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quarta-feira, 30 de maio de 2012

Resgate kármico

Este caso é interessante para estudo de como se processam os resgates kármicos pois os efeitos que a consulente sente no corpo físico estão diretamente relacionados com o karma que ela está resgatando nessa existência. O que chamamos popularmente de karma nada mais é do que o retorno de nossas ações, tanto das vidas passadas.quanto da vida atual.

A consulente apresenta um quadro de debilidade em sua saúde com muitas dores nas costas, sente como se tivesse "algo vivo" dentro de sua barriga, as unhas de suas mãos amarelam, infeccionam e se desprendem dos dedos, sente dores no ânus, já teve que fazer uma cirurgia  por conta de fístulas e terá de fazer outra. Relatamos estes detalhes para que se possa observar a relação entre o quadro atual de saúde dela e o sofrimento que ela infligiu a outras pessoas em vidas passadas.

O comportamento homofóbico da consulente em vida passada
está lhe acarretando sérios problemas de saúde na vida atual.
A encarnação anterior da consulente antes da vida atual foi na Alemanha, era um homem, e participou da Primeira Guerra Mundial como soldado. Este soldado tinha um irmão que tbm servia com ele no exército. Ocorre que o irmão da consulente naquela vida era homossexual e a consulente o flagrou fazendo sexo com um outro homem, o que a deixou profundamente indignada, pois era uma vergonha para a familia. Lembremos que a consulente era homem tbm naquela vida e era homofóbico.

A consulente então prendeu os dois homens, seu irmão e o amante, e os torturou cruelmente até a morte. Entre outras coisas, ela arrancou os dedos da mão do rapaz que estava com seu irmão com um alicate. Em seu próprio irmão, a consulente enfiou um cacetete no ânus que lhe perfurou os órgãos internos, levando-o à morte por hemorragia. Como estavam em guerra, a morte dos dois homens foi dada como sendo em batalha e ninguém ficou sabendo do ocorrido. A consulente após o término da guerra retornou para sua casa na Alemanha e disse a seus pais que o irmão havia morrido em batalha, nunca revelando o que realmente ocorreu.

Temos aí a causa dos problemas anais que ela apresenta nesta encarnação, pois o espírito do irmão e do outro rapaz, ainda desencarnados, estavam ligados a ela. Para piorar a situação, em desdobramento, ao se deparar com o espírito do irmão e do amante que ela matara anteriormente, ela reassumia a personalidade que tinha na vida passada e voltava a torturar o espírito do irmão e de seu amante. Na dimensão astral permanecia plasmada a imagem do local onde ocorreu a tortura e morte dos dois homens pela consulente, então um soldado alemão, e ela ao se desdobrar voltava para lá e repetia os mesmos atos de crueldade.

Se ela tivesse em sua mente atualmente a concepção de que este tipo de atitude (preconceito contra o homossexualismo) fosse errado, ao se deparar com a situação em desdobramento ela não reagiria da mesma maneira e provavelmente não agiria da mesma forma cruel como agiu na vida anterior, diminuindo consequentemente a sintonia dela com essa vibração, o que amenizaria as consequências daqueles atos em seu corpo físico. Como agravante ainda vimos que o irmão que ela matou iria renascer como filho dela nesta encarnação mas foi abortado, daí a sensação de "algo vivo" na barriga que ela sentia, pois o espírito do irmão vivia em profundo sofrimento, ligado à sua morte na vida passada sob tortura e ainda com a situação de aborto que sofreu.

Uma outra situação que encontramos com a consulente era relativa a uma vida passada mais antiga, onde ela foi uma bruxa.e matou dezenas de crianças para usar em feitiços. No feitiço que ela estava fazendo ela usava os dedos das crianças, que estavam presas numa caverna próxima a uma floresta. Ela arrancava um dedo de determinada mão de cada criança para usar em seus feitiços e isso se prolongou por vários meses. Após terem todos seus dedos cortados, as crianças eram mortas.

De todas que ela matou naquela existência, ainda havia 27 (vinte e sete) que estavam presas àquela situação, ou seja, a caverna onde ficaram presas e onde foram mortas estava plasmada no astral e elas estavam presas lá, sendo visitadas pela consulente em desdobramento, que voltava a lhes arrancar os dedos e fazer feitiços no astral. Na realidade elas morreram sem os dedos e não os tinham no astral, mas quando a bruxa retornava ao local a lembrança dos fatos ocorridos fazia com que todos eles revivessem o que haviam sofrido e então novamente se viam sendo mutilados por ela.

Este outro resgate kármico é o responsável por provocar a infecção e a queda das unhas da consulente na vida atual, tbm reforçado por conta dela estar agindo em desdobramento com crueldade, mantendo aprisionados dezenas de espíritos e os mutilando. Em nenhum dessas duas situações encontramos algum espírito desencarnado atuando em conjunto com a consulente ou potencializando suas memórias para manter abertas essas frequências de vidas passadas, ou seja, era ela a única responsável.

Se ela tivesse recebido o antigo irmão como filho nessa vida ela teria conseguido amenizar em muito seu karma pois estaria dando a vida a quem ela tirou, sem falar que os laços de amor mãe/filho iriam diminuir tbm os sentimentos negativos entre eles. Possivelmente o filho seria gay para ela aprender a aceitar a homossexualidade. Não conseguimos ver se o aborto foi provocado deliberadamente por ela ou se foi "espontâneo". Esse espontâneo na verdade se ocorreu teria sido pq o espírito dela a nível inconsciente reconheceu a energia do irmão, identificado como "homossexual" e o rejeitou, provocando o aborto "espontâneo".

De todos os atos que fazemos temos que prestar contas e se não tivermos nos melhorado espiritualmente, quando retornam energias negativas de atos que cometemos em vidas passadas, como nesse caso relatado, as consequências são praticamente na base do "olho por olho", isto é, vamos sentir em nós as mesmas coisas que provocamos nos outros.

Abraço.

Gelson Celistre

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Retorno de ações de vidas passadas

Há cerca de 15 anos o consulente teve cãibra nas pernas jogando futebol e duas semanas após não conseguia mais andar. A medicina terrena não encontrou a causa e suspeita de uma miopatia, mas sem confirmação. Afirma ter dores e cãibras nas duas pernas e por não poder andar, não consegue trabalhar e nem ter uma vida social satisfatória. Vive em seu quarto que, segundo ele: "... parece uma prisão domiciliar.", e diz que só não tem dores nas pernas quando está dormindo.


Como já dissemos várias vezes e exemplificamos com os casos que atendemos, ninguém sofre sem merecer. E por mais que o sofrimento nos pareça grande demais, temos observado que ele é sempre menor do que o causado por nós no passado. Este é o caso do consulente, que nas duas encarnações anteriores a atual, cometeu atrocidades com seus semelhantes, especificamente envolvendo as "pernas" deles. 




O pirata da perna-de-pau


Pirata com perna-de-pau era algo até meio comum de se encontrar há alguns séculos, não só pela falta de recursos médicos mas tbm pelo tipo de atividade que exerciam, que envolvia lutas com espadas, pistolas, mosquetes e canhões. Um ferimento que hoje seria facilmente curado naqueles tempos geralmente implicava na amputação de um membro, como uma perna.


Foi neste cenário que encontramos o consulente na sua penúltima existência carnal antes da atual, no ano de 1867, um ano antes dele morrer naquela vida. O consulente era então um pirata da perna-de-pau e estava inconformado com sua situação. 


Com a ajuda de dois outros piratas ele mutilou vários homens decepando-lhes uma das pernas com um machado, para depois tentar costurar a perna amputada nele próprio. Não sabemos se por estar muito bêbado ou pq outro motivo, quando vimos a cena ele já havia mutilado vários homens e estava se preparando para mutilar mais um, um jovem rapaz, que gritava e chorava desesperadamente pedindo para o libertarem, enquanto o pirata da perna-de-pau pegava o machado.


Após cortar a perna do rapaz a sangue frio, eles jogaram o corpo dele ainda vivo, junto com os outros corpos que estavam ali, e o pirata da perna-de-pau pediu aos outros que costurassem a perna amputada no que restava da perna dele próprio. Era um cenário bizarro que exalava um cheiro fétido nauseante.


O consulente estava desdobrado nessa frequência ainda repetindo estes atos no astral, e vários daqueles espíritos que ele mutilou ainda estavam presos naquele local plasmado na dimensão astral. Reconstituímos as pernas deles e os resgatamos, depois apagamos da mente do consulente esta frequência e o enviamos de volta ao corpo físico.


