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domingo, 6 de março de 2022

Frequência de vida passada

     Uma das maiores contribuições da apometria para o conhecimento do mundo espiritual sem dúvida são as frequências de vidas passadas, que alguns chamam de personalidades múltiplas. É algo que aparece com frequência e comentamos em vários posts, um deles inclusive é bem explicativo, O que significa uma frequência aberta na apometria?, de 17/9/2018, mas em vários outros eu discorro sobre esse assunto. Temos um vídeo também no YouTube de uma live que eu fiz no ano passado e esse era o tema: Frequências na Apometria


terça-feira, 11 de maio de 2021

Maria

     Uma das grandes contribuições da apometria para os atendimentos espirituais foi a descoberta das frequências de vidas passadas, que é uma das facetas do desdobramento, que é a capacidade que o espírito tem de sair do corpo. No espiritismo já se sabia que o espírito pode sair do corpo, mas se acreditava que isso ocorria normalmente quando a pessoa dorme ou quando está em transe mediúnico, ou seja, a pessoa aqui na dimensão física não está utilizando suas faculdades mentais, pois ou está dormindo ou em transe. 

quarta-feira, 28 de abril de 2021

A donzela na torre

     Atendemos uma mulher recentemente que me fez lembrar do filme do Shrek, onde a princesa Fiona está presa na torre de um castelo esperando ser salva pelo príncipe encantado. O filme é uma paródia de vários contos de fadas e os aborda de uma maneira muito engraçada, mas a realidade geralmente é mais trágica do que cômica.



segunda-feira, 9 de março de 2020

Alazão - Apometria para animais

     Os animais domésticos reencarnam assim como nós e ao longo de suas várias vidas eles podem adquirir alguns traumas, tal qual ocorre com nós humanos. O relato a seguir é do atendimento de um cavalo, que vamos chamar de Alazão, ele participa de competições de tambor e está sofrendo de estresse pós-traumático. 

segunda-feira, 17 de setembro de 2018

O que significa uma frequência aberta na apometria?

     Pelo processo natural de nascimento no sistema reencarnatório a que nos encontramos submetidos devido ao nosso baixo grau evolutivo, a cada nascimento criamos uma nova personalidade. Antes de nascermos, quando nosso espírito é conectado a um óvulo fecundado, inicia-se um processo de miniaturização do corpo astral, até ficar apenas um ovóide. Nesse processo de miniaturização acabamos perdendo o acesso a memória da vida que tivemos antes dessa pois "perdemos" o órgão cerebral do corpo astral que foi miniaturizado, que é onde estavam as lembranças. Mas essas lembranças estão lá e futuramente poderemos acessá-las de uma ou outra maneira.


