homem bem mais velho, para não ter que trabalhar para se manter. Na ocasião sua filha tinha 16 anos e ela a 'vendeu' a um homem de 52 anos. No fim aceitou ir com nossa equipe e começar uma nova vida.
A entidade que a consulente recebia no tal terreiro era uma cigana e, conforme nos revelaram os espíritos que tratamos, vários seres se faziam passar pela mesma cigana, incorporando nela unicamente pra lhe sugar as energias e para lhe fazer de tola.
Este tipo de situação é bastante comum. As pessoas pensam que deixando de frequentar esses locais irão se desligar deles, mas é uma ilusão ingênua. Uma vez ligadas a essas entidades de baixa evolução, o vínculo não  se rompe. É preciso para tanto que a pessoa consiga elevar muito sua própria vibração, com atos e não só com palavras, e isso raramente ocorre.
Abraço.

Gelson Celistre.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

O caminho certo

A maioria das situações importantes pelas quais passamos nessa vida tem uma origem cármica e fazem parte da nossa provação dessa vida o modo como vamos reagir a elas. Outras tantas situações nós 'cavamos' com atitudes errôneas na vida atual mesmo. O importante é não nos deixarmos abatar pelos infortúnios e, uma vez descoberto o 'caminho certo', seguir por ele procurando errar menos. Entretanto, o fato de estarmos seguindo esse 'caminho certo' não significa que não encontraremos pedras em nossa jornada.
O consulente é um rapaz de vinte e poucos anos, trabalha num centro espírita há uns seis meses, onde está desenvolvento a mediunidade, já frequentou terreiros de 'nação' e 'fez a cabeça' com sangue antes de frequentar esse centro atualmente, que é kardecista. Fora isso o consulente tbm 'joga cartas' de baralho cigano. Teve um companheiro (é homossexual) que morreu de câncer há cerca de um ano e que tbm era dado a práticas de candomblé e bruxaria, cultuando em casa inclusive alguns deuses do antigo Egito.
Inicialmente se manifestou um espírito dizendo que o odiava, pq sofreu e morreu sozinho por culpa dele. Em vida passada esse espírito afirmava que era noivo e que iria se casar, mas foi seduzido pelo consuelnte, que tbm era homem e bem mais velho que ele, e foram morar juntos. Alegava que por conta disso foi discriminado socialmente e abandonado pela família. Quando se ajuntaram esse espírito tinha 17 anos e o consulente, que tinha muitas posses naquela vida, já tinha 42 anos.
Conversei um pouco com ele, discutimos algumas questões, e fiz ele lembrar uma vida anterior àquela, onde ele, juntamente com outros soldados, invadiram uma aldeia e estupraram e mataram todos que estavam lá, homens, mulheres e crianças. O consulente foi uma das vítimas desse ato hediondo, era um menino na ocasião. Após isso ele se apaziguou e foi encaminhado para o hospital no astral, pois com a comoção dos fatos se sentiu fraquejar.
Enquanto tratávamos esse diálogo com esse espírito, duas outras médiuns cuidavam de outra situação, onde ligado a uma casa de ritos africanos aqui na dimensão física, havia um ser esquartejando corpos humanos, num local que parecia um matadouro, onde o sangue das vítimas jorrava abundante e o odor de putrefação empestiava o ar, e abaixo dele um ser feminino absorvia esse sangue e os fluídos deletérios que escorriam.
Esse ser feminino era quem ituía o consulente quando jogava as cartas ciganas, se fazendo passar por Oxum. Foi visto que essa atividade (jogar cartas), assim como alguns objetos que o consulente utilizava, estavam magneticamente associados ao antigo terreiro de nação ao qual ele se filiara no passado e que através dessa atividade os espírtios ligados àquela casa o acessavam. Foi orientado a abandonar essa prática e a queimar os objetos.
Tbm havia junto do consulente um ser que se apresentava com a forma de um antigo deus egípcio, Anúbis, um ser com corpo de homem e cabeça de chacal. Este ser era ligado ao terreiro frequentado pelo companheiro falecido do consulente, e quando este morreu e foi escravizado no umbral, este outro 'trocou de lugar' com um outro espírito ligado ao consulente através da 'feitura de cabeça' com sangue. Fizeram um trato essas duas entidades, e esse se fazendo passar por Anúbis ficou obsidiando o consulente. Segundo ele não tinha nada de pessoal, ficara com esse 'vivo' pq o outro já morrera, mas descobrimos que em vidas várias vidas passadas eles já haviam se encontrado, numa delas inclusive foram irmãos, estando ligados poir uma relação de ciúmes e inveja. 'Anúbis' era relutante e não quiz saber de mudar seus atos, foi deixado à conta dos exus guardiões.
Um outro espírito que foi imão do consulente em outra vida se maniefstou e afirmava que ele o envergonhara pq era homossexual (disse que não usavam esse termo mas que era esse o caso). Tbm foi visto que em outra existência o consulente era padre e abusava sexualmente de crianças. Localizamos o companheiro falecido do consulente e o resgatamos, assim com vários outros espíritos que se encontravam na região umbralina onde ele estava.
Em outra vida, o consulente era proprietário da única funerária de uma pequena cidade e, como as mortes andassemm escassas, ele mesmo matava as pessoas. Saía de carro à noite e atropelava quem encontrasse na rua. Resgatamos várias pessoas mortas por ele nessas circunstâncias, inclusive um desses espíritos, uma mulher, incorporou numa das médiuns e o acusava de tê-la matado, estava toda arrebentada e desfigurada. Como houvessem muitas vítimas reclamando e querendo vingança, mostramos a uma delas o motivo dela ter morrido assim: ela vendia passagens de barco para muitas pessoas e, estando em alto mar, as jogava no mar para morrerem afogadas, emitimos um comando coletivo para que todos os outros tbm lembrassem o que haviam feito no passada para terem morrido dessa forma e os encaminhamos para o hospital.
O consulente já está consciente da necessidade de desenvolver sua mediunidade trabalhando caritativamente em prol dos espíritos sofredores e já participa de um centro espírita, estando portanto no 'caminho certo', bastando apenas abandonar a prática de jogar cartas que ainda o liga ao antigo terreiro de rito africano. De resto, é continuar perseverando na prática do bem, continuar fazendo sua 'reforma íntima', que o tempo amenizará sua carga cármica.
Abraço.

