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quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Os sentimentos sobrevivem à morte

     Os sentimentos sobrevivem à morte e nos ligam uns aos outros, sejam eles bons ou ruins. Frequentemente nos ligamos mais às pessoas por sentimentos negativos do que por positivos. Costumamos reencarnar em grupos de espíritos que se encontram vida após vida justamente por termos laços emocionais nos unindo. É comum um espírito nascer como filho de seu inimigo, pois quando um está desencarnado e obsidiando o outro este acaba sendo atraído magneticamente por um óvulo fecundado pelo encarnado durante uma relação sexual.


     Atendemos um espírito feminino, uma mulher aparentando uns 50 anos, com muita raiva e um tanto perturbada mentalmente onde os sentimentos de vidas passadas, negativos, fizeram ela cometer alguns crimes entre seus familiares. Esta mulher assassinou seus três netos e o marido.
     Inicialmente ela foi percebida pelos médiuns caminhando ao redor do grupo resmungando alguma coisa com muita raiva. Depois ela foi vista numa casa antiga de fazenda, onde havia um porão para os escravos e animais e os donos moravam no andar de cima. Os médiuns ouviam o barulho de uma cadeira de balanço na varanda, mas esta cadeira estava vazia. No chão da varanda estavam estendidos os corpos dos netos dela, mortos a machadadas, dois adolescentes e uma criança. Na cozinha estava morto o marido dela. No porão estava escondida uma mucama que viu ela cometer os crimes e se escondeu lá, mas provavelmente já estava morta e nem percebeu tbm.
     Incorporada numa das médiuns, a mulher repetia sem parar que tinha dito que não iria "cuidar dos filhos dela" e se referia ao marido como "aquele velho idiota que acobertava ela". A mulher se referia a sua própria filha e a história deles é a seguinte: esta mulher obrigou a filha a casar com um homem do qual ela (a filha) não gostava. O casal teve três filhos, mas o homem era muito bruto e batia muito nela, que não resistiu e em determinado momento fugiu de casa, deixando os filhos com a avó, que os odiava e acabou os matando, juntamente com o marido. O interessante é que a filha dela tbm não gostava dos próprios filhos e logo após ter fugido de casa morreu de uma doença qualquer e voltou para obsidiar a mãe e a induzir a matar os netos.
     Mãe, filha, pai e netos, todos eram antigos inimigos de várias vidas cuja reencaranção e consanguinidade não conseguiram apagar o ódio mortal que sentiam entre si. Os sentimentos de ódio que nutriam uns pelos outros sobreviveram à morte e à reencarnação. Na filha o sentimento era tão forte que nem mesmo ela tendo sido mãe biológica desses espíritos, ao morrer sintonizou com o sentimento que já trazia de outras vidas onde o ódio era muito grande. Em sua mãe tbm os sentimentos negativos que trazia de outras vidas fizeram com que cometesse esses crimes.
     A casa onde eles moravam era muito antiga e passava de geração a geração na mesma família. Na ocasião desses fatos, já não tinham o mesmo vigor financeiro de outros tempos, mas por orgulho ainda se acreditavam melhores do que os demais. O casamento da filha provavelmente foi um arranjo financeiro para amenizar a situação de penúria em que viviam, praticamente só de aparências.
     Ocorre que em épocas passadas o porão da casa já foi uma espécie de senzala dos negros escravos da família, que lá faziam muitos rituais de vodu e magia negra, inclusive com a morte de seres humanos nesses rituais. Movida tbm pelo ódio contra os "brancos" dessa familia, havia uma antiga escrava feiticeira, que era quem oficiava os rituais de magia negra. Ela tbm "ajudou" na obsessão da filha sobre a mãe. Ela deu um pouco de trabalho para ser localizada, mas no fim descobrimos que ela ficava na cadeira de balanço na varanda da casa.
     Este tipo de situação evidencia bastante a necessidade do perdão e demonstra claramente os problemas que advém do ódio e dos sentimentos negativos. Quantos sofrimentos pouparíamos a nós mesmos se conseguissemos perdoar as ofensas que recebemos. Na prática, ao encontrarmos um espírito desafeto de outras vidas, o sentimento que teremos é o mesmo que tínhamos na vida anterior. A morte não beatifica ninguém, se morremos odiando alguém esse sentimento vai continuar conosco.
     As palavras do Mestre no Sermão da Montanha, "Reconcilia-te com teu desafeto enquanto estás junto dele e ele perto de ti, para não acontecer que a reparação que lhe deves tu a tenhas de dar no julgamento, quando então ficarás livre somente depois de pagar toda a tua culpa." , podem ser interpretadas no contexto reencarnatório da seguinte maneira: perdoa teus inimigos nessa vida para que não os encontre novamente inimigos em outra.



Gelson Celistre.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Navio negreiro

Apesar de terem se passado mais de dois séculos do fim da escravatura no mundo, frequentemente encontramos grupos de escravos negros revivendo no astral sua desdita terrena. Uma das médiuns sintonizou com uma frequência onde ela se viu num mar e vindo em sua direção, um navio escuro.
Na embarcação havia uma figura de proa viva, formada por três enormes serpentes, que se moviam ameaçadoramente.

A médium sentiu a energia que vinha da embarcação, muita tristeza, e chorou (não deu tempo para averiguar mas provavelmente ela tinha alguma frequência desdobrada ali tbm). As outras médiuns entraram na mesma frequência e identificaram que se tratava de um navio negreiro. Nos porões do navio havia centenas de negros, escravos que seriam vendidos, muito assustados, com aranhas e outros bichos peçonhentos caminhando sobre seus corpos, que estavam estendidos no chão.

Começamos o resgate pelo porão, fazendo muito barulho para tirar aqueles espíritos de seu estado de torpor e os encaminhar para fora do navio, onde as equipes de resgate já estavam de prontidão.
Enquanto realizávamos este procedimento, o capitão do navio negreiro se manifestou pela psicofonia de uma das médiuns, reclamando a minha interferência em seu navio, questionando com que autoridade eu dava ordens em seu navio. Disse a ele que estava assumindo o comando e continuamos com a evacuação enquanto ele resmungava alguma coisa, referindo-se aos negros como sendo "menos do que animais". Quando terminamos de retirar todos deti-me a conversar com ele. Em poucas palavras que trocamos pude perceber que ele não sabia que estava morto e que pensava ainda estar traficando escravos pelo mundo físico.
As condições de transporte dos escravos era muito precária
e muitos morriam antes de chegar no destino.
Fiz ele lembrar do momento de sua morte e perguntei-lhe em que ano ele entregou sua última carga de escravos. Ele me disse que foi em 1823. Os médiuns viram muito fogo e ele disse que um dos seus tripulantes, bêbado, acidentalmente incendiou um barril de pólvora e o navio explodiu em pedaços. O capitão e todos os tripulantes que estavam a bordo morreram na explosão. Ele disse que percebeu que as coisas pareciam estar um pouco diferentes, mas estava com seu navio e sua tripulação nesse novo local onde se viu e que continuou a fazer aquilo que sempre fez, traficar escravos.