O médico cientista


Dois anos depois de morrer naquela vida onde foi pirata o consulente retorna ao cenário terrestre, reencarnando no ano de 1870 no então Império Alemão. Nesta outra existência o consulente foi um médico brilhante e logo depois de terminar seus estudos iniciou uma pesquisa na área da traumatologia e ortopedia, à qual se dedicou durante toda sua vida, pois ele morreu em idade avançada, tendo inclusive recebido patrocínio dos nazistas quando estes estiveram no comando político da Alemanha.


Apesar de muito inteligente ele não tinha escrúpulos e para seus experimentos ele utilizava meninos, de cerca de 6 a 14 anos. Os experimentos visavam a identificar como os ossos se reconstituíam e para tanto eles quebravam sistematicamente as pernas dos meninos para acompanhar sua recuperação, testar novos medicamentos, inserir parafusos, etc. 


Estes procedimentos eram feitos sem nenhum tipo de anestesia e os meninos sentiam muita dor pois tinham suas pernas quebradas várias vezes, chegando a usar sempre uma espécie de tala metálica nas pernas para poder andar. Muitos acabavam morrendo nestas experiências.


O local ainda existia no astral e muitos daqueles espíritos ainda se encontravam ali em estado de grande sofrimento. O consulente tbm estava lá, em desdobramento, efetuando suas "pesquisas". Ele tinha uma enfermeira que o assessorava diretamente e que na vida atual é a mãe dele e que tbm estava lá desdobrada. Esta enfermeira idolatrava tanto o tal médico cientista que levou o próprio filho para ser cobaia desses experimentos.


Efetuamos os resgate dos espíritos ali, apagamos da mente do consulente e de sua mãe aquele frequência e os enviamos de volta aos seus corpos físicos.


O corpo no lago


Em sua vida passada, onde foi um médico cientista, o consulente cometeu um crime que, embora não tenha sido descoberto por ninguém naquela existência, não ficaria impune perante as leis cósmicas. O consulente contava então na sua vida passada com 31 anos de idade, em 1901.


Sintonizamos na cena no momento em que ele remava um pequeno bote de madeira em um lago, num final de tarde cinzenta. Dentro do barco havia um jovem inconsciente, com mãos pés amarrados. Certificando-se de que ninguém o estava vendo, ele jogou o corpo para fora do barco, que afundou imediatamente, e rapidamente remou para a margem. 


Acontece que o tal jovem ainda não estava morto e logo após ter afundado, ele voltou à superfície e o jovem que estava apenas inconsciente acordou, entrando em desespero e tentando, com as mãos amarradas, não afundar. Ele resistiu durante algum tempo, mas logo o cansaço e a água fria lhe tiraram as forças. Ele já não sentia as próprias pernas pois a água era muito fria e assim ele afundou de vez e morreu afogado naquele lago. Sem entender direito o que lhe aconteceu, ele ficou muito tempo sofrendo preso ao corpo, sem saber que havia morrido.


A vida atual


Encontramos o jovem afogado atualmente ao lado do consulente, que está deitado em uma cama em seu quarto. A imagem é surreal, pois o jovem está todo molhado, ainda com mãos e pés amarrados, e o quarto do consulente parece todo alagado, como se do corpo do jovem afogado escorresse sempre mais água.


O jovem via apenas o lago e o consulente, este com a aparência que tinha naquela vida. Estava preso a essa cena.


Este espírito, o jovem que morreu afogado, está desencarnado agora. É interessante observar que ele teve outra encarnação depois dessa em que morreu afogado, mas o trauma que viveu foi tão forte que, ao desencarnar, ele retornou para aquele lago que ele plasmou no astral e revivia seu drama.


O destino (karma) que une os dois fez com que ele fosse atraído para perto do consulente, que está encarnado, e este então passou a sentir o que o espírito sentia, não conseguia mexer as pernas. Some-se a isso que ao se sentir impossibilitado de caminhar, ele abriu as outras duas frequências relacionadas a "pernas", o que piorou sua situação, e potencializou os efeitos do karma que ele está resgatando, ou seja, o retorno das ações que ele cometeu no passado.


Atuamos na mente do espírito desencarnado, fazendo-o esquecer o que houve e o sintonizando num momento antes desse episódio trágico que o vitimou naquela existência. Após isso ele foi levado pela nossa equipe espiritual e será encaminhado para reencarnação.


Quanto ao consulente, não temos como afirmar positivamente se ele vai conseguir caminhar novamente, pois isso depende do merecimento dele perante as leis cósmicas e não temos como saber se ele já resgatou todo seu karma relacionado a isso ou não.


Vale ressaltar que ele não sentia dores quando dormia pq saía do corpo e ia fazer o mal em duas frequências no astral, como pirata e médico cientista, e isso era um agravante da situação.


A evangelização e a prática da caridade podem amenizar a situação do consulente, fazendo com que ele obtenha mérito, pois aparentemente seu problema é de origem unicamente espiritual e se o organismo físico não foi comprometido seriamente ele pode obter uma melhora considerável, senão a cura total.


Abraço.


Gelson Celistre



sábado, 21 de janeiro de 2012

Dormindo com o inimigo

Há cerca de 10 anos a consulente relata estar vivendo situações inexplicáveis como desmaios e sensações de paralisia. Uma coisa interessante tbm é que quando ela acordava tinha uma memória vaga de ter cumprido ordens de alguém, mas sem lembrar o que fez. Conta que certa vez ao deitar, seu corpo ficou paralizado e ela sentia uma cheiro insuportável de rato morto, tentou se mexer ou falar sem conseguir, e quando finalmente conseguiu se mover escutou alguém dizer: "Ela não consegue esquecer ele!" e viu de relance dois homens. Relata tbm que o marido após esses acontecimentos, mesmo sem ela ter relatado a ele o que houve, sentiu uma grande agonia e posteriormente um desinteresse sexual por ela. Ela diz que desde que casou ouvia um homem lhe "alertando" para não casar com ele (com o marido).




Estes acontecimentos já nos dão boas pistas sobre a origem dos problemas da consulente, pois podemos identificar que ela tem mediunidade em grau praticamente ostensivo. Essas paralisações do corpo físico são típicas de quem experimenta o desdobramento consciente durante o sono, sem conseguir se desligar do corpo, tbm muito comuns entre praticantes de viagem astral. Já os desmaios são situações onde a pessoa é retirada do corpo de forma abrupta, um desdobramento inconsciente e involuntário (geralmente). A consulente tem tbm audiência mediúnica e os tais "alertas" indica que algum espírito com ligações com ela não aprovou seu casamento, o que pode ter resultado em ataques (obsessão) ao marido.


Ao se conectar com a situação a médium imediatamente viu dois bruxos desencarnados acompanhados por uma bruxa encarnada, que era a consulente. Além de "trabalharem" juntos com a bruxa, ambos os bruxos compartilhavam dos favores sexuais dela, tanto na existência passada onde foram bruxos como atualmente no astral, estando ela desdobrada.


Esse trio prejudicou muita gente através de feitiços e envenenamentos. Mataram muitas pessoas. A bruxa em especial fazia umas poções que induziam em suas vítimas um estado de paralisia quase que total do organismo, um tipo de catalepsia, e muitas dessas vítimas foram enterradas vivas, por seus familiares acreditarem que estavam mortas.


Logo que identificamos isso, um dos bruxos se adiantou e conversou comigo através da médium:


- Nem adianta querer que ela não vai parar de fazer essas coisas, pq ela sente prazer em fazer... Ninguém e muito menos vc vai impedi-la de continuar ali fazendo o que ela quer!, disse o tal bruxo;


- Aham, respondi;


- Ela não para por que não quer e esse homem que está com ela vai sumir rapidinho, é já já que ela dá um jeito nele! Temos muito o que fazer e ele é só um atraso, uma pedra no caminho, mas já vamos nos livrar desse infeliz! Ele agora tem até motivos pra não querê-la mais... rssssss;


Seguiu-se um breve diálogo com o bruxo me ameaçando e me atribuindo alguns adjetivos pouco elogiosos, mas fui até onde eles estavam, que era uma caverna, e prendi os três. Havia um espírito amarrado e encolhido em um canto dessa caverna, além dos bruxos.


Do lado de fora da caverna havia muitos espíritos querendo entrar, todos de vítimas do trio de bruxos, que faziam vários rituais de magia sexual e sacrifício com suas vítimas, além dos muitos mortos por envenenamento.


Um dos espíritos que vaga do lado de fora da caverna em busca de vingança foi amante da bruxa numa vida passada. Mas quando faziam sexo a bruxa lhe sugava muito a energia, chegando ele quase a desmaiar, e por conta disso ele resolveu romper o relacionamento, pois mesmo sem saber que ela o vampirizava durante o ato sexual, se sentia muito mal depois.


