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segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Psicografia

     É muito comum pessoas que não são espíritas e que inclusive professam religiões não-reencarnacionistas, como o catolicismo, procurarem algum centro espírita atrás de notícias de entes queridos falecidos, através da psicografia. A dor da perda de um familiar próximo costuma colocar de lado o preconceito e a desconfiança sobre o espiritismo e provoca até mesmo o questionamento sobre suas próprias crenças religiosas.



     Os centros espíritas costumam aproveitar estas oportunidades para angariar novos seguidores e geralmente a pessoa interessada em receber uma psicografia de um familiar falecido precisa frequentar o centro algum tempo antes de poder participar da sessão onde ocorrerá a tão desejada comunicação com o além.
     As mensagens costumam seguir sempre o mesmo padrão, onde o espírito comunicante fala genericamente sobre o que lhe aconteceu, suas impressões do outro mundo, fala na justiça divina e como está sendo auxiliado e está se recuperando lentamente.
     Já atendemos inúmeros consulentes que passaram por situação semelhante, até mesmo espíritas, onde buscaram notícias de entes queridos através da psicografia em algum centro espírita.
     Em nossa última reunião semana passada atendemos uma pessoa cujo pai havia se suicidado há alguns anos. Essa pessoa é médium em desenvolvimento num centro espírita e ela mesma havia recebido uma psicografia de seu pai algum tempo atrás.
     Ocorre que durante o atendimento dela um dos espíritos que a acompanhavam e que foi socorrido por nossa equipe era justamente esse pai dela. Ele morreu se atirando do alto de um prédio e passados vários anos de sua morte ainda estava no astral do mesmo jeito, todo quebrado e sem condições de se locomover.
     Descobrimos que o pai da consulente havia sido um mago muito poderoso em uma vida passada e que um inimigo dele que o encontrou encarnado, fez ressurgir no inconsciente dele essa lembrança, de como ele tinha poder e uma vida interessante, e isso criou uma ressonância vibratória com aquela vida passada.
     Por conta disso ele passou a sentir uma enorme tristeza por estar preso a uma vida comum e sem poder algum, o que evoluiu para uma depressão profunda. Após anos nessa condição depressiva, seu inimigo finalmente conseguiu uma oportunidade quando estando ele num andar um pouco alto de um prédio e sentindo uma profunda angústia, fez ele ver o solo como um mar de águas tranquilas que lhe acalmariam o coração. Ele se jogou e morreu. Após sua morte ele foi preso por esse mesmo espírito que lhe instigou o suicídio e permaneceu lá até a semana passada, quando o resgatamos.
     Mas então quem se comunicou através da psicografia da consulente, filha do morto? Quem ditou a carta psicografada foi o espírito que mantinha o pai dela preso, o mesmo que fez ele se matar.
     É muito difícil "autenticar" a identidade de um espírito que se comunica através da psicografia. O que as pessoas costumam usar para identificar é ter na psicografia algum detalhe que só eles e o morto conheciam ou que muito poucas pessoas tenham conhecimento. Entretanto, essas informações podem ser coletadas até da mente das próprias pessoas que buscam a comunicação, e mesmo que o médium não tenha conhecimento delas, algum espírito qualquer pode acessar a mente dessas pessoas e vasculhar suas memórias com a finalidade de dar credibilidade a elas.
     Não digo que isso ocorra em todos os casos, eventualmente o espírito comunicante pode ser mesmo quem alega ser, mas esses casos atualmente são raros. Até mesmo espíritos que trabalham na dimensão astral do centro espírita "falsificam" essas psicografias, com a finalidade de dar um alívio e esperança aos que os procuram saber de seus entes queridos.
     Mas porque os próprios espíritos "evocados" não aparecem para se comunicar? A maioria porque não tem mesmo condições de se comunicar. Alguns se revoltam por ter morrido e ficam com tanta raiva que nem raciocinam. Logo caem para regiões mais densas do umbral e para localizá-los teria que se ter uma equipe muito boa, mas isso demanda tempo e energia e geralmente mesmo com boa vontade, a equipe espiritual do centro espírita (na dimensão astral) não tem condições de realizar esse trabalho. E estou falando do caso de ser um centro espírita realmente bom e que tenha uma equipe espiritual do bem, nem vou questionar os locais onde só se trabalha com espíritos sem evolução, independente do que esteja escrito da placa do centro, se kardecista ou outro tipo.
     Em alguns casos o falecido com quem se quer falar foi socorrido e está numa colônia no astral. Nesses casos às vezes ele pode ser trazido para se manifestar mas isso também depende de vários fatores. Esses espíritos em recuperação não tem condições evolutivas de se locomover sozinhos entre a colônia e o centro espírita e precisam de pelo menos dois outros espíritos para trazê-lo, além de um veículo eventualmente. 
    A logística nem sempre é simples e demanda muito gasto de energia, tempo e pessoal. É preciso avaliar se tanto os que querem a comunicação quanto o espírito que pretende ser contatado possuem merecimento para tal empreitada. A grande maioria não tem. Então na maioria dos casos, com a finalidade de dar um alento a um coração machucado, essas comunicações não são tão legítimas quanto as pessoas imaginam.
    Nesses casos a psicografia não preza por ser legítima, mas sim em levar um pouco de conforto a uma alma desesperada, mesmo que essa alma esteja em débito com as leis divinas e não tenha o merecimento de uma comunicação legítima.
     Muitas pessoas irão me questionar dizendo que o Chico Xavier psicografava cartas legítimas e eu concordo plenamente. A diferença é que ele era o Chico e não é qualquer médium de qualquer centro que vai fazer o que ele fez. Ser possível de ser feito é uma coisa e qualquer um fazer é outra bem diferente.
     Nos moldes atuais a maioria dos centros espiritas não tem controle sobre os espíritos que dão comunicação em suas sessões porque o método que utilizam não preza por qualquer tipo de controle ou verificação. Eles simplesmente confiam que os "espíritos de luz" farão tudo que for preciso e sequer utilizam a mediunidade dos médiuns do centro para um trabalho mais ativo ou de parceria com o astral da casa. Trabalham às cegas, basicamente na base da fé. 
     A realidade na dimensão astral que nos rodeia é bem mais complexa do que se divulga nos romances espíritas e se arrepender e orar não basta para ser resgatado do umbral. O espiritismo kardecista no Brasil reduziu o tríplice aspecto do espiritismo de Kardec, de ciência, filosofia e religião, apenas ao aspecto religioso. 

