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quinta-feira, 7 de novembro de 2019

Vodu

    O Vodu é uma religião de origem africana que se disseminou am alguns países da América Central, principalmente no Haiti. Nos Estamos Unidos é muito popular na cidade de Nova Orleans, na Louisiatna. No Brasil os cultos associados ao vodu são o candomblé jejê, da Bahia, o tambor de mina, o terecô e o babaçuê, do Maranhão e Pará. Uma das práticas de magia associadas a essa religião são os bonecos ou bonecas de vodu, utilizadas geralmente para magia negra. 
Boneco de vodu

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Avatar

    Avatar é um termo do idioma sânscrito, da Índia, e se refere a encarnação de uma divindade na forma humana. Por exemplo, o guru falecido em 2011 Sathya Sai Baba era considerado por seus seguidores um avatar, uma divindade encarnada. Num sentido mais geral é um espirito ocupando um corpo físico.
    O filme Avatar, de James Cameron, fez muito sucesso recentemente (2009). O filme de ficção científica mostra um mundo distante da Terra, Pandora, onde através da engenharia genética criaram híbridos dos habitantes desse planeta com seres humanos e conseguiram projetar a mente de um humano no corpo híbrido criado, como se o espírito saísse de seu corpo e entrasse no do híbrido, uma espécie de encarnação temporária.

     Na literatura esotérica temos alguns casos semelhantes. Nas décadas de 50 a 80 um escritor inglês fez muito sucesso com livros sobre o Tibet, assinando como Lobsang Rampa. Esse escritor afirmava que ele era um monge tibetano que estava morrendo e que ainda não havia cumprido sua missão aqui na Terra. Por esse motivo ele procurou uma pessoa que estivesse disposta a lhe ceder seu corpo físico e encontrou um homem na Inglaterra, Cyril Hoskins.
     Ele teria então trocado de lugar com esse homem, seu espírito passando a habitar o corpo dele e sendo que o espírito do inglês deixou o corpo, ou seja, tecnicamente o inglês morreu e o monge tibetano passou a habitar o seu corpo. Ele chamou esse processo de transmigração. Num dos livros do escritor Carlos Baccelli ele relata uma conversa que o Chico Xavier teve com um amigo onde ele (o Chico) dizia que esse fato realmente aconteceu.
     Um outro filme de 2005, A Chave Mestra, tbm aborda esse tema, onde um casal de irmãos troca de corpos através de um ritual de magia negra vodu. Em 1987 o filme Coração Satânico tbm contava a história de um homem que teria trocado de corpo com um outro, que foi sacrificado num ritual satânico.
     Temos conhecimento de que esse procedimento é possivel de ser realizado e que de fato muitos magos negros o utilizaram através dos tempos.
     Recentemente em um de nossos trabalhos nos deparamos com um grupo de espíritos querendo usar uma variação desse procedimento para poderem atuar aqui na dimensão física.
     Era um grupo de oito espíritos das trevas, só que estavam desencarnados e pretendiam se apossar do corpo de oito rapazes jovens, que já estavam presos em desdobramento e seriam mortos em breve para que os oito pudessem utilizar seus corpos. Esse grupo de seres contava com a ajuda de um mago negro que dominou essa técnica no passado e que atualmente está encarnado.
     Na vida atual esse mago é uma mulher brasileira que reside na Europa e acabou nos solicitando ajuda devido a alguns problemas que vem enfrentando:

     "Quando morava no Brasil, visitei algumas vezes um centro espírita ... e tive algumas experiencias com psicofonia. Já haviam me falado que teria que trabalhar com minha mediunidade... Minha mae ve um espírito ... desde crianca, que a acompanhou por muitos anos. O meu próprio nascimento só ocorreu porque este espírito falou para ela nao fazer uma operacao para nao ter filhos ... Desde cerca dos 13 anos tenho saído semi-consciente do corpo, porém quando era crianca ja ouvia música que ninguém mais ouvia e coisas do tipo... Enfim, além desse historico, me ocorreu pela 2 ou 3. vez ontem, em que eu, em um sonho ... fazia psicofonia. O idioma que falaram através de mim, eu nao reconheci no sonho, mas "senti" que era uma mensagem extraterrestre... Mas sinto dores de cabecas frequentes, e uma sensacao de que minha mente está anestesiada, apesar de eu estar presente. Também sinto uma certa forca, um peso no pescoco ... e esse "nó" na garganta. Ao lado disso, como disse, moro na ... e esse foi meu grande sonho. Sinto uma ligacao muito forte com aqui e também tenho a sensacao disso estar ligado ao meu passado."