Alguém da equipe espiritual disse a médium para averiguar para quem ele "vendia" os negros. Conversei mais com ele, que disse que vendia pelo mundo todo. Dei uma ordem a ele para que levasse o navio de volta em todos os portos onde ele havia deixado escravos para que efetuássemos o recolhimento de todos. Ele questionou que "nunca mais conseguiria fazer negócio" com seus compradores se roubasse os negros de volta e entáo ele mesmo inventou aos seus clientes que os negros estavam contaminados com uma praga e que pegaria neles, por isso ele os estava recolhendo. Parece uma coisa absurda mas foi isso que a mente dele maquinou para ele manter seus interesses naquela situação.

Depois que recolhemos todos, e era uma quantidade imensa, dialoguei mais com o capitão e disse a ele que era inútil essa invenção e que o navio dele não iria mais traficar. Aliás informei a ele que, caso náo abandonasse o navio ele seria sugado junto com a embarcação para regiões mais densas do umbral. Como ele concordou em sair de seu barco e tentar alguma coisa diferente, destruímos o navio negreiro. Neste tipo de caso é inútil querer "doutrinar" o espírito. Sua mente estava focada numa época onde o que ele fazia era considerado uma atividade lícita.

Eram outros tempos e outros valores, querer convencer ele de que aquilo era errado seria perda de tempo. Nesse tipo de resgate o objetivo não é trabalhar individualmente um espírito apenas, mas resgatar grupos de espíritos, coletividades, que estão vivendo em sofrimento. Depois de resgatados, num segundo momento, os que tiverem condições de entendimento e merecimento poderão saber o que houve com eles, mas muitos serão encaminhados para reencarnação sem sequer terem noção de que haviam morrido.
Abraço.

Gelson Celistre

sábado, 8 de janeiro de 2011

O prior

Muitas pessoas se sentem perdidas na vida, com aquela sensação de "não pertenço a este mundo, nunca se sentiram como se pertencessem a algum 'grupo', seja o grupo familiar, os colegas de escola, trabalho, etc. As relações amorosas seguem o mesmo padrão, não costumam "dar certo"com ninguém, e por aí vai.

Esta era a situação do consulente, que tem mais de 40 anos e é solteiro, e além disso tbm tem dificuldades de aceitação da sua condição sexual, pois possui desejos homossexuais mas não consegue lidar bem com isso. Tbm tem problemas de saúde, notadamente na coluna cervical.
Vive com os pais, sendo que seu genitor faleceu há cerca de dois anos, depois de ter padecido por muitos anos com câncer.

Quando se lida com atendimentos espirituais há algum tempo, logo que a pessoa nos contacta e relata seu problema percebemos do que se trata e que tipo de situações estão envolvidas em seu resgate kármico, bem como o tipo de seres que a acompanham. Entretanto, o que o motivou a nos procurar foi algo que lhe disseram em um atendimento espiritual. O consulente parece ter uma curiosidade sobre o mundo espiritual e já andou atrás de respostas em cartomantes, terreiros, videntes, etc.

Foi num desses locais, um centro espírita, onde ele foi em busca de uma consulta, que lhe disseram algo que o deixou muito perturbado. No tal atendimento disseram a ele que numa vida passada ele fora um soldado que matava as pessoas com um lança-chamas, e que seu "karma" nessa vida era sofrer um acidente com graves queimaduras, mas que ele não morreria em função disso, viveria com o corpo todo deformado pelo corpo por muito tempo ainda.

O consulente acreditou piamente na veracidade dessa informação ele passou a se preocupar muito com esse seu "karma", pois preferiria morrer a viver deformado. Foi aí que ele entrou na internet e começou a pesquisar sobre karma, achou um texto meu sobre os tipos de karma no meu blog de TVP e resolveu me ligar para marcar uma consulta de regressão comigo. Entre ler meu texto e me ligar ele demorou em torno de um ano, e por telefone não conseguiu exprimir esse seu drama. Conversamos e pedi a ele que viesse na semana seguinte em nossa reunião de apometria. O que encontramos é o que está abaixo:

     O consulente em determinada vida passada era o líder de uma seita que realizava sacrifícios humanos. Eram muito sanguinários, abriam as vítimas com adagas e comiam os órgáos internos das vítimas e bebiam seu sangue. Nessa frequência havia uma enorme nuvem de seres ligada ao consulente, antigas vítimas de seus rituais mortais, dentre eles, seu pai falecido (que era membro da seita naquela existência) e sua mãe em desdobramento inconsciente (foi uma das vítimas da seita). 

   Essa nuvem negra de seres estava ligada ao consulente através de vários tubos que saíam dessa
nuvem e se ligavam no pescoço do consulente. Tubos retirados e todos os seres resgatados.
Ingenuamente o consulente acreditava que seu falecido pai estava "bem"pq conversou com ele antes de morrer sobre reencarnação, espiritismo, etc., entretanto, logo que ele morreu foi sugado para a nuvem de energia densa formada pelas antigas vítimas da seita de que ambos, pai e filho, faziam parte, e ficou tbm vampirizando o filho. Interessante notar que o pai do consulente teve cancer na boca, o que estava ligado diretamente com essa vida passada de canibalismo dos dois.

     Em outra frequência do consulente havia um ser, antigo colega dele de experiências macabras, que vampirizava pessoas que se encontravam em tratamento em um hospital do plano físico onde eles trabalharam em vida passada recente. Esse ser se aproveitava do desdobramento induzido aos pacientes pelos remédios ministrados para sugar suas energias. No umbral ele tinha uma rede de laboratórios e uma pequena cidadela com o de sempre, vários espíritos presos, cobaias, tanto de pessoas "mortas" quanto de encarnados desdobrados. Esse ser era muito "trevoso" e tentou "negociar"conosco, nos oferecendo "sociedade", mas foi adormecido para náo dar trabalho e levado pela equipe espiritual.

      Os médiuns perceberam que havia partes faltando no corpo perispiritual do consulente e verificando descobrimos um ser que estava retirando partes dos órgãos vitais do perispírito do consulente para criar um corpo astral para ele próprio. Essa retirada era feita através da coluna cervical do consulente. Esta situação foi interessante pois esse ser era um alquimista mago negro na Idade Média que buscava a vida eterna e para isso fazia experiências mortais com os presos da masmorra do castelo onde vivia.

     Ele foi captado pelos médiuns em corpo mental. Efetuamos uma "puxada" do seu corpo astral e ele, em farrapos, foi encontrado escondido dentro de uma parede de seu castelo no astral inferior. Este ser era bem poderoso e ao redor de seu castelo havia uma cidade com uma grande quantidade de espíritos que ele dominava e mantinha aprisionados.

     Quando esses seres perceberam a movimentação "de luz" no castelo tentaram fugir da cidade para se libertar, mas ficaram presos no campo de força que o mago havia criado. Eram tantos espíritos se chocando contra essa barreira e tentando sair por todos os lados que se formou uma espécie de muro de espíritos ao redor da tal cidade. Resolvemos envolver toda a cidade num campo de força (bolha) e transportar para outra regiáo do astral onde nossa equipe pudesse trabalhar melhor no resgate desses seres. O mago foi aprisionado no farrapo de corpo astral que ainda tinha e levado preso.

