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terça-feira, 5 de julho de 2011

Eterna juventude

A consulente teve um ataque de choro sem motivo, foi domir, e acordou doente, sem condições de ir trabalhar, sem forças e com dores por todo o corpo. Fato semelhante ocorreu com uma irmã dela ao mesmo tempo. Este tipo de problema está ligado à mediunidade, neste caso agravado por uma situação que a consulente estava vivendo em desdobramento inconsciente.

Logo que sintonizou com a consulente, a médium a viu envolta em algo escuro, como se fosse um saco com transparência fumê, um tipo de placenta artificial. Logo que viu isso, dois espíritos se aproximaram da médium desdobrada, um de cada lado, e puseram as mãos em seus ombros, fazenda-a se sentir mal e tremer muito (fisicamente). No astral a médium caiu e estava tendo convulsões, mas conseguiu se desdobrar em outra frequência, como sacerdotisa, e se recuperou, paralisando os dois espíritos.

Logo em seguida voltou a ver o local onde estava a consulente e percebeu então que assim como ela, haviam ali dezenas de outras mulheres dentro dessas placentas artificiais penduradas, como se fosse um depósito de um frigorífico. Algum ser invadiu a mente da médium dizendo-lhe para se afastar dali, para ficar quieta.

Nesse momento ela se desdobrou em outra frequência e se viu correndo numa floresta (desdobramento supraconsciente), como se estivesse atrás de alguém ou procurando alguma coisa. Estava com a aparência de uma guerreira indígena. Ela chegou em uma clareira e viu refletida a imagem do local onde estavam as placentas penduradas. Nesse local havia várias bruxas que preparavam um ritual de sacrifício que envolvia uma criança, sobrinha de uma delas.

A prática de rituais de bruxaria acaba abrindo frequências de vidas
passadas onde as participantes eram bruxas e isso atrai bruxas que ainda
praticam a magia negra no astral, e que se ligam a essas pessoas, aparecendo
muitas vezes para elas como algum ser que elas cultuam ou acreditam que seja do bem.
Essas bruxas são todas encarnadas, com exceção de uma, que era a líder do coven. A criança sacrificada tbm é encarnada. Na realidade a bruxa líder estava recriando no astral, um ritual que elas faziam quando estavam todas encarnadas, em uma outra época, e participavam desse tipo de bruxaria. A finalidade de tal ritual, era manterem-se sempre jovens e lindas... A busca pela eterna juventude!

A bruxa líder encontrou suas antigas companheiras, agora encarnadas, e as desdobrou naquela antiga frequência, convencendo-as de que ficariam eternamente jovens se elas "sacrificassem" a criança, como faziam quando eram bruxas encarnadas, em uma outra época. Claro que a criança não poderia ser morta no astral e o que aconteceria com ela é que seria vampirizada e teria suas energias sugadas pela velha bruxa, podendo até mesmo vir a falecer em corpo físico.

Entretanto, a bruxa líder as enganou e enquanto elas se viam ao redor de um caldeirão na floresta na verdade estavam num outro local, armazenadas em placentas, como se fossem "fetos adultos". As dores que a consulente sentia eram por conta de seu corpo estar encolhido e pela perda de suas energias na placenta artificial criada pela velha bruxa.

Pedi a médium que incoporasse a velha bruxa para que eu pudesse conversar com ela, que era arrogante e me ameaçou caso eu não fosse embora. Disse a ela que apagaria a mente das outras e as mandaria de volta a seus corpos e ela "invocou" milhares de morcegos que voaram em minha direção (eu estava desdobrado lá na tal floresta) e surgiram muitas serpentes pelo chão ao meu redor, bem como aranhas e sapos. Criei um tipo de saco e recolhi os bichos todos nele.

A bruxa jogou um tipo de pó em minha direção, mas soprei de volta pra ela, que ficou com o rosto deformado ao ser atingida pelo tal pó. Seu rosto envelheceu repentinamente, ficando todo enrugado, os olhos profundos e negros, sem a parte branca das órbitas, e ela enlouquecida correu em minha direção ostentando grandes unhas negras, que tencionava cravar em mim. Eu a paralisei e coloquei no saco junto com os bichos que ela havia feito surgir ali.

Com a roupagem fluídica de uma índia guerreira, a médium cortou (usando uma machadinha) as ligações fluídicas entre as outras bruxas (encarnadas desdobradas) e a criança que seria sacrificada no tal caldeirão . Esse caldeirão era o elo magnético-vibratório entre todas as bruxas e a criança, que teve sua mente apagada e adormeceu, retornando ao seu corpo físico.

Ainda como índia, a médium voltou ao local onde estavam as placentas e com sua machadinha rasgou aqueles "sacos gestacionais" e libertou as mulheres. Elas caíram no chão juntamente com um líquido escuro e fétido que havia nesses sacos. Nesse momento os corpos das bruxas que estavam ao redor do caldeirão se "acoplaram". Na realidade o que havia nos sacos era o duplo etérico das mulheres, seu corpo energético, mantido ali por uma magia negra muito especializada.

A médium passa umas folhas no corpo das mulheres, fazendo um tipo de limpeza, coloca elas uma ao lado da outra enfileiradas e bate com um dos pés no chão, ao que as mulheres começam a adormecer e a flutuar lentamente de volta aos seus corpos físicos.

Juntamos aquelas placentas todas e queimamos. Os dois espíritos que surgiram no início e estavam paralisados ali foram levados a um local onde um guardião de nossa equipe veio buscá-los. A médium bate no chão com um dos pés novamente e surge uma fumaça sobre todo o local, que em seguida desceu e o local desapareceu.

A eterna juventude é um argumento tentador para as mulheres, some-se a isso um passado onde foram bruxas e matavam crianças para beber seu sangue com a finalidade de permanecerem jovens, e temos então um cenário perfeito para uma velha bruxa se manter sempre jovem na dimensão astral, tendo em vista, que os seres que evitam a reencarnação por longos períodos através de métodos anti-éticos, sofrem a ação degenerativa do magnetismo do planeta e a maneira de permanecer no astral sem precisar reencarnar é sugando as energias vitais dos encarnados.

Abraço.

Gelson Celistre.

sábado, 2 de julho de 2011

O desdobramento inconsciente

A técnica apométrica demonstrou a possibilidade de que nossa consciência pode se dividir e atuar em mais de uma dimensão simultaneamente. O interessante é que, apesar de isso ocorrer com todos nós em algum ou em vários momentos de nossa vida, não temos consciência nenhuma disso. Vc pode estar "desdobrado" na dimensão astral no exato momento em que lê este texto sem ter a menor idéia disso e tbm sem nenhum controle "consciente" sobre o que está fazendo no astral. Mesmo assim, o que fazemos no astral em "desdobramento inconsciente" acaba nos afetando aqui no plano físico de várias formas, nos causando desde perturbações psicológicas e emocionais até sérios problemas de saúde.

Allan Kardec quando codificou o espiritismo já observou que saímos do corpo físico em espírito durante o sono e o Dr. Lacerda nos mostrou que tbm podemos sair em espírito do corpo, mesmo estando conscientes nele, ou seja, em estado de vigília.

Saímos em corpo astral quando nosso corpo físico repousa, durante
o sono, mas isso tbm ocorre quando estamos acordados, em estado de vigília.
Já nos deparamos com inúmeros casos onde as atividades dos consulentes em desdobramento inconsciente estavam interferindo em suas vidas aqui na dimensão física e este relato tem a ver com um desses casos, particularmente interessante pq no estado de desdobramento inconsciente o consulente tinha consciência de estar "encarnado", isto é, lá na dimensão astral ele sabia que tinha uma vida aqui no plano físico. No caso podemos dizer que se trata de "desdobramento inconsciente" sob o ponto de vista de nossa dimensão para a astral pq se fosse de lá para cá seria um desdobramento consciente.

Os problemas relatados pelo consulente eram os seguintes: andava deprimido, a vida desmoronando, e afirmava que quando procura ajuda espiritual "...parece que o caos vem ainda maior... há uma semana atrás estive em um centro kardecista buscando ajuda, no outro dia conheci uma louca que com certeza estava possuída e amputou parte do meu dedo com os dentes... tudo que tento fazer dá errado, não consigo emprego...". O consulente frequentou durante muito tempo terreiros de culto de nação.

Esses dados são importantes para avaliarmos o caso de um modo geral e para demonstrarmos a questão do desdobramento a que nos propomos. No momento da consulta, quando eu disse a ele que iríamos ver o que ele andava fazendo desdobrado no astral ele ficou extremamente nervoso, tremia muito, como se uma parte dele tivesse medo do que iríamos descobrir. Entretanto, isso era a nível inconsciente pois conscientemente ele não tinha conhecimento do que poderia estar fazendo em desdobramento.