Mas a bruxa armou uma emboscada para ele no meio de uma floresta e conseguiu prendê-lo. Após isso ela o envenenou com sua poção paralisante, baixou as calças dele e, após passar a ponta de seu punhal pelo corpo dele, enquanto ria e debochava, segurou o pênis dele e o decepou. O homem estava apavorado e sentiu uma agonia muito grande, mas como estava completamente paralisado pelo veneno, conseguiu apenas soltar algumas lágrimas antes de seus olhos se fecharem.


Este homem é o mesmo que está amarrado dentro da caverna, ele é encarnado e está desdobrado ali em duas frequências, numa relativa a essa vida passada onde ela o mutilou e matou e outra relativa à sua vida atual. Ele é o marido da consulente. 


Após prendermos os bruxos, apagamos da memória inconsciente ativa da consulente aquela frequência de bruxa e a enviamos de volta ao corpo, assim tbm fizemos com o marido dela, que estava desdobrado nas duas frequências relatadas. Resgatamos tbm as vítimas do trio de bruxos que estavam do lado de fora da caverna.


A bruxa e seu marido da vida atual são espíritos que se encontram em desarmonia há várias vidas. Antes daquela onde ela o mutilou, já haviam sido casados em outra vida, sendo que ele flagrou ela o traindo com outro homem e a matou, tendo então castrado o amante dela. Provavelmente ainda vão se encontrar em muitas outras vidas até conseguirem se harmonizar karmicamente.


Os dois bruxos podemos dizer que estavam em "fim de carreira". Já não tinham força para afastar os espíritos de suas vítimas e por isso precisavam muito da bruxa, que estando encarnado lhes fornecia a energia de que precisavam. Por este motivo, quando ela se casou os problemas se intensificaram para ela, pois eles receberiam menos "atenção" sexual dela, além do que as obrigações do dia-a-dia acabariam por reduzir os momentos de desdobramento inconsciente dela, reduzindo mais a cota de energia de que dispunham.


A situação da consulente é típica. Foi bruxa e através de magia negra e sacrifícios humanos gerou um karma muito negativo. Veio com mediunidade para poder amenizar sua situação cármica mas aparentemente não está fazendo dessa faculdade o uso devido, o que fatalmente vai provocar muitos desdobramentos inconscientes e a abertura de várias frequências de vidas passadas. Por ora, o que ela tinha de merecimento para ser feito era isso, lhe tiramos dessa frequência de bruxa, prendemos seus antigos comparsas, libertarmos seu marido e resgatamos muitas vítimas dela do passado. Sem o uso adequado da faculdade mediúnica a consulente não vai conseguir ter um vida tranquila.


Abraço.


Gelson Celistre



sábado, 14 de janeiro de 2012

A viagem astral - parte 2/2

Leia antes A viagem astral - Parte 1

A vítima

Ao sintonizar com o consulente o encontramos em um cemitério, dentro de uma cova, cercado por vários espíritos disformes e rastejantes, que o vampirizavam. O que ele percebeu durante a viagem astral como sendo um trailer ou uma kombi na verdade era um túmulo, onde ele estava preso desde a tal viagem.

Quando disse à medium para soltá-lo, um espírito, dentre vários que estavam ali, um "malandro" metido a exu e fumando um charuto, se manifestou pela psicofonia dela e dialogamos um pouco, cfe abaixo.

- Ninguém se mete nessa banda, ele é nosso e daqui ninguém vai tirar! Ele é um dos nossos! Não se meta onde não foi chamado, vc não é bem-vindo aqui! Nós temos como mantê-lo aqui e vc não tem como fazer nada!, disse o espírito malandro;

- Aham, respondi;

- Me parece que vc conhece a lei e sabe que quem deve paga de um jeito ou de outro, e sabe que por conta das dívidas que ele tem é que podemos mantê-lo aqui!

- E vc deve conhecer a lei que diz que se eu quiser e puder eu faço!

- Daqui ninguém vai tirar ele, não tem quem tire!

- Vamos ver então, quem vai me impedir?

- Eu vou impedir vc, vc não é ninguém e não pode nada nem em outro lugar, quanto mais aqui! Vc vai é acabar igual a ele, isso sim! Já falei que não existe quem tire ele daqui!

- Aham.

Enquanto eu conversava com o malandro metido a exu a médium paralisou um outro espírito que vigiava a cova do consulente, ele estava com os pés e mãos amarrados e vários espíritos deformados se jogavam sobre ele para sugar-lhe o fluído vital. Afastamos esses seres e o retiramos dali. A energia do local era fétida, causando extremo mal-estar na médium, enjôo, etc.

Enquanto isso o tal malandro, que deixamos falando sozinho, ainda estava por ali perturbando e deixei ele falar novamente através da médium:

- Vc acha que pode me deter? Nem vc nem ninguém!!! Acha que essa aqui tem força pra fazer alguma coisa comigo? Tolo... nem ela nem vc... e nem ninguém... disse novamente o espírito malandro;

Como paciência nunca foi o meu forte, disse a ele ficar quieto no canto dele antes que eu lhe desse um paratequieto. Ele tentou agredir a médium no astral mas ela mesma o prendeu. Com ele preso vários outros seres rastejantes e deformados saíram de algumas covas e tbm tentaram atacar a médium, sendo todos contidos e presos, na verdade pareciam zumbis.

O consulente foi enganado por este ser, o malandro metido a exu, que se fez passar por seu "guia", o intuindo a estudar e tal, pq é o que se espera de um "mentor". Foi esse mesmo espírito quem direcionou o consulente para estudar e praticar viagem astral. Os espíritos que ele disse ter sentido quando voltou pro quarto na verdade eram os seres que estavam na cova com ele, pois ele não havia saído de lá até efetuarmos o atendimento. 

Quando se apavorou e pediu ajuda ao tal guia, que não apareceu, e depois a São Jorge (Ogum), não foi o que fez com que ele dormisse, e sim pq ele saiu dessa frequência e sua consciência passou para outra, onde o encontramos tbm.

O algoz

Após libertarmos o consulente da cova do cemitério, vimos que ele tinha outra frequência aberta, relativa a uma vida passada onde foi bruxo. Uma das atividades do consulente naquela vida consistia justamente nisso, em desdobrar as pessoas e aprisioná-las no castelo onde morava, onde as vampirizava, sugando-lhe as energias vitais (ectoplasma).

Logo que a médium chegou no castelo ele (o consulente desdobrado como bruxo) tentou hipnotizá-la e fazê-la adormecer, para tbm aprisioná-la. Ele é gordo, tem os cabelos grisalhos desgrenhados e veste uma túnica cinza. Quando percebeu que a médium conversava comigo tentou me desdobrar e aprisionar tbm.

Nesse momento eu cheguei no castelo com uma supraconsciência minha, de mago, ele tentou me atacar mas eu o paralisei. Apagamos essa frequência da mente inconsciente ativa do consulente e o enviamos de volta ao corpo.

Após isso nos dirigimos a um dos aposentos do castelo onde havia muitas pessoas desdobradas, em um tipo de transe, e as enviamos de volta aos seus corpos físicos. O castelo foi então destruído.

O tal malandro metido a exu, que já havíamos prendido no cemitério, foi o grande "guia" do consulente neste processo. São dois espíritos que já se aliaram muitas vezes para fazer o mal e nessa vida onde o consulente era bruxo o malandro era seu assistente.

As aparições como preto-velho no centro kardecista foram justamente para afastá-lo de lá, para sozinho ele o poder influenciar mais. Os estudos sobre viagem astral era pq ele queria abrir essa frequência onde o antigo comparsa era bruxo e tinha algum poder, para se beneficiar disso, vampirizando tbm as pessoas que o bruxo desdobrava e levava para o tal castelo.

A prisão do consulente na sepultura do cemitério, sendo vampirizado por seres disformes, era uma espécie de "ponte vibratória" para ele poder abrir a frequência de bruxo, e era possível justamente pq o consulente fazia isso naquela vida. Realmente ele podia manter o consulente ali por conta de seu karma, mas a função principal era que assim ele tbm rebaixava muito a frequência do consulente e isso facilitava a sintonia com aquela outra vida.

Esse foi o motivo dele conseguir dormir, ele passou sua consciência para a frequência de bruxo e parou de sentir o mal-estar, pois como bruxo ele era que fazia o mal aos outros. O malandro na verdade não tinha poder algum, por isso arrotava tanta bravata, mas foi esperto o suficiente para ativar a frequência de bruxo do consulente e se beneficiar dela. Lógico que os efeitos na saúde do corpo físico do consulente não lhe importavam em nada pois se ele desencarnasse eles procurariam outros meios de sobreviver no astral.