     À medida que nosso corpo material vai crescendo nosso corpo astral também vai. De igual forma, à medida que vamos crescendo aqui vamos formando uma nova personalidade, que vai ser formada em função da nossa experiência de vida, família onde nascemos, condições financeiras, classe social, enfim, nossa personalidade vai ser definida por uma série de fatores. Mas a base em que ela vai ser criada é o que já trazemos de vidas passadas em nosso espírito, geralmente não mudamos muito de uma vida para outra.
     O ciclo que se inicia no nascimento, passa pelo período após a morte, e que finaliza quando renascemos numa vida seguinte, é o que chamamos de frequência. Basicamente é o período em que formamos uma personalidade.  Todas as personalidade que tivemos ficam armazenadas em nossa memória mentoastral, em algum tipo de célula monádica, e nunca se perde. É como se fossem músicas gravadas num CD ou pendrive. Num futuro muito distante quando formos muito mais evoluídos espiritualmente, vamos poder revisitar cada vida que tivemos como se a estivéssemos revivendo novamente, mas vai demorar muito ainda.
     Então o que significa dizer que a pessoa está com uma frequência aberta? Significa que hoje essa pessoa se desdobra, ou seja, seu espírito sai do corpo, e na dimensão astral, ao invés de se manifestar com a personalidade que ele tem nessa vida material atual, ele se manifesta com a personalidade que teve em uma vida passada. Um exemplo, estou atendendo o Joãozinho Certinho que na vida atual é um respeitável pai de família, mas que desdobrado se apresenta com a personalidade que ele teve numa vida anterior onde ele era a Mariazinha Corrimão, uma alegre prostituta.
     Isso significa que o Joãozinho quando se desdobra como Mariazinha vai trabalhar num bordel, passa a noite toda fazendo sexo com vários espíritos, a grande maioria desencarnados, e por conta disso o Joãozinho acorda fisicamente esgotado, pois teve suas energias sugadas durante a noite, além de começar a sentir atração por outros homens, pois quando uma frequência de vida passada fica aberta por muito tempo ela começa a influenciar na frequência de vida atual, como se quisesse tomar o seu lugar.
     Uma situação muito comum é quando uma pessoa assassina a outra e o espírito do que morreu fica lhe perseguindo, lhe assombrando. Como está sempre muito perto de seu assassino, acaba acontecendo de nascer como seu filho, pois durante um ato sexual onde ocorre fecundação ele é quem está mais próximo do espírito e com a energia mais próxima da dele. Quando o ódio é muito grande entre eles às vezes o próprio pai violenta ou mata o filho ainda bebê, pois embora não tenha conhecimento do que houve com eles em vidas passadas, o sentimento de ódio ele tem.
     Então, repetindo, uma frequência aberta é quando estamos desdobrados mas estamos agindo com uma personalidade que tivemos em outra vida. É comum as pessoas terem três ou quatro frequência abertas, até uma meia dúzia, mas já pegamos pessoas com mais de 100 (cem) frequências abertas ao mesmo tempo. Um dos sintomas de pessoas que estão com muitas frequências abertas é não se sentirem parte desse mundo, não sentirem atração pelas coisas normais da vida material, não terem foco na vida, serem dispersas, etc., além da falta de energia.
     E porque uma frequência se abre? Pode ser por vários motivos, mas geralmente o "gatilho" são emoções mal resolvidas. Exemplo: a pessoa em vida passada morreu na masmorra de um castelo, hoje ela assiste um filme do Robin Hood e em determinado momento que aparece uma masmorra no filme abre a frequência, ela se desdobra e vai para um local no astral onde ainda tem aquela masmorra e passa a sofrer como sofreu naquela vida, sem que aqui ela saiba o motivo, passa a ter medo de sair de casa, acha que a estão perseguindo, etc.
     E como se fecha a frequência? Para fechar a frequência temos que apagar da mente da pessoa aquela memória de vida passada, depois de tirar ela da masmorra e todos os outros espíritos que estiverem lá, temos que prender os carrascos e outros espíritos que estejam mantendo os espíritos presos lá, e depois temos que destruir o local no astral. E o interessante é que muitas vezes os espíritos que estão nesses locais como a masmorra nem sabem que estão mortos, mesmo tendo se passado vários séculos. Mas muitas vezes existem seres poderosos que mantêm essas situações, essas frequências abertas, para poderem sugar as energias dos encarnados que estão lá desdobrados, então um atendimento "simples" de apometria requer um grande suporte logístico e espíritos muito bem preparados, ou seja, não basta fazer cara de piedoso e mentalizar algum símbolo ou uma chama colorida e esperar que isso ou algum "mestre ascensionado" vai resolver a situação.
     Abrir frequências de vidas passadas é algo muito comum porque como temos muitos débitos cármicos nascemos próximos e/ou acabamos nos relacionando com pessoas com as quais já tivemos relações em vidas passadas, tanto de amor quanto de ódio, então a própria convivência com pessoas do nosso dia a dia abre frequências e é assim que o karma age, colocando frente a frente as energias desarmônicas até que elas se harmonizem.
     Mas em muitos casos as frequências que se abrem estão relacionadas com coletividades inteiras,  como as que se relacionam com a Segunda Guerra Mundial por exemplo, se atendemos alguém que foi nazista ele geralmente está com a frequência aberta e atuando em algum campo de concentração no astral com milhares de espíritos em sofrimento. Para invadirmos em campo de concentração com espíritos com armas e equipamentos para se defender não é tão simples, exige estratégia planejamento, além de soldados qualificados, pessoal de apoio, equipe médica, armas e equipamentos para transporte, etc. Por isso não tem como se trabalhar com apometria sem apoio espiritual e nenhum grupo do astral com essa qualidade de espíritos preparados e intenção vai se ligar a uma pessoa que aqui no físico vive da exploração da dor alheia, prometendo curas "quânticas" ou similares, coisas milagrosas ou impraticáveis. É preciso agir com ética e honestidade e quem se propõe a auxiliar o próximo precisar ter capacidade e condições para tal.