As energias que o circundavam eram densas, nos deparamos com uma quantidade enorme de espíritos na casa dele, muito sangue, entidades trevosas com laboratórios, etc., mas o mais interessante foi nos depararmos com o consulente desdobrado como um pai-de-santo no astral.

Ele vivia numa caverna ambientada como um terreiro, sentado em um trono, com vários espíritos ali para lhe servir. Gostava de se exibir para eles e mostrar seu "poder". Fiz ele incorporar numa das médiuns e conversamos. Pedi ao consulente que conversasse com ele mesmo tbm, para que ele pudesse se conhecer melhor, tentar entender seus próprios processos emocionais e mentais.

O consulente na personalidade incorporada não queria ter uma vida no plano físico, ele simplesmente abominava sua encarnação e preferiria estar somente morto. Ele mesmo se prejudicava na vida física para ver se isso o levaria à morte, inclusive por suicídio. O episódio relatado pelo consulente onde uma mulher aparentemente possuída lhe mordeu o dedo a ponto de arrancar um pedaço foi protagonizado por ele mesmo em desdobramento.

Para demonstrar aos outros espíritos seu "poder" ele fez a tal mulher, que estava alcoolizada, atacar ele mesmo aqui no plano físico para "tirar sangue" dele mesmo. É um caso onde o espírito não queria ter renascido, estava vivendo numa região umbralina onde detinha algum poder e não queria ter saído de lá, um caso de reencarnação compulsória. 


O que pudemos fazer foi resgatar os espíritos ligados aos seres trevosos dos laboratórios, recolher os espíritos que estavam na casa do consulente e em sua caverna no astral, assim como destruí-la. O apagamento da memória nesses casos não surte muito efeito pq a pessoa está com um grau de consciência maior no astral e age com conhecimento suficiente para gerar um karma que impede que ela receba o benefício do esquecimento em 100%, ou seja, não podemos mudar o sentimento que ele tem de não querer ter renascido e nem evitar que ele aja contra sua própria vida como encarnado, pois em última análise, é a vontade dele, é o que ele quer. Mesmo assim apagamos o que deu e talvez o que ocorreu provoque uma mudança nos sentimentos do consulente em relação a sua vida.

Interessante tbm que durante vários dias depois da consulta o consulente tentou atacar uma das médiuns do grupo em desdobramento e no astral ele tbm enterrou um feitiço no meu quintal, o que demonstra que intimamente ele não aceitou termos lhe tirado sua "segunda vida" e queria vingança.

Esse caso é interessante pq o grau de consciência do consulente enquanto desdobrado era muito grande, tanto que ele tinha consciência de ter uma vida aqui no plano físico e queria acabar com ela pois a vida que ele tinha no astral era mais interessante. Enquanto aqui ele era apenas mais uma pessoa lutando pela sobrevivência, sem emprego e sem sorte no amor, lá ele era o cara, era importante e poderoso. Por outro lado, ele aqui não tinha a menor idéia do que ele fazia desdobrado e nem de como ele era lá.

Geralmente em casos de desdobramento inconsciente a personalidade desdobrada não sabe que já reencarnou ou está num estado de confusão mental. Pode ocorrer, por exemplo, de algum ser que conviveu conosco em uma vida passada, e que era nosso inimigo, nos encontrar e ficar próximo a nós nos obsidiando. Quando nos desdobramos e nos encontramos com ele assumimos inconscientemente, meio que de modo automático, a personalidade que tínhamos naquela vida, devido à própria energia do obsessor e das lembranças que ele desperta em nós.

Nesse tipo de caso, que é o mais comum, quando estamos nesse desdobramento inconsciente é como se esquecêssemos momentaneamente que estamos encarnados e temos outra vida aqui, as personalidades não se comunicam entre si. O tratamento nestes casos é simples, basta apagar a memória daquela personalidade e ordenar o reacoplamenteo ao corpo físico.

Abraço.

Gelson Celistre.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

A cada um segundo suas obras - Parte 2 - Final


Mal saímos dessa frequência o médium entra em outra. O consulente era feiticeiro em uma tribo. Era um homem de meia idade, negro, usava barba e tinha o corpo pintado e enfeitado com um colar de penas e dentes de animais.

Feiticeiro africano
Ele está sacrificando em um ritual uma jovem moça branca. Ela é morta e todos os seus ossos são quebrados. Eles dobram o corpo e o levam para dentro da floresta. Há uma caverna para onde eles levam o corpo, para o entregar a um monstro que está aprisionado lá dentro. 

Todos na aldeia temem este monstro e acreditam que se não o alimentarem não terão o que comer tbm, que não encontrarão caça, etc... O ser se assemelha a um centauro, tem o corpo de um cavalo e um tronco humano, com braços e uma face sanguinária. Os guerreiros que trouxeram o corpo para o feiticeiro se apavoram quando o vêem.

Mas esse ser na realidade só existe na dimensão astral, é uma criação mental do feiticeiro que é alimentada pelo medo dos tribais, um ser artificial. Antes de levarem as oferendas para o monstro o feiticeiro realiza um ritual, onde sem saber os guerreiros bebem substâncias alucinógenas e são hipnotizados pelo feticeiro, que passa a descrever o monstro, que eles enxergam por estarem num estado alterado de consciência. 

O local ainda existe no astral e lá estão várias das vítimas do feiticeiro, muitos sabem que são "espíritos", mas não conseguem sair dali pq o centauro ainda está vivo lá e os impede. Vou até o local  e crio uma grande bolha energética, para onde mando os espiritos aprisionados entrarem, e à medida que eles entram nesse campo de força o centauro vai diminuindo de tamanho até desaparecer. Os guardiões chegam e levam o grupo consigo. O local é incinerado.

O cientista trevoso

O atendimento já dura uma hora e meia e quando pensamos que vai terminar o médium sintoniza outra frequência do consulente. Desta vez é um laboratório onde existem vários aparelhos, um deles semelhante aos aparelhos de ressonância magnética, e há um cientista com um jaleco verde, preparado para fazer uma cirurgia numa pessoa que está deitada sobre uma maca. 

Em uma das pernas dessa pessoa há algo grudado, algo parecendo veias ou raízes de uma planta, escuro e com muitas ramificações. Estão desenvolvendo algum tipo de vírus ou criatura modificada geneticamente para atacar os seres humanos, instituir o pavor e assim facilitar o domínio de seus corpos e mentes.

Nossa presença é percebida e soa um alarme. Os seres do local entram em alvoroço e correm pelos corredores. Uma mulher carrega um caixa com algo que parece valioso para eles e o médium sai em sua perseguição. Nós a paralisamos mas os seres do local tentam puxá-la de qualquer jeito, ou pelo menos a tal caixa misteriosa, que eles querem a qualquer preço.

Nós prendemos a todos e os interrogamos sobre o conteúdo da tal caixa mas eles se recusam a responder. O médium consegue ver dentro da caixa, sem abri-la, e lá enxerga lâminas com material genético daquela coisa que estava na perna da pessoa na maca. Nossa equipe chega e leva o material para estudos. A pessoa da maca vai junto pois não foi possível retirar aquilo da perna dela ali.

O cientista que havíamos visto no início desapareceu. Rastreamos sua frequência e logo o médium sintoniza com ele que, arrogante e impaciente, diz:

- O que quer de mim? Acaso já não atrapalhou o suficiente? Vc será punido por isso... pode esperar... saiba que 'eles' não irão deixar isso barato pra vc... vc pode fazer o que quiser comigo mas não terá acesso a eles... não tenho nada que sirva pra vc...

- Bom, vc vai preso e lá vão ver se tu tem algo que nos sirva ou não, respondi.

- Por certo eles me resgatarão depois pois não conseguiram levar a caixa, e ela (a caixa) tbm não servirá de nada pois vcs não vão entender do que se trata... eles irão buscar a caixa... parem... o que estão fazendo comigo? me soltem... me deixem em paz... eu não fiz nada a vcs...

Nesse momento os guardiões o levaram. Nossa equipe conseguiu o que queria da mente dele e o médium enxerga então a tal caixa em várias dimensões diferentes, como se fossem cópias. Nossa equipe informa ao médium que através da caixa que pegamos eles irão encontrar as outras, que wse encontrão em várias dimensões, como se fossem cópias de segurança. O local é envolvido num campo energético e depois é destruído.

