O que vamos relatar aqui é a reencarnação de dois serial killers, a fim de demonstrar que ninguém escapa da Lei do Karma e que aquilo que fazemos aos outros fatalmente ocorrerá conosco.
Há alguns dias ocorreu um crime hediondo numa cidade vizinha cuja vítima foi um bebê de 4 meses de idade, uma menina, que foi estuprada e morta pelo padrasto. É um tipo de crime que choca a opinião pública e provoca revolta, por tratar-se de um ser humano completamente indefeso e que não pode ter provocado de nenhuma forma o seu agressor. Entretanto, quando se conhece os fatos e ações desse espírito em vidas passadas entendemos os motivos dele ter sofrido tamanha atrocidade.
Não queremos dizer com isso que compactuamos com o criminoso e nem que as pessoas não devam se revoltar contra esse tipo de ato, apenas que para entender como funciona o karma e a reencarnação temos que olhar o passado e ver como ele se reflete no presente. Quando analisamos a situação sob uma perspectiva mais ampla, em termos de causa e efeito, vemos que ambos, vítima e criminoso, são espíritos ainda muito violentos e rudes que estão aprendendo suas lições da forma mais dura, que é através da dor.
Um dia depois do fato ocorrido o carro do tal padrasto foi encontrado queimado com um corpo carbonizado no porta-malas que supõe-se seja ele (ainda não saiu o resultado do exame de DNA). A mãe da criança foi presa por ter deixado a menina junto com o padrasto pois a polícia descobriu que ele já havia praticado abusos contra a bebê anteriormente e que a mãe havia presenciado, sem tomar nenhuma providência para impedir.
Na noite do dia em que ocorreu o crime efetuamos o resgate do bebê morto e averiguamos as ligações kármicas entre a bebê, o padrasto e a mãe. Em uma vida passada a mãe da criança e a bebê sua filha eram cúmplices em crimes em série, onde cometiam todo tipo de atrocidade com suas vítimas, incluindo estupro e tortura. E essa dupla de serial killers morreu sem ser descoberta pelas autoridades.
Pra facilitar o entendimento da vida anterior dos envolvidos, vamos nos referir à mãe como o mestre e à bebê como o aprendiz. Ambos eram homens naquela vida. O mestre já era um assassino serial e foi ele quem iniciou o aprendiz. O mestre gostava de fazer experimentos, como arrancar os olhos ou outros órgãos internos e ficar analisando as reações da vítima, com ela ainda viva. O aprendiz sentia mais prazer em estuprar e estripar as vítimas.
O mestre era casado e tinha um casal de filhos e era ele quem sequestrava as vítimas que ele e seu aprendiz acabavam torturando e matando. Em determinada ocasião o mestre sequestrou duas vítimas que ele não compartilhou com o aprendiz e este ficou muito irritado, tanto que sequestrou o casal de filhos do mestre e os torturou, estuprou e estripou, como vingança; e ainda ameaçou o mestre de fazer o mesmo com a esposa dele. O aprendiz sabia que o mestre não poderia lhe denunciar pois senão ele também seria preso. Um caso onde o aprendiz superou o mestre.
O padrasto que na vida atual estuprou a bebê (que na vida anterior era o aprendiz) naquela vida era o filho do mestre que foi torturado, estuprado e morto (pelo aprendiz).
Como todo psicopata nesse nível, o mestre se ressentia por nunca terem descoberto os crimes que ele cometeu pois no íntimo queria que alguém ao menos descobrisse os corpos. A ocorrência do estupro e morte da bebê abriram essa frequência da mãe e ela mesma no astral, na frequência do mestre, nos indicou onde estavam os corpos, pois para ela foi uma realização poder mostrar suas vítimas e as atrocidades que cometeu, ela sentiu prazer com isso.
Foram muitas as vítimas dessa dupla de serial killers e vários dos espíritos ficaram presos aos corpos em decomposição no astral. A mãe da criança (o mestre) se desdobrava e voltava ao local onde estavam os corpos no astral para comer os restos dos cadáveres.
O padrasto estuprador, em outras vidas, também cometeu vários crimes de estupro e morte e quando resgatamos seu espírito, que estava preso ao carro queimado, também resgatamos vários espíritos de crianças que foram vítimas dele.
Os fatos cometidos pela vítima (a bebê) em vida passada são a causa dela ter sido morta de forma tão violenta e sem chance de defesa nessa vida, exatamente como ela fazia com suas vítimas. Apesar de terem sido cúmplices em vida passada, a criança e a mãe, o desentendimento que tiveram e que ocasionou a morte dos filhos do mestre pelo aprendiz, estremeceu a relação entre os dois assassinos seriais e na vida atual a mãe não tinha muito amor pela filha.
É preciso que se analise a situação sem pieguismo e/ou religiosismo, pois ninguém antes deles nascerem determinou que um nasceria filho do outro ou que a vítima de antes seria o réu de hoje, tampouco que a criança seria estuprada e morta ainda bebê, não houve nenhum espírito de luz ou juiz do karma planejando nada e nenhum ministério da reencarnação atuando. As fortes energias (negativas) existentes na relação entre os envolvidos os aproximaram, vítimas e agressores, de uma forma magnética (sintonia vibratória) e a partir daí a Lei do Retorno funcionou no modo automático.
Gelson Celistre