A consulente é uma ex-médium de terreiro, tendo abandonado as práticas há algum tempo segundo ela. O local que ela frequentava é um dos muitos aqui no RS onde os dirigentes afirmam que trabalham com as 'duas linhas', num dia da semana seria a 'umbanda branca' e em outro seria o 'culto de nação', como se fosse possível trabalhar para Deus e para o Diabo ao mesmo tempo.
Logo se manifestou uma entidade que se apresentou com uma roupagem de preto-velho, falando mansamente, dizendo que fora escravo na última encarnação, etc. O médium identificou que ele estava mentindo e, desmascarado, revelou todo seu ódio pela consulente.
Em vida passada este espírito era um fazendeiro que contraiu um empréstimo com a consulente, que na época era homem. Como a consulente estivesse interessada nas terras do tal espírito, providenciou para que sua plantação fosse incendiada e assim ele não teria dinheiro para lhe pagar, e este tomaria as terras como pagamento pelo empréstimo. E de fato foi o que sucedeu.
Arruinado, teve suas terras tomadas pela consulente e passou a viver como 'agregado', trabalhando para outros fazendeiros, virou 'peão'. Morreu odiando a consulente e na atual existência a encontrou no tal terreiro que ela frequentava. Mostramos a ele que em vida anterior ele fazia coisa semelhante, explorava a mão-de-obra e fazia as pessoas trabalharem em excesso. Trouxemos os familiares dele daquela vida e ele foi com eles.
Tbm havia junto da consulente uma bruxa, que lhe cobrava o preço por um acordo feito em outra vida, quando a consulente vendeu sua alma por riquezas. Ela insistia em querer seu 'pagamento' e quando lhe perguntei o que ela faria com a alma da consuelnte a médium captou seu pensamento, que foi o seguinte: "- Lá embaixo vale muito..." A intenção dela seria trocar a 'alma' da consulente por algum favor em regiões trevosas. Ligado a essa bruxa havia muitos ovóides, alguns em nichos nas paredes e outros enterrados no solo de uma caverna em que ela habitava. Foram todos resgatados e ela teve sua mente apagada.
Ainda encontramos acompanhando a consulente uma cigana, que a princípio se fez passar por amiga de farra mas logo descobri que eram inimigas pois fiz a cigana lembrar da última encarnação delas juntas. Eram ambas ciganas e a consulente 'roubou' um cliente 'antigo' da cigana (eram prostitutas), brigaram a a consulente levou a melhor, apunhalando a outra, que veio a falecer.
Fiz ela ver uma vida anterior onde ela era mãe da consulente e, tendo ficado viuva, negociou a filha para um homem bem mais velho, para não ter que trabalhar para se manter. Na ocasião sua filha tinha 16 anos e ela a 'vendeu' a um homem de 52 anos. No fim aceitou ir com nossa equipe e começar uma nova vida.
A entidade que a consulente recebia no tal terreiro era uma cigana e, conforme nos revelaram os espíritos que tratamos, vários seres se faziam passar pela mesma cigana, incorporando nela unicamente pra lhe sugar as energias e para lhe fazer de tola.
Este tipo de situação é bastante comum. As pessoas pensam que deixando de frequentar esses locais irão se desligar deles, mas é uma ilusão ingênua. Uma vez ligadas a essas entidades de baixa evolução, o vínculo não se rompe. É preciso para tanto que a pessoa consiga elevar muito sua própria vibração, com atos e não só com palavras, e isso raramente ocorre.
Abraço.
Gelson Celistre.