O cientista trevoso que conversou comigo era o consulente, que estava lá em desdobramento inconsciente. 

Prognósticos para o consulente

As dores que o consulente sente na sua perna são reflexo das atividades que ele realizava no astral, onde fazia experimentos para o desenvolvimento de uma arma biológica. Não temos como precisar se vai haver uma melhora pois ele estava trabalhando para as trevas em desdobramento há muito tempo, e quando uma energia da dimensão astral consegue passar para o plano físico é pq já ultrapassou o limite suportável pelo corpo astral e é muito densa. A melhora vai depender do merecimento que ele tiver perante as leis cósmicas.

O problema do emprego me parece um reflexo da condição mental que ele nutria, onde se achava uma pessoa muito importante na organização onde trabalhava, com uma posição de destaque, e inclusive a situação pode ter sido potencializada pelos próprios seres aos quais ele estava ligado, pois ele sentindo-se insatisfeito com a vida material que tinha, mais ele gostava da vida em desdobramento e mais se dedicava ao trabalho de pesquisa, buscando lá sua realização profissional, onde se sentia valorizado. 

Para melhorar a situação o consulente precisa modificar seu padrão mental, a maneira como se posiciona na vida, entender e aceitar que as dificuldades que enfrentamos são consequência de ações nossas, nessa e em outras vidas e dimensões, e que nossos "mentores" não podem cumprir o nosso carma e que para recebermos auxílio é preciso que tenhamos merecimento, isto é, que façamos a nossa parte sem nos sentirmos injustiçados pela vida, pois segundo a Lei, Deus dará a cada um segundo suas obras.


Abraço.


Gelson Celistre.

domingo, 22 de maio de 2011

Distúrbio de Déficit de Atenção e depressão

Todos nos relacionamos constantemente com seres da dimensão astral, os espíritos, e geralmente os que nos acompanham ou são antigos amigos/familiares ou comparsas/adversários.

Às vezes algum distúrbio psicossomático, como DDA (distúrbio de déficit de atenção) e depressão oculta um ou mais seres destes, que por uma razão ou outra querem nos prejudicar, nos fazer sofrer e em muitos casos até provocar a morte de nosso corpo físico, para que tenham mais acesso a nós na outra dimensão. Mas pode ocorrer tbm que esses distúrbios sejam efeitos de nossas ações em desdobramento inconsciente, ou até mesmo as duas coisas juntas.
Estudos sugerem que é um distúrbio genético, possivelmente devido a um déficit de neurotransmissores,  dopamina (DA) e a noradrenalina (NA) e também, déficit funcional do lobo frontal, (córtex pré-frontal e estruturas subcorticais). Saiba mais em http://tdah.org.br/
É um fato que sempre que sofremos alguma obsessão ou doença com origem espiritual nós já provocamos coisas bem piores em outras pessoas em outras vidas. A vida só cobra de quem deve.

 Abaixo está a descrição dos problemas da consulente, por ela mesma:
Desde que nasci tenho problemas de saúde, tomei o liquido do parto e fui direto para o oxigênio, as crises de asma e de bronquite comecaram aos 2 anos de vida, assim comprometendo toda minha infância fui internada várias vezes ficando duas semana em casa e uma no hospital. Com 7 anos resolveram retirar minha amígdala e com esta operação fiquei à beira da morte com hemorragia e lembro até hoje que vomitava muito sangue, depois tive um choque anafilático, alergia a sulfa, quebrei várias partes do corpo e uma delas tive que operar quebrei cotovelo. Eu e meu irmão sofremos um acidente de carro, descobrem que como sequela do acidente fiquei com um tipo de hematoma nos olhos que começou a diminuir minha visão, podendo me levar a cegueira, comecei a usar óculos e nunca mais o deixei, o hematoma desapareceu com o decorrer dos anos. Aos 21 entro com uma dor de garganta no hospital me receitam amoxilina e como resultado outro choque anafilático só que este foi muito diferente os médicos iam aumetando a dose de amoxilina pq achavam que a infecção estava aumentando, nenhum médico descobria que era alérgica ( algo muito estranho) e outra vez fico entre a vida e morte, chegando a perder 8 kilos numa semana, meu esôfago ficou todo queimado e com bolas de pus. Tenho dois discos da coluna desidratado. Hoje continuo com crises de asma. E tb fui diagnosticada como TDA (transtorno de défict de atenção), que causaram muitos traumas da infância pq o meu está acompanhado com dislexia de aprendizado, e tb depressão. ...minha vida financeira, profissional, nem amorosa esta boa por mais que me esforce.”

Pelos sintomas e pela época em que começaram a ocorrer já se deduz que a consulente está resgatando um carma bem pesado e que deve haver seres bem trevosos envolvidos nisso.
Inicialmente a médium começou a ver situações de vidas passadas da consulente, que indicavam estar ela em ressonância com uma ou mais vidas passadas, numa vida ela morria asfixiada por um homem e em outra vida morrendo envenenada pelo mesmo espírito. Tbm foi visto outra vida onde ela fugia pro uma floresta de um homem todo vestido de preto, capa e chapéus pretos tbm.

A médium sentia certa dificuldade pois seus olhos ardiam e lacrimejavam e seu peito doía. Nesse momento ela incorporou a consulente naquela vida onde fugia do homem de preto. Ela estava muito aterroziada e com muito medo do tal homem, achava que nunca iria conseguir fugir dele. Conversei com ela e cortei a sintonia dela com aquelas freqüências.
Minha intuição me dizia que essas ressonâncias eram apenas para ocultar algo mais grave e então pedi a médium que não visse mais nada sobre as vidas passadas da consulente, e lhe dei um comando para que fosse até onde ela estava agora (a consulente) em desdobramento inconsciente.
Imediatamente a médium se viu num laboratório onde uma mulher muito deformada, parecendo uma bruxa, enfiava uma agulha no pescoço de uma pessoa numa maca, as veias dessa pessoa ficaram escuras e ela viu esse líquido escuro descendo pelo corpo dessa pessoa. Em outra cobaia injetaram algo na garganta e criou algo como uma bola negra nesse órgão.
Algumas das mulheres que trabalhavam no local eram encarnadas, parentes da consulente, outras eram desencarnadas. O local era frio e escuro, havia um corredor com celas e pessoas presas nelas. Iniciamos a libertação dos presos e nisso algum ser tentou impedir a médium de enxergar ou escutar alguma coisa. De repente a médium começou a sentir muita dor no peito e nas costas e incorporou o tal ser, que se expressou da seguinte maneira:
- Vc vai sair agora ou eu vou acabar com essa daqui, estou com ela... vc vai ser responsável pelo que acontecer a ela... se retire imediatamente e posso pensar em soltá-la...

Não dei muita conversa pro cidadão, emiti alguns comandos hipnóticos e o fiz dormir para que a equipe pudesse levá-lo. A médium estava tremendo toda e disse que sentiu uma pressão muito forte na cabeça e quase gritou de dor; estava ainda um pouco atordoada pela energia densa do tal ser mas precisávamos voltar lá pois isso foi uma manobra para ocultar alguma coisa, senti isso.

Retornando ao laboratório ela voltou a sentir muita dor e ficou paralisada (em corpo astral). Nossa equipe a envolveu num campo de energia e lhe explicou que havia uma espécie de campo protetor no laboratório, com feixes de raios tênues mas muito eficientes em provocar dor em qualquer organismo vivo pois liberavam uma forte descarga energética, como se fosse um choque de alta voltagem. Estavam ainda terminando de libertar os presos e os retirando rapidamente pois não queriam que outras entidades em outros laboratórios ligados a esse percebessem a invasão. Iriam tentar através desse desdobrir outros laboratórios trevosos que eles sabem existir mas não possuem a localização vibracional, o endereço vibratório.

Nesse caso a consulente estava sofrendo os efeitos de suas ações em desdobramento, que tentaram mascarar com as ressonâncias de vidas passadas. Queríamos que acreditássemos que seus problemas eram devido há uma obsessão com ressonância vibratória para que não descobríssemos que a consulente atuava em um laboratório trevoso.

Psicologicamente ela sentiu efeitos positivos logo em seguida mas quanto aos problemas fisiológicos não sabemos até que ponto ela obterá alguma melhora pois as ações dela no astral, durante muitos anos, provocaram um efeito cármico de "espelhamento", pois as experiências na dimensão astral repercutiam em seu próprio corpo físico, entretanto, com a desativação do laboratório deve ocorrer alguma melhora nas condições físicas dela, embora não possamos precisar o quanto.
Abraço.