Gelson Celistre

     

domingo, 4 de março de 2012

O mago escritor

     A consulente apresenta uma constipação intestinal recorrente e fortes dores de cabeça, que a incapacitam de exercer suas atividades cotidianas. Estava acompanhada de um espírito com aparência de um troglodita, quase um elo perdido, peludo e parecendo um macaco. Esta aparência era devida à uma vida passada muito antiga onde eles viveram juntos. Ele era muito possessivo e eles viviam meio afastados do resto da tribo ou aldeia. Evidentemente este espírito teve outras encarnações após essa mas ele não lembrava.

O mago negro inspirava vários escritores
de livros espíritas, esotéricos, de auto-ajuda, etc.
    Apagamos essa frequência de sua mente e ele então se viu como um homem normal, vestindo um traje social e chapéu, numa estação de trem, na qual viu passar a consulente, que embarcou num dos vagões. Ele foi atrás e tentou abordá-la, mas ela estava acompanhada por outro homem e nem o notou. Ele tinha um sentimento de desejo por ela, mas que não era correspondido nessa outra existência.
     Foi visto ainda outra existência após essa onde eles foram casados, mas onde ele a maltratava pq lembrava inconscientemente dessa vida onde ela o ignorou. Uma das coisas que ele fazia era obrigá-la a comer alguns tipos de ervas afirmando serem remédio, mas que provocavam constipação intestinal nela, para impedir que ela saísse de casa. Quem lhe preparava essas ervas era um bruxa, atualmente desencarnada, e que manipulava o espírito desse homem para obsidiar a consulente, a fim de lhe extrair ectoplasma. Apagamos a mente do homem e prendemos a velha bruxa. Isto estava ligado diretamente ao problema de constipação dela na vida atual.
     Já as dores de cabeça eram provocadas por algum  tipo de equipamento que foi colocado na cabeça dela no corpo astral, parecendo válvulas de segurança de compressores, cuja função era provocar um tipo de pressão. A consulente estava desdobrada numa frequência onde era cobaia num laboratório que pesquisava as relações entre homens e mulheres, mas especificamente pq as mulheres se submetem psicologicamente aos homens. Detalhe, só havia mulheres no local, sendo que a coordenação dos trabalhos era feita por lésbicas, que na realidade eram um grupo de dragões que vampirizavam as cobaias.
     A consulente estava lá em duas frequências, numa como cobaia e em outra como parte de um grupo de nove bruxas.que fingiam ser enfermeiras para roubar a energia dos dragões. As nove bruxas trabalhavam para um mago negro. O interessante é que este mago é encarnado e é um escritor muito famoso. Ele utilizava a energia dos dragões para alimentar um quantidade imensa de ovóides. Para quem não sabe, chamamos de ovóides os espíritos que perderam a forma humana de seu corpo astral, por degeneração ou algum outro motivo, ficando apenas seu corpo mental numa forma de ovo geralmente, mas tbm podem se apresentar como se fosse uma larva ou ainda como uma forma gelatinosa disforme.