     Captamos outra frequência de passado que tem ligação direta com a homossexualidade do consulente. Ele era o "prior" numa organização religiosa que recebia garotos candidatos à vida monástica. Era muito severo e não admitia o sexo, tendo castrado muitos dos garotos. Ele próprio tinha algumas tendências homossexuais já naquela vida mas se auto-flagelava pois náo admitia a prática sexual no priorado. Nessa frequência havia muitos dos espíritos que ele castrou naquela existência e que por conta disso tiveram uma disfunção hormonal que os levou ao homossexualismo. A presença desses espíritos influenciava fortemente a situação sexual do consulente. Todos foram resgatados.

     Para finalizar, ainda retiramos da casa do consulente, na dimensáo astral, uma parede coberta de sangue e pedaços de seres que ele consumia em desdobramento, numa espécie de canibalismo astral. Analisando as energias que circundavam o consulente pode-se perceber claramente a relação cármica envolvida entre suas ações pretéritas e as situações que ele enfrenta na vida atual.

     A sensação de deslocamento sentida advém do fato da mente inconsciente da pessoa estar fixada em situações muito diversas das que ele vivencia na vida atual, geralmente tendo a pessoa quase nenhum poder na "vida real", que lhe parece monótona e sem graça, pois náo pode extravasar seus vícios e perversões, nesse caso específico.

     Muitas pessoas se iludem achando que sáo de outros planetas e que náo se sentem "em casa" por conta disso, mas na realidade a sensação é proveniente da náo aceitação do próprio karma, pois nutrem no fundo de suas almas uma idéia de que sáo injustiçados, que "não podem ter feito tanta coisa errada" em vidas passadas para merecerem o que estáo passando no presente mas, como está escrito na Bíblia, a cada um é dado segundo suas obras.


     Outra coisa a se considerar é a questão de acreditar piamente naquilo que qualquer médium diz. É preciso o médium analisar com critério aquilo que ele diz ao consulente pois neste caso a pessoa sofreu muito por acreditar em algo que nem era verdadeiro, que provavelmente foi "inspirado"ao médium por um dos tantos seres que acompanhavam o consulente na ocasiáo.
A maioria das pessoas náo estuda a fundo a questáo da reencarnação, karma e espiritismo. Lêem superficialmente um ou dois livros e acham que sabem de tudo. No caso em tela, podemos assegurar com certeza que nenhum espírito "bom" revelaria a um médium que o consulente iria sofrer queimaduras horriveis e que viveria deformado, mesmo que fosse verdade, o que náo era.

     Se cartomantes, videntes e similares pudessem ver o futuro náo estariam ali se vendendo por uns trocados. A tática comum utilizada por esse pessoal é falar coisas sobre o passado do consulente, que lhes é ditado pelo espírito que os inspira (alguns nem sabem que sáo médiuns de seres trevosos). Como "acertam tudo"sem o consulente falar nada, este se fascina com as revelações e credita às previsões um caráter de certeza absoluta. Espíritos sérios não revelam o futuro para ninguém, muito menos através de expedientes duvidosos. Deus não manda recado, se for pra te salvar ou te livrar de alguma coisa, na hora vc vai ser livrado ou salvo. Náo vai ser através de algum vidente que vc vai ser alertado ou vai conseguir se livrar daquilo que vc tem que passar.


Gelson Celistre.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Crimes passionais

Muitas vezes ao nos depararmos com notícias de crimes passionais ficamos chocados com a brutalidade e violência com que foram praticados. Recentemente houve um crime assim em nossa cidade, onde uma jovem de vinte e poucos anos foi morta com dezenas de facadas, por um homem que era tido como seu amigo por todos, tendo ele inclusive furado os olhos dela com cacos de vidro tbm. O que leva pessoas aparentemente normais a cometer atos de extrema crueldade tem a ver com suas memórias emocionais, advindas de vidas passadas. Quando renascemos não trazemos conosco as lembranças dos fatos ocorridos em nossas vidas pretéritas, entretanto, os sentimentos renascem conosco exatamente como eram no passado.

A memória emocional do espírito não é apagada quando ele reencarna pois são principalmente os sentimentos que precisam ser trabalhados pelo espírito nesse estágio evolutivo em que nos encontramos atualmente. Ao nos reencontrarmos com alguma pessoa com a qual já convivemos em vidas passadas, mesmo não tendo nenhuma lembrança disso, os sentimentos que nutríamos por ela ainda serão os mesmos de outra(s) vida(s). O tipo de relação que tivermos com essa pessoa pode mudar os sentimentos que trazemos conosco ou não.

Geralmente reencarnamos em várias vidas sucessivas ligados a um mesmo grupo de espíritos, como se fossem todos de uma mesma turma escolar,  e os diferentes papéis que assumimos junto a estes criam diversos tipos de sentimentos. Em relação a um determinado espírito, por exemplo, podemos ter sido em vidas passadas pai, irmão, filho, primo, amigo, companheiro, patrão, empregado, etc., eventualmente alternando nosso sexo ou o dele, e essas relações terem gerado sentimentos tanto positivos como negativos. Como companheiro ou amigo podemos tê-lo traído ou enganado, assassinado, etc. Evidentemente com alguns seres nos ligamos mais fortemente do que com outros, o que cria uma carga emocional bastante forte associadas a eles.


Ao nos encontrarmos com esse espírito na vida atual, se o saldo dos sentimentos for positivo vamos sentir uma simpatia por ele, se o saldo for negativo sentiremos uma antipatia. E esse sentimento pode se dar em vários graus de intensidade, por alguma pessoa podemos sentir uma pequena atração ao mesmo tempo que por outra podemos sentir uma fortíssima aversão.

Vivemos justamente para transformar esses sentimentos em algo positivo, ou seja, transformar todos os nossos sentimentos em amor. Quando conseguirmos isso estaremos no nível dos seres angelicais, o que no momento é uma distância incomensurável para nós. Vamos aos poucos, ao longo de muitos milênios, mudando nossos sentimentos de egoísmo, orgulho, vaidade, luxúria, inveja, preguiça, etc. Mudar esses vícios em nós consome muitas e muitas vidas ao longo dos séculos.

Esse era o caso que envolvia os jovens em questão, a moça que foi morta brutalmente e o homem que a matou. Havia se passado cinco dias da morte da moça quando fizemos nossa reunião e resolvi checar em que estado ela se encontrava e se poderíamos ajudá-la de algum modo. Nenhum dos membros do grupo conhecia pessoalmente a jovem mas como eu manifestei a intenção de auxiliá-la nossa equipe providenciou logo a sintonia dos médiuns quando iniciamos o atendimento dela.

A moça estava sentada ao lado do próprio caixão, com uma mortalha branca, parecendo um véu de noiva, sobre a cabeça. Estava completamente transtornada e não entendia direito o que tinha acontecido com ela e nem o porque. Colocamos ela para dormir e a encaminhamos ao nosso hospital no astral. Após, pedi aos médiuns que sintonizassem com uma vida passada dela e do jovem que a matou para vermos o que o levou ao crime.