Gelson Celistre

segunda-feira, 25 de abril de 2011

A tela etérica

     A "tela etérica" é uma espécie de malha magnética que se situa entre o corpo etérico e o corpo astral e que atua como uma espécie de filtro de energias entre a dimensão astral e a dimensão física. É como se fosse uma roupa dessas de mergulho, que ficam bem justas no corpo. Na prática é o que nos impede de perceber o mundo espiritual, ver ou falar com os espíritos que estão à nossa volta.


     Em épocas passadas a humanidade tinha esse filtro muito permeável, o que permitia que tivessem um contato praticamente permanente com o mundo espiritual, isso na época da Atlântida, e em função do mau uso dessa propriedade da tela etérica, ou dessa capacidade de intercâmbio com as energias do mundo astral, por determinação das entidades que regulam o desenvolvimento dos espíritos que estagiam aqui na Terra, esse filtro se tornou uma barreira a nos limitar o contato com os espíritos e a dimensão espiritual (vide o livro Umbanda essa desconhecida, de Roger Feraudy).
     As pessoas que possuem mediunidade, ou seja, uma maior capacidade de intercâmbio de energias com a dimensão astral, conseguem isso devido à maior permeabilidade de sua tela etérica, em função de karma acumulado, geralmente devido à magia negra em vidas passadas. Significa que a mediunidade não é um dom (pelo menos em 99,9% dos médiuns) e sim o resultado de rasgos ou rombos na tela etérica do indivíduo, isto é, a mediunidade é um efeito kármico.
     Essa tela é muito sensível e pode ser danificada pelo uso de substâncias tóxicas como álcool, fumo, drogas, chás alucinógenos, remédios para depressão, etc., assassinatos, crises emocionais muito fortes (ataques de ira, pânico, traumas, etc.). O uso de drogas faz com que essa tela ou malha se rompa, criando rasgos, furos, rombos, por onde a pessoa passa a perceber, sentir, as energias do mundo espiritual, sem no entanto ter consciêcia ou controle sobre isso.
     As alucinações e sensações que os drogados sentem são fruto desses estragos na tela etérica que acabam provocando um tipo de mediunidade na pessoa que com o tempo de uso vai além dos momentos em que a droga é utilizada .
     O consulente que motivou este relato é usuário de drogas há muitos anos, nos procurou por achar que uma mulher com quem teve uma filha fez algum "trabalho" pra ele. Foi inclusive num cidadão que é "espírita" e que lhe disse isso. Esse cidadão tbm dise que havia tirado do consulente três espíritos que estavam com ele, o que achamos muito difícil de crer, mas enfim, verificamos que ainda haviam muitos seres acompanhando o consulente.
     O primeiro espirito que se manifestou era uma "gira". Gira neste caso é um espírito feminino que tem como ocupação principal no astral a atividade sexual promiscua; são espíritos que utilizam o sexo com encarnados como forma principal de obtenção de energias densas. São muito usados para vampirização e obsessão pois se ligam facilmente aos seus alvos. Tbm são usados como "ponte" para que uma outra entidade utilize de alguma forma o alvo da obsessão ou vampirização, sem agir diretamente, para não ser descoberta ou pq no momento não consegue acesso ao alvo.
     Essa gira é amiga da tal mulher com quem o consulente tem uma filha e elas fizeram um pacto onde uma sempre está desencarnada quando a outra está encarnada, e elas já vem conseguindo isso há várias vidas. Já foram bruxas e feiticeiras em várias vidas passadas. Numa delas inclusive o consulente foi aprendiz e amante das duas, mas depois que aprendeu o que queria as abandonou e iniciou sua carreira solo como feiticeiro. Elas não gostaram disso e o mataram, depois esquartejaram o corpo e fizeram feitiços com os pedaços, entre outras coisas. Mas antes de ser morto ele teve tempo de fazer muita magia negra naquela vida e se complicou muito karmicamente. A gira foi retirada.
     Essa filha do consulente tem algum problema fisiológico na garganta. Isso se deve em parte pq quando estava no útero ela via a mãe atacando o pai em desdobramento e tentava falar pra ele, sendo que a mãe tapava sua boca e não permitia (no astral). A menina tbm tem um problema num dos pés, nasceu torto, pq em uma vida passada teve o pé cortado quando tentava fugir de alguém. Todos possuem fortes ligações de vidas passadas.
     O consulente tbm em desdobramento estava com uma coleira no pescoço, através da qual um outro espírito o perturbava. Era um irmão de uma outra vida. Naquela existência esse irmão saiu do interior para morar numa cidade mais povoada e obteve algum sucesso como comerciante. Era uns vinte anos mais velho que o consulente naquela vida. Quando o consulente se tornou um rapaz foi morar com o irnão na cidade grande para estudar.
    Esse irmão tinha uma filha que estava noiva do filho de um importante comerciante local e que era parceiro de negócios dele. O consulente então seduziu a moça, que era sobrinha dele, e fugiu com ela. A mãe desesperada com o ocorrido se suicidou de vergonha. Algum tempo depois o consulente deu uma surra na mulher (sua sobrinha) e a deixou de madrugada na casa do pai, toda marcada da surra. O pai do noivo traído cortou relações financeiras com o irmão do consulente, que quase faliu.
     Este espírito, o irmão do consulente, já teve várias reencarnações depois daquela vida, mas quando encontrou o consulente encarnado na vida atual acabou relembrando estes fatos e passou a obsidiá-lo, por vingança. Conversamos um pouco e nossa equipe espiritual localizou uma mulher que foi esposa desse espírito em sua última existência antes do desencarne, uma vida onde ele era taxista. Ele foi com a mulher.
     Eu havia perguntado a ele como encontrou o consulente na vida atual e ele disse que foi por acaso, que nem o estava procurando pq não lembrava daquela vida. Um outro espírito o convidou para ir num local onde estava "cheio de gente" (espíritos) e onde eles poderiam ficar; este local era a casa do consulente. Devido aos atos cometidos por ele em vidas passadas, muitos ligados à magia negra, e principalmente devido ao fato dele ser usuário de drogas, no ambiente astral da casa havia mais de uma centena de espíritos vivendo. No chão da residência havia uma camada de sangue, grupos de espíritos fazendo giras de candomblé e mais um monte vivendo dos dejetos etéricos do consulente e dos demais espíritos que estavam no local, todos vivendo numa promiscuidade energética degradante.
     Efetuamos a limpeza do local e recolhemos esses mais de cem espíritos ligados ao consulente e, por consequência, à sua família. A tela etérica do consulente estava, literalmente, virada num farrapo. Na região do tórax havia vários buracos; nas pernas não chegava ao joelho e nos braços terminava antes dos cotovelos. Esta falta de isolamento do mundo astral permite que a pessoa seja facilmente vampirizada por entidades de baixa vibração.
     Quando o consulente se desdobra, e não é só nos momentos que usa drogas, ele vai para um local umbralino lamacento, juntamente com vários outros usuários de drogas, e lá um ser trevoso os vampiriza, sugando suas energias e os infectando com seus fluídos densos. Prendemos esse ser e enviamos os drogados que estavam lá de volta para seus corpos. Nestes casos pouco ou quase nada se pode fazer pq o usuário não quer parar, ele acha que não está prejudicando ninguém além dele mesmo e não encara seu vício como algo realmente nocivo. Somente quando o usuário percebe que está fazendo mal a si e aos familiares e decide parar é que se obtem algum resultado, mas mesmo assim vai depender muito da força de vontade dele pois durante o tempo em que se drogam eles criam e fortalecem laços com seres trevosos, vampiros e outros, e depois acaba ficando difícil de se libertar.
     Esses rombos na tela etérica às vezes conseguimos fechar, mas no local fica uma película mais fina e permeável do que no restante e por onde ainda vai passar mais energia do que o normal. Em alguns casos, como no desse consulente, dificilmente vai ser possível uma regeneração da tela etérica. Em sua próxiama encarnação ele poderá ter vários problemas de saúde devido à exposição que seu organismo está sofrendo de vibrações deletérias e tbm provavelmente vai nascer com uma mediunidade bem ostensiva.


Gelson Celistre.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

O ataque dos dragões - Final

Leia antes O ataque dos dragões - Parte 2

Às vezes pelos relatos as coisas podem parecer simples, mas não são. Para não ficar muito entediante e tbm por falta de tempo para escrever mais, os relatos são resumidos e procuramos passar as informações essenciais para que os leitores possam ter uma idéia do que ocorreu no atendimento, algo que lhes sirva para reflexão e aprendizado, principalmente, sobre a realidade da reencarnação, da vida após a morte, como as coisas acontecem na prática, sem omitir ou romancear os fatos. Mas muitas outras coisas acontecem.