Gelson Celistre.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

O dragão

A consulente, professora e praticante de yoga há mais de vinte anos, reclama de uma obsessão que está lhe afetando o corpo físico, já há vários anos. Já fez vários tratamentos e nada resolveu, inclusive recentemente fez uma consulta numa casa espírita, com apometria, mas tbm parece que não foi resolvido nada. Segundo ela esse problema começou quando ela entrou em contato com um homem que mora em outro país, para efetuarem um trabalho em conjunto.


Logo após ela relatar seus problemas, incorporou um espírito relatando que iria deixar ela louca. Conversando com o cidadão, descobrimos que na vida passada da consulente, anterior a esta, ela fora casada com ele e o 'deixou louco'. Ele era bem posicionado financeiramente e quinze anos mais velho que ela, que tinha vinte anos quando casou. Aos trinta e cinco anos ela arrumou um amante e para se livrar do marido arquitetaram um plano de enlouquecê-lo, o que executaram com perfeição, e em três anos ele mesmo já se achava louco; foi internado num manicômio em 1928 e ficou lá até morrer.

Aqui abrimos um parêntese para relatar um resgate ligado à essa 'frequência'. Quando ele relatou que fora para um hospício, já pedi aos médiuns que verificassem se este ainda existia no astral pois isso é comum de ocorrer e logo outra médium incorporou um dos internos desse manicômio que tentou fugir e morreu de frio do lado de fora pois estava nevando (o local não soubemos com exatidão mas provavelmente era na Europa). O local de fato ainda existia no astral e soubemos que no início da Segunda Guerra Mundial um dos exércitos combatentes (provavelmente invasor naquela região) pretendia utilizar o manicômio como hospital para seus soldados feridos, sendo que invadiram o local e mataram todos que estava lá dentro a tiros de metralhadora.