     Os ovóides eram utilizados para vampirizar os leitores dos livros do tal mago, de modo a continuarem como "leitores fiéis". Era inserido magicamente nos textos que ele escrevia uma espécie de código de acesso que identificava e criava um link de acesso em quem lia algum livro dele. Ao identificarem o leitor (encarnado) era acoplado um desses ovóides nele. Muitos dos leitores passavam a ter sensações estranhas, visões, e a sonhar com as coisas fantasiosas escritas nos livros, pretensamente esotéricos e de auto-ajuda.
     Quando ele me viu começou a dar explicações sobre o trabalho dele, se achando um grande mago por fazer isso, mas não lhe demos muita atenção, apagamos sua mente e nossa equipe já se posicionou para resgatar os ovóides. Este escritor encarnado era uma dos muitos que estavam sob influência de um outro ser, este sim um poderoso mago negro.
     Encontramos o mago negro num grande salão, onde as paredes eram estantes cheias de livros. No salão havia dezenas de escrivaninhas onde médiuns desdobrados estudavam e escreviam. Esse mago tinha uma aparência bem exótica; barba e cabelos compridos, asim como as unhas; vestia por cima da roupa uma capa roxa e tinha orelhas pontudas, como as do Dr. Spock, dos filmes Star Trek (Jornada nas Estrelas). O mago andava de um lado a outro supervisionando as atividades de seus pupilos, todos ambicionando a fama e a fortuna destinada aos escritores de best-sellers.
     O mago passa por um dos espíritos que está escrevendo algo e toca com um dedo a cabeça dele e pode-se ver uma energia que entra na cabeça do espírito, depois sussurra algo no ouvido dele, que é um rapaz jovem, e este começa a escrever sem parar. Esse mago tem penetração em vários ramos da literatura, livros de auto-ajuda, esotéricos, espíritas, etc., além de trabalhar não apenas com médiuns espíritas que sabem que o são, mas tbm com escritores com mediunidade intuitiva que nem sabem que possuem essa faculdade, inclusive religiosos não espíritas, como pastores evangélicos, padres católicos, rabinos, etc.
     Nossa equipe mostrou ao médium uma pessoa aqui no plano físico lendo um livro que foi inspirado por esse mago negro. Enquanto a pessoa lê sai do livro uma energia que envolve a pessoa e a desdobra, isto é, retira seu espírito (corpo astral) do corpo, como se fosse um zumbi, sendo levado para um local no astral onde fica à disposição do mago negro, para retirada de energia vital.
      Bem, estávamos observando sem sermos vistos e quando nossa equipe estava já posicionada para nos dar suporte, provocamos um vendaval que fez voar folhas pra todos os lados ali e o mago se assustou, criando imediatamente um campo de força ao redor dele e tentando ver o que havia provocado aquilo. Nos fizemos visíveis e o mago negro criou uma energia em forma de bastão, que arremessou em minha direção, mas a isolamos, ao que ele tentou usar a energia dos encarnados desdobrados contra nós, tbm sem êxito, pois já havíamos cortado as ligações dele com os encarnados.
     Nosso pessoal encaminhou de volta aos corpos as pessoas desdobradas, leitores fiéis dos escritores inspirados pelo mago, que já está nesse ramo há décadas. Destruímos o local e todos o material que os psicógrafos (mesmo os que não sabiam ser) escreviam ali, que depois seria publicado. Com certeza vamos ter uma queda na produção de muitos escritores espíritas, esotéricos e de auto-ajuda; e em alguns talvez  até se note uma mudança no estilo ou perda de qualidade.