Antes e depois da reunião onde nos defrontamos com os dragões todos nós passamos mal, com dores diversas, mal-estar, ficando doentes, etc. Espiritualmente é constante o assédio por parte das trevas e isso se reflete em nosso estado de humor e tbm em nossos familiares próximos, que sempre são alvos em potencial e armas que utilizam para nos desestabilizar, o que não é tão difícil pq somos todos cheios de defeitos. E isso não ocorreu só desta vez, nos dias que tem reunião a gente já começa a passar mal pela manhã ou até em dias anteriores quando as energias que serão trabalhadas são muito densas, o que ocorre praticamente em todas as reuniões.

Existe uma batalha constante entre a luz e as trevas e os "bons espíritos" não são "todo-poderosos" como muitas pessoas imaginam. Os seres trevosos tbm possuem tecnologia avançada e inteligência, os líderes são seres poderosos, há milênios sem reencarnar, com conhecimentos que estamos longe de obter. O que facilita para a espiritualidade combater esses seres é a nossa energia, nossa intenção de auxiliar e nossas ligações kármicas com esses seres. É através dessas ligações que conseguimos puxar um ser que puxa outro e outro e acabamos chegando em algum líder de facção importante, destruímos algum laboratório, uma base trevosa, etc. Muitas vezes somos a isca para pescar algum desses seres.

A maioria dessas entidades trevosas que lutam conosco são antigos comparsas ou rivais nossos de vidas passadas, tanto na carne como no astral. Na reunião seguinte àquela em que capturamos os dragões fizemos uma verificação junto à equipe espiritual sobre a situação, pois todos continuamos sentindo os efeitos com dores de cabeça, mal-estar, etc., e nos foi mostrado que pelo menos três membros do grupo estavam desdobrados como um dragão, inclusive eu.

Como já fomos dragões no passado e as energias desses seres são muito fortes, o contato que tivemos com eles abriu essa frequência em nós e provocou um desdobramento inconsciente com aquela forma de dragão. Isso fez com que ficássemo sintonizados com aquelas energias densas e isso se refletiu em nosso corpo físico através de dores, doenças, mal-estar, irritação, etc.

Após nos mostrarem como estávamos a equipe espiritual fez uma aplicação de energia em nossas mentes e nossos corpos de dragão murcharam como se fossem um balão de ar esvaziando. Depois disso nos avisaram que essas dores e mal-estar irão se prolongar por algumas semanas ainda pois as energias movimentadas foram muito fortes. O bom disso é que estamos fazendo uma assepsia em nosso psiquismo inconsciente e estamos conseguindo limpar em nosso arcabouço mento-astral (poderíamos até chamar de calabouço de tanta coisa ruim que tem lá... rssss) muitas frequências de baxíssima vibração, o que nos fortalece cada vez mais.

É preciso observar que não é fácil para a equipe espiritual acessar esses seres pois a diferença de vibração entre eles é muito grande e é nossa intermediação que permite isso, pois temos a vibração baixa, ecotplasma, a vontade de auxiliar e a ligação kármica com os seres trevosos. Esses quatro ingredientes é que nos habilitam ao trabalho. É claro que o fato de termos sido dragões, magos negros, vampiros e toda sorte de coisa ruim que já existiu ajuda muito tbm. Mas estamos firmes nessa encarnação no caminho do bem e esperamos terminá-la um pouquinho mais longe das trevas do que quando nascemos.


Gelson Celistre.

domingo, 17 de abril de 2011

O ataque dos dragões - Parte 2

Leia antes O ataque dos dragões - Parte 1

Enquanto estávamos desfalecidos ao redor daquela mesa redonda, quatro bruxas estavam ao nosso redor, além de um ser com um manto negro. Uma das bruxas era desencarnada e as outras três são pessoas encarnadas que estavam ali em desdobramento inconsciente. Essas três pessoas são conhecidas de uma das médiuns, uma inclusive é dirigente de um centro de apometria em nossa cidade e já tivemos vários embates com ela no astral pois as entidades que trabalham com ela são trevosas e ela acha que são do bem. Era a presença dessas três pessoas encarnadas com ligações praticamente toda a equipe (provavelmente com fortes ligações kármicas) que estava dando força às trevas para nos acessarem, isso claro somado aos nossos inumeráveis débitos cármicos relativos à magia negra e similares.

Fizemos a bruxa desencarnada, que visivelmente era a líder do grupo, incorporar e começamos a conversar. Descobrimos que tínhamos uma forte ligação em uma vida passada minha, recente, no final do século XVIII. Naquela vida eu era proprietário de uma grande loja de tecidos e essa mulher (a bruxa líder) era uma de minhas funcionárias.Ela tinha três irmãs naquela vida, sendo que duas trabalhavam na minha loja tbm, e que na vida atual são as outras médiuns do grupo.

Eu era casado mas tinha um caso com essa mulher e por conta disso ela tinha planos de se tornar minha esposa. Disse até que não me amava, mas queria a posição social e financeira que eu poderia lhe dar, pois ela era oriunda de família pobre e não se conformava com isso. Para conseguir seu intento, de casar comigo, ela se envolver com bruxaria. Pretendia através de um feitiço que minha esposa morresse e assim ela pudesse casar comigo.

Ocorre que eu tbm estava tendo um caso com uma das irmãs dela que trabalhava na loja e ela um dia nos pegou em flagrante fazendo sexo no depósito da loja. Enlouquecida, ela avançou sobre nós, quem nem tivemos tempo de nos defender, e matou a ambos com tesouradas. Depois disso ela foi presa e morreu na prisão. Ela estava grávida e teve o filho na cadeia. Entretanto, estava tão enlouquecida que fez o próprio parto e ofereceu o bebê ao demônio, esquartejou-o e comeu os pedaços. Ela morreu em 1814 e me disse que naquela vida havia matado mais dois homens além de mim.

Depois de tratarmos dessa criatura, totalmente perturbada, fomos tratar do ser de manto negro que as acompanhava. Incorporado em outra médium e questionado sobre sua motivação em nos atacar, se era algo pessoal ou profissional, ele me perguntou se eu já tinha ouvido a palavra "kamikaze", ao que eu respondi que sim, e ele disse que era esse o caso. Ele se ofereceu para esta "missão" de nos atacar, mesmo sabendo que não "voltaria" para o lugar de onde veio, apenas por amor à causa (das trevas) de nos destruir.

Ele perguntou-me se eu sabia que os médiuns de centros espíritas eram menos atacados afirmando que isso era pq eles "sabiam até onde podiam ir", ao contrário de nós que estávamos "passando dos limites". Fez mais algumas colocações sobre nossos trabalhos e mais ameaças, dizendo que "eles" não iriam parar e que sofreríamos muito mais, etc. Disse ainda que sua presença ali foi muito bem planejada e que eu não tiraria nada dele.

Pedi à medium que o estava recebendo para vasculhar a mente dele e ela disse que ele estava, literalmente, se desmanchando (todos os médiuns sentiam um cheiro putrefato vindo dele). A princípio cogitei a possibilidade de se tratar de um artificial mas ela foi informada pela equipe espiritual nesse momento que um outro ser havia pego este no umbral e o estava utilizando para não ser descoberto, um escravo. Um ser mais poderoso, usando sua mente, "incorpora" em um outro ser em corpo astral e domina. Na prática é como se fosse um ser artificial, um robô, com a diferença de que o artificial precisa ser alimentado energeticamente pelo seu "avatar", enquanto que neste caso a mente que comanda (o avatar) usa  energia do próprio ser utilizado. Neste caso o dispêndio de energia foi tão grande pelo avatar que esgotou o corpo astral do ser que ele utilizou, transformando-o em ovóide.

Dei um comando para a médium voltar no tempo até o momento em que aquele ser foi pego pela mente mais poderosa para assim podermos encontrá-lo. Ela viu o exato momento em que aquele ser foi "pego" pelo outro mais forte. Ela viu a imagem de uma garra enorme. O ser que estava controlando mentalmente aquele espírito, como se fosse um artificial, tinha a forma de um dragão. Mas não era como os draconianos que tinham a pele de réptil e garras, mas que tinham uma forma humanóide. Este tinha realmente a aparência e o corpo astral de um dragão (vide Figura 2).
Figura 2 - Dragão
Conectamos este ser com outra médium e conversei com ele. Não creio que neste caso ocorra um sistema de psicofonia normal onde ocorre uma ligação através dos chacras entre a entidade comunicante e o médium. Creio que o que houve foi uma ligação mente a mente entre o dragão e a médium.