Depois parece que houve uma retaliação e o local acabou sendo incendiado. Foram resgatados muitos espíritos ligados a este local no astral. Naquela existência era ele quem sustentava seus pais, mas a consulente, mesmo depois que ele 'enlouqueceu', continou provendo o casal de sogros. Conversando com o espirito do 'ex-marido' da consulente, fizemos ele lembrar de uma encarnação anterior, e pedimos que nos relatasse o que via. A princípio relutante, por fim acabou confessando que eles haviam sido irmãos nessa vida que ele lembrou, e que ela era a irmã mais velha e era quem teria direito a alguma herança que, por ganância, ele queria para si.

Ele fez com ela naquela vida o mesmo que ela fez com ele nessa outra, ele a declarou louca e a internou num hospício. Os pais dele naquela vida foram os mesmos que foram seus pais na vida onde foi  marido da consulente e morreu louco. Tbm foi mostrado a ele que os pais atuais da consulente são esses mesmos espíritos, ou seja, que eles foram pais dele já por duas vezes recentemente, e ela estava inclusive perturbando-os para que 'infernizassem' a vida da consulente (ela está morando com os pais atualmente). Ele não tinha a menor idéia dessas outras relações entre ele e os pais da consulente e, tendo perdido a 'razão' para sua vingança, não foi difícil convencê-lo a aceitar nossa ajuda e seguir com sua vida.

Essa frequência de vida passada foi aberta quando ela entrou em contato com o tal homem que mora no exterior pq ele era o amante dela nessa vida onde ela enlouqueceu o marido. Um caso de ressonância de vida passada. Conforme constatamos a seguir, essa obsessão era o menor dos males da consulente.
Em outra existência dela, por volta do ano 1812, ela era dançarina e prostituta, sendo muito requisitada pelos membros da 'alta sociedade' do local onde morava. Para a infelicidade dela, as mulheres traídas desses dignatários se reuniram e conspiraram contra ela, jogando-lhe ácido no rosto e no corpo. Ela nessa existência morreu na mesa de cirurgia tentando recompor seus tecidos.

Na dimensão astral, atuando nessa frequência, estava o mesmo médico que tratou dela naquela vida. Esse ser detinha muito conhecimento e até o convidei a atuar junto às equipes socorristas, ao que ele retrucou dizendo que com o conhecimento que ele tem não dá pra trabalhar para 'o bem'. Estava já a ponto de apagar a mente da criatura mas a equipe espiritual estava interessada nele pois disseram que iriam conversar com ele mesmo estando relutante. Esse ser se mostrou por mais de uma vez para médiuns onde a consulente estivera procurando ajuda como Sai Baba (http://www.sathyasai.org.br/saibaba/conheca.htm) mas logicamente que não era ele, assim o fez pq o tal homem que fora amante dela no passado comentou alguma coisa com ela de ter sido seguidor ou devoto desse mestre indiano.

Inclusive na recente consulta que ela teve num centro espírita ela ouviu alguma menção ao fato de que ela estaria 'trabalhando para ele (Sai Baba) no astral de alguma forma.Por trás dessas frequências de vidas passadas da consulente estava uma situação bem pior. Por ter feito parte das falanges dos dragões em algum período intervidas, ela se encontrava desdobrada com seu corpo 'a caráter', ou seja, com um rabo reptiliano e protuberâncias na espinha dorsal que iam da cabeça à ponta do rabo, parecendo um dinossauro ou dragão mitológico.

Ligada a ela havia um ser que em vida passada a cooptara para as falanges dos dragões, quando em vida aqui no plano físico faziam sacrifícios humanos, esquartejando corpos e bebendo sangue humano. Este ser incorporou mas não tínhamos muito o que fazer para essa criatura, que tinha plena consciência dos seus atos e que optara pelo mal deliberadamente. Por mim eu iria recolher apenas os seres escravizados e deixaria este e outros dragões lá onde estavam mesmo, mas pedi para um dos médiuns consultar a equipe espiritual e nos disseram que todos os dragões seriam presos.