Gelson Celistre

Assista nosso vídeo Frequências na Apometria no YouTube


segunda-feira, 13 de agosto de 2018

Síndrome do pânico

     O consulente relata o seguinte: " uns 4 anos atras  tive crises de pânico (falta de ar, parecia que ia morrer, crise horrível!) fui diagnosticado com síndrome do panico e depressão, fiquei quase um ano afastado do serviço, tomando medicamentos como Ansitec, rivotril, ... tive uma melhora significativa e voltei a trabalhar, trabalhei por quase 3 Anos, atualmente estou a ... meses desempregado, ja fui em diversas entrevistas de emprego e me saboto nas entrevista acabo falando coisas que nem acredito que falei. ... aprendi controlar o inicio da síndrome do pânico, quando adormece um braço e formiga o pescoço, sei que é uma possível crise,  noivei com ... a  a qual mal conhecia nos encontramos e foi como amor a primeira vista!!, todos acharam estranho no inicio, mas nos dávamos muito bem, ainda nos damos bem, mas parace que algo mudou, algo está  pesado no relacionamento, (pelo menos eu acho) ela é um amor de pessoa."


      A síndrome do pânico do consulente estava sendo causada por uma série de fatores que tem a ver com o karma que ele está resgatando na vida atual. Uma influência forte na síndrome do consulente era devido à proximidade de um espírito de uma menina que em vida passada foi filha dele e dessa sua noiva da vida atual. Naquela vida passada ele era a mulher e a noiva era o homem, e o casal tinha uma filha. Acontece que o homem (a noiva hoje) era psicopata e quando essa filha tinha cerca de 6 anos a prendeu num sótão e a estuprava frequentemente. A esposa (o consulente hoje) sabia e era conivente. O espírito da menina estava junto do consulente e ele estava sentindo o que ela sentia presa no tal sótão sempre na expectativa de quando seu pai iria entrar e estuprá-la. 
     A tal menina acabou morrendo vítima desses estupros, um dos quais resultou numa gravidez. A criança quando nasceu foi morta de maneira cruel. Essa criança que foi morta e que nasceu de um dos estupros, na vida atual era padrinho do consulente, e frequentava terreiros de religião africana. Esse padrinho já morreu na vida atual e casualmente foi o consulente quem o levou para o hospital na ocasião de sua morte. Esse padrinho não aceitou bem a morte e estava acompanhando o consulente. Também fez um acordo com seres ligados ao terreiro onde frequentava, para que eles retirassem o espírito do consulente do corpo e ele "assumisse" o posto, vivendo no corpo do consulente. Retiramos o tal padrinho e prendemos os seres do tal terreiro.
      Em outra vida o consulente vivia numa aldeia indígena e junto com outro índio matava crianças em oferenda a um deus qualquer com o objetivo de ficarem fortes. Uma de suas vítimas naquela vida, que era filha do chefe da aldeia, é a atual noiva do consulente. Naquela vida o consulente e seu amigo foram induzidos a acreditar que se matassem a aldeia toda e se entregassem em holocausto a esse deus a quem seguiam, renasceriam muito poderosos. Eles incendiaram a aldeia causando a morte de todos que viviam nela. Grande parte desses espíritos estavam ligados ao consulente, em sofrimento, e também o ser asqueroso que acreditavam ser um deus. O amigo do consulente daquela vida estava junto do consulente também o induzindo a matar a noiva, o que lhe causava angústia pois agora ele não quer matá-la. As vítimas foram resgatadas e o ser foi preso.
       Em outra existência ele estava doente e para prolongar sua vida, procurou um bando de ciganos e para fazer uma "troca de vida", um ritual comum ainda hoje nos terreiros de macumba, onde sacrificam uma vida por outra. Algumas pessoas matam um bicho, galinha, bode ou boi, mas muitos sacrificam pessoas (hoje em dia isso ainda acontece). Naquela vida o consulente levou seu irmão junto sem ele saber que seria sacrificado. Quando enfiaram a adaga no coração dele, no momento da morte, o irmão jurou vingança. Na vida atual eles são irmãos novamente e no astral a frequência estava aberta com o irmão o atacando tentando se vingar.
      Em outra vida o consulente morava no interior, filho de pais com posses, e foi mandado para estudar na "cidade grande". Mas ao invés de estudar ele pegou o dinheiro que os pais mandavam e montou um bordel. Era muito cruel com as meninas e quando uma delas engravidava por acidente ele a torturava até a criança nascer, isso quando não abortavam. De qualquer modo tanto os que acabavam sendo abortados quanto os que nasciam, eram todos vendidos a cinco bruxas que os usavam para magia negra e rituais. Alguns dos bebes que nasciam e eram meninas ele deixava se criar por ali para crescerem e trabalharem no bordel. Além disso tudo, antes de sair do interior ele tinha "desonrado" uma moça que acabou engravidando e cujos pais acabaram matando de pancada por conta dessa "desonra" para a família. Essa moça na vida atual é a noiva do consulente.
     Em uma vida mais recente o consulente foi nazista durante a Segunda Guerra Mundial e era responsável por uma fábrica de rações para os soldados. Quando as coisas começaram a escassear na Alemanha eles começaram a usar carne de crianças prisioneiras de campos de concentração para fazer as rações dos soldados. Encontramos o local no astral ainda ativo e foi um resgate muito grande de espíritos.
      Como podemos ver pelas frequências abertas e espíritos ligados ao consulente, o karma que ele está começando a resgatar é bem pesado e os espíritos próximos a ele tem fortes ligações de outras vidas, principalmente com a noiva. São muitas emoções contraditórias, energias positivas e negativas se confrontando no inconsciente, e administrar essa pressão faz parte do karma do consulente.
     Já tratamos vários casos de síndrome do pânico e sempre encontramos essas situações, frequências de vidas passadas e obsessões complexas. Percebemos que a medicação alopática receitada por psiquiatras geralmente não cura, apenas entorpece a mente da pessoa, deixando ela mais calma, mas não trata as causas e no astral geralmente piora a situação pois facilita o desdobramento da pessoa, o que acaba energizando essas frequências e potencializando situações de obsessão pois desdobrada a pessoa é vampirizada mais facilmente.
     Provavelmente a síndrome do pânico do consulente vai desaparecer, talvez não completamente devido ao karma pesado que ele está resgatando, pois é provável que ele abra outras frequências com situações semelhantes. Para piorar a situação, vimos que o formigamento que ele sente no braço e pescoço é quando um espírito tenta incorporar nele, pois possui mediunidade de incorporação, fruto de suas ações de vidas passadas.
      