Eles se alimentam de energias negativas, principalmente do ódio, e junto deste que capturamos, que era o líder, havia um grupo com mais de 100 dragões, todos com escravos como aquele que havia incoporado em outra médium. Invadimos a mente dele e o obrigamos a revelar seus planos. Ele estava como em transe ligado à médium e falava algumas coisas como se estivesse delirando.

Eles tinham planos de dominação global e estavam trabalhando ativamente em 25 grande metrópoles espalhadas pelo mundo, se alimentando dos sentimentos negativos e os amplificando. Eram muitos milhares de dragões. A imagem que os médiuns viram era como se abaixo das cidades eles ficassem grudados, como abelhas numa colméia. Em duas dessas grandes metrópoles eles tinham planos que envolviam explosões e tinham escravos que iriam realizar o serviço. Esses escravos são espíritos dominados por eles nos quais foi incutido desde antes do nascimento que deveriam "explodir".

Fomos informados de que existem muitas outras cidades umbralinas e grupos trevosos que incansavelmente resistem ao progresso e que irão nos atacar sistematicamente, assim como atacam qualquer espírito que se oponha a eles, mas que isso é uma grande oportunidade que temos de ir quitando nossos débitos kármicos. Já participamos de incontáveis batalhas como essa, nessa e em outras vidas além dessa, mas a grande diferença para nós é que antes lutávamos pelo outro lado, pelas trevas, e agora estamos do lado da luz. Esperamos ter forças para resistir às nossas fraquezas e conseguir superar o forte apelo que as trevas ainda possuem sobre nós, através de nosso egoísmo, orgulho, vaidade, arrogância, e tantos outros defeitos que ainda não superamos, mas temos principalmente fé naquilo que fazemos e isso nos dá muita força.

Continua... O ataque dos dragões - Final

Gelson Celistre.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Uma bruxa em desdobramento inconsciente

Uma situação muito comum para nós na apometria mas que não é estudada pelos seguimentos espíritas mais conservadores é o desdobramento inconsciente. Como a pessoa que está em desdobramento geralmente não sente nada de anormal e tbm nem sabe que isso existe, é algo difícil de ser percebido e somente num atendimento apométrico é que acabamos percebendo que isso está ocorrendo com a pessoa.


O desdobramento inconsciente é um estado onde a pessoa encarnada encontra-se desdobrada (fora do seu corpo físico, em corpo astral) na dimensão astral. Nesses casos geralmente o grau de consciência da pessoa no desdobramento é limitado e ela costuma se apresentar com a personalidade de uma outra vida, ou às vezes com a junção de várias personalidades que possuem frequência semelhante.

Por exemplo, uma pessoa que já foi bruxa em várias existências passadas pode se desdobrar e aparecer no astral como uma bruxa, tanto com as memórias (personalidade) que ela tinha em uma dessas vidas como com a memória de mais de uma dessas vidas onde foi bruxa. E pra quem acha que as bruxas só faziam poções do amor e remédios com ervas, saibam que as atividades mais comuns delas envolviam sacrifícios humanos, principalmente de crianças.

Essa consulente é uma mulher jovem, menos de 30 anos, professora, tem "rinite alérgica também desde criança e fortes dores no estômago quando me incomodo. Na adolescência surgiram as dores de cabeça e atualmente também no pescoço, muito seguidamente." O pais são separados, sendo que o pai é alcoólatra, e há um distanciamento entre eles (pai e filha). Tem um histórico de algumas relações amorosas que não deram certo pq "sempre algum problema acontece e meus namoros acabam, ficam insustentáveis." O pai atualmente está com câncer e ela tem a percepção de que precisa se "resolver com ele antes que queira que algum relacionamento meu dê certo." Ela tbm relata que "me estresso com os alunos por tentar ensinar e a maioria deles não se interessar em aprender, .."


Esses fatos sobre a consulente são importantes para que se perceba as relações da vida dela no plano físico com o estado de desdobramento inconsciente em que ela estava quando a atendemos. Os eventos que ocorrem em nossa vida (situação familiar, relacionamentos amorosos, problemas de saúde, etc.) muitas vezes despertam lembranças e desejos em nosso inconsciente e isso pode provocar situações de desdobramento inconsciente, às vezes como uma fuga ou compensação da realidade, outras vezes como forma de nos proteger, outras para nos vingarmos de alguém, etc.

Como é comum convivermos com pessoas ao nosso redor que já são nossos conhecidos de várias vidas, e com as quais já tivemos vários tipos de relação (marido/mulher, pai/filha, amante, amigos, inimigos, etc.) a presença dessas pessoas em nossas vidas recriando situações similares às que ocorreram em outras vidas ocasionalmente se abrem frequências de vidas passadas que tbm podem induzirnos a um estado de desdobramento inconsciente, principalmente se nessas vidas houver seres ligados a nós ainda vivendo na dimensão astral.

Inicialmente vimos que o pai da consulente, em desdobramento inconsciente, a persegue e prejudica seus relacionamentos, por não estar conformado com a situação da vida atual, onde é pai dela, em função de lembrar em desdobramento que ela já foi mulher dele em pelo menos duas outras vidas. O que se pode fazer nessas situações é apagar essa lembrança da mente inconsciente dele para tentar evitar que isso ocorra, mas como ambos possuem ligações fortes de várias vidas nem sempre o efeito é o desejado ou ao menos duradouro, pq depende dos sentimentos que nutrem um pelo outro.

O mais interessante nesse caso foi o desdobramento inconsciente da própria consulente, que antes mesmo de entrar fisicamente na sala de atendimento, entrou em desdobramento e se posicionou ao lado de uma das médiuns, que está grávida, e tentava convencê-la a lhe dar o filho assim que nascesse. Ela queria o bebê para sacrificá-lo em um ritual demonìaco. Ela estava em sintonia com uma vida passada dela onde era uma bruxa que, para obter mais poder, sacrificou o próprio filho recém-nascido para o demônio, acreditando que isto aumentaria o poder dela.

A consulente estava vivendo uma vida dupla pois em desdobramento ela ia para um local no astral onde se reunía com outra bruxas e continuavam a fazer seus rituais macabros. Nesses casos as entidades desencarnadas gostam e precisam de um encarnado desdobrado entre eles para terem um bom aporte de energia, pois somente os encarnados possuem ectoplasma. Como geralmente estão com a consciência limitada no desdobramento agem como marionetes das desencarnadas.

As dores de cabeça e estômago são em virtude dela estar constantemente em contato com energias densas, tanto das vítimas dela ainda presas na dimensão astral como das outras bruxas. Os problemas de relacionamento já vimos que tinham uma ajuda do pai dela (em desdobramento inconsciente pois ele ainda está vivo). O trabalho dela com crianças tbm ajudou a manter essa frequência aberta pois como ela se irritavba com o comportamento das crianças acabava sintonizando mais com as atividades dela como bruxa no passado, onde as crianças eram um objeto que ela usava para aumentar os poderes que tinha, pelo menos era o que ela pensava.

Abraço.

Gelson Celistre

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Alucinação

Muitos fatos que ocorrem em nossas vidas tem a finalidade de despertar nossa atenção para o mundo espiritual e de nos fazer questionar nossos conceitos materialistas. Quando alguma coisa que nos afeta ultrapassa os limites da ciência, somos obrigados a buscar respostas em outras fontes de conhecimento do mundo que nos cerca. A ciência ainda não pode nos dar respostas para tudo simplesmente por falta de equipamentos (pelo menos para o grande públicao) capazes de detectar certos níveis de energia.

Este é o caso de um rapaz que nos contactou via e-mail com o seguinte problema:

"Tenho 26 anos e desde os meus 15 anos comecei a ver uma imagem estranha, é tipo um cobra ou uma corda com um nó, ela é transparente de cor acinzentada e se movimenta de forma estranha. Desde que comecei a ver essa imagem começaram os problemas. Primeiro parei de estudar, depois não saia mais de casa, até chegar a depressão e síndrome do pânico. Hoje estou relativamente bem perto do que já estive, mas minha vida não flui. Antes de começar a ver essa imagem eu era uma pessoa muita comunicativa e extrovertida. Já hoje tenho muita dificuldade em minha vida social. Quando vejo essa imagem tenho uma sensação horrível de peso e raiva. Pesquiso sobre isso faz anos e não achei nenhum caso idêntico. Mas creio que se trata de uma obsessão."