Percebemos que o consulente ainda tem muitas frequências abertas, extremamente negativas, relativas a vidas passadas onde ele fez o mal mas é preciso que ele se modifique, se firme no caminho de sua reforma íntima, e obtenha merecimento para se libertar delas.

Em uma dessas vidas o consulente foi novamente um bruxo, um conhecido feiticeiro na região onde morava, e enganou muitas pessoas, estando karmicamente predisposto nessa encarnação a ser enganado tbm, motivo pelo qual o aconselhamos a estar sempre atento, pois quem caminha procurando "atalhos" sempre acaba sendo vítima de charlatões. 

Reforma íntima não tem atalhos, cursinhos, viagens astrais, feitiços, mantras, decretos, etc, é trabalho e dedicação. Não se corrige vidas e vidas em desatino em uma semana ou um mês, é preciso enveredar no caminho do bem e ter paciência pois algumas oportunidades de resgate só nos surgem depois de muitos anos de trabalho dedicado.

O ideal é ter humildade e procurar um centro onde possa trabalhar sua mediunidade e fazer alguma coisa de útil com ela, ou seja, a caridade desinteressada no auxílio aos espiritos sofredores. O que podia ser feito pelo consulente no momento, dentro do merecimento dele, foi feito. Agora é preciso que ele faça sua parte, com trabalho, estudo e dedicação, para que obtenha merecimento e possa resgatar mais débitos de suas vidas passadas.

A mediunidade não é um dom do qual o médium pode se servir quando bem entende, ela é um karma negativo e se não for utilizada da maneira correta pode afundar mais a pessoa em dívidas (karmicamente). Entretanto, se bem utilizada pode alavancar o desenvolvimento espiritual do médium.

Muitas pessoas com mediunidade procuram caminhos alternativos, que geralmente envolvem vaidade, orgulho e dinheiro, como jogar tarot, reiki, xamanismo e outras terapias onde acabam sendo instrumentos de espíritos pouco evoluídos, perdendo uma grande oportunidade de progredir espiritualmente e aumentando seu débito cármico.

A viagem astral pode ser algo interessante mas a pessoa vai ir para onde sua energia a situa, no caso nosso consulente foi para uma cova num cemitério. A maioria que consegue alguma consciência durante a projeção fica aqui pela crosta ou cai para regiões mais densas do umbral. Outros tantos imaginam encontrar personagens famosos, mestres e outros, que não passam de espíritos mistificadores que se divertem as custas desses projetores e lhes roubam as energias.

Para finalizar, queremos deixar claro para os leitores que "mentor" tem quem atingiu algum nível espiritual acima do egoísmo medíocre e que faz alguma coisa pelos seus semelhantes, pessoas que possuem uma importância dentro da coletividade e que exerçam uma atividade que necessite de um auxílio especializado, como Chico Xavier, citando um exemplo do meio espírita.

Quando muito temos espíritos amigos de outras vidas que querem nosso bem e eventualmente conseguem nos auxiliar nos intuindo alguma coisa, em questões que não sejam parte de nossa provação kármica, o que já reduz bastante as possibilidades.

Pessoas comuns que só pensam em si e em seus interesses a maior parte do tempo não possuem um mentor com dedicação exclusiva. É preciso compreender que a Lei divina funciona perfeitamente e que a maioria das pessoas transita pela vida no "modo automático", só lembrando do tal "mentor" quando está em dificuldades ou quer alguma coisa. Para se obter algum "favor" especial é preciso que tenhamos merecimento, ou seja, que tenhamos obtido algum crédito karmico através de nossas ações que permita recebermos algo fora do roteiro.

Muitas situações em nossa vida, por mais desagradáveis que sejam, teremos que passar e não vai ter mentor que evite isso. Lembremos que este plano é de aprendizado, principalmente pela dor, pois somos todos espíritos renitentes no mal e que vimos há várias e várias vidas agindo com egoísmo. Não basta agora eu achar que "mereço ser feliz" pq nessa vida eu "não faço mal a ninguém" pois nosso saldo kármico é negativo. 

Não basta apenas não fazer o mal, para avançar é preciso fazer o bem.

Abraço.

Gelson Celistre.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

O cientista nazista

Em outra vida passada o monge pederasta (vide post anterior http://apometriauniversalista.blogspot.com.br/2011/10/o-diario-do-herege.html foi um cientista nazista e após o desconectarmos daquela frequência de monge o vimos num campo de concentração. Ele fazia experiências com os olhos das pessoas, algo meio parecido ao que o Mengele fazia e talvez até fosse auxiliar dele. Ele matou muitas pessoas em seus experimentos e algumas em particular foram mostradas ao médium.

Uma dessas pessoas era um homem já de certa idade e estava preso em uma cadeira, parecida com a de dentistas, e o cientista pinga um líquido nos olhos dele, que começa a gritar de dor. A parte branca dos olhos do tal homem ficam vermelhas e os olhos dele começam a inchar.

Após isso, o cientista ordena a dois soldados que o retirem dali e o coloquem em frente a um desses aparelhos que os oftalmologistas usam para examinar os olhos, um Refrator Green, mas mais antigo comparado aos atuais. Os olhos do homem ficaram totalmente deformados. O cientista utiliza uma máquina fotográfica para tirar uma fotografia do rosto desse homem, para registrar mo efeito do liquido utilizado por ele no experimento nos olhos dele. Depois ele ainda fez algumas anotações sobre o experimento e pediu aos soldados que levassem o homem embora e lhe trouxessem uma mulher e uma criança.

Refrator Greens
Ele repete o experimento com essa mulher, só que nela usa um líquido diferente do anterior. Logo após ele pingar o líquido nos olhos dela eles ficam opacos, sem brilho, e em seguida a mulher começa a gritar que não está enxergando nada e pergunta desesperada o que ele fez com os olhos dela e se ela vai voltar a ver. Ele nem responde e manda os soldados a colocarem em frente ao refrator, ele examina os olhos dela, tira uma fotografia e novamente faz anotações sobre o experimento. A mulher é levada pelos soldados e ele vai agora utilizar a criança no experimento.

O líquido que ele vai testar na criança é mais escuro e para manuseá-lo o cientista nazista coloca uma luva bem grossa. A criança apavorada e chorando muito é presa na cadeira e amordaçada. Logo que o cientista pinga o líquido num dos olhos da criança ela desfalece. O cientista levanta a pálpebra dela para examinar o olho e ele parece que derreteu, o que o deixa muito irritado, pq esperava outra reação. Ele ordena aos soldados que descartem aquele corpo e diz, friamente: "Esse está perdido!". Um dos soldados pega o corpo desfalecido da criança e o leva para outro local, onde há uma pilha de corpos mortos amontoados, e joga a criança ali. Esses corpos amontoados serão incinerados.

Isso ocorreu na vida passada do nosso velho monge pederasta (após a vida que ele era monge), mas ele ainda se desdobra e vai para um campo de concentração no astral e repete lá suas experiências. Em função do processo de resgate cármico pelo qual ele está passando, aquela criança e a mulher que ele mutilou e matou em suas experiências, são sua filha e esposa na encarnação atual.

Nos desdobramos e invadimos o campo de concentração no astral, onde além desse cientista, que está encarnado e atuava ali em desdobramento inconsciente, havia vários outros espíritos, alguns outros como ele, encarnados desdobrados, e vários desencarnados, principalmente os soldados. Me aproximei da sala onde ele fazia experimentos com alguns espíritos ali e eles se assustaram, tanto o cientista quanto suas cobaias, mas prendemos os soldados e o cientista, que já tentava fugir por uma porta lateral.

Ordenamos ao cientista que esqueça desse lugar e não busque nenhum outro semelhante, pq vamos destruir esse lugar e ele não vai mais poder voltar ali. Ele fica muito irritado com isso pq na mente dele acredita que vai conseguir descobrir uma "cura" para o problema de visão que tem em seu corpo físico. Mas irritado ou não apagamos sua mente, ele começa a ficar sonolento e o encaminhamos de volta ao seu corpo físico.
Nesse campo de concentração havia muitos espíritos presos em jaulas, que foram libertados, e tbm resgatamos os espíritos que estavam todos amontoados aguardando a incineração. A maioria era de espíritos desencarnadas que não conseguiram ainda superar aquele episódio trágico em função dos sentimentos negativos de ódio e raiva contra seus algozes. A criança estava desdobrada ali naquela pilha de corpos e foi encaminhada separadamente para seu corpo físico.
Mas sabemos que nesses casos geralmente há um comandante que é desencarnado e saímos em busca dele. Logo o encontramos em uma outra sala. Ao nos ver ele se assusta e tenta acionar um alarme mas o paralisamos e prendemos, sem lhe dar conversa. Os guardiões chegaram para levá-lo e tbm para levar os espíritos resgatados. O campo de concentração foi incinerado numa grande explosão e desaparece.

