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sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Ex-médium de terreiro

A consulente é uma ex-médium de terreiro, tendo abandonado as práticas há algum tempo segundo ela. O local que ela frequentava é um dos muitos aqui no RS onde os dirigentes afirmam que trabalham com as 'duas linhas', num dia da semana seria a 'umbanda branca' e em outro seria o 'culto de nação', como se fosse possível trabalhar para Deus e para o Diabo ao mesmo tempo. 
Logo se manifestou uma entidade que se apresentou com uma roupagem de preto-velho, falando mansamente, dizendo que fora escravo na última encarnação, etc. O médium identificou que ele estava mentindo e, desmascarado, revelou todo seu ódio pela consulente. 
Em vida passada este espírito era um fazendeiro que contraiu um empréstimo com a consulente, que na época era homem. Como a consulente estivesse interessada nas terras do tal espírito, providenciou para que sua plantação fosse incendiada e assim ele não teria dinheiro para lhe pagar, e este tomaria as terras como pagamento pelo empréstimo. E de fato foi o que sucedeu. 
Arruinado, teve suas terras tomadas pela consulente e passou a viver como 'agregado', trabalhando para outros fazendeiros, virou 'peão'. Morreu odiando a consulente e na atual existência a encontrou no tal terreiro que ela frequentava. Mostramos a ele que em vida anterior ele fazia coisa semelhante, explorava a mão-de-obra e fazia as pessoas trabalharem em excesso. Trouxemos os familiares dele daquela vida e ele foi com eles.
Tbm havia junto da consulente uma bruxa, que lhe cobrava o preço por um acordo feito em outra vida, quando a consulente vendeu sua alma por riquezas. Ela insistia em querer seu 'pagamento' e quando lhe perguntei o que ela faria com a alma da consuelnte a médium captou seu pensamento, que foi o seguinte: "- Lá embaixo vale muito..." A intenção dela seria trocar a 'alma' da consulente por algum favor em regiões trevosas. Ligado a essa bruxa havia muitos ovóides, alguns em nichos nas paredes e outros enterrados no solo de uma caverna em que ela habitava. Foram todos resgatados e ela teve sua mente apagada.
Ainda encontramos acompanhando a consulente uma cigana, que a princípio se fez passar por amiga de farra mas logo descobri que eram inimigas pois fiz a cigana lembrar da última encarnação delas juntas. Eram ambas ciganas e a consulente 'roubou' um cliente 'antigo' da cigana (eram prostitutas), brigaram a a consulente levou a melhor, apunhalando a outra, que veio a falecer.
Fiz ela ver uma vida anterior onde ela era mãe da consulente e, tendo ficado viuva, negociou a filha para um homem bem mais velho, para não ter que trabalhar para se manter. Na ocasião sua filha tinha 16 anos e ela a 'vendeu' a um homem de 52 anos. No fim aceitou ir com nossa equipe e começar uma nova vida.
A entidade que a consulente recebia no tal terreiro era uma cigana e, conforme nos revelaram os espíritos que tratamos, vários seres se faziam passar pela mesma cigana, incorporando nela unicamente pra lhe sugar as energias e para lhe fazer de tola.
Este tipo de situação é bastante comum. As pessoas pensam que deixando de frequentar esses locais irão se desligar deles, mas é uma ilusão ingênua. Uma vez ligadas a essas entidades de baixa evolução, o vínculo não  se rompe. É preciso para tanto que a pessoa consiga elevar muito sua própria vibração, com atos e não só com palavras, e isso raramente ocorre.
Abraço.

Gelson Celistre.