Vimos que em uma vida passada essa moça vendia provisões (frutas, legumes, ervas, etc.) em um mercado, nas ruas de uma pequena cidade, e o rapaz que a matou costumava furtar os víveres de sua barraca. Em determinada ocasião ela o seduziu e, tendo-o pego desprevenido, o matou. Após matá-lo ela o esquartejou, colocou os pedaços dentro de um saco com pedras, e jogou dentro de um rio. O rapaz, como a grande maioria das pessoas, não percebeu logo que tinha morrido e a última cena que ele lembrava era da moça fechando o saco onde ele estava e depois o jogando no rio.

Ele já estava morto e em pedaços nessa hora, mas achava que ainda estava vivo. A moça era muito bonita, particularmente seus olhos, que o encantaram naquela vida, e tendo sido esta sua última visão, ele associou um ódio mortal aos olhos dela, motivo pelo qual quando a matou nesta vida ele furou-lhe os olhos com cacos de vidro, tanto por serem eles muito bonitos como para que ela não o visse (o rapaz estava num estado mental doentio).

O que podemos concluir de uma situação como essa, onde a justiça se faz na base do "olho por olho", é que ambos os espíritos pouco evoluíram daquela existência para a atual. Dada a brutalidade do ocorrido, é provável que em muitas outras existências estes seres já agiram de forma semelhante, revezendo-se como vítima e algoz. O processo natural da reencarnação faz com que automaticamente nossos débitos sejam reduzidos pelos sofrimentos vivenciados e pelos aprendizados, que nos fazem evoluir gradualmente. Quando nos deparamos com um caso assim é pq os envolvidos possuem uma carga negativa muito forte, que acaba bloqueando os 'benefícios' que a lei da reencarnação poderia lhe conceder, amenizando a forma de resgate dos erros cometidos.
Abraço.

Gelson Celistre.

domingo, 12 de dezembro de 2010

O alquimista

A forte ligação emocional com o pai fez com que a consulente desejasse morrer tbm, ao saber que seu pai estava com os dias contados. Um sentimento como esse acomete muitas pessoas que perdem um ente querido, e depois passa, mas nesse caso a consulente chegou a se envolver com uma pessoa que era soropositivo, na esperança de contrair o vírus HIV e vir a falecer. Ela passou por um período de profunda depressão e cerca de uns 4/5 anos da morte do pai, faleceu tbm seu marido e sua mãe, esta última vítima de câncer. Frequenta um centro espírita há uns 12 meses mas se sente perdida, relata tbm dificuldades de relacionamento com a filha, e sente fortes dores pelo corpo, sem causa conhecida. A consulente tinha esperanças de que sua mãe falecida pudesse aparecer para lhe dizer alguma coisa mas ela está em tratamento em algum hospital do astral e não tinha condições de comparecer.

Alquimista
O espírito do pai falecido estava acompanhando a consulente desde a sua morte, sentindo-se angustiado e impotente por querer ajudá-la e não conseguir, tbm não sabe o que fazer nem para onde ir, sentindo tbm 'perdido'. Foi doutrinado e encaminhado para nosso hospital na dimensão astral.

O marido falecido tbm acompanhava a consulente, este porém vivia em uma região pantanosa do baixo astral, um local com muita lama segundo ele, e eventualmente era colocado junto da consulente por outros seres. O que ele ganhava com isso é que nesses momentos podia 'beber' (quando 'vivo' ele era alcóolatra). Tinha consciência de que era colocado junto dela para provocar algo ruim mas era incapaz de modificar a situação, tanto por falta de forças quanto por falta de vontade. Tbm foi encaminhado ao hospital, após termos lhe emitido comando mental para que perdesse o desejo de beber.

Enquanto eu conversava com este, outro ser já estava incoporado em outra médium dizendo que estava apenas esperando a consulente desencarnar para 'acertar as contas' com ela. Em vida passada este ser era irmão da consulente, e tendo seus pais falecidos, e sendo ela 'estudada', os irmãos deixaram por conta dela a herança da família. Ela enganou a todos e os expulsou das terras da família e ele morreu a mando dos capangas dela ao tentar reaver seus bens. Fiz ele lembrar de uma vida anterior onde ele fora marido dela e a abandonou na miséria, depois o encaminhamos para 'reflexão' junto a nossa equipe espiritual.

Mal esse foi e já havia no ambiente uma energia muito densa, proveniente de 5 seres ligados à consulente, todos em forma de animais, dois deles incoporaram, uma tinha a forma de um dragão e outro de uma serpente. Eram seres que foram metamorfoseados pela consulente em uma vida passada onde ela era uma poderosa feiticeira, que os matou em corpo físico e os aprisionou em corpo astral nessas formas de animais. O que estava em forma de dragão ela tinha decepado as pernas antes de matar e o que e que estava em forma de serpente tinha tido os olhos furados com cacos de vidro. Fiz eles voltarem a forma humana e os encminhamos ao hospital.

Pela presença de uma cigana velha (espírito) soubemos que a consulente já havia procurado um terreiro para fazer uma trabalho para a própria saúde (depois de revelado pelo espírito a consulente confirmou a veracidade). O caso interessante é que as entidades ligadas ao tal terreiro "terceirizavam"alguns trabalhos para esta cigana, que não estava especificamente ligada a este terreiro. Em sua última encarnação ele fora realmente uma cigana e sabia lidar com ervas e poções. E atualmente no astral ela é muito prestativa e acreditava estar fazendo poções e manipulando ervas para curar e ajudar as pessoas.

Entretanto, em uma vida anterior esta cigana havia sido uma poderosa feiticeira, maligna, e fazia muitas poções para provocar males nas pessoas, inclusive a morte. Quando ela estava preparando as poções ela inconsciente mudava de frequência e acessava a vida onde foi bruxa, e ao invés de preparar algo que fizesse bem, criava venenos. Esta situação foi vista pelos médiuns e a cigana não acreditava que isso pudesse acontecer, repetia que a intenção dela era fazer o bem. Perguntei a ela quando foi a última vez que ela fez alguma poção para ajudar alguém e ela disse que foi na sexta-feira passada, que fizera um preparado para a saúde de uma moça. Então mostramos a ela como estava a tal moça e ela viu que depois da poção que ela preparou para a moça o corpo dela se encheu de bolhas e feridas.

Pedi a ela que lembrasse de quem pediu a ela que fizesse o tal trabalho e 'puxamos'o ser, que apareceu vestido uma roupa toda preta, com chapéu e uma capa preta com o forro interno vermelho. Ao mesmo tempo incorporou outro em outra médium um espírito meio demente, que o outro trouxe junto para nos fazer perder tempo mas identificamos logo a intenção dele e o despachamos para a equipe espiritual cuidar dele. O tal ser de roupa preta era um alquimista muito conhecido na corte francesa há alguns séculos atrás, pois era fabricante de perfumes. A consulente nessa época era uma cortesã casada com um importante fidalgo, mas seguia os costumes da sociedade decadente e se permitia o luxo de ter alguns amantes. Dentre esses, acabou se envolvendo com o alquimista. Este, na época com quarenta e poucos anos, se apaixonou pela consulente e exigiu dela que largasse do marido para ficar com ele. Como ela não estivesse a fim de deixar sua boa vida de lado, envenenou o vinho do alquimista e o matou.