Este caso é interessante pq está bem visível a questão cármico, de ação e reação, e demonstra como é comum que nossos familiares mais próximos representem nosso maior resgate cármico em nossa encarnação. Muitas pessoas passam a vida tentando descobrir qual a sua "missão" e não percebem que sua missão principal é conviver bem, com amorosidade, com as pessoas que lhe são mais próximas, pois assim estarão transmutando os sentimentos negativos que todos trazem consigo de vidas passadas.

Abraço.

Gelson Celistre

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Perna de pau

A consulente solicitou atendimento em razão do que segue: "Faz em torno de 70 dias que não consigo mais andar, pois tenho uma dor terrível na lombar que vai até a ponta do pé na minha perna direita. Consultei o médico e ele me deu medicamento... tomei toda essa medicação mas a dor persiste, e de uns quinze dias para cá a minha perna direita dói muito principalmente na canela, no tornozelo e embaixo do meu pé. A minha perna parece estar dentro de um bloco de gelo, não consigo dormir de tanta dor. "

Durante a consulta tbm relatou que há cerca de três anos começou a ter vários problemas de saúde, relatou inlcusive que foi mordida por uma aranha na região próxima a virilha que lhe abriu uma ferida muito feia e que ainda não cicatrizou.

Ao abrimos a frequência da consulente vimos várias situações onde ela estava "trabalhando" em desdobramento inconsciente, numa como uma bruxa, em outra como um dragão, etc.. Nessa frequência do dragão inclusive havia um espírito ao lado dela se apresentando como um preto-velho, que na realidade tbm era um dragão disfarçado. Mas a frequência mais curiosa da consulente e que era a responsável mais direta pelos problemas de saúde pelos quais ela estava passando, foi uma que relato a seguir.

A consulente há alguns séculos era um homem e era marceneiro. Sua principal ocupação parecia se a confecção de "pernas de pau", principalmente para marinheiros, geralmente piratas, que perdiam a perna por algum motivo qualquer, como em batalhas, por doenças, etc.

Ocorre que mesmo naquela época perder um perna não era algo que acontecia com tanta frequência e, como ele ganhava um bom dinheiro com isso, ele começou a "angariar" clientes de uma forma pouco ética. O tal marceneiro aproveita-se dos marinheiros que bebiam até cair desacordados pelo cais e colocava bichos peçonhentos para lhe picar uma das pernas, a fim de que ela inflamasse, apodrecesse ou gangrenasse, e o sujeito tivesse que amputá-la.

Ele colocava os insetos peçonhentos, principalmente aranhas venenosas, dentro das calças dos marinheiros desacordados, e tentava fazer com que elas picassem várias vezes na mesma região, mas as vezes elas picavam em outras partes do corpo tbm, provocando doenças em outra parte do organismo da pessoa.

O marceneiro era tão "astuto" que para ninguém desconfiar de nada fez o mesmo com o próprio filho, uma criança ainda na época. Ao final daquela existência o marceneiro contabilizou 15 homens, contando com o próprio filho, que ele provocou a amputação da perna, sem contar outros que vieram a morrer sem que ele tenha lhe vendido alguma perna de pau, pois foram picados pelos insetos peçonhentos em outras partes do corpo e faleceram.

No astral encontramos essas 15 vítimas todas junto à consulente, se comprazendo em vê-la sofrer. Desses o que estava mais transtornado emocionalmente era o que foi seu filho e provavelmente foi ele quem reuniu o grupo no astral e lhes contou que a perda da perna deles foi provocada pelo então seu pai. Este, para auxiliá-lo em sua recuperação, fizemos esquecer o que aconteceu antes de nossa equipe levá-lo.

Esta situação demonstra bem como se processa o retorno cármico de nossas ações de vidas passadas e como elas influenciam em nossa vida atual. Não temos como saber o quanto de seu karma relativo a este episódio a consulente já resgatou e portanto não podemos afirmar com precisão se ele vai ter uma melhora definitiva ou não, mas a influência externa que ainda havia foi retirada. Se não houve tempo ainda para que essas energias provocassem um dano permanente no organismo físico a recuperação pode ser total, mas se já um comprometimento do físico ela pode ficar com alguma sequela.

Abraço.


Gelson Celistre 

segunda-feira, 25 de julho de 2011

O aprendizado pela dor

Existem situações pelas quais nenhum de nós gostaria de passar. Por mais que a gente saiba que a vida não acaba aqui, que existe vida após a morte, que vamos nos reencontrar com nossos entes queridos do "outro lado", etc., ninguém gostaria de perder um filho de repente, assim de uma hora pra outra, ainda mais uma criança.

Esta foi a triste situação pela qual está passando o consulente pois há pouco mais de dois meses, sua filha de  5 anos, que nunca havia tido nenhuma doença grave, teve um mal-estar súbito e morreu em menos de 5 minutos por parada cardíaca, sem que os médicos tenham descoberto o motivo. Ele relatou tbm que quando era criança, em torno de 4/5 anos, ele começou a pensar na morte e sentia um frio por dentro, uma sensação de vazio, como se a morte fosse o fim de tudo. Segundo ele esse sentimento sempre o acompanhou mas está lhe incomodando muito agora que perdeu a filha, apesar dele estar estudando a doutrina espírita.

Todos nós cometemos erros em nossas vidas passadas mas a lei de ação e reação, tbm conhecida como karma, sempre nos oportuniza uma reparação em uma vida futura. A lei é corretiva e não punitiva, mas em muitas situações nós só aprendemos sentindo na própria pele o que fizemos aos outros, ou seja, aprendemos pela dor.

Ao abrirmos a frequência do consulente nos deparamos com a situação de vida passada que gerou este "resgate" na vida atual dele. Ele foi seminarista e trabalhava num orfanato mantido pela sua Congregação e, não soubemos pq motivo, ele matou por envenenamento dezenas de meninas órfãs que viviam ali. Ele misturava veneno em remédios e alimentos destinados às meninas, aleatoriamente, e se comprazia em ficar observando-as e tentando adivinhar quais morreriam.

O local ainda estava plasmado no astral com dezenas de espíritos, das meninas, ainda presos lá, em grande sofrimento. Os médiuns sintonizados com essa frequência sentiram fortes dores abdominais, que era o que sentiam as meninas antes de morrer. Resgatamos esses espíritos e destruímos o local. A filha do consulente foi uma das meninas que ele matou por envenamento naquela existência.

Quando o consulente entrou na sala de atendimento estava acompanhado de um ser meio peludo, que ficou atrás dele e com a mão em seu ombro. Promovemos a incorporação dele, que disse estar apenas "fazendo seu trabalho", que seria evitar que o consulente falasse algo que não devia. Conversei um pouco com o tal ser tentando saber para quem ele trabalhava, que ele disse não saber, mas disse que esses outros seres estão "cuidando" da família dele.

Pedi aos médiuns que localizassem a família que estaria sendo cuidada e eles a encontraram num local umbralino, relegada à própria sorte. Resgatamos a familia e ele, percebendo que o enganaram, nos mostrou o ser de quem recebia ordens e através desse localizamos várias bases e laboratórios trevosos, com muita gente encarnada desdobrada.

Descobrimos que as energias vitais (ectoplasma) que eles coletavam nesses locais eram direcionadas para várias pirâmides espalhadas pelo astral. No interior dessas pirâmides, bem no centro, havia uma mesa redonda, com sete espíritos sentados ao redor, de costas para o centro, que recebiam em suas cabeças a energia da pirâmide, uma espécie de amplificador humano de energia, e a direcionavam para a mesa, onde abaixo havia um espírito com o corpo todo enfaixado, como uma múmia, e coberto por um manto negro com capuz.

Puxamos uma dessas múmias encapuzadas para tentar descobrir alguma coisa mas ela estava irredutível. Retirei o manto e as faixas e descobrimos que se tratava de um ovóide com algum objeto, possivelmente eletrônico, implantado em seu interior, que servia para manipulá-lo à distância. Ele tinha noção do que era (um ovóide) e o implante lhe permitia mais liberdade do que ele teria nessa condição.