Realmente se tratava de uma obsessão. Havia junto dele uma moça que foi esposa dele em uma vida passada. Naquela existência ela era uma jovem ingênua, de família abastada, e o consulente um jovem ambicioso e inescrupuloso. Ele a seduziu, ela abandonou a família para casar com ele, e ele ardilosamente a fez parecer uma louca e a internou num hospício. Após algum tempo ela foi liberada para voltar para casa e ele então aguardou que os pais dela morressem para enforcá-la e dizer que ela, num acesso de loucura, tinha se suicidado. Ela queria enlouquecer o consulente. Era um espírito muito perturbado emocinalmente e seus sentimentos eram um misto de ódio e mágoa, pois ela o amava. Conversamos um pouco, tentamos encontrar os pais dela daquela vida sem sucesso, mas encontramos a avó, que veio e a levou consigo.

Havia tbm outro obsessor, daquela mesma vida, quer foi sócio do consulente e foi enganado, perdeu tudo, inclusive a família, a mulher e uma filha. Acabou morrendo na miséria e queria que o consulente não tivesse nada nessa vida, que tudo desse errado para ele, e estava muito empenhado nisso. Segundo ele isso foi nos idos dos anos 1800, há quase duzentos anos, e ele se gabava que na vida anterior a esta do consulente ele conseguiu provocar a morte dele.

Num breve diálogo fiz ele lembrar de uma vida anterior onde ele era um padre que viajava por pequenas cidades e vilarejos coletando doações para a construção de uma igreja; após conseguir uma boa soma ele dizia que ia levar o dinheiro ao bispo e gastava tudo na farra. Fizemos ele lembrar isso apenas para que ele percebesse que ser enganado pelo consulente não foi uma injustiça para ele, mas apenas a colheita de algo que ele mesmo plantou.  A mulher e a filha dele daquela vida apareceram e lhe pediram perdão (elas tbm foram abandonadas pelo consulente depois dele tê-las expropriado dos seus bens), ele se emocionou e foi com elas.
Além disso tbm captamos uma situação onde o consulente estava desdobrado no meio de um círculo formado por várias bruxas e onde ele foi sacrificado. Em uma outra existência ele procurou essas bruxas para contratar um feitiço a fim de conquistar uma mulher, mas elas o mataram e esquartejaram, assim como haviam feito com diversas outras pessoas. Encontramos vários recipientes de vidro com partes de pessoas (coração, fígado, mãos, etc) que elas haviam sacrificado em seus rituais.

Para que o consulente pudesse estar sendo acessado nessa frequência era preciso alguma ligação com alguma outra frequência onde ele tivesse sido o algoz e não a vítima, então pedi aos médiuns para rastrear outra vida passada dele e eles o encontraram desdobrado em uma outra frequência, onde era um xamã que fazia muitos sacrifícios humanos, troca de vida e coisas similares. Nessa frequência havia um enorme bolsão de espíritos sofredores, vítimas do consulente daquela vida, e ele ia frequentemente para lá em desdobramento inconsciente para continuar com suas atividades macabras. Apagamos a memória inconsciente ativa relativa àquela vida e resgatamos os espíritos sofredores.

O consulente nos relatou que está frequentando um centro espírita mas lá não souberam lhe dar alguma resposta sobre seu problema e tbm disse que por indicação médica já havia feito tratamento com remédios sem obter sucesso. Afirmou que não acreditaria em nada "espiritual" caso não tivesse sido vítima dessa situação, a alucinação onde via a tal corda, que na verdade tem a ver com mediunidade de vidência pois ele estava vendo um objeto que existia na dimensão astral. Devido ao longo tempo que ele via isso e por ter se impressionado muito, ele mesmo mantinha essa criação materializada no astral, bastando ele sentir inconscientemente a presença do obsessor para ele mesmo potencializar a imagem a ponto de percebê-la. Ele foi orientado a mentalizar a dissolução da imagem pois como ela está ativa em sua mente ele pode voltar a vê-la mesmo sem a presença do obsessor.

Abraço.
 
Gelson Celistre

quinta-feira, 31 de março de 2011

A oficial nazista

Os sintomas

Às vezes um atendimento que parece ser "de rotina" nos revela surpresas interessantes. Este foi o caso desta consulente, mulher na faixa dos 30 anos, de ascendência alemã, que frequenta um centro espírita na cidade onde mora, participa dos estudos sistematizados da doutrina, assiste palestras e toma passes, e que apresenta sintomas de mediunidade, tais como angústia, sensação de aperto na cabeça, sente-se mal em casa e quando tenta orar sente muito sono, percebe a presença de um espírito a influenciando, etc., além de ter epilepsia.

1º obsessor - A irmã

O primeiro espírito percebido junto à consulente era uma mulher com os cabelos desgrenhados, com aparência de louca, dizendo que iria deixar ela (a consulente) louca tbm. Esta mulher havia sido a irmã mais velha da consulente em uma vida passada onde a mãe delas, viúva, era proprietária de uma pensão. A obsessora afirmava que foi considerada louca e internada num hospício, onde morreu, apenas por ter jogado uma panela de água quente na irmã (a consulente). Alegava que a irmã era a preferida da mãe de ambas e que ela era obrigada a trabalhar pelas duas, enquanto a irmã só se divertia. Num acesso de raiva um dia jogou uma panela de água fervente sobre a irmã, tendo queimado parte do seu corpo, e foi considerada louca. Deve ter tido um ataque de histeria. São espíritos que vem há várias vidas em desarmonia, Na existência anterior de ambas, a consulente nasceu como filha dessa obsessora que, alegando que a filha lhe atrapalhava a vida, jogou o carrinho de bebê onde ela estava (a consulente) ladeira abaixo, provocando a morte da criança. Foi levada por nossa equipe espiritual para tratamento.

2º obsessor - O cliente

O segundo obsessor identificado junto à consulente, que a mantinha presa por uma corrente e uma coleira no pescoço, era um cliente do bordel onde ela trabalhava como prostituta em uma outra existência. O obsessor era prefeito da cidade e assíduo frequentador do tal bordel. Gostava de uma novidade e a consulente, uma das prostitutas com quem ele saía às vezes, lhe propôs que ele fosse amarrado à cama, algo tipo uma fantasia sado-masoquista leve. Ele topou e para sua surpresa, estando ele vestindo apenas um par de meias, amarrado à cama num dos quartos do bordel (ele disse que na época chamavam de rendez vous), eis que a consulente abre a porta do quarto e entram seus adversários políticos com um fotógrafo. Ja dá para imaginar o resto da história. Ele perdeu tudo, a família, o cargo, os amigos, enfim, morreu na sarjeta. O ódio que ele sentia pela consulente era muito grande.
No astral, no local onde eles estavam, ficavam vários casais fazendo sexo na frente da consulente, que ficava presa por uma coleira, e sua tortura consistia em sentir desejo e não poder satisfazê-lo. O obsessor se comprazia e ver ela sentindo desejo de fazer sexo sem poder fazer. Este não aceitou de jeito nenhum parar com a obsessão e afirmou veementemente que iria atrás dela assim que saísse dali, mesmo nós tendo destruído o local onde ele ficava e encaminhado os seres que estavam lá para outros locais. Tivemos que apagar a mente dele.

3º obsessor - A oficial nazista (ela mesma)

Já fazia alguns meses que não nos deparávamos com alguma organização nazista no astral e a consulente foi a nossa porta de acesso. Ela se mantinha desdobrada no astral com a personalidade que teve na sua encarnação anterior a atual, onde ela foi uma oficial da SS (Schutzstaffel, em português "Tropa de Proteção", organização paramilitar ligada do partido nazista e de Adolf Hitler).