Retiramos essa 'carcaça' de dragão da consulente mas na cabeça e nas costas dela (no corpo astral) ficou um ferimento, como se tivessem arrancado a pele e ficasse em 'carne viva'. Foi indicado à consulente que ela deveria colocar um pano branco sobre a cabeça durante alguns dias e vestir uma camisa ou roupa branca, ao dormir. Não é a primeira vez que nos deparamos com seres que administram seu karma de forma a poderem permanecer com boa parcela de sua consciência em desdobramento nas regiões trevosas enquanto estão encarnados.

A situação da consulente é tbm muito comum, pessoas que possuem algum grau de mediunidade em função de seus desvarios de vidas passadas e que 'optam' por atividades espiritualistas onde não conseguem equilibrar seus compromissos cármicos, se imagiando possuidoras de um 'certo' nível espiritual que não condiz com a realidade. Encontramos pessoas com esse perfil em vários seguimentos das chamadas 'terapias alternativas'. Nada temos contra a meditação ou a yoga, ao contrário, nós próprios fizemos uma iniciação em Kriya Yoga há algum tempo, entretanto, a prática da meditação ou da ioga não vai nos eximir de cumprirmos nossos compromissos cármicos e nem evitar que as energias que arrojamos de nós no passado retornem a nós.

Tampouco vamos nos tornar 'iluminados' pelo simples fato de meditarmos. O desenvolvimento mental tem se mostrado como um dos maiores empecilhos à nossa evolução, pois desenvolvemos muito a mente, a inteligência, mas olvidamos de desenvolver o coração, os sentimentos, mascarando com a intelectualidade a falta de elevação espiritual. Os famosos 'magos negros' são seres com um conhecimento imenso, uma mente super desenvolvida, mas que por não terem desenvolvido os sentimentos, o amor, permanecem presos às regiões abismais da dimensão astral da Terra. A evolução se baseia no binômio amor e conhecimento, mas o 'bilhete de passagem' para as regiões celestiais nós compramos com o 'amor' e não com o conhecimento.

Abraço.

Gelson Celistre.

terça-feira, 2 de março de 2010

Obsessão inconsciente de encarnado para desencarnado

     Este caso foi simples mas serve para exemplificar uma situação muito comum, a obsessão inconsciente de encarnado para desencarnado. O consulente, um rapaz de vinte e poucos anos, nos procurou por sentir uma certa angústia, mal-estar  e mágoa de um tio dele, já falecido há cerca de seis meses, que segundo seu entendimento fora responsável pelo suicídio de sua avó e de uma outra tia.


     O consulente era criança quando os suicídios ocorreram, com intervalo aproximado de um ano entre um e outro, e estes fatos ficaram marcados em sua mente infantil, repercutindo até os dias atuais. Como ele atribuía à morte das mulheres às ações do tal tio, o via como culpado.
    Ligado ao consulente logo os médiuns perceberam os espíritos das suicidas, que apesar de já terem sido socorridas no plano astral e estarem em tratamento, sofriam com as emanações emocionais do consulente e isso estava retardando seu pleno restabelecimento, principalmente pq são espíritos com fortes ligações de outras vidas.
     A mágoa e rancor do tio, recentemente falecido, estavam mantendo este espírito ligado ao consulente e as sensações que ele tinha de angústia e mal-estar eram as do tio falecido. O espirito do tio se via preso numa sala escura, sendo constantemente acusado pelo sobrinho encarnado de ter provocado a morte da prórpia mãe e da irmã (a avó e a tia do consulente).
     Ele negava e acusava o sobrinho. Sua mente estava muito confusa pois ele misturava lembranças dessa última existência no plano físico com reminiscências de outras vidas, cobrava que em determinada ocasião haviam 'combinado' que ele (o espírito do tio) nasceria mas que o consulente lhe 'passou a perna' e nasceu no lugar dele, dentre outras coisas.
     Descobrimos que em uma vida passada ambos, o sobrinho e o tio, eram trapaceiros, que enganavam as pessoas em jogos de cartas, e que descobertos, o 'tio' consegiu incriminar o 'sobrinho' e este acabou sendo enforcado. Daí a antipatia 'natural' do sobrinho pelo tio, pois mesmo não tendo em seu cérebro físico e memória dos fatos ocorridos, a 'memória emocional' estava bem ativa em relação a esses acontecimentos.
     Tbm foi passado aos médiuns que fazia parte da provação da avó e da tia do consulente conviverem com este espírito, que receberam como filho e irmão respectivamente, mas que as diferenças e dificuldades de perdoar acabaram levando-as ao suicídio, por fraqueza delas próprias.
No final, o consulente, que não tinha a menor noção do que se passava em seu inconsciente, sentiu-se aliviado e resgatamos o espírito do tio.
    Nós, espírtios 'encarnados', temos uma força muito grande na dimensão astral e qualquer sentimento que emitimos pode assumir proporções que sequer temos condições de mensurar. Por isso é importante não cultivarmos emoções negativas, seja por pessoas encarnadas ou desencarnadas. Em relação a outras pessoas encarnadas ainda ocorre uma atenuação por elas estarem tbm encarnadas mas os desencarnados alvo de nossos sentimentos, dependendo de seu grau evolutivo, podem vir a sofrer muito em função de nossas emoções desregradas, e isso acaba gerando um carma negativo para nós mesmos.