No astral esse cidadão aprendeu mais coisas e passou a trabalhar para as trevas. Tornou-se especialista em provocar doenças no corpo físico das pessoas encarnadas, retirando uma amostra da matéria de algum órgão do corpo astral da pessoa visada, infectando-a com elementos nocivos, e enchertando-a em algum espírito desencarnado com alguma deficiência tbm no órgão visado. Depois disso esse espírito "enchertado"era colocado junto da vítima encarnada, transmitindo para ela a doença incubada nele.

Um desses seres havia sido colocado junto da consulente, ele respirava mal e tinha os pulmões literalmente podres, inclusive já com vermes. Este ser se expressava com dificuldade, mas disse que a casa da consulente já estava "tomada". Realmente a casa dela estava com uma energia muito densa e cheia de seres em estado deplorável. Uma das médiuns viu que a doença nos pulmões desse ser já estava sendo passada para a consulente e esta revelou-nos que há cerca de um ano esteve hospitalizada por problemas pulmonares, disse que na ocasião fizeram vários exames e não detectaram a causa exata, sendo que o último diagnóstico que lhe deram era de que ela estava com "infiltração"nos pulmões.

O tal alquimista acabou se perdendo em virtude dessa sua ligação passional com a consulente, mas sua organização trevosa era imensa. Ele dirigia vários laboratórios espalhados pelo submundo astral, onde mantinha aprisionados os espíritos doentes que iria utilizar em suas experiências. Muitas vezes dizemos que o número de vítimas resgatadas era muito grande, às vezes falamos em milhares, para dar uma idéia aos leitores do número de seres envolvidos. Muitas vezes a quantidade é de tal ordem que fica difícil até para a equipe espiritual mensurar com precisão na hora do resgate. Nesse caso em questão, a equipe nos informou o número aproximado de pessoas encarnadas que estavam sendo vítimas desse sistema de transmissão de doenças interdimensional e vamos revelar pq demonstra bem o alcance que possuem essas entidades e organizações trevosas. O número de pessoas encarnadas nas quais foram acoplados seres doentes para lhes provocar alguma doença era de mais de 2.300.000 (dois milhões e trezentos mil).

Abraço.

Gelson Celistre.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Órfão de pai

     Para uma criança perder o pai ou a mãe é sempre uma experiência traumática, mas temos que observar que a justiça divina sempre administra a dose certa de remédio para cada caso, o que implica em dizer que esse espírito necessita passar por esta situação.
No início da infância ainda se pode moldar a personalidade que está em formação nessa nova existência, mesmo considerando que já trazemos uma espécie de 'pré-personalidade' em nossa mente, sobre a qual vai se criar essa nova personalidade.


     O consulente em questão é um menino com nove anos de idade, que perdeu há cerca de quarto anos o pai, que após separar-se da mãe dele, enforcou-se dentro de seu próprio apartamento. O atendimento foi feito à distância. O menino anda irritadiço e meio rebelde, o que não chega a ser algo incomum, pois nesses casos, onde há ausência de um dos pais, o outro tenta 'compensar' a perda fazendo concessões para a criança, que acaba ficando impertinente e arrogante. 
     A maioria das mães, que geralmente é quem fica com a guarda dos filhos, não consegue impor disciplina e acaba sendo muito condescendente com as faltas da criança, usando como desculpa a falta do pai. O resultado constuma ser rapazes e moças criados com excessiva liberdade e permissividade, desacostumados a ouvir 'não', desobedientes e achando que todas os seus desejos devem ser atendidos, como se a vida lhes devesse alguma coisa.
     Em que pese a necessidade da mãe no menino ter uma atitude mais 'firme' com ele, o pai ter se suicidado podia indicar que ele ainda estivesse ligado ao garoto, o que de fato confirmamos. O espírito do pai do menino ainda estava pendurado no apartamento onde morava, inconsciente. Este é o resultado de uma morte onde a pessoa não acreditava em nada, pensando que nada existiria após a morte. Foi recolhido ao nosso hospital do astral.
     Desdobrei o menino e o incorporei numa das médiuns para conversar um pouco com ele. Ele está tendo uma reação normal diante da perda do pai, que é não querer gostar de mais ninguém pq depois a pessoa vai morrer. Tbm está com raiva da mãe pq acha que a culpa do pai ter morrido é dela. Estava  ativa em seu subconsciente uma outra vida deles onde o pai morreu em seus braços, todo ensanguentado, sendo que ele mesmo é quem o tinha matado, para defender a mãe. 
     Naquela existência esses mesmos espíritos se encontraram nos mesmos papéis, como pai, mãe e filho. Os pais brigavam muito e a mãe provocava o companheiro, que era um tanto violento, e numa dessas brigas para defender a mãe ele acabou matando o pai. Mas ficou com remorso e culpando a mãe pelo ocorrido.
     A situação atual despertou no inconsciente do menino àquela lembrança, que estava bem "à tona" em seu subconsciente, influenciando tbm seu comportamento. Buscamos uma outra vida passada onde o menino e sua mãe eram casados. Naquela vida ela não podia ter filhos e eles viveram sozinhos a vida toda, se amavam e foram felizes. Trouxemos esse sentimento de amor 'para cima' no subconsciente do garoto, a fim de tentar amenizar a raiva que ele estava sentindo pela mãe.
     Nosso conselho é que a mãe do garoto o leve a um psicólogo (apesar dela ser psicóloga) pois uma boa conversa com um especialista pode resolver o problema. A influencia espiritual do pai morto não era tão forte, o problema maior do menino é sua própria consciência.


Gelson Celistre.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Medo da mediunidade