     Em seu estado de vigília ela não tem a menor idéia de seu passado e das coisas que ela faz no astral em desdobramento. Além de agir no astral com essa personalidade de mago negro ela tbm atuava em outra frequência com um grupo de nazistas num experimento com crianças.
     Esse grupo de nazistas tinha como aliado uma entidade extra-terrestre que foi exilada em algum planeta próximo e conseguiu fugir para a Terra. Esse ET estava armazenando energia para poder voltar para seu planeta de origem e era muito parecido com o ET da série de filmes Alien, com a Sigourney Weaver, que fez sucesso nos anos 80/90, e que tbm gerou outra franquia de filmes enfrentando o Predador (Alien X Predador).


   
     Esse grupo nazista era bastante ativo e dentre outras coisas eles sequestravam e prendiam pessoas encarnadas em desdobramento em gavetas em um local semelhante a um necrotério. A finalidade era impedir que essas pessoas depois de mortas acabassem renascendo de maneira involuntária ou por ação das leis divinas, assim eles poderiam administrar o retorno desses espíritos à matéria. A consulente foi um desses espíritos pois foi esse grupo que administrou a reencarnação dela e tbm a intuiu a mudar-se para a Europa.
     Esse trabalho durou cerca de três semanas pois precisávamos esperar que o ET aparecesse na base nazista. Eu fui preso em desdobramento pelo grupo nazista e levado para uma das "gavetas" do necrotério e fiquei lá até que o ET apareceu e então pudemos prendê-lo.
     A consulente tem mediunidade e se não conseguir utlizá-la de modo adequado vai acabar causando grande sofrimento para si mesma e vai tbm piorar bastante seu karma. De fato o que ela sente tem fundamento pois ela foi nazista e era um elemento importante nos planos da organização na existência passada e na atual e ela trabalhava ativamente com esse grupo nazi em desdobramento.
     É comum as pessoas serem influenciadas pela sua encarnação anterior, ainda mais se nela a vida era mais interessante do que na vida atual. Nem sempre o esquecimento que ocorre na reencarnação tem força suficiente para ocultar em nossa mente a vida pretérita e se foi uma vida onde há uma carga emocional muito forte agregada acabamos abrindo a frequência e retornando a ela em desdobramento.
     Os sonhos são janelas para o nosso mundo interior mas o que vemos precisa ser filtrado e analisado pois os conteúdos inconscientes e conscientes se mesclam ante a ação do nosso ego para que não percebamos de fato do que se trata e não nos vejamos como realmente somos.
   
     Gelson Celistre.
   






quinta-feira, 2 de maio de 2013

Personalidade múltipla


A cigana

     A consulente (a mesma do relato anterior http://apometriauniversalista.blogspot.com.br/2013/04/a-cidade-do-pecado.html) em uma vida passada foi uma cigana muito ambiciosa, era cartomante e quiromante, mas nunca obteve naquela vida a fortuna que desejava. Depois de morta ela se aproximava de pessoas encarnadas, mulheres principalmente, e as intuía em modos de ganhar dinheiro e quando dava certo ela igualmente os intuía a gastar o que ganharam, geralmente comprando jóias; isso lhe dava muito prazer e ela ficou um bom tempo no astral fazendo isso.


     Essa frequência da consulente tbm estava aberta e a influenciou a jogar cartas na vida atual, quando ela parou com essa atividade essa personalidade se irritou e começou a perturbá-la e prejudicá-la, se aproximando de pessoas e as intuindo mal ou fazendo “intrigas”, causando desconfiança nessas pessoas sobre a consulente. Essa cigana chegou a incorporar em uma médium, disse que gostava de muito ouro e tentou barganhar comigo, mas apagamos sua mente e reacoplamos.
     Por conta dessa frequência havia um espírito obsidiando a consulente, alguém que foi enganado por ela naquela vida e que nutria muito ódio ainda. Foi adormecido e retirado de perto dela.