Gelson Celistre

terça-feira, 9 de agosto de 2011

A fascinação


Uma pessoa que conheci pela internet e que “psicografa” msgs de diversos espíritos, leu o post sobre a Confederação Intergalática e me solicitou um atendimento por ter síndrome do túnel do carpo. Quando ela começou a “receber” essas msgs de personagens “famosos” (Chico, Ramatis, Joanna de Angelis, Arcanjo Gabriel, Ashtar Sheran, Sanata Kumara, Deusa Ísis, Say Baba, André Luiz, Eurípedes Barsanulfo, Virgem Maria, Dr. Lacerda, etc., para citar apenas alguns) eu já a alertei de que se tratava de mistificação, mas nesses casos geralmente é inútil pois o médium fascinado não quer ver a realidade, quer se sentir “especial”, geralmente esses médiuns sofrem de um “delírio messiânico”, acreditando-se espíritos missionários com a missão de ajudar os demais, não conseguindo enxergar que não conseguem ajudar nem a si mesmos. 
O médium fascinado acredita ser um espírito especial, com a "missão"
 de ajudar na evolução dos demais aqui na Terra, e é incapaz de reconhecer,
devido à sua vaidade e ignorância, que está aqui em razão de um processo kármico como todos nós.
Mesmo sabendo que ela estava sob um processo de fascinação eu nada podia fazer para ajudá-la, pois foi uma escolha dela. Entretanto, no momento em que ela me pediu um atendimento, ela “abriu as portas” para que eu pudesse devassar o bando de mistificadores que a acompanhavam. E foi o que fiz.  Logo que ela me enviou o e-mail os espíritos trevosos que a acompanham já começaram a me atacar, me provocando uma forte dor de cabeça.

Quando fizemos o atendimento algumas horas depois, nos desdobramos e fomos parar em um enorme salão, onde se reuniam milhares de espíritos das trevas, um ambiente de energia extremamente densa. Estes espíritos estavam se preparando para aparecerem em locais de reuniões mediúnicas, em templos, centros espíritas, igrejas, etc. Enquanto estávamos ali um deles assumiu a imagem de Allan Kardec, outro de Santa Rita de Cássia, outros assumindo formas de anjos, com aparência angelical, asas, etc.

Havia tbm uma multidão de pessoas encarnadas em desdobramento inconsciente, hipnotizadas, médiuns fascinados que só enxergavam as imagens que as entidades trevosas projetavam em suas mentes vaidosas. A médium estava com dificuldade em permancer ali em função da densidade energética, chegando quase a desmaiar durante o atendimento.

Havia uma espécie de energia viva, com fios vagando pelo ar, como tentáculos, se movendo em várias direções, como que buscando algo. Era a egrégora formada por este grupo das trevas, buscando mentes que se afinizassem com suas vibrações, encontrando eco geralmente em médiuns vaidosos e ignorantes.