Não é raro encontrarmos pessoas com sensibilidade, cuja mediunidade está aflorando ou aflorada, mas que têm medo de exercer seu mandato mediúnico, isto é, têm medo de trabalhar a mediunidade, medo de 'se envolver com espíritos', medo de 'ficar com alguma coisa' se incoporar algum ser, medo do compromisso, etc. Quando chegam a nós muitas já estiveram em centros espíritas ou de umbanda onde lhe disseram que tinham mediunidade, mas as desculpas para o não exercício dessa faculdade, além dos mais variados 'medos', tbm se enquadram em falta de tempo, ou pq estão estudando ou trabalhando, tbm a distância do local, os horários, o transporte, enfim, todos têm mil e uma desculpas para não 'desenvolverem' a mediunidade. Tem tbm aqueles que 'preferem' algum outro tipo de atividade espiritual, como reiki, florais ou outras terapias alternativas, crendo que assim irão 'resgatar' essa 'coisa da mediunidade', geralmente sem sucesso.
A consulente em questão se enquadra no tipo que tem medo da mediunidade. Frequenta um centro espírita, participa de algumas atividades, mas não melhora dos problemas que a acompanham de longa data. Sente tonturas, seus braços doem e adormecem, adoece com facilidade, etc. A frequência ao centro espírita é ótima e recomendamos a todos que precisam desenvolver sua mediunidade, entretanto, para quem tem compromisso cármico com a mediunidade, simplemesmente 'bater o ponto' no centro espírita não resolve. Se a pessoa tem mediunidade precisa trabalhar em atividades que envolvam a doação direta de energia aos espíritos sofredores, dar passagem, etc. Cuidar da biblioteca, ajudar na cozinha, na limpeza, etc., são atividades importantes e necessárias mas não vão resolver o problema do médium que precisa se desenvolver. Ela até disse que eventualmente desenha alguma coisa ou escreve, meio que mediunicamente, no centro.
Primeiramente incorporou um espírito que viemos a descobrir ser uma avó da consulente, desta vida mesmo, já falecida. Elas nem eram muito próximas nessa vida, mas a tal senhora sentia que devia alguma coisa. Sentia muita dor nas costas, sabia que estava morta já há mais de um ano, mas não tinha e nem sabia para onde ir. Morreu e ficou vivendo na sua casa do plano físico mesmo. Há cerca de oito meses se aproximou da consulente na tentativa de ajudá-la, pois percebeu muitos seres ao redor dela, diz que a neta pede ajuda e tenta ajudar, mas não consegue, fica angustiada por não poder fazer nada, e acaba sentindo-se cada vez mais fraca. Conversamos com ela e a encaminhamos ao hospital do astral com o qual trabalhamos.
Nesse meio tempo enquanto conversava com a tal senhora uma das médiuns captou uma situação onde um homem havia matado toda a família e cortado os corpos em pedacinhos para esconder. Estava numa casa de madeira de dois andares. Estava completamente dementado. Na ocasião em que cometeu essas atrocidades havia vários vultos escuros na dimensão astral o influenciando e se regozijando com a carnificina. O tal homem que matou a família é o pai da consulente, desdobrado nessa frequência no astral revivendo eternamente essa cena, e os famliares que ele matou são sua família atual, esposa e filhos, inclusive a consulente. Apagamos a memória de todos os encarnados e prendemos as entidades negras que estavam ligadas a eles desde aquela outra vida.
Em vidas passadas e em períodos inter-vidas no astral a consulente atuava com magia negra, tendo vindo com mediunidade nessa existência como consequência cármica de seus atos. Se utilizar para o bem as faculdades mediúnicas pode aliviar em muito seu karma e amenizar inlcusive seus problemas de saúde, mas no inconsciente carrega ainda a memória dos males que provocou no passado com o uso da magia e tem medo de errar novamente, utilizando a mediunidade de maneira errada. As dores nos braços são principalmente pq seus antigos companheiros a procuram para levá-la para trabalhar durante o sono e ela resiste.
Na porta do apto da consulente havia um enorme 'exu' (desses que assim se denominam mas que na verdade são seres inferiores que trabalham para entidades trevosas, capangas do submundo astral) com uma lança que vigiava a casa dela 24 horas por dia, para que todos que ali chegassem se sentissem muito mal e não retornassem. A idéia é afastar as pessoas da consulente, principalmente os homens, para que ela acabasse procurando satisfazer suas necessidades sexuais em desdobramento, facilitando o aliciamento dela.
Mas esse ser era um serviçal e queríamos o mandante. Deixamos ele com a equipe espiritual, logo depois de puxar pela frequência mnemônica dele o seu chefe.
Este era um diabo 'clássico', tinha estilo, corpo peludo, casco e orelhas compridas, dentes pontiagudos com os caninos salientes pra fora da boca, olhos negros, corpo atlético mas meio deformado, e grandes chifres como os de um touro. Quando aparece algum sujeito assim eu dou logo um 'trato no visual' dele. Emiti um comando mental para que ele se mostrasse com a aparência que tinha antes de bancar o diabo e vimos que era um sujeito fracote e careca, nem um pouco assustador. Deixei ele com essa aparência. Esta criatura queria que a consulente voltasse a trabalhar com ele, que 'trabalha' em um terreiro no plano físico, onde banca o maioral. No fundo era um covarde e estava se borrando de medo do que poderia lhe acontecer, foi levado pela equipe pra uma conversa, pois ainda tem salvação. Mas nesse terreiro onde ele trabalha mostraram aos médiuns que existem papéis com nomes de muitas pessoas, que foram lá atrás de alguma ajuda ou para encomendar algum trabalho, e esses papéis estavam embebidos em sangue. Era um feitiço para mantê-los presos ao terreiro, uma espécie de 'fidelização de clientes'. Desmanchamos tudo.
Tbm havia uma 'gira' com a consulente, muito alegre e descontraída como em geral se mostram esses espíritos, sempre preocupadas com sexo, e inclusive disse que se divertia muito em hospitais vendo os familiares dos doentes chorando e rezando pelo 'paizinho' ou pelo 'vozinho' que está partindo, enquanto que os tais paizinho e vozinho estão correndo pelados atrás das giras pelos corredores do hospital.
Esta gira em outra vida era cigana e colega da consulente, tbm cigana. Viviam da prostituição e pequenos furtos, só que essa se deu mal quando estava na cama com um cliente e, achando que ele adormecera, tentou lhe roubar a carteira. Ele a degolou sobre a cama. A criatura era tão alegre que fez piada com a própria morte, dizendo que morreu feliz pois foi em cima da cama. Esse homem que matou a cigana foi um namorado da consulente na vida atual, cujo namoro não deu certo por conta tbm de uma 'ajudinha' dessa cigana, que queria vingança dele. A consulente tbm tem uma colega de trabalho atualmente, que foi sua rival no bando cigano, onde as duas inclusive disputavam o cargo de 'fêmea alfa'.
Nesse meio tempo entre um resgate e outro, uma das entidades negras que havia incentivado o pai da consulente a matar a família em outra vida, incorporou numa das médiuns. Ele cobrava do outro uma carnificina ocorrida muito tempo atrás, quando todos eram de tribos vikings. Segundo a entidade eles haviam feito uma aliança entre suas tribos, mas o pai da consulente os traiu e os atacou, pegando-os de surpresa, e houve a morte de muitos guerreiros, de ambos os lados. Os guerreiros desse ser somavam mais de 1.200, fora os que morreram da parte do traidor. Efetuamos um resgate coletivo desse pessoal, muitos ainda desencarnados ligados àquela frequência e muitos encarnados vivendo lá em desdobramento inconsciente.
A consulente ainda queria saber 'o que que ela tinha a ver' com o que o pai fez naquela vida passada para que tivesse que morrer e ser esquartejada. Expliquei a ela que ninguém sofre pelos crimes dos pais e que se ela e os demais familiares morreram nessas condições era pq faziam o mesmo ou até coisa pior no passado. Para não ficar apenas na teoria, pedi aos médiuns que sintonizassem com uma vida passada dela onde fazia coisa semelhante, e logo eles encontraram uma vida onde a consulente e suas irmãs faziam parte de uma seita satânica, cuja sacerdotisa era sua mãe, onde elas seduziam homens e os atraíam para sua casa, onde os sacrificavam a um demônio qualquer, isso por volta do ano 1.400 DC. Mas não era apenas com homens adultos que faziam isso, elas sequestravam bebês e crianças e abriam seu abdômen com uma adaga, comiam os órgãos internos e bebiam o sangue. Foi recomendado a ela banhos de sal grosso e beber muito chá de alecrim, além é claro de trabalhar esse 'medo da mediunidade' e começar a resgatar seus carmas.
Notem como a espiritualidade acaba agendando os atendimentos que fazemos, pois a outra consulente que atendemos nesse dia tbm se desdobrava na mesma frequência (vide Desunião familiar) e fazia exatamente as mesmas coisas, ou seja, se conheceram e eram da mesma seita satânica em vida passada.
Abraço.