A reikiana

     Depois de ter sido iniciada no reiki a consulente, ao invés de ser vampirizada como os demais iniciados, se aliou com um grupo de seres ligados a mestres de reiki e passou a colaborar com eles. Nessa frequência ela se vestia toda de branco, com calça e uma camisa regata. No pescoço usava dois colares, um com o símbolo do cho ku rei e outro com um triângulo ou pirâmide.
     As pessoas que foram iniciadas em reiki por mestres ligados a esse seres das trevas estavam todas sentadas com as pernas cruzadas em estado de transe, num local muito amplo com um piso escuro e liso. Todas estavam interligadas por um fio escuro e tbm estavam com esses colares no pescoço, que era o que as mantinha desdobradas ali e ligadas aos seres que lhes retiravam as energias. Retiramos os colares delas e os destruímos, isso quebrou a ligação com os seres. Depois apagamos isso da mente delas e as reacoplamos.
     As entidades que comandavam esse local eram seres negros, muito altos, e que vestiam uma túnica preta com capuz. Não se enxergava um rosto, apenas olhos brilhantes dentro do capuz. São sete deles ao todo e logo que destruímos os colares eles apareceram e nos atacaram. Cada um desses seres está ligado a um mestre de reiki encarnado e as pessoas iniciadas por esses mestres ficavam desdobradas nesse local sendo vampirizadas. Foram todos presos e o local destruído.

A bruxa

     Em outra frequência a consulente é uma bruxa e junto com mais duas, essas desencarnadas, faziam todo tipo de feitiço, mas sua especialidade eram bonecos de vodu. Havia vários desses bonecos sobre uma mesa e jogados num cesto, com agulhas e outras coisas enfiadas em várias partes do corpo, outros com mãos e pés amarrados, enforcados, etc., dependendo do que queriam provocar na pessoa, pois cada boneco desses estava ligado energeticamente a uma pessoa encarnada.
     Paralisamos as bruxas e cortamos os fios dos bonecos, depois queimamos tudo. As bruxas desencarnadas foram presas, juntamente com um ser esquisito que as auxiliava.

O médico

     Durante a Primeira Guerra Mundial a consulente foi um médico cirurgião num país asiático que usava seus conhecimentos para torturar pessoas. Ela estava desdobrada nesta frequência e quando foi vista estava abrindo o abdômen de uma pessoa amarrada à uma maca, amordaçada, e inseriu um saquinho com algum produto químico em pó dentro. Após isso a pessoa foi suturada, tudo sem anestesia, para provocar sofrimento.
     Havia várias salas no local onde esse médico e sua equipe, eram  8 no total, sendo vários deles encarnados como a consulente.  Encontramos nesse local vários espíritos sendo torturados, além dos soldados que os mantinham presos. Os espíritos foram resgatados, alguns foram levados para um hospital e outros foram presos. Os encarnados tiveram a mente apagada e foram reacoplados a seu corpo físico. O local foi destruído.

Anúbis

     Nós encontramos a consulente em outra frequência, numa enorme caverna abobadada. O centro dessa caverna era separado do resto por uma espécie de fosso muito profundo, abismal, de onde saíam enormes labaredas de fogo. O centro fica isolado como se fosse uma ilha, cercada por um abismo de chamas.