     Gelson Celistre 
    

segunda-feira, 5 de junho de 2017

A bruxa Sarah

     
     Este relato é de um atendimento que fiz para uma moça que em várias de suas vidas passadas foi uma bruxa muito poderosa. O tratamento foi com terapia de vidas passadas e com apometria. 
     A quase totalidade das pessoas ao reencarnar esquece de tudo, fica com sua mente vazia, para poder criar uma nova personalidade. Mas diferente da maioria das pessoas essa bruxa conseguiu manter uma personalidade ativa no astral enquanto estava reencarnando durante várias vidas, isto é, mesmo reencarnando ela não esqueceu quem era, não perdeu essa personalidade de bruxa e nem o poder que já havia conquistado. 


     Tratamos várias vidas passadas e numa dessas que acessamos ela literalmente saiu do mundo dos mortos para resgatar a si mesma que já estava reencarnada, era um bebê, e seria devorada por um grupo de bruxas. A regressão começou com ela vendo a seguinte cena: Uma mulher com roupa de safari se esgueira pela floresta, escala uma escarpa e sobe numa árvore no alto de uma montanha, de onde retira alguns filhotes de uma ave de rapina. Ela coloca os filhotes num pote de vidro e os carrega com cuidado, sendo que no caminho de volta ela até cava o chão para encontrar algumas minhocas e dar aos filhotes, para que não morressem de fome. 
     A mulher chega num vilarejo onde há um altar de pedra com uma pequena escultura de um deus. Nesse altar de pedra se fazem oferendas para o deus representado na escultura e a mulher então coloca nesse altar os filhotes de pássaro, ao mesmo tempo que ergue os braços e recita algumas palavras num idioma estranho. Enquanto ela recitava seus encantamentos, a pedra do altar sobre o qual estavam os filhotes começou a engoli-los, ficando como se fosse mercúrio líquido, e os filhotes desaparecem dentro dela, que depois voltou à sua textura normal de rocha. 
     Após isso a mulher sai da aldeia e atravessa uma floresta, dirigindo-se a uma colina onde no alto existe um cemitério. Neste cemitério está enterrada a bruxa Sarah, à qual ela vai invocar do mundo dos mortos. A oferenda dos filhotes foi feita com essa finalidade. A mulher cava o túmulo de Sarah até encontrar os ossos, os quais ela retira até conseguir montar o esqueleto da  bruxa por completo, sobre o qual ela joga um pó preparado segundo antigos manuscritos de magia. 
     Nesse instante, enquanto a terra engole os ossos que a pouco lhe tinham retirado, emerge da terra o espírito da bruxa Sarah com um estranho brilho, carregada por espíritos parecendo zumbis. A mulher conversa com a bruxa como se cobrasse dela algum favor por a tê-la invocado, mas Sarah "incorpora" na mulher e a deixa muda, enquanto extrai seu ectoplasma. 
     Sarah então sai do corpo da mulher e se transforma num agênere, um espírito materializado em carne e osso. Ela se dirige à vila próxima e entra numa casa onde habitam quatro mulheres, quatro bruxas, que ficam apavoradas quando a vêem e tentam atacá-la, sem sucesso, pois Sarah passa por elas como se nem existissem. 
     Num dos cômodos da casa havia um bebê e Sarah avançou sobre ele avidamente. Começando pela cabeça, com grandes mordidas de uma boca e dentes pontiagudos que não pareciam humanos, devorou o bebê, literalmente. Logo em seguida voltou para a sala onde estavam as quatro bruxas e gritando perguntou a elas: - Onde estão? Onde estão
     As bruxas revelaram um alçapão que levava para o porão da casa e lá embaixo Sarah encontrou mais nove bebês, que devorou do mesmo jeito que o anterior, exceto um deles, uma menina, que Sarah pegou no colo e levou com ela, saindo da casa. 
     Sarah foi até um riacho próximo onde mergulhou a cabeça da criança várias vezes, depois pegou algumas ervas e esfregou na cabeça da menina. Em seguida levou a menina para o cemitério onde antes ela mesma estava enterrada e desenterrou um colar com um dente canino com símbolos gravados, que amarrou no pescoço da menina. O colar  era de Sarah na vida anterior. Depois disso enterrou a criança no cemitério, no mesmo local onde seus ossos estavam enterrados. 