Rastreando o objeto encontramos uma pirâmide maior no interior de uma grande caverna onde o mentor de toda essa operação estava. Era um ser muito antigo aqui na Terra e sem uma "forma"definida, além de uma mancha escura. Por conta das pirâmides e das múmias achei que ele estava sem reencarnar desde à época do antigo Egito mas ele disse que usava a forma (pirâmide) apenas para coletar energia e rastreando a mente dele vimos que na época em que os humanos ainda habitavam as cavernas ele já possuia laboratórios e bases no astral. Deve ter sido exilado aqui há milênios e conseguiu evitar a reencarnação até agora pois não conseguimos achar nenhuma vida "física" dele aqui na Terra. Foi preso e será exilado.

Uma curiosidade é que os laboratórios desse ser estavam ligados com vários laboratórios farmacêuticos aqui da Terra, e o "produto" principal que esse ser negociava era a fórmula de remédios para o estômago. Por estar há muitos milênios aquí na Terra ele tinha conhecimento sobre plantas já extintas no plano físico, as quais ele tem o material genético no astral, e que ele inspira aos farmacólogos para a criação de remédios estomacais. O ruim é que cada pessoa que ingeria um comprimido desse remédio criava uma conexão com esses laboratórios no astral e passava a ser desdobrada e vampirizada, tendo sua energia vital sendo canalizada para as tais pirâmides e por fim para ele mesmo. A quantidade de pessoas encarnadas ligadas a esse ser o alimentando era de centenas de milhares.

Quem utilizava os remédios para o estômago
"criados" por este ser se tornava vítima de vampirização.
A esposa do consulente estava desdobrada num hospital de base trabalhando como enfermeira, profissão que ela teve em sua encarnação passada na Alemanha nazista. Ela participava como assistente em pesquisas genéticas com crianças e a informação que nos foi passada é que as experiências que ela fez na  vida passada provocaram uma anomalia genética que ela transmitiu à filha, o que motivou a morte dela.

Invadimos a tal base mas fomos identificados e soou um tipo de alarme, que provocou a explosão de várias salas onde arquivavam os resultados de suas pesquisas e trabalhos. Como eles sabem que estão sendo localizados e suas bases sendo destruídas, estão criando essas bases sem as conectar com uma base central. Os dados coletados e obtidos com as atividades e experiências feitos em determinada base são coletados de forma a não deixar rastros que possam ser seguidos, assim com os comandantes de cada base não possuem informações sobre outras bases, nem sobre atividades nem sobre localização.

Prendemos os nazistas desencarnados que estavam lá, e os muitos que eram encarnados tiveram suas mentes apagadas e foram enviados de volta a seus corpos. A esposa do consulente "deu trabalho" para sair pq não queria abandonar suas atividades. A perda da filha por motivo médico desconhecido aumentou em seu inconsciente o desejo de realizar experiências genéticas, que era o que ela fazia na tal base em desdobramento.

Os médiuns perceberam a presença de espíritos "de terreiro" e fomos averiguar. Na casa do consulente havia vários deles, "trabalhos" e coisas afins. Foram presos e a casa foi limpa. Descobrimos que esses seres eram ligados a trabalhos feitos em cemitério e que se conectaram com o consulente e sua esposa quando da morte da filha deles (a tristeza baixa o padrão vibratório e esses seres conseguem se aproximar e entrar em sintonia).

Por fim encontramos a filha do consulente presa em seu próprio túmulo, acuada por dois seres metidos a exus, portando lanças, que a impediam de sair do túmulo, que ela via apenas como um local escuro. Ela estava muito assustada mas uma das médiuns a pegou nos braços e a entregou a um dos membros da nossa equipe espiritual, não tinha noção de estar morta e tbm não dissemos a ela no momento do resgate. Apenas a resgatamos e confortamos, oportunamente ela saberá o que ocorreu.

Pelo que o pai falou sobre ela e pelo que os médiuns perceberam, é um espírito que sabia o tipo de resgate que teria que realizar nessa vida e que não se revoltou, ao contrário, levou muita alegria e amor aos que conviveram com ela. Apesar de estar "presa", os espíritos malignos não conseguiam fazer mal a ela e esse período de pouco mais de dois meses que ficou nessa situação deve ter sido para ela resgatar mais alguma coisa de vidas passadas.



Gelson Celistre.

terça-feira, 7 de junho de 2011

A cada um segundo suas obras - Parte 1

É muito grande o número de pessoas que enfrentam enormes dificuldades na vida e que não conseguem enxergar que é tudo consequência de seus atos. Na maioria das vezes nem é preciso se ver alguma vida passada da pessoa para entender a razão de seus problemas, basta um histórico da vida atual.

A Lei Maior a que estamos submetidos determina "a cada um segundo suas obras" e tudo o que semeamos haveremos de colher, nessa ou em outras vidas, não só aqui no plano físico, mas tbm na dimensão astral, que para a maioria das pessoas é um local de sofrimento, muito pior do que qualquer situação que se possa viver aqui no plano físico da Terra. 

O consulente, um homem na faixa dos 45/50 anos, nos procurou com os seguintes problemas: "Sou pai de dois filhos e estou há oito anos desempregado... Receberemos agora a última parcela do seguro-desemprego (mínimo) que a minha esposa recebe, pois também está desempregada. ...Sofro terrível obsessão e por várias vezes, já acordei aprisionado em um negro campo de força e a negra entidade autora, de pé ao lado da cama. ...Sou também medium, mas meus mentores já demonstraram à saciedade que não têm capacidade de me ajudar. Já mudei meu modo de ser, envidando esforços hercúleos pela minha reforma interior e exerço a mediunidade de doutrinador, com muito amor. Há meio ano, aproximadamente, surgiu uma dor na minha perna direita, que por meses, quase me impediu de andar e atualmente dói dia e noite." 

Os problemas

Por mais que entendamos que nem sempre é fácil se conseguir um emprego, ficar oito anos desempregado tendo uma família para sustentar nos parece uma situação onde a pessoa não quer trabalhar, não aceita qualquer tipo de trabalho, quer escolher emprego, geralmente, algo "à sua altura". Esse tipo de situação que envolve "dificuldades" financeiras é típico de pessoas que tiveram algum poder no passado, que não precisavam realmente trabalhar para se manter, que abusaram dessa condição, geralmente com a exploração do esforço alheio, e que agora enfrentam o retorno cármico de seus atos, cujo aprendizado é a necessidade de trabalhar, de envidar esforços próprios, para poder se manter.

O consulente está desdobrado numa região umbralina

Ao se conectar com a situação, o médium viu o consulente se arrastando com grande dificuldade por um local muito denso, pantanoso. O médium sentiu muitas dores pelo corpo nesse momento, uma vontade muito grande de chorar e um ódio maior ainda, como se fosse consumi-lo.

Logo em seguida incorporou uma entidade com a qual dialoguei, eis alguns trechos de nossa conversa:
  
- O inferno desse desgraçado nem começou, ele nem imagina o que ainda espera por ele... desgraçado, mil vezes... ele ainda vai sofrer muito.... não viu nada... ele não tinha nada que ter procurado vc... mais ele me paga por isso...


- Me diga o que vc tem contra ele, perguntei-lhe

- Não vou dizer nada, isso não te diz respeito, mesmo que vc me pegasse não sou o único atrás dele... quero é sair logo daqui, infeliz, vc tem que me soltar... não quero ficar aqui...

- Vc vai contar agora, insisti...

- Vc vê esses milhares que estão aqui nesse lugar terrível onde ele anda hoje? pois é... foi ele quem os colocou aqui, é por causa desse desgraçado que todos estão aqui... mas ele vai pagar por tudo... ele escravizou, usou da maneira que bem quis, com aqueles rituais (de magia negra) que ele fazia... usou a muitos para levar o mal que ele fazia adiante... e depois fomos jogados aqui nesse inferno em que vivemos, atormentados pelo ódio que sentimos... mas não vou sair de perto dele enquanto ele não pagar por tudo que fez... o ódio me consome...

Nesse momento, mesmo muitos não querendo sair dali, alimentando-se mutuamente pelo ódio que nutriam pelo consulente, nossa equipe espiritual recolheu a todos e os levou para tratamento. O médium então viu cenas da vida do consulente onde ele gerou todo esse karma negativo. 

O bruxo

O consulente era um bruxo e estava numa floresta, era alto e tinha a cabeça raspada, usava um grande colar no peito e comia carne humana crua, suas mãos estavam ensanguentadas e ele estava rodeado por várias bruxas. Vários seres escuros, alguns pairando sobre eles, outros rastejando, se aproximam para o banquete de sangue para o qual foram invocados. Corpos mutilados estão espalhados pelo chão e seres sombrios se debruçam sobre eles para lhes sugar o sangue e os fluídos vitais.