     Nessa ilha tem um trono e era lá que estava a consulente, reinando sobre esse inferno. Imersos nas chamas desse abismo que circunda a trono centenas de milhares de espíritos em profundo sofrimento agonizavam, mais de 800.000 mil almas. Podia-se ouvir os gemidos e gritos de pavor e dor dessse espíritos, que se contorciam sob as chamas desse fogo infernal, sob o olhar de desprezo da consulente.
     Em pé atrás dela estava o Anúbis bancando o deus segurando um cetro que parecia um ponto de interrogação. O Anúbis criou um campo energético em forma de bolha ao redor dos membros encarnados de nossa equipe que estavam ali, eu e uma médium, e nos lançou naquelas chamas infernais.
     Por alguns minutos desaparecemos nas chamas mas depois houve uma grande explosão lá e ressurgimos, juntamente com nossa equipe espiritual, que criou uma espécie de ponte interdimensional entre aquele inferno e outra região do umbral para poder retirar aqueles espíritos presos ali.
     Enquanto os espíritos eram resgatados paralisamos o Anúbis e a consulente, que teve sua mente apagada e foi enviado ao seu corpo físico. O Anúbis foi encaminhado para o exílio. Sua última encarnação aqui na Terra foi no Antigo Egito e foi um sacerdote, há cerca de três mil anos, e naquela vida ele e a consulente se conheceram e tiveram uma relação muito próxima, eram amantes.
     A consulente ainda tem outras frequência abertas mas no momento as que podiam ser trabalhadas eram essas, mais por conta do merecimento das vítimas do que da própria consulente. Vai depender de uma reforma íntima muito profunda da parte dela desativar essas outras frequências nas quais se desdobra e age de maneira incorreta.
     Os problemas pelos  quais ela está passando, tirando a parte que é retorno kármico, são consequência direta das atividades dela no astral. Como evitar de fazer coisas erradas em desdobramento? Não existe mantra, oração, invocação, simparia, feitiço ou magia que evite de alguém se desdobrar e fazer alguma coisa que seja da vontade dela. O único meio de não fazer coisas erradas em desdobramento é não desejando fazer essas coisas. 
     As pessoas precisam se conhecer realmente, como são no íntimo e não apenas a máscara (personalidade) que ostentam socialmente. Esse processo de auto-conhecimento é difícil pois precisamos ser mais fortes que o ego que alimentamos constantemente. Temos que buscar dentro de nós aquela centelha que nos torna divinos e tentar com a luz dessa centelha clarear nossa visão sobre nós mesmos.   
    Precisamos analisar nossas tendências e hábitos, perceber o tipo de atitude que tomaríamos em determinadas situações se tivéssemos poder, se não estivéssemos limitados pelas contingências desta vida, como nosso corpo, situação financeira, condição social, sexo, trabalho, estado civil, etc. 
     No astral não temos limitações e damos vazão a nossos desejos, principalmente aqueles que não podemos realizar aqui por conta das limitações que a vida nos impõe. Some-se a isso nosso passado delituoso e as companhias astrais que atraímos por conta disso e veremos que não é fácil se modificar. 
     Muitas pessoas dizem que conscientemente jamais fariam alguma coisa ruim e no entanto estão desdobradas no astral cometendo atrocidades. Porque isso acontece? Porque estamos colhendo os frutos da insensatez que plantamos em outras vidas. Se numa vida vc se alia com outros espíritos para fazer coisas ruins, criando assim um karma negativo em comum, vc está criando laços difíceis de se romper. Mesmo que numa vida futura vc seja uma pessoa boa, isso não vai impedir que esses mesmos espíritos que já foram teus aliados se aproximem de vc e essa proximidade vai abrir aquela frequência onde vcs faziam o mal. 
     Se vc ainda tiver algum resquício daquela personalidade, ou seja, se os "defeitos" que te fizeram agir mal naquela vida ainda existirem em vc, como a cobiça, a vaidade, o orgulho, a luxúria, etc., ao abrir essa frequência vc sintoniza com ela e esses defeitos são realimentados pela sua própria energia, é uma espécie de vício mental. Somente se a pessoa realmente já se modificou e não tem mais aquele "defeito" ela não vai sintonizar com a frequência aberta ou caso sintonizar por questões kármicas, não vai agir como agia antes e não vai agravar o seu karma.
     
Gelson Celistre



sábado, 16 de abril de 2011

O ataque dos dragões - Parte 1

Há algum tempo estamos sofrendo ataques sistemáticos de entidades sombrias, incomodadas com nossas ações no mundo astral. Isso é normal de ocorrer e até já nos acostumamos mas depois da queda de Erzig (http://apometriauniversalista.blogspot.com/2011/02/queda-de-erzig.html) as retaliações se intensificaram, causando muito desgaste físico nos médiuns, queda na imunidade, e provocando desde dores e mal-estares diversos até doenças que os incapacitam de exercer usas atividades normais (trabalhar, estudar, etc.).
Na semana anterior à dos acontecimentos que motivaram esse relato já havia ocorrido uma semana onde todos haviam passado muito mal e depois de atendermos os consulentes fomos averiguar o que estava ocorrendo conosco.

Naquela reunião nos vimos todos desdobrados em um local sombrio, ajoelhados, e atrás de cada um de nós havia um ser que vamos chamar de draconiano, eles eram altos e magros, vestidos com mantos negros com capuzes que lhes escondiam o rosto, mas suas mãos os médiuns puderam ver bem pois elas estavam cravadas em nossas costas, bem no meio da coluna, e através delas estavam nos injetando um líquido peçonhento. As mãos desses seres eram como garras, com dedos compridos e com unhas longas, a pela era escamosa e verde como a de um réptil.