     Sarah saiu dali e apareceu em frente a uma enorme árvore, de grande diâmetro, tão grande que havia uma porta em seu tronco oco por onde ela entrou e desceu uma escada, chegando numa caverna abaixo, onde as raízes da árvore estavam aparentes, como as raízes de árvores em mangues e pântanos. Sarah pegou algumas dessas raízes e arrancando a ponta delas do chão, as cravou em seu próprio corpo. Em seguida ela foi desfalecendo, como se estivesse sem forças, até sumir por completo para se ligar definitivamente à sua nova vida na matéria, no corpo do bebê que ela mesma enterrou no cemitério.
     Enquanto isso, uma figura bizarra a tudo observava, um demônio "clássico", com longos chifres retorcidos e patas de bode. Esse demônio é um serviçal de Sarah, uma entidade que a serve há séculos e que a ajuda a manter essa frequência ativa. Esse demônio foi até o cemitério onde Sarah enterrou a menina e a desenterrou ainda viva. O demônio a tirou dali e a teleportou para uma cidade distante, deixando-a na porta de um orfanato.
     Passados alguns anos encontramos essa menina, a nova Sarah reencarnada, já adolescente e vivendo junto a um casal que a adotou. No porão da casa em que vive ela tem um local onde realiza rituais de magia negra de um livro que ela mesma escreveu, sempre auxiliada por esse demônio, que anda com ela o tempo todo. Num determinado dia, quando estava com 13 anos, ela chega em casa após a escola e assassina os pais adotivos a facadas. Ela é tratada como uma doente mental e encaminhada a um manicômio. Nesse manicômio ela cria um culto de satanismo com algumas outras internas e realiza rituais de sexo e magia negra.
     Durante cerca de quatro anos várias moças que estavam internadas no manicômio foram mortas nesses rituais e tiveram seus corações arrancados e guardados nas gavetas de uma velha cômoda. Mas Sarah estava ali com um propósito específico. Estando ela com 17 anos iniciou a última parte de seu plano para aquela existência. Ela já havia conseguido muita energia das vítimas dos rituais e ordenou que suas seguidoras assassinassem alguns funcionários do manicômio, o que fizeram na calada da noite, enforcando-os enquanto dormiam. Os funcionários que não morreram assassinados sucumbiram às chamas pois as seguidoras de Sarah incendiaram o manicômio, matando centenas de pessoas. O ritual final da bruxa Sarah reencarnada era ela própria se libertar dessa existência física, deixando essa vida e retornando para sua árvore da vida, recarregada com o ectoplasma das inúmeras vítimas de seus rituais e do incêndio do manicômio.
     Na vida atual, nessa encarnação, uma nova Sarah reencarnada nos procurou, tinha cerca de 20 anos de idade e já havia entrado num processo que a levaria à loucura e ao suicídio, com diagnóstico médico de despersonalização e síndrome do pânico. Apuramos que nas suas últimas 16 vidas antes da atual, num período de mais de 500 anos, ela tem provocado a própria morte para conseguir manter ativa a personalidade dominante da bruxa Sarah. Agora no entanto prendemos o demônio que a servia e apagamos essa frequência da mente dela, que a partir de agora vai cumprir seu karma como todo mundo.
     A título de curiosidade, na vida atual a bruxa Sarah quando nos procurou, claro que sem ter a menor ideia dessa sua identidade dominante de vidas passadas, estava com mais de cem frequências abertas, todas de vidas onde ela era foi uma pessoa muito ruim, quando não envolvida com magia negra e satanismo, sendo um psicopata serial killer. Enquanto a tratamos conseguimos fechar umas 40 dessas frequências, não por merecimento dela, mas porque havia centenas, em algumas milhares, de espíritos aprisionados por ela nessas frequências. Após desaparecerem os sintomas que a fizeram nos procurar, ela abandonou o tratamento.