Lendo a mente de uma das entidades trevosas que estavam ali se travestindo de seres angelicais, a médium viu que a intenção desses seres era a de aprisionar os espíritos desses médiuns fascinados de tal modo que eles fiquem constantemente desdobrados, para que eles possam, através do processo simbiótico que se forma na fascinação, utilizarem os corpos dessas pessoas como se fossem seus, para agir mais diretamente aqui na nossa dimensão.

Nesse momento a entidade percebeu que sua mente havia sido invadida e localizou a médium e eu, que tbm estava ali desdobrado. A entidade ordenou que as pessoas ali desdobradas nos atacassem  e a multidão de encarnados se projetou em nossa direção. Eu os paralisei e criei uma bolha energética de contenção ao redor deles. Sobre nossas cabeças um bando de enormes morcegos vermelhos tentaram tbm nos atacar, mas os destruí (eram formas-pensamento). As entidades trevosas, que já tentavam fugir, foram presas e lhes ordenei que voltassem à sua forma original.  Eram todos seres maltrapilhos, com seus perispíritos em farrapos, seres escuros e malignos, sendo que em alguns até faltavam pedaços do corpo e outros pareciam estar em decomposição.

Enquanto isso a médium cortava as ligações desses seres com os encarnados desdobrados, os médiuns fascinados. Esses médiuns não são apenas pessoas que frequentam centros espíritas, mas pastores, padres, reikianos, pessoas que bebem chás alucinógenos, etc, enfim, pessoas que possuem mediunidade em grau ostensivo, embora muitas não sejam espíritas, acreditando que enxergam o Espírito Santo, os Profetas, mestres ascencionados, seres de luz, etc.

Nesse momento nossa equipe espiritual chegou para finalizar o serviço, recolher os seres aprisionados e cortar as ligações deles com locais aqui no plano físico. Eu retirei a médium fascianda que me pediu o atendimento do meio das pessoas que estavam ali (que eu havia aprisionado numa bolha) e a levei para ela ver os seres com os quais ela estava conectada, a fim de tentar  lhe "abrir os olhos", e fixei a imagem na mente dela para que lembrasse quando voltasse ao corpo. Ela parecia totalmente abobalhada, como se estivesse sob efeito de alguma droga.

Eu estava lá em desdobramento supraconsciente, ou seja, com acesso a uma parte da minha consciência com um conhecimento bem acima do meu estado normal quando consciente e então pedia a médium vidente que estava desdobrada lá que confirmasse comigo se os problemas de saúde da consulente (tendinite, síndrome do túnel do carpo) eram em função dela estar psicongrafando as msgs desses seres trevosos, pois mesmo meu nível consciente já sabia que era isso, o que eu lá confirmei para a médium.

Eu tbm disse a médium que em uma vida passada a consulente fora um padre, na época da inquisição, e era um fanático religioso, se achando um missionário de Deus, e queimou muitas pessoas em praça pública, acusando-as de serem hereges. A médium chegou a ver essa cena da vida passada da consulente, totalmente ensandecida, gritando que aquelas pessoas iriam arder no fogo do inferno, gritando que iria "cumprir sua missão até o fim", enfim, totalmente perturbado.

Para conseguir se conectar melhor com a consulente, que está num estado que vai além da obsessão complexa, pois na fascinação ocorre uma simbiose entre o obsessor e obsidiado, eles abriram essa frequência de vida passada dela, para que ela voltasse a acreditar que era uma "missionária", reuniram vários daqueles espíritos que ela queimou naquela vida, e através do débito cármico que ela tem como esses espíritos, e usando eles como "ponte vibratória", a fascinaram facilmente.
Esses espíritos que morreram queimados tbm não sáo evoluídos e queriam se vingar dela, mesmo já tendo tido outras encarnacões depois daquela, muitos estavam desencarnados e foi fácil para os mistificadores usá-los, prometendo-lhes vingança. Mas como as trevas sempre agem de modo traiçoeiro, para isso eles recriaram aquela cena, abrindo aquela frequência, e estes espíritos então ficaram aprisionados nela, ardendo em chamas em uma enorme fogueira no meio de uma praça.