Muitas dessas bruxas, assim como o consulente, estão encarnadas agora, mas se desdobram e voltam a este local plasmado no astral para reviver aqueles momentos juntamente com vários outros espíritos desencarnados. A vampirização é tão grande nesse local que o médium enxerga seu próprio ectoplasma saindo de seu corpo e sendo sugado por aquele amontoado de criaturas vis e sanguinárias, sente-se mal, enfraquecendo, e sente muita dor. O médium desdobrado nesse local hediondo cai desfalecido ao chão, esgotado em suas energias por essa orda de bruxos e vampiros.

Nesse momento, em desdobramento supraconsciente, eu me coloco ao lado do médium para protegê-lo. Eles tentam nos atacar mas nossa equipe está de prontidão e as energias de ambos os grupos se chocam. A equipe de guardiões invade o local, todos com uniformes como fardas, e prendem a todos.

O ser hediondo

Um ser hediondo é visto pelo médium, ele tem grandes asas como as de um morcego e ostenta grandes chifres em sua cabeça. O médium sente fortes dores no estômago e pressão no peito, dificultando sua respiração. Este ser está numa frequência mais  baixa que essa em que nos encontramos e o médium é puxado para esta outra dimensãoe sente como se sua cabeça fosse explodir. O ser o paralisa e ele sente uma dor quase insuportável, mas o médium é apenas uma isca...


Seres hediondos com asas e chifres são comuns nas
regiões umbralinas mais densas e nas zonas abissais.

O ser hediondo se apossa do corpo do médium e se dirije a mim, dizendo:

- Vc deve se aliar a mim... juntos seremos invencíveis...

- E pq eu me aliaria a um ser mais fraco do que eu, respondi.

- Vc estará melhor comigo do que com esses que te cercam, hahahahaha... pq me subsestima? Vc não tem mais poder do que eu... vc perdeu muito do poder que realmente teve um dia... acaso vc não percebe como nós podemos acessá-lo? É muito fácil fazer isso através dos fracos que te procuram... - Acaso vc não sente o quanto as trevas tem te rondado, te buscando para o seu devido lugar? As trevas nunca irão se esgotar nesse plano e vc sabe muito bem disso... enquanto os fracos existirem as trevas tbm existirão... - Não se engane, seu lado escuro ainda é maior, vc ainda tem como voltar, vc ainda não está "perdido"... volte enquanto é tempo e recupere os seus poderes...

- Eu tenho os poderes que preciso para realizar meu trabalho, respondi.

- Vc já foi muito longe, deve parar enquanto é tempo... muitos te querem...

Nesse ponto emiti uns comandos retirando as asas e os chifres da entidade, até deixá-lo como uma aparência humana, que era a de um homem alto e magro. Em seguida apaguei a mente dele e ele foi levado pelos guardiões.

Abraço.

Gelson Celistre

sábado, 8 de janeiro de 2011

O prior

Muitas pessoas se sentem perdidas na vida, com aquela sensação de "não pertenço a este mundo, nunca se sentiram como se pertencessem a algum 'grupo', seja o grupo familiar, os colegas de escola, trabalho, etc. As relações amorosas seguem o mesmo padrão, não costumam "dar certo"com ninguém, e por aí vai.

Esta era a situação do consulente, que tem mais de 40 anos e é solteiro, e além disso tbm tem dificuldades de aceitação da sua condição sexual, pois possui desejos homossexuais mas não consegue lidar bem com isso. Tbm tem problemas de saúde, notadamente na coluna cervical.
Vive com os pais, sendo que seu genitor faleceu há cerca de dois anos, depois de ter padecido por muitos anos com câncer.

Quando se lida com atendimentos espirituais há algum tempo, logo que a pessoa nos contacta e relata seu problema percebemos do que se trata e que tipo de situações estão envolvidas em seu resgate kármico, bem como o tipo de seres que a acompanham. Entretanto, o que o motivou a nos procurar foi algo que lhe disseram em um atendimento espiritual. O consulente parece ter uma curiosidade sobre o mundo espiritual e já andou atrás de respostas em cartomantes, terreiros, videntes, etc.

Foi num desses locais, um centro espírita, onde ele foi em busca de uma consulta, que lhe disseram algo que o deixou muito perturbado. No tal atendimento disseram a ele que numa vida passada ele fora um soldado que matava as pessoas com um lança-chamas, e que seu "karma" nessa vida era sofrer um acidente com graves queimaduras, mas que ele não morreria em função disso, viveria com o corpo todo deformado pelo corpo por muito tempo ainda.

O consulente acreditou piamente na veracidade dessa informação ele passou a se preocupar muito com esse seu "karma", pois preferiria morrer a viver deformado. Foi aí que ele entrou na internet e começou a pesquisar sobre karma, achou um texto meu sobre os tipos de karma no meu blog de TVP e resolveu me ligar para marcar uma consulta de regressão comigo. Entre ler meu texto e me ligar ele demorou em torno de um ano, e por telefone não conseguiu exprimir esse seu drama. Conversamos e pedi a ele que viesse na semana seguinte em nossa reunião de apometria. O que encontramos é o que está abaixo:

     O consulente em determinada vida passada era o líder de uma seita que realizava sacrifícios humanos. Eram muito sanguinários, abriam as vítimas com adagas e comiam os órgáos internos das vítimas e bebiam seu sangue. Nessa frequência havia uma enorme nuvem de seres ligada ao consulente, antigas vítimas de seus rituais mortais, dentre eles, seu pai falecido (que era membro da seita naquela existência) e sua mãe em desdobramento inconsciente (foi uma das vítimas da seita). 

   Essa nuvem negra de seres estava ligada ao consulente através de vários tubos que saíam dessa
nuvem e se ligavam no pescoço do consulente. Tubos retirados e todos os seres resgatados.
Ingenuamente o consulente acreditava que seu falecido pai estava "bem"pq conversou com ele antes de morrer sobre reencarnação, espiritismo, etc., entretanto, logo que ele morreu foi sugado para a nuvem de energia densa formada pelas antigas vítimas da seita de que ambos, pai e filho, faziam parte, e ficou tbm vampirizando o filho. Interessante notar que o pai do consulente teve cancer na boca, o que estava ligado diretamente com essa vida passada de canibalismo dos dois.

     Em outra frequência do consulente havia um ser, antigo colega dele de experiências macabras, que vampirizava pessoas que se encontravam em tratamento em um hospital do plano físico onde eles trabalharam em vida passada recente. Esse ser se aproveitava do desdobramento induzido aos pacientes pelos remédios ministrados para sugar suas energias. No umbral ele tinha uma rede de laboratórios e uma pequena cidadela com o de sempre, vários espíritos presos, cobaias, tanto de pessoas "mortas" quanto de encarnados desdobrados. Esse ser era muito "trevoso" e tentou "negociar"conosco, nos oferecendo "sociedade", mas foi adormecido para náo dar trabalho e levado pela equipe espiritual.

      Os médiuns perceberam que havia partes faltando no corpo perispiritual do consulente e verificando descobrimos um ser que estava retirando partes dos órgãos vitais do perispírito do consulente para criar um corpo astral para ele próprio. Essa retirada era feita através da coluna cervical do consulente. Esta situação foi interessante pois esse ser era um alquimista mago negro na Idade Média que buscava a vida eterna e para isso fazia experiências mortais com os presos da masmorra do castelo onde vivia.

     Ele foi captado pelos médiuns em corpo mental. Efetuamos uma "puxada" do seu corpo astral e ele, em farrapos, foi encontrado escondido dentro de uma parede de seu castelo no astral inferior. Este ser era bem poderoso e ao redor de seu castelo havia uma cidade com uma grande quantidade de espíritos que ele dominava e mantinha aprisionados.

     Quando esses seres perceberam a movimentação "de luz" no castelo tentaram fugir da cidade para se libertar, mas ficaram presos no campo de força que o mago havia criado. Eram tantos espíritos se chocando contra essa barreira e tentando sair por todos os lados que se formou uma espécie de muro de espíritos ao redor da tal cidade. Resolvemos envolver toda a cidade num campo de força (bolha) e transportar para outra regiáo do astral onde nossa equipe pudesse trabalhar melhor no resgate desses seres. O mago foi aprisionado no farrapo de corpo astral que ainda tinha e levado preso.