Gelson Celistre
     

quinta-feira, 30 de maio de 2013

A viúva-negra

     Muitas pessoas têm dificuldade em entender o que chamamos de "frequência" e de fato o termo, que foi emprestado da física, pode não ser o mais apropriado para descrever o evento do qual estamos falando, mas por falta de um termo específico e pelo termo já estar "consagrado" no jargão apométrico continuamos usando. Geralmente "frequência" refere-se a uma personalidade de alguém em uma vida passada que por algum motivo está "ativa" na dimensão astral, ou seja, essa pessoa estando atualmente encarnada se desdobra (outro termo inadequado), isto é, seu corpo astral se desacopla de seu corpo físico e se manifesta com a aparência e idéias que tinha naquela vida passada.
     A frequência pode se referir tbm à personalidade que a pessoa assumiu ou desenvolveu num período inter-vidas, entre uma vida física e outra, quando estava na dimensão astral, que é o caso que vamos relatar a seguir.

     A viúva-negra

     Este caso é interessante pois a consulente, em uma das frequências dela que tratamos no astral, apresentava uma aparência zooantropomórfica, ou seja, meio humana meio animal, uma mulher-aranha. Nessa frequência ela aprisionava e vampirizava outros espíritos e armazenava a energia que retirava deles em uma protuberância escura enorme que tinha nas costas; suas mãos pareciam os tentáculos de uma aranha e seus dentes eram enormes e pontiagudos.



     A viúva-negra se mantinha ligada a suas vítimas através de teias que saiam de seu corpo e se ligavam aos outros espíritos. No ninho dessa mulher-aranha havia várias pessoas encarnadas que estavam ali desdobradas num estado de transe, totalmente apáticas.
     Todos foram libertados, as teias foram cortadas e desfizemos essa forma semi-humana da consulente, fechando essa frequência apagando isso da memória dela.

     Magia viking

     Encontramos a consulente atuando desdobrada como feiticeira em outra frequência, num grande barco de madeira, um navio viking. O comandante do navio, um homem ruivo muito forte, atualmente é marido da consulente e logo que nos percebeu ali se manifestou por uma médium dizendo:
     - Vc não devia ter mexido com certas coisas, agora virá pra cá e ficará preso aqui, junto com os outros que se meteram um dia, assim como vc! Esse é seu destino agora!
     O local a que ele se referia era o navio onde ele estava, navegando em alto mar sob uma forte tempestade, para onde ele levou eu e a médium pela qual ele estava se manifestando e nos prendeu, numa cela no porão do navio.
     Junto dele havia uma mulher muito velha, uma feiticeira, com olhos esbranquiçados, como se fosse cega, e foi ela quem criou essa tempestade, com a finalidade de afundar navios e aprisionar a alma dos marinheiros.
     Numa vida passada muito antiga ela auxiliava esse guerreiro viking com magias e sortilégios para as batalhas e depois que morreram eles passaram a trabalhar para o ser que dava força a ela. Esse ser no astral tinha a forma de um gigantesco polvo e de fato mantinha presos os espíritos mortos pelo viking. Muitos já estavam reencarnados mas continuavam desdobrados nesse local, no fundo do mar, sendo sugados energeticamente pelo monstro marinho em forma de polvo.
     Interessante que eu já estava preso numa frequência no porão do navio mas esse polvo gigante espichou um dos seus tentáculos até meu corpo físico e me arrancou dele em outra frequência, me jogando nas ondas desse mar revolto pela tempestade. Enquanto isso a velha feiticeira fazia invocações e gestos que faziam a tempestade ficar mais forte.
     Demos um jeito no tal polvo gigante e apagamos a mente da consulente, que era a velha feiticeira, e do marido dela, o viking. Quando fizemos isso e destruímos o navio, a minha frequência que estava presa no porão, ao invés de retornar ao corpo físico como a médium, afundou e se juntou no fundo do mar com a frequência que o polvo tinha jogado no mar.
     Quando fomos me resgatar encontramos uma cidade submersa em ruínas, com muitos espíritos presos. Tbm havia ali vários navios naufragados com espíritos aprisionados a eles. Resgatamos todos os espíritos.