Logo que identificamos essa frequência nós os paralisamos e tratamos de investigar se tinham relação com algum atendimento recente (havíamos nos deparada com uma organização nazista no astral) ou se era outra coisa. Descobrimos que era outra coisa. A equipe espiritual nos informou que era um ataque de retaliação por conta do resgate de Erzig. As entidades trevosas acharam que aquilo "foi demais" e que deviam acabar conosco. A idéia deles era a de que o grupo acabasse e estavam tentando de tudo para fazer isso, tentando evitar que os médiuns comparecessem às reuniões, lhes incutindo pensamentos de que estar ali não lhes trazia nenhum benefício e sim malefícios como dores sem explicação, pesadelos, cansaço extremo, etc.
Aproveitei a presença desses seres, que eram de uma organização "forte" no astral e, rastreando sua frequência, adentramos em outra cidade umbralina e a resgatamos. Era uma cidade muito grande, e com muitos prédios longos e sombrios, como uma cidade futurista (vide Figura 1).
Figura 1 - A cidade umbralina que resgatamos
era semelhante a essa da imagem.
Nos dias seguintes à essa reunião os ataques foram mais fortes ainda. Uma das médiuns nem conseguiu ir trabalhar um dia por ter passado a noite anterior lutando contra entidades trevosas. Nessa mesma noite outros médiuns tbm foram atacados e eu inclusive fui acorrentado (em desdobramento) à parede de uma caverna na subcrosta.

Como a próxima reunião que teríamos era para atendimento interno, resolvemos contra-atacar nesse dia. Quando se acende uma vela na escuridão ela incomoda as trevas, que faz de tudo para apagá-la. Se engana quem acha que por estarmos trabalhando para o bem estamos livres de qualquer ataque. Uma ou duas vidas tentando corrigir nosso passado sombrio não irá nos transformar em anjos e nem criar uma redoma de luz ao nosso redor. Temos muitas brechas ponde onde as trevas podem nos acessar e nossos "inimigos" as conhecem e exploram muito bem.

Na reunião de atendimento interno que se seguiu a esses eventos estávamos dispostos a enfrentar abertamente a falange que nos atacava e assim o fizemos. Ao abrirmos nossa frequência nos deparamos com todos nós sentados ao redor de uma mesa redonda, com a cabeça caída para a frente, como se estivéssemos desfalecidos. Acima dessa mesa flutuava uma enorme esfera, de onde flúía um líquido vermelho gosmento que era injetado em nossos corpos astrais através de tubos. Abaixo dessa mesa havia alguns bonecos de vodu nos representando e num andar abaixo um laboratório nazista. O líquido que nos injetavam era retirado por outros tubos que iam para dentro desse laboratório.

Destruí a esfera e o líquido gosmento que havia dentro dela se espalhou pela mesa mas continuávamos desfalecidos ao redor dela. Somente depois que queimamos os bonecos de vodu e que invadimos o laboratório nazista e destruímos o que havia lá é que pudemos ser retirados daquela situação e fomos levados pela nossa equipe espiritual para o hospital. Pode parecer estranho mas podemos estar desdobrados em mais de uma frequência no astral, é como se houvesse mais de um de nós mesmos. Estávamos desdobrados ao redor daquela mesa sendo vampirizados e ao mesmo tempo estávamos lá nos salvando daquela situação.

Continua... O ataque dos dragões - Parte 2

Gelson Celistre

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Os sentimentos sobrevivem à morte

     Os sentimentos sobrevivem à morte e nos ligam uns aos outros, sejam eles bons ou ruins. Frequentemente nos ligamos mais às pessoas por sentimentos negativos do que por positivos. Costumamos reencarnar em grupos de espíritos que se encontram vida após vida justamente por termos laços emocionais nos unindo. É comum um espírito nascer como filho de seu inimigo, pois quando um está desencarnado e obsidiando o outro este acaba sendo atraído magneticamente por um óvulo fecundado pelo encarnado durante uma relação sexual.