Apagamos o fogo e efetuamos o resgate desses espíritos. A consulente tbm estava desdobrada nessa frequência, agindo do mesmo modo, se comprazendo em ver as pessoas queimando e se achando um enviado de Deus. Não tinha muito o que fazer, quando me aproximei ele começou a me excomungar e gritar agitadamente; ordenei que ele se calasse, apaguei sua mente e o mandei de volta pro corpo físico.


O estado de demência espiritual desta médium é tão grande que assim que retiramos esses espíritos outros já se apossaram dela e no dia seguinte fizemos mais um atendimento. Desta vez havia poucos espíritos com ela, menos de meia dúzia, mas estes estavam agindo tbm junto a outros encarnados para que estes me difamassem via internet, falando mal de mim e das coisas que escrevo em comunidades virtuais, grupos de e-mail, blogs, etc.


Mais uma vez resgatamos a tal médium, que estava totalmente perturbada, desdobrada e amarrada por estes outros seres. Prendemos esses outros mistificadores e a mandamos de volta pro corpo, tentando incutir em sua mente que pare de psicografar.

Assim como essa consulente, existem vários médiuns fascinados divulgando essas psicografias em vários blogs pela internet, servindo de porta-vozes para entidades malignas, espíritos que vivem nas trevas e que não querem sair de lá. Kardec já nos alertou para o perigo da fascinação, conforme transcrição abaixo:


"A fascinação tem conseqüências muito mais graves. É uma ilusão produzida pela ação direta do Espírito sobre o pensamento do médium e que, de certa maneira, lhe paralisa o raciocínio, relativamente às comunicações. O médium fascinado não acredita que o estejam enganando: o Espírito tem a arte de lhe inspirar confiança cega, que o impede de ver o embuste e de compreender o absurdo do que escreve, ainda quando esse absurdo salte aos olhos de toda gente. A ilusão pode mesmo ir até ao ponto de o fazer achar sublime a linguagem mais ridícula. Fora erro acreditar que a este gênero de obsessão só estão sujeitas as pessoas simples, ignorantes e baldas de senso. Dela não se acham isentos nem os homens de mais espírito, os mais instruídos e os mais inteligentes sob outros aspectos, o que prova que tal aberração é efeito de uma causa estranha, cuja influência eles sofrem. Já dissemos que muito mais graves são as conseqüências da fascinação. Efetivamente, graças à ilusão que dela decorre, o Espírito conduz o indivíduo de quem ele chegou a apoderar-se, como faria com um cego, e pode levá-lo a aceitar as doutrinas mais estranhas, as teorias mais falsas, como se fossem a única expressão da verdade. Ainda mais, pode levá-lo a situações ridículas, comprometedoras e até perigosas. Compreende-se facilmente toda a diferença que existe entre a obsessão simples e a fascinação; compreende-se também que os Espíritos que produzem esses dois efeitos devem diferir de caráter. Na primeira, o Espírito que se agarra à pessoa não passa de um importuno pela sua tenacidade e de quem aquela se impacienta por desembaraçar-se. Na  segunda, a coisa é muito diversa. Para chegar a tais fins, preciso é que o Espírito seja destro, ardiloso e profundamente hipócrita, porquanto não pode operar a mudança e fazer-se acolhido, senão por meio da máscara que toma e de um falso aspecto de virtude. Os grandes termos — caridade, humildade, amor de Deus — lhe servem como que de carta de crédito, porém, através de tudo isso, deixa assar sinais de inferioridade, que só o  fascinado é incapaz de perceber. Por isso mesmo, o que o fascinador mais teme são as pessoas que vêem claro. Daí o consistir a sua tática, quase sempre, em inspirar ao seu intérprete o afastamento de quem quer que lhe possa abrir os olhos. Por esse meio, evitando toda contradição, fica certo de ter razão sempre. Livro dos Médiuns, Capítulo XXIII, Da obsessão, Pergunta 239. "

Abraço.

Gelson Celistre