     O ritual

     Londres, 1329. Numa noite escura vimos uma mulher se esgueirando por entre os túmulos de um cemitério com algumas pequenas capelas e estátuas. Ela veste uma roupa preta com um capuz lhe cobrindo a cabeça.
     Rapidamente ela se dirige a uma cova onde, naquela tarde, um homem fora enterrado. Ela cava o monte de terra sobre a sepultura até encontrar o cadáver, coloca alguns objetos próximos do corpo, olhando ao redor de vez em quando para se certificar de ninguém estar vendo, e de repente do cadaver se desprende uma fumaça tênue, que ela aprisiona num frasco ou cristal.
     A bruxa está ali em busca de energia. Quando estamos vivos produzimos ectoplasma, que é o fluído que os espíritos querem de nós, mas quando morremos, nosso corpo etérico, que é o que produz o ectoplasma juntamente com corpo físico, leva 72 horas para se decompor. Nesse período entidades das trevas, vampiros e bruxos costumam "sequestrar" esses corpos etéricos nos cemitérios para usar a energia em trabalhos de magia negra.
     A bruxa ainda cavou mais algumas covas e em cada uma delas repetiu os procedimentos, extraindo dos cadáveres mais energia. Essa cena se repetiu em várias noites durante algum tempo, até ela ter uma quantidade de energia suficiente para seu propósito.
     Numa pequena propriedade rural próxima da cidade, atrás de um galpão, encontramos a bruxa novamente, mas desta vez ela estava oficiando um ritual.
     No chão de terra iluminado por algumas tochas havia o desenho de um  pentagrama dentro de um círculo e em seu interior havia um homem deitado.
     A bruxa se debruçou sobre o corpo do homem, proferiu algumas palavras como se estivesse invocando alguma coisa e derramou sobre ele os fluídos que ela havia recolhido dos cadáveres no cemitério. Logo em seguida o corpo do homem começou a se transfigurar, ergueu-se e foi ficando maior e criou chifres e um rabo, isso tudo em questão de segundos.
     A finalidade do roubo de corpos etéricos pela bruxa era materializar um demônio no corpo de um homem e ela conseguiu. Saíram dali e mataram muitas pessoas em vários vilarejos, sendo que na hora da morte ela já retirava o corpo etérico e ectoplasma da vítima e incendiava mo corpo físico. Isso ocorreu durante muitos anos, enquanto ela repetiu esse ritual.
     Ela estava com mais de 100 anos já, uma idade que muito poucos alcançavam naquela época (a média de vida era de 40/50 anos em condições normais) quando começou a se sentir fraca e então resolveu pedir para o demônio a quem serviu que dividisse a energia com ela. Ele recusou, provocou a  mortre dela e a aprisionou no astral, onde a encontramos, juntamente com as vítimas deles naquela vida.
     O local onde estavam no astral era escuro e fétido e havia várias valas cercadas por labaredas de fogo, que impediam os espíritos de sair. Uma dica para quem trabalha com esse tipo de ser, demônios e assemelhados, é que a primeira coisa a se fazer num confronto é cortar rabos, chifres, ou qualquer adereço que a criatura tenha de diferente, pois é nessas coisas como rabo e chifres, cascos, que eles armazenam a energia vampirizada de outros seres. Ao se cortar o rabo e os chifres a energia deles diminui instantaneamente.
     Outra providência imediata deve ser a de cortar as ligações do ser com pessoas encarnadas, geralmente através de fios finos, semelhantes ao cordão de prata. Deixando o ser com a própria energia fica mais fácil prendê-lo. Pode-se tbm emitir um comando mental retirando dele toda energia vampirizada, mas isso já exige um pouco mais de força mental e autoridade.
     Uma vez retirada sua força o demônio foi dominado facilmente e o fogo ao redor da valas diminuiu bastante (só não se extinguiu totalmente pq a mente dos espíritos aprisionados ajudava a mantê-lo). Os espíritos aprisionados foram resgatados, a mente da bruxa foi apagada e o local destruído.