Gelson Celistre

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

A feiticeira

    Uma das médiuns, esta está em desenvolvimento, estava sendo assediada há vários por um espírito feminino, que se manifestou na reunião. Era uma mulher que dizia que estava 'brincando' com ela. Uma outra mulher (desencarnada) a ensinou a tal 'brincadeira', que consistia em ela dizer uma palavra para a médium e com isso ela 'criaria' toda uma 'história'. Como a médium está em desenvolvimento e tbm em tratamento, pois só recentemente 'descobriu' que tinha mediunidade, depois de vários anos de tratamento psiquiátirco e psicológico, esta sofria com a tal brincadeira, pois as palavras que a outra colocava em sua cabeça a induziam a coisas negativas, como idéias de crimes e locais sombrios.


     Em vida passada este espírito que estava junto à medium morrera envenenada por ela, pq ambas disputavam o amor de um homem, que atualmente está encarnado e é marido da médium. Na tentativa de tratar este ser, mostrando-lhe que uma vida anterior onde ele tinha cometido ato semelhante para a médium, este não lembrou de nenhuma vida onde já se conhecessem. Foram várias vidas onde numa caiu num precipio, noutra morreu de câncer, noutra era uma camponesa, etc., mas nenhuma com ligação com a médium.
     As outras médiuns entretanto captaram uma encarnação onde ambas eram lavadeiras e amantes do capataz da fazenda onde trabalhavam. Este capataz era casado e tinha as duas como amantes, sendo que naquela existência este espírito feminino afogou a médium por ciúmes do tal homem, que é o mesmo que hoje é marido da médium. Naquela vida ele ficou muito indignado com o ocorrido pq com a morte de uma de suas amantes, o seu caso veio à tona e todos ficaram sabendo 'oficialmente', inclusive sua esposa.
     Nesse momento pedi a outras médiuns que rastreassem o ser que havia colocado este ser junto à essa médium avisando que não seria um espírito 'qualquer', pois conseguiu bloquear seletivamente as memórias do tal espírito e aproveitou-se da ligação cármica entre elas para alguma finalidade escusa. Através deste espírito, que pedimos que lembrasse da outra mulher que havia lhe ensinado a tal 'brincadeira', trouxemos a responsável, que em vida passada fora a esposa do tal capataz. Esta sabia das traições do marido mas fazia vistas grossas, mas em relação a médium, como já tinham divergências de outras vidas, a traição com ela a incomodou mais.
     Apesar da ligação cármica, a mentora desta obsessão, uma feiticeira, não o fez apenas por motivação passional de vingança. Esta entidade está ligada a vários outros encarnados de quem suga energia, inclusive a um centro de 'umbanda', onde orienta a mãe-de-santo, e manipula muitos encarnados para lhes sugar as energias. Ela acreditava que seguiríamos o 'procedimento padrão' que ocorre em muitos centros espíritas, isto é, que algum guardião a levaria e que conversariam com ela e a convidariam a ficar com eles para estudar, se modificar, etc., ela então não aceitaria e seria libertada, retornando às suas atividades.
     Porém, como temos feito nesses casos onde mentes trevosas provocam muitos danos coletivos, nós a privamos de seu conhecimento, ou seja, lhe apagamos a memória, assim não poderia usar sua força mental para controlar e prejudicar outros seres. Tbm libertamos mujitos espíritos, inclusive encarnados, que estavam sob o jugo desta feiticeira.