     Captamos outra frequência de passado que tem ligação direta com a homossexualidade do consulente. Ele era o "prior" numa organização religiosa que recebia garotos candidatos à vida monástica. Era muito severo e não admitia o sexo, tendo castrado muitos dos garotos. Ele próprio tinha algumas tendências homossexuais já naquela vida mas se auto-flagelava pois náo admitia a prática sexual no priorado. Nessa frequência havia muitos dos espíritos que ele castrou naquela existência e que por conta disso tiveram uma disfunção hormonal que os levou ao homossexualismo. A presença desses espíritos influenciava fortemente a situação sexual do consulente. Todos foram resgatados.

     Para finalizar, ainda retiramos da casa do consulente, na dimensáo astral, uma parede coberta de sangue e pedaços de seres que ele consumia em desdobramento, numa espécie de canibalismo astral. Analisando as energias que circundavam o consulente pode-se perceber claramente a relação cármica envolvida entre suas ações pretéritas e as situações que ele enfrenta na vida atual.

     A sensação de deslocamento sentida advém do fato da mente inconsciente da pessoa estar fixada em situações muito diversas das que ele vivencia na vida atual, geralmente tendo a pessoa quase nenhum poder na "vida real", que lhe parece monótona e sem graça, pois náo pode extravasar seus vícios e perversões, nesse caso específico.

     Muitas pessoas se iludem achando que sáo de outros planetas e que náo se sentem "em casa" por conta disso, mas na realidade a sensação é proveniente da náo aceitação do próprio karma, pois nutrem no fundo de suas almas uma idéia de que sáo injustiçados, que "não podem ter feito tanta coisa errada" em vidas passadas para merecerem o que estáo passando no presente mas, como está escrito na Bíblia, a cada um é dado segundo suas obras.


     Outra coisa a se considerar é a questão de acreditar piamente naquilo que qualquer médium diz. É preciso o médium analisar com critério aquilo que ele diz ao consulente pois neste caso a pessoa sofreu muito por acreditar em algo que nem era verdadeiro, que provavelmente foi "inspirado"ao médium por um dos tantos seres que acompanhavam o consulente na ocasiáo.
A maioria das pessoas náo estuda a fundo a questáo da reencarnação, karma e espiritismo. Lêem superficialmente um ou dois livros e acham que sabem de tudo. No caso em tela, podemos assegurar com certeza que nenhum espírito "bom" revelaria a um médium que o consulente iria sofrer queimaduras horriveis e que viveria deformado, mesmo que fosse verdade, o que náo era.

     Se cartomantes, videntes e similares pudessem ver o futuro náo estariam ali se vendendo por uns trocados. A tática comum utilizada por esse pessoal é falar coisas sobre o passado do consulente, que lhes é ditado pelo espírito que os inspira (alguns nem sabem que sáo médiuns de seres trevosos). Como "acertam tudo"sem o consulente falar nada, este se fascina com as revelações e credita às previsões um caráter de certeza absoluta. Espíritos sérios não revelam o futuro para ninguém, muito menos através de expedientes duvidosos. Deus não manda recado, se for pra te salvar ou te livrar de alguma coisa, na hora vc vai ser livrado ou salvo. Náo vai ser através de algum vidente que vc vai ser alertado ou vai conseguir se livrar daquilo que vc tem que passar.


Gelson Celistre.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Crimes passionais

Muitas vezes ao nos depararmos com notícias de crimes passionais ficamos chocados com a brutalidade e violência com que foram praticados. Recentemente houve um crime assim em nossa cidade, onde uma jovem de vinte e poucos anos foi morta com dezenas de facadas, por um homem que era tido como seu amigo por todos, tendo ele inclusive furado os olhos dela com cacos de vidro tbm. O que leva pessoas aparentemente normais a cometer atos de extrema crueldade tem a ver com suas memórias emocionais, advindas de vidas passadas. Quando renascemos não trazemos conosco as lembranças dos fatos ocorridos em nossas vidas pretéritas, entretanto, os sentimentos renascem conosco exatamente como eram no passado.

A memória emocional do espírito não é apagada quando ele reencarna pois são principalmente os sentimentos que precisam ser trabalhados pelo espírito nesse estágio evolutivo em que nos encontramos atualmente. Ao nos reencontrarmos com alguma pessoa com a qual já convivemos em vidas passadas, mesmo não tendo nenhuma lembrança disso, os sentimentos que nutríamos por ela ainda serão os mesmos de outra(s) vida(s). O tipo de relação que tivermos com essa pessoa pode mudar os sentimentos que trazemos conosco ou não.

Geralmente reencarnamos em várias vidas sucessivas ligados a um mesmo grupo de espíritos, como se fossem todos de uma mesma turma escolar,  e os diferentes papéis que assumimos junto a estes criam diversos tipos de sentimentos. Em relação a um determinado espírito, por exemplo, podemos ter sido em vidas passadas pai, irmão, filho, primo, amigo, companheiro, patrão, empregado, etc., eventualmente alternando nosso sexo ou o dele, e essas relações terem gerado sentimentos tanto positivos como negativos. Como companheiro ou amigo podemos tê-lo traído ou enganado, assassinado, etc. Evidentemente com alguns seres nos ligamos mais fortemente do que com outros, o que cria uma carga emocional bastante forte associadas a eles.


Ao nos encontrarmos com esse espírito na vida atual, se o saldo dos sentimentos for positivo vamos sentir uma simpatia por ele, se o saldo for negativo sentiremos uma antipatia. E esse sentimento pode se dar em vários graus de intensidade, por alguma pessoa podemos sentir uma pequena atração ao mesmo tempo que por outra podemos sentir uma fortíssima aversão.

Vivemos justamente para transformar esses sentimentos em algo positivo, ou seja, transformar todos os nossos sentimentos em amor. Quando conseguirmos isso estaremos no nível dos seres angelicais, o que no momento é uma distância incomensurável para nós. Vamos aos poucos, ao longo de muitos milênios, mudando nossos sentimentos de egoísmo, orgulho, vaidade, luxúria, inveja, preguiça, etc. Mudar esses vícios em nós consome muitas e muitas vidas ao longo dos séculos.

Esse era o caso que envolvia os jovens em questão, a moça que foi morta brutalmente e o homem que a matou. Havia se passado cinco dias da morte da moça quando fizemos nossa reunião e resolvi checar em que estado ela se encontrava e se poderíamos ajudá-la de algum modo. Nenhum dos membros do grupo conhecia pessoalmente a jovem mas como eu manifestei a intenção de auxiliá-la nossa equipe providenciou logo a sintonia dos médiuns quando iniciamos o atendimento dela.

A moça estava sentada ao lado do próprio caixão, com uma mortalha branca, parecendo um véu de noiva, sobre a cabeça. Estava completamente transtornada e não entendia direito o que tinha acontecido com ela e nem o porque. Colocamos ela para dormir e a encaminhamos ao nosso hospital no astral. Após, pedi aos médiuns que sintonizassem com uma vida passada dela e do jovem que a matou para vermos o que o levou ao crime.

Vimos que em uma vida passada essa moça vendia provisões (frutas, legumes, ervas, etc.) em um mercado, nas ruas de uma pequena cidade, e o rapaz que a matou costumava furtar os víveres de sua barraca. Em determinada ocasião ela o seduziu e, tendo-o pego desprevenido, o matou. Após matá-lo ela o esquartejou, colocou os pedaços dentro de um saco com pedras, e jogou dentro de um rio. O rapaz, como a grande maioria das pessoas, não percebeu logo que tinha morrido e a última cena que ele lembrava era da moça fechando o saco onde ele estava e depois o jogando no rio.

Ele já estava morto e em pedaços nessa hora, mas achava que ainda estava vivo. A moça era muito bonita, particularmente seus olhos, que o encantaram naquela vida, e tendo sido esta sua última visão, ele associou um ódio mortal aos olhos dela, motivo pelo qual quando a matou nesta vida ele furou-lhe os olhos com cacos de vidro, tanto por serem eles muito bonitos como para que ela não o visse (o rapaz estava num estado mental doentio).

O que podemos concluir de uma situação como essa, onde a justiça se faz na base do "olho por olho", é que ambos os espíritos pouco evoluíram daquela existência para a atual. Dada a brutalidade do ocorrido, é provável que em muitas outras existências estes seres já agiram de forma semelhante, revezendo-se como vítima e algoz. O processo natural da reencarnação faz com que automaticamente nossos débitos sejam reduzidos pelos sofrimentos vivenciados e pelos aprendizados, que nos fazem evoluir gradualmente. Quando nos deparamos com um caso assim é pq os envolvidos possuem uma carga negativa muito forte, que acaba bloqueando os 'benefícios' que a lei da reencarnação poderia lhe conceder, amenizando a forma de resgate dos erros cometidos.
Abraço.

Gelson Celistre.