     Iniciação em reiki

     A consulente foi iniciada em reiki e resolvemos verificar o que aconteceu durante o ritual de iniciação, embora já soubéssemos que não era nada de bom.
     Vimos uma caverna no astral muito iluminada onde havia um homem com uma roupa branca e pés descalços; era um tipo loiro de olhos claros e aparência jovial, na faixa dos trinta e poucos anos. Do teto pendiam vários amuletos pendurados por fios com símbolos diversos, inclusive os do reiki. Era nessa caverna que se realizava a verdadeira iniciação do reiki que a consulente fez, pois durenta a iniciação ela foi desdobrada e levada para essa caverna, onde o cara de branco colocou nela um colar através do qual ele pode acessá-la e retirar a energia de que precisa.
     Todas as pessoas que fizeram iniciação com esse mesmo mestre que a consulente passaram pelo mesmo processo e estavam sendo vampirizados através desse colar. Rastreamos os iniciados e destruímos os colares, o que já fez a caverna mudar de aparência, assim como o cara de branco, que ficou com a aparência de um velho bruxo, com uma roupa escura.
     O velho bruxo resistiu à prisão, atacando um dos membros de nossa equipe, mas já estava sem muitas forças pois havíamos destruído os colares de onde ele retirava energia dos iniciados. Foi preso e o local destruído.

     O livro negro

     A consulente frequenta um centro espiritualista dominado por estranhos seres que usavam capuzes pontiagudos e reverenciavam um livro negro escrito com letras de fogo em um idioma muito antigo. Todas as pessoas que frequentam esse centro são marcadas com uma energia semelhante à que tem nesse livro e servem de fonte de energia para manter esse livro negro no astral energizado de alguma forma com a energia de pessoas encarnadas.
     Os dirigentes do tal centro não conseguem enxergar esses seres como eles realmente são. Os videntes desse centro enxergam aquilo que querem ver e que é criado por esses seres, como entidades da Umbanda, mestres 'ascencionados', etc.
     Quando encontramos esses seres e os paralisamos para prendê-los descobrimos o motivo de reverenciarem o tal livro negro. Um ser com o corpo de fogo usava o tal livro como um tipo de transformador que convertia a energia coletada dos humanos em um tipo de energia que ele necessitava para viver.
     Nós isolamos o tal livro numa bolha energética e depois o destruímos. O ser de fogo praticamente se apagou quando foi desconectado do livro pois não tinha energia própria. Foi preso.


     É comum encontrarmos esse tipo de situação em nossos consulentes, a pessoa estar desdobrada em várias frequências sem que ela tenha a mínima noção disso. Quando a atividade nessas frequências é muito intensa acaba afetando o corpo físico da pessoa de alguma forma, geralmente de forma reflexa, por exemplo, quem vampiriza no astral sente-se desvitalizado aqui no físico.
     Uma pergunta que sempre me fazem é como evitar de fazer algo "errado" em desdobramento, pq todas as pessoas que atendemos dizerm que não querem fazer o mal para ninguém e que de fato não fazem. Entretanto, somos seres complexos e nem sempre as atitudes que ostentamos aqui na dimensão física refletem nossa índole "real".
     Imagine que vc é um ser que teve milhares ou milhões de vidas antes dessa e o que vc é como espírito é a somatória de tudo isso. Muitas vezes o meio em que vivemos só permite determinados tipos de comportamento, seja por conta da lei, dos costumes, da moral vigente, dos valores familiares, das nossas limitações intelectuais e financeiras, etc.
     Quando nos desdobramos e estamos na dimensão astral muitas vezes acessamos a memória de outras vidas que já tivemos, onde tínhamos outros valores e intenções. Não raro ocorre que nossa índole em vidas passadas recentes era bem diferente da atual e esses valores de vida passada acabam sendo mais importantes para nós do que os que temos na vida atual. Por isso é comum, por exemplo, atendermos mulheres que tem um comportamento sexual recatado aqui no físico mas que no astral fazem sexo compulsivamente, pq na encarnação passada foram prostitutas.
     Mas enfim, para não fazermos coisas erradas em desdobramento a única solução é não desejarmos, realmente, em todas as instâncias de nossa mentefazer coisas erradas. Na maioria das vezes nossa vontade está apenas num nível superficial de nossa consciência e nem sabemos direito o que queremos, ou em outras situações queremos algo que gera conflito em nossa mente.
     O auto-conhecimento e a determinação em eliminar nossos defeitos é o caminho mais seguro para evitarmos de nos desdobrar em frequências negativas, onde prejudicamos outros espíritos e a nós mesmos, agravando nosso karma e retardando nossa saída de mundos primitivos como a Terra.

Gelson Celistre