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quarta-feira, 31 de outubro de 2012

O bon vivant


   Nosso trabalho espiritual nos possibilita conhecer os motivos de nossos consulentes estarem passando por alguma situação aflitiva, problemas de saúde, financeiros ou amorosos na vida atual, pois invariavelmente esses problemas têm suas raízes em atos praticados por eles em vidas passadas.
     O caso que iremos relatar é o de um homem, um europeu que, supostamente, não consegue vir para o Brasil viver com uma mulher que acredita ser sua companheira, pois segundo ela, eles se conheceram em 2004 e "... até hoje acontecerem diversas situações que o impedem de vir se juntar a mim no Brasil, apesar de toda a vontade do mundo."
     A consulente, entre outras coisas, ainda afirma que seu companheiro foi acometido há cerca de 6 ou 7 anos de uma "... neuralgia no nervo trigêmeo na face do lado direito e nada faz desaparecer essa dor que parece um choque elétrico."
     O problema principal relatado pela consulente é que o tal companheiro dela que vive na Itália não consegue vir morar com ela no Brasil, mesmo querendo muito segundo ela. 
     
     O velho mendigo

     A primeira situação com a qual nos deparamos nesse atendimento foi uma vida passada do tal companheiro da consulente em que ele viveu em Paris, França. Ele estava deitado próximo de uma sarjeta, vestindo trapos sujos, barba e cabelos desgrenhados, sujos e longos, aparentando já uma certa idade.
     Ao anoitecer ele levanta e caminha por várias ruas até que se dirige a um beco e discretamente entra em um prédio, sobe um lance de escadas e chega a um apartamento muito confortável, onde ele senta em uma poltrona próxima à janela e se põe a tirar as roupas esfarrapadas e os sapatos velhos.
     Ele levanta e pega sobre a mesa o chapéu velho com o qual ele pedia esmolas, retira algumas poucas notas de papel e várias moedas, sorri, e se dirige a outro cômodo onde, em frente a um espelho, ele limpa o rosto e os dentes, que tinham algo escuro para dar a impressão de que ele era desdentado. 
     No dia seguinte a rotina se repete, ele veste roupas velhas e sujas e se põe a esmolar em algum local de Paris. Num desses dias uma humilde senhora com uma criança passa por ele, que lhe pede alguma coisa, e a mulher, se compadecendo de sua situação, retira do bolso algumas moedas que coloca no chapéu velho do mendigo, mas este depois que ela parte verifica o valor doado e faz uma cara de desdém, pois eram apenas algumas moedas de pouco valor.
     Resumindo, o sujeito é um vagabundo sem-vergonha que finge ser um velho mendigo para não ter que trabalhar. Mas o sujeito é mais vil do que aparenta. Num dia, já anoitecendo, dois homens bêbados passam por ele deitado na calçada e um deles tropeça nas pernas do mendigo, que fica extremamente irritado e se levanta rapidamente. O outro bêbado fala em tom de chacota como ele sendo tão velho conseguiu levantar tão rápido.
     O mendigo então saca um canivete de suas vestes e ataca impiedosamente os dois bêbados, esfaqueando-os na barriga. Depois disso ele retira os casacos que os bêbados vestiam e revira seus bolsos, roubando tbm algum dinheiro. Ele volta para o seu apartamento com as mãos sujas de sangue, praguejando e rindo. Essa era a rotina do companheiro da consulente nessa vida passada, dia após dia, até morrer de velhice.
     Nesta frequência resgatamos os dois espíritos dos bêbados que o falso mendigo assassinou, pois os dois ainda estavam vagando no astral.



     O bon vivant

     O sujeito estava desdobrado e se manifestou espontaneamente através da psicofonia de uma das médiuns (que nesse momento sentiu um forte cheiro de álcool e vontade de rir), dizendo:

- O que quer aqui? Nem ao menos te conheço. O que vc quer, diga logo pois tenho muito o que fazer... rssssss;
- Sei, disse eu, se fingir de doente pra tirar dinheiro das trouxas?
- Sou do mundo, rsssss... e gosto de viver a vida, apenas isso. Elas me amam, fazer o que? Rssss...
- Prometeu casamento pra essa tbm? E pra quantas outras?
- E o que te interessa isso? Não quero concorrência. Eu já disse que sou do mundo e gosto de aproveitar a vida. Que culpa eu tenho se elas me amam? Rssssss