     Atendemos um espírito feminino, uma mulher aparentando uns 50 anos, com muita raiva e um tanto perturbada mentalmente onde os sentimentos de vidas passadas, negativos, fizeram ela cometer alguns crimes entre seus familiares. Esta mulher assassinou seus três netos e o marido.
     Inicialmente ela foi percebida pelos médiuns caminhando ao redor do grupo resmungando alguma coisa com muita raiva. Depois ela foi vista numa casa antiga de fazenda, onde havia um porão para os escravos e animais e os donos moravam no andar de cima. Os médiuns ouviam o barulho de uma cadeira de balanço na varanda, mas esta cadeira estava vazia. No chão da varanda estavam estendidos os corpos dos netos dela, mortos a machadadas, dois adolescentes e uma criança. Na cozinha estava morto o marido dela. No porão estava escondida uma mucama que viu ela cometer os crimes e se escondeu lá, mas provavelmente já estava morta e nem percebeu tbm.
     Incorporada numa das médiuns, a mulher repetia sem parar que tinha dito que não iria "cuidar dos filhos dela" e se referia ao marido como "aquele velho idiota que acobertava ela". A mulher se referia a sua própria filha e a história deles é a seguinte: esta mulher obrigou a filha a casar com um homem do qual ela (a filha) não gostava. O casal teve três filhos, mas o homem era muito bruto e batia muito nela, que não resistiu e em determinado momento fugiu de casa, deixando os filhos com a avó, que os odiava e acabou os matando, juntamente com o marido. O interessante é que a filha dela tbm não gostava dos próprios filhos e logo após ter fugido de casa morreu de uma doença qualquer e voltou para obsidiar a mãe e a induzir a matar os netos.
     Mãe, filha, pai e netos, todos eram antigos inimigos de várias vidas cuja reencaranção e consanguinidade não conseguiram apagar o ódio mortal que sentiam entre si. Os sentimentos de ódio que nutriam uns pelos outros sobreviveram à morte e à reencarnação. Na filha o sentimento era tão forte que nem mesmo ela tendo sido mãe biológica desses espíritos, ao morrer sintonizou com o sentimento que já trazia de outras vidas onde o ódio era muito grande. Em sua mãe tbm os sentimentos negativos que trazia de outras vidas fizeram com que cometesse esses crimes.
     A casa onde eles moravam era muito antiga e passava de geração a geração na mesma família. Na ocasião desses fatos, já não tinham o mesmo vigor financeiro de outros tempos, mas por orgulho ainda se acreditavam melhores do que os demais. O casamento da filha provavelmente foi um arranjo financeiro para amenizar a situação de penúria em que viviam, praticamente só de aparências.
     Ocorre que em épocas passadas o porão da casa já foi uma espécie de senzala dos negros escravos da família, que lá faziam muitos rituais de vodu e magia negra, inclusive com a morte de seres humanos nesses rituais. Movida tbm pelo ódio contra os "brancos" dessa familia, havia uma antiga escrava feiticeira, que era quem oficiava os rituais de magia negra. Ela tbm "ajudou" na obsessão da filha sobre a mãe. Ela deu um pouco de trabalho para ser localizada, mas no fim descobrimos que ela ficava na cadeira de balanço na varanda da casa.
     Este tipo de situação evidencia bastante a necessidade do perdão e demonstra claramente os problemas que advém do ódio e dos sentimentos negativos. Quantos sofrimentos pouparíamos a nós mesmos se conseguissemos perdoar as ofensas que recebemos. Na prática, ao encontrarmos um espírito desafeto de outras vidas, o sentimento que teremos é o mesmo que tínhamos na vida anterior. A morte não beatifica ninguém, se morremos odiando alguém esse sentimento vai continuar conosco.
     As palavras do Mestre no Sermão da Montanha, "Reconcilia-te com teu desafeto enquanto estás junto dele e ele perto de ti, para não acontecer que a reparação que lhe deves tu a tenhas de dar no julgamento, quando então ficarás livre somente depois de pagar toda a tua culpa." , podem ser interpretadas no contexto reencarnatório da seguinte maneira: perdoa teus inimigos nessa vida para que não os encontre novamente inimigos em outra.