Gelson Celistre.

domingo, 5 de dezembro de 2010

Desunião familiar

     A queixa da consulente era a desunião familiar, é cada um para o seu lado, os filhos não se entendem com os pais, etc. Tbm afirma sentir muita ansiedade e, questionada, disse que sempre acorda cansada. O sono é um período de refazimento do organismo e se a pessoa acorda cansada frequentemente isso é indício de que, enquanto dorme, está dispendendo muita energia.
     A maneira mais comum de gastarmos energia durante o sono é fazendo sexo na dimensão astral mas tbm ocorre comumente por conta de obsessões. Em muitos casos isso tbm ocorre por conta de outras atividades, frequentemente realizadas em locais de baixa frequência, ou seja, em regiões umbralinas densas. A ligação com grupos de espíritos desencarnados (bolsões) vivendo em sofrimento tbm pode ser um fator.
     Inicialmente a encontramos desdobrada num calabouço. Estava amarrada e era espancada rotineiramente, apresentava feridas por todo o corpo, já putrefatas e com vermes sobre elas. Quem a espanca é seu marido da vida atual, em razão de ambos estarem sintonizados numa frequência de vida passada onde viveram um drama muito desagradável.
     Na época da escravidão no Brasil a consulente era uma 'escrava branca' (devia ser mestiça, filha de uma escrava com algum homem branco) e trabalhava na 'casa grande'. O senhor dos escravos gostava dela e queria 'desfrutar' de seus dotes físicos mas ela se recusava a 'se deitar' com ele pq era apaixonada por um outro escravo. Esse outro escravo daquela vida é o filho atual dela.
     Havia muitos escravos nessa frequência que foram resgatados, Naquela existência a consulente acabou se suicidando ingerindo uma planta venenosa,  que tinha umas bolotinhas verdes. Nessa mesma vida encontramos a filha atual da consulente, que era então a esposa do senhor da fazenda, e apesar de sentir ciúmes da paixão do marido pela escrava, a admirava por ela ter coragem de enfrentar o 'patrão'.
     Enquanto resolvíamos essa questão dois dos médiuns sentiram algo em seus pescoços, fomos averiguar e viram que um espírito com roupa e chapéu pretos havia colocado grilhões em seus pescoços. Puxamos ele para incorporação numa das médiuns e conversamos um pouco com o cidadão, era o capataz da fazenda de escravos. Estava feliz por ter nos encontrado!
     Ele identificou quatro dos médiuns do nosso grupo como escravos que tinham fugido da fazenda onde ele era capataz, aliás por conta disso ele foi açoitado. Ele jurou a si mesmo que encontraria todos, e os prenderia, um por um. Além dos quatro escravos da fazenda dele, ele me identificou tbm como sendo escravo de uma fazenda vizinha e que tbm havia fugido. O sujeito morreu velho e cansado, foi atacado por uma onça, e nem tinha noção de que estava morto. Adormecemos ele e deixamos que a equipe espiritual o levasse.
     Durante o atendimento desses seres um outro observava e logo em seguida incorporou. Era uma escrava negra que foi torturada  e morta pela consulente em outra vida passada dela onde, dessa vez, ao invés de escrava a consulente era esposa do senhor dos escravos.
    Como seu marido tivesse uma certa predileção por essa escrava, a consulente ficou enciumada e descontou sua ira na escrava, que nem dormia com o patrão por querer, mas por ser obrigada. A consulente mandou enterrar a negra escrava por cinco dias num formigueiro, deixando apenas a cabeça de fora, e depois a matou com golpes de machado na cabeça. Foi curada e adormecida, depois foi resgatada junto com mais um monte de escravos nessa frequência.
     Havia tbm uma bruxa, ligada a um calabouço cheio seres presos, principalmente crianças presas, era uma antiga conhecida da consulente, que a procurara em outra vida para fazer um pacto, em busca de riqueza, e já trabalhara para ela em várias ocasiões, algumas vezes quando estava encarnada, outras em períodos inter-vidas no astral, etc.  
     Resgatamos as crianças presas e durante o resgate agrediram o médium com uma espada, era o espírito que vigiava  o local. Incorporado, estava apavorado dizendo que iam 'arrancar o couro dele'. Aproveitamos ele apenas pra puxar o chefe do local, este, tbm incorporado, estava revoltado.
     Estávamos abrindo as celas pra retirar os prisioneiros e quando puxamos o 'chefe' ele transformou as portas das celas em paredes de pedra. O médium que estava lá pediu ajuda à equipe e eles desmancharam tudo.
O tal 'chefe' quando chegou disse que faz meses que eu estou tentando 'chegar nele' e que agora conseguimos, mas que a gente desmancha e ele monta tudo de novo. Descobrimos que esse calabouço tbm tinha ligação com um hospício e haviam diversos seres que estavam 'emparedados'.
     Nesse hospício, que devia ser mais uma sucursal do inferno, os doentes que estavam velhos eram emparedados, quase vivos, antes de fechar eles dentro da parede eles abriam a barriga com uma lâmina, a fim de espalhar o sangue dentro desse nicho na parede, que era lacrado. A finalidade era manter o espirito preso ali. A própria equipe retirou esse ser da médium e o levou, não tinha muito o que fazer com ele, tinha plena consciência de estar fazendo o mal, das consequências, mas não queria mudar.
     Havia ainda uma cigana com a consulente, bebendo um cálice de sangue, era a própria consulente desdobrada, na frequência de uma outra vida onde fez um pacto com um cigano de bigodes, algo a ver com amor eterno, o cigano é o marido atual. Poderia ser apenas uma ressonância sem maiores consequências, mas a cigana ia pra sua tenda, onde funcionava um cabaré. Memória despolarizada em ambos.
     Identificamos tbm uma 'pomba-gira', ligada à consulente por conta de um trabalho de magia que foi encomendado há varios anos, onde sacrificaram um galo, e que ainda estava ativo, mesmo tendo mudado os interesses de quem contratou o feitiço. O trabalho foi desfeito e a gira retirada.
Além de tudo isso, ainda havia uma outra frequência ativa da consulente onde desdobrada ela realizava sacrificios humanos, mais precisamente de crianças e de bebês, onde eles tinham seus corpos abertos com uma adaga, eram retirados os órgãos internos, que eram comidos, e o sangue era bebido. Foi despolarizada dessa frequência.
     A presença na mesma família desse grupo de espíritos, que tinham essas ligações da época da escravatura, fez com que abrissem essas frequências de vidas passadas e se ligassem a esses bolsões de espíritos, abrindo brechas para outras frequências, como a da bruxa e a da cigana. A falta de espiritualidade/religiosidade tbm contribui bastante para a abertura dessas frequências de vidas passadas. A melhora nas relações entre esses familiares vai depender principalmente da mudança interior, da conscientização da necessidade da espiritualização, da busca por uma mudança de padrões mentais e emocionais, etc. É uma tarefa que compete a cada um individualmente e que não pode ser feita por outra pessoa.