     Bem, ainda tentei alertar ao sujeito o que suas ações egoístas e mentirosas lhe acarretariam e lhe mostrei seu futuro, mas ele não quiz acreditar no que viu, disse que eu era macumbeiro e que estava querendo assustá-lo. O que ele viu foi ele mesmo, velho e doente, internado numa instituição para doentes mentais, sendo que havia contraído uma doença venérea e estava sendo atormentado por imagens e espíritos, antigas vítimas dele de vidas passadas. 
     Ele não estava receptivo e já tínhamos visto mais duas frequências abertas dele, então o enviamos de volta ao corpo físico. Percebemos um fio fluídico ligando o sujeito à consulente, mais forte do lado dela e fraco e enegrecido mais próximo a ele.

     Operação Barbarossa

     Num grande barracão havia vários soldados pendurados pelas mãos amarradas, capturados durante a ofensiva alemã contra a União Soviética em 1941, denominada de Operação Barbarossa. Os soldados russos estavam sendo torturados atá a morte com choques elétricos pelo bon vivant, que em sua vida passada foi um oficial do exército alemão. Outra prática que ele apreciava era a de bater com um porrete no joelho dos prisioneiros até lhes arrancar a patela (rótula).
     Na dimensão astral esse barracão era parte de um campo de concentração onde havia centenas de prisioneiros russos, homens, mulheres e crianças, em sua grande maioria desencarnados, que morreram durante a invasão da Rússia na Segunda Guerra. O bon vivant estava desdobrado lá e era muito temido pelos prisioneiros pela sua crueldade. A insanidade dele era tamanha que ele ordenou a um dos seus próprios soldados que arrancasse um dos dedos da mão de um prisioneiro russo com os próprios dentes. Em outro prisioneiro ele abriu um corte com uma lâmina do pescoço até a virilha do sujeito, deixando seus órgãos internos expostos.
     Efetuamos um grande resgate nessa frequência e o bon vivant, a contra-gosto, foi reacoplado a seu corpo físico e teve essa frequência apagada de sua mente.

     O ritual pagão

     Num tempo antigo,  uma pequena clareira em uma floresta escura,  numa noite enluarada, é o cenário de um ritual pagão onde um sacerdote faz sexo, ritualísticamente, com oito mulheres, sacerdotisas de uma antiga religião pagã. Elas vestem túnicas compridas feitas de um tecido fino e negro.
     Uma delas entretanto não está satisfeita nesse ritual pq ela quer ser a única, quer que o sacerdote a deseje e fique apenas com ela. Para atingir seus propósitos ela arquiteta um plano que leva a termo: matar as outras sacerdotisas. Nada suspeitando de sua companheira de ritual, as outras sete foram facilmente envenenadas e morreram. Mas o sacerdote quando soube da morte das mulheres ordenou logo que a sobrevivente arregimentasse novas prosélitas. A sacerdotisa então tentou enfeitiçar o sacerdote mas este percebeu e, enfurecido, agarrou-lhe pelo pescoço com uma das mãos, erguendo-a do chão e, abrindo sua boca em frente à dela, sugou-lhe todo fluído vital de seu corpo, matando-a.
     Ao chegar no astral ela foi recepcionada pelas companheiras que havia envenenado, que a mantiveram presa em sofrimento por muito tempo. O sacerdote quando morreu se reuniu com o grupo de mulheres novamente mas a assassina foi mantida ainda prisioneira. Mesmo passados milênios daquela episódio, estavam todos reunidos no astral (desdobrados) revivendo constantemente essa situação, o sacerdote e as sete mulheres "ritualizando" e a outra presa em agonia. Evidente que o sacerdote é o bon vivant que hoje engana mulheres mundo afora e que a sacerdotisa que matou as outras é a consulente. Apagamos essa frequência e a mente de todos e os mandamos de volta ao corpo físico.

     A relação entre o passado e o presente dos envolvidos é evidente. Nosso amigo bon vivant pelo jeito pouco ou nada mudou. Quanto à consulente, apesar de ainda estar fortemente ligada ao sujeito, de forma meio obsessiva, está tendo a oportunidade de saber de suas ligações passadas, da índole de seu companheiro, e pode optar em permanecer escrava de um sentimento irracional ou libertar-se.

     Gelson  Celistre