sábado, 28 de agosto de 2010

Filho-de-santo

     Por várias vezes já nos deparamos com pessoas que participaram de certos cultos de nação africana, foram filhos-de-santo, e por um motivo ou outro deixaram de frequentar tais locais. Mesmo após passados vários anos, é comum que essas pessoas ainda se encontrem ligadas energeticamente aos antigos terreiros.
     Não nos referimos aqui aos terreiros onde as entidades, sob as roupagens fluídicas de caboclos, pretos-velhos, ciganos, etc., trabalham para a "luz", mas sim aos locais onde o 'pai-de-santo' é uma pessoa de pouca evolução espiritual e que negocia com o espiritual, tirando proveito da fé e ignorância dos desavisados que o procuram, para finalidades escusas, mesquinhas e egoísticas, estando ligado a entidades do baixo astral, cujo objetivo é se manter em sua condição de 'fora-da-lei', retardando por meios antí-éticos a aplicação da lei do retorno em si mesmos.
     O consulente nos procurou por estar passando por um momento difícil em sua vida. Após ter sofrido um acidente teve que abandonar suas atividades como desportista e atleta, ficando inclusive afastado do trabalho por depressão e diagnóstico de bipolaridade. Por conta disso acabou se tornando usuário de drogas, cocaína e álcool. Ele relatou estar sentindo falta de controle sobre si mesmo, dizendo e fazendo coisas que magoam seus familiares, sem realmente ter essa intenção, mas sem forças para evitar isso.
     O consulente era filho-de-santo, médium de terreiro, mas muito arrogante e senhor de si, se imaginava imune aos revezes da vida, por contar com a proteção de seus 'guias'. O acidente que sofreu abalou profundamente suas crenças na religião que seguia, tendo ele se afastado e abandonado as práticas mediúnicas.
     A depressão e a bipolaridade estão associadas ao mediunismo mal utilizado e à ligação dele com seres de baixa vibração, oriundos do antigo terreiro que frequentava, além do retorno cármico de ações de magia negra de suas vidas passadas.
      Havia muitas entidades, espíritos de pouca evolução, acompanhando-o. Um deles inclusive incorporou e se mostrou muito indignado pelo consulente ter abandonado os trabalhos, disse ser seu guia, já haviam sido parentes em vida pretérita, e este ser tencionava 'evoluir' trabalhando com o consulente. Este ser foi auxiliado junto com os demais.
    O local que o consulente frequentava era uma casa de umbanda da 'linha branca', mas em dado momento o dirigente, que é homossexual, envolveu-se com um outro pai-de-santo da linha 'cruzada', isto é, que pretensamente postulam trabalhar com a umbanda 'branca' e a 'nação' ao mesmo tempo, como se fosse possível trabalhar para o bem e o mal simultaneamente. Segundo nos relatou o consulente, após a união das casas, efetuaram um ritual de assentamento onde lhe tiraram sangue dos lábios, tendo ele sentido que naquela momento estava ocorrendo algo ruim. 
     Um outro ser horrível que estava junto do consulente, em profunda simbiose com ele, tinha saindo do seu rosto vários tentáculos, como se fosse um polvo. Esses tentáculos se enroscavam no consulente e lhe sugavam a vitalidade, num processo medonho de vampirização. Foi retirado pela nossa equipe espiritual.
    Tbm foi visto o consulente desdobrado, ligado a um sítio do astral onde haviam vários espíritos que foram vítimas dele mesmo em uma vida passada onde realizava rituais de magia negra onde degolava as pessoas e bebia seu sangue direto do pescoço, à semelhança de um vampiro. Resgatamos esses espíritos e apagamos da mente do consulente a lembrança daquela vida, reacoplando-o em seguida, para evitar que ele se desdobrasse novamente com essas mesmas intenções.
     Enquanto tratávamos o consulente, o antigo pai-de-santo do consulente se apresentou espontaneamente em desdobramento inconsciente e, incorporado, reclamava de nossas ações. Bradava que nenhum filho dele o deixaria, que eles lhe pertenciam e que precisava deles para ganhar dinheiro. Tentamos esclarecê-lo, mostrando-lhe o futuro que lhe aguardava e as entidades com as quais ele estava trabalhando, como elas realmente eram, mas ele só dizia que se parasse iria ficar pobre. Cortamos todas as ligações energéticas dele com os seus filhos-de-santo que o haviam abandonado para que ele não pudesse mais influenciá-los e, por fim, o alertamos mais uma vez e o mandamos de volta ao seu corpo físico.
     Logo em seguida apareceu a entidade que era responsável por aquele terreiro no astral, um ser arrogante e pretensioso, reclamando que 'nos metíamos' nas coisas deles, que ela não se metia nas nossas, etc., como se estivéssemos ali fazendo algum tipo de negociação. Não queria saber de mudar de atitude de jeito nenhum e por indicação da equipe espiritual, teve sua mente apagada, pois não seria permitido a ele voltar àquele terreiro.
     Apesar de todas essas energias negativas e entidades do submundo acompanhando o consulente, as médiuns viram um ser que vela por ele, com a roupagem fluídica de uma freira, que está empenhado em auxiliá-lo em sua jornada evolutiva.
     As pessoas que frequentam certos cultos, por negligência e falta de estudo do espiritismo de um modo geral, imaginam que o simples fato de não querer mais participar desses locais os isenta das consequências dos atos lá praticados e dos compromissos assumidos com entidades trevosas e malignas. São raros aqueles que conseguem se desvencilhar sozinhos dessas situações, rompendo as ligações energéticas que os ligam a essas entidades do baixo astral, pois isso requer muita fé e uma conduta moral muito reta e justa. Como a maioria tbm tem mediunidade ostensiva, esse desligamento se torna mais difícil e somente o médium se envolvendo ativamente num trabalho de verdadeiro auxílio e regate espiritual dos espíritos sofredores, ele logrará êxito.
Abraço.

