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domingo, 2 de junho de 2019

Espíritos ancestrais

     Existem pessoas que buscam a religião para servir e existem pessoas inescrupulosas que se servem da religião para obter benefícios financeiros. Isso ocorre em qualquer religião, por mais pura que seja sua teologia, sempre haverá aqueles que exploram a religiosidade dos fiéis para benefício próprio. Atendemos á distância uma mulher que foi iniciada no Candomblé, mas ao invés de a inciarem nos preceitos da verdadeira religião, que provavelmente eles nem conhecem, a usaram como mercadoria de troca junto a espíritos imundos e de baixíssima vibração.

Jogo de búzios ou Ifá, oráculo utilizado no Candomblé.
     Muitos pais/mães de santo vivem da exploração de seus "filhos". Negociam o corpo do médium com espíritos imundos em troca de favores materiais. O iniciado é ligado a entidades das trevas acreditando estar sendo ligado a um orixá. Depois esse "filho de santo" é coagido periodicamente a fazer "obrigações" que seriam exigidas pelo seu "santo", que geralmente custam um alto valor monetário. Em alguns cultos o pai/mãe de santo passa a ser dono da vida de seu "filho", chegando a determinar até se ele pode ir ou não ao médico caso esteja doente.


     Nenhum espírito bom precisa ficar aqui no físico ligado a algum encarnado, os que assim o fazem estão vampirizando a pessoa. Ainda mais num ritual onde a pessoa tem que ficar embebida em sangue num quarto fechado por vários dias, isso não tem nada de ligação com a luz e sim com as trevas. Quem faz isso está se ligando energeticamente a um espírito ruim e vai acabar sendo escravizado, inclusive depois de morto. Nesse atendimento nós desfizemos todas as ligações da pessoa que atendemos com esses espíritos da trevas e eles foram todos presos.
     Estivemos no astral de alguns desses terreiros que se dizem de candomblé por onde a consulente havia passado, mas que lidam apenas com espíritos das trevas, onde desmanchamos todos os trabalhos de magia negra que eles fizeram. Num desses os médiuns do nosso grupo observaram vários espíritos de etnia negra nos observando. O que lhes chamou a atenção é que esses espíritos eram gigantes, enormes mesmo, pelo que me relataram tinham cerca de 25 metros de altura. Eles observavam com atenção.  Esses espíritos vieram para o Brasil como escravos, mas em sua terra na África eram curandeiros, sacerdotes de sua religião ancestral, e tinham conexão muito forte com as energias da natureza às quais cultuavam.
     Aqui eles morreram e permaneceram no astral para tentar auxiliar outros negros que buscavam contato com seus ancestrais através da religião africana, mas ao longo do tempo foram observando que mesmo os seus não conseguiam mais sintonizar com eles pois desvirtuaram a religião e perderam o contato com essas energias, que eles como espíritos ancestrais representavam aqui.
    Eles observaram inclusive que muitas pessoas brancas acabaram "usurpando" as funções dos negros na religião e que em alguns terreiros os pais/mães de santo era brancos e os negros apenas os serviam, eram os brancos usando a magia dos negros para benefício próprio e de certa forma ainda os escravizando. Eles queriam voltar para a África mas se sentiam ligados aos negros que foram trazidos para cá como escravos e que seguiram reencarnando aqui, queriam ajudar os que buscavam a religião, mas não sabiam o que fazer pois em nenhum terreiro de candomblé onde foram conseguiram conexão com os babalorixás e ialorixás e nem com os médiuns.
     Perguntaram quem éramos nós e por que estávamos destruindo esses terreiros e eu lhes disse que ali os pais/mães de santo não eram bons, mas pessoas venais que se serviam da religião pra oter ganhos materiais, que negociavam com espíritos trevosos e corruptos, exploravam seus "cavalos", que faziam magia negra por dinheiro e que nós lutávamos contra tudo isso. Eles disseram que também viam esse tipo de negociata nesses locais e que por isso não conseguiam chegar nesses terreiros.
     Conversamos mais um pouco com esses espíritos ancestrais e eles, por desejarem auxiliar outros que como eles vieram escravizados para nosso país, e também para tentar restaurar sua religião ancestral africana em nossas terras, em sua pureza original, livre do comércio mediúnico onde os "cavalos" são mercadoria de troca junto a espíritos das trevas, que os usam para saciar seus apetites carnais, aquieceram em se juntar a nossa equipe espiritual.
      Soubemos que nossa equipe espiritual sabia da existência desses espíritos e queria que eles trabalhassem conosco, mas não haviam ainda conseguido uma conexão com eles, e que isso só foi possível porque duas de nossas médiuns estão envolvidas uma com o movimento negro e outra está estudando a literatura africana por conta de uma bolsa de pesquisa. Essa ligação das médiuns com a cultura e o movimento negro criaram uma certa empatia mentoemocional com esses seres e eles então se mostraram. Serão de grande valor nesse período onde as trevas estão avançando.

Gelson Celistre

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