Gelson Celistre.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Resgates no Rio de Janeiro

     As recentes ações das autoridades para instituir a ordem na cidade do Rio de Janeiro, combatendo o tráfico de drogas e as facções criminosas, são um desdobramento no plano físico de outras ações, engendradas por outras autoridades, essas de dimensões superiores da espiritualidade, com vistas a higienizar o ambiente astral e mental do planeta, neste importante momento de transformação pelo qual estamos passando.


     No início desse mês de novembro, não por acaso, estivemos no Rio de Janeiro ministrando um curso de Apometria . Na ocasião, além das situações que tratamos relativas aos participantes,  foram efetuados muitos resgates 'estratégicos', de seres ligados a nós a milênios, para que outros pudessem se realizar nas regiões umbralinas e sub-crostais da dimensão astral.
     No final de semana passado, mais precisamente de domingo para segunda-feira, eu e uma das médiuns do meu grupo de apometria passamos muito mal, praticamente sem dormir à noite, com fortes dores de cabeça e mal-estar. Eu a princípio pensei que se tratava de um ataque de um terreiro aqui de nossa cidade que no final de semana anterior já havia nos atacado, tanto eu quanto essa médium, só que dessa vez a intensidade foi muito maior.
     Entretanto, em nossa reunião dessa semana, que foi quando eu soube que essa outra médium tbm tinha passado mal no mesmo período que eu, ela me disse que ela viu milhares de seres sendo resgatados, e que eles estavam ligados às ações policiais que estão ocorrendo no Rio de Janeiro. Uma outra médium, no momento em que eu estava passando mal, viu ligado à minha situação um homem fortemente armado e com um coleta à prova de balas escuro, que ela imaginou ser algum soldado, mas percebeu que não tinha nada a ver com alguma ressonância de vidas passadas, pois era atual. Ela até imaginou que fosse algo ligado à recente Guerra do Iraque, devido a eu ter assistido um filme sobre isso no domingo à tarde, achando que havia aberto alguma frequência relativa a isso.
     Para minha surpresa, verificamos que o motivo da indisposição minha e da médium era relativo às nossas atividades em desdobramento supraconsciente, onde estávamos trabalhando com a espiritualidade na identificação de uma falange muito grande de seres, antigos companheiros nossos de outros tempos, que tiveram sua derradeira chance no orbe terrestes nos últimos 30 anos, e que viveram no Rio de Janeiro. Porém, esses seres não aproveitaram a oportunidade recebida na matéria e voltaram a incorrer nos mesmos erros, levando uma vida de crimes e assassinatos.
     Todos esses seres, que eram muitos milhares, estavam ligados energeticamente a uma grande metrópole umbralina, com a qual eu e a médium temos uma forte ligação de outros tempos, mas que foi útil para que participássemos desse trabalho. Esses milhares de seres foram selecionados para o exílio planetário e não terão mais oportunidades de reencarnar na Terra.
     Apesar de muitas pessoas não notarem, os trabalhos de higienização de nosso orbe está em plena atividade e os seres que não se enquadrarem nas diretrizes crísticas irão emigrar para outras paragens cósmicas, a fim de não atrapalhar a jornada daqueles que buscam sua evolução.


Gelson Celistre.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Aparição fotográfica

No final de semana passado estive em uma cidade da serra gaúcha, Veranópolis, em viagem de passeio. Um dos locais visitados foi um túnel de trem, na divisa de Veranópolis com Bento Gonçalves. Bem próximo temos a Usina Hidrelétrica de Monte Belo, no Rio das Antas.
Alguns trechos dessa linha férra foram construídos pelo 1º Batalhão Ferroviário em 1919, mas houve perfuração de túneis na região até a década de 1960.
Tirei uma fotografia dentro do túnel e apareceu uma imagem esbranquiçada, um círculo com um rosto no seu interior, parecendo um retrato antigo ou uma dessa fotos de porcelana que colocam em lápides. Em algumas outras fotos tbm havia aparecio alguns círculos ou esferas que geralmente são espíritos ou energias da dimensão astral que são captadas pelas máquinas fotográficas. Vejam a foto e observem abaixo da seta vermelha:


Em nossa reunião de apometria dessa semana, comentei com o grupo sobre a foto e ficamos de verificar no final da reunião se realmente era o que eu imaginava, um espírito que foi captado pela lente, ou se era algum efeito ótico qualquer ou até mesmo alguma sujeira ou umidade na lente.
Como a reunião acabou se prolongando, eu acabei comentando que nem havia dado tempo de checarmos a minha foto e fechei o notebook onde estavam gravadas as fotos da viagem.
Nesse momento um dos médiuns viu um espirito e ouviu a seguinte frase: Vai me deixar trancado aqui?
Esse ser era o que foi captado na foto. Ele trabalhou na construção dos túneis e era quem armava os explosivos, ocorreu algum acidente que detonou o material antes dele sair de perto. Ele literalmente explodiu em inúmeros pedaços, que ficaram grudados nas paredes do túnel. Ele estava com a mente tão focalizada na situação de sua morte, espalhado em mil pedaços, que já estava acreditando que uma parte dele iria ficar presa dentro do notebook (que ele nem sabia o que era).
Quando estivemos no local, ao tirar a fotografia foi captada essa imagem, provavelmente por interferência da equipe espiritual que nos auxilia, para que este espírito pudesse ser resgatado.
Através de comando mental, 'juntei' os pedaços dele espalhados pelo túnel, efetuamos a recomposição de seu corpo astral e ele foi levado para nosso hospital no astral. A máquina utilizada foi uma HP modelo CB350, de 12 Megapixels, com flash.
Detalhe da aparição da foto:


Na mesma foto pode-se ver outro círculo ao fundo, esse um pouco mais transparente:


Em outra foto o círculo aparece no alto do túnel, no lado direito do menino tem dois claros tbm:



Nessas outras duas fotos a quantidade de círculos/manchas ao meu redor é bem grande:



Vejam estas duas outras fotos, foram tiradas com poucos minutos de diferença e nas mesmas condições das anteriores, mas nelas não aparece nenhum círculo ou mancha. Ccreio que isso exclui a possibilidade de sujeira na lente, condensação ou umidade do local, efeitos óticos, etc., pois os círculos/manchas só aparecem próximo de pessoas, devido justamente ao ectoplasma que é exudado.




Gelson Celistre.