Gelson Celistre

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Umbanda branca !??

     A consulente é médium em um terreiro de umbanda, segundo ela, 'branca', isto é, não fazem sacrifícios de animais nem trabalhos para o mal de ninguém. Da casa onde ela trabalha veio com ela o espírito de uma 'cigana' que a acompanha (em vida passada eram do mesmo bando) e esse espírito morreu naquela vida com a cabeça decepada por culpa da filha da consulente, que tbm é médium e que trabalha em outra casa espírita de umbanda, onde essa cigana tbm é uma das entidades que ela recebe. Esta cigana afirmava que queria reunir o bando mas na verdade está é vampirizando a mãe (a consulente) e sua filha; tem consciência de que 'trabalha' para um outro ser e não quis mudar de atitude. A tal cigana é um espírito pouco evoluído e vulgar, bem ao estilo 'gira' e os demais do grupo de ciganos idem. Segundo a médium quando ela chegou nessa casa (de umbanda), como ela tinha uma 'cigana', instituíram um dia na semana pra trabalhar com os ciganos.


     Verificando o astral da casa vimos que existe uma 'divisão', um acordo entre as entidades 'líderes' que atuam no astral do local, onde quatro deles são da linha do mal e dois da linha do bem. Na verdade são todos espíritos sem evolução, com a pequena diferença de que dois acreditam que só fazem trabalhos para o 'bem', enquanto os outros fazem o que aparecer, seja para o que for. Os dois 'do bem' na verdade são ignorantes e vaidosos e acreditam, assim como muitos encarnados, que se pode num local onde se cultiva a divindade, fazer o bem em alguns dias e o mal em outros, o que é uma ilusão derivada de sua ignorância das leis divinas. Na prática ambos os grupos atuavam com os mesmos médiuns e as mesmas entidades serviçais no astral, todos seres sem evolução e voltados a práticas mundanas, como vingança, amarrações e vampirização.
     Como se trata de provação cármica dos envolvidos, e como eram mais ignorantes do que maus, tanto médiuns como dirigentes, não interferimos e nem retiramos as entidades da tal casa, apenas promovemos um encontro entre essas entidades e os espíritos da nossa equipe, que conversaram com eles para lhes mostrar os erros que ambos estão cometendo.
     Já nos deparamos com vários casos como esse, onde as pessoas acreditam que estão 'fazendo o bem' frequentando certos locais quando na realidade estão sendo vítimas de mistificação e vampirização por entidades de baixa vibração. Isso ocorre invariavelmente pq acreditam que as pessoas que dirigem o local 'sabem' o que estão fazendo, acreditam que elas tem 'mais conhecimento', mas muitas vezes os dirigentes são tão ignorantes quanto algum leigo no assunto, com o agravante de se acharem capazes de intermediar relações entre seres encarnados e desencarnados.
     A negligência dos médiuns em estudar profundamente o espiritismo e sua própria religião, no caso a Umbanda, facilita a ação de entidades mal-intencionadas pois se esses médiuns tivessem uma boa base ideológica sobre o espiritismo e sobre a Umbanda, não se deixariam iludir tão facilmente por estas entidades. A  falta de um corpo doutrinário unificado e definido é um ponto que propicia a ação de entidades mistificadoras, pois cada terreiro atua isoladamente dos demais, seguindo unicamente as instruções de seus 'guias'. Quando a casa é ligada a bons espíritos no astral isso não tem importância pois a 'luz' é uma só e todas as entidades trabalham irmamente, independente de se ter um código escrito ou não, entretanto, como a maioria das casas está ligada a entidades mistificadoras e vampirizadoras, isso aumenta a confusão entre os conceitos e finalidades da religião em si, do que seriam os orixás, das entidades e dos 'trabalhos', favorecendo tbm o guiismo, quando o médium fica dependente da entidade para tudo que vai decidir em sua vida.
     Somente com estudo sério e dedicação, com a intenção verdadeira em se doar, em praticar a caridade, é que teremos o amparo dos bons espíritos. A cada um é dado de acordo com as suas obras e aqueles que buscam realmente a verdade e se esforçam em trilhar o caminho do bem, quando se deparam com um local onde a energia não é boa, automaticamente se afastam, pq sua energia não é compatível com a do local, ou então se estão ligados a esse local por questões reencarnatórias ou afinidade com alguma das entidades ligadas a esse local, são intuídos a procurar esclarecimentos ou auxílio em outro local, a fim de que sejam alertados sobre a realidade astral de tal local.


Gelson Celistre.