Gelson Celistre

sábado, 14 de novembro de 2009

Obsessão simples

Junto à uma das participantes de nosso grupo havia o espírito de uma mulher, uma obsessora. A mulher cobrava da médium, que fora sua neta numa vida passada, os maus tratos sofridos, que a levaram à morte. Segundo o espírito, quando estava velha foi mantida trancafiada num quarto a pão e água e foi morrendo 'à míngua'. Este suplício teria levado 12 anos. Nos últimos tempos, já enlouquecida, foi deixada sem alimento para que morresse mais rápido.
O espírito estava inconformado com sua desdita naquela existência e iniciamos seu tratamento mostrando a ela o que ela tinha feito em vida anterior àquela, para gerar um retorno cármico como esse. Ela a princípio disse que sabia o que tinha feito, mas que não achava 'justo' que lhe 'cobrassem' seu carma todo de uma vez, que se fosse para morrer pq não morreu logo, pq sofrer por 12 anos.
Mesmo assim a fizemos lembrar e ela então nos contou que era responsável por um orfanato. Indaguei o que mais ela tinha para dizer e ela então disse que ela é quem decidia quem 'tinha futuro'. As crianças que ela achava que seriam apenas um estorvo para o orfanato e que não arrumariam quem as adotasse ela deixava passar fome para que morressem 'à mingua'. Perguntei-lhe quantos ela matou dessa maneira e ela revelou-nos que foram 68 crianças.
Então eu lhe disse que se ela somasse o tempo que cada uma dessas crianças levou para morrer passando fome, ela chegaria à soma dos 12 anos que ela levou para morrer maquela vida. Este ser apesar de seu passado devedor, mesmo assim se achava injustiçado e nessas condições não perdemos mais tempo dialogando com ele, deixamos que a equipe espiritual se encarregasse de seu destino.
Ligado a essa mulher, vibratoriamente, havia ainda muitas daquelas crianças que pereceram naquela orfanato, e tbm uma quantidade muito grande de fetos abortados, em um cemitério que ela criou para enterrar as crianças mortas e os fetos de abortos que ela praticava. Todos foram resgatados e encaminhados ao posto de socorro no astral que nos dá suporte.
Abraço.

Gelson Celistre

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Ressonância de 'personalidade' de vida passada na vida atual

No atendimento de uma senhora nos deparamos com um caso de obsessão 'simples'. No passado, na época da inquisição, ela e o atual marido eram bruxos e foram denunciados por uma outra pessoa, uma mulher, que tbm era bruxa. No 'diz que me diz' o casal se deu bem e a outra foi queimada na fogueira. Dialogamos com ela incorporada numa das médiun e, com o auxílio do espírito que fora companheiro dela naquela existência, ela por fim cedeu às nossa rogativas e aceitou ajuda, tendo sido 'encaminhada'.

Uma outra médium esteava sentindo uma certa angústia e a sensação de 'choro represado' na consulente. Ao averiguarmos foi visto então junto dela uma menina de uns 8/9 anos aproximadamente, muito assustada e que havia sido morta com aquela idade. Pedi a uma das médiuns que observasse se dessa menina saía algum 'fio' ligando-a à consulente, ao que a médium percebeu um fio tênue, que ela achou parecido com um fio de teia de aranha, ligando a menina à consulente. Confirmamos então que a menina era uma projeção da consciência da consulente, se aprensentando com a 'aparência' que teve numa vida passada, quando morrera muito jovem.