Uniforme dos oficiais da SS.
 Nesses casos onde a pessoa está desdobrada no astral com a personalidade de uma vida passada geralmente existem bolsões de espíritos sofredores ligados a ela, pois é preciso muita energia para deslocar uma fração maior da consciência de um espírito encarnado (a matéria mais densa, a carne, atrai a consciência para si). Na maioria dos casos o espírito no desdobramento não tem clara consciência de estar encarnado, é como se ele não soubesse que já nasceu e tem outra vida na matéria, mas nesse em particular a porção de consciência da consulente em desdobramento era bem acima do normal.
Ela tinha plena consciência de estar encarnada e ainda por cima detestava essa parte dela (a encarnada). Isso se deve provavelmente ao grande número de espíritos ligados a ela no astral, vítimas do holocausto.
Inicialmente a consulente estava no porão de um castelo onde haviam pessoas presas e sendo torturadas, mas rastreando aquela frequência descobrimos vários outros locais com enormes pavilhões onde os judeus eram mortos, com valas coletivas, etc. Todos foram resgatados.
A consciência da consulente como oficial da SS era tão grande que ela quiz se manifestar através de uma das médiuns e conversamos durante algum tempo. Extremamente arrogante e orgulhosa, falando com muita frieza sobre os atos que cometia, inlcusive sobre o aborto do próprio filho, que ela doou para experiências aos cientistas nazistas.
Falou com desprezo de sua encarnação atual, dizendo-se fraca (por ter vindo buscar auxílio espiritual) e afirmando que "quem inventou o karma" era um idiota pois não havia lógica em ela depois de ter sido uma oficial da SS renascer desse jeito.
Enquanto conversávamos outra médium recebeu um padre, tbm nazista, que enquanto resgatávamos as vítimas num campo de concentração se desgarrou dos demais. Ele disse que estava ali para confortar os judeus, para que eles aceitassem melhor a morte, mas no fim descobrimos que ele era a favor do nazismo mas não era um alemão "puro" e por isso teve sua língua cortada e foi colocado junto com os judeus.
A consulente incorporada como oficial nazista riu da situação do tal padre dizendo que ele achava que eles (os nazistas) não iriam descobrir as origens dele e que por isso se ofereceu para trabalhar nos campos, mas eles já tinham "mapeado" a genealogia dele e o mataram.
Através da frequência desse padre, que apesar de tudo simpatizava com os nazistas e se sentia um deles, chegando a dizer para mim que "Deus gosta das raças puras", encontramos um grupo de padres encarnados que acredita na ideologia racial nazista e que estavam fornecendo energia (ectoplasma) para manter aquela situação que encontramos no astral. Efetuamos a desconexão desse grupo de religiosos com o local no astral.
Rastreando essa  frequência descobrimos vários laboratórios e em um deles havia várias tumbas (na falta de um termo mais apropriado vamos chamar de tumbas, mas eram uma espécie de caixões transparentes onde os corpos ficavam na posição horizontal) com oficiais nazistas em estado de aparente suspensão ou coma induzido. Usavam máscaras como de oxigênio e esse laboratório estava ligado a um outro local (provavelmente no plano físico) onde mulheres que estavam prestes a dar a luz tinham suas barrigas abertas e os bebês eram retirados e tinham sua energia vital sugada e direcionada a esses oficiais nazistas, em sua maioria generais.
Era uma cena dantesca pois os médiuns viram as mulheres deitadas em macas, com a barriga já enorme, em vias de dar à luz, e vinham pessoas que abriam suas barrigas com uma lâmina, sem anestesia, retiravam o bebê e as deixavam sangrar até a morte.
Depois que a consulente saiu ainda apareceu um outro espírito colocando grilhões em nossos pés, que fora padre em uma vida passada. Ele alegou que foi condenado à forca por certas "práticas" mas que era inocente. Disse que apenas estudava química e alquimia para poder ajudar as pessoas, curar doenças, mas que nós o condenamos por bruxaria. Éramos todos do clero e nós fizemos parte do conselho que o condenou e que ele afirma estar caçando um a um desde que "morreu". É provável que ele esivesse tbm ligado ao grupo nazista anterior pois depois de morto ele "mudou de lado" e passou a trabalhar para as trevas. Tinha vários laboratórios onde fazia experiências, principalmente com fetos. Teve sua mente apagada.
Neste caso nos surpreendeu o alto grau de consciência que a consulente tinha em desdobramento, mas como já explicamos isso se deu em função da grande massa de espíritos desencarnados (muitos encarnados tbm) ligados àquela frequência onde ela se encontrava desdobrada.

Abraço.

Gelson Celistre.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Rejeição da mediunidade

     Uma situação muito comum com a qual no deparamos em muitos de nossos consulentes é a rejeição da mediunidade. Os problemas relatados por esta consulente são típicos de quem possui uma mediunidade beirando a ostensividade e se recusa a aceitar o fato. Sente uma tristeza profunda, depressão, faz tratamento psicológico com medicamentos, tem pensamentos ruins, acha que está ficando louca pois escuta vozes, vê sinais e luzes, tem sensação de cansaço físico, os relacionamentos amorosos são desastrosos pois só atrai pessoas desequilibradas e adquire tendência ao isolamento pois sente vontade de ficar em casa trancada.
     O histórico familiar costuma ser de famílias desestruturadas, com pai alcóolico com frequentes brigas dos pais que culminam com a separação do casal. Mais especificamente a consulente relata que pesadelos e sono perturbado, onde um espírito tentava estrangulá-la. Descobrimos que o espírito que a estrangula é seu próprio pai da vida atual (em desdobramento inconsciente). Numa vida anterior a consulente era um prostituta de luxo num bordel frequentado pela mais fina nata da corte parisiense, sendo que seu pai (da vida atual) era um jovem tolo que se apaixonou por ela e ousou enfrentar sua nobre família para viver esse amor.


     Ele foi deserdado e sua amada, sabendo que seu apaixonado amante não tinha mais nenhum tostão não quiz saber dele, que morreu como um mendigo na sarjeta. É provável que o hábito de beber ele tenha trazido daquela existência, tendo sido despertado pelo nascimento da filha (a consulente) que acabaou abrindo aquela frequência.
     Quando dorme ou bebe ele se desdobra e lembra daquela vida, sentindo um ódio profundo pela própria filha, o que faz com que ele a procure para se vingar. O que podemos fazer nesses casos é apagar da mente inconsciente ativa essa memória, para tentar diminuir as visitas do pai à consulente, pois mudar o que um sente pelo outro somente com a evolução espiritual eles vão conseguir.
     Tbm havia junto dela um espírito feminino que foi avó dela numa vida passada onde ela abandonou a tribo para viver com um homem branco. Os índios a trouxeram de volta para a aldeia e os brancos vieram e mataram todos. Esse espírito, a avó da consulente, era uma espécie de xamã da tribo e queria trabalhar com ela (pela incorporação) na vid atual. O espírito tinha muitos sentimentos contraditórios, disse sentir vergonha da neta e cuidava dela para que não se envolvesse com homens novamente (provavelmente tbm atrapalhava os relacionamentos da consulente).  Dizia que a neta tinha que seguir a linhagem da família. Foi levada para conversar com membros de nossa equipe espiritual. A tribo à qual ela pertencia está vivendo no astral numa frequência até boa e ela não tem vibração para viver lá do jeito que está.
     Os médiuns ainda perceberam uma situação de vida passada da consulente onde ela abandonou um sujeito "no altar", segundo ele. Descobrimos que ela foi prometida em casamento a ele ainda muito nova (ele era uns 15 anos mais velho que ela) e ele era do tipo mulherengo, que sabendo que tinha uma bela moça à sua espera, gozou a vida o quanto pode, adiando por mais de uma década o casamento. Nesse meio tempo a consulente cresceu e deu o fora quando seus pais tentaram fazer com que ela cumprisse a promessa de casamento. Este espírito está atualmente encarnado e reside no exterior, tendo ele e a consulente vivido uma situação muito parecida com aquela na vida atual.
     A consulente tbm foi vista pelos médiuns desdobrada numa "tenda" fazendo sexo e tbm perambulando por uma região sobria do umbral, tipo "sem eira nem beira". Uma situação muito interessante com a consulente foi o fato dela estar desdobrada numa frequência como se fosse uma deusa egípcia, com uma multidão de pessoas a idolatrando. Havia um antigo sacerdote que morreu de uma praga que a usava desdobrada nessa frequência para se alimentar da energia dos espíritos que a veneravam. Inicialmente ele se apresentou como uma enorme cobra, mas o fizemos voltar ao normal.
     Depois do atendimento ela me relatou que tem muita afinidade com o antigo egito, possui livros e objetos sobre o tema, além de querer tatuar o Anúbis em seu corpo. Foram todos resgatados.
Ainda havia outras coisas com ela, como um círculo de terra ou pólvora ao redor da cama dela e dois guardiões negros vigiando o local, a mando dela mesma, que indicam que ela anda se desdobrando em outras frequências, mas o que nos foi permitido tratar nós tratamos, outras situações a consulente vai ter que obter merecimento para que sejam trabalhadas.
     A mediunidade passiva, aquela onde o médium "recebe" essa faculdade em função de pesados débitos cármicos, que é a da grande maioria dos médiuns (99,99%), para não dizer a quase totalidade, não é como um interruptor onde a pessoa pode ligar e desligar quando melhor lhe aprouver. Somente através de um trabalho mediúnico sério e dedicado o médium consegue, depois de algum tempo que pode variar de poucos meses a muitos anos, se equilibrar psicologica e energeticamente.


Gelson Celistre.