Gelson Celistre.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Benzimento

Mulher jovem, vinte e poucos anos, com pesadelos onde pessoas a perseguem ou fazem coisas ruins. Frequenta um centro espírita e já 'passou mal' lá. Tem sintomas de mediunidade. Inicialmente manifestou-se o espírito de uma mulher que morreu com um tiro no peito. Causou uma dor aguda no peito da médium que a recebeu, era irmã da consulente em uma vida passada. Foi auxiliada e resgatada.
Depois apareceu um homem que se via num buraco escuro cheio de água do qual não conseguia sair. Fizemos ele lembrar de como morreu e ele viu que levou uma paulada na cabeça e o homem que bateu nele o colocou dentro de um buraco ou riacho com água e cobriu com umas tábuas. Ninguém o encontrou. Este homem era pai da consulente naquela vida, que era noiva desse rapaz que foi morto. Como era contra, o pai resolveu matá-lo e ocultar o corpo. O rapaz não tinha familiares naquela região pois era um tipo de caixeiro viajante e possivelmente acreditaram que abandonara a cidade. Tbm foi auxiliado e resgatado.
Depois disso os médiuns viram a consulente com a aparência de um dragão, mas era apenas uma espécie de roupa. Quem colocou isso nela foi uma feiticeira que tbm se cobria com uma pele de animal, tipo um xamã. Ela tinha um local no astral onde várias mulheres encarnadas iam em desdobramento para 'trabalhar' (vampirização, prostituição, etc.), iam sozinhas, pois a feiticeira as viciara em uma beberagem verde que as fazia voltar sempre atrás de mais, uma droga poderosa. Ela negociava a energia desses mulheres para outros seres trevosos e era uma criatura que estava prejudicando outros seres, então resolvemos apagar a mente dela. A médium percebeu que quando ela viu o que eu ia fazer ela pensou: "- De novo essa palhaçada de esquecer tudo!"e nesse momento acionou um 'backup'. Já havíamos nos deparado com um sistema de banco de dados de mentes recentemente (http://apometriauniversalista.blogspot.com/2010/07/cabala-negra.html) e encontramos algo similar, só que as mentes eram armazenadas em bonecas de pano, algo meio do tipo vodu. A própria médium que percebeu a situação queimou tudo.
No início do atendimento eu havia perguntado à consulente se alguém na casa dela era envolvido com macumba ou similiares, ao que ela respondeu que não, tampouco ela teria ido a qualquer desses locais. Entretanto, coisa não rara de acontecer, no desenrolar do atendimento a memória do consulente sempre 'melhora' e ele lembra de fatos que não lembrava, no caso a consulente lembrou que ela mesma há alguns meses havia ido a um pai-de-santo que lh jogou búzios e disse que havia um 'trabalho feito' pra ela.
Outro médium via as paredes da casa com muito sangue escorrendo no astral e perguntei a ela se não haviam levado alguém para benzer a casa.
Nesse momento ela lembrou tbm que quanto era pequena sua mãe levou alguém lá com esse intuito, ele lembra que colocaram algumas coisas sobre a mesa, entre elas balas e doces, com a finalidade de 'benzer' a casa.
Enquanto conversávamos outra médium sinalizou que a entidade 'contratada' para o benzimento se encontrava presente. Ela incorporou e conversamos. Como sempre eles vem com aquele papo de que o encarnado foi atrás e contratou o serviço e depois não quer cumprir com sua parte. É o típico caso onde não se lê as letrinhas miúdas pois a pessoa vai em busca de uma coisa e recee outra. A entidade dizia que tinha um 'vivo' na história e que prometeu a ele que 'podia' ficar vampirizando a casa, depois que fizesse as coisas 'irem bem' por um tempo.
Esse é o estratagema padrão de pessoas mal-intencionadas e que se aproveitam da ignorância e negligência com o espiritual das pessoas que os procuram atrás de algum 'trabalho' para qualquer finalidade. Após as reclamações de praxe do tipo, pq eu fico me metendo, a mulher não é nada minha, e etc., informamos a entidade que ela estava proibida de voltar à casa da consulente e que se quizesse cobrar de alguém que fosse de quem lhe prometeu o que não podia, pois negociou com a vida dos outros.
Abraço.

Gelson Celistre.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

A Cabala Negra

     No atendimento de um senhor idoso, que recentemente se separara de sua mulher, descobrimos que ela havia feito um 'trabalho' para ele num terreiro de nação (uma vertente do candomblé da região sul) e o desmanchamos. Era um desses trabalhos 'pesados', e que pegou muito fácil no referido cidadão pq este tbm é dado a frequentar terreiros de macumba e similares, tendo ele próprio feito já muitos 'trabalhos' tbm.  Mas enfim, veio nos procurar e fizemos o que nos foi permitido. 