O que aconteceu é que essa menina assitiu a uma cerimônia de sacrifício humano realizada numa caverna, possivelmente de uma antiga mina, onde pessoas influentes na comunidade dela sacrificavam mulheres jovens num ritual. Uma das médiuns viu a cena em detalhes, o que lhe chocou um pouco devido a antigas recordações de seu próprio passado, onde a jovem sacrificada estava deitada num altar de pedra e tinha seus pulsos cortados para retirada do sangue, que era bebido pelos participantes do ritual, todos com mantos com capuz, e partes do corpo da jovem eram cortados e eles comiam, isso ainda com ela viva. Por fim abriam o peito da jovem e cravavam um punhal no coração da mesma. Após isso o corpo era cremado.

A consulente, naquela existência uma jovem menina ainda, desobedeceu as ordens de sua mãe (a família dela tbm participava dos rituais) e foi espionar o que faziam na tal caverna, tendo sido descoberta e morta. Havia ainda vários espiritos das jovens sacrificadas presas a este local do astral, em estado de profundo sofrimento e demência pois elas morriam e permaneciam no local, assistindo o sacrifício de outras jovens. Todas foram adormecidas e resgatadas e o local foi destruído.

O que ocorre é que devido à situação atual em que ela se encontra, enfrentando problemas financeiros e de saúde de seu esposo, seu sentimento de angústia despertou em seu inconsciente as lembranças daquela vida onde ela viveu momentos angustiantes quando assistiu a cena do sacrifício, onde queria chorar mas não podia por temer ser descoberta. Some-se a isso o fato dela ter sido bruxa em existências anteriores e tbm que o marido atualmente recorreu a um 'trabalho', regado a sangue de um animal de quatro patas, para tentar reverter a má situação financeira, estando sendo 'cobrado' por entidades do terreiro onde contratou o tal trabalho, além de outras entidades de seu passado meio 'tenebroso', situação que resolvemos parcialmente com o 'resgate' da entidade que diriga o tal terreiro no astral, mas que vai depender em muito da 'reforma íntima' do cidadão em questão.

Então vemos que houve um conjunto de fatores que propiciou a ressonância da consulente com uma vida passada dela mesma, onde ela aprendeu uma dura lição que foi a responsável por ela ter 'mudado de vida' pois daquela vida em diante ela não mais atuou com magia negra. Uma das médiuns se perguntou qual seria a utilidade daquela criança ter presenciado aquela cena naquela vida passada, tendo vindo a morrer em consequência disso inclusive, e foi lhe dito que era justamente para que ela tivesse aquela conscientização. O que ocorreu naquela existência da consulente foi o resgate na carne de atos dela mesmo em outras vidas passadas, onde ela participava desse mesmo tipo de ritual.

Não foi mostrado aos médiuns como ela morreu mas é provável que tenha sido sacrificada tbm. Nesse caso não houve nenhum tipo de 'doutrinação' da 'personalidade' de vida passada da consulente pois a própria consulente naquela existência, depois de 'morrer', se conscientizou da finalidade de passar por aquilo. Essa dissociação da personalidade da consulente provavelmente foi provocada pela equipe espiritual para que pudessemos acessar aquela frequência de passado e resgatar os espíritos em sofrimento que ainda viviam naquela situação, pois apesar dela ter 'despertado' em seu inconsciente a ligação com aqueles fatos, o 'momento' que ela viveu naquela existência não estava influenciando-a por si só, mas mais por conta dela ter se conectado com aquele grupo de espiritos sofredores.

Notem que essa 'personalidade' de passado dela não tem 'vida própria', é apenas uma projeção de sua consciência atual que assume a forma de outrora pq estava ligada a fatos carregados ainda de muita energia, em virtude do bolsão de espíritos sofredores, e é provável que se não houvesse esses espíritos e o local ainda plasmado no astral essa ressonância se manifestaria apenas pela intensificação da angústia, e talvez fosse perceida pelos médiuns como uma cena de vida passada, mas sem a 'projeção' da 'persona' com tal intensidade, a ponto de arrojar de si uma porção de matéria etérico-astral capaz de 'recriar' o corpo de outrora, inclusive com suas características psíquicas.

Abraços.

GELSON CELISTRE