     O consulente no astral estava todo amarrado, com cordas, correntes, etc. A entidade que estava guardando o trabalho foi 'convidada' a se retirar mas declarou ao médium que 'até iria' mas que tinha medo do seu 'chefe' e então 'puxamos' ele até nós. A criatura se apresentou a caráter, trajando uma forma clássica de demônio, corpo peludo, cascos e chifres. De cara cortei logo os chifres para ele ver que ninguém ali tinha medo dele. Incorporado, irado, ele disse que não queria falar e tbm não queria ajuda. Enquanto conversávamos pedi aos médiuns que localizassem a 'base' dele e fossem logo soltando os prisioneiros e destruindo o local.
     Outros médiuns viram que havia várias pessoas encarnadas entoando mantras para fortificar esse ser e outros como ele, esse grupo de encarnados estava sentado em círculo no chão e no centro do círculo que formavam havia vários bonequinhos representando pessoas, algo ao estilo do 'vodu' haitiano, aprisionando ali almas de pessoas encarnadas.
     Destruímos esses bonecos no astral e libertamos as pessoas, mas a equipe espiritual avisou que eles estavam recebendo muita energia das outras 'lojas'.  Este local que descobrimos estava ligado a um templo judaico que fica em Porto Alegre/RS e onde se reúnem estudantes da Cabala. Esse ser era meio tenebroso e pedi ao médium para consultar se essas pessoas que o estavam adorando o faziam por estarem sendo iludidas (achando que ele era algum mestre ou coisa parecida) ou se sabiam que ele era um demônio. Os médiuns viram que sim, que eles sabiam da real forma desse ser e suas intenções, alguns inclusive possuem mediunidade e viam esse ser. Eles o adoravam em troca de favores, dinheiro, sexo, poder, etc.
     Antes de lhe apagar a mente retirei dele essa forma de demônio e o fiz assumir a forma humana que tinha antes, ele se transformou num jovem meio franzino e afeminado. Quando apagamos a mente dele a médium na qual ele estava incorporado percebeu que ele havia acionado algum tipo de 'alarme' para seus comparsas e ela viu que ocorreu como se fizessem um 'backup' da mente desse ser, que foi armazenado dentro de uma sala cheia de arquivos com as mentes de outras entidades trevosas.
     Pelo jeito eles já descobriram uma maneira de preservar as mentes que lhes interessam para que uma vez reencontrados esses seres, reencarnados ou não, eles possam reimplantar suas memórias. Já nos deparamos com vários casos onde a entidade, percebendo que vai ter sua mente 'zerada', tenta guardar alguma informação em livros, objetos, e até na mente do próprio médium ou de algum outro membro do grupo, mas ainda não tínhamos nos deparado com uma organização tão bem aparelhada e com capacidade de guardar os registros inteiros da mente do ser, como se fosse uma 'imagem' dessas que se faz dos programas do computador para facilitar a reinstalação em caso de formatação do disco rígido. Seria por isso que um dos programas pioneiros a usar esse sistema se chamava "Ghost'?
     Como achei que talvez pudesse ter alguma informação útil nesses arquivos não quis logo destruir, mas pedi que a equipe espiritual desse uma verificada antes. O médium percebeu que eles estavam tendo dificuldade de entrar na sala de arquivos pq quando foi acionado o 'alarme' houve uma espécie de 'ligação em rede' e aquele local se conectou com vários outros no planeta ligados a essa organização trevosa e de onde estava vindo energia para eles.
     Como estava faltando energia para nossa equipe espiritual efetuei uma solicitação mental a todos vcs que lêem meus relatos, aos que já participaram dos meus cursos, aos que já foram atendidos em nosso grupo (isso é muito rápido, ocorre em questão de segundos), e com essa energia a equipe conseguiu invadir a sala de arquivos, mas como havia algum perigo resolvemos queimar logo tudo.      
      Entretanto, provavelmente eles tem outros arquivos 'espelho' que contém os mesmos dados gravados, pois dificilmente essas informações ficariam armazenadas apenas em um único lugar, porém, a mente desse não foi salva.  
      Pelo menos parece que no astral não está tendo tanto preconceito religioso entre os seres trevosos pois esse 'demônio cabalista' judeu estava associado a um terreiro de nação africana e tbm estavam usando técnicas de vodu haitiano e mantras indianos. E viva o universalismo.


